Cooperar ou Não Cooperar: A Disputa entre a Embraer e a Bombardier na Venda de Jatos Regionais. Autoria: Eveline Carvalho, Cicero Wlailton.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cooperar ou Não Cooperar: A Disputa entre a Embraer e a Bombardier na Venda de Jatos Regionais. Autoria: Eveline Carvalho, Cicero Wlailton."

Transcrição

1 1 Cooperar ou Não Cooperar: A Disputa entre a Embraer e a Bombardier na Venda de Jatos Regionais Autoria: Eveline Carvalho, Cicero Wlailton Resumo O estudo objetivou analisar o oligopólio via Teoria dos Jogos dada sua eficácia na análise de situações de interdependência entre agentes. A partir de pesquisa bibliográfica e documental são analisados e criticados modelos de equilíbrio em oligopólio e apresentados jogos cooperativos e não cooperativos. Dentre os Não Cooperativos, recebe destaque o Dilema dos Prisioneiros. Já os Cooperativos são praticados por agentes que buscam maximizar o lucro no longo prazo como é o caso dos cartéis que tem recebido atenção especial de governos em diversos países, inclusive no Brasil através da elaboração das leis antitruste. O estudo de caso sobre a disputa comercial entre a Bombardier e a Embraer no setor da fabricação de jatos regionais para a PLL LOT, que envolve os governos do Canadá e do Brasil, evidencia a importância de se aliar a teoria à prática em decisões estratégicas que beneficiam não só as empresas em disputa, como o ambiente onde estão inseridas e, portanto, devem levar em conta o relacionamento diplomático, já que essa variável, assume importância estratégica maior do que a simples busca pela maximização do lucro. Palavras-Chave: Oligopólio, Teoria dos jogos, interdependência, estratégias, dilemma dos prisioneiros, cooperação e não cooperação, cartels e leis anti truste.

2 2 Cooperar ou Não Cooperar: O Caso da Disputa entre a Embraer e a Bombardier na Venda de Jatos Regionais Introdução A teoria dos jogos tem sido amplamente utilizada em diferentes áreas. Na Economia do trabalho a Teoria dos Jogos procura analisar como se dá a interação entre o patrão e o empregado. Na Organização Industrial, são eficazes as técnicas de representação do comportamento dos agentes econômicos na busca da maximização de lucros. Além dessas, outras áreas como a Política e Finanças Públicas usufruem da Teoria dos Jogos. Através da Teoria dos Jogos, tem sido possível a compreensão do funcionamento e evolução dos mercados, em particular do oligopólio, possibilitando a administradores de empresas a opção por estratégias que maximizem seus lucros em função da reação das empresas rivais. A presente pesquisa bibliográfica e documental tem como objetivo analisar as estratégias possíveis em um mercado oligopolista utilizando estudo de caso relativo à disputa internacional entre as companhias de aviação: a brasileira Embraer e a canadense Bombardier, tendo como ferramenta para a definição de estratégias a teoria dos jogos. O trabalho está dividido em quatro itens. O primeiro item trata da estrutura do mercado oligopolista, o qual serve de cenário para o desenvolvimento do restante da pesquisa. Nesse item são apresentados os modelos de equilíbrio em oligopólio, que por meio de simplificação, ajudam a entender os oligopólios reais. O segundo item trata da Teoria dos Jogos e suas aplicações para o caso de empresas em oligopólio utilizando jogos não Cooperativos a partir de aplicação do Dilema dos Prisioneiros e de jogos cooperativos com a formação de concluio. Trata de forma breve da política antitruste, tanto no âmbito internacional, como no âmbito nacional que combate a formação de carteis. A partir do terceiro item, é analisado estudo de caso elaborado com base na disputa comercial no setor de fabricação de jatos regionais, envolvendo a terceira e quarta maiores empresas do mercado internacional: Bombardier e Embraer, respectivamente. Tal disputa perdura até hoje acompanhada de perto pela Organização Mundial do Comércio OMC e tem chamado a atenção da imprensa internacional, em primeiro lugar dado o grande porte das empresas e em segundo lugar pelo fato de essa disputa ter envolvido os governos dos dois países. 1. Estrutura do Mercado Oligopolista e Modelos de Oligopólio O oligopólio se caracteriza por ser um mercado onde existe um pequeno número de empresas rivais entre si que tomam conta de todo o mercado, ou de uma fatia considerável, onde são fabricados produtos ou serviços diferenciados ou não. Nesse mercado, a decisão tomada por cada empresa influencia o comportamento coletivo das empresas, enquanto o comportamento coletivo também influencia os agentes isoladamente.

3 3 Tal interdependência existente no processo de competição no mercado oligopolista faz com que o êxito de uma empresa esteja diretamente ligado ao êxito de suas reações aos movimentos de suas rivais. Nesse sentido é de grande valia a previsão de quais serão os movimentos executados pelas outras empresas e estimar como suas rivais julgam que será seu comportamento. Com isso observa-se que quanto maior o grau de competitividade no oligopólio maior é a necessidade de acompanhar o comportamento das outras empresas. Os modelos clássicos de oligopólio mostram como se dá à concorrência dentro do mercado oligopolista, assim como as reações das empresas diante de determinadas decisões estratégicas tomadas pelas empresas rivais. Além dessa função, tais modelos, servem de orientação para posteriores estudos sobre esta estrutura de mercado.(garófalo; CARVALHO, 1995, p.462). Com base na diversidade das estratégias de competição ou relacionamento entre empresas do oligopólio poderá ser utilizado um ou outro desses modelos. Existe uma preponderância pela análise das estratégias competitivas com foco na determinação do preço e da quantidade produzida. Cabe ressaltar dois pressupostos básicos e imprescindíveis dos modelos: o primeiro é a simplificação do modelo ao se admitir a presença de apenas duas empresas no mercado, isto é um duopólio. O segundo pressuposto é que as duas empresas produzem bens ou serviços idênticos, configurando-se um duopólio puro. Tais pressupostos servem para enfocar a análise no processo de interação estratégica entre as duas empresas O Modelo de Cournot O Francês Augustin Cournot idealizou seu modelo em 1838 (1), contudo, sua proposta só começou a ser discutida a partir de Com um modelo simplificado, analisando um duopólio, apresentou contribuições importantes para o estudo do mercado oligopolista, tais como as curvas ou funções de reação. Segundo esse modelo as empresas terão que tomar sua decisão de quanto produzir simultaneamente, baseadas na expectativa de quanto sua rival irá produzir, e a remuneração das empresas dependerá do total produzido pelas duas empresas. Essa preocupação demonstra a interdependência do comportamento estratégico entre empresas, ponto marcante da estrutura do mercado oligopolista. Assim como é definido por PINDYCK; RUBINFELD, (1994, p.563) A essência do modelo de Cournot é que cada empresa atribui como fixo o nível de produção da sua concorrente e desta forma toma sua própria decisão a respeito da quantidade que produzirá. O ponto de equilíbrio de Cournot simboliza o momento em que as duas empresas acertaram suas previsões em relação à quantidade produzida pela sua adversária. Ao alcançarem esse estágio nenhuma das empresas se sentirá estimulada a sair desse ponto, visto que nele, uma empresa está produzindo uma quantidade que maximiza seus lucros, em função da quantidade produzida pela outra empresa e vice-versa. Segundo Cournot, uma vez alcançado o equilíbrio no mercado oligopolista, somente fatores exógenos seriam capazes de restabelecer um desequilíbrio no mercado, como uma mudança na demanda do mercado, mas posteriormente, via ajustamentos à tendência seria a volta ao equilíbrio.

