TURISMO SUSTENTÁVEL & RESPONSABILIDADE SÓCIO- AMBIENTAL

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1 1 TURISMO SUSTENTÁVEL & RESPONSABILIDADE SÓCIO- AMBIENTAL Filipe Corrêa da COSTA UFSC Alexandre Ávila LERÍPIO - UFSC Mariana QUEVEDO UFSC Resumo: O presente trabalho abordar o turismo de forma sustentável, com enfoque nos processos de responsabilidade sócio-ambiental das organizações, em especial na hoteleira, uma vez que tais empreendimentos representam um importante segmento da atividade turística. A implementação de programas de ações ambientais que visam à redução de desperdícios promovem uma gestão hoteleira com ênfase na responsabilidade sócio-ambiental. Assim, este artigo apresenta os processos de certificação e marketing ambiental, fazendo referência ao Programa de Certificação em Turismo Sustentável PCTS, que tem como desígnio desenvolver um sistema brasileiro de normas e certificações em turismo sustentável, através da divulgação de tecnologias e técnicas que preservem o meio ambiente. Neste contexto, este estudo tem como objetivo descrever os principais conceitos relacionados ao turismo e ao desenvolvimento sustentável, além dos principais impactos do turismo nas dimensões sócio-culturais e ambientais. Acredita-se que a responsabilidade sócio-ambiental é uma prática que pode aliar o desenvolvimento econômico e social à conservação do meio ambiente Palavras-chave: turismo sustentável, responsabilidade sócio-ambiental, certificação.

2 2 INTRODUÇÃO O turismo segundo a Organização Mundial de Turismo OMT, é um fenômeno social que consiste no deslocamento voluntário e temporário de indivíduos ou grupo de pessoas, que por diferentes motivos se deslocam, gerando múltiplas inter-relações de importância social, cultural e econômica. [1] O crescimento do turismo é influenciado por diferentes fatores, tais como: questões ambientais, avanços tecnológicos, mudanças políticas, entre outros elementos que influenciarão a vida social e econômica das populações anfitriãs. Portanto, a participação das comunidades nas atividades de planejamento e desenvolvimento do turismo é que possibilitará um desenvolvimento sustentável. Até o início da década de 90, a qualidade ambiental era considerada algo à parte do desenvolvimento econômico e social. Porém foi nesta década que uma visão mais ampla passou a prevalecer, o aparecimento do conceito de desenvolvimento sustentável na vida cotidiana dos indivíduos, marca essa mudança de perspectiva. As políticas de desenvolvimento do turismo começam a associar a proteção ambiental, a eficiência econômica e a justiça social [2]. Nesse sentido, a responsabilidade sócio-ambiental surge como um grande diferencial competitivo para organizações do setor turístico, que ao promoverem o turismo sustentável, contribuem para o desenvolvimento econômico e sócio-ambiental das comunidades do entorno. Deste modo, este artigo se propõe a abordar o turismo sustentável sob a ótica da responsabilidade sócio-ambiental.

3 3 2. Turismo Sustentável No momento em que se analisa o crescimento populacional e industrial baseado nas atuais abordagens de desenvolvimento, percebe-se que os recursos limitados do planeta não suportarão eternamente. Surge então, o conceito de sustentabilidade, com o desígnio de elevar o padrão de vida no planeta. Segundo Beni, a palavra sustentabilidade pretende refletir uma política e estratégia de desenvolvimento econômico e social contínuo, sem prejuízo do ambiente e dos recursos naturais, de cuja qualidade depende a continuidade da atividade humana e do desenvolvimento [3]. O desenvolvimento sustentável desperta um novo pensar sobre a qualidade de vida e a manutenção de recursos naturais. Tendo como princípios centrais, segundo McIntyre, a sustentabilidade ecológica que garante um desenvolvimento compatível com a manutenção dos processos ecológicos essenciais. A sustentabilidade social e cultural que fortalece a identidade das comunidades autóctones e a sustentabilidade econômica que assegura um desenvolvimento eficiente. [4] Sachs acrescenta que para se planejar o desenvolvimento sustentável, deve-se respeitar os seguintes princípios: [5] Social promover a eqüidade na distribuição de bens e de rendas, assegurando que o desenvolvimento possibilite a autonomia dos indivíduos. Econômico Assegurar que o desenvolvimento seja economicamente eficiente e que os recursos sejam geridos de maneira que possam manter gerações futuras. Ecológico - garantir que o desenvolvimento não interfira no processo ecológico essencial, a diversidade e os recursos biológicos. Cultural - assegurar que o desenvolvimento seja compatível com a cultura e com os valores da comunidade, que mantenha e reforce a identidade comunitária. Espacial possibilitar uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas. Assim, o desenvolvimento sustentável, antes aplicado às indústrias como forma de minimizar a poluição gerada por elas, agora tem como preocupação o turismo, os impactos negativos que ele pode gerar nas comunidades e ambientes. A expressão turismo sustentável é relativamente recente e mesmo tendo diferentes interpretações e significados, a mais utilizada refere-se a capacidade que um destino tem de permanecer competitivo em relação a outros mais novos e menos explorados.

