Índice. Relatório Estadual Rondônia novembro/14
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- Iasmin Sabala Lencastre
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1 Rondônia Estado tem desafio de diversificar os investimentos para crescer Paula Yamaguti Luzineide Sales Lilian Ferro Mariana Orsini Marcela M. Silva novembro 2014
2 Índice 3 Pontos de destaque do Estado... 4 PIB... 5 Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas... 6 Perfil da população Emprego Rendimento Agricultura e pecuária Indústria Comércio Serviços Comércio exterior Infraestrutura Turismo Desenvolvimento municipal e educação Transportes Construção Investimento privados anunciados Agências bancárias Crédito e inadimplência Conclusão...
3 Pontos de destaque Esperamos um crescimento médio real da economia de Rondônia (RO) de 1,8% ao ano entre 2014 e Nos próximos anos, RO deverá receber em torno de R$ 2 bilhões em investimentos privados, com destaque para o setor de energia elétrica, que deverá ser responsável por 87% desse valor. O rendimento médio em RO é inferior à média nacional. No entanto, em termos de distribuição de renda, o Estado é menos desigual do que a média da Região Norte (N) e do que a média nacional. A composição do PIB rondoniense é distinta da observada tanto na Região Norte quanto no Brasil, com maior participação do setor agropecuário e menor concentração no setor industrial. O Estado possui a terceira menor população do Norte, com crescimento de 13,2% entre 2000 e 2010, acima da média nacional no período. RO conta com duas usinas hidrelétricas em construção, que têm impulsionado a economia local. Na agropecuária, o Estado se destaca na plantação de soja e na criação de gado bovino, influenciado pelo clima favorável. A composição do crédito no Estado é diferente da observada tanto na região quanto no Brasil, com a carteira de crédito de Pessoa Física (PF) duas vezes maior do que a de Pessoa Jurídica (PJ). Além disso, RO teve o segundo maior crescimento do saldo de crédito da região. A inadimplência no Estado é a segunda mais baixa do Norte. 3
4 Estado deve crescer, em média, 1,8% ao ano nos próximos anos Evolução do PIB de RO Rondônia ocupa a 21ª colocação nacional em termos de PIB, representando, em média, 0,6% do produto do Brasil. A composição do PIB de RO difere da nacional por ter maior participação do setor agropecuário, em detrimento da indústria. 13% 11% 9% Crescimento real ano a ano Projeções Nossa expectativa para os próximos anos é de que o PIB de Rondônia apresente crescimento médio em torno de 1,8% ao ano até Esse crescimento abaixo da média dos anos anteriores é relacionado à redução no ritmo de crescimento do País e ao baixo volume de investimentos mapeados para o Estado nos próximos anos, em relação às demais Unidades da Federação. 7% 5% 3% 1% Agropecuária Indústria Serviços Evolução da contribuição dos setores no VAB crescimento % real anual 38,5% 18,0% 14,8% 9,7% 10,4% 11,3% 7,7% 5,2% 6,7% 3,8% 6,6% 6,9% 6,5% 4,0% 5,5% 2,6% 4,0% 5,8% 4,3% 2,9% 2,1% 0,9% 0,6% -1% P 2016P 2020P Evolução do PIB - Projeções Itaú * RO 5,7% 5,1% 1,8% * valores projetados média de crescimento anual -6,8% Fonte: IBGE, Projeções Itaú 4
5 Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas Rondônia possui uma economia baseada, em grande medida, no setor agropecuário. Além disso, o setor de construção civil vem ganhando importância nos últimos anos. Setores como transportes, serviço de informação e indústria extrativa, possuem pouca participação no Estado. O PIB do Estado é relativamente concentrado, sendo que a região Leste sozinha responde por 58,8% do produto de RO. Já a região do Madeira- Guaporé contribui com outros 41,2%. 1 Madeira-Guaporé: é a menor região tanto em tamanho da população, quanto em extensão territorial. No entanto, é onde se localiza a capital, Porto Velho, e se concentram 85% dos investimentos privados previstos para o Estado, principalmente por conta da presença das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. A região também apresenta a maior renda per capita do Estado, e a maior média de crescimento real do PIB nos últimos cinco anos Leste Rondoniense: é a região mais populosa de Rondônia e a com maior extensão territorial. Apesar de possuir uma renda média menor que a mesorregião do Madeira-Guaporé, é a que possui maior participação no PIB do Estado. A região também abriga as cinco cidades com os maiores PIB per capita de Rondônia. É onde se concentram 75% de todo o rebanho bovino do Estado e 99,5% da área produtora de soja, principal atividade agrícola do Estado. 5
