DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE AMERICA LATINA E O CARIBE
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- Osvaldo Flores Aragão
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1 DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE AMERICA LATINA E O CARIBE Antonio Prado Secretário Executivo Adjunto Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe CODE - Brasilia, 25 de novembro de 2011
2 A crise desatada em 2008, que ainda não superamos, não teve apenas um significativo impacto econômico e social, mas também político A crise representa um ponto de inflexão, pois quebrou a continuidade de um modelo Um modelo que se associa a duas décadas de concentração de riqueza Gerando espaços de profundo debate sobre: O devenir da lógica de acumulação econômica As regras do sistema econômico mundial O papel do Estado e das políticas públicas A insuficiência da institucionalidade global para enfrentar e responder ante os problemas sistêmicos globais A inflexão modifica a agenda de desenvolvimento, que deveria ter sua base conceitual em sustentabilidade e colocar a igualdade no centro
3 Aonde estão a América Latina e o Caribe de hoje? Aprendendo do passado Mais resilientes em termos macroeconômicos Progredindo em termos sociais Ainda necessitando construir resiliência social Com economias crescendo em 2010 mas desacelerando em 2011 e 2012 Uma nova agenda requere enfrentar dívidas históricas e recentes e fechar brechas produtivas e sociais : Pior distribuição da renda Crescente heterogeneidade produtiva Baixo investimento e pouca poupança Segmentação laboral e da proteção social Discriminação racial, étnica e de gênero Vulnerabilidade assimétrica à mudança climática
4 Houve avanços significativos, ainda que díspares, em várias tendências em matéria de sustentabilidade do desenvolvimento, como a redução da porcentagem da população em situação de pobreza. AMÉRICA LATINA: EVOLUÇÃO DA POBREZA E DA INDIGÊNCIA, a Em porcentagens da população Em milhões de pessoas Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em tabulações especiais das pesquisas de domicílios dos respectivos países. a Estimativa correspondente a 18 países da região mais Haiti. As cifras colocadas sobre as seções superiores das barras representam o total em porcentagem e em número de pessoas pobres (indigentes mais pobres não indigentes).
5 PIB per capita Taxa de pobreza Uma licão importante: na crise da dívida, a recuperação dos niveis básicos de bem estar tomou o dobro de anos que a recuperação do PIB AMÉRICA LATINA E CARIBE: COMPARAÇÃO ENTRE PIB PER CAPITA E INCIDÊNCiA DA POBREZA ( ) Recuperação do nivel de pobreza: 25 anos Recuperação do PIB per capita: PIB per capita Taxa de pobreza Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em tabulacoes das pesquisas de domicilios dos respectivos países.
6 Pela primeira vez na história recente houve avanços em relação à desigualdade Uma década sem avanços Uma década com avanços Países onde a desigualdade aumentou Países onde a desigualdade aumentou Países onde a desigualdade diminuiu Países onde a desigualdade diminuiu Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em tabulações especiais das pesquisas de domicílios dos respectivos países.
7 A crise não deteve os esforços contra a desigualdade, e a fim de reduzir a brecha, este impulso deve ser mantido AMÉRICA LATINA (18 PAÍSES): COEFICIENTE DE GINI DA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA, a Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em tabulações especiais das pesquisas de domicílios dos respectivos países. a O ano da pesquisa utilizada difere entre países. Os dados referidos a 2002 correspondem à pesquisa mais recente disponível entre 2000 e 2002, e os dados de 2009 às pesquisas disponíveis entre 2006 e b Área urbana.
8 Principais brechas por fechar Desigualdade Gini Inversão Em % do PIB 45 Fiscalidade Em % do PIB Produtividade Em % do PIB e US$ 40 36,2 39, ,2 11,1 28, ,8 11,9 11,3 4,7 15,3 16,4 16,8 20,1 18,2 15,0 1,7 0,8 3,0 12,2 7,2 9,7 7,0 6,3 5,6 0 OCDE (30 países) Unión Europea (15 países) Estados Unidos Sudeste Asiático (6 países) África (12 países) América Latina (19 países) Carga tributaria directa Carga tributaria indirecta Carga seguridad social
9 Uma economia sem amortecedores entre entorno e país AMÉRICA LATINA E CARIBE (19 PAÍSES): CHOQUES EXTERNOS E CRESCIMENTO DA DEMANDA AGREGADA, (Taxas anuais de variação dos agregados medidos como porcentagens do PIB) Fonte: Comisisão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em cifras oficiais e em Ffrench- Davis (2005).
10 UMA INÉDITA CONJUNTURA AOS INÍCIOS DA DÉCADA A ONDA EUROPÉIA
11 Maiores fragilidades e incertezas no cenario econômico internacional Pioraram as condições das economías industrializadas com um horizonte de lento crescimento nos próximos anos Os desafíos fiscais e de dívida pública ameaçam com uma década perdida nas economías industrializadas O comercio internacional se debilita Persistem importantes desequilíbrios globais Crise de dívida soberana em varios países europeos Desaceleração marcada e incerteza fiscal e da dívida em Estados Unidos Risco de inflação em China Divergência en crescimento e ciclos monetarios entre industrializados y emergentes Maior risco de fortes entradas de capitais e apreciação cambial em países emergentes Voltam a crescer os desequilibrios globais em conta corrente Os principais mecanismos da governança da economía global ainda requerem ajustes Depois de 4 anos do inicio da crise subprime, não se consegue restabelecer a normalidade financeira e se diluie o ímpeto reformista do G20 11
12 A crise em Europa é uma ameaça a nivel mundial e o principal canal de transmissão da região será o comercial Canal comercial direto: Menor demanda de EE.UU. e da zona Euro A participação da UE nas exportaçoes de ALC foi de 13% em 2010 e nas importaçoes de ALC 14%. A participação dos EE.UU. nas exportaçoes de ALC foi do 40% em 2010 e participação das importaçoes de ALC de 29%. Canal comercial indireto: Baixa nos preços dos produtos básicos e deterioração dos termos de intercambio de commodities Débil atividade economica nos países desenvolvidos se trasladarão a uma menor demanda de exportacoes da China e uma menor demanda de importacões de China Os preços de commodities também podem ter uma restricção pela atividade bancária em Europa, já que a maioria do financiamento ao comercio de produtos básicos é realizada por bancos europeos (França e Suiça em particular).
13 A situação internacional está caracterizada por uma grande incerteza, paralisação nas economias desenvolvidas e desaceleração nas emergentes 6 PROJEÇÕES DO CRESCIMENTO DO PIB (Em porcentagens) Outubro 2010 Janeiro 2011 Abril 2011 Junho 2011 Setembro 2011 Mundo Economias desenvolvidas Economias emergentes Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação do Fundo Monetário Internacional
14 O poder econômico está movendo-se do Atlantico ao Pacifico y do Norte ao Sul China podería crescer num intervalo de 8 a 9% em 2011 e 2012 Os precos das matérias primas podem baixar mas seguirão em níveis históricamente altos Na última década, se fortaleceram os vínculos econômicos com China, Asia e o Pacífico en geral e cresceram os vínculos Sul-Sul O crescimento dos países em desenvolvimento depende cada vez mais de China, socio comercial fundamental para a maioria deles En caso de uma nova recessão nos países desenvolvidos ou de uma nova crise financeira global, a margem de manobra dos países emergentes dependerá de: O equilibrio externo e as reservas internacionais O margem de política nos ambitos monetario e fiscal A estructura do comercio exterior, em termos de produtos e mercados
15 Tendências comerciais : CRESCIMENTO DO COMERCIO MUNDIAL E APORTE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO, (Em porcentagem) MUNDO: DISTRIBUiÇÃO DAS EXPORTACÕES,1985 Y 2010 (En porcentagem do comercio mundial) a Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação de Nacioes Umidas (COMTRADE). a Estimación sobre la base del 90% de las exportaciones mundiales. Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação do CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis.
16 Depois da crise, cresce a importância do comercio Sul-Sul no comercio mundial. En 2018 superaría al comercio Norte-Norte EVOLUCIÓN DE LAS EXPORTACIONES POR REGIONES, (En porcentajes del total) Norte-Norte Norte-Sur Sur-Sur Sur-Norte Fuente: CEPAL, División de Comercio Internacional e Integración, sobre la base de cifras oficiales Cifras para el período son proyecciones sobre la base de la tendencia lineal de largo plazo de las exportaciones por región. 18
17 A região ALC enfrenta esta conjuntura com importantes ativos, mas também com significativas debilidades Ativos Crescimento econômico, estabilidade macroeconômica, queda do desemprego e da pobreza Classe média em expansão Abundante dotação de recursos naturais: um terço da superfície cultivável e das reservas de água doce 31% da produção mundial de biocombustíveis e 13% da de petróleo 47% da produção mundial de cobre, 28% da de molibdênio e 23% da de zinco 48% da produção mundial de soja, 31% da de carne, 23% da de leite e 16% da de milho 20% da superfície de bosques naturais e abundante biodiversidade Debilidades Estrutura produtiva e exportadora baseada em vantagens comparativas estáticas mais que em vantagens competitivas dinâmicas Atrasos em inovação, ciência e tecnologia, educação e infraestrutura Atrasos em produtividade e grandes brechas entre setores
18 As reservas internacionais têm aumentado e superam os níveis pré-crise, e a dívida pública não voltou a aumentar AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS (Em bilhões de dólares) mar mai jul sep nov jan mar mai jul sep nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul Resto Demais de países América da Latina América y el Latina Caribee Caribe Brasil Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
19 Jan-2006 As dificuldades dos países industrializados começam a afetar as economias emergentes Jun-2006 Dec-2006 Jun-2007 Dec-2007 Jun-2008 Dec-2008 Jun-2009 Dec-2009 Jun-2010 Dec-2010 Jun-2011 Jan-2006 Jun-2006 Dec-2006 Jun-2007 Dec-2007 Jun-2008 Dec-2008 Jun-2009 Dec-2009 Jun-2010 Dec-2010 Jun-2011 PAÍSES INDUSTRIALIZADOS Y ECONOMÍAS EMERGENTES: INDICADORES LÍDERES COMPUESTOS, Enero 2006 Septiembre 2011 (Índices) Zona Euro 95 Brasil Estados Unidos Japón China India Rusia Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de OECDStat.
20 Recuperação frente à crise de 2009 AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: CRECIMIENTO DEL PIB, a (En porcentajes) Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de información oficial. a.
21 Já se observa uma desaceleração importante nas economias de maior tamanho, que vai se generalizando ao resto da região AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: CRECIMIENTO DEL PIB, a (En porcentajes) América Latina y el Caribe Brasil México Resto de América del Sur Centroamérica El Caribe Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de información oficial. a Para 2011, los valores corresponden a estimaciones.
22 A dívida pública tem deixado de cair, ainda que se mantenha em níveis relativamente baixos, com exceção do Caribe AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA, (Em porcentagens do PIB) Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
23 Diferentemente do período , nos últimos anos os setores públicos não voltaram a gerar poupança AMÉRICA LATINA (19 PAÍSES): INDICADORES FISCAIS DO GOVERNO CENTRAL (Em porcentagens do PIB) Saldo primário (eixo direito) Arrecadação total Gasto primário (eje derecho) Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
24 Janeiro O aumento da taