Análise Multicritério e Tomada de Decisão em Políticas Públicas: Aspectos Metodológicos, Aplicativo Operacional e Aplicações

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1 Artgo Informátca Públca ano 11 (1) 69 87, 2009 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações Paulo de Martno Jannuzz 1 Wlmer Lázaro de Mranda 2 Danela Santos Gomes da Slva 3 Palavras-Chave Análse Multcrtéro, Tomada de decsão, Polítcas Públcas. Resumo A gestão públca no Brasl vem passando por um processo ntenso de complexfcação técnca nos últmos anos, com a ncorporação de novos métodos e ferramentas para elaboração de dagnóstcos, na dentfcação espacal das áreas de ntervenção, no montoramento dos programas e na tomada de decsão de modo geral. Além do uso de nformação mas específca, confável e atualzada nas atvdades de planeamento e gestão, começa-se a constatar também o emprego de técncas mas estruturadas para tratamento, análse e uso no processo decsóro em empresas públcas, concessonáras de servços e em Polítcas Públcas. Uma dessas técncas é o Apoo Multcrtéro à Decsão (AMD) ou Análse Multcrtéro, obeto de apresentação neste texto. Trata-se de uma ferramenta que pode ter grande utldade nos processos decsóros em Polítcas Públcas, em stuação em que as decsões precsam se pautar por crtéros técncos obetvos e transparentes e também por ncorporar os uízos de natureza polítca e subetva dos gestores públcos envolvdos. Depos da ntrodução aos prncpas concetos e aspectos metodológcos da técnca, são apresentados os aspectos técncos relatvos à sua mplementação computaconal no aplcatvo PRADIN. O texto fnalza lustrando dferentes aplcações da técnca em stuações concretas no campo das Polítcas Públcas, como na avalação de proetos/ programas e na dentfcação de públcos-alvo de programas socas. 1. Introdução O campo de estudos em Indcadores Socas e Polítcas Públcas vem recebendo contrbuções mportantes de pesqusadores de dversas nsttuções unversdades, centros de pesqusa e órgãos públcos da esfera de planeamento- orundos de dferentes áreas de conhecmento das Cêncas Socas aplcadas às engenharas. Pelo volume e crescmento da produção técnca no campo, apresentada em dferentes fóruns, formatos e suportes, mas acadêmcos ou mas geras, poderíamos arrscar-nos a caracterzar esse esforço de pesqusa 1 E-mal: paulo.annuzz@bge.gov.br 2 E-mal: wlmer11@uol.com.br 3 E-mal: danela.gomes@chm.mar.ml.br 69

2 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva como um bom exemplo do que Lakatos chamou de Programa Progressvo de Pesqusa, em que novas descobertas abrem novas e promssoras perspectvas de nvestgação e aprofundamento, como em uma espral de produção de conhecmento. Há um número crescente de pesqusadores, de dferentes formações dscplnares e escolas de pensamento, desenvolvendo e revstando estudos que permtem aprofundar o dagnóstco da realdade socal braslera, propondo ferramentas de apoo à decsão quanto às ações prortáras a ser empreenddas, mplementando sstemas de nformação para montoramento de programas, aplcando metodologas mas abrangentes de avalação do esforço (ou falta de esforço) governamental; enfm, contrbundo para o aprmoramento técnco do processo de formulação e avalação de polítcas públcas em dferentes esferas no país. De outro lado, a gestão públca no País vem passando por um processo ntenso de tecnfcação nos últmos anos, com a ncorporação de novos métodos e ferramentas para elaboração de dagnóstcos, na dentfcação espacal das áreas de ntervenção, no montoramento dos programas e na tomada de decsão de modo geral. A ntrodução de Sstemas de Informação Geográfca em muncípos de médo e grande porte consttu uma dessas manfestações, assm como a estruturação de sstemas de ndcadores construídos a partr dos dversos regstros e cadastros mantdos por Secretaras e órgão públcos [Jann02]; [Soto03]. Além do uso de nformação mas específca, confável e atualzada nas atvdades de planeamento e gestão, começa-se a constatar também o emprego de técncas mas estruturadas para tratamento, análse e uso no processo decsóro em empresas públcas, concessonáras de servços e em Polítcas Públcas. Uma destas técncas é o Apoo Multcrtéro à Decsão (AMD) ou Análse Multcrtéro, ferramenta que pode ter grande utldade nos processos decsóros em Polítcas Públcas, em stuação em que as decsões precsam se pautar por crtéros técncos obetvos e transparentes e também por ncorporar os uízos de natureza polítca e subetva dos gestores públcos envolvdos. De fato, a bblografa naconal vem relevando a aplcação da técnca em dferentes contextos, de forma crescente [CaAl05]; [Ceer05]; [MoAl05]; [Olv07]. Seu uso e mportânca nos ambentes de decsão na esfera públca decorrem, além da transparênca e obetvdade que se passa a exgr dos gestores quanto aos crtéros de decsão e escolhas, da possbldade de organzar processos coletvos de tomada de decsão, da ncorporação de uízos subetvos dos atores do processo e, por fm, da possbldade de construr soluções e defnr escolhas em bases negocadas e consensuadas. Afnal o processo decsóro sea no setor públco ou prvado é, ou devera ser, de natureza técnco-polítca, subsdado por nformações e parâmetros obetvos, mas medado pelo conhecmento, valores e apostas estratégcas dos decsores legtmados pela posção herárquca na empresa, no setor prvado, ou pela delegação de poder de um gestor mas acma, escolhdo pela população nas urnas. A aplcação desta técnca tem sdo facltada pela dsponbldade de aplcatvos comercas e gratutos, dsponíves para download na Internet, com nterfaces nteratvas e smplfcadas de uso, como o PRADIN Programa de Apoo à Tomada de Decsão baseada em Indcadores aplcatvo aqu referdo. É, pos, com o obetvo de contrbur para entendmento e bom uso da técnca que se apresenta este texto. Seu propósto é apresentar, de forma ntrodutóra, os concetos, métodos e aplcações do AMD na Decsão em Polítcas Públcas. Para tanto, o artgo está estruturado em algumas seções mas geras, além desta apresentação e das consderações fnas. Na seção segunte, apresentam-se os prncpas concetos e aspectos metodológcos báscos para entendmento da Análse Multcrtéro. Seguem-se os aspectos técncos relatvos 70