6 RO possui a terceira menor população do Norte População (mil hab. 2010) Densidade demográfica (hab./km² ) Microrregião Crescimento (2010/2000) População (2010) 50 ou mais (6) 30 a 50 (5) 20 a 30 (5) 10 a 20 (18) 0 a 10 (18) 15 ou mais (7) 10 a 15 (9) 5 a 10 (12) 1 a 5 (23) 0 a 1 (1) Porto Velho 30,8% Vilhena 25,3% Ariquemes 23,1% Guajará-Mirim 20,3% Cacoal 1,3% Ji-Paraná -2,9% Alvorada D'Oeste -3,1% Colorado do Oeste -12,5% ou mais anos 75 a 79 anos 70 a 74 anos 65 a 69 anos 60 a 64 anos 55 a 59 anos 50 a 54 anos 45 a 49 anos 40 a 44 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 0 a 4 anos Fonte: IBGE, Itaú Pirâmide Etária RO (barras) e Brasil (contorno) 0,7% 0,8% 1,3% 1,8% 2,7% 3,8% 4,9% 6,0% 6,9% 7,8% 9,1% 9,4% 9,4% 9,2% 9,3% 8,7% 8,1% Mulheres 0,7% 0,8% 1,2% 1,9% 2,8% 3,9% 5,2% 6,1% 6,6% 7,6% 9,0% 9,4% 9,4% 9,2% 9,4% 8,8% 8,2% Homens Pirâmide Etária RO (barras) e Brasil (contorno) 1,5% 1,6% 2,6% 3,7% 4,7% 5,7% 6,7% 7,9% 8,2% 8,3% 8,0% 8,2% 7,4% 6,8% 6,4% 6,2% 6,0% Mulheres 1,2% 1,4% 2,4% 3,7% 4,6% 5,3% 6,6% 7,8% 8,2% 8,4% 8,2% 8,4% 7,6% 7,0% 6,6% 6,4% 6,1% Homens Rondônia possui a terceira maior população do Norte, com 1,6 milhões de habitantes. Entre 2000 e 2010, a população do Estado cresceu 13,2%, acima da média de crescimento do Brasil (12,3%), mas inferior ao crescimento da Região Norte (23%). A densidade demográfica de RO é de 6,6 habitantes por km 2, a mais elevada da região. Entre os municípios, o mais populoso é Porto Velho (428,5 mil habitantes). A mesorregião que mais aumentou em termos populacionais foi a do Madeira-Guaporé (29,5%). Devido à tendência de queda nas taxas de fecundidade e ao aumento da expectativa de vida, em 2030 haverá uma maior parcela da população em idades mais avançadas do que na pirâmide atual. 6
7 PIB de RO equivale a 12% do produto da região Norte Participação* das mesorregiões no PIB total do Estado Crescimento do PIB (PIB real média ) 7,5% 78,3% 11,4% 41,2% 8,7% 14,0% 58,8% 4,9% Estimamos que, em 2014, o PIB de Rondônia seja de R$ 32,7 bilhões e que sua participação no PIB nacional fique em torno de 0,7%. Para 2020, o PIB do Estado deve chegar a R$ 51,1 bilhões, com sua participação no PIB brasileiro se mantendo em 0,7%. Na Região Norte, esperamos que a participação de RO no produto diminua de 12,5% em 2014 para 12,2% em Participação* dos Estados no PIB do N AP 4,3% TO 8,5% RO 11,9% AC 4,3% Na análise por mesorregiões, aquela que possui a maior participação no PIB é a do Leste Rondoniense, respondendo por 58,8% do produto do Estado. A mesorregião do Madeira-Guaporé contribui, por sua vez, com 41,2% do produto do Estado. No entanto, em termos de crescimento, a do Madeira-Guaporé aumentou, em média, 8,7% no intervalo de 2006 e 2010, enquanto a do Leste Rondoniense cresceu 4,9% no período. PA 37,8% RR 3,2% AM 30,1% Fonte: IBGE, Itaú *média de 2007 a
8 Região do Madeira-Guaporé tem o maior PIB per capita de RO PIB per capita R$ (2011*) Evolução do PIB per capita RO N BR em R$ *utilizando-se a população de de Destaques municipais (RO) - PIB per capita (2011) Município PIB per capita PIB (R$ mil) População Total Pimenteiras do Oeste , Chupinguaia , Corumbiara , Parecis , Pimenta Bueno , Nova União , Urupá , Machadinho d`oeste , Costa Marques , Nova Brasilândia d`oeste , Em 2011, o PIB per capita de Rondônia foi de R$ , contra R$ no Norte e R$ no Brasil. A média de crescimento dos últimos cinco anos do Estado (15,1%) é superior tanto à do N (11,6%) quanto à do País (10,8%). Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a do Madeira-Guaporé, com R$ É onde se encontram a capital, Porto Velho, e as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Já a região do Leste Rondoniense tem um PIB per capita de R$ Entre os municípios, destaque para Pimenteiras do Oeste, com R$ ,3. O município possui baixa densidade demográfica e uma economia direcionada para atividades agropecuárias, como plantação de soja e criação de bovinos. 12 Fonte: IBGE, Itaú 8
9 Setor agropecuário responde por 21,7% do produto em RO Participação (%) das atividades no VAB (média ) Setor RO N BR Agropecuária 21,7 9,7 5,6 Indústria 14,6 31,2 27,6 Transformação 6,9 13,9 16,2 Construção 5,8 7,0 5,3 SIUP 1,5 3,2 3,2 Ind. Extrativa 0,4 7,1 2,9 Serviços 63,7 59,0 66,8 Adm. Pública 28,1 22,8 16,0 Comércio 13,6 11,5 12,5 Aluguel 7,4 7,7 8,1 Transportes 2,7 3,9 4,9 Financeiro 2,7 2,6 7,3 Serviços de Informação 1,4 1,8 3,5 Outros 7,8 8,8 14,4 * VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo 23,4% Crescimento* real das atividades 16,9% 14,5% 12,3% 11,8% 10,4% 5,6% 5,5% 5,4% 5,3% 5,1% 3,3% 2,4% 2,2% 1,9% * Crescimento médio entre 2006 e 2010 ** Serviços industriais de utilidade pública RO N BR Fonte: IBGE, Itaú Participação das atividades de RO no VAB do N (2011) Agropecuária Construção Civil Comércio Adm. Pública Serviços Financeiro Total Aluguel Outros Transportes Indústria Ind. de Transformação Serviços de Informação SIUP Ind. Extrativa 27,1% 20,5% 15,6% 15,0% 13,3% 13,0% 12,4% 11,6% 10,8% 8,7% 6,9% 6,8% 5,9% 1,1% 0,7% Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado no País* Posição VAB Município ocupada** (R$ mil) *Média de 2007 a 2011 **Entre os 200 primeiros Agropecuária Porto Velho 20º Cacoal 96º Ariquemes 129º Vilhena 138º Pimenta Bueno 139º Alta Floresta D'Oeste 142º Jaru 172º Buritis 194º Indústria Porto Velho 172º Serviços Porto Velho 60º Em RO, o setor agropecuário corresponde a 21,7% do VAB. Esse valor é superior à média do N (9,7%) e do País, (5,6%). Quanto à participação das atividades de RO no VAB do N, os destaques são agropecuária (27,1%), e construção civil (20,5%). A atividade que teve o maior crescimento real médio em RO, entre 2006 e 2010, foi a construção civil (23,4%), impactada pela construção das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, seguida pela indústria (16,9%). Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no País, vale destacar a 20ª colocação da cidade de Porto Velho no setor agropecuário. 9
10 Comércio contribui com 31,3% do emprego formal no Estado Evolução do estoque de emprego formal 16,8 13,6 % variação anual 9,8 7,3 8,6 9,6 10,9 8,0 9,1 5,8 4,5 4,8 6,3 5,6 4,7 2,6 3,4-1, RO N BR Distribuição do emprego formal por mesorregião (em % do total, set/14) 47,6% 52,4% 40% 38% 36% 34% 32% 30% 28% 26% 24% 22% 20% Em 2013, o estoque de emprego formal de RO diminuiu 1,3%. Esse valor destoa da média de crescimento do N (3,4%) e da média nacional (2,8%). Em relação ao emprego informal, o nível no Estado é inferior ao da Região Norte e ao do Brasil. Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado são bem distribuídos entre as mesorregiões, com maior parcela localizada no Leste (52%). A composição do emprego em RO é diferente da observada na Região Norte e no Brasil, com maior concentração proporcional no setor de comércio (31,3%) do que no de serviços (30,6%). em % do total RO N BR Fonte: MTE Caged, IBGE, Itaú Evolução do emprego informal* * 2010 não consta por ser ano de Censo Composição do emprego formal** 4,9% 6,7% 3,8% 4,8% 5,2% 4,0% 7,7% 13,2% 13,2% 20,4% 15,2% 15,8% 30,6% 31,3% 34,2% 41,8% 25,0% 22,3% RO N BR Agropecuária Outros Construção Civil Serviços Indústria de Transformação Comércio ** dados de set 14 10
11 Rendimento médio no Estado é inferior ao do Brasil Rendimento médio 2010 Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$) 592, ,1 A cidade de Porto Velho tem o maior rendimento médio mensal do Estado (R$ 1.661) Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o rendimento médio mensal do trabalho em RO foi de R$ em 2013, valor inferior ao do Brasil no período (R$ 1.651). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, a do Madeira- Guaporé é aquela que possui o maior rendimento médio (R$ 1.479,07). O rendimento da capital Porto Velho é de R$ 1.660,74. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 42,3% da população do Estado não possui rendimento ou ganha até um salário mínimo Índice Gini* ,501 0,484 O coeficiente de Gini de RO é inferior ao do Brasil e ao do N. % da população ocupada por faixa de rendimento (2010) Não remunerado ou inferior a um salário mínimo 34,2% 55,3% 19,9% 47,3% Entre um e cinco salários mínimos 46,9% 0,451 Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos BR N RO *Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade. 9,6% 0,9% 5,3% 0,5% Fonte: Censo 2010, PNAD, PME IBGE, Itaú 11
12 Soja representa 30% do valor da produção agrícola do Estado Classificação de Rondônia segundo os principais produtos agrícolas do Estado (2012) Tipo de Produto Fonte: IBGE, Conab, Itaú Classificação Valor da produção (R$ mil) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º RO BR Soja MT PR GO RS MS BA MG SP MA TO Mandioca PA PR RS BA AM MA MG SP MT PE Café MG ES SP BA PR RO GO RJ PA MT Milho PR MT GO MG MS SP RS SC BA PI Arroz RS SC MA MT TO RO PA RR GO PR Valor da produção agrícola por mesorregião em 2012 (R$ mil) Valor % em RO Principais produtos Madeira - Guaporé ,7% mandioca, milho Leste Rondoniense ,3 soja, mandioca Rondônia ,0% soja, mandioca Produção de soja por safra (mil toneladas) 2012/ /14 var.% Rondônia 539,3 607,7 12,7% Brasil , ,8 5,7% Principais municípios produtores de soja (2012) Área (mil hectares) Valor (R$ mil) Vilhena 41, Corumbiara 25, Cerejeiras 22, Rondônia 146, Áreas destinadas à produção de soja (2012) Em milhares de hectares acima de 30 (1) 10 a 30 (5) 1 a 10 (4) 0,2 a 1 (10) 0 (32) A produção agrícola em RO representa 6,8% do PIB do Estado. No entanto, em relação ao Brasil, a produção de Rondônia é pouco representativa. Em 2012, o valor produzido no Estado foi de R$ 1,8 bilhão, ou 0,9% do total produzido no País. Em termos de valor da produção, o produto de maior destaque no Estado foi a soja, com R$ 593,3 milhões, cerca de 30% do total de RO. A mesorregião do Leste Rondoniense é a que tem o maior peso na agricultura, representando 90,3% do valor total da produção agrícola do Estado. O Estado possui 146 mil hectares destinados à produção de soja, dos quais 99,5% estão no Leste Rondoniense. Destaque para produção na cidade de Vilhena que, com 41,6 mil hectares plantados, representou 29,7% do valor total da produção de soja do Estado, em
13 Estado se destaca na criação de bovinos Evolução do abate bovino Evolução das áreas de rebanho bovino Rondônia Brasil (direita) em mil unidades RO é declarada livre da febre aftosa Criação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária 0 Em milhares de cabeças Acima de a a a 50 RO se caracteriza por ter uma produção extensiva, na qual os bois são criados livres e por um sistema de rotação de pastos. O clima no Estado, com chuvas bem-definidas em duas épocas do ano e com alta luminosidade, potencializa o crescimento dos pastos, favorecendo a atividade pecuária. A pecuária bovina está distribuída por todos os municípios do Estado. Entre as cidades que mais cresceram nessa atividade estão Costa Marques e Campo Novo de Rondônia, que aumentaram o tamanho de seu rebanho bovino em 76,1% e 50,5%, respectivamente, entre 2006 e No mesmo período, a média de crescimento do rebanho em todos os municípios foi de 5,7% Evolução do preço do boi gordo R$/arroba Rondônia São Paulo A diferença entre o preço do boi proveniente de Rondônia e o preço observado em São Paulo tem caído em anos recentes / / / / /2014 Fonte: IBGE, Cepea, Itaú 13
14 Indústria alimentícia representa 67% da produção industrial de RO Participação* dos Estados na indústria do N AP 0,9% PA 33,4% TO 2,1% RO 4,8% AC 0,5% AM 58,1% Setor Part.*RO Part.*Ro no N no BR Fabricação de produtos alimentícios 33,0% 1,1% Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados 23,1% 0,3% Fabricação de produtos de madeira 16,9% 2,2% Extração de minerais não-metálicos 16,1% 0,4% Confecção de artigos do vestuário e acessórios 15,3% 0,1% Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 10,8% 0,5% Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 7,9% 0,0% Fabricação de máquinas e equipamentos 7,3% 0,2% Fabricação de móveis 7,1% 0,1% Fabricação de produtos têxteis 3,0% 0,0% *Participação média de 2008 a 2012 Participação* dos setores na indústria de RO A participação da indústria rondoniense na produção industrial da Região Norte foi, em média, de 4,8%, entre 2008 e O segmento da indústria de RO que mais se destacou dentro da região foi o de alimentos, com 33% da produção da Região Norte. Em relação à indústria brasileira, RO ocupa a 21ª posição em termos do valor da produção industrial, com 0,3% de participação média entre 2008 e O segmento com maior destaque foi o de produtos de madeira, com 2,2%. O segmento industrial com maior participação na indústria rondoniense é o de alimentos, que respondeu, em média, por 67% da indústria do Estado de 2008 a Fonte: IBGE, Itaú Extração de minerais metálicos 3,9% Fabricação de produtos de minerais nãometálicos 5,4% Fabricação de produtos de madeira 7,9% Metalurgia 3,1% Demais 12,7% *Participação média de 2008 a 2012 Fabricação de produtos alimentícios 67,0% 14
15 Vendas no varejo crescem 15,3% em RO no acumulado do ano A participação do comércio no VAB de RO foi, em média, de 13,6% entre 2007 e O volume de vendas no varejo de RO vem crescendo a uma taxa superior à observada no BR desde o início de No acumulado do ano até agosto, o crescimento do comércio varejista em Rondônia foi de 15,3%, ante um aumento de 9,4% no País. Considerando-se os dados do varejo restrito, que exclui automóveis e material de construção, o crescimento do Estado foi de 9%, valor superior ao do Brasil no período (3%). RO possui uma participação média de 8% na receita bruta de serviços da Região Norte Índice da receita nominal de vendas no varejo índice (2011 = 100), com ajuste sazonal Brasil Rondônia 40 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Pessoas ocupadas no setor de serviços* AP 5% TO 4% RO 9% AC 5% Receita bruta de serviços* AP 3% TO 5% RO 8% AC 3% Índice do volume de vendas no varejo restrito** índice (2011 = 100), com ajuste sazonal PA 37% AM 36% PA 41% AM 38% 80 Brasil Rondônia jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 RR 4% RR 2% *participação média de 2007 a 2011 Fonte: IBGE, Itaú ** ex. automóveis e material de construção 15
16 Milhares Milhares em milhares de R$ Receita de serviços tem crescimento expressivo no Estado * Média de 2007 a 2011 Número de empresas e outras organizações Receita Bruta de Serviços (R$ mil) Categoria Valor Part. Cresc. Médio* médio* Média* Total ,0% 100,0% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ,6% 38,1% Serviços de informação e comunicação ,9% 30,2% Serviços prestados às empresas ,4% 18,8% Serviços prestados às famílias ,6% 7,5% Outras atividades de serviços ,0% 2,5% Serviços de manutenção e reparação ,5% 1,6% Atividades imobiliárias ,5% 1,3% em milhares 11,3 12,4 13,3 14,3 16, Pessoal ocupado em milhares Participação** do setor de serviços de RO no N e no País ,6% Número de empresas ,8% 8,1% 0,2% 0,3% 0,2% Pessoal Ocupado Salários **participação média de 2007 a 2011 Salários e outras remunerações em bilhões de R$ 2,5 3,0 3,4 4,0 4, RO/N RO/BR N RO (direita) N RO (direita) N RO (direita) O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB de RO foi de 63,7% entre 2007 e O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços apresentado no período foi de 14%, impulsionado principalmente pelas atividades imobiliárias, que cresceram 94,5%, serviços prestados às empresas (35,4%) e serviços prestados às famílias (20,6%). No que se refere a número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação de RO na Região Norte é de 11,6%, 8,8% e 8,1%, respectivamente. Já no País, a participação rondoniense fica abaixo de 0,5% nos três indicadores. Esse dado é consistente com o tamanho de sua população. Fonte: IBGE, Itaú 16
17 Balança de comércio exterior de RO é superavitária A balança de comércio exterior de Rondônia é, historicamente, superavitária. No acumulado do ano até setembro, o Estado possui um superávit de US$ 388,6 milhões, impulsionado pela exportação de produtos básicos, que representa 85,9% do total. O principal produto exportado é a carne bovina, que responde, em média, por 51,2% das exportações de RO. O principal destino é a Venezuela, sendo que, em 2013, os principais produtos exportados para o país foram carnes e miudezas e comestíveis. Entre as importações, o destaque é a participação dos produtos manufaturados, representando 93,6% do total. O principal país de origem das importações é a China, com 45,2% do total, sendo que, em 2013, o principal produto importado do país foram os bens de capital industrial. Importação por fator agregado 5,5% 0,9% 93,6% Balança comercial Exportação por fator agregado 1.040,8 3,8% em US$ milhões 457,6 308,8 203,0 55,2 67,8 21,7 793,0 676,8 582,7 489,5 391,2 426,9 407,6 235,2 166,3 152,7 615,1 879,5 490,9 10,3% 85,9% * Exportação Importação Saldo Básicos Semimanufaturados Manufaturados *até set/14 Fonte:MDIC, Itaú 17
18 Venezuela é o principal destino das exportações de RO Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total) Principais destinos dos produtos exportados* Carnes desossadas de bovino, congeladas 51,3% Venezuela 21,6% Soja,mesmo triturada,exceto para semeadura 20,2% Holanda 16,4% Estanho não ligado,em forma bruta 5,5% Hong Kong 15,9% Tripas de bovinos,frescas,refrig.congel.salg. 2,8% Reino Unido 11,1% Milho em grão,exceto para semeadura Outras miudezas comestíveis de bovino Minérios de estanho e seus concentrados 2,6% 2,5% 1,9% Principal destino: Venezuela Estados Unidos Índia México 4,0% 4,0% 3,7% Principal produto: carnes e miudezas comestíveis Outras madeiras serradas/cortadas em folhas 1,6% Bolívia 3,3% Outras madeiras perf.etc.,não coníferas 1,5% Espanha 3,3% Outras madeiras tropicais,serradas/cort.fls. 1,4% China 3,2% Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total) Principais origens dos produtos importados* Outros polietilenos s/carga,d>=0.94 6,7% China 45,2% Polipropileno sem carga,em forma primária 4,3% Estados Unidos 10,9% Cimentos não pulverizados ("clinkers") 3,7% Espanha 4,3% Copolímeros de propileno,em formas primárias Partes de outros motores/geradores Camisas,etc.de malha de fibras sint/artif.uso 2,5% 2,4% 2,3% Principal origem: Estados Unidos Alemanha Índia Coréia do Sul 3,8% 3,6% 3,4% Principal produto: bens de capital industrial Outros cabos de alumínio,n/isol.p/uso eletr. 2,2% Aústria 3,4% Polietileno linear,densidade<0.94 2,1% Argentina 2,9% Outs.chapas/fls.de vidro flotado,desbastado 1,9% Itália 2,1% Polietileno sem carga,densidade<0.94 1,9% Taiwan 2,1% Fonte:MDIC, Itaú *participação média, de 2009 a
19 Aeroporto de Rondônia se destaca no transporte de passageiros na Região Aeroportuária Aeroporto Movimentação do aeroporto internacional de Rondônia (2013) Aeronaves (unid.) Passageiros (unid.) Carga Aérea (Kg) domést. intern. Total domést. intern. Total domést. intern. Total Rondônia Total Brasil Portuária Evolução da movimentação portuária na região Norte (em toneladas) Porto de Porto Velho Total portos da região Participação de Porto Velho na região 9,8% 9,9% 8,2% 12,3% 12,2% Participação de RO no valor do comércio exterior brasileiro Exportação (média ) Importação 0.3% 0.2% O Estado de Rondônia possui um aeroporto importante na Região Norte, o Aeroporto Internacional de Porto Velho (SBPV). Em números absolutos de passageiros transportados em 2013, o SBPV, com 905 mil passageiros, ficou atrás apenas do Aeroporto Internacional de Manaus. Na comparação nacional, no entanto, o aeroporto é responsável por cerca de 0,7% dos passageiros transportados e 0,3% das cargas. O Porto de Porto Velho vem ganhando importância na região e, em 2013, foi responsável por 12,2% do total de cargas movimentadas no Norte. Os produtos agrícolas são os principais itens transportados pelo porto, sendo que a soja e o milho representam, respectivamente, 56,5% e 28,7% dos 3,4 milhões de toneladas movimentadas em Fonte: MDIC, INFRAERO, ANTAQ, Itaú 19
20 Construção de hidrelétricas impulsionou economia de Porto Velho Em 2008 e 2009, foram iniciadas as obras para a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, respectivamente. A Usina de Santo Antônio entrou em operação em mar/12 e atua com 68% de sua capacidade. Já a usina de Jirau passou a funcionar em jan/13, com 58% da capacidade. Tais obras fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e têm a conclusão prevista para 2016, quando passarão a operar com 100% da capacidade. Usina Geração prevista* (MW por ano) Geração atual (MW médio por ano) Valor orçado (R$ bi) Valor realizado (R$ bi)** Jirau ** 15,5** 7,7 Santo Antônio ,5 10 Total *previsão de geração de energia quando as obras estiverem concluídas **dados de nov/2012 As usinas estão localizadas em Porto Velho, ao longo do Rio Madeira, e sua construção impulsionou a economia local, com destaque para o mercado de trabalho. Entre 2007 e 2013, a quantidade de trabalhadores empregados no setor de construção civil no município cresceu 265%, contra 13% de crescimento nos demais setores. No entanto, as obras têm enfrentado algumas dificuldades, com atrasos de cronograma e endividamento das empresas envolvidas na construção. Como consequência, já há relatos de aumento no número de desempregados em Porto Velho, além da queda dos preços dos imóveis e piora no desempenho dos setores de comércio, serviços e de hotelaria da cidade, em comparação ao período do auge das obras. Fonte: O Globo, Energia Sustentável do Brasil, Valor Econômico, Santo Antônio Energia, Itaú 20
21 Turismo em RO teve crescimento acelerado nos últimos anos Evolução do número de visitantes Origem das receitas com turismo no Estado (2012) 37,1% 40,4% variação anual 14,9% 18,6% 14,1% 8,9% 8,1% 6,7% 2,5% 4,1% 6,0% ,5% PR 4,6% GO 4,8% RJ 5,1% Outros 20,6% AC 7,7% AM 10,3% RO 24,8% SP 22,2% RO N BR O número de turistas que visitam Rondônia vem crescendo acima da média nacional e do Norte nos últimos anos, sendo que, em 2010 e 2011, esse fluxo cresceu 37,1% e 40,4%, respectivamente. Esse forte aumento de visitantes está relacionado à construção das usinas hidrelétricas no Estado. Porto Velho é responsável por cerca de 15% da oferta hoteleira das capitais da Região Norte. Analisando-se por modalidade, a maior parte dos hotéis da capital rondoniense é de categoria econômica, assim como nas demais capitais da região. A maior parte da receita com turismo no Estado, 24,8%, é proveniente de turistas locais, habitantes de Rondônia. Os turistas oriundos de São Paulo são o segundo maior gerador de receitas no Estado, com 22,2% de participação. Porto Velho Demais Capitais Luxo 8 Oferta de meios de hospedagem nas capitais da Região Norte (2011) Categoria muito superior/muito confortável 101 Categoria turístico/médio conforto Categoria economico Categoria Simples Fonte: Ministério do Turismo, Itaú 21
22 Estado possui o quarto maior IDHM da Região Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDHM (2010) IDHM Educação (2010) Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD) Renda Educação Longevidade Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo Obtido a partir do indicador renda per capita. Obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, e do subíndice de escolaridade da população adulta. Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer IDHM IDHM IDHM IDHM Renda Longevidade Educação Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637 Norte* 0,666 0,668 0,795 0,577 Rondônia 0,690 0,712 0,800 0,577 * Média do IDHM ponderada pela população dos Estados RO tem o 15º IDHM do Brasil e o quarto maior do Norte. Entre as categorias, o Estado ocupa a 16ª colocação em educação e a 12ª em renda. Entre os municípios, a maior parte (69,2%) possui desenvolvimento médio, e 17,3% possuem desenvolvimento baixo. Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional (41,3%) é de pessoas com o ensino fundamental incompleto, e a participação da população com ensino superior em curso ou completo está estagnada. Quantidade de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade Escolaridade * 2012 Total Sem instrução e menos de 1 ano 11,3% 14,0% 10,0% Ensino fundamental incompleto 44,3% 39,7% 41,3% Ensino fundamental completo 9,0% 10,6% 10,6% Ensino médio incompleto 6,6% 7,3% 7,8% Ensino médio completo 18,0% 17,5% 18,8% Ensino superior em curso 4,4% 4,3% 4,5% Ensino superior completo ou mais 6,0% 6,3% 6,0% * 2010 não foi reportado por ser ano de Censo. PNAD não foi realizada. Fonte: IBGE PNAD, Firjan, Itaú 22
