Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Revista CONASEMS Julho - Agosto Ano VIII Nº 40 ISSN

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3 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Revista CONASEMS Julho - Agosto Ano VIII Nº 40 ISSN DIRETORIA EXECUTIVA Presidente - Antônio Carlos Figueiredo Nardi Vice-Presidente - Aparecida Linhares Pimenta Vice-Presidente - Gustavo Couto Diretor Administrativo - Lúcélia Borges de Abreu Ferreira Diretor Administrativo Adjunto - Frederico Marcondes Neto Diretor Financeiro - Mauro Guimarães Junqueira Diretor Financeiro - Adjunto - Marina Sidinéia Ricardo Martins Diretor de Comunicação Social - Celso Luiz Dellagiustina Diretor de Comunicação Social - Adjunto - Afonso Emerick Diretor de Descentralização e Regionalização - Maria Adriana Moreira Diretor de Descentralização e Regionalização - Adjunto - Leila Maria da Silva Lopes Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares - Pedro Hermann Madeiro Diretor de Relações Institucionais e Parlamentares - Adjunto - Raul Molina 1º Vice-Presidente Regional - Região Norte - José da Silva Monteiro 2º Vice-Presidente Regional - Região Norte - Charles Cesar Tocantins de Souza 1º Vice-Presidente Regional - Região Nordeste - Murilo Porto Andrade 2º Vice-Presidente Regional - Região Nordeste - Wilames Freire Bezerra 1º Vice-Presidente Regional - Região Centro Oeste - Rosa Maria Blanco Manzano 2º Vice-Presidente Regional - Região Centro Oeste - Josue da Silva Lopes 1º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste - Hans Dohman 2º Vice-Presidente Regional - Região Sudeste - Silvani Alves Pereira 1º Vice-Presidente Regional - Região Sul - Valdemar Fonseca 2º Vice-Presidente Regional - Região Sul - Aristides Feistler Conselho Fiscal - 1º Membro - Roseane Meira Barbosa Conselho Fiscal - 1º Membro / Suplente - Conceição de Maria Soares Madeira Conselho Fiscal - 2º Membro - José Carlos Cancigliere Conselho Fiscal - 2º Membro / Suplente - Claudia da Costa Meireles Conselho Fiscal - 3º Membro - Francisco das Chagas Teixeira Neto Conselho Fiscal - 3º Membro / Suplente - Gilmar Vedovoto Conselho Fiscal - 4º Membro - Gerônimo Paludo Conselho Fiscal - 4º Membro / Suplente - Valdemir Scarpari Conselho Fiscal - 5º Membro - Lauther da Silva Serra Conselho Fiscal - 5º Membro / Suplente - Amilton Fernandes Prado SECRETARIAS EXTRAORDINÁRIAS Sec. Extraordinária - Atenção à Saúde/Norte - Ivone Silva Santos Sec. Extraordinária - Atenção à Saúde/Nordeste - Iolete Soares de Arruda Sec. Extraordinária - Atenção à Saúde/Centro Oeste - Gercilene Ferreira Sec. Extraordinária - Atenção à Saúde/Sudeste - Célia Cristina Pereira Bortoletto Sec. Extraordinária - Atenção à Saúde/Sul - João José Cândido da Silva Sec. Extraordinária Desc. Regional. e Regulação/Norte - Antonio de Castro e Silva Neto Sec. Extraordinária Desc. Regional. e Regulação/Nordeste - Porcina dos Remédios Trigueiro Sec. Extraordinária Desc. Regional. e Regulação/C. Oeste - Wisley Rone Clemente Sec. Extraordinária Desc. Regional. e Regulação/Sudeste - Magali Rodrigues de Brito Araújo Sec. Extraordinária Desc. Regional. e Regulação/Sul - Eunice Blender Sec. Extraordinária Financiamento/Norte - Nara Maria Reis Carneiro Koide Sec. Extraordinária Financiamento/Nordeste - Saulo Menezes Calasans Eloy dos Santos Filho Sec. Extraordinária Financiamento/Centro Oeste - Luciano Aparecido da Silva Sec. Extraordinária Financiamento/Sudeste - Moacir Teixeira Rosa Soraes Sec. Extraordinária Financiamento/Sul - Angelita Herrmann Sec. Extraordinária Gestão Trabalho e Educação/Norte - Juliana Conceição Dias Garcez Sec. Extraordinária Gestão Trabalho e Educação/Nordeste - Solane Maria Costa Sec. Extraordinária Gestão Trabalho e Educação/Centro Oeste - Kelia Rosa da Silva Assunção Sec. Extraordinária Gestão Trabalho e Educação/Sudeste - Suely das Graças Alves Pinto Sec. Extraordinária Gestão Trabalho e Educação/Sul - Margarete Menoncin Debertolis Sec. Extraordinária Promoção Vigilância em Saúde/Norte - Sara dos Santos Riça Sec. Extraordinária Promoção Vigilância em Saúde/Nordeste - Maria Neuman de Azevedo Sec. Extraordinária Promoção Vigilância em Saúde/Centro Oeste - Marcos Vinicius Paixão Sec. Extraordinária Promoção Vigilância em Saúde/Sudeste - Andreia Passamani Barbosa Corteletti Sec. Extraordinária Promoção Vigilância em Saúde/Sul - Roberto Ruiz Sec. Extraordinária Participação e Controle Social/Norte - José Henrique Marinho de Oliveira Sec. Extraordinária Participação e Contr. Social/Nordeste - Francisco Pedro da Silva Filho Sec. Extraordinária Participação e Contr. Social/Centro Oeste - Aparecida Clestiane da C. Souza Sec. Extraordinária Participação e Contr. Social/Sudeste - Conceição Aparecida Pereira Rezende Sec. Extraordinária Participação e Contr. Social/Sul - Tarcisio Crocomo Sec. Extraordinária Planejamento e Programação/Norte - Armando Marcos dos Santos Sec. Extraordinária Planejamento e Programação/Nordeste - Eduardo Felipe Lima Sec. Extraordinária Planejamento e Programação/C. Oeste - Maria Claudia Gélio M. Martins Batista Sec. Extraordinária Planejamento e Programação/Sudeste - Fabio Volnei Stasiak Sec. Extraordinária Planejamento e Programação/Sul - Haroldo Ferreira Sec. Extraordinária Municipio Pequeno Porte/Norte - Percio Luis Tavares Inajosa Sec. Extraordinária Municipio Pequeno Porte/Nordeste - Saulo Bezerra Xavier Sec. Extraordinária Municipio Pequeno Porte/C. Oeste - Elizeth Lúcia de Araujo Sec. Extraordinária Municipio Pequeno Porte/Sudeste - Armando Alberto Herminio de Nijs Sec. Extraordinária Municipio Pequeno Porte/Sul - Euriwelton Vagner Siqueira Sec. Extraordinária Municipio Médio Porte/Norte - Rosinete Bernardo Passos Sec. Extraordinária Municipio Médio Porte/Nordeste - José Sival Clemente da Silva Sec. Extraordinária Municipio Médio Porte/C. Oeste - Silvia Regina Bosso Souza Sec. Extraordinária Municipio Médio Porte/Sudeste - Tânia Regina Gasparini Botelho Pupo Sec. Extraordinária Municipio Médio Porte/Sul - Jandira Domingos Sec. Extraordinária Saúde indígena/norte - Josianis Aráujo Rodrigues Sec. Extraordinária Saúde indígena /Nordeste - Charles Roberto Nascimento Batista Sec. Extraordinária Saúde indígena /Centro Oeste - Nelson José Fernandes de Souza Sec. Extraordinária Saúde indígena /Sudeste - José Nazareno de Melo Sec. Extraordinária Saúde indígena /Sul - Kelen Carmo dos Santos Sec. Extraordinária Mercosul - Cinthia jaqueline Ramos Sec. Extraordinária de Fronteiras - Liamara Casanova Baldissera Sec. Extraordinária de Acompanhamento do Pacto - Jacqueline do Bomfim Farias Sec. Extraordinária Saúde Bucal - Eloi Trevisan Sec. Extraordinária Saúde Mental - Luís Fernando Nogueira Tofani Sec. Extraordinária Amazônia Legal - Andréia Fabiana dos Reis Sec. Extraordinária Amazônia Legal - Eduardo Novaes Medrado Sec. Extraordinária Amazônia Legal - Osvaldo Sousa Leal Junior Sec. Extraordinária Direito Sanitário - Maria da Conceição de Farias Rego Sec. Extraordinária Direito Sanitário - Silvia Elisabeth Forti Storti Sec. Extraordinária Ciência e Tecnologia - Jorge Otávio Maia Barreto Sec. Extraordinária Capitais - Marcelo Gouvea Teixeira Sec. Extraordinária Atenção Urgência e Emergência - Eliane Regina de Veiga Chomatas Sec. Extraordinária Modalidades de Gestão - Maria Heloisa Cella Conter Sec. Extraordinária Assistência Farmacêutica - Lúcia Elisabeth Colombo RELAÇÃO NACIONAL DE COSEMS COSEMS - AC - Tels: (68) / (68) Leila Maria da Silva Lopes COSEMS AL - Tel: (82) Pedro Hermann Madeiro COSEMS - AM - Tels: (92) / 4663 / 6300 Ildenav Mangueira Trajano COSEMS - AP - Tel: (96) José da Silva Monteiro COSEMS - BA - Tels: (71) / Raul Moreira Molina Barrios COSEMS - CE - Tels: (85) / Willames Freire Bezerra COSEMS - ES - Tel: (27) Luis Carlos Reblin COSEMS - GO - Tel: (62) Lucélia Borges de Abreu Ferreira COSEMS - MA - Tel: (98) Iolete Soares de Arruda COSEMS - MG - Tels: (31) / 5815 Mauro Guimarães Junqueira COSEMS - MS - Tels: (67) / Frederico Marcondes Neto COSEMS - MT - Tels: (65) / Andréia Fabiana dos Reis COSEMS - PA - Tels: (091) / Charles C. Tocantins de Souza COSEMS - PB - Tel: (83) Porcina dos Remédios G. Trigueiro COSEMS - PE - Tels: (81) / Maria Cristina Sette de Lima COSEMS - PI - Tel: (86) Ilvanete Tavares Beltrao COSEMS - PR - Tel: (44) Marina Sidinéia Ricardo Martins COSEMS - RJ - Tel: (21) Maria Juraci de Andrade Dutra COSEMS - RN - Tel: (84) Solane Maria Costa COSEMS - RO - Tels: (69) / Afonso Emerick COSEMS - RR - Tel: (95) Robério Bezerra de Araujo ASSEDISA - RS - Tel: (51) Arilson da Silva Cardoso COSEMS - SC - Tels: (48) / Elói Trevisan COSEMS - SE - Tels: (79) / Saulo Menezes Calazans Eloy dos Santos Filho COSEMS - SP - Tels: (11) / 8146 Ademar Arthur Chioro dos Reis COSEMS - TO - Tel: (63) Eduardo Novaes Medrado CONSELHO HONORÁRIO Raimundo Bezerra (em memória), Paulo Dantas, José Eri Medeiros, Armando Martinho Bardou Raggio, Gilson Cantarino O Dwyer, Edmundo Gallo, Gilberto Tanos Natalini, Neilton Araújo de Oliveira, Silvio Mendes de Oliveira Filho, Luiz Odorico Monteiro de Andrade, Silvio Fernandes da Silva, Edmundo Costa Gomes e Helvécio Miranda Magalhães Júnior. Distribuição: Ministério, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, Prefeituras, Universidades, Instituições Nacionais e Internacionais, Diretores e Administradores de Entidades Públicas e Privadas ligadas à saúde. Esplanada dos Ministérios - Ministério da Saúde Bloco G, Edifício Anexo, Ala B, sala Cep: Brasília-DF Tel: (61) Homepage: conasems@conasems.org.br PRODUÇÃO Projeto Gráfico Id arteseventos Edição Geral Giovana de Paula Criação e Direção de arte Helma Kátia Revisão Nilo Brêtas Júnior Reportagens free lancer Clarissa Tavares Tarciano Ricarto Ana Cláudia Peres Valéria Feitoza Fotos Guilherme Kardel Raul Coimbra Ronald Guido Diagramação Jadson Alves Pablo Valença Ilustrações Jadson Alves Pablo Valença Robson Moreira Wilson Neto Capa Guilherme Kardel Impressão: Athalaia Gráfica Tiragem: exemplares Miolo: Papel Couche Fosco - 90 g/m 2