3 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações à mplementação computaconal da técnca. Na últma seção, lustra-se por meo de dferentes aplcações, o emprego da técnca, na forma mplementada no aplcatvo. 1.1 Aspectos Concetuas e Metodológcos da Análse Multcrtéro Na concetuação de [Goetl02], o AMD consste em um conunto de técncas para auxlar um agente decsor ndvíduo, grupo de pessoas ou comtê de técncos ou drgentes a tomar decsões acerca de um problema complexo, avalando e escolhendo alternatvas para soluconálo segundo dferentes crtéros e pontos de vsta. A Análse Multcrtéro tem como propósto, portanto, auxlar pessoas e/ou organzações em stuações nas quas é necessáro dentfcar prordades, consderando, ao mesmo tempo, dversos aspectos [Let02]. A Análse Multcrtéro é uma técnca qual-quanttatva, stuada no meo do contnuum que separa as abordagens puramente exploratóras e pouco estruturadas de tomada de decsão como Branstorm e Grupos de Dscussão e os modelos quanttatvos rgdamente estruturados da Pesqusa Operaconal, voltados para a otmzação de funções-obetvo, suetas a um conunto de restrções como a Programação Lnear ou Dnâmca [EnMN01]. Dferentemente dessas últmas, que procuram a solução ótma para um obetvo específco, o AMD busca uma solução de compromsso, negocada frente aos város obetvos que deve atender. Busca, pos, não a solução estrtamente ótma, mas a solução de consenso [Goet04]. Trata-se, pos, de uma técnca que permte que a decsão sea pautada com base nos crtéros consderados relevantes para o problema em questão pelos agentes decsores, em que a mportânca dos crtéros é defnda por estes, em um processo nteratvo com outros atores técnco-polítcos. Afnal, cada mnstéro, cada secretara estadual ou muncpal, cada gestor tem, de partda, um elenco de obetvos setoras a orentar sua agenda de prordades, conferndo maor mportânca a determnadas questões socas e estratégas de ntervenção. Como proposto por [EnMN01], o processo decsóro baseado em métodos multcrtéro envolve uma sére de etapas, na qual a defnção clara e obetva da stuação-problema a ser resolvda é um aspecto crucal. Esta etapa é emnentemente qualtatva, para a qual dferentes técncas de envolvmento de partcpantes, como dscussão em grupos, panel Delph, busca bblográfca de estudos anterores, podem trazer contrbuções para se chegar a defnções báscas acerca do problema a tratar, das dferentes alternatvas de solução, dos dferentes crtéros de ulgamento, de outros agentes de decsão que devem partcpar do processo etc. Assm, a aplcação do AMD em qualquer dos problemas típcos enfrentados pelo gestor públco (Quadro 1) escolher um dentre város proetos de ntervenção urbana, seleconar uma dentre váras propostas de servços em uma lctação públca, avalar concessonáras de servços públcos com respeto a desempenho operaconal, dentfcar bolsões de vulnerabldade socal no terrtóro para receber nvestmentos públcos ou programas socas requer: 1. Especfcar claramente a questão a resolver escolher o melhor proeto, seleconar a proposta mas consstente, avalar as concessonáras, dentfcar as regões mas necesstadas de ntervenção; 2. Identfcar as alternatvas váldas para soluconar ou responder ao problema os proetos submetdos, as propostas entregues na lctação, as concessonáras consderadas em um dado setor ou regão, as dversas localdades que podem ser obeto de atuação governamental; 3. Elencar os dferentes agentes decsores e seus respectvos graus de nfluênca 71

4 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva (ou poder/cacfe polítco) que poderão ter nteresse ou relevânca no processo de escolha técnco-polítca gestores de dferentes mnstéros ou secretaras, técncos do setor envolvdo, consumdores ou seus representantes nsttuconas na avalação das concessonáras, técncos, especalstas e agentes com experênca na mplementação de programas socas; 4. Defnr, unto com cada decsor, os crtéros ou ndcadores de avalação das alternatvas, assm como a mportânca relatva de cada um (peso)- custo, mpacto socal, complexdade operaconal; valor, capacdade técnca do prestador de servços, qualdade potencal dos servços; nível de endvdamento, qualdade e regulardade dos servços prestados aos consumdores, pobreza, condções de morada, potencaldade econômca; 5. Atrbur o valor alcançado ou buscar o ndcador referdo a cada crtéro de avalação para cada alternatva dentfcada. Com o problema claramente defndo, levantadas as alternatvas para sua solução, o conunto de decsores dentfcados e especfcados os crtéros de avalação das alternatvas passa-se, então, à aplcação do procedmento quanttatvo de análse multcrtéro. Há dferentes técncas e procedmentos quanttatvos para busca da solução multcrtéro, apresentados e dscutdos na lteratura nternaconal, como os relaconados em [Goet02] e [Go07]. A escolha da técnca específca a ser empregada depende do tpo de problema em análse, do contexto em estudo, dos agentes decsores envolvdos, dos procedmentos de comparação das alternatvas e do tpo de respostas a que se quer chegar (escolha, ranqueamento etc.) [MoAl06]. Cada técnca smula, de forma específca, um determnado procedmento decsóro, um conunto de passos para chegar a uma solução. Uma das técncas do AMD que se presta a stuações como as descrtas anterormente, de seleção ou ordenamento de alternatvas é a denomnada pelo acrônmo Prometheé (Preference Rankng Method for Enrchment Evaluaton ) e suas varantes (de I a VI, e Promethée-Gaa vde [CaAl05]. Em partcular, o procedmento multcrtéro Prometheé II parece reunr característcas nteressantes para seu emprego nos processos decsóros típcos nos quas os gestores públcos se envolvem. Em prmero lugar, é de fácl entendmento, potencalzando, pos, a transparênca do processo decsóro, requsto sempre deseável na esfera públca. Como bem observam [MoAl06], ao contráro de outros métodos, a modelagem de preferêncas procedmento que permte o ordenamento das alternatvas segundo os város crtéros é smples, e os concetos e parâmetros envolvdos em sua aplcação ndferença, preferênca fraca e preferênca forte têm um sgnfcado tangível para o decsor. Outro aspecto que torna a técnca adequada para as aplcações aqu propostas é que, em geral, é possível dentfcar ndcadores obetvos levantados em pesqusas do IBGE e em outras fontes para os crtéros de avalação das alternatvas, quando estas se referem a regões ou grupos socodemográfcos específcos. Não é precso um processo nteratvo exaustvo como nos métodos de análse multcrtéro heráquca de atrbução de valores por cada decsor para os dferentes crtéros valatvos. Ademas, os métodos Prometheé tendem a produzr soluções que prvlegam alternatvas mas balanceadas, sto é, que apresentam maor desempenho geral médo nos dversos crtéros [Go07]. Ou, de forma análoga, alternatvas que, somente sob poucos crtéros, são melhores que as demas anda que seam muto melhores não obtêm boa posção no ranqueamento nesse método. A construção de um consenso acerca do ordenamento ou escolha de alternatvas é facltado quando apoado por evdêncas empírcas mas frequentemente verfcadas. 72

