LISTA DE EXERCÍCIOS N. 2 (SELEÇÃO ADVERSA)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LISTA DE EXERCÍCIOS N. 2 (SELEÇÃO ADVERSA)"

Transcrição

1 1 UFRGS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (PPGE/UFRGS) DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO LISTA DE EXERCÍCIOS N. 2 (SELEÇÃO ADVERSA) 1- O que é um problema de seleção adversa? Quando surge um problema de seleção adversa? Em que situações ele é importante? 2- É dito que um mercado pode até mesmo não existir quando temos um problema de seleção adversa. Descreva um modelo simples de oferta e demanda e mostre como isto pode ocorrer? [dica: confira as notas de aula dos modelos de Pashigian (1998) e Furoboth e Richter (2000) este último é particularmente recomendável, confiram!] 3- A seleção adversa refere-se a situações em que o tipo dos agentes não é observável, de modo que um lado do mercado tem que adivinhar o tipo ou a qualidade do produto com base no comportamento do outro lado do mercado. Nos mercado onde há seleção adversa, podem realizar-se muito poucas transações. Neste caso é possível que todos possam melhorar se forem forçados a transacionar. A que tipo se situação ou mercado tal princípio se aplicaria? Contudo você considera tal interferência do governo adequada no sentido de que violaria um direito de livre escolha do indivíduo, no sentido de que ele dever ter liberdade total sobre seus atos? 4 - Qual é a hipótese básica no modelo dos limões de Akerlof (1970)? No modelo dos limões, há somente um preço, mesmos que os produtos possuam qualidades diferentes. Por que isto ocorre? Como o preço afeta as quantidades negociadas dos bens de qualidade diferentes? 5 - Discuta o modelo de Akerlof (1970) com relação ao mercado de carros usados. Por que é improvável que ocorra um problema similar ao que ele discutiu para o mercado de carros novos? Discuta. 5- O problema da seleção adversa pode ser importante na venda de carros usados como demonstrou Akerlof (1970). Contudo eles seriam importantes em outros mercados, tais como o de aviões? [Confira o artigo de Gilligan (2004) Lemons and Leases in the Used Business Aircract Market, Journal of Political Economy, v. 112 (5)]. 7 - Se você compra um carro novo e tenta vende-lo no primeiro ano, na realidade, pouco mês depois que você o comprou o preço que você obtém é substancialmente menor do que o preço original. Utilize o modelo de limões de Akerlof (1970) para explicar por que isto ocorre?

2 2 8 - Para um dado nível de qualidade q, o valor reserva de um vendedor é q e o valor de um comprador é 1,5q. Os compradores são neutros ao risco e não conhecem q e não esperam que os proprietários dos carros de baixa qualidade (lemons) revelem a qualidade de q. A qualidade dos carros é uniformemente distribuída sobre o intervalo de 0 a 1. Visto que: 1 2 d dq = ½ (1 0) = 1/2 0 Na ausência de sinalização, todos os carros são vendidos ao mesmo preço p. Portanto, se q<p o vendedor irá colocar seu carro no mercado, recebendo o valor de p, o qual é mais alto do que o payoff de q, ficando com o carro. Se q > q, o vendedor não irá ofertar seu carro. Isto nos capacita a determinar a qualidade média de um carro usado num mercado quando os consumidores observam um preço p: para fazer isto, compute a função densidade para a distribuição f carros q, satisfazendo a condição de que 0 q p se f(q) =1. Portanto, a função densidade para 0 q p é f (q) dividida pela probabilidade de q caia entre 0 e p, e isto implica que: (1/p)f (q) = 1/p. Visto que: p p (1/p) f(q) dq = (1/p) dq = 1/p (p 0) = A qualidade média dos carros no mercado ao preço o é: Visto que: p 2 (1/p) d dq = 1/p [(1/p) 0] = ( ½)p 0 O comprador neutro ao risco maximiza sua payoff esperado, e portanto, não haverá nenhuma venda a qualquer preço p, por que o payoff esperado do comprador será (1/2)p p, um número negativo. Não haverá numa troca, mesmo que cada agente saiba que existe benefícios mutuamente benéficos para ambos. a) O que demonstra a situação acima? b) Quanto vale o carro para o vendedor e quanto valeria o carro para o comprador? c) Na ausência de uma sinalização da qualidade, por quanto o caros seria vendido?

3 3 9 - No modelo de Wilson (1979, 1980), consideramos que a função demanda por carros usados onde a quantidade de carros demandados depende do preço dos carros e da qualidade dos mesmos colocados no mercado (ofertados pelos proprietários). Além disso, a qualidade média dos carros no mercado depende dos preços, sendo que quando maiores forem os preços, maior será a qualidade dos carros oferecidos. Assim, Q = D [p, μ (p)]. Onde μ (p) refere-se à qualidade média dos carros e p e o preço. Portanto, no modelo de Wilson (1979, 1980) os preços afetam a quantidade demandada dos bens de dois modos: (i) em primeiro lugar já o efeito convencional, segundo a qual quantidade demandada diminui quando preço aumenta e o (ii) segundo efeito refere-se ao fato de que a função demanda se desloca para cima quando a qualidade média dos carros usados aumenta. Assim sendo, por exemplo, uma redução dos preços pode levar tanto a um aumento na quantidade demandada como uma redução, dependendo do tamanho dos dois efeitos. Dadas estas considerações: a) mostre formalmente o argumento acima (em outras palavras, derive Q com relação a P) e indique qual a condição que deve ser satisfeita para que a curva de demanda possa ser positivamente inclinada. b) Você considera o modelo de Wilson (1979,1980) plausível tanto do ponto de vista teórico como empírico? Indique uma situação em que o modelo poderia ser aplicável além do exemplo dos carros usados. c) explique como os equilíbrios múltiplos podem ser ranqueados e qual o melhor equilíbrio que pode ser atingido? Por que ele é o melhor? 10 - Uma firma aloca uma significativa quantidade de recursos em propaganda para informar aos seus consumidores do nome da sua marca de cogumelos. Deveriam os consumidores concluir que aqueles cogumelos provavelmente são de alta qualidade quando comprado aos cogumelos vendidos sem nenhuma marca? Por que sim ou por que não? 11- Se as companhias de seguro pudessem fazer testes genéticos para testar o fato de que algumas pessoas possuírem alguma doença genética ou virem a contrair ou ainda se manifestar, isto seria desejável? Por quê? Que problema ela estaria solucionando quando fizer isto? Quais as evidências empíricas existentes sobre esta questão? [Dica: confira o artigo de Eisen Adverse Selection in health Insurance Market after Genetic tests in Chiapori & Golier (2006)] 12- Jovens candidatos a empregos costumam reclamar que poderiam se ao menos lhe dessem uma chance, executar tarefas nas quais não tem nenhuma experiência. Dois pressupostos encontram-se implícitos nessa afirmação: a) que o jovem em questão poderia de fato executar a tarefa e b) que ele não consegue convencer o empregador disso. Como resultado, o empregador que talvez use o critério da experiência para separar os bons dos maus candidatos não se mostra disposto a contratar o jovem inexperiente. Esse é um caso que envolve claramente um problema de assimetria de informação. O jovem sabe que é capaz de fazer o trabalho, mas o empregador não. Que mecanismos institucionais poderiam ser usados tanto pelo empregador como pelo candidato para separar os candidatos realmente talentosos? O estágio probatório seria um deles? O recebimento de salários inferiores durante um período de estágio seria outro? Explique brevemente à lógica destes mecanismos?

4 Mishkin (2000 cap.2) de que maneira o problema de seleção adversa pode explicar por que você tende mais a fazer um empréstimo a um membro da família do que a um estranho? 14- Mishkin (2000 cap. 9) de que forma os princípios de contabilidade padrões exigidos pelo governo ajudam os mercados financeiros a funcionar de maneira mais eficiente? 15 -Mishkin (2000 cap.2) quanto mais garantia um empréstimo tiver, menos o emprestador terá que se preocupar com o problema de seleção adversa. Esta afirmação é falsa, verdadeira ou incerta. Explique sua resposta. 16Mishkin (2000 cap.2) de que forma o problema do free-rider agrava os problemas de seleção adversa nos mercados financeiros? 17- (OPCIONAL) Os rapazes adolescentes costumam reclamar das jovens adolescentes que poderiam se ao menos lhe dessem uma chance, executar tarefas nas quais não tem nenhuma experiência. Dois pressupostos encontram-se implícitos nessa afirmação: a) que o jovem em questão poderia de fato executar a tarefa e b) que ele não consegue convencer a jovem na qual está realmente interessado disso. Como resultado, as jovens adolescentes que talvez usem o critério da experiência para separar os bons dos maus candidatos não se mostra disposto a namorar um jovem inexperiente. Esse é um caso que envolve claramente um problema de assimetria de informação. O jovem sabe que é capaz de fazer o trabalho, mas a jovem adolescente não. Que mecanismos poderiam ser usados tanto pelos rapazes adolescentes como pelas gurias para separar os namorados potenciais, que sejam realmente talentosos? O namoro seria um deles? Explique brevemente à lógica deste mecanismo? 18 - [Opcional] [para alunos da economia] Uma das aplicações recentes do problema de seleção adversa diz respeito à história econômica, principalmente a economia da escravidão. Neste sentindo, resuma um dos seguintes trabalhos, destacando o objetivo do artigo, modelo subjacente e principais resultados e implicações : Greenwald & Glasspiegel (1983) Adverse Selection in Market for Slaves: New Orleans, , Quartely Journal of Economics. Dione, t.amour e Vencatachellum (2005). Adverse Selection for Slaves in Mauritius, Imagine um mundo habitado por trabalhadores de alta produtividade e trabalhadores de baixa produtividade. Um trabalhador com alta produtividade vale $50 por hora para qualquer empregador, e um trabalhador inferior vale apenas $20 por hora. Essas pessoas trabalham exatamente 10 horas e, então, se aposentam. Sendo s a proporção de trabalhadores com alta produtividade e (1-s) a proporção de trabalhadores de baixa produtividade, qual será o salário comum caso os trabalhadores superiores não sinalizem sua capacidade? Suponha que, no equilíbrio de mercado, os trabalhadores recebam seu valor esperado. Agora considere que um diploma custe aos trabalhadores de alta produtividade $200 e que seja simplesmente impossível para um trabalhador inferior conseguir esse documento. Para que valores de s os trabalhadores de alta produtividade adquirirão um diploma para sinalizar sua maior produtividade?

5 5 20- [Garibaldi (2006, p.67-72)] Considere uma situação na qual o produto não pode ser apropriadamente medido, de modo que o pagamento por peça não seja factível. Há assimetria de informação e os trabalhadores conhecem sua capacidade, mas a firma somente é capaz de aprender sobre o potencial de cada trabalhador após algum tempo. Nós assumimos que a firma é capaz de saber da capacidade do trabalhador no final de um estágio probatório. A idéia aqui é oferecer ao trabalhador um contrato temporário com um salário inicial baixo, mas com uma cláusula de conformação que lhe ofereça um salário mais elevado no final, caso ele seja confirmado. Os bons candidatos serão atraídos e os maus não iriam se candidatar, pois não seriam contratados. Seja então wu = 2 e ws =5 enquanto a probabilidade de passar no teste seja igual a p= 0,1. Calcule o valor de w1 e w2 que gere um equilíbrio separador, que induza a uma auto-seleção, atraindo os trabalhadores qualificados a se candidatar à vaga e desestimulando os não qualificados a fezê-lo. 21- [Garibaldi (2006, p.67)] O sistema de pagamento por peça é uma das formas básicas de contratos contingenciais, visto que ele paga estritamente com base no produto. Um trabalhador é pago no sistema de pagamento por peça proporcionalmente ao que ele produz. Aqui vamos assumir que a firma pode escolher a taxa por peça. O problema então é o de selecionar o valor do pagamento por peça wp que induza apenas ao trabalhador qualificador a aplicar para a firma. Para resolver este problema para wp a firma deve resolver o problema do ponto de vista de cada trabalhador, selecionando a taxa de salário por peça que atrai o trabalhador qualificado e não atrai o trabalhador não qualificado, simultaneamente. Assim, assumindo que: Ws = 10 Wu= 5 Ys = 5 Yu= 2 a) Quais as condições para atrair os trabalhadores qualificados (s); b) Qual a condição parta não atrair os trabalhadores não qualificados; c) Qual a amplitude que a firma pode estabelecer o pagamento por peça.

6 6 22- Comente brevemente as afirmações abaixo dizendo se são falsas ou verdadeiras [provas anteriores da ANPEC]. ( ) Os problemas de assimetria de informação têm mais chances de ocorrer em situações novas, tais como quando uma firma esteja lidando com um consumidor pela primeira vez ou quando um consumidor sem experiência esteja comprando um produto complexo pela primeira vez. ( ) Um problema de seleção adversa pode ocorrer quando os membros ou participantes de um mercado não são selecionados aleatoriamente de um determinado grupo. ( ) O problema de seleção adversa é um tipo de comportamento oportunista que é caracterizado pelo fato de que um agente informado se beneficia de uma troca na qual a outra parte não conhece ou não observa a característica da pessoa informada. ( ) As falhas de mercado devidas à assimetria de informação podem ser eliminadas se os consumidores puderem, sem custos, determinar a qualidade de um produto ou souber os preços cobrados pela várias lojas que os vendem. ( ) O problema de seleção adversa, de um modo geral, é mais severo quando ele envolve transações pontuais (one-shot transactions) entre um comprador e um vendedor sem a possibilidade de que ocorram vendas repetidas e a criação de uma reputação. ( ) O problema de seleção adversa cria uma falha de mercado porque ele reduz o tamanho do mercado, ou em alguns casos extremos até o elimina, impedido que transações que seriam desejáveis pelos participantes de um mercado não ocorram. ( ) Nos mercados em que haja seleção adversa, podem realizar-se muito poucas transações. Nesse caso é possível que todos possam melhorar se forem forçados a transacionar. Isto ocorre, por exemplo, no mercado de seguros, por exemplo, quando há uma exigência governamental de um seguro compulsório, como no caso do seguro obrigatório dos automóveis, pois a compra do seguro por toda a população irá refletir o risco médio da população. As pessoas de alto risco estarão melhores porque poderão comprar seguros a taxas menores do que o risco real com que se defrontam e as pessoas de baixo risco poderão comprar u seguro mais favorável do que o seguro oferecido, como se apenas as pessoas de alto risco comprassem. Uma situação como essa, em que o equilíbrio de mercado é dominado por um plano de compra compulsório, é bastante surpreendente para a maioria dos economistas. Como pensamos normalmente que mais escolha é melhor, parece estranho que a restrição de uma escolha possa resultar numa melhoria de Pareto. Mas é importante enfatizar que esse resultado paradoxal deve-se a externalidade entre pessoas de alto e baixo risco. ( ) A seleção adversa ocorre quando você atrai aquelas pessoas com as quais não gostaria de interagir.

7 7 23 Considere o mercado de casamentos onde existem dois tipos de mulheres: as fiéis e as infiéis. Quais as conseqüências da existência de assimetria de informação neste mercado Considere o segmento do mercado de casamento constituído por homens e mulheres de segunda mão, ou seja, que já casaram: viúvas, viúvos, divorciados e divorciadas. Analise este mercado utilizando o insight de Akerlof (1970) (do mercado de limões referente aos carros usados ou de segunda mão) De um modo geral, o papel dos intermediários no Brasil é visto com desdém e tem um papel pejorativo, visto que é visto como um elemento que apenas atua visando aumentar os preços no processo de distribuição dos produtos. Contudo, segunda a teoria da informação assimétrica, o intermediário (the middlemen) prove um significativo serviço para a economia. O intermediário (middleman) pode nos dizer ou nos mostrara diferença entre, por exemplo, os carros usados bons e ruins e as pessoas que valorizam os carros usados bons estão dispostas a pagar por este serviço. E o intermediário pode obter um lucro neste processo. Duas coisas podem fazer com que o intermediário obtenha lucros: uma é sua habilidade em distinguir entre os carros bons e ruins e a outra é a sua reputação À medida que ele obtenha uma reputação em vender apenas carros bons ele pode continuar a obter lucros. Sem uma boa reputação, embora ele tenha uma habilidade de distinguir carros bons dos ruins, é sem valor no mercado. Assim, sendo na medida em que o intermediário seja capaz de manter e aumentar sua reputação no mercado de carros usados, ele poderia resolver o problema de seleção adversa no mercado de carros usados? Num mercado onde houvesse intermediários (tais como os picaretas da Assis Brasil e da Ipiranga, como em Porto Alegre), temos que tanto os preços médios como a qualidade dos bens será maior do que se os bens fossem vendidos diretamente sem eles? Os intermediários tendem a surgir, com maior probabilidade, em mercados onde a qualidade é difícil de julgar? (para auxiliar sua resposta, confira o artigo de Bislaiser (1993) no Rand Journal of Economics v. 24(2): ). 26- Quando as lojas de penhora (pawn shops) emprestam dinheiro às pessoas, especialmente as de baixa renda, elas requerem que a tomadora de empréstimos deixe penhorada uma jóia, por exemplo, como faz a CEF no Brasil, e o tomador de empréstimos não poderá obtê-la de volta até que o empréstimo seja pago. Explique como esta instituição, a penhora, que existe no Brasil desde o tempo do Império é capaz de resolver o problema de seleção adversa e moral hazard? 27 - A relação entre a Receita Federal (o Leão do IR no Brasil) e o contribuinte pode ser vista com um problema de seleção adversa. Cada contribuinte tem informação privada sobre a renda que ganha num determinado período mas a Receita federal somente observa da declaração, exceto que decida inspecionar cada contribuinte em particular. Alguns modelos que estudam qual seria a política ótima para inspecionar concluem que esta deve inspecionar com maior freqüência as declarações de renda baixas ao que as altas, as quais às vezes são criticados como uma estratégia que castiga sobretudo aos contribuintes que possuem baixas rendas. Discuta esta estratégia e seu racionalidade do ponto de vista da receita federal utilizando a teoria da informação assimétrica [seleção adversa].

8 8 28- As organizações que trabalham com crianças e adolescente [FEBEM, creches, escolas, internatos etc.] necessitam estar especialmente preocupadas com a seleção adversa. Somente uma pequena percentagem da população abusa sexualmente de crianças e adolescente. Contudo, infelizmente, aqueles indivíduos são atraídos para empregos que lhes permitem ter contato e interagir com crianças e adolescente. Conseqüentemente, tais organizações necessitam selecionar com muito cuidado tais indivíduos. Discuta este problema [seleção adversa] e indique que estratégias efetivas podem e devem ser tomadas por tais instituições quando da seleção de pessoal 29- O câncer de mama é uma das doenças que mais atinge as mulheres gaúchas. Segundo os médicos, isto está relacionado a fatores genéticos e hábitos alimentares [comer muita carne e gordura]. Tendo em vista estes dados, seria eficiente do ponto de vista alocativo cobrar das mulheres gaúchas um prêmio de seguro saúde mais elevado do que a de outras mulheres brasileiras? Sim ou não? Por quê? 30 -Um dos mercados onde o problema de seleção adversa é mais severo é o problema dos seguros saúde. Contudo ele existe na prática? Quais as evidências sobre ele? [confira o trabalho de Alves - ] 31- Comente a seguinte afirmação (Você, 16/07/2003) A assimetria de informações é um fenômeno relativamente recente na história do homem. Antes da evolução das tribos primitivas para as supertribos que originaram as cidades modernas, as pessoas se conheciam mutuamente e a assimetria de informações era praticamente nula. Hoje em dia, o homem, vive no anonimato da decorrência da hiper-população: ninguém mais conhece ninguém e a assimetria de informações é enorme. O networking é, na verdade, uma estratégia para diminuir os efeitos das enormes aglomerações em que vivemos. Nós ficamos menos anônimos e, conseqüentemente, as informações sobre nós ficam mais simétricas. 32 Considere o artigo de Camargo e Reis (2005), publicado na RBE [53(3): ] (i) Qual a principal hipótese do artigo? (ii) Quais as conseqüências da existência de assimetria de informação no mercado de trabalho no Brasil? (iii) Qual a causa do desemprego segundo os autores? (iv) Quais os principais fatos estilizados que o modelo busca dar conta ou explicar? (v) Qual é a hipótese dos autores com relação à existência do desemprego entre os jogos e os trabalhadores semi-qualificados? (vi) Qual a implicação da existência de assimetria de informação no mercado de trabalhão segundo os autores? (vii) Quais foram as principais conclusões do artigo? (viii) Quais as implicações de política econômica que podem ser derivadas do modelo? Você concorda ou discorda delas? Por quê?

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 3.4 Economia da Informação: Selecção Adversa

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão. AULA 3.4 Economia da Informação: Selecção Adversa Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 3.4 Economia da Informação: Selecção Adversa Isabel Mendes 2007-2008 4/11/2008 Isabel Mendes/MICRO II 1 O que até agora

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de...

1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de... 1. Uma situação na qual um comprador e um vendedor possuem informações diferentes sobre uma transação é chamada de... Resposta: Informações assimétricas caracterizam uma situação na qual um comprador e

Leia mais

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida.