4 O Congresso anual do CONASEMS entrou na agenda do SUS como um dos principais eventos de saúde pública do país. A sua amplitude comporta o debate político, a troca de experiências, a formação, dentre muitos outros aspectos que fazem desse congresso um marco político. A presente edição da revista CONASEMS é dedicada à cobertura do Congresso, que teve a sua 27ª edição realizada em Brasília entre os dias 9 e 12 de julho. O evento deste ano trouxe reivindicações históricas dos defensores do sistema de saúde de qualidade, como melhoria do financiamento, priorização da Atenção Básica, garantia da integralidade da atenção à saúde, dentre outros. No entanto, parte dessa discussão se reveste de contextos bem atuais, como no caso da Emenda Constitucional 29, vista por muitos analistas em um momento favorável para sua aprovação no Congresso Nacional. Outra discussão absolutamente atual foi a aprovação do Decreto 7.508/2011, regulamentando a lei 8080/90, que esperava há 20 anos para ser regulamentada. Muitos desdobramentos do decreto interessam aos gestores municipais, como novos mecanismos para o compartilhamento de responsabilidades entre os outros entes federativos. Além dos grandes debates políticos, o Congresso também trouxe a graça das boas experiências municipais apresentadas na Mostra Brasil - Aqui Tem SUS. No pavilhão de exposições, os participantes do evento puderam conhecer parte dessa riqueza que o país revela por meio do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde. Na presente edição contamos um pouco das experiências premiadas pelo CONASEMS e Ministério da Saúde com o Prêmio Pró-Equidade em Saúde, e alguns trabalhos selecionados pelo CONASEMS na Mostra Brasil Aqui Tem SUS. Na entrevista desta edição, trazemos a opinião do presidente do CONASEMS, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, e dos vice-presidentes, Aparecida Linhares Pimenta e Gustavo de Azevedo Couto, sobre temas importantes na agenda do SUS. Eles representam parte da nova diretoria do CONASEMS, eleita durante o evento. Esta edição da revista traz também artigos sobre o congresso da paz, o observatório iberoamericano de políticas e sistemas de saúde, financiamento, dentre outros. Aproveitem! Editorial 04