5 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações Quadro 1: Exemplos de problemas típcos para aplcação do AMD e os requermentos nformaconas de cada etapa da fase qualtatva Especfcação do Problema Escolha de um proeto de ntervenção urbana Escolha de uma proposta de servços em lctação públca Avalar concessonáras de servços públcos Identfcar áreas de maor vulnerabldade socal Defnção das Alternatvas Proeto de Urbanzação de Favelas Proeto de Saneamento Básco Proposta A Proposta B Proposta C Centras Elétrcas XYZ Ca. de Eletrcdade do Norte Vale do Jequtnhonha Vale do Rbera Entorno de Brasíla Proeto Secretara de Obras (100 mlhões) Técnco especalzado A (poder = 1) Representante da ANEEL (nfluênca = 10) Mnstéro do Desenvolvmento Socal (1 blhão) Identfcação dos Decsores envolvdos e Grau de Influênca Secretara da Habtação (20 mlhões) Técnco especalzado B (poder = 1) Técnco admnstratvo X (poder = 1)... Representante dos consumdores da área X (nfluênca = 5) Representante de funconáros das empresas (nfluênca = 1)... Mnstéro da Educação (500 mlhões) Mnstéro da Saúde (200 mlhões) Explctação dos Crtéros ou ndcadores de avalação das alternatvas e seus pesos Custo (10) mpacto socal (5) complexdade operaconal (3) Valor da proposta (7) capacdade técnca do prestador de servços (3) qualdade potencal dos servços (1) nível de endvdamento (5) qualdade e regulardade dos servços prestados aos consumdores (5) Nível de pobreza (10) Analfabetsmo (8) condções de morada (4) potencaldade econômca (3) O método Prometheé II tem o obetvo fnal de obter uma ordenação das alternatvas, a partr de comparações duas a duas, para cada crtéro defndo, segundo uma dada função de preferênca, sto é, uma função que permta comparar duas alternatvas e nformar sobre a natureza de preferênca (ou superação) de uma em relação à outra, atrbundo valores no ntervalo de 0 a 1, dependendo da posção relatva (maor, menor ou gual) ou dstânca das alternatvas quanto ao ndcador observado de cada crtéro. Há város tpos de funções de preferênca ou superação que podem ser usadas na comparação de alternatvas, como a Função Crtéro Usual, Quase-crtéro ou Crtéro de Nível. A escolha da forma funconal e parâmetros q e p (lmtes de ndferença e preferênca) para cada crtéro depende do poder de dscrmnação que o decsor quer conferr à função de preferênca na comparação das alternatvas. Em termos formas, dados p e q > 0-, para um dado crtéro, a aplcação da função 73

6 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva de preferênca P (.), para comparação de duas alternatvas quasquer x, xk, pode levar a três stuações possíves (se p ou q < 0, é possível desenvolver racocínos análogos ao exposto abaxo): 1) Indferença, quando a dferença não negatva observada δ k = u ( x ) u ( xk ), entre os valores observados das alternatvas para o crtéro consderado, é nferor ao lmte de ndferença q (defndo anterormente pelo decsor). 0 u x ) u ( x ) ( k q x e x k são ndferentes quanto ao crtéro 2) Preferênca fraca, quando a dferença δ k, entre os valores das alternatvas para o crtéro consderado, é superor ao lmte de ndferença q, mas nferor ao lmte de preferênca p. q < u ( x ) u ( x ) k p x é francamente fracamente preferível a x k quanto ao crtéro 3) Preferênca forte, quando a dferença δ k, entre os valores das alternatvas para o crtéro consderado, é superor ao lmte de preferênca p. u ( x ) u ( x ) > k p x é fortemente preferível aa x k quanto ao crtéro Estas defnções formas podem ser entenddas a partr de um exemplo: suponhamos que estamos querendo crar uma escala de prorzação de estados, tomando como crtéro as taxas de desemprego, para fns de alocação de recursos em uma determnação de ação de qualfcação profssonal. O estado A apresenta uma taxa de desemprego de 6%, o estado B, de 11 %, e o estado C, de 13%. Suponhamos que se adote o parâmetro de ndferença q de magntude de 3% e o parâmetro de preferênca p de 6%. Com respeto às taxas de desemprego, pelos parâmetros especfcados, não há como estabelecer prordade entre os estados B e C, á que a dferença entre as taxas (2%) é nferor ao parâmetro de ndferença (3%). Ao comparar as taxas dos estados A e C, constata-se que o últmo é fortemente preferível (a receber os recursos), á que a dferença (7%) é superor a 6% (parâmetro de preferênca). O estado B é fracamente preferível ao estado A com respeto às taxas de desemprego, á que a dferença das taxas (5%) stua-se entre os parâmetros p e q. Com tas resultados, conclu-se que o estado A não deve ser prorzado, mas não há como escolher entre B e C. Como na avalação comparatva de alternatvas pelas técncas multcrtéro há mas de um crtéro a ser consderado senão sera decsão monocrtéro, dspensando toda essa dscussão apresentada é precso defnr um procedmento de combnação ou síntese dos resultados das dversas comparações duas a duas, para todos os crtéros elencados, a fm de obter o ranqueamento das alternatvas. [Goetal04] descrevem o processo de geração do ranqueamento das alternatvas, segundo o método Prometheé II, em cnco etapas mas geras, a saber: 1. O prmero passo consste em calcular, para cada par de alternatvas (crtéro a crtéro), as dferenças exstentes δ k entre os pares, segundo o crtéro em questão, u ( x ) u ( xk ) 2. Na segunda etapa de operaconalzação do método, aplca-se a função de preferênca para a dstâncaδ k, para cada crtéro, obtendo-se valores do ntervalo de 0 a 1, 74

7 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações conforme o modelo de crtéro de decsão adotado. P ( x, xk ) = P ( u ( x ) u ( xk ) = P ( δ k ) 3. No tercero passo, realza-se uma prmera síntese das comparações duas a duas, computando-se o índce de preferênca relatva da alternatva x quando comparada com a alternatva x k, representado por S k. Esse índce representa a ntensdade de preferênca de x sobre x k, consderando-se smultaneamente todos os ndcadorescrtéros, bem como, os pesos atrbuídos w a cada um deles. S k = w P (δ w k ) 4. Nesta etapa, realza-se nova operação de síntese, com o cálculo dos fluxos de + preferênca/superação, que podem ser postvos (entrada) Φ ou negatvos (saída) Φ. Trata-se da representação da méda de preferênca de uma alternatva x em relação às demas. Φ + = S k Φ = k Expressa o quanto x supera ou é preferível às demas alternatvas. + Quanto maor for o valor de Φ, melhor será a alternatva. S k k Expressa o quanto x é superada pelas demas alternatvas. Φ, Quanto menor for o valor de melhor será a alternatva. 5. Fnalmente, no qunto e últmo passo, estabelece-se a ordenação das alternatvas, por um índce-resumo chamado de fluxo de superação líqudo φ, computado pela dferença entre os fluxos postvos e negatvos. + ( φ φ ) φ = m 1 onde, m é o número total de alternatvas. 6. Com base nos valores obtdos de φ, é possível obter um ranqueamento completo e decrescente das alternatvas, á que o método Prométhée II não admte a relação de ncomparabldade entre as alternatvas. Tem-se, pos, ao fnal, as alternatvas ordenadas para facltar a tomada de decsão. 2. A mplementação Computaconal do Método Prometheé no Aplcatvo Pradn Este conunto de etapas de operaconalzação do método Promethée II fo mplementado computaconalmente no Programa de Apoo à Tomada de Decsão baseado em Indcadores (PRADIN), dsponível em desenvolvdo, em sua prmera versão, em Vsual Brasc 6.0 em outubro de Esta versão dspunha das funconaldades báscas para ntroduzr a técnca de Análse Multcrtéro, com rotnas de cálculo dos fluxos de superação 75

8 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva postvos e negatvos e do fluxo de superação líqudo, denomnado no aplcatvo de Indcador Multcrteral de ranqueamento (IMC). Também dspunha de rotnas de Análse Gráfca em Colunas, Análse de Sensbldade e de Agrupamento de Alternatvas segundo o IMC. Permta anda que até dez decsores pudessem defnr os pesos dos crtéros. A elaboração do programa fo enseada por demanda da SEI-BA Superntendênca de Estudos Econômcos e Socas da Baha, em 2004, que pretenda apresentar uma proposta para a Anpes Assocação Naconal das Insttuções de Planeamento, Pesqusa e Estatístca de desenvolvmento de um Sstema de Indcadores para Apoo à Decsão em Polítcas Públcas. Imagnava-se, ncalmente, desenvolver uma metodologa para a construção de um ndcador sntétco comum entre os dferentes nsttutos estaduas de pesqusas e estatístca, que pudesse se consttur em uma alternatva ao Índce de Desenvolvmento Humano, ao consderar, em sua construção, a dsponbldade maor de estatístcas no País, atualzadas mas regularmente que as usadas no cômputo do IDH. Na época, város nsttutos estaduas de pesqusas e estatístca á havam produzdo alternatvas ao índce, partndo de dferentes concetos, usando conuntos mas amplos de ndcadores, ou empregando dferentes técncas de agregação [GuJa04]. A proposta de construção de um IDH tropcalzado acabou se reformulando ao longo do proeto, pelas crítcas á bem conhecdas às propostas de índces socas dsponíves [Jann02] e, sobretudo, pela dentfcação da potencaldade da técnca de Análse Multcrtéro como recurso metodológco alternatvo, no âmbto do Proeto ENCE/IBGE e Fundação Ford de Capactação em Indcadores Socas e Polítcas Públcas e do Proeto de Pesqusa CNPq Informação estatístca no cclo de formulação, montoramento e avalação de polítcas públcas no Brasl. Também contrbuu para o redreconamento do proeto da SEI/Anpes para o desenvolvmento de um aplcatvo para cômputo de ndcadores multcrtéro o conhecmento acerca das necessdades de uso de ndcadores no cclo de formulação e avalação de programas públcos nas experêncas de capactação de gestores públcos em Indcadores Socas na Escola Naconal de Admnstração Públca. Desde que fo crado, o PRADIN passou por aprmoramentos sucessvos (Quadro 2), sea para facltar seu uso em ambentes Wndows a mgração para o Vsual Basc. NET (versão 2.0), a letura de planlhas eletrôncas (versão 2.0) e gravação destas (versão 2.5), sea para ncorporar novas funconaldades técncas, como as nformações adconas sobre correlação do IMC (versão 2.0), defnção de lmtes de ndferença e preferênca (versão 2.0) e o gráfco vertcal para vsualzação do IMC (versão 2.5). Na versão 3.0, procedeu-se a alterações mas sgnfcatvas no aplcatvo, nclundo-se novos recursos para auxlar análses mas específcas de superação de alternatvas, com a ntrodução da Análse Gráfca de Fluxos (postvos vs negatvos), o agrupamento de alternatvas pelo algortmo do Vznho mas Próxmo [Nco05] e a rotna com o algortmo do método Promethée I, que permte fazer análses de superação, ndferença e ncomparabldade entre alternatvas, com base na comparação desses fluxos. 76

9 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações Quadro 2: Funconaldades das versões do PRADIN Versão/data Plataforma e lnguagem Rotnas ou funconaldades mplementadas 1.0 1/09/2005 Apresentado no Encontro da Anpes em Belém 2.0 1/11/2006 Apresentado no Encontro da Anpes em Teresna 2.5 1/09/2007 Dstrbução seletva 3.0 1/11/2007 Apresentado no Encontro da Anpes do Ro de Janero Wndows 2000 Vsual Basc 6.0 Wndows XP Vsual Basc.NET Framework Wndows XP Vsual Basc.NET Framework + Dlls pacote Offce 2006 Wndows XP Vsual Basc.NET Framework + Dlls pacote Offce 2006 Cálculo do Indcador Multcrtéro Análse de Sensbldade Análse Gráfca Agrupamento de Undades segundo valor do IMC. Rotna de letura de arquvos de dados do tpo.prn Importação de planlhas eletrôncas Cração de dferentes anelas, para cada procedmento executado Reformulação dos relatóros de rotnas, com nformações adconas Facldade para copar resultados e gráfcos da tela para outros aplcatvos, por meo de comandos de teclado e mouse Manual atualzado e acessado a partr de opção no programa Cração de um nstalador, como arquvos de dados, textos aplcatvos e manual. Exportação de resultados para planlhas eletrôncas Cração de Gráfco para Vsualzação vertcal do IMC Padronzação de formato de saídas de resultados Cração de novo gráfco para análse dos fluxos postvos e negatvos Cração de rotna de análse comparatva superação, ndferença ou subordnação- de alternatvas, sto é, mplementação do algortmo Promethée I. Cração da rotna de atrbução de pesos, função de preferênca e seus parâmetros de forma específca para cada ndcador. Até então, a função de preferênca era apenas uma só, para todos os ndcadores. Otmzação do algortmo de cômputo do IMC, com um número de operações proporconal a n 2 /2, metade do realzado pelo algortmo anteror. Cração de nova rotna para Agrupamento de undades, baseado no algortmo do vznho mas próxmo. Incorporação de novos textos no programa nstalador do aplcatvo, com aplcações e apresentação metodológca da Análse Multcrtéro Outro aspecto mportante mplementado na versão 3.0 do PRADIN fo a alteração do algortmo do método de cálculo do IMC, tornando-o mas rápdo, com número de operações proporconal a n2/2 (n: número de alternatvas), metade do realzado pelo algortmo anteror. É, pos, um algortmo mas efcente, obtendo solução mas rápda e com menor erro de arredondamento nas operações. É bem verdade que tas vantagens são pouco perceptíves nas aplcações usuas em Polítcas Públcas, em que o conunto de alternatvas não é demasadamente 77

10 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva grande. Além dsso, os computadores atuas são cada vez mas rápdos e operam com extensa precsão numérca (Quadro 3). Tas fatores não devem desobrgar os técncos na busca de algortmos mas efcentes. Em experênca anteror [JaNe96] mostrou-se que dferentes algortmos de cômputo do Índce de Gn outra medda ntensva em operações de comparações duas a duas podem ntroduzr erros de arredondamento á na tercera casa decmal, para um conunto de undades, se empregada precsão numérca smples. Algortmos que somem undades ordenadas da menor para maor, ou que realzam menos operações, revelaram-se mas precsos. Contudo, é precso reconhecer que, neste estudo ctado, o uso da precsão numérca dupla fo, de longe, o fator mas mportante para redução dos erros de arredondamento, á que, com o emprego de varáves com tal representação dgtal, os erros começaram a aparecer na otava casa decmal. Quadro 3: Algortmos de cômputo do IMC e outros aspectos nas versões Aspectos PRADIN 1.0 a 2.5 PRADIN 3.0 Algortmo Cálculo do IMC, onde na: núm. alternatvas nc: núm. crtéros a(,k): valor da altern. no crtéro k Sp, Sn: Indce de preferênca e não preferênca (subordnação) de a(,k) Fp, Fn: Fluxos postvos e negatvos de a(,k) For = 1 to na For = 1 to na For k = 1 to nc Compare a(,k) com a(,k) Next Atualze Fp e Fn Next Next For = 1 to na For = + 1 to na For k = 1 to nc Compare a(,k) com a(,k) Atualze Sp e Sn Next Atualze Fp e Fn Next Next Esforço computaconal (número de operações de comparações de alternatvas duas a duas, para cada crtéro consderado) Proporconal a na * na = na 2 Número operações Proporconal a ( na -1 + na ) = (na 1 )* na/2 = na 2 /2 - na/2 Núm. alternatvas Característcas Algortmo mas smples Reduz tempo de cômputo e dmnu os erros de arredondamento O emprego do PRADIN segue um conunto de etapas, parte delas de forma recorrente, até se chegar ao resultado fnal (Quadro 4). Incado o programa, depos de carregado o arquvo de dados, passa-se à especfcação dos decsores, do poder de nfluênca de cada um (representando o poder polítco ou aporte orçamentáro dos agentes decsores), os pesos dos ndcadores usados como crtéros de avalação para cada alternatva consderada. Deve-se também escolher a função de preferênca e seus parâmetros, nível de ndferença, relaconado à confabldade dos ndcadores e, de preferênca, relaconado ao que se consdera padrão normatvo esperado (ou boas prátcas) que defnrão a regra de comparação, duas a duas, entre as alternatvas, para cada ndcador ou crtéro defndo. 78

11 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações Com o emprego do programa, ou melhor, do algortmo Promethée II, as alternatvas são herarquzadas, pelo resultado líqudo entre superações e subordnações que as comparações duas a duas das alternatvas, para cada ndcador, usando a função de preferênca, defnem. Ao fnal da aplcação do algortmo tem-se, pos, o conunto de alternatvas classfcadas por um ndcador-síntese ndcador multcrteral (IMC) ordenando as alternatvas da menor para aquela de maor potencaldade, segundo os crtéros e pesos estabelecdos. Na forma em que a técnca fo mplementada no PRADIN, é possível anda valdar a solução encontrada medante uma Análse de Sensbldade, avalando o mpacto na solução fnal de pequenas varações nos pesos dos ndcadores, no poder de nfluênca dos decsores ou anda da retrada de algumas alternatvas. Esta etapa é mportante para se testar a robustez da solução; afnal, a solução técnco-polítca oferecda pelo programa tem que suportar as nevtáves crítcas dos agentes que não vram suas preferêncas prevalecer no fnal do processo. Outra forma de valdação pode ser realzada com o recurso de construção de Agrupamentos por quants ou proxmdade do ndcador multcrteral, para stuações em que se busca não apenas uma herarquzação das alternatvas, mas também grupos de alternatvas smlares segundo os crtéros usados alternatvas proxmamente preferíves às demas. Quadro 4: Etapas de Construção do Indcador Multcrteral usado o PRADIN 1ª etapa Defnção do programa, agentes envolvdos e de seu poder de nfluênca (com base na posção herárquca, recursos aportados etc.) 2ª etapa Explctação dos ndcadores que serão tomados como crtéros para decsão, bem como a mportânca que cada agente a eles confere 3ª etapa Defnção dos parâmetros do algortmo de comparação das alternatvas segundo os crtéros como a função de preferênca, níves de ndferença e preferênca 4ª etapa Cômputo do Indcador Multcrteral Etapa recorrente Smulações segundo avalação 5ª etapa Análse de Sensbldade para valdação do Indcador Multcrteral 6ª etapa Geração dos Agrupamentos de Soluções 79

12 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva 3. Aplcações Ilustratvas da Análse Multcrtéro em Polítcas Públcas As aplcações do AMD em Polítcas Públcas anda não são frequentes como se podera esperar. Há certamente um conunto amplo de aplcações reportadas em concessonáras de servços públcos, mas não propramente em stuações típcas envolvdas no cclo de Dagnóstco, Formulação e Avalação de Polítcas e Programas Públcos. Anda assm, é possível destacar o uso das ferramentas no planeamento e na avalação de proetos/programas quanto à dentfcação de públcos-alvo, como os relatados a segur. [Cava04] desenvolveu um estudo sobre o uso das técncas de AMD na avalação de muncípos, segundo o IDH-M Índce de Desenvolvmento Humano Muncpal. O estudo (dssertação de mestrado da UFPR) buscou dscutr o uso das ferramentas multcrtéro como alternatva ao IDH-M, para fns de avalação dos muncípos do Estado do Paraná, apontando vantagens e desvantagens de ambas as ferramentas. A autora apresenta um breve resgate sobre desenvolvmento humano, passando pela dscussão das desgualdades socas e condções de vda, chamando a atenção para a necessdade de se dentfcar áreas que demandam maor atenção do poder públco, a fm de melhor conhecer as regões crítcas. Assm, ela afrma que as técncas de análse multcrtéro têm contrbuído bastante, prncpalmente quando se tem város crtéros em análse. O estudo apresenta anda um debate sobre o processo de tomada de decsão, ressaltando seus prncpas aspectos e concetos; dscorre também sobre a fundamentação teórca das técncas de AMD, bem como sobre a metodologa do IDH-M. Além da análse do IDH-M para os muncípos paranaenses, foram aplcadas as seguntes metodologas de apoo multcrtéro à decsão: Promethée II, Electre III e AHP. Com os métodos de análse utlzados neste trabalho, buscou-se ordenar os muncípos de modo a dentfcar as áreas consderadas potencalmente crítcas segundos os ndcares utlzados. Um outro exemplo de utlzação de AMD, no tocante à avalação da qualdade de vda, pode ser observado no trabalho de [LGM02], Seleção do Melhor Muncípo: ntegração SIG- Multcrtéro. Trata-se de um estudo que tem como proposta apresentar, de forma ddátca, a metodologa de ntegração SIG-Multcrtéro. Para sso, buscou-se seleconar o melhor muncípo do Estado do Ro de Janero em termos de qualdade de vda urbana. Após a análse dos resultados, os autores puderam observar, por exemplo, que os três muncípos que apresentaram os melhores desempenhos pertencem à Regão Serrana dos Estado. Eles sugerem que uma análse nversa também podera ser realzada com o auxílo da ntegração SIG-multcrtéro, ou sea, uma avalação dos muncípos com os pores desempenhos em termos de qualdade de vda, uma vez que a técnca se apresenta bastante adequada no auxílo à escolha de áreas de nvestmento para fns de planeamento local. [JaNe06] apresenta uma aplcação do uso método Promethée II de apoo multcrtéro à decsão na dentfcação de públcos-alvo de programas socas. O autor apresenta a proposta de construção de um Indcador Multcrteral de Défct Socal, com obetvo de permtr a prorzação de programas socas, segundo os crtéros elencados por gestores. Para construr a medda proposta, o autor descreve a técnca de AMD, apresentando os prncpas resultados obtdos com o aplcatvo PRADIN. Não é obetvo do estudo chegar a uma medda únca e sntétca, mas sm apresentar um exemplo de ndcador de défct socal que possa ser utlzado pelos agentes decsores (gestores) no cclo das polítcas públcas. Depos de ter estabelecdo o conunto de ndcadores-crtéros a ser utlzado para todos os muncípos-alternatvas do País, foram realzadas smulações com a mudança de ponderação e de parâmetros, apresentandose os resultados por meo de cartograma. Baseado nesses resultados, o autor observa que é 80

13 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações consderável a parcela de defcêncas apresentadas pelos muncípos brasleros para o ano de Entretanto ressalta para o fato de que, se os ndcadores forem correlaconados entre s, a proposta de smulação, ou sea, varação nos pesos, parâmetros e até mesmo retrada de muncípos, não tem muto efeto no cálculo do ndcador fnal. [Scan06] apresenta uma nteressante aplcação da técnca AMD também com o PRADIN-,na construção de um Indcador de Desenvolvmento Sustentável (IDS) para os muncípos flumnenses, segundo o marco concetual da Comssão de Desenvolvmento Sustentável das Nações Undas. Parte de uma base de 30 ndcadores prmáros, que são passíves de construr na escala muncpal no Brasl, dentre os 59 constantes no Relatóro de Indcadores de Desenvolvmento Sustentável de 2004, elaborado pelo IBGE. Com o obetvo de construr um ndcador sntétco, o autor compara três métodos de aglutnação para os 30 ndcadores prmáros: a técnca multvarada Componentes Prncpas, o método Prometheé e a méda de escores padronzados dos ndcadores, técnca que acabou sendo a preferda pelo autor, pela smplcdade e correlação com os ndcadores prmáros. Contudo a solução obtda, com a aplcação da técnca AMD, parece ter se mostrado bastante consstente. A solução multcrtéro oferece uma solução mas balanceada para ranqueamento dos muncípos segundo o IDS, poscnando melhor aqueles muncípos que dspõem de um número maor de ndcadores acma da méda geral. Outro trabalho nteressante de aplcação da Análse Multcrtéro em Polítcas Públcas é o de [Slv06]. O trabalho apresenta a construção de um ndcador para avalar as condções de vda nos muncípos da Baxada Flumnense, por meo da Análse Multcrtéro, partndo de um conunto de sete ndcadores representatvo do défct de servços socas na regão. São empregados ndcadores de rendmento, escolardade, nfraestrutura urbana e densdade demográfca (como proxy de défct de espaço públco e pessoal), retrados do Censo Demográfco 2000 (Quadro 5). Quadro 5: Indcadores usados para solução multcrtéro de Condções de Vda PSE percentual de domcílos partculares permanentes sem acesso à rede geral de esgoto ou fossa séptca PSA percentual de domcílos partculares permanentes sem acesso à rede geral de água; PSCL percentual de domcílos partculares permanentes sem acesso à coleta domclar de lxo; PR_1SM percentual de pessoas responsáves pelos domcílos partculares permanentes sem rendmento ou que recebem até um saláro mínmo; PR_4AE percentual de pessoas responsáves pelos domcílos partculares permanentes sem nstrução ou com até quatro anos de estudo; PNA percentual de pessoas de 7 a 14 anos de dade não alfabetzadas; DENSI densdade demográfca (hab/km2). Uma das contrbuções mportantes do estudo é a exploração que faz das dferentes possbldades do método Promethée II pelo PRADIN, com respeto à escolha de dferentes ndcadores-crtéro, pesos e funções de preferênca. Foram construídas 13 smulações, tendo 81

14 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva como fnaldade a observação do efeto de algumas varações nas escolhas metodológcas (TAB. 1). No fnal, a autora constata que a escolha dos pesos ou as funções de preferênca não têm grande mpacto no ranqueamento dos muncípos na escala de condções de vda, assm como o uso combnado de ndcadores correlaconados como crtéros. As dferenças no ranqueamento aparecem com emprego, como crtéro de conunto de ndcadores não correlaconados. A atrbução de pesos dferentes aos ndcadores não provoca grande efeto na ordenação dos muncípos, a não ser quando se atrbuu boa parcela do peso (ou se retrou boa parte dele) a um ndcador não correlaconado, como a densdade demográfca. Esse resultado va ao encontro do demonstrado por [HaLa02] que, referndo-se a técncas de construção de ndcadores sntétcos, mostram que mas mportante que o peso atrbuído aos ndcadores é o conunto de ndcadores usado: quanto mas assocados forem os ndcadores, menor a mportânca da estrutura de ponderação e vce-versa. Tabela 1: Resultados das smulações realzadas para cômputo do Indcador Multcrteral de Condções de Vda na Baxada Flumnense Fonte: [S07] Vale relaconar anda como aplcação da AMD em Polítcas Públcas mas dos trabalhos. [Olv07] empregou o PRADIN para avalar a coerênca da polítca de descentralzação do Sstema Únco de Saúde, mas especfcamente do Programa de Atenção Básca e do Programa de Saúde da Famíla, a partr de alguns ndcadores de oferta e cobertura de servços. Resende (2008) valeu-se da técnca para propor ndcadores alternatvos ao Índce de Desenvolvmento da Educação Básca IDEB para a avalação do Plano de Desenvolvmento da Educação. Para a construção desses ndcadores, o autor usou dferentes estruturas de ponderação e funções de preferênca, aplcados em quatro ndcadores prmáros: a taxa de aprovação, nota no SAEB em português e matemátca e a taxa de permanênca na escola (complementar da taxa de evasão). Na TAB. 2, são sumarzados os resultados do ranqueamento dos estados segundo o IDEB, IDEB+ (ndcador computado de forma semelhante ao anteror, 82

15 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações mas que nclu a taxa de permanênca) e os IDEBm (IDEB-multcrtéro), revelando dferenças mas sgnfcatvas nas posções ntermedáras. Anda assm, vale observar, por exemplo, que pelos IDEBs computados pela Análse Multcrtéro, São Paulo dexa de fgurar na 3ª. posção, trocando de posção com o Dstrto Federal, qualquer que sea a ênfase da avalação (manfestada por maor ou menor peso nos ndcadores prmáros componentes). Aparentemente, o algortmo multplcatvo usado no cômputo do IDEB perde poder de dscrmnação ntrínseco ao conunto dos quatro ndcadores prmáros, aspecto esse preservado pela Análse Multcrtéro. Tabela 2 Rankng das undades da federação segundo método de cômputo do IDEB Rank Decrescente IDEB IDEB+ IDEBm IDEBm2 IDEBm3 IDEBm4 IDEBm5 1º PR PR PR PR PR PR PR 2º MG MG MG MG MG MG MG 3º SP SP DF DF DF DF DF 4º DF DF SC SP SP SC RS 5º SC SC SP SC SC SP SC 6º RS RS RS RS RS RS SP 7º GO GO GO GO GO TO ES 8º ES TO RO ES TO GO RJ 9º RJ ES ES RJ ES RO GO 10º TO RJ RJ TO RO ES RO 11º RO RO TO RO RJ MS MS 12º MT RR MS RR MS RJ TO 13º RR MT RR MS RR RR RR 14º AC MS AC AC AP AP AC 15º AM AC MT MA MA MA MA 16º MS MA MA AP AC AC MT 17º MA AM AM AM AM CE CE 18º CE CE SE MT CE AM SE 19º PE AP AP CE SE PE AM 20º AP PE CE SE PE SE AP 21º SE SE PE PE MT PA PA 22º PB PB PB PB PA PB PB 23º AL AL PA PA PB MT PE 24º PA PA AL AL AL AL BA 25º BA RN BA BA RN RN AL 26º PI BA RN RN BA BA PI 27º RN PI PI PI PI PI RN Fonte: [Re08] Nota: IDEBm IDEB calculados pela Análse Multcrtéro com pesos dferencados nos quatro ndcadores - crtéros (Desempenho do aluno no SAEB-português, desempenho no SAEB-matemátca, taxa de promoção e taxa de permanênca). 83

16 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva 3. Consderações Fnas Procurou-se mostrar, neste texto, os concetos báscos do AMD, sua mplementação computaconal no PRADIN e algumas aplcações da técnca em stuações típcas em Polítcas Públcas. A solução encontrada pela aplcação do algortmo Promethée em um problema concreto em Decsão em Polítcas Públcas, como os sugerdos no níco deste trabalho, resulta de uma sére de escolhas técncas e polítcas realzadas durante o processo. Mas em que medda a solução encontrada reflete aquela mas deseada pelos decsores com maor poder? Ou, então, está mas nfluencada pelos ndcadores com maor peso ou refletem a pauta de dmensões representadas pelos ndcadores seleconados? Como tantas outras técncas quanttatvas, a Análse Multcrtéro pode ser um recurso útl para o gestor públco. Para tanto é precso que se entenda a ferramenta como recurso para reflexão das prátcas e auxílo à tomada de decsão, garantndo a transparênca e a possbldade de ncorporação de uízos de valor subetvos no processo. O campo de aplcações prátcas é muto grande; é precso começar a explorá-lo. Keywords Multcrtera Analyss, Decson Makng, Publc Polcy. Abstract Brazlan Publc Admnstraton has been gong through an ntense techncal mprovement over the last years, ntroducng new methods and tools for dong socoeconomc studes, ste seekng for socal nterventon, program montorng and decson makng, n general. Besdes the growng concern on usng better, relable and updated nformaton n plannng and managng actvtes, t s also becomng more regular the use of structured technques to analyze them and to decson makng on publc companes and on the polcy cycle. One of these technques s Multcrtera Decson Ad or Multcrtera Analyss (MCDA), presented n ths paper. MCDA can be a useful tool n Publc Polcy makng, n whch decson must be guded by normatve and transparent crtera and also by poltcal and subectve values of the elected offcals. Frst, t s presented the man concepts and methodologcal aspects of the technque; then, t s dscussed ts computatonal algorthm ntroduced n Pradn software. Al last, t shows dfferent stuatons of MCDA applcaton n Publc Admnstraton n Brazl, lke program evaluatons and publc targetng for socal programs. Agradecmentos Este trabalho resulta de um esforço de desenvolvmento de pesqusa em Indcadores Socas e Polítcas Públcas, para o qual dversas nsttuções e pessoas contrbuíram ao longo dos últmos cnco anos e às quas agradeço muto. Por meo de recursos da Fundação Ford, pude promover na ENCE, em 2003, o curso de Introdução à Análse Multcrtéro, mnstrado pelo Prof. Dr.Carlos Francsco Smões Gomes, que, além de ncar-nos na técnca, apresentou-nos o aplcatvo THOR Algortmo Híbrdo de Apoo Multcrtéro à Decsão nspração para desenvolvmento posteror do PRADIN Programa de Apoo à tomada de Decsão Multcrtéro com base em Indcadores. Este programa só fo desenvolvdo pelo apoo e nteresse de Cesar 84

17 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações Vaz de Carvalho Jr. que, como Superntendente da Superntendênca de Estudos Econômcos e Socas da Baha e presdente da Assocação Naconal das Insttuções de Planeamento, Pesqusa e Estatístca, solctou-me, em 2004, um Sstema de Indcadores para Apoo à Decsão em Polítcas Públcas. Desde então, para contnudade e aprmoramento do programa, pude contar anda com o apoo e atenção de José Rbero Soares Gumarães, dretor técnco da SEI/ BA. Do ponto de vsta técnco, agradeço o empenho, dsponbldade e competênca de Wlmer Lázaro de Mranda, aluno em Cênca da Computação da PUC-Campnas, que expandu, de forma brlhante, as versões posterores do PRADIN. Para com meus ex-orentandos da ENCE, Danela Santos Gomes da Slva e Wadh João Scandar Neto, tenho também uma enorme gratdão, pela crença que depostaram na potencaldade da técnca, pela contrbução nos testes e aprmoramentos das versões prelmnares do programa e pelo aprendzado conunto que tvemos da técnca. Aos meus alunos dos cursos de Indcadores Socas e Polítcas Públcas da Escola Naconal de Admnstração Públca, em especal Mrlane Klmach Gumarães, Antôno Claret e Leonardo Resende, e do Curso de Especalzação em Gestão Públca da PUC-Campnas agradeço o nteresse pela técnca e desenvolvmento de aplcações que me fzeram enxergar sua potencaldade no campo das Polítcas Públcas. Naturalmente, em todo o período fo fundamental o apoo da ENCE e do CNPq, com a Bolsa de Produtvdade em Pesqusa e recursos do Edtal Unversal 02/2006, no Proeto Informação estatístca no cclo de formulação, montoramento e avalação de polítcas públcas no Brasl (Proc / e Proc /2006-0). Referêncas Bblográfcas [CaAl05] [Cava04] [Ceer05] [CoAl02] [Cost02] [EnMN01] [Far05] CAVALCANTE, Crstano Alexandre Vrgíno; ALMEIDA, Adel Texera de. Modelo multcrtéro de apoo a decsão para planeamento de manutenção preventva utlzando Prométhée II em stuações de ncerteza. Revsta de Pesqusa Operaconal, versão on lne (ISSN ), v. 25, n. 2, p , mao/ agosto CAVASSIN, Srle Aparecda. Uso de Metodologas Multcrtéro na Avalação de Muncípos do Paraná com Base no Índce de Desenvolvmento Humano Muncpal (Dssertação de Mestrado). Unversdade Federal do Paraná, UFP. CERRANO, M.L. et al. Apoyo multcrtero a loma de decsones en una cooperatva eléctrca de Argentna. Revsta de Admnstração Públca, Ro de Janero, 39(4): , COSTA, Ana Paula Cabral Sexas; ALMEIDA, Adel Texera de. Modelo de decsão multcrtéro para prorzação de sstemas de nformação com base no método Prométhée. Revsta de Gestão e Produção, v. 9, n. 2, p , agosto COSTA, Helder Gomes. Introdução ao Método de Análse de Análse Herárquca: análse multcrtéro no auxílo à decsão. Unversdade Federal Flumnense, UFF, Nteró, ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER NETO, Glberto; NORONHA, Sandro Mac Donald. Apoo à Decsão: metodologas para estruturação de problemas e avalação multcrtéro de alternatvas. Floranópols: Insular, FARIA, Fláva Pexoto. Gastos socas e condções de vda nos muncípos flumnenses: uma avalação através da Análse Envoltóra de Dados (Dssertação de mestrado orentada pelo Prof. Dr. Paulo de Martno 85

18 Paulo de Martno Jannuzz, Wlmer Lázaro de Mranda, Danela Santos Gomes da Slva [GoSA02] [GoAC04] [GuJa05] [HaLa02] [Jann03] [Jann02] [JaNe96] [LGM02] [MoAl06] [NeEC06] [Nco05] [Olv07] [Rese08] Jannuzz). Escola Naconal de Cêncas Estatístcas, ENCE, Insttuto Braslero de Geografa Estatístca, IBGE, Ro de Janero. GOMES, Luz Flávo Autran Montero; SIMÕES GOMES, Carlos Francsco; ALMEIDA, Adel Texera de. Tomada de decsão gerencal: enfoque multcrtéro. São Paulo: Atlas, GOMES, Luz Flávo Autran Montero; ARAYA, Marcela Cecla González; CARIGNANO, Clauda. Tomada de decsão em cenáros complexos: ntrodução aos métodos dscretos do apoo multcrtéro à decsão. São Paulo: Ponera, Thomson Learnng, GUIMARÃES, J.R.S.; JANNUZZI, P.M. IDH, Indcadores sntétcos e suas aplcações em polítcas públcas: uma análse crítca. Revsta Braslera. Est. Urbanos e Regonas, Salvador 7 (1):73-89, HAGERTY, Mchael R.; LAND, Kenneth C. Constructng Summary Indces of Socal Well-Beng: A Model for the Effect of Heterogeneous Importance Weghts. Revson of a paper presented at the annual meetng of the Amercan Socologcal Assocaton, Chcago, August 16-19, Calfórna: Davs, Dsponível em: fles/ paper2.pdf. Acesso em: 10/01/2007. JANNUZZI, Paulo de Martno. Indcadores Socas no Brasl: Concetos, Fontes de Dados e Aplcações. 2. ed. Campnas: Alínea, JANNUZZI, Paulo de Martno. Consderações sobre o uso, mau uso e abuso dos ndcadores socas na formulação e avalação de polítcas públcas muncpas. Revsta de Admnstração Públca, Ro de Janero, 36(1): 51-72, an/fev, JANNUZZI, Paulo de Martno; NERY, E.G,M. Propagação de erros em algortmos de cômputo do Índce de Gn para dstrbução de renda: uma nota técnca. Revsta do Insttuto de Informátca da PUCCAMP, Campnas, v.4, n.1, p.52-55, an/un, LINS, Marcos Perera Estellta; GOMES, Elane Gonçalves; MELLO, João Carlos Carrea Baptsta Soares de. Seleção do Melhor Muncípo: Integração Sg-Multcrtéro. Ro de Janero, RJ: Investgação Operaconal, v. 22, n. 1, p , MORAIS, D.C.; ALMEIDA, A.T. Modelo de decsão em grupo para gerencar perdas de água. Revsta de Pesqusa Operaconal, versão on lne (ISBN ), v. 26, n. 3, p , set/dez NETO, Oron A. P.; ENSSLIN, Sandra R.; CRUZ, Flávo da. Modelo multcrtéro para avalação da transparênca das contas públcas, com enfoque sobre a gestão da dívda muncpal. SIMPOI 2006 FGV-EAESP. NICOLETTI, M.C. O modelo de aprendzado de máquna baseado em exemplares: prncpas característcas e algortmos. São Carlos: EdUFSCar, OLIVEIRA,C.G. A descentralzação do setor saúde: O Pso de Atenção Básca e o uso de seus ndcadores para o planeamento das polítcas públcas no estado do Pará no ano de (Dssertação de Mestrado em Economa Empresaral). Unversdade Cânddo Mendes, Ro de Janero. RESENDE, L. Índce de Desenvolvmento da Educação Básca IDEB: usos, lmtações e alternatvas. (Monografa) Curso de Especalzação em Polítcas Públcas da Educação com Ênfase em Montoramento e Avalação MPA, para servdores do Mnstéro da Educação. ENAP, Brasíla. 86

19 Análse Multcrtéro e Tomada de Decsão em Polítcas Públcas: Aspectos Metodológcos, Aplcatvo Operaconal e Aplcações [SoTo03] [Scan06] [Slv06] SOUZA, G.O.C; TORRES,H.G. O estudo da metrópole e o uso de nformações georreferencadas. São Paulo em Perspectva, São Paulo, 17(3-4): 35-44, SCANDAR NETO, Wadh João. Síntese que organza o olhar: uma proposta para construção e representação de ndcadores de desenvolvmento sustentável e sua aplcação para os muncípos flumnenses (Dssertação de mestrado). Escola Naconal de Cêncas Estatístcas, ENCE, Insttuto Braslero de Geografa Estatístca, IBGE, Ro de Janero. SILVA, Danela Santos Gomes. Construção de ndcadores de condções de vda através da análse multcrtéro: estudo aplcado aos muncípos da Baxada Flumnense (Dssertação de Mestrado em Estudos Populaconas e Pesqusas Socas). Escola Naconal de Cêncas Estatístcas, ENCE, Insttuto Braslero de Geografa Estatístca, IBGE, Ro de Janero. Sobre os Autores Paulo de Martno Jannuzz É Professor da Escola Naconal de Cêncas Estatístcas(ENCE) do IBGE desde 2002, vnculado ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Populaconas e Pesqusas Socas. Exerce a função de Assessor Técnco da Dretora Executva da Fundação Seade. É docente colaborador da Pontfíca Unversdade Católca de Campnas desde 1992, atuando no Curso de Especalzação em Gestão Públca do Centro de Economa e Admnstração. Partcpa também como docente em cursos da Escola Naconal de Admnstração Públca em Brasíla e da Fundação de Desenvolvmento Admnstratvo em São Paulo. Graduou-se em Matemátca Aplcada e Computaconal pela Uncamp em 1985, concluu o Mestrado em Admnstração Públca pela Eaesp/FGV em 1994, o Doutorado em Demografa pela Unversdade Estadual de Campnas em 1998 e desenvolveu proeto de pesqusa de Pós-doutoramento em Estatístcas Públcas na ENCE em Trabalhou como Analsta de Sstemas na Unsys Eletrônca ( ) e como Analsta de Proetos ( ) na Fundação Seade. Wlmer Lázaro de Mranda É graduado em Análse de Sstemas pela Pontfíca Unversdade Católca de Campnas. Têm experênca no desenvolvmento de aplcatvos em dferentes lnguagens e plataformas de programação, em especal, o.net. Atualmente trabalha desenvolvendo Sstemas no Cpqd em Campnas. Danela Santos Gomes da Slva É Mestre em Estudos Populaconas e Pesqusas Socas pela Escola Naconal de Cêncas Estatístcas - ENCE/IBGE (2007) e graduada em Estatístca pela Unversdade do Estado do Ro de Janero - UERJ (2002). Atuou como Professora Substtuta no Insttuto de Matemátca e Estatístca - IME/UERJ em Fo bolssta da UERJ ( ), da FAPERJ ( ) e da ENCE/IBGE ( ). Fo Professora Substtuta do CEFET-Químca nos níves Médo/Técnco e Superor ( ). Atualmente, é Estatístco do Mnstéro da Defesa / Comando da Marnha / Dretora de Hdrografa e Navegação / Centro de Hdrografa da Marnha - CHM. 87

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