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. DEZ PRINCIPIOS DE ECONOMIA - Lista 1 GABARITO LISTAS 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. Exemplos de tradeoffs incluem tradeoffs em relação ao tempo (como estudar

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

um preço mais elevado, sinalizando qualidade. Se o produto não for bom, essa mesma empresa terá prejuízo em longo prazo, pois os contratos de

um preço mais elevado, sinalizando qualidade. Se o produto não for bom, essa mesma empresa terá prejuízo em longo prazo, pois os contratos de 1 Introdução Os economistas norte-americanos Joseph Stiglitz, George Akerlof e Michael Spence foram agraciados, em 2001, com o Prêmio Nobel de Economia, devido à contribuição dada por seus trabalhos, no

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Preliminares Prof.: Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Preliminares Slide 2 Economia Como os agentes tomam decisões?

Leia mais

Mercados de Publicidade

Mercados de Publicidade Mercados de Publicidade em Busca Web Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti O Princípio da VCG para um Mercado de Emparelhamento Geral Vamos generalizar o exemplo para obtermos um método genérico

Leia mais

CURSO DE MICROECONOMIA 2

CURSO DE MICROECONOMIA 2 CURSO DE MICROECONOMIA 2 TEORIA DOS CONTRATOS - Seleção Adversa PROF Mônica Viegas e Flavia Chein Cedeplar/UFMG 2/2009 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 2/2009 1 / 30 Seleção Adversa Seleção adversa: se

Leia mais

3. Mercados Incompletos

3. Mercados Incompletos 3. Mercados Incompletos Externalidades são, na verdade, casos especiais clássicos de mercados incompletos para um patrimônio ambiental. Um requerimento chave para se evitar falhas de mercado é a de que

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 1 Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 Autores: Selltiz

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

E-book Grátis Como vender mais?

E-book Grátis Como vender mais? E-book Grátis Como vender mais? Emissão: 27/01/2015 Responsável: Luiz Carlos Becker Filho Cargo: Diretor Executivo E-book Grátis Como vender mais? Esse conteúdo pode realmente lhe ajudar: Premissas: Olá,

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Elaboração e aplicação de questionários

Elaboração e aplicação de questionários Universidade Federal da Paraíba Departamento de Estatística Curso de Bacharelado em Estatística Elaboração e aplicação de questionários Prof. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

VE = (0.1)($100) + (0.2)($50) + (0.7)($10) = $27.

VE = (0.1)($100) + (0.2)($50) + (0.7)($10) = $27. Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 5, Incerteza :: EXERCÍCIOS 1. Considere uma loteria com três possíveis resultados: uma probabilidade de 0,1 para o recebimento de $100, uma probabilidade de 0,2 para o recebimento

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades.

Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades. Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades. CUSTOS DE PRODUÇÃO: A economia é composta por milhares de empresas.

Leia mais

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar o estudo sobre o tema com a seguinte frase: NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sergio Manoel Tavares, AN091354 Sheila Perez Gimenes, AN091355 GRUPO 4 TEORIA DA DEMANDA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

Leia mais

Organização interna da empresa

Organização interna da empresa Organização interna da empresa IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Duas questões neste capítulo: A) Em que circunstâncias as empresas preferirão englobar internamente as várias fases

Leia mais

Os Problemas de Natureza Econômica

Os Problemas de Natureza Econômica Os Problemas de Natureza Econômica 1 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA Como já foi visto, a atividade económica numa sociedade é realizada com o propósito de produzir bens e serviços que se destinem à

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia, sem muita sofisticação.

Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia, sem muita sofisticação. Comentários Microeconomia (Área 3) Olá Pessoal. O que acharam das questões de micro (área 3)? Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia,

Leia mais

Como motivar Millennials. Gerencie seus benefícios! Faça um teste em convenia.com.br/free

Como motivar Millennials. Gerencie seus benefícios! Faça um teste em convenia.com.br/free Como motivar Millennials Gerencie seus benefícios! Faça um teste em convenia.com.br/free O que esperar deste ebook Maneiras práticas para motivar seus funcionários da geração Millennials a. O que é a geração

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

Um jogo de preencher casas

Um jogo de preencher casas Um jogo de preencher casas 12 de Janeiro de 2015 Resumo Objetivos principais da aula de hoje: resolver um jogo com a ajuda de problemas de divisibilidade. Descrevemos nestas notas um jogo que estudamos

