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1 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE Instrumentação t e Controlo Ano lectivo /2013 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO Docente da unidade curricular: Luis Filipe Baptista Link da página web do docente da disciplina: Baptista/index.htm

2 Programa da unidade curricular INTRODUÇÃO À INSTRUMENTAÇÃO CONDICIONAMENTO DE SINAIS SENSORES E TRANSDUTORES CONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DE CONTROLO FINAL CONTROLADORES CONTÍNUOS CONTROLADORES DIGITAIS EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM INSTALAÇÕES MARÍTIMAS Bibliografia Curtis D. Johnson, Controlo de Processos - Tecnologia da Instrumentação, Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1991 Gustavo da Silva, Instrumentação Industrial, Edição da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, 1999 António Creus Sole, Instrumentacion Industrial, Editora Marcombo Boixareau Gustavo Ribeiro da Costa Alves, Instrumentação e Medidas, ISEP, Instituto Politécnico do Porto Katsuhiko Ogata, Engenharia do controlo moderno,, Editora Prentice-Hall do Brasil, 4º Edição, 2002 Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 4

3 Normas de avaliação Avaliação por testes: Parte teórica: dois testes escritos, não podendo o aluno ter uma nota inferior a 7 valores em qualquer um deles. A média dos testes deverá ser igual ou superior a 9.5 valores; Parte laboratorial: o aluno deverá apresentar relatórios dos trabalhos práticos a realizar no laboratório, e ter uma nota mínima final de 9.5 valores. Os trabalhos serão sujeitos a uma discussão oral para atribuição da nota final. Nota_final= 0.6*(N_Testes)/ *(N_Trab_Lab) Avaliação por exame: A nota mínima para ser aprovado no exame final é 9.5 valores; A nota final de exame é dada por: Nota_final= 0.6*N_EFinal + 0.4*(N_Trab_Lab) _ Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 5 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO CAPÍTULO I Introdução à Instrumentação Conceitos básicos sobre instrumentação e medidas 2012/2013

4 Função e constituição de um sistema de medição Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 7 Constituição de um dispositivo iti de medida Bloco (ou elemento) sensor Elemento que se encontra em contacto com o processo e que produz um sinal de saída que depende (de qualquer forma) da variável sob medição Exemplo: l um termopar, em que a f.e.m aos seus terminais depende da temperaturat Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 8

5 Constituição de um dispositivo de medida Bloco (ou elemento) de condicionamento de sinal Converte a saída de um elemento sensor numa forma mais apropriada para posterior processamento, geralmente uma tensão contínua ou um sinal em frequência Exemplos: Ponte de Wheatstone que converte uma variação de resistência numa variação de tensão (no caso mais geral contínua) Amplificador operacional que converte uma tensão de milivolts em Volts Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 9 Constituição de um dispositivo de medida Bloco (ou elemento) de processamento de sinal Converte o sinal de saída do bloco (ou elemento) de condicionamento de sinal numa forma mais apropriada para apresentação ou observação Exemplo: l um conversor analógico-digital i l que converte uma tensão analógica numa palavra digital, passível de ser lida por um computador Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 10

6 Constituição de um dispositivo de medida Bloco (ou elemento) de apresentação de dadosd Apresenta p o valor medido numa forma facilmente perceptível pelo utilizador. Exemplo: indicador de ponteiro, mostrador alfanumérico, indicador de barras, etc. Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 11 Características dos aparelhos de medida Exactidão ou Fidelidade Tolerância aos factores ambientais e ao desgaste e envelhecimento Precisão A precisão implica a exactidão, uma vez que um aparelho não pode ser exacto sem ser preciso, embora o recíproco não seja verdadeiro Sensibilidade d Resolução Rapidez de indicação e consumo Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 12

7 Características dos aparelhos de medida Comodidade de emprego e portabilidade Calibre e gama dinâmica Calibre é o valor da grandeza medida que dá, na escala, o desvio máximo Gama dinâmica = desvio máximo legível desvio mínimo legível Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 13 Características dos aparelhos de medida Robustez e capacidade de sobrecarga Um aparelho é robusto desde que não seja susceptível a estragos devidos aos transportes tes e trepidações Um aparelho está em sobrecarga quando a grandeza física aplicada ultrapassa o calibre Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 14

8 Características dos aparelhos de medida Capacidade de sobrecarga grandeza máxima não destrutiva Capac. de sobrecarga = grandeza que dá o desvio máx. legível Grandeza máxima não destrutível = sobrecarga que não faz variar, depois da sua aplicação, nem os erros, nem o limite de sensibilidade nem a precisão Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 15 Simbologia referente a aparelhos de medida Relativamente t à função: Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 16

9 Símbolos relativos às características eléctricas dos aparelhos de medida Relativamente às possibilidades de medida: corrente contínua (c.c. c ou DC em inglês) corrente alternada (c.a. ou AC em inglês) corrente contínua e alternada Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 17 Símbolos relativos às características eléctricas dos aparelhos de medida Relativamente à posição em que devem ser utilizados posição de emprego horizontal idem, vertical 50º idem, oblíqua com indicação do ângulo relativamente à horizontal Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 18

10 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Relativamente à classe de precisão A classe de precisão indica o limite superior do erro relativo (relativamente à medida da grandeza indicada), como percentagem do máximo valor indicado na escala que se está a usar. Os aparelhos mais frequentemente utilizados situam-se entre as classes 0,5 e 4 Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 19 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Relativamente à classe de precisão Exemplo: Classe de precisão 2, escala de 0 a 30 volts. O erro relativo não excede +/- 2% de 30 volts, i. e. as leituras obtidas estarão afectadas, no máximo, de um erro absoluto de +/- 0,6 V Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 20

11 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Relativamente à sensibilidade, como voltímetro É indicada em ohms/volt (Ω/V) ou, mais frequentemente, em quiloohms por volt (k Ω /V) Numa escala de zero a N volts, a resistência interna do voltímetro é N multiplicado pela sensibilidade, atrás referida, em ohms por volt Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 21 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Relativamente à sensibilidade, como voltímetro Exemplo: se a sensibilidade for de Ω /V Numa escala de 0 a 0,1 V ->R1 = Ω /V x 0,1 V = 1 k Ω Numa escala de 0 a 300 V -> R2 = Ω /V x 300 V = 3,00 M Ω Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 22

12 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Relativamente R l i a outros dados d Indica-se também, frequentemente, a tensão de ensaio, em KV, no interior i de uma pequena estrela de 5 pontas = 2 KV Nos instrumentos de medida de corrente alternada indicam-se, por vezes, os limites de frequência dentro dos quais as leituras (das várias grandezas mensuráveis) podem ser feitas, dentro da classe de precisão estabelecida Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 23 Símbolos relativos às características dos aparelhos de medida eléctricos Exemplo Instrumento de bobina móvel, incorporando rectificador Pertence à classe 1,5 em corrente contínua e à classe 2,5 em corrente alternada Permite medidas (em c.a.) envolvendo frequências entre 20 e 700 Hz, na classe de precisão especificada - 2,5 Resistência interna, como voltímetro, de 20 kω/v em c.c. c Impedância interna, como voltímetro de 10 kω/v em c.a. Deverá ser utilizado com a escala em posição horizontal A tensão de ensaio é de 2 kv Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 24

13 Características de um elemento Alcance (máximo e mínimo) Gama (ou intervalo) de funcionamento Linearidade Sensibilidade Resolução Histerese Tolerância aos efeitos ambientais Tolerância ao desgaste e envelhecimento Intervalos de erro ou incerteza Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 25 Características de um elemento Alcance (máximo e mínimo) O alcance de entrada (E) de um elemento é especificado através dos valores máximo e mínimo de E, i. e. Emáx e Emin. O alcance de saída (S) de um elemento é especificado através dos valores máximo e mínimo de S, i.e. Smax e Smin. Exemplo: um sensor de temperatura pode ter um alcance de entrada de 0 a 300º C e um alcance de saída de 10 a 40 kw Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 26

14 Características de um elemento Gama (ou intervalo) de funcionamento Indica a máxima variação da entrada ou da saída, i. e. a gama de entrada é igual a Emáx - Emin e a gama de saída é Smáx - Smin No exemplo anterior a gama de entrada era de 300º C e a gama de saída era de 30 kw Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 27 Características de um elemento Linearidade Diz-se que um elemento é linear se a correspon- dência entre os valores à sua entrada e os valores à sua saída forma uma linha recta. A linha recta ideal liga o ponto mínimo (Emin, Smin) ao ponto máximo (Emáx, Smáx), ) sendo por isso descrita pela seguinte equação: ou seja: S S min S = E max max Sideal = K E + a S E min min ( E E ) min Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 28

15 Características de um elemento Linearidade Existem elementos que se afastam da linearidade, i. e. possuem uma característica não linear A não-linearidade é geralmente quantificada em termos de não-linearidade máxima N, expressa como uma percentagem da deflexão de fim de escala (d.f.e.), i. e. como uma percentagem da gama de funcionamento Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 29 Características de um elemento Linearidade Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 30

16 Características de um elemento Linearidade id d Em muitos casos, S(E) e consequentemente N(E), pode ser expressa como um polinómio em E, ou seja: q= m 2 m SE ()= a+ a E+ a E+ + am E = K aq E q=0 0 q Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 31 Características de um elemento Linearidade id d Noutros casos, é mais adequado utilizar expressões diferentes das polinomiais. Por exemplo, a resistência R(T) de um termístor, com T em ºC, é dada por: RT ( )= 004, 3300 T e Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 32

17 Características de um elemento Sensibilidade Indica a taxa de variação da saída em relação à entrada, i. e. ds/de = K + dn/de Para um elemento ideal ds/de = K. Quanto maior for o valor de K, maior será a sensibilidade do elemento Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 33 Características de um elemento Resolução Alguns elementos são caracterizados pela saída variar em intervalos ou deslocamentos discretos em resposta a uma variação contínua na entrada. A resolução é definida como a variação máxima da entrada que não provoca nenhuma variação na saída. Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 34

18 Características de um elemento Histerese Para um dado valor de E, a saída S pode ser diferente consoante E esteja a crescer ou a decrescer. Histerese, é a diferença entre estes dois valores de S. Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 35 Características de um elemento Tolerância l â i aos efeitos ambientais i Em geral, a saída S não depende só do sinal de entrada E, como também depende dos efeitos do ambiente em que se encontra o elemento Geralmente, as funções de transferência são elaboradas para condições bem determinadas, como por exemplo, a 25º C de temperatura ambiente, pressão atmosférica a 1000 milibars e uma humidade relativa de 80 % Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 36

19 Características de um elemento Tolerância aos efeitos ambientais Se existirem desvios em relação a estas condições, então a nova função de transferência deverá reflectir o efeito destes desvios Tipos de efeitos ambientais: efeito de modificação e efeito de interferência. O primeiro actua ao nível do K e o segundo ao nível do a Exemplo: variação da resistência com a temperatura Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 37 Características de um elemento Tolerância l â i ao desgaste e envelhecimento O desgaste e o envelhecimento podem causar variações nas características de um elemento, i. e. em K e a Estas variações são geralmente muito lentas, mas sistemáticas ao longo do ciclo de vida do elemento em causa Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 38

20 Características de um elemento Tolerância ao desgaste e envelhecimento Exemplo: a rigidez de uma mola pode ser expressa pela seguinte equação k(t) () = k0 - b * t Neste caso, b é muito pequeno e t é o tempo, contado desde o momento em que a mola foi fabricada Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 39 Características de um elemento Intervalos de erro ou incerteza Em muitos sensores e transdutores modernos, a não linearidade, histerese, e efeitos e de resolução são tão pequenos que dificilmente (ou por irrelevância) se quantifica cada um destes efeitos individualmente Nestes casos, o fabricante opta por definir a resposta do elemento em termos de limites de erro Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 40

21 Características de um elemento Intervalos de erro ou incerteza Para cada valor de E, a saída S será definida como uma linha recta ideal centrada numa zona de erro definida da por duas rectas paralelas à recta ideal, colocadas uma de cada lado, a uma distância igual ao erro absoluto máximo Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 41 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLO CAPÍTULO I Introdução à Instrumentação Conceitos básicos sobre Controlo de Processos 2012/2013

22 Introdução ao controlo de processos Conceito de controlo de processos Está directamente relacionado com o facto de os seres humanos terem passado a adoptar formas de regulação automática de modo a obter uma fabricação mais eficiente dos produtos Neste tipo de estruturas, os procedimentos e são automáticos, dado que dispensam a utilização de operadores humanos no esquema de regulação Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 43 Introdução ao controlo de processos Variável dinâmica É qualquer parâmetro físico que pode variar, ao longo do tempo, de uma forma expontânea ou por influências externas A palavra dinâmica transmite a ideia de uma dependência do tempo que pode resultar de um conjunto de influências não especificadas ou desconhecidas Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 44

23 Introdução ao controlo de processos Objectivo principal do controlo de processos (Process Control) Consiste em fazer com que uma variável dinâmica se mantenha fixa ou perto de um valor específico desejado Como as variáveis dinâmicas evoluem constantemente ao longo do tempo, é necessário efectuar constantes correcções de modo a que o valor da variável dinâmica se mantenha constante Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 45 Introdução ao controlo de processos Regulação (Regulation) REGULAÇÃO consiste na operação de manutenção de uma variável dinâmica num valor constante O controlo de processos tem por missão principal efectuar a regulação de uma variável dinâmica i Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 46

24 Introdução ao controlo de processos Exemplo: Sistema térmico Processo: conjunto constituído por um permutador, tubagens de entrada e de saída de fluido de um permutador Variável dinâmica: é a temperatura do fluido à saída do permutador Regulação: operação de manutenção da temperatura num determinado valor pré-definido pelo operador Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 47 Introdução ao controlo de processos Exemplo: Sistema térmico Realimentação ou feedback: para fornecer a informação relativa à temperatura t do fluido à saída do permutador, é necessário medi-la através de um transdutor, de modo a informar o sistema de regulação acerca do seu valor Controlo em anel ou malha fechada: com a introdução da realimentação, passamos a ter um sistema de controlo em anel ou malha fechada Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 48

25 Introdução ao controlo de processos Exemplo: Sistema térmico Controlo em anel ou malha aberta: quando não se efectua a realimentação, diz-se que o sistema não tem feedback Neste caso, o controlo é independente da evolução da variável dinâmica que se pretende controlar Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 49 Introdução ao controlo de processos Exemplo: Sistema térmico Set-point Regulador PID Set-point termómetro válvula sensor Aquecedor válvula vapor água quente água fria Aquecedor vapor dreno água quente água fria dreno Sistema de controlo manual Sistema de controlo automático Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 50

26 Introdução ao controlo de processos Exemplo: Piloto automático de navio Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 51 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo olo de processos Processo: conjunto complexo de fenómenos relacionados com uma sequência de fabrico Há processos em que se pretende controlar apenas uma variável (processo univariável) ou várias variáveis em simultâneo (processos multivariáveis) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 52

27 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo de processos Medida: Tradução de uma variável física num correspondente valor analógico, que pode ser expresso, em geral, da seguinte forma: Pressão pneumática (3-15 psi) Tensão eléctrica (1-5 5V, 0-10 V, ± 10 V, ) Corrente eléctrica (4 20 ma) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 53 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo de processos Avaliação: operação de análise do valor medido (medida), e determinação da acção que, caso seja necessário, se deverá executar (controlador). Esta operação, pode ser efectuada através de processamento: Pneumático Electrónico (analógico) Electrónico (digital) - Microprocessador Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 54

28 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo de processos Valor de referência (set-point):( ) valor desejado da variável dinâmica, expresso de uma forma semelhante à da variável medida O set-point pode ser constante (Ex: velocidade de rotação de um motor diesel-gerador) ou variável (ângulo do leme de um navio) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 55 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo de processos Elemento de controlo: Dispositivo que exerce uma influência directa no processo, i.e., efectua as alterações necessárias ái na variável ldinâmica i para a trazer até ao ponto de ajuste -> Actuador Diagrama ama de blocos: Num anel ou malha de controlo de processos, cada elemento é representado num diagrama de blocos, por um bloco em separado Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 56

29 Introdução ao controlo de processos Elementos do controlo de processos Diagrama de blocos: Em geral, a variável dinâmica de referência, é representada por R (ou C SP ) ea variável dinâmica medida por C ou C M Erro: é dado pela diferença entre R e C, ou seja: e = R C ou e = C SP - C M Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 57 Introdução ao controlo de processos Diagrama de blocos (anel fechado) Acção de controlo Referência + - Erro Controlador Processo Saída do processo Sinal medido Sensor de medida Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 58

30 Introdução ao controlo de processos Diagrama de blocos (anel aberto) Referência Controlador Acção de controlo Processo Saída do processo Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 59 Introdução ao controlo de processos Avaliação do Controlo de processos Diagrama de blocos de um sistema de controlo analógico Controlador analógico Referência Erro + Algoritmo _ de controlo Actuador Processo Saída Transdutor de medida Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 60

31 Introdução ao controlo de processos Avaliação do Controlo de processos Sistema de controlo contínuo: controlo de velocidade de uma máquina através do dispositivo de massas de Watt. Luis Filipe Baptista ENIDH/DEM 61 Introdução ao controlo de processos Avaliação do Controlo de processos Diagrama de blocos de um sistema de controlo digital Referência Computador Conversor D/A processo Sinal de saída do conversor (discreto) Conversor A/D Transdutor de medida Sinal de saída do sensor (analógico) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 62

32 Introdução ao controlo de processos Avaliação do Controlo de processos Exemplo de um sistema de controlo digital Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 63 Introdução ao controlo de processos Avaliação do Controlo de processos Sistema de controlo digital de velocidade/carga de um motor Diesel marítimo (Fonte: Wartsila-Sulzer) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 64

33 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Sinais normalizados em controlo de processos Transmissão do sinal eléctrico: Nas malhas ou anéis de controlo, é usual transmitir os sinais eléctricos sob a forma de intensidade de corrente Gamas de sinais: 4 20 ma ; ma Vantagens da transmissão por corrente das variáveis dinâmicas: Impedância de carga Compatibilidade Imunidade ao ruído Medida/fonte de alimentação Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 65 Introdução ao controlo de processos Unidades, U d Padrões e Definições i Vantagens do uso de sinais em corrente Impedância de carga: Evitam-se os erros introduzidos ao ligar diferentes cargas ao circuito de transmissão. Assim, se se mudarem as resistências das ligações ou uma resistência em série nas ligações, não se altera o nível de corrente Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 66

34 Introdução ao controlo de processos Unidades, U d Padrões e Definições i Vantagens do uso de sinais em corrente Compatibilidade: Usando uma gama de corrente especificada para representar o alcance da variável dinâmica, é possível mudar o controlador olado facilmente de uma malha para outra Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 67 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Vantagens do uso de sinais em corrente Imunidade ao ruído: Os sinais transmitidos em corrente são menos corrompidos por ruído, relativamente t aos sinais transmitidos sob a forma de tensão Medida/fonte de alimentação: Só são precisos dois cabos para ligar um transdutor e sistema de condicionamento de sinal ao resto da malha de controlo Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 68

35 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Vantagens do uso de sinais em corrente Na figura seguinte, o sinal para o controlador e proveniente do transdu- tor, obtém-se através da queda de tensão V=I.R numa resistência em série na linha de transmissão Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 69 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Vantagens do uso de sinais em corrente Sinal para o controlador V= I R Medida I R I Fonte Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 70

36 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Transmissão do sinal pneumático Em muitas situações, numa malha o elemento final de controlo, é um elemento pneumático (válvula automática). Geralmente, usam-se conversores Corrente/Pressão (I/P) para transformar o sinal eléctrico (4-20 ma) num sinal pneumático (3 15 psi), sinal normalizado na indústria. Em unidades SI, o sinal pneumático corresponde a: 3 psi = 2,07 * 10 4 N/m 2 15 psi = 10,34 * 10 4 N/m 2 ou 20,7 kpa ou 103,4 kpa Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 71 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Esquemas de regulação e controlo de processos Em controlo de processos, utiliza-se muitas vezes a norma de esquemas de tubagens e instrumentação (Piping & Instrumentation Drawing P&ID) Os símbolos estão normalizados e foram desenvolvidos ao longo dos anos pela ISA Instrument Society of America Os esquemas são constituídos basicamente por: Interligações, Balões e Instrumentos Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 72

37 Introdução ao controlo de processos Exemplo de um esquema de regula- ção e controlo de processos em simbologia P&ID. Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 73 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Esquemas P&ID das tubagens (processo) e sinais de medida e de controlo. Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 74

38 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Código de letras da simbologia P&ID, que aparece nos balões identificadores dos instrumentos e restantes elementos dos esquemas de regulação 1ª Coluna: 1ª letra 2ª coluna: 2ª letra Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 75 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Exemplo de aplicação do código anteriormente indicado (FC). 1ª letra: F -> Caudal (1ª letra)-> Controlador olado de caudal 2ª letra: C -> Controlo (2ª letra) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 76

39 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Símbolos P&ID de transdutores e elementos de controlo final. (Ex: FE 10) F Caudal (1ª letra) E Elemento primário (2ª letra) -> Elemento primário de medição de caudal > prato com orifício calibrado Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 77 Introdução ao controlo de processos Unidades, Padrões e Definições Esquema de controlo em cascata (Fonte: Control Engineering Magazine) TY Relé de temperatura, montado atrás do painel da sala de controlo. T Temperatura (1ª letra) Y Relé (2ª letra) YIC Relé de controlo com indicador (controlo manual) Luis Filipe Baptista ENIDH/MEMM 78

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