23 Motos representam 54,3% do total de veículos em RO Participação de RO no total de emplacamentos da Região N (2013) RO N BR Crescimento da frota / % RR 4,2% TO 13,4% AC 5,2% AP 3,9% 98% 85% 63% 76% 65% 42% 63% 61% 53% 105% 79% 86% 70% 64% 77% 79% 50% RO 19,3% PA 36,3% AM 17,8% Composição da frota de veículos (2013) Automóveis Motos Caminhões Trator esteira e rodas Número de habitantes por veículo 2013* Automóveis Motos Caminhões Outros Total BR 4,4 9,4 17,8 58,3 2,5 N 12,7 9,1 29,7 103,3 4,3 RO 8,1 4,2 16,2 63,4 2,3 *população: projeção IBGE Outros Total 3,6% 4,2% 4,2% 14,0% 14,5% 13,8% 54,3% 47,3% 28,0% 34,0% 26,3% 55,7% RO N BR Automóveis Motos Caminhões Outros RO contribui com 19,3% do total de emplacamentos do Norte, atrás apenas do Pará. A taxa de crescimento das principais frotas do Estado entre 2008 e 2013 é semelhante à observada no N e superior à do País. No período, o crescimento da frota total de veículos de RO foi de 77%. Destaque para a frota de tratores, que cresceu 208% no período. Com relação ao número de habitantes por veículo, RO possui uma razão inferior tanto à média da Região Norte quanto à brasileira, ou seja, possui uma proporção maior de veículos em relação ao tamanho da população. A frota de RO é composta principalmente por motos (54,3%), valor superior ao observado no Norte (47,3%) e no Brasil (26,3%). Fonte: Denatran, IBGE, Itaú 23
24 Financiamento de imóveis cresceu 35,6% no Estado em ,0% Unidades financiadas Var. % 2013 x 2012 RO N BR R$ R$ R$ 900 CUB/m² Padrão* 0,7% 30,8% 37,6% 27,0% 35,6% 15,0% 17,4% R$ 800 R$ 700 R$ ,3% Construção** Aquisição* Total * Imóveis residenciais e comerciais ** Número de unidades imobiliárias financiadas (somente construção) Média Móvel 3M jan/12 = 100 Produção de Cimento Brasil Rondônia 80 fev-12 ago-12 fev-13 ago-13 fev-14 R$ 500 ago/07 ago/08 ago/09 ago/10 ago/11 ago/12 ago/13 ago/14 *modalidade R-8 Os dados do mercado imobiliário de Rondônia mostram que os custos de construção no Estado vêm crescendo de forma acelerada. Entre agosto de 2013 e o mesmo mês de 2014, esse aumento foi de 5,2%. Em 2013, o financiamento para a construção de imóveis aumentou 66% em RO, em relação a Já o financiamento para a aquisição de imóveis aumentou 30,8% no período. Dessa forma, o total de unidades financiadas no Estado aumentou 35,6%. Esse valor é bastante superior ao da Região Norte (15%) e ao do País (17,4%) no período. Fonte: SNIC, CBIC, Itaú 24
25 Investimentos* em RO devem chegar a R$ 2 bilhões nos próximos anos Rondônia deverá receber cerca de R$ 2 bilhões em investimentos privados até Grande parte desse montante, R$ 1,7 bilhão, será destinada ao setor de energia elétrica. Entre as mesorregiões, a do Madeira-Guaporé deverá receber 85% do total de investimentos, seguida da região Leste, com 15%. Valor dos investimentos privados (Rondônia ) Energia elétrica Grande parte dos investimentos da mesorregião do Madeira- Guaporé está concentrada na cidade de Porto Velho, onde estão previstas a construção de terminais portuários privados, a implantação de uma rede varejista e a expansão da hidrelétrica de Santo Antônio. O volume de investimentos anunciados em RO é baixo em comparação aos demais Estados do região Norte. Dessa forma, o Estado ocupa apenas a quarta colocação nesse indicador na região. Distribuição setorial dos investimentos Obras de infraestrutura Veículos Outros em milhões de reais Total de investimentos: R$ 2 bilhões Distribuição regional dos investimentos Obras de infraestrutura 6% Veículos 6% Energia Elétrica 87% Outros 1% 85% 15% *Informações sobre investimentos anunciados. As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. Fonte: Notícias, Itaú 25
26 Quantidade de agências bancárias cresceu 3,4% em 2013 Participação dos Estados no total de agências do N (2013) RR 3% TO 11% RO 14% AC 6% PA 42% AM 20% AP 4% Em 2013, Rondônia concentrava 14% das agências bancárias do Norte, com 152 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,4%, valor inferior ao crescimento observado no N, de 3,7%, e no País, de 3,6%, no período. Ainda segundo os dados de 2013, a capital Porto Velho é o município com o maior número de agências (39), ou seja, 25,7% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo menos uma agência em 11,5% dos municípios. % de cada tipo de banco no total de agências da unidade % de municípios com pelo menos uma agência Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos RO 8,6% 32,2% 59,2% RO 11,5% 55,8% 76,9% N 8,8% 33,6% 57,6% N 6,9% 42,1% 48,6% BR 17,1% 39,4% 43,5% BR 21,3% 43,3% 58,0% Quantidade de agências por tipo de banco (2013) ITAÚ-UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS Porto Velho 7 agências Porto Velho 14 agências Porto Velho 18 agências 7 (1) 2 (1) 1 (4) 0 (46) 14(1) 3 (1) 1 a 2 (22) 0 (28) 18 (1) 3 a 5 (9) 1 a 2 (20) 0 (22) Fonte: BCB, Itaú 26