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE PROJETOS

AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE PROJETOS Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

Capítulo 17: Mercados com Informação Assimétrica

Capítulo 17: Mercados com Informação Assimétrica Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 17, Informação Assimétrica::EXERCÍCIOS 1. Muitos consumidores consideram uma marca conhecida como um sinal de qualidade e, por isso, estarão dispostos a pagar um preço mais

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental

Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental Subsídio Ambiental Acabamos de perceber que um tributo sobre emissões funciona como se estivéssemos estabelecendo um preço pelo uso do patrimônio ambiental que

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais

Microeconomia. Demanda

Microeconomia. Demanda Demanda www.unb.br/face/eco/ceema Macroanálise Teoria Econômica Microanálise Teoria do consumidor Teoria da produção/firma Análise estrutura de mercado Teoria do bem estar Regulação de preços de produtos,

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT (abreviatura das palavras em inglês Strong, Weakness, Opportunities e Threats) é uma análise ambiental que consiste em levantar pontos internos e

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

3 Concurso de Rentabilidade

3 Concurso de Rentabilidade 3 Concurso de Rentabilidade 3.1.Motivação O capítulo anterior mostra que a motivação dos fundos de investimento é a maximização da expectativa que a população tem a respeito da rentabilidade de suas carteiras.

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Notas de aula número 1: Otimização *

Notas de aula número 1: Otimização * UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto Júnior

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula anterior Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Modelo vetorial- Definição Para o modelo vetorial, o

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 2: Como Poupar

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 2: Como Poupar Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 2: Como Poupar Objetivo Dar dicas importantes para que nossos clientes consigam ter uma poupança e vivam com mais segurança e tranquilidade O conteúdo deste

Leia mais

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Roberto Guena de Oliveira USP 29 de agosto de 2013 Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro29 de agosto de 2013 1 / 34 Sumário 1 Instituições Financeiras

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Exercícios Resolvidos sobre probabilidade total e Teorema de Bayes

Exercícios Resolvidos sobre probabilidade total e Teorema de Bayes Exercícios Resolvidos sobre probabilidade total e Teorema de Bayes Para ampliar sua compreensão sobre probabilidade total e Teorema de Bayes, estude este conjunto de exercícios resolvidos sobre o tema.

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?

Leia mais

Acate as Objeções do Cliente

Acate as Objeções do Cliente Acate as Objeções do Cliente Esquema de Palestra I. Como Acatar Objeções A. Aprenda a aceitar objeções como um desafio que, quando enfrentado corretamente, beneficiará você e seu cliente potencial. B.

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

Como Processos Criam Valor?

Como Processos Criam Valor? Como Processos Criam Valor? Eu comecei este Advisor há um mês. Li um artigo sobre processos e valor que pensei estar inadequado e decidi ver se eu poderia disponibilizar uma descrição mais clara e compreensível.

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014

Teoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014 Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira USP 28 de julho de 2014 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. monop. 28 de julho de 2014

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais

Capítulo 15: Investimento, Tempo e Mercado de Capitais Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais :: EXERCÍCIOS 1. Suponha que a taxa de juro seja de 10%. Qual é o valor de um título com cupom que paga $80 por ano, durante cada um dos próximos 5

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROPOSTA Este simulado é um material de apoio para você se preparar para o Teste de Resolução de Problemas, com o objetivo de: 1. Compartilhar dicas e normas

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO;

Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; Pelotas, novembro 2014. SIMULADO DE ADM APLICADA À GESTÃO AMBIENTAL Disciplina: Economia. Professor Alejandro Martins. SERÃO 5 QUESTÕES NA AVALIAÇÃO; 1 Teoria de Jogos Estratégias Dominantes... 1 2 Teoria

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

Estruturas de Mercado. 17. Concorrência Monopolística. Competição Imperfeita. Competição Monopolísitica. Muitos Vendedores. Produtos Diferenciados

Estruturas de Mercado. 17. Concorrência Monopolística. Competição Imperfeita. Competição Monopolísitica. Muitos Vendedores. Produtos Diferenciados Estruturas de Mercado 17. Concorrência Monopolística Número de Firmas? Muitas firmas Tipo de Produto? Uma firma Poucas firmas Produtos diferenciados Produtos idênticos Monopólio Oligopólio Competição Monopolística

Leia mais