4 4 Ao modelo de Cournot cabem algumas críticas pontuais que não chegam a tirar a importância da essência do trabalho. Dentre elas, o fato de que a decisão de produção de uma empresa supondo fixa a produção da empresa rival é incorreto, dado que no processo de ajustamento ao equilíbrio, as produções dos duopolístas sofrem ajustamentos. Além disso, o entendimento de que a decisão de produção de uma empresa influencia a da outra poderia ser empregada em futuras tomadas de decisão. Para PINDYCK; RUBINFELD, (1994), só existem duas situações onde é razoável admitir como fixa a quantidade produzida pela outra empresa. A primeira é no caso das empresas estabelecerem apenas uma vez seus níveis de produção, a segunda seria se as empresas alcançassem o equilíbrio de Cournot na sua primeira decisão de produção, isto é, acertassem conjuntamente suas previsões de quanto sua rival produzirá O Modelo de Stackelberg Heinrich Von Stackelberg nasceu na Alemanha e publicou em 1934(2) o trabalho que tratava da organização dos mercados. Esse trabalho está na mesma linha dos outros modelos clássicos de oligopólio, apresentando considerável proximidade teórica com o modelo de Cournot. O modelo de Stackelberg, também conhecido como modelo de liderança-quantidade, apresenta com clareza, entre outros aspectos, a relação de interdependência característica entre empresas no mercado oligopolista. Contudo, nesse modelo as empresas não tomam simultaneamente as decisões sobre a quantidade que irão produzir, pois a empresa seguidora (satélite) não se sente suficientemente capaz de influenciar a decisão de produção da líder, por outro lado à empresa líder é capaz de gerar impacto na decisão estratégica da concorrente. Nesse modelo a empresa seguidora depara-se com a quantidade produzida pela empresa líder adotando-a como fixa. Portanto, a situação da empresa A é bem mais confortável, pois ela pode prever quanto será a produção da empresa B daí a vantagem de ser a líder nesse mercado: a empresa que toma a decisão de produção primeiro gera uma situação em que sua adversária terá que produzir uma quantidade menor a fim de maximizar seu lucro. A empresa seguidora poderia produzir uma quantidade elevada, contrariando a previsão da empresa líder, mas isso acarretaria uma diminuição dos preços e conseqüentemente da receita de ambas. Então, admitindo que a empresa seguidora decida racionalmente, ela deverá corresponder positivamente à estratégia da líder. Cada empresa se colocará na posição de líder ou seguidora (satélite), dependendo de suas previsões de lucro. Sua estratégia de competição dependerá do seu posicionamento no mercado. (SIMONSEN, 1988, p. 406) O modelo de Stackelberg pode ser inviável para determinadas estruturas oligopolistas, como no caso do mercado onde as empresas apresentam um domínio do mercado similar, já em oligopólios onde uma empresa domina grande parte do mercado o modelo pode ser viável, como no caso do mercado de computadores mainframe liderado pela IBM. 2. A Teoria dos Jogos como Instrumento de Decisão Estratégica de Empresas

5 5 O interesse pelo estudo da Teoria dos Jogos, como ferramenta de interpretação das estratégias de interação entre os agentes econômicos, surgiu ao se verificar que em mercados onde existe interdependência no processo de tomada de decisão das empresas, elas desempenham na verdade o papel de jogadoras. Cada jogador deverá pautar sua estratégia de maximização de lucros na expectativa de como será a estratégia de seu adversário. Além disso, cada jogador sabe que seu rival está raciocinando da mesma forma. A respeito do advento da Teoria dos Jogos, como caminho para a solução das mais variadas situações, onde o resultado final não depende somente do desempenho individual, mas também considera o desempenho de outros, Simonsen comenta: Com efeito, não só o xadrez e o pôquer, mas também a tomada de decisões econômicas, as campanhas políticas e as guerras são jogos, no sentido de que o resultado colhido por cada um não depende apenas de suas ações, mas também das decisões de terceiros. (SIMONSEN, 1999, p. 1) Munida de um pesado arcabouço matemático, a Teoria dos Jogos apresenta eficácia na análise de problemas econômicos onde existe elevada interdependência entre agentes, área onde até então não haviam estudos satisfatoriamente conclusivos. O oligopólio, além de ter em sua essência essa peculiaridade da interdependência das estratégias para tomada de decisões, também tem aparecido como a estrutura de mercado mais encontrada atualmente, visto que, tanto os modelos microeconômicos de monopólio como os de concorrência perfeita não servem para explicar a maioria dos casos reais. Essas características, entre outras, demonstram que o oligopólio apresenta-se como cenário interessante para a aplicação da Teoria dos Jogos. A Teoria dos Jogos tem seu surgimento atribuído ao livro Theory of Games and Economic Beravior escrito por Jonh Von Neumann e Oscar Morgenstern publicado em Nesse livro, a Teoria dos Jogos era utilizada na interpretação de escolhas racionais e acontecimentos de âmbito social por meio dos modelos de Jogos de estratégia. A essência desse trabalho fundamentava-se na idéia de que diante de uma certa gama de opções, os agentes escolheriam aquelas estratégias de ação que lhes fossem mais vantajosas de acordo com um cálculo a cerca de sua probabilidade e satisfação máxima de sua utilidade. Apesar da reconhecida importância desse trabalho de Jonh Von Neumann e Oscar Morgenstern, acredita-se que a Teoria dos Jogos já vinha se desenvolvendo juntamente com às Teorias da probabilidade e da lógica, bem anteriormente à publicação desse trabalho. Contribuições históricas foram dadas por teóricos como: Cardano, Pascal, Fermat, Bernouille, Waldgrave, entre outros. Entre os matemáticos, merecem destaque o alemão Zermelo no estudo de Jogos Não Cooperativos, além de Borel que trabalhou na mesma linha de Von Neumann. A Teoria dos Jogos tem se revelado instrumento importante no estudo da interação dos agentes econômicos, bem como na elaboração de estratégias para que firmas consigam a maximização dos lucros. No início da década de 50, outra contribuição fundamental na área de Jogos Não Cooperativos de mais de duas pessoas e soma variável foi dada por John Nash, desde então tal descoberta ficou conhecida como Equilíbrio de Nash.