5 Editorial Entrevistas Teses - Eleição Artigo - Complexo Produtivo Artigo - Financiamento Construindo o SUS - Trocas de Experiências Especial - Congresso Decreto Artigo - Seminário Internacional Artigo - Prêmio Pró-Equidade Carta - de Brasília Perfil - Jurandi Frutuoso Rede Gandhi 05 Índice

6 Ilustração: Jadson Alves Por Giovana de Paula Como os novos diretores do CONASEMS, eleitos durante o congresso da entidade para o biênio 2011/2012, irão representar os municípios na defesa do Sistema Único de Saúde com qualidade? Escolhida por aclamação, a nova diretoria pretende manter a garantia incondicional dos princípios do SUS, tendo como documentos norteadores as Teses da entidade e as diretrizes da Carta de Brasília, aprovada durante o congresso com as principais reivindicações dos gestores. Nesta entrevista, o presidente reeleito do CONASEMS, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, e os vice-presidentes, Aparecida Linhares Pimenta, também reeleita, e Gustavo de Azevedo Couto, falam sobre temas importantes na agenda política dos SUS, como financiamento, controle social, Atenção Básica e intersetorialidade. Entrevista 06

7 Antônio Carlos Figueiredo Nardi Ilustração: Jadson Alves ELEIÇÃO - METAS DA DIRETORIA A eleição foi um momento extremamente rico de união e de maturidade para o CONASEMS, fazendo uma composição nacional com representatividade diversificada de municípios de todos os portes para termos os diversos recortes dos brasis dentro da diretoria. As nossas metas vão ser, primeiro, a prioridade da Atenção Básica. Acho que virou a cláusula pétrea do CONASEMS. Defendermos a Atenção Básica como ordenadora da rede, como porta de entrada, como orientadora do cuidado, é prioritário. Mas as maiores metas é atingirmos o máximo de pontos realizados na Carta de Brasília, desde a comunicação, que pusemos na Carta como primeiro ponto. Estamos muito acostumados a falar para dentro, conhecemos o SUS, conhecemos o que ele tem de bom, os resultados que alcançamos, e para fora a comunicação é sempre o SUS negativo, o SUS que não dá certo. Eu acho que é um ponto que temos que divulgar mais e solidificar. A Carta traz questões que são a meta do biênio dessa diretoria: mostrar o SUS que dá certo, a questão da Atenção Básica, a questão maior do financiamento, a aproximação com o controle social, etc. CONTROLE SOCIAL - CONSELHOS E CONFERÊNCIA Temos que aproximar a gestão do controle social, mostrando a necessidade de estarmos unidos para fazer uma grande Conferência Nacional de Saúde. O CONASEMS está incentivando e participando das conferências municipais, eu mesmo já estive em mais de 50 conferências esse ano. Vários membros do Ministério da Saúde, diretores e assessores do CONASEMS também estão participando para falar exatamente sobre o controle social, a importância da Conferência Nacional, a importância dessa nova gestão do Ministério em que a Presidenta está priorizando a saúde. Estamos tentando realizar o máximo de conferências municipais possíveis, o máximo de capacitação desses conselheiros para que tenhamos o verdadeiro controle social dentro do Brasil e que possamos ter em novembro uma Conferência Nacional enxuta e objetiva, sem divagar em muitos temas, mas focando o tema principal: a humanização, o acolhimento com qualidade, que ainda é um desafio. 07 Entrevista