4 4 De acordo com o Programa Nacional de Municipalização do Turismo PNMT, Desenvolvimento Sustentável significa: [6] Desenvolver, sem deteriorar o patrimônio cultural, os recursos naturais e o meio ambiente; Administrar a utilização e a renovação simultâneas de recursos; Procurar recursos que se renovem e se regenerem mais rapidamente; Ter presente que é preciso satisfazer a necessidade do momento, sem comprometer a capacidade de atender às gerações futuras. Neste contexto, reconhecer que o turismo influência, nem sempre de forma positiva, as comunidades autóctones e o meio ambiente é essencial para se pensar novas práticas que atrelem o desenvolvimento econômico com a proteção dos recursos naturais, e nas quais a responsabilidade e o respeito à população anfitriã sejam premissas básicas para o autodesenvolvimento. Segundo Pires, toda e qualquer atividade turística pode e deve ser sustentável. Pires cita como princípio universal de sustentabilidade, a necessidade de conservar os recursos para que as futuras gerações possam utilizá-los e desfrutá-los com os mesmos direitos das gerações atuais, ressaltando que o conceito de turismo sustentável fundamenta-se neste princípio. [7] Para a OMT o turismo sustentável baseia-se em três características fundamentais, sendo elas: qualidade, continuidade e equilíbrio. [8]: Qualidade: melhorar a qualidade de vida das comunidades anfitriãs, proteger a qualidade do meio ambiente e ainda possibilitar aos visitantes uma experiência de qualidade, experiência essa, que depende de fatores sociais e culturais do destino turístico. Continuidade: garantir a continuidade dos recursos naturais e culturais das comunidades. Equilíbrio: equilibrar os anseios da indústria turística e os desejos das comunidades autóctones. O problema em definir turismo sustentável ou legitimar alguma definição já existente, consiste na tentativa de reduzir de forma simplificada um tema tão complexo que ainda exige estudos e pesquisas de diferentes áreas do conhecimento.

5 5 2.1 O turismo e os impactos sócio-culturais O aumento da preocupação com as comunidades anfitriãs, deve-se pelos visíveis impactos sócio-culturais gerados pelo turismo. O contato entre visitantes e visitados acaba por alterar os hábitos, costumes, valores e produtos intelectuais e artísticos das populações locais, afetando indiretamente o ambiente em que vivem. Se por um lado os impactos sócio-culturais gerados pelo turismo são negativos, por outro podem gerar maiores oportunidades sociais e econômicas. Pearce et al. publicou em 1996 um amplo estudo referente aos impactos sócioculturais do turismo. [9] Fatores associados ao turismo Impactos positivos Impactos negativos O uso da cultura como atração Maior apoio para culturas tradicionais e Mudanças nas atividades e artes turística expressões de identidade étnica. Revitalização tradicionais para adequar-se á de artes, festivais e linguagem tradicional. produção para turistas. Desagregação e aglomeração em atividades tradicionais. Contato direto entre visitantes e Quebra de estereótipos negativos, aumento das Reforço de estereótipos negativos. visitados oportunidades sociais. Aumento do comercialismo. Introdução de doenças. Mudança na estrutura Novas oportunidades econômicas e sociais que Conflito e tensão na comunidade. empregatícia e transformação diminuem a desigualdade social. Aumento da desigualdade social. dos papeis sociais. Desenvolvimento de instalações Maiores oportunidades recreativas. Impossibilidade de acesso a locais e turísticas atividades recreativas. População maior, em função do Apoio a instalações médicas e educacionais Superpopulação e turismo e do desenvolvimento entre outras. congestionamento viário. associado. Fonte: Pearce et. al (1996) Porém, existem ainda outros fatores associados ao turismo, como a desigualdade econômica originária da capacidade de investir no setor; Adoção de outro idioma para facilitar a comunicação com os visitantes; Promoção de locais com infra-estrutura para turistas, ao invés de locais destinados as necessidades da população residente. No entanto, é a percepção das pessoas de determinada comunidade anfitriã, que classificará os impactos gerados pelo turismo, em positivos ou negativos. Todavia é necessário ressaltar que para a vivência de um turismo sustentável, a contribuição igualitária, o conhecimento da atividade e o controle sobre seu desenvolvimento são fatores indispensáveis.