6 6 A contribuição de John Nash foi imprescindível para a Teoria dos Jogos segundo (PASSOS; NAKABASHI, 2002, p. 7). Em 1950, com a prova realizada por John Nash da existência de um ponto de equilíbrio para todos os Jogos com n participantes, inicia-se o período recente da evolução da Teoria dos Jogos. O estudo do processo de competição dentro do mercado Oligopolista, a luz da Teoria dos Jogos, se torna relevante pelo fato de que essa estrutura é a mais encontrada nos dias atuais, principalmente no mercado brasileiro, onde as estratégias de competição são bem definidas Jogos Cooperativos e Não Cooperativos Na aplicação da Teoria dos Jogos a estruturas de mercado onde empresas agem de forma racional buscando a maximização de seu lucro, os jogos são classificados, conforme PINDYCK; RUBINFELD, (1994, p.609), em dois tipos: Os jogos econômicos praticados pelas empresas podem ser Cooperativos ou Não Cooperativos. A diferença básica entre os dois tipos de Jogos é a existência ou não de negociações ou mesmo de contratos mútuos entre empresas. Nos Jogos Cooperativos existem tais acordos, enquanto que nos Não Cooperativos eles não ocorrem. Os Jogos Cooperativos onde os interesses são comuns entre os jogadores são chamados de Jogos de pura cooperação. Todavia, geralmente esse tipo de jogo é um caso excepcional no estudo da Teoria dos Jogos, e particularmente, na sua aplicação ao oligopólio. A partir do conceito de Jogos Cooperativos, e fazendo uma aplicação ao mercado oligopolista, percebe-se que o jogador (agente econômico) deverá estar preocupado com o nível de racionalidade dos seus adversários, dado que um erro na decisão de um dos agentes ocasiona, não somente, prejuízos individuais, mas também prejuízos para os demais jogadores. Quanto aos Jogos Não Cooperativos, uma categoria apresenta destaque, os Jogos de soma zero. Nesse tipo de jogo o ganho de um jogador representa necessariamente a perda do outro. Ao contrário dos Jogos Cooperativos, neste há uma absoluta divergência de interesse entre os jogadores. A essência do jogo é que cada participante tentará prejudicar seu oponente o máximo possível, visto que dessa maneira ele terá maximizado o seu lucro. Também não geram a dúvida atroz que cerca a Teoria dos jogos não cooperativos: o que acontecerá se meu parceiro não se comportar racionalmente, pois o parceiro é adversário, e por isso mesmo quanto mais errar melhor. (SIMONSEN, 1990, p. 5). No processo de competição entre empresas oligopolistas, o tipo de jogo disputado entre empresas dependerá de fatores como o grau de concentração do mercado, possibilidade de acordos formais e assinatura de contratos, legislação antitruste, entre outros. Mas, em geral, acredita-se que o jogo econômico entre empresas oligopolistas apresenta características tanto de Cooperação pura como de Não Cooperação pura, situando-se em um meio termo. Os Jogos tidos como estáticos se referem a disputas onde só é admitida uma jogada de cada jogador, e a tomada de decisão deverá ser feita simultaneamente. Pressupõe-se também que, numa disputa entre dois jogadores, ambos admitem a racionalidade do outro. Assume-se

7 7 ainda que ambos os jogadores tem conhecimento da estrutura do jogo. Esse tipo de jogo, além de poder ser aplicado em diversas situações é interessante por favorecer o entendimento dos movimentos estratégicos dos agentes, de forma mais simplificada. O Dilema dos Prisioneiros, elaborado por A. W. Tucker é considerado como um dos mais importantes Jogos para a explicação do comportamento dos agentes quando há um conflito entre a racionalidade individual e a coletiva. Esse conflito se dá pelo fato de que nem sempre uma decisão encarada como racional pelo agente econômico individual á racional no ponto de vista coletivo A cooperação através de Concluio: Caso Particular de Cartel Em geral, um cartel é formado por um conjunto de empresas, que não necessariamente precisam ser muitas, e concordam em cooperar mutuamente, através de um acordo, fixando preços e quantidade da produção. Essa coordenação visa o controle do preço de mercado. A quantidade de empresas necessária para que seja caracterizado um cartel depende do grau de concentração do mercado, como evidencia (BYRNS; STONE, 1997, p. 254): Os cartéis usualmente exigem conluio total, embora em uma indústria suficientemente concentrada (duas ou três firmas), o conluio tácito (não explicito) seja possível. Entende-se que o Cartel puro seria aquele no qual os oligopolistas se unem com o objetivo de maximizar o lucro coletivo, pretendendo agir no mercado como um monopolista. A divisão dos lucros entre os membros do Cartel dependerá do poder de negociação entre os próprios membros do Cartel. O setor primário foi em um passado recente, cenário para articulações entre empresas com pretensão de minorar uma potencial competição no setor. Mercados como o de açúcar, borracha, nitrato, aço, rádio, entre outros representavam cartéis até algum tempo atrás. Analisando do ponto de vista teórico, o Cartel seria uma estratégia bem interessante para os oligopolistas já que gera poder de mercado, mas nem sempre os cartéis são bem sucedidos e a sua duração dependerá, entre outros fatores, da capacidade dos membros de punir os que por ventura vierem a burlar o acordo. (VARIAN 1999). Através do Dilema dos Prisioneiros, pode-se entender tanto como funciona a postura cooperativa entre os oligopolistas do cartel, como porque eles tendem a não perdurar por muito tempo. Um jogo não-cooperativo clássico conhecido como o Dilema dos Prisioneiros é freqüentemente aplicado a casos de competição empresarial, e ajuda a explicar por que os acordos de cartéis entram em colapso. (BYRNS; STONE, 1997, p. 265) Admitindo que no Quadro 1 está sendo representado um cartel puro, temos que o oligopolista A poderá escolher a estratégia Cooperar, onde ele estaria mantendo sua cota de produção, ou poderia optar por Não Cooperar, auferindo lucros maiores devido a um aumento na quantidade de suas vendas. O Dilema em que os oligopolistas do cartel enfrentarão é semelhante ao do jogo original do dilema do prisioneiro amplamente conhecido.

8 8 QUADRO 1 - Matriz de lucros do Dilema dos Prisioneiros Caso Particular: Cartel OUTRAS EMPRESAS DO CARTEL Não Coop. OLIGOPOLISTA (Aumentar a cota) A Coop. (Manter cota) Fonte: Elaboração Própria Não Coop. (Aumentar a cota) Coop. (Manter cota) 2, 2 10,1 1, 10 5, 5 Pressupondo que todas as empresas querem cooperar entre si para auferir lucros maiores no longo prazo, elas alcançariam o equilíbrio Ótimo de Pareto, resultado da combinação entre as estratégias [Cooperar (Manter cota), Cooperar (Manter cota)]. Dessa forma seus lucros são os maiores possíveis conjuntamente. A instabilidade desse mercado representado pelo Quadro 1 se revela no momento em que a empresa A resolve burlar o acordo firmado e aumenta sua cota, dessa forma os preços da industria cairão, piorando a situação para as outras empresas. Essa mudança de estratégia da empresa A pode significar o fim do cartel, pois as outras empresas tenderão também a não cooperar mais. Em um oligopólio pode existir a situação em que haja uma integração intensa entre empresas, gerando comportamentos idênticos entre as mesmas, por exemplo, na manutenção de preços iguais ou bem próximos, mesmo sem a existência de um contrato formal assinado entre as partes, o que seria ilegal e sujeito a penalidades judiciais. Tal comportamento das empresas oligopolistas caracteriza um cartel. No sentido de combater situações semelhantes a estas os governos de vários países, dentre eles os Estados Unidos, criaram leis como: A Lei de 1890 (Sherman Act), Lei de 1914 (Clayton Act), Lei de 1914 (Federal Trade Comission Act), Lei de 1936 (Robinson-Patman Act), Lei de 1950 (Celler-Kefalver-Antimerger Act). A legislação antitruste objetiva a inibição de forma direta ou indireta de atitudes cooperativas entre os agentes, partindo do pressuposto de que tais condutas prejudicariam a eficiência do sistema econômico. Além disso, um enfraquecimento da concorrência pode gerar benefícios privados em detrimento dos sociais. Assim como os outros países, o Brasil também tem se preocupado em elaborar leis que ajam nessa linha, com merecido destaque para a Lei nº 8884 que propiciou uma reestruturação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE, revigorando a partir dos anos 90 a política antitruste brasileira. No cenário brasileiro alguns casos já foram julgados pelo CADE, dentre os mais atuais e de maior repercussão vale citar: o do mercado de creme dental brasileiro em 1995(3), o do setor de Saúde em Alagoas(4), o do setor de produtos de limpeza (5) e o caso das empresas de bebidas Antártica e Brahma, duas líderes nacionais na produção de bebidas, para a formação da Companhia de Bebidas das Américas AMBEV.

9 9 3. Estudo de Caso: Disputa entre Embraer e Bombardier A disputa comercial entre a empresa canadense Bombardier e a brasileira Embraer já se estende por pelo menos seis anos na OMC (Organização Mundial do Comércio), o que já gerou a abertura de mais de dez painéis que funcionam como mecanismo para solução de controvérsias. A competição entre as duas empresas no ramo de produção de jatos regionais, ou seja, aviões de médio porte que são utilizados em serviços comerciais nas rotas de curta e média distância, está constantemente sendo divulgada na imprensa, por conta das trocas de acusações sobre possíveis subsídios governamentais utilizados por ambas as empresas, tornando desiguais às condições de concorrência nesse mercado. A canadense Bombardier ocupa atualmente o status de principal concorrente da Embraer no mercado de produção de jatos regionais, além de ocupar o terceiro lugar entre as maiores empresas de aviões civis no mundo e o primeiro lugar em termos de fabricação de trens, conforme VALDUGA (2002). Tamanha representatividade no mercado mundial resulta, segundo Robert Greenhill, presidente da Bombardier internacional, de estratégias tais como a diversificação da produção e escolha de localizações geográficas estratégicas. A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) ocupa, no âmbito internacional o quarto lugar na produção de aviões comerciais. Nacionalmente a Embraer ocupou o sétimo lugar em 2002 entre as empresas não financeiras, segundo a pesquisa da edição especial da revista Conjuntura Econômica da Fundação Getúlio Vargas. Com relação à sua localização geográfica, tem fábricas em São Paulo, escritórios e bases de atendimento ao cliente em vários países, entre eles a Austrália, China, Cingapura, Estados Unidos e França. Seu bom desempenho é atribuído, pelo presidente da empresa Maurício Botelho, ao desenvolvimento de forma competitiva do que ele considera os cinco pilares do setor de aviação regional: tecnologia, qualidade das empresas, globalização, intensidade de capital e flexibilidade. Sem deixar de lado a preocupação com a satisfação do cliente. A troca de acusações sobre utilização de subsídios ilegais entre as empresas começou quando a Embraer foi acusada pelo governo canadense junto a OMC de receber do governo brasileiro, uma ajuda financeira por meio do PROEX (Programa de Desenvolvimento às Exportações). Tal ajuda teria se dado por meio de uma equalização das taxas de juros, com o objetivo de aumentar a competitividade da Embraer no mercado internacional. Em agosto de 1999 a OMC optou por aceitar tal política de taxas de juros, sendo que estas não deveriam estar abaixo do patamar dos juros internacionais, o que renderia ganhos indevidos. Por outro lado, o governo brasileiro acusa o governo canadense de beneficiar indevidamente a Bombardier por meio do TPC (Technology Partnerships Canadá). Tal programa foi condenado em 1999 pela OMC. Além disso, a mesma estratégia da Embraer, de equalização das taxas de juros, estaria sendo empregada pela Bombardier através do EDC (Export Development Corporation), pelo qual o governo concederia à Bombardier taxas de juros não especificadas para a produção de aeronaves para o comércio internacional. Em 1999 o embaixador brasileiro alegou ter provas de que o governo canadense transferiu US$ 250 milhões em subsídios para a produção de jatos regionais através do TPC, gerando uma perda de cerca de US$ 1,4 bilhão para a Embraer.

10 10 É nítida a intenção estratégica de ambas as empresas de adentrar o mercado europeu na produção de jatos regionais. Um caso recente, acontecido no final de 2002, foi à competição entre ambas pela preferência no fornecimento de 21 jatos para a empresa polonesa PLL LOT (Polskie Linie Lotnicze LOT), em uma operação que chegaria a US$ 600 milhões. A partir de seu surgimento, atribuído ao trabalho publicado por Jonh Von Neumann e Oscar Morgenstern em 1944, a Teoria dos Jogos tem sido aplicada em diversas áreas do conhecimento. Na Economia Internacional, por exemplo, a Teoria dos Jogos tem servido para representar, em forma de jogo, o relacionamento entre os países em conflitos diplomáticos ou mesmo prestes a declarar guerra militar. Teoricamente, somente uma das empresas poderá fornecer os 21 jatos para a LOT. Porém nada impede que um acordo seja proposto levando em conta a estratégia das duas empresas, para ganhar o contrato sobre referência. Os pay-offs (resultados) possíveis na competição entre a Embraer e a Bombardier são ilustrados na matriz de ganhos do jogo a seguir, (em US$ milhões): Venda de jatos para a empresa polonesa PLL LOT BOMBARDIER Não Coop. Coop. Não Coop. 200, , 0 EMBRAER Coop. 0, , 300 Quadro 2: Elaboração dos autores O desenvolvimento desse jogo leva em conta a possível pressão que o governo canadense esteja fazendo sobre o governo polonês relativa a uma possível retirada de investimentos da Polônia caso a Embraer ganhe a concorrência. Possibilidade essa que vem sendo noticiada, mas não foi confirmada pelo governo da Polônia. Considera também que o governo brasileiro poderia tomar atitude semelhante. Conforme descrito no Quadro acima, temos os pay-offs representando a remuneração das empresas em US$ milhões, cujo resultado depende da interação entre as estratégias adotadas por cada empresa. A primeira estratégia possível poderia ser a de Não Cooperar, onde a empresa optaria por uma redução no preço, isto é, colocando-o inferior ao normalmente cobrado, para dessa forma aumentar a fatia de mercado, ou mesmo a estratégia poderia ser a de pressionar o governo polonês através de ameaças diplomáticas. A segunda estratégia seria a de Cooperar, ou seja, não rebaixar o preço e nem tentar pressionar o governo da Polônia, tentando entrar em um acordo mútuo que vise à remuneração das duas empresas. Ao analisar o Quadro, percebemos que as empresas Embraer e Bombardier se sentirão tentadas a optarem por Não Cooperar, dado que se uma delas resolver Cooperar e a outra Não Cooperar, a que escolher Não Cooperar obterá a remuneração máxima de US$ 600 milhões e para a empresa que Cooperou restaria uma remuneração de zero. Esse resultado, isto é, (Não

11 11 Cooperar, Não Cooperar), representa o único Equilíbrio de Nash do jogo, pois nele as empresas estão fazendo sua melhor escolha em função da escolha de sua concorrente. Ao optarem conjuntamente pela estratégia de Não Cooperar as empresas receberão uma remuneração de US$ 200 milhões cada, isso fruto da concorrência via preço que tenderia a baratear os jatos produzidos para a PLL LOT, além de gerar um possível desgaste diplomático, causado pelas reuniões entre governos na intenção de influenciar a decisão de compra da empresa polonesa. Porém, a estratégia em que ambas Cooperam apresentada na matriz de ganhos representa a situação eficiente de Pareto, ou seja, é o equilíbrio onde, conjuntamente, as empresas estão recebendo a melhor remuneração possível. Nesse ponto, qualquer que seja o movimento que melhore a situação de uma empresa propiciará uma pior situação para a outra. Caso ambas optem por Cooperar, firmando um acordo mútuo, a remuneração para cada empresa será de US$ 300 milhões, conforme Quadro 2. Logo no início de janeiro de 2003 a negociação foi concluída favoravelmente à empresa brasileira Embraer(6). A PLL LOT aprovou a compra de 10 jatos ERJ-170 que foram entregues em janeiro de Na ocasião foi assumida, pela empresa estatal polonesa, a opção de compra de mais 11 aeronaves ERJ-170 ou ERJ-190. A PLL LOT já operava com 14 aeronaves ERJ-145, fabricados pela Embraer. Durante a negociação em 2002, mais especificamente no mês de novembro, o governo brasileiro enviou o embaixador Marcelo Jardim à Polônia para pressionar o fechamento do negócio com a Embraer. Essa foi uma resposta ao pedido de intervenção do governo canadense por parte da empresa canadense Bombardier. As informações mais recentes sobre o parecer da OMC em relação ao caso Embraer X Bombardier é que a Bombardier efetivamente recebeu subsídios do governo canadense que propiciou a venda de aviões financiados a um custo abaixo do utilizado no mercado. Com isso, o Brasil ganhou no início de 2003 o direito de retaliar o Canadá em US$ 247,8 milhões, valor bem abaixo do solicitado pelo governo brasileiro a OMC, no valor de US$ 3,36 bilhões. A retaliação representa o direito de impor condições que restrinjam a entrada de produtos canadense, resultando na perda de mercado dentro do valor determinado. O parecer da OMC com relação a Embraer foi decidido em 2000, com o Canadá ganhando o direito de retaliar o Brasil em US$ 210 milhões por ano ou US$ 1,4 bilhão em sete anos. Assim como o Canadá, o Brasil não se manifestou no sentido de aplicar as sanções. Isso demonstra a intenção dos dois governos de decidirem a situação negociadamente. Uma notícia publicada em 18 de junho de 2003(7) informou que os dirigentes das empresas Bombardier e Embraer tiveram uma reunião em Paris, tal encontro teve como objetivo aproximar as empresas e evitar avanço de atitudes rivais. Outra matéria, divulgada na internet em 9 de novembro de 2004\\(8), mostrou que parece estar chegando ao fim esse período marcado por desgastes diplomáticos entre o Brasil e o Canadá. Em uma reunião de um pouco mais de quatro horas de duração entre representantes dos governos dos dois países, entre eles Roberto Gianetti da Fonseca, secretário da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Foi divulgado que as linhas de um acordo começam a ser definidas. Além disso, Richard Kohler, embaixador do Canadá,

12 12 afirmou que não é interessante para nenhum dos dois países a prática de retaliações, ratificando a importância do Brasil como o parceiro comercial mais importante da América Latina. A próxima reunião, marcada para Junho de 2005 em Genebra na sede da OMC, deverá ser resolvido definitivamente o impasse. 4. Considerações Finais Os oligopólios têm merecido atenção especial de pesquisadores dada sua enorme presença nos dias atuais. Os três principais modelos de equilíbrio em oligopólio aqui analisados: Modelo de Cournot, Modelo de Stackelberg e Modelo de Bertrand, são criticados por não apresentarem consistência em alguns aspectos e pelas restrições impostas por seus pressupostos donde se infere que existe uma carência de modelos que apresentem menos restrições que os atuais e que expliquem de forma mais completa o comportamento dos agentes desse mercado. No estudo das estruturas oligopolistas atuais, um dos aspectos mais relevantes, é a existência da incerteza bem como da interdependência de ações entre as empresas, o que faz com que a Teoria dos Jogos se revista de especial importância como instrumento de previsão de como será o comportamento de suas concorrentes e como forma de permitir a elaboração de estratégia que maximize o lucro das empresas. Isto é, no cotidiano das grandes empresas, existe uma permanente busca pelo Equilíbrio de Nash. No qual as empresas estão fazendo o melhor que podem em função do que sua rival está fazendo. Tanto nos jogos entre empresas, como nas mais variadas situações, vê-se que jogos tais como o Dilema dos Prisioneiros, tanto na sua forma simplificada como na forma mais desenvolvida (como no caso de jogos dinâmicos onde podem ser criadas reputações), contribuem na escolha das estratégias maximizadoras de lucro. Contudo, o que é observado nos dias atuais, é que dada a atual crise econômica mundial, algumas empresas, essencialmente oligopolistas, passaram a promover processos de fusões e aquisições, como um artifício para enfrentar a crise financeira que tem assolado empresas de vários setores da economia. Essa tendência atual tem gerado uma preocupação por parte dos governos internacionais, dado que em alguns casos esse processo ameaça a manutenção da concorrência entre empresas. No setor da fabricação de jatos regionais, palco do estudo de caso apresentado, a competição entre oligopolistas, no mercado mundial, envolveu os governos do Canadá e do Brasil, que durante um longo período vem trocando acusações sobre a ajuda ilícita via subsídios às empresas Bombardier e Embraer. A Organização Mundial do Comércio - OMC tem procurado intermediar a disputa judicial entre os dois países e vem tornando público pareceres sobre o caso. A OMC deu direito ao Brasil de retaliar (direito de impor condições que restrinjam a entrada de produtos de outro país) em US$ 247,8 milhões o Canadá, por ter sido comprovado que o governo canadense se utilizou de mecanismos como: taxas de juros não especificadas através de um programa governamental chamado EDC (Export Development Corporation) e subsídios provenientes do programa TPC (Technology Partmersships Canadá). Por outro lado, a OMC deu o direito ao Canadá de retaliar o Brasil em US$ 210 milhões por ano ou US$ 1,4 bilhão em sete anos, pelo fato de que através do PROEX

13 13 (Programa de Desenvolvimento às Exportações) o governo brasileiro adotou uma equalização das taxas de juros em beneficio da Embraer. Cabe ressaltar que mesmo tendo em seu favor pareceres que autorizam a retaliação, é sempre uma situação constrangedora colocar em prática, pois atitudes como essa podem afetar historicamente o relacionamento entre os países. O estudo de caso apresentado evidencia a importância de se aliar à teoria à prática para decisões estratégicas que beneficiam não só as empresas em disputa, como o ambiente onde estão inseridas. Entretanto, jogos como o elaborado representando a disputa comercial entre a Embraer e a Bombardier na venda de jatos regionais para a PLL LOT, devem levar em conta a importância do relacionamento diplomático, já que essa variável, em alguns casos, assume importância maior que a simples busca pela maximização do lucro. 5. Referências Bibliográficas BASILE, Juliano. Falta de posicionamento sobre fusão coloca Varig e TAM na mira da SDE. Valor Econômico. São Paulo, 02 dez cad. EMPRESAS, p. B2. BASILE, Juliano. MP pede suspensão da fusão entre Varig e TAM. Valor Econômico. São Paulo, 03 dez cad. EMPRESAS, p. B2. BYRNS, Ralph T.; STONE, Gerald W. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, CARVALHO, Eveline Barbosa Silva. Estímulo à Estratégia Cooperativa como Condição para o Desenvolvimento Local. Revista Econômica do Nordeste (REN), v. 31, n.3, p , jul-set., CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v.57,n.8, ago p. Edição especial. Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE. Disponível em: < Acesso em 15 de Agosto de COSTA, Lígia Cacau. Mercados, Concentração e Defesa da Concorrência: Análise de Alguns Casos p. Monografia (Bacharelado em Economia). Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará. CHANDLER, A Strategy and Structure. Cambridge, MA: MIT Press. DAVID, F.R Strategic Management: Concepts and Cases. New jersey. Prentice-Hall, Inc. Departamento de imprensa da Embraer. Canadá infringiu regras de comércio internacional e terá de retirar subsídios. Disponível em: < 184&ano=2001 > Acesso em: 23 de setembro de 2003.