8 FINANCIAMENTO Durante o nosso Congresso realizamos um fórum com os usuários do SUS, com a participação do CONASS, CONASEMS, Ministério e Fórum Nacional de Usuários. Tiramos um documento conjunto, assinado por todos, colocando a questão do financiamento, a regulamentação da Emenda 29, como prioridade. Deixamos como diretriz a realização, no dia 24 de agosto, de um grande movimento conjunto, onde vamos levar muitos gestores de todo o país, incluindo os 26 presidentes de COSEMS, 100% dos membros da diretoria e secretários extraordinários do CONASEMS, e vamos convidar também todas as entidades ligadas à saúde como um todo, para participar na Câmara dos Deputados, com a Frente Nacional de Prefeitos, a Frente Parlamentar da Saúde e a Comissão de Seguridade Social, de um grande ato para pressionar as lideranças sobre o financiamento e a aprovação da Emenda 29. Esse é o momento, não podemos deixar passar o trem da história! ATENÇÃO BÁSICA A Atenção Básica é a nossa prioridade e temos que reconhecer que não existe um modelo único para um Brasil tão diverso. É necessário fazer a adequação dos programas induzidos pelo Ministério conforme as realidades locais de cada região do país. Temos que trabalhar o aumento do PAB, trabalhar a melhoria do financiamento para o Programa de Saúde da Família e trabalhar os modelos do PSF que digam respeito à fixação do profissional médico, porque hoje temos a dificuldade de fixar o profissional. Temos a dificuldade de fixação do médico pela escassez desse profissional nas capitais, nas regiões metropolitanas, nos municípios de grande, pequeno e médio porte. Nós não temos que pensar em aumentar o número de credenciamento e de habilitações de equipes, mas sim de concretizar as equipes hoje habilitadas para que elas deem a resolutividade que a Atenção Básica pode trazer. As pessoas podem achar que a Atenção Básica é uma coisa simples. Pelo contrário, ela é altamente complexa, mas com a sua complexidade pode resolver 70% dos problemas de saúde da população. FIXAÇÂO DE PROFISSIONAIS Na semana passada eu estive na Comissão Nacional de Residência Médica, no MEC. O ministro da saúde também esteve presente e nós tratamos exatamente da necessidade de termos alternativas, primeiro para aumentar o número de vagas nas residências médicas e, segundo, de algum tipo de indução para que os egressos das universidades trabalhem no SUS. O CONASS e o CONASEMS têm tido o bom senso da parceria com o Ministério, porque o ministro Padilha tem sido muito feliz ao afirmar que nós não temos que fazer serviços obrigatórios para que os egressos atuem na rede pública. Defendemos que pelo menos os profissionais formados em universidades públicas estaduais ou federais doem ao serviço público o seu tempo, mas recebam a remuneração que todos os médicos do SUS recebem e tenham algum estímulo de pontuação nas suas provas de Residência Médica. Isso tem sido extremamente discutido e acho que esse é o ponto central para conseguirmos aumentar o número de profissionais e estimular que esses profissionais se fixem e atuem no Sistema Único de Saúde. Na Tripartite já aprovamos recentemente a contratação para o PSF de dois médicos de 20 horas ou dois médicos de 30 horas ou um médico de 40 horas, que tem sido mais difícil fixar. INTERSETORIALIDADE Temos que pensar que o SUS sozinho não vai dar conta de um monte de coisas. Precisamos trazer para o SUS os diversos setores, não só dos serviços públicos, porque a intersetorialidade tem que ser trabalhada em diversas vertentes. A primeira delas refere-se às causas dos acidentes de trânsito. A nossa união com as secretarias de transporte, trabalhando a questão educacional, a questão do álcool sem direção, é um ponto fundamental porque a saúde sozinha não vai dar conta e o transporte também não. O alto custo disso tudo recai na saúde, porque o motoqueiro que bate e se arrebenta vai cair direto na emergência do SUS, na alta complexidade da neurologia, na alta complexidade da ortopedia, na órtese e prótese muitas vezes depois, no atendimento psicológico, etc. Então temos que trabalhar ações educacionais e intersetoriais em vários temas que a saúde sozinha não dá conta. A dengue é outra exemplo e não basta somente envolver os setores públicos, mas também os setores privados, os segmentos empresariais, sindicais, religiosos, que trabalham educacionalmente e com uma capilaridade muito grande. Outro ponto crucial é a questão da droga. A saúde sozinha não dá conta, precisamos trabalhar a intersetorialidade que dê os resultados que queremos. Antônio Carlos Figueiredo Nardi é odontólogo, secretário de saúde de Maringá (PR) e presidente reeleito do CONASEMS. Entrevista 08

9 Aparecida Linhares Pimenta Ilustração: Jadson Alves ELEIÇÃO - METAS DA DIRETORIA A nova diretoria do CONASEMS deve ter como meta continuar trabalhando para resolver os problemas do SUS identificados nas Teses da entidade; especificamente no que diz respeito ao subfinanciamento, gestão do trabalho e educação na saúde, qualificação da gestão pública do SUS, mudança no modelo de atenção à saúde e fortalecimento da Participação Popular no SUS. CONTROLE SOCIAL - CONSELHOS E CONFERÊNCIA Em relação ao tema Participação Popular e Controle Social, o desafio do CONASEMS em 2011 é contribuir para que a 14ª Conferência Nacional de Saúde seja um marco no processo de redefinição de prioridades do SUS. Temos que nos esforçar para aperfeiçoar os mecanismos de aproximação das propostas de gestores, trabalhadores e usuários. Todos nós queremos que o SUS responda efetivamente às necessidades de saúde da população, e nosso esforço deve ser no sentido de ganhar a sociedade brasileira para a defesa do SUS. Hoje todos defendem uma escola pública de qualidade, todos defendem mais recursos para a Educação, há um consenso na sociedade que o futuro do Brasil 09 Entrevista

10 depende da educação. Nós da saúde precisamos lutar para construir um consenso social que a Saúde Pública é fundamental para o futuro do Brasil. E isso nós só vamos conseguir com gestão democrática e participação. FINANCIAMENTO A maior dificuldade encontrada hoje pelos gestores municipais é o subfinanciamento. Os municípios, na sua maioria, já investem mais do que os 15% definidos na EC 29. Não é possível melhorar a qualidade dos serviços e ações de saúde se não houver aumento significativo de recursos financeiros dos Estados e do Governo Federal para a Saúde, com a alocação de recursos definida de forma tripartite e de acordo com prioridades já estabelecidas como Atenção Básica, Rede de Urgência e Emergência, entre outros. ATENÇÃO BÁSICA Apesar de haver consenso no SUS sobre a importância da Atenção Básica (AB) na organização das Redes de Atenção à Saúde, e do seu papel na mudança de modelo de atenção à saúde, os problemas enfrentados pelos municípios ainda são gigantescos. Ao longo da história do SUS a Atenção Básica não esteve de fato na agenda política tripartite; era como se a responsabilidade fosse exclusiva do município, com apoio financeiro insuficiente do Ministério e sem recursos da maioria dos estados. Para que a AB cumpra seu papel é necessário investir recursos financeiros das três esferas de governo na construção de milhares de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), com ambiência adequada e compatível com as necessidades da população; é necessário formar profissionais para a AB nas universidades e em serviço; e é necessário mudar os processos de trabalho das equipes, investindo e qualificando os profissionais para o trabalho interdisciplinar. É preciso democratizar a gestão das UBSs, inclusive incorporando o olhar do usuário e buscando mecanismos de construção de projetos terapêuticos singulares que respeitem a integralidade dos usuários. FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS A falta de médicos e o subfinanciamento são os maiores problemas do SUS na atualidade. Se o SUS não apresentar propostas no curto, médio e longo prazo para a escassez de médicos para áreas prioritárias da atenção à saúde, o sistema vai estagnar e poderá até mesmo retroceder. Este é um problema que não pode ser enfrentado em cada município isoladamente, pois necessita de estratégias nacionais e estaduais para prover os municípios do número de médicos e nas especialidades definidas, necessário para os serviços e ações de saúde. INTERSETORIALIDADE Para trabalharmos as dimensões da promoção da saúde e da prevenção das doenças, é fundamental a articulação da Saúde com a Educação, Assistência Social, Esporte, Cultura, Defesa Social, entre outros. Temas como promoção do envelhecimento saudável, enfrentamento do crack e outras drogas, combate à dengue, saúde da mulher, prevenção da violência e cultura da paz, exigem a abordagem intersetorial. Aparecida Linhares Pimenta é médica, doutora em Saúde Coletiva, secretária municipal de saúde de Diadema (SP) e vice-presidente reeleita do CONASEMS. Entrevista 010

11 Gustavo Couto Ilustração: Jadson Alves ELEIÇÃO - METAS DA DIRETORIA Realizamos um Congresso bastante participativo com a presença de mais de 4 mil pessoas que tiveram a oportunidade de compartilhar uma qualificada programação. Um Congresso representativo com a presença do ministro de estado da Saúde, de dirigentes importantes do Ministério da Saúde e de outros ministérios, da direção do CONASS, instituições de ensino, representantes dos conselhos de saúde, parlamentares, entre outras representações. Considero que o objetivo principal do Congresso foi alcançado com a mobilização de um número significativo de secretarias municipais de saúde e com a prioridade de promover na programação o debate sobre as maiores dificuldades que hoje os municípios atravessam. Foi exatamente esse debate que permitiu a construção de uma unidade política em cima de temas estratégicos como financiamento, gestão do trabalho, Atenção Básica, decreto sobre a lei Elegemos a nova diretoria do CONASEMS por consenso e aprovamos a Carta de Brasília, que vai nortear as ações dos COSEMS em cada região do Brasil e legitimar o CONASEMS na representação nacional. CONTROLE SOCIAL - CONSELHOS E CONFERÊNCIA O Brasil vive um grande momento de participação democrática. Vários setores da sociedade se organizam e conseguem colocar na pauta política reivindicações históricas que até pouco tempo estavam esquecidas e reprimidas. O setor saúde talvez seja um dos exemplos mais fortes de organização popular, a força dos conselhos e das conferências são realidades constituídas e um elemento estratégico nos princípios constitucionais do SUS. Em 2011 vamos ter a realização de mais uma Conferência Nacional de Saúde. Podemos dizer que vai ser realizada em um momento estratégico de dificuldade que passa o SUS, principalmente em relação ao financiamento. Um momento em que é fundamental a ampliação do debate com a sociedade para criar as condições necessárias de um novo pacto federativo. Um pacto que o principal objetivo seja melhorar o acesso e a qualidade da saúde para o povo brasileiro. Com certeza vamos enfrentar conflitos, mas estamos em um momento político favorável de buscar as linhas de consenso trabalhando as divergências com maturidade. 011 Entrevista

12 FINANCIAMENTO A questão do financiamento talvez seja a pauta política mais importante para a saúde publica brasileira. É fato que para qualificar o gasto, vai ser preciso melhorar a gestão, aprimorar o modelo de atenção, monitorar e avaliar resultados, porém é absolutamente verdadeiro que todo o arcabouço financeiro destinado ao sistema público de saúde é deficitário, além de um desequilíbrio claro entre o percentual destinado pela a União, estados e municípios. O momento hoje é pela retomada da mobilização política da forma mais ampla possível. Organizar uma agenda com eixos estratégicos que passam pela luta política por financiamento compatível com a importância social que a saúde tem para seguridade do povo brasileiro, como também por uma melhor aplicação dentro do atual financiamento. Defendemos as seguintes propostas: imediata regulamentação da Emenda 29; reforma tributária mais justa; garantir o cumprimento do art.35 da lei 8080; garantia do cofinanciamento estadual para estruturar os sistemas de saúde municipais, principalmente para a Atenção Básica; ampliar os recursos para as políticas estratégicas que estão sendo negociadas na Tripartite: PSF, NASF, SAD, Rede Cegonha, Urgência e Emergência, Telessaúde, etc; e garantir responsabilidade tripartite no custeio com contratação de profissionais de saúde. ATENÇÃO BÁSICA O debate sobre a Atenção Básica ocupou um espaço especial na pauta do nosso Congresso. Hoje um dos principais consensos na agenda da saúde pública é restabelecer a prioridade para as redes integradas de saúde, superar a fragmentação do sistema, organizar os recursos ofertados no território com um modelo de clínica que amplie a capacidade de análise e de responsabilidade sanitária com o usuário e que permita também construir projetos terapêuticos singulares em consonância com linhas de cuidado prioritárias. Fortalecer a Atenção Básica é a melhor estratégia para organizar a gestão do cuidado e ordenar a rede de saúde com toda a complexidade que necessita. O debate que vai ocupar a nossa agenda política vai ser qual o conjunto de medidas para a Atenção Básica, as responsabilidades que a União, os estados e os municípios devem assumir objetivamente, como: aumentar o financiamento federal; garantir a participação dos Estados no cofinanciamento; qualificar o processo de trabalho; fixar profissionais de saúde; ampliar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF); ampliar os Serviços de Atendimento Domiciliar (SAD); garantir acesso e qualidade nas ações de saúde com acolhimento e classificação de risco; avaliar e monitorar resultados; dentre outros. FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS A fixação de profissionais de saúde e principalmente de médicos é uma preocupação presente praticamente em todos os municípios brasileiros. Não é uma questão exclusiva dos municípios de menor porte ou em áreas de difícil acesso, também é um problema importante nas grandes cidades, nas capitais e regiões metropolitanas. Uma situação complexa que envolve vários fatores como o vínculo profissional, ausência de carreiras estruturadas, qualificação na formação, mercado de trabalho, competição salarial predatória dentro do próprio sistema e um desequilíbrio grande na responsabilidade federativa com o financiamento da gestão do trabalho. Hoje os municípios respondem por mais de 70% da empregabilidade dentro do SUS, que preenche praticamente todo o percentual financeiro do fundo municipal destinado à saúde. É importante compreender que para mudança dessa situação vamos precisar pactuar ações que vão repercutir em curto, médio e longo prazo, como: garantia de financiamento tripartite para contratação de profissionais e implantação de planos de cargos, carreira e salários; qualificar a política de educação permanente com incorporação de ferramentas tecnológicas como o Telessaúde; ampliação de vagas para o curso médico nas universidades; fortalecer o Programa de Residência Médica e Multiprofissional direcionando estrategicamente às necessidades da população; e possibilitar novos desenhos de composição de carga horária para a Atenção Básica compatíveis com as diversidades regionais e com o mercado de trabalho. INTERSETORIALIDADE A necessidade de ações integradas, articuladas com diversos setores formando redes de cuidado, redes de proteção social, é uma condição fundamental nas políticas públicas. O Brasil é um país com muita vulnerabilidade na qualidade de vida e, com certeza, várias ações públicas vão necessariamente precisar de articulação entre setores, integrar a educação, saúde, política de desenvolvimento econômico, saneamento, limpeza urbana, política de mobilidade e acessibilidade da cidade, cultura, lazer, esportes, movimento popular, instituição não governamental, etc. Na saúde temos vários exemplos onde o enfretamento do problema passa por uma análise ampla das questões envolvidas. Compondo redes e definindo coresponsabilidades vamos ter mais força para encontrar soluções. Citamos a dengue, as doenças negligenciadas, o enfretamento ao grave problema do crack, o combate aos diversos tipos de violência, as doenças crônicas e degenerativas, acidente de transito, entre outros. Gustavo de Azevedo Couto é médico psiquiatra, secretário municipal de saúde de Recife (PE) e vicepresidente do CONASEMS Entrevista 12