6 6 2.2 O turismo e o meio ambiente A OMT vem desenvolvendo políticas e diretrizes relacionadas à conservação e proteção dos recursos naturais, uma vez o turismo provoca inúmeros impactos ao meio ambiente. O transporte gera poluição sonora e do ar, enquanto que a falta de tratamento de esgoto gera poluição em áreas marítimas. O lixo produzido pelos turistas também torna-se um problema, assim como a devastação do solo para construção de hotéis e resorts que receberão esses turistas. Estudos verificaram que locais onde o desenvolvimento hoteleiro foi excessivo e intenso, o ambiente natural foi devastado. Assim novas políticas foram aplicadas à hotelaria, tornando-a o segmento que mais avança no combate ao desperdício de água e energia, na redução de produtos químicos prejudiciais e na reciclagem de material de auto-consumo. Desta forma, acredita-se que o turismo planejado pode atenuar a poluição e promover a qualidade ambiental por meio da conservação, restauração e proteção do patrimônio natural e cultural, assim como através de iniciativas que melhorem as condições de infra-estrutura, em estradas, fornecimento e tratamento de água e sistemas de gerenciamento de resíduos. Entretanto, para um eficaz planejamento turístico, antes de tudo é necessário conhecer o ambiente, já que esses se diferem em termos de sensibilidade e fragilidade. A própria avaliação dos impactos gerados pelo volume de turistas, dependerá de onde a atividade esta concentrada. Assim o tipo de planejamento e gerenciamento aplicado ao incremento do turismo em uma localidade determinará os impactos ambientais por ele gerados. Para se desenvolver um turismo sustentável, em termos ambientais, é necessário a realização de uma pesquisa para verificar a capacidade de carga da localidade. McIntyre define capacidade de carga como a máxima utilização possível de qualquer local sem causar efeitos negativos sobre os recursos, nem reduzir a satisfação de visitantes ou criar impactos adversos sobre a sociedade, economia e culturas locais.[4] McIntyre considera três elementos como fundamentais para a avaliação da capacidade de carga de uma determinada localidade. A restrição ecológica, que determina quantos turistas podem visitar um local sem poluir a água e o ar e sem comprometer os ecossistemas; A restrição sócio-cultural refere-se ao número de turistas aceitável pela comunidade local; e a restrição psicológica ou perceptiva, que considera o número de pessoas que podem visitar uma área sem uma sensação de aglomeração. [4] Entre as políticas que vem sendo desenvolvidas pela OMT referentes á conservação e proteção dos recursos naturais, algumas estratégias para gerenciamento dos impactos turísticos são apresentadas: [1]