14 14 Embraer bate Bombardier e venderá dez jatos para empresa polonesa. Folha de S. Paulo. São Paulo, 11 jan Disponível em : < >. Acesso em: 13 de dez FAGUNDES, Jorge; PONDÉ, João Luiz. Barreiras à Entrada e Defesa da Concorrência: Notas Introdutórias. Disponível em: < >. Acesso em 23 de Maio de Flight Daily News. Disponível em: < > Acesso em 16 de dezembro de GARÓFALO, Gilson de Lima; CARVALHO, Luiz Carlos Pereira. Teoria Microeconômica. São Paulo: Atlas, GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, GRANT, R. M Contemporary Strategy Analysis: Concepts, Techniques, Applications. Malden, MA: Blackwell Publishers Ltd. MAMEDE, Daniel de Araújo. Teoria dos Jogos: Conceitos básicos e aplicações p. Monografia (Bacharelado em Economia). Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará. PASSOS, Marcelo Oliveira; NAKABASHI, Luciano. Evolução da Teoria dos Jogos e sua incorporação pela Teoria Neoclássica. Curitiba: UFPR, 2002, 17p. (Texto para discussão, 01/02). PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 4ª ed. São Paulo: Makron Books, SIMONSEN, M. H. Teoria dos Jogos Conceitos Básicos. Ensaios econômicos da EPGE, nº159, SIMONSEN, M. H. Teoria Microeconômica Teoria da Concorrência Perfeita / Teoria da Concorrência Imperfeita. 3ª ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, v.2, VALDUGA, Fernando. Bombardier quer contrato com empresas brasileiras. Disponível em: < > Acesso em: 24 de setembro de VARIAN, Hal R. Microeconomia: Princípios Básicos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campos, VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; OLIVEIRA, Roberto G. Microeconomia. São Paulo: Atlas, Notas

15 15 (1) A obra Recherches sur les Príncipes Mathématiques de la Théorie des Richesses (2) Obra intitulada Marktform und Gleichgewicht. (3) Aquisição de parte dos negócios da American Home Products (inclusive a Kolynos brasileira) pela Colgate-Palmolive Company. Após essa negociação 78% do mercado desse produto estava nas mãos da Colgate e Kolynos. O CADE interpretou tal situação como inibidora a concorrência, principalmente pelo fato de que a marca Kolynos era muito forte e resolvendo aplicar medidas tais como: a extinção por quatro anos da marca Kolynos e abertura para negociação de parte da capacidade produtiva da Colgate. Tais medidas surtiram efeito e obrigaram a Colgate a investir na criação de uma nova marca, a Sorriso. (4) A prática de tabelamento de preços de serviços médicos e hospitalares no ano de 1998 levou a punição de alguns órgãos do setor, tais como a Sociedade de Medicina de Alagoas, Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas, Sociedade Alagoana de Radiologia e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas. Essa prática foi encarada pelo CADE como inibidora da concorrência entre os fornecedores dos serviços. As multas foram aplicadas a partir de Ufirs. (5) A proposta de aquisição do grupo Diversey Brasil LTDA pelo grupo UNILEVER, detentora de 99% do capital social da Gessy Lever LTDA, foi feita em abril de Esse processo teve seu fim em março de 1999 com o CADE aprovando esse ato de concentração sem restrições. Um fator que influenciou essa decisão foi que não haveria nenhuma mudança relevante no padrão comercial das concorrentes, graças ao grande porte dos outros grupos empresariais do mercado de produtos de limpeza no Brasil. (6) Embraer bate Bombardier e venderá dez jatos para empresa polonesa. Folha de S. Paulo. Disponível em : < >. Acesso em: 13 de dez (7) Acesso em 16 de dezembro de (8) Acesso em 07 de novembro de 2004.

CAPÍTULO 10 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA. Introdução

CAPÍTULO 10 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA. Introdução CAPÍTULO 0 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Introdução Entre as duas situações extremas da concorrência perfeita e do monopólio existe toda uma variedade de estruturas de mercado intermédias, as quais se enquadram

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO. Curso: Economia Ano: 2006/1. Disciplina: Teoria Microeconômica II Código: 613. Créditos: 4 Carga Horária: 60 H/A

PROGRAMA DE ENSINO. Curso: Economia Ano: 2006/1. Disciplina: Teoria Microeconômica II Código: 613. Créditos: 4 Carga Horária: 60 H/A PROGRAMA DE ENSINO Curso: Economia Ano: 2006/1 Disciplina: Teoria Microeconômica II Código: 613 Créditos: 4 Carga Horária: 60 H/A Professores Bruno José Daniel Filho Claudia Helena Cavalieri Gilson de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 10, Monopólio :: REVISÃO 1. Suponha que um monopolista estivesse produzindo em um ponto no qual seu custo marginal fosse maior do que sua receita marginal. De que forma ele

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO;

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; 1 Teoria de Jogos Estratégias Dominantes... 1 2 Teoria

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Leilão do IRB: Considerações Econômicas

Leilão do IRB: Considerações Econômicas Leilão do IRB: Considerações Econômicas Francisco Galiza - Mestre em Economia (FGV) Março/2000 SUMÁRIO: I) Introdução II) Parâmetros Usados III) Estimativas IV) Conclusões 1 I) Introdução O objetivo deste