13 Ilustração: Pablo Valença UMA CARTA PARA A SAÚDE O CONASEMS elegeu sua nova diretoria durante o XXVII Congresso da entidade, realizado em julho. Na reportagem de Ana Cláudia Peres, o presidente reeleito, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, discute pontos da Carta de Brasília, documento norteador das ações do CONASEMS. 13 Teses

14 Os secretários municipais de saúde presentes ao XXVII Congresso do CONASEMS elegeram durante o evento a nova diretoria da entidade. O presidente reeleito e secretário municipal de saúde de Maringá, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, promete dar continuidade ao trabalho de fortalecimento do Sistema Único de Saúde e consolidação de uma agenda que prioriza o diálogo com a sociedade, conforme compromisso assumido pela chapa SUS - Patrimônio da Humanidade. Para ele, a reeleição significa a aprovação de um trabalho que, somado à renovação de quadros na diretoria, é representativa de todas as regiões do Brasil e dá novo fôlego ao Conselho num momento em que a Presidência da República e o Ministério da Saúde acenam com a garantia de incluir a saúde na agenda de desenvolvimento socioeconômico do país. Pretendemos dignificar essa representatividade coletiva e pluripartidária como porta-vozes de uma luta que tem como foco principal a Atenção Básica como ordenadora do cuidado e norteadora das políticas públicas, diz Nardi, acrescentando que é preciso dar um basta à mentalidade medíocre de que o SUS é um sistema de saúde de pobre para pobre. O SUS é para todos os cidadãos, enfatiza. Como uma espécie de guia de atuação, a nova diretoria vai poder contar com a Carta de Brasília, documento que elenca 20 diretrizes estratégicas em defesa da saúde. Aprovada pela Plenária Final do Congresso, a Carta reúne as expectativas dos gestores municipais de saúde, amplia a participação social e destaca a necessidade de fortalecimento do SUS, o financiamento da saúde, a melhoria da gestão e o acesso da população aos serviços, entre outros tópicos que devem orientar a atuação do CONASEMS, do COSEMS e das secretarias municipais de saúde. Encabeçando a lista, uma diretriz arrojada que aponta para a necessidade de ampliar a democratização da comunicação e informação do SUS. Segundo Nardi, essa é uma estratégia fundamental. Um sistema que tem a magnitude do SUS precisa ser visto e valorizado pela sociedade. Chega de só enxergar o SUS que sangra, aquele que escorre nas manchetes de jornal, reforça. A população precisa conhecer o SUS que salva, o SUS das diálises, dos transplantes, do atendimento oncológico, das campanhas educativas, do parto e puerpério, o SUS da promoção da saúde. A Carta de Brasília toca em um ponto crucial para a garantia do cuidado integral e de qualidade a todos os cidadãos. Trata-se da luta para que profissionais de saúde desenvolvam serviços da rede do SUS em conjunto com outras estratégias que contribuam com a fixação desses profissionais não só em áreas remotas, mas também em municípios de pequeno e médio porte. Se queremos encarar a Atenção Básica como ordenadora de cuidados e porta de entrada preferencial, essa é uma ferida que precisa ser olhada de frente, avalia Nardi. Precisamos de equipamentos e ambientes de qualidade, além de oferecer condições dignas de trabalho para esses profissionais. Hoje, há carência de médicos no país todo. Para tanto, o documento aponta como uma das saídas definir estratégias para aumentar o número de profissionais e as vagas de Residência de Saúde da Família e incorporar processos de educação permanente que qualifiquem as equipes. Mas, além disso, aumentar o cofinanciamento federal e estadual e destinar recursos federais e estaduais para construção, reforma e ampliação das unidades básicas de saúde e também para a aquisição de mobiliários e equipamentos. Da Carta de Brasília, Nardi destaca ainda a luta pela garantia de financiamento tripartite e o aumento de recursos financeiros referentes aos pisos, tetos e incentivos pactuados. Uma das diretrizes do documento diz respeito exatamente à batalha pela regulamentação da Emenda Constitucional 29, que estabelece uma definição de mais recursos federais para a Saúde, o que representaria uma fonte de financiamento estável para o SUS. Pelo documento, os gestores se comprometem Teses Teses

15 a mobilizar a população e os parlamentares para a votação imediata da EC 29 no Congresso Nacional. Nardi chama a atenção para uma grande mobilização política com apoio da Frente Nacional de Prefeitos que vai acontecer dia 24 de agosto, em Brasília, pela inclusão da discussão na pauta da Câmara dos Deputados. Por falar em financiamento, o presidente do CONASEMS alerta para a necessidade de pensar uma reforma tributária que busque a justiça fiscal, com tributos progressivos, e esse é um ponto também contemplado na Carta de Brasília. Nardi lembra ainda o bom momento que significa a aprovação do Decreto 7.508/11, que regulamenta a Lei Orgânica da Saúde Uma outra diretriz apontada na Carta defende que sejam pactuados mecanismos para cumprimento das regras de partilha de recursos explicitadas na Lei. Em uma outra frente, o documento toca ainda em pontos caros para o CONASEMS como o enfrentamento dos problemas relacionados a álcool e drogas, enfatizando ações intersetoriais, e a necessidade de encarar a violência como um questão de saúde pública que deve ser levada em conta na agenda das secretarias municipais de saúde. Além disso, valoriza o papel dos COSEMS ao propor a viabilização de estratégias de fortalecimento desses conselhos para atuação nos espaços da Comissão Intergestores Bipartite e para atuação no espaço regional. A Carta de Brasília tem como anexo um outro documento: a Carta Compromisso entre Gestores e Usuários em Defesa do SUS, assinada por representantes das três esferas de gestão do SUS: CNS, CONASS e CONASEMS. Na avaliação de Nardi, o Congresso do CONASEMS que culminou com a aprovação da Carta de Brasília e já pode ser considerado o maior evento de saúde pública da América Latina teve como principal mérito reunir em Brasília gestores de municípios de pequeno, médio e grande porte para discutir harmonicamente políticas de saúde com o intuito de melhorar a Atenção Básica e fortalecer o SUS. Isso é resultado de uma diretoria coesa mas também do fortalecimento de todos os COSEMS que há tempos vêm se mobilizando para traçar um retrato das necessidades em saúde. O Congresso foi o momento de apresentar esses resultados, trocar experiências e colher os frutos disso. 15 Teses