7 7 Políticas & Planejamento: Planos de desenvolvimento que estabeleçam zonas para utilização turística; Desenvolver e aplicar normas e controle de aspectos relacionados ao desenvolvimento turístico e estimular práticas mais sustentáveis para controlar o uso e conservar o meio ambiente. Empreendimento & Construção de instalações: Avaliar a escolha de locais e projetos que garantam impactos mínimos, assim como, utilizar técnicas de construção de mínimo impacto. Também privilegiar espécies nativas no paisagismo e estilos arquitetônicos apropriados ao meio ambiente local. Administração de recursos: Realizar auditórias ambientais; Desenvolver e aplicar programas de reciclagem, redução de resíduos e consumo energético. Como também utilizar produtos e tecnologias que não agridam o meio. Gerenciamento de visitantes: Projetar sistemas de controle de fluxo de visitantes e promover comportamentos sustentáveis. Educação: Para estimular nos visitantes comportamentos sustentáveis, assim como entre os funcionários de atividades turísticas. Elaborar códigos de conduta para turistas, equipes, operadoras e outros segmentos. Pesquisa & Monitoramento: apoiar pesquisas relativas ao turismo e ao meio ambiente. Avaliar os programas e atividades envolvidas e monitorar a qualidade ambiental. Observa-se que o desenvolvimento de um turismo sustentável depende de diferentes fatores, que devem ser pesquisados, avaliados e repensados. A questão ambiental pode ser considerada um tema transversal que permeia inúmeros contextos relacionados ao universo turístico, suscitando preocupações nas mais diferentes atividades. Desta forma, a criação de um plano de desenvolvimento turístico que analise o contexto no qual a atividade turística esta inserida, é uma ação que visa a qualidade de vida das populações autóctones e o meio em seu entorno. Este plano de desenvolvimento deve avaliar as condições de uma localidade, para somente após determinar as áreas específicas destinadas à atividade turística, assim controlando os impactos negativos gerados pela atividade, além de tornar mais fácil administrá-los. Criar e aplicar uma legislação mais exigente e específica ao turismo, que restrinja o uso de alguns materiais de construção, oriente o estilo arquitetônico, a localização e a altura máxima dos prédios, minimizará os impactos causados por construções que não respeitam o

8 8 meio. Igualmente, os sistemas de gerenciamento de visitantes, por sua vez, diminuem os impactos negativos causados pelos visitantes, mantendo-os longe das áreas consideradas sensíveis, como também distribui a utilização do espaço e do tempo. No entanto, a educação ainda é a forma mais simples e contundente de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente. Segundo Paulo Freire a educação é a ação de construção e reconstrução dos processos sociais que permite aos atores envolvidos uma consciência crítica. [10] Um constante pensar sobre sua relação com a natureza e com a sociedade, com o momento que se vive e com o futuro. Gutiérrez afirma que educar é impregnar de sentido as práticas, os atos cotidianos. Assim, toda e qualquer atividade que ajude os indivíduo a perceber sua relação com o mundo, é uma educação ambiental. [11] Deste modo, o grande desafio de desenvolver um turismo sustentável, não refere-se a criação de normas de conduta para visitantes e visitados, mas sim, a promoção de uma educação emancipadora, que privilegia o respeito aos recursos ambientais disponíveis e garante a qualidade de vida dos moradores.

9 9 3. Responsabilidade sócio-ambiental das organizações O turismo, assim como o setor produtivo de maneira geral, é responsável tanto pelo desenvolvimento quanto pela degradação ambiental de uma determinada região. Como conseqüência esse setor influência muitas outras dimensões como a economia, política e cultura. A Responsabilidade sócio-ambiental pode ser conceituada como um conjunto de ações que promovam o desenvolvimento em comprometimento com o meio ambiente e áreas sociais como a fome e o direito ao lazer. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes envolvidas no negócio (stakeholders): acionistas, investidores, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente, de forma a conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos [12]. Com o advento do processo de globalização, a responsabilidade sócio-ambiental passou ser vista como diferencial produtivo e competitivo das empresas, sendo considerada mais uma variável nos processos de gestão. Nesse sentido as empresas buscam por um lado aumentar a eficiência dos seus processos produtivos, principalmente por meio da implementação de novos processos de gestão e por outro contribuir para o equilíbrio dos sistemas econômicos e sócio-ambientais, através de ações internas e externas à organização. A cadeia de valor do turismo envolve bens e serviços, como por exemplo, hospedagem, deslocamento, alimentação, recreação e entretenimento, saúde e informações e organizações de viagens. Esses bens e serviços envolvem diretamente empresas transportadoras, hotéis, motéis, campings, restaurantes, lanchonetes, supermercados, bares, boates, cinemas, cassinos, policlínicas, agências e operadoras de viagens entre outros. Além disso, agem indiretamente profissionais, ONG s, escolas, fabricantes de materiais. 3.1 Origem da Responsabilidade sócio-ambiental no Brasil Ao longo do século 20, foram implantados grandes parques industriais de caráter extremamente agressivo no que diz respeito às questões ambientais. A exploração irracional dos recursos naturais encontra-se implícita nos modelos produtivos. Porém, com a grande competitividade do mercado global, onde são disputados recursos financeiros e mercados, a responsabilidade sócio-ambiental das organizações passou a ser um forte diferencial competitivo.