27 Saldo de crédito PF tem crescimento elevado no Estado 50% 40% Crescimento Saldo PF* N BR RO 60% Crescimento Saldo PJ* N BR RO 30% 40% 20% 20% 10% ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13 ago-14 0% ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13 ago-14 Crescimento saldo de crédito YoY (acum. jan - ago/2014) Total PF PJ 14,4% 12,9% 12% 29% 11,5% 58,7% Composição do Crédito (ago/14) PJ 32,2% PJ 42,5% PJ 53,2% 10% 7,4% 18,4% 14,4% 15,9% 13,2% 14,4% 19,1% 15,8% 15,7% 6,6% 1,7% 16,9% 12,5% 16,1% PF 67,8% PF 57,5% PF 48,3% RO N BR Fonte: BCB, Itaú O saldo de crédito total em Rondônia em ago/2014 foi de R$ 14 bilhões, sendo que, desse montante, 67,8% era de crédito PF, e 32,2%, de PJ, composição distinta da observada na Região Norte e bastante diferenciada da brasileira, na qual o crédito PJ tem uma participação mais significativa na composição. O saldo PF em RO cresce acima da média da Região Norte e da nacional. Já o crescimento do saldo PJ é próximo aos níveis nacionais e da região. *Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ Os valores para o Brasil também são acima de R$
28 Crédito rural se destaca em RO 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 % Total 3,4% Inadimplência (ago/2014) 4,0% Inadimplência PF* PF 2,5% 5,3% 2,9% N BR RO ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13 ago-14 PJ 1,6% 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,5% Inadimplência PJ* % N BR RO ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13 ago-14 A inadimplência total em Rondônia é a segunda mais baixa da Região Norte, influenciada, principalmente, pela baixa inadimplência PF do Estado. Já a inadimplência PJ, está ligeiramente acima da média da região. 3,3% 4,2% 3,4% 4,7% 3,5% 4,8% 5,9% 3,5% 5,3% 4,3% 1,6% 2,7% 3,1% 3,8% 2,3% A composição de crédito de RO se distingue da observada na região. O destaque no Estado é o crédito rural em PF, com 23,6% do total, contra 10,4% no Norte. Composição de crédito PF (jun/14) 4,3% 4,5% 10,4% 23,6% 9,2% 7,0% 19,6% 18,5% 16,7% 17,3% 10,2% 8,5% 20,8% 29,4% RO N Consignado Não consignado Veículos Habitacional Cartão de crédito Rural Outras modalidades Composição de crédito PJ (jun/14) 14,4% 10,0% 6,2% 10,8% 6,2% 5,5% 35,5% 42,7% 6,0% 1,7% 4,0% 7,3% 26,1% 23,6% Fonte: BCB e IBGE, Itaú * A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ Os valores para o Brasil também são acima de R$ ** Essa medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento. 28 RO N Capital de giro Capital de giro rotativo Comércio exterior Infraestrutura Investimento Recebíveis Outros créditos
29 Conclusões Projetamos crescimento médio do PIB de Rondônia de 1,8% ao ano até O Estado deverá atrair em torno de R$ 2 bilhões em investimentos privados nos próximos anos. Grande parte desses investimentos é destinada ao setor de energia elétrica. O rendimento médio do Estado é inferior ao nacional. No entanto, a desigualdade no Estado, medida através do índice de Gini, é menor do que a média nacional. A construção de usinas hidrelétricas impulsiona a economia do Estado. O Estado possui forte participação do setor de agropecuário, impulsionado pela plantação de soja e criação de gado bovino. A balança de comércio exterior é superavitária em RO, e os principais produtos exportados são os básicos, como carnes e miúdos do boi. A inadimplência PF em RO é a segunda mais baixa da Região Norte, e o crédito para esse segmento cresce acima da média da região. 29
30 Paula Yamaguti Rafael Morilha Duarte Pesquisa macroeconômica - Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: Informações Relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK) em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act O material que descreve os serviços e produtos oferecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN ). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Colômbia, Alemanha e Espanha que estão autorizados a realizar atividades limitadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Superintendencia Financiera de Colombia, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Nenhum dos referidos escritórios e subsidiárias lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. 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Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº (capital e áreas metropolitanas) ou (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal , São Paulo-SP, CEP * Custo de uma Chamada Local
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