16 Ilustração: Jadson Alves O Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde uma prioridade para a saúde e para o desenvolvimento nacional Por Carlos Gadelha Desde a criação do SUS, a história da política de saúde confunde-se com a história da sociedade brasileira pautada pela reconstrução democrática e pela garantia dos direitos de cidadania. No contexto concreto da implementação destes direitos, o País encontra-se num momento decisivo para ampliar o acesso da população à saúde. Além das políticas relacionadas diretamente com a expansão, estruturação e modernização da rede de atenção, promoção e prevenção, reforça-se a necessidade de estabelecer uma agenda inovadora vinculada à estratégia nacional de desenvolvimento. Hoje, a saúde responde por 22% do gasto mundial com pesquisa e desenvolvimento, sendo apenas 3% deste esforço realizado nos países de baixa e média renda per capita, incluindo o Brasil. Na sociedade do conhecimento esta assimetria torna as políticas nacionais de saúde extremamente vulneráveis. Artigo 16

17 Com a estratégia de universalização do acesso, observa-se um crescimento exponencial do déficit comercial nos segmentos produtivos da saúde (fármacos, medicamentos, equipamentos, materiais médicos, produtos para diagnóstico, etc.), espelhando a necessidade de se vincular o acesso universal com o desenvolvimento da base produtiva nacional. No presente, como se pode ver na Figura abaixo, o déficit comercial do complexo da saúde já se aproxima perigosamente do patamar de US$ 10 bilhões. Programas essenciais para a saúde como os de oncologia, AIDS e outras doenças transmissíveis ficam suscetíveis a oscilações do mercado internacional, refletindo uma situação inaceitável de dependência numa área estratégica para o País. Evolução da Balança Comercial da Saúde: Panorama Geral 2010 (US$ Bilhões) É nesta perspectiva que se insere a política para o fortalecimento do Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde - que engloba todos os seguimentos industriais e de serviços em saúde - como um pilar estratégico da política nacional de saúde para reduzir nossa vulnerabilidade. A saúde, no presente, representa 8,4% do PIB e, com a estratégia de ampliação do acesso, a demanda de ações e serviços de saúde deve ser incrementada de modo muito acentuado. Com isto, há uma clara necessidade de que o acesso se transforme numa alavanca para gerar emprego, renda e conhecimento estratégico em saúde, envolvendo a biotecnologia, os novos materiais, as terapias genéticas, a síntese de fármacos, as tecnologias de informação e os equipamentos e materiais médicos, além de novas abordagens para a prevenção e promoção. O grande desafio do Estado é articular as políticas de desenvolvimento e de inovação com a política de saúde, pautando-as pelas necessidades sociais. É hora de ousadia para eleger o desenvolvimento da base produtiva e de inovação em saúde como uma das grandes prioridades nacionais. Para tanto, colocam-se os compromissos de promover uma transformação qualitativa no marco regulatório em saúde, envolvendo uma forte ampliação do uso estratégico do poder de compra do Estado, acompanhado de um avanço significativo nas iniciativas concretas para a regulação em saúde e para o fortalecimento das parcerias com o setor produtivo. A perspectiva é compatibilizar o estímulo à produção e à inovação e a ampliação do acesso com qualidade. Os produtos estratégicos para o SUS, essenciais para os programas nacionais de saúde, fornecem o norte concreto para a transformação pretendida. Em termos institucionais, o fortalecimento da articulação governamental, iniciada no âmbito do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS), viabiliza uma ação integrada de grande envergadura capaz de articular o poder de compra e a regulação em saúde com o financiamento de longo prazo, o fortalecimento da infraestrutura tecnológica e os incentivos à produção e à inovação no País. A grande aposta é contribuir, de modo decisivo, para um projeto nacional de desenvolvimento que integra a dimensão econômica com a social e a competitividade com a equidade e o acesso. Carlos Gadelha é Secretário de C&T e Insumos Estratégicos do MS. 17 Artigo