10 10 A responsabilidade sócio-ambiental no Brasil surge com mais força a partir da década de 90, como uma demanda social incorporada pelo mercado. Nesse sentido, o planejamento de uma política industrial deve ser direcionada a atividades que causem menos impactos ao meio ambiente e sejam mais vantajosas às causas sociais. Além disso, a responsabilidade sócio-ambiental deve ser vista como um fator de competitividade das empresas, já que muitas barreiras são impostas através de instrumentos tradicionais como impostos, financiamentos entre outros. A visão moderna das organizações em relação ao seu ambiente é muito complexa. A nova forma de administrar deve atender as reinvidicações da sociedade, como também a regulamentação de leis que forçam as empresas a criar novas diretrizes de atuação. Nesse sentido as questões sócio-ambientais são incorporadas ao dia-a-dia do ambiente dos negócios. A tendência é que as novas políticas industrias caminhem em direção à sustentabilidade privilegiando tanto o atendimento das necessidades básicas da população, como a geração de postos de trabalho e de renda e a conservação do meio ambiente. A responsabilidade sócio-ambiental na atividade turística é de extrema importância devido a seus impactos não somente nas comunidades do entorno como também dos processos produtivos, de bens e serviços de toda a cadeia de valor, característica do setor. 3.2 Marketing verde e os processos de certificações A sociedade moderna está mais atenta ao comportamento das empresas: as pessoas têm preocupações com o meio ambiente, com a qualidade de vida e também da qualidade e origem dos produtos que estão consumindo. Meio Ambiente passou a ser assunto obrigatório das agendas dos executivos. A globalização dos negócios e a internacionalização dos padrões de qualidade ambiental, exigidos por diversas normas internacionais, como por exemplo a Norma ISO 14001, além de fazerem os empresários repensarem suas estratégias, abrem também o espaço para que as empresas realizem o marketing ambiental. O marketing ambiental, em muitos casos, está sendo utilizado por essas empresas para informar ao público que a organização é uma empresa verde. Entre os principais benefícios para as organizações podemos destacar: Redução de custos e aumento das receitas; Melhoria da imagem das empresas perante a opinião pública e consumidores; Desenvolvimento do capital humano;

11 11 Desenvolvimento de novos modelos de negócios envolvendo parcerias entre os diversos setores da sociedade; Desenvolvimento para pesquisa de novas tecnologias ecologicamente corretas. Pode-se destacar como principais certificações de qualidade ambiental e de desempenho empresarial, o ISO 9000 e O Modelo ISO criado em 1996 na Europa e é similar as normas ISO 9000, de qualidade, porém dá maior ênfase a gestão ambiental buscando definir critérios para um funcional sistema de gestão do meio ambiente. Utilizando o ISO como base, no ano de 2002, foi criado o PCTS - Programa de Cerificação em Turismo Sustentável. Este Programa é uma iniciativa do Instituto de Hospitalidade IH em parceria com o Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável CBTS. O PCTS visa à responsabilidade social no setor turístico, tendo como principal objetivo, desenvolver um sistema brasileiro de normas e de certificação em turismo sustentável, através da divulgação de tecnologias e técnicas que preservem o meio ambiente e de cursos de formação para consultores e auditores. [12] O PCTS tem como compromisso contribuir para que o setor do turismo incorpore práticas e procedimentos operacionais e de gestão em seus negócios, orientados para o alcance de sustentabilidade sócio-cultural, econômica e ambiental. Porém, sua maior limitação é contemplar apenas os meios de hospedagens. O PCTS estabelece requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação final), assim como apresenta procedimentos, classificações e métodos visando que os meios de hospedagens desenvolvam um sistema de gestão que atenda aos requisitos de sustentabilidade. Beni, afirma que: É possível falar em turismo sustentável, ao discutir suas normas para os meios de hospedagem, quando estivermos nos referindo à inserção de aspectos ambientais na política de gerenciamento desses empreendimentos, isto é, gestão ambiental dos meios de hospedagem. Então, a partir daí, poder-se-á pensar em certificação e selo de qualidade, como o já praticado desde 1978 na Alemanha quando surgiu o primeiro selo ecológico, o Anjo Azul, destinado a rotular hotéis ambientalmente corretos. [3] A ISSO aplicada a hotéis tem sido implementada com sucesso por ser considerada um sistema de gestão completo com referências detalhadas de todas as legislações aplicáveis. A implementação da ISO na hotelaria contribui na redução no consumo de água nos apartamentos e áreas sociais, através do uso de redutores de vazão de água. Reduz o consumo de energia elétrica, através da instalação de bloqueadores de circuitos

