Questões ambientais em regiões urbanas. Mônica Yukie Kuwahara Eraldo Genin Fiore

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1 Questões ambientais em regiões urbanas Mônica Yukie Kuwahara Eraldo Genin Fiore

2 Objetivos Apresentar os contornos gerais dos principais problemas ambientais de regiões urbanas, com foco para a cidade de São Paulo Refletir sobre a necessidade de políticas públicas conjuntas

3 Problemas ambientais urbanos Ocupação inadequada de encostas Exposição superficial do solo Erosão Voçorocas Produção de sedimentos Ocupação do leito maior do rio Ocupação inadequada de várzeas Desmatamento Impermeabilização do solo Escassez de áreas verdes Aumento do escoamento superficial Menor infiltração das águas pluviais Poluição do ar Desabamentos e deslizamentos de encostas Aumento das chuvas torrenciais Agravamento das enchentes Queimadas Contaminação de rios e represas Assoreamento dos rios Produção de gases e substâncias tóxicas Contaminação do solo Disposição de resíduos em locais inadequados Ausência de coleta de lixo Ausência de infra-estrutura de água e esgoto Aumento da temperatura Indisposição ao abastecimento público

4 DIMENSÕES AR ÁGUAS RESÍDUOS COBERTURA VEGETAL RUÍDO

5 POLUIÇÃO DO AR

6 Poluição Veicular x Poluição Industrial Nos anos 70, a CETESB iniciou a avaliação da qualidade do ar. Para controlar as emissões de poluentes industriais a CETESB desenvolveu ações de controle e um intenso esquema de fiscalização. Com tais medidas conseguiu-se reduzir drasticamente a emissão de poluentes proveniente da indústria.

7 Poluentes emitidos por veículos Partículas Totais em Suspensão (PTS) Partículas Inaláveis (PI) Fumaça Dióxido de Enxofre (SO2) Dióxido de Nitrogênio (NO2) Monóxio de Carbono (CO) Ozônio (O3)

8 Legislação Ambiental Poluente Características Fontes Antropogênicas Fontes Naturais Partículas de material sólido ou líquido que Partículas ficam suspensos no ar Totais (poeira, neblina, fumaça, Processos industriais, em Suspensão fuligem, etc); veículos, queima de Pólen, aerossol (PTS) Tamanho < 100 micra biomassa marinho e solo Partículas (PI) Inaláveis Dióxido de Enxofre (SO2) Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar (poeira, neblina, fumaça, fuligem, etc); Tamanho < 10 micra Gás incolor, forte odor, altamente solúvel, principal constituinte da chuva ácida. Um dos principais componentes do PI; no verão, suas reações são mais rápidas em razão do processo fotoquímico. Processo de combustão (indústria e veículos), aeresol secundário (formado na atmosfera) Combustão de combustíveis fósseis (carvão), queima de óleo combustível, refinaria de petróleo, veículos a diesel. Podem levar a formação Processos de combustão de Dióxido de de nitratos e compostos veículos, indústrias, usinas Nitrogênio (NO2) orgânicos tóxicos. termoelétricas e incirenação. Monóxido de Processo de combustão em Carbono (CO) ás incolor, inodoro e insípidgeral. Ozônio (O3) Tabela 1 Poluentes - Fontes e Efeitos Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais. Não é emitido diretamente na atmosfera, sendo produzido pela radiação solar sobre o Óxido de Nitrogênio e composto orgânicos voláteis. Pólen, aerossol marinho e solo Vulcões, emissões de reações biológicas Processos biológicos do solo e relâmpagos Queimas e reações fotoquímicas

9 Poluição Veicular x Poluição Industrial Atualmente apenas 10% dos poluentes presentes na atmosfera são provenientes das fontes fixas (indústrias). A expansão da frota de automóveis no decorrer das últimas décadas voltou as atenções à poluição proveniente de fontes móveis (veículos). Em razão disso trataremos mais especificamente da poluição emitida por veículos.

10 Poluição Veicular x Poluição Industrial O Estado de São Paulo enfrenta uma situação particularmente preocupante por deter aproximadamente 40% da frota automotiva do país.. A frota da Região Metropolitana de São Paulo representa cerca de 7 milhões de veículos, sendo aprox. 1 milhão de veículos à diesel.

11 Custos da Poluição Estima-se que poluição atmosférica da cidade de São Paulo custa, pelo menos, US$ 42 milhões ao governo estadual e às empresas por ano. Esse valor resulta da soma dos gastos médios com internações hospitalares e óbitos registrados no SUS, e com a parcela do orçamento da Cetesb destinada ao controle da poluição do ar.

12 Custos da Poluição Além dos custos diretos, existem as perdas com os dias que os indivíduos internados deixaram de trabalhar, uma vez que os casos mais graves ocorreram na faixa etária entre 15 e 64 anos. Há maior incidência dos efeitos nos meses de inverno, em decorrência da inversão térmica.

13 Custos da Poluição Por enquanto, há apenas estatísticas ligadas à saúde pública, mas ninguém mediu os efeitos da poluição do ar, por exemplo, em itens pouco óbvios, como o desgaste da fachada dos edifícios, os danos à vegetação e a ferrugem dos materiais utilizados na indústria e no comércio.

14 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

15 Água: escassez crescente 98% da água é salgada Dos 2% de água doce, 87% estão bloqueados nas calotas polares e nas geleiras Dos 13% restantes, as águas se encontram em subterrâneos, na atmosfera e nos organismos vivos Consumo: Agricultura 85%, Indústria 10% e uso doméstico 5%

16 Água e população Devido ao ciclo da água, o seu volume é constante; Enquanto isso, a população evoluiu assim: Ano 0 Início século 18 Início século 19 Início século 20 Década de 70 Início século milhões 500 milhões 1 bilhão 2 bilhões 4 bilhões 6 bilhões 8 bilhões Fonte: Programa das nações Unidas para População

17 Tietê: degradação Retificação do leito do Rio na Cidade de São Paulo.

18 A Metrópole (RMSP) Formada por 39 que formam a RMSP; 2º maior adensamento urbano do mundo: 18,5 milhões (10% da pop. Brasileira); Números metropolitanos Área 0,1% da área do país. Intensa atividade econômica: 18% do PIB Brasileiro (97); Mapa BAT RMSP Consumo de 63m³/s de água; Mapa Hipsométrico Importa mais da metade da água que consome; RMSP: cerca de 100m³ /ano por habitante. Ocupação crescente em áreas periféricas, onde estão os mananciais.

19 RESÍDUOS

20 Resíduos sólidos Aumento do consumo individual Esgotamento das áreas de aterros Proliferação dos lixões Limites naturais da reciclagem

21 Destino dos resíduos sólidos - SP Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo

22 A contribuição do NPQV Refletir sobre a qualidade de vida em cada subprefeitura de São Paulo Reflexão sobre variáveis: renda, educação, saúde, segurança, habitação, cultura e lazer, infra-estrutura e meio ambiente. Infra-estrutura e meio ambiente: IVIMA Habitação: IVH

23 Variáveis consideradas no IVIMA Origem do abastecimento de água do domicílio Forma de abastecimento de água. Tipo de esgotamento. Destino do lixo domiciliar. Existência de iluminação elétrica no domicílio. Existência de linha telefônica.

24 Variáveis consideradas no IVH Tipo de setor do domicílio Espécie de domicílio Tipo de domicílio Condição do domicílio Condição do terreno Total de banheiros Existência de sanitários Densidade moradores por cômodos Densidade moradores por dormitório

25 IVIMA X IVH IVIMA IVH

26 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 IVIMA 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 IVH Diagrama de dispersão e associação linear entre IVIMA e IVH

27 Considerações finais a relação entre degradação ambiental e o tipo de urbanização verificada em São Paulo relação bastante forte entre as deficiências na infra-estrutura urbana, na habitação e o meio ambiente as regiões periféricas do município são as mais vulneráveis necessidade de gestão conjunta entre políticas ambientais e habitacionais

28 Referências ARAKAKI, K. V. A questão da reciclagem de lixo na RMSP. Relatório de Pesquisa. Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo: 2006 (Iniciação Científica) BARROS, A. H. O lixo: desafios à sustentabilidade econômica-ambiental. Trabalho de conclusão do curso de Ciências Econômicas (Bacharelado). Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2005.

29 Referências INFORME Geo. Prefeitura Municipal de São Paulo MONTEIRO, Fernando. Sociedades Sustentáveis. Apontamentos de Aula MACIEL, V. F.; KUWAHARA, M. Y.; SILVA, R. da; OLIVEIRA, K. F. de O. Vulnerabilidades urbanas: alternativas de mensuração. In: ENCONTRO NACIONAL DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ECONOMIA, 33., 2005, Natal.

30 Referências NPQV A construção do IEQV: versão preliminar. Disponível em SOBRAL, Helena Ribeiro. O meio ambiente e a cidade de São Paulo. São Paulo: Makron Books, 1996.

31 Referências SOUSA E SILVA, Lucia; TRAVASSOS, Luciana Requalificação ambiental urbana in Aprendendo com a Natureza. Apontamentos de Curso de Pós Graduação em Ciência Ambiental VIVIAN, T. B. Qualidade dos recursos hídricos na RMSP. Relatório de Pesquisa. Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, (Iniciação Cíentífica)

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