18 A SAÚDE QUE QUEREMOS É A SAÚDE QUE PODEMOS? Por Lenir Santos Quando se discute os custos da saúde, o PLC à EC 29 é um dos principais temas, sempre acompanhado do seu controle e da gestão pública e seus emperramentos. Seria somente este o ponto da discussão dos custos da saúde? Na ânsia de convencer a todos sobre a necessidade de melhorar o SUS, citamos os países que garantem saúde universal a seus cidadãos como exemplos a serem seguidos. Canadá, Espanha, Inglaterra, Itália, França e o montante de recursos que ali se investem. Contudo, nunca nos lembramos de analisar a riqueza do país e o seu tamanho demográfico. Na realidade não conhecemos nenhum país que tenha por volta de 70 milhões de habitantes que garanta saúde de forma universal: Canadá - 33 milhões; Inglaterra - 50 milhões; França - 65 milhões; Itália - 60 milhões; Espanha - 45 milhões; Suécia - 9 milhões; Noruega - 7 milhões. Todos esses países têm elevado PIB, definição clara do que o Poder Público garante no âmbito de seu sistema público de saúde e não há permissão para a iniciativa privada explorar a saúde economicamente. A liberdade que se reserva à iniciativa privada, como é o caso da França, além de mínima, é controlada pelo Poder Público. Na Inglaterra não há esta liberdade e o Poder Público regula com rigor a incorporação tecnológica, a ponto de discriminar por faixa etária algum tipo de transplante. A OMS menciona em seu Relatório 2010 que tem sido uma preocupação constante dos países que garantem a universalização da saúde os seus crescentes custos, citando a Alemanha como exemplo. O Brasil fez a opção constitucional de garantir saúde a todos. Por outro lado, também garantiu à iniciativa privada a liberdade para explorar economicamente a saúde. De um lado, uma saúde gratuita; de outro, uma saúde paga. Por volta de 40 milhões de pessoas têm planos privados de saúde. Nossos parlamentares, magistrados, servidores públicos, a maioria, tem planos privados de saúde garantidos, muitas vezes, com dinheiro público. Os trabalhadores reivindicam planos de saúde em seus dissídios coletivos. A saúde é gerida por autoridades que não a usam. Nossos paradoxos nacionais. São 150 milhões de brasileiros que usam o sistema público de saúde. O dinheiro é escasso, ainda que já esteja na ordem de 70 bilhões de reais, continuando com a pecha de ser um sistema ineficaz. Se passar a ser excelente, os usuários dos planos privados de saúde o quererão também e mais pessoas ingressarão no sistema público. Isto é tudo o que se almeja no sentido de se trazer para o sistema público pessoas com poder reivindicatório e persuasão. Contudo, se não se faz saúde de maneira decente, de acordo com estudos de especialistas, com menos de R$1.000,00, per capita, seria viável garantir um sistema de saúde para quase 200 milhões de pessoas com a riqueza de nosso país? Nesse passo cabe a pergunta se a saúde que queremos é a saúde que podemos. Mas que saúde queremos? Esta deve ser a primeira pergunta. Uma saúde dotada de alta tecnologia, inacessível a todos? Ou centrada na atenção primária e rigorosamente regulada na sua incorporação tecnológica para ser de fato um sistema de acesso igualitário? Neste contexto e num país de paradoxos, com alguns podendo manter-se vivo em razão da utilização de aparatos tecnológicos inacessíveis a 99,9% da população e outros ficando mais de 12 horas numa fila para cuidar de um braço quebrado, é imperioso definir qual o padrão de integralidade da assistência à saúde que o país é capaz de garantir a toda sociedade de forma igual. Os custos da saúde nunca diminuem, sendo sempre crescentes ante os avanços tecnológicos; e o aumento da expectativa de vida associados a uma política de consumo das indústrias da saúde, que hoje já visa à pessoa sã como consumidora de produtos e serviços de saúde, criando-se falsas necessidades, prevenções e cura, eleva assustadoramente o custo da saúde. Temos que discutir algumas questões de relevante importância, sem hipocrisia, como: a) o tamanho do gasto com saúde em razão do modelo escolhido e escolher rigorosamente um modelo que caiba no bolso do país, de maneira generosa, mas sem prejudicar outros programas sociais; b) se a sociedade está disposta a pagar mais imposto para garantir um sistema de saúde de maior qualidade, se necessário for; c) se o Poder Público deve inibir o uso do sistema público por quem tem plano privado ou exigir o ressarcimento, previsto em lei, a ser realizado pelas operadoras; d) se o Poder Público está disposto a investir na melhoria da gestão realizando as necessárias reformas no âmbito da Administração Pública; e) se a reforma tributária dará maior autonomia financeira aos Estados e Municípios, de acordo com o modelo federativo; f) se a sociedade de fato poderá acompanhar e controlar os serviços públicos pagos com seus impostos, mediante processos de permanente escuta do cidadão e incorporação de suas opiniões. Lenir Santos é advogada, especialista em Direito Sanitário e assessora do Ministério da Saúde. Artigo 18

19 Congresso do CONASEMS: cenário de troca de experiências Uma das vertentes mais interessantes do Congresso do CONASEMS é a troca de experiências desenvolvidas no âmbito municipal. Como mostra a reportagem de Tarciano Ricarto, a programação paralela do evento não deixou nada a desejar em relação aos debates ocorridos nas mesas oficiais. 19 Construindo o SUS

20 A vasta programação do XXVII Congresso do CONASEMS, realizado no mês de julho em Brasília, reservou espaço para debates que fugiram do modelo tradicional de exposição habitualmente utilizado em eventos desse porte. Para além dos muros de salas e auditórios fechados, o congresso sediou também uma infinidade de discussões abertas, que atraíram um considerável público não apenas pela relevância dos temas, mas, sobretudo, pela informalidade do debate, o que facilitou e promoveu uma troca de experiência mais dinâmica e direta. Cada um desses espaços serviu a objetivos diferenciados. Na Roda de Conversas, gestores municipais apresentaram oralmente algumas das 181 experiências selecionadas para o Congresso; na Tenda Paulo Freire, representantes dos movimentos populares tiveram a oportunidade de trabalhar com o público a questão da educação em saúde; e, no Café com Ideias, especialistas promoveram um debate sobre fixação de profissionais médicos com participantes do evento. Café com Ideias O Café com Ideias é um projeto desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) desde o ano de 2005 e que foi reeditado durante o Congresso. Segundo André Luis Bonifácio Carvalho, diretor do Departamento de Articulação Interfederativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participatica do MS, a iniciativa nasceu da necessidade de debater temas relacionados à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) de maneira mais espontânea e lúdica. Passamos a fazer essas reuniões, sempre acompanhadas de um café, num espaço do próprio Ministério da Saúde. As discussões são abertas para qualquer pessoa que tenha interesse no assunto, explicou André Bonifácio. Na edição realizada durante o Congresso, o Café com Ideias abordou o tema Saúde para todos em todos os lugares. Seguindo o caráter informal do projeto, o debate ocorreu num mezanino, onde foi servido um café-damanhã, e todos os congressistas que naquele momento visitavam os stands do evento foram convidados a participar. A edição do Café com Ideias realizada no Congresso inaugurou o projeto este ano. A intenção é retomar o café uma vez por mês no Ministério da Saúde e em outros lugares também, detalhou. Tenda Paulo Freire A Tenda Paulo Freire foi outro espaço aberto que serviu para a troca de experiências na área da saúde. Montada num local privilegiado de circulação de pessoas, o objetivo da tenda foi discutir questões ligadas à gestão do SUS e à participação social, com foco na educação popular. A Tenda serviu como espaço de circulação e encontro, com participações diversificadas e com uma metodologia que privilegiou o diálogo, as diversas expressões e múltiplas linguagens (artísticas populares, técnico-científica) em torno da saúde, o que refletiu a maneira diferenciada de conduzir o processo educativo. O Ministério da Saúde coordenou as ações da Tenda, por meio dos departamentos de Apoio à Gestão Participativa; Ouvidoria Geral do SUS; e DST, AIDS e Hepatites Virais. Durante os quatro dias de evento, participaram da Tenda representantes de movimentos sociais, gestores, técnicos e profissionais de saúde. Roda de Conversas Pela primeira vez, um Congresso do CONASEMS abriu espaço para que as experiências selecionadas para o evento - tradicionalmente apresentadas somente por meio de banners - fossem defendidas oralmente por seus autores. Dos 181 projetos escolhidos para serem expostos durante o congresso na Mostra Brasil - Aqui tem SUS, 20 também foram selecionados para fazer parte da Roda de Conversas. Construindo o SUS 20

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