12 12 elétricos instalados em cada habitação, assim como os sensores de presença, que acionam os circuitos interligados somente quando existe a presença do hóspede. Outras medidas aplicáveis são o uso de lâmpadas econômicas, torneiras automáticas, sistemas de compostagem de resíduos, coleta seletiva do lixo gerado nos apartamentos, cuidados especiais com PCB (componentes químicos utilizados como isolantes em capacitadores e transformadores de energia), tratamento adequado de efluentes gerados, entre outras existentes. Tais medidas associadas a um programa de ações ambientais permitem a redução do desperdício, promovendo uma gestão hoteleira com responsabilidade sócioambiental. [13] 3.3. Principais formas de atuação das organizações na responsabilidade sócioambiental As empresas devem atuar externamente e internamente no sentido de disseminar e aplicar metodologias e processos que configurem a responsabilidade sócio-ambiental. Nesse sentido, devem também contribuir para a criação de uma rede de relacionamentos entre os diversos atores como forma compartilhamento das ações e distribuição de papéis. Na área social, as principais formas de atuação das organizações estão baseadas no apoio a políticas estruturais e específicas no combate à fome, melhoria da política interna e apoio à projetos com escolas e instituições públicas, além do apoio à políticas sociais de inclusão social e digital. Na questão ambiental, a implementação de mecanismos de gestão baseados em princípios ecológicos que devem contemplar a minimização de resíduos através dos processos de reciclagem, redução da poluição através da implementação de novas tecnologias, reutilização dos recursos naturais, especialmente dos recursos hídricos, otimização do uso de energia e possível modificação da matriz energética entre outros. Além disso, a exigência de padrões ambientais deve ser uma exigência para todos os níveis da cadeia produtiva e de serviços, em especial questões relacionadas a análise do ciclo de vida dos produtos e insumos utilizados pelo setor.

13 13 4. Conclusões O turismo sustentável pode trazer desenvolvimento econômico e social, e manter, ao mesmo tempo, a integridade cultural e ecológica nas comunidades anfitriãs. Porém o seu processo exige medidas políticas e o envolvimento de organizações governamentais, empresas privadas e a comunidade local, para uma justa distribuição dos benefícios. Assim sendo, a responsabilidade sócio-ambiental se mostra como uma prática que pode aliar o desenvolvimento econômico e social à conservação do meio ambiente. Ela se tornou um forte diferencial competitivo no turismo, tornando-o sustentável. A interação com os stakeholders, as melhorias nas comunidades do entorno e a influência nas organizações que fornecem insumos para a atividade turística merecem destaque nesse processo. Como vantagem competitiva, o marketing ambiental e as certificações são campos ainda explorados de forma ingênua e muitas vezes enganosa. É necessário que conceitos de ética e responsabilidade seja inserido na mentalidade ou na cultura dos empreendimentos relacionados à atividade turística. A responsabilidade sócio-ambiental deve ser inerente ao desenvolvimento da atividade turística, estimulando atividades ambientalmente equilibradas, economicamente viáveis, socialmente justas e politicamente legítimas.

14 14 Referências [1] OMT Código Mundial de Ética: o turismo fator de desenvolvimento sustentável. acessado em 15/11/2005. [2] LAGE, B. & MILONE, P. Turismo: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, [3] BENI, M. Como certificar o turismo sustentável. em 16/11/2005. [4] McIntyre, G. Sustainable Tourism: development guide for local planners. Madrid: World Tourism Organization, [5] SACHS, l. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Nobel/Fundap.1993, p.37 [6] PNMT - Programa Nacional de Municipalização do Turismo. 1994, p. 27. [7] PIRES, P. Dimensões do Ecoturismo. São Paulo: Editora SENAC [8] COSTA, R. (trad.) Turismo Internacional: uma perspectiva global. Porto Alegre: Bookmann, [9] PEARCE, D. Desarrollo turístico: su planificación y ubicación geográficas. México: Trilhas, [10] FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, [11] GUTIÉRREZ. F. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. São Paulo: Cortez, [12] PCTS. Programa de certificação em turismo sustentável. em 16/11/2005. [13] RICCI, R. Hotel gestão competitiva do século XXI. Rio de Janeiro: Quatilymark, 2002.

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