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

EMBRAER ANUNCIA PERSPECTIVAS DE LONGO PRAZO PARA AVIAÇÃO Estimativas de demanda mundial abrangem os mercados de jatos comerciais e executivos

EMBRAER ANUNCIA PERSPECTIVAS DE LONGO PRAZO PARA AVIAÇÃO Estimativas de demanda mundial abrangem os mercados de jatos comerciais e executivos EMBRAER ANUNCIA PERSPECTIVAS DE LONGO PRAZO PARA AVIAÇÃO Estimativas de demanda mundial abrangem os mercados de jatos comerciais e executivos São José dos Campos, 7 de novembro de 2008 A Embraer (BOVESPA:

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO *

www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA PROGRAMA DE EXCELÊNCIA DE NEGÓCIOS NA ERA DIGITAL PESQUISA FGV COMÉRCIO ELETRÔNICO NO MERCADO BRASILEIRO www.fgvsp.br/cia/ned 5 ª EDIÇÃO MARÇO DE 2003 RESUMO * COORDENADOR:

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA PROGRAMA DE ENSINO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA PROGRAMA DE ENSINO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA PROGRAMA DE ENSINO Curso: ECONOMIA Ano: 2005/2 Disciplina: Microeconomia III Código: 3276 Créditos: 04 Carga Horária: 60 H/A EMENTA Abordar,

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Araçatuba SP 2012 O Marketing Educacional aplicado às Instituições

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 Comportamento estratégico Fernando ranco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno As questões estratégicas são relevantes em muitos casos para além do oligopólio. Interacção entre partidos; negociações

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica

Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica Modelos de Jogos: representando uma situação de interação estratégica Para se aplicar a Teoria dos Jogos em situações reais, é preciso em primeiro lugar saber como modelar esses processos e como analisá-los,

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia, sem muita sofisticação.

Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia, sem muita sofisticação. Comentários Microeconomia (Área 3) Olá Pessoal. O que acharam das questões de micro (área 3)? Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia,

Leia mais

EXPOSIÇÃO DIDÁTICA SOBRE A ABERTURA DO MERCADO DE RESSEGUROS NO BRASIL

EXPOSIÇÃO DIDÁTICA SOBRE A ABERTURA DO MERCADO DE RESSEGUROS NO BRASIL RELATÓRIOS DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO v.13, Série B. n.1, p. 1-7 EXPOSIÇÃO DIDÁTICA SOBRE A ABERTURA DO MERCADO DE RESSEGUROS NO BRASIL Deborah Tinoco Ribeiro deborahtinoco@yahoo.com.br Marcus

Leia mais

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie

Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani. Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Manufatura de Brinquedos Estrela S. A. Autora: Nádia Pontes Mantovani Orientadora: Profª. Ms. Helane Cabral Universidade Presbiteriana Mackenzie Introdução Este estudo de caso tem como objetivo relatar

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

1. Organizações e Propriedades

1. Organizações e Propriedades 1. Organizações e Propriedades Conteúdo 1. Organizações 2. Propriedades 3. Formas de Propriedades Privadas 4. Alguns Conceitos 5. Propriedades Públicas 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Administração

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e Comentários gerais Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação - PSTI A investigou, em 2009, 1 799 empresas de TI com 20 ou mais Pessoas Ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE e os produtos

Leia mais

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial ALUNO(A): MATRÍCULA: NÚCLEO REGIONAL: DATA: / / QUESTÃO 1: Que escola de pensamento reúne aspectos

Leia mais

Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores

Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores Tópicos Especiais em Redes: Introdução a Teoria dos Jogos com Aplicações a Redes de Computadores Aula passada: Discussão sobre situações de conflito Exemplos de jogos Jogo em aula Aula de hoje: Introdução

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

1. As Áreas Funcionais e Ambiente Organizacional

1. As Áreas Funcionais e Ambiente Organizacional 1. As Áreas Funcionais e Ambiente Organizacional Conteúdo 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora Atlas Administração - Teoria, Processo e Prática

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta CNPJ/MF n. 76.500.180/0001-32 NIRE 41.3.000.5081-3 PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA COMPANHIA CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PLANO Cláusula 1.ª

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais :: EXERCÍCIOS 1. Suponha que a taxa de juro seja de 10%. Qual é o valor de um título com cupom que paga $80 por ano, durante cada um dos próximos 5

Leia mais

3 Literatura teórica

3 Literatura teórica 23 3 Literatura teórica O FFP é um exemplo de programa bem sucedido na indução de lealdade dos consumidores. Tal programa recompensa consumidores por acúmulo de viagens numa mesma companhia, enquanto pune

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Microeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Estratégia como fator de Competitividade. Resumo

Estratégia como fator de Competitividade. Resumo Estratégia como fator de Competitividade Autora: Claryce Barros Santos Resumo Em meio à variabilidade de processos organizacionais a estratégia surge como ferramenta crucial nas organizações. O presente

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

3 Privatização dos Aeroportos

3 Privatização dos Aeroportos 27 3 Privatização dos Aeroportos Este capítulo discorre sobre a experiência internacional com a privatização dos aeroportos, a eficiência entre as diversas formas de capital e a estrutura escolhida pelo

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Segurança Daniel Mendes 21 de outubro de 2004 Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Comércio

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO - Esclarecimentos Necessários

TERCEIRIZAÇÃO - Esclarecimentos Necessários TERCEIRIZAÇÃO - Esclarecimentos Necessários CONTEXTUALIZAÇÃO O cenário produtivo e de negócios vem sofrendo contínuas transformações que ampliam o grau de competição entre as organizações, especialmente

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2015 1º 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Microeconomia III 760.223 1.2 Unidade:

Leia mais

1.1.1 Instituições: o que são? Aula 2 Instituições: o que são e para que servem? Aula 2 Instituições: o que são e para que servem?

1.1.1 Instituições: o que são? Aula 2 Instituições: o que são e para que servem? Aula 2 Instituições: o que são e para que servem? Aula 2 Instituições: o que são e para que servem? PARTE I A análise económica das instituições. 1. Dos dilemas sociais e das instituições para os resolver 1.1 Instituições 1.1.1 O que são? 1.1.3 Como avaliá-las?

Leia mais

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.

Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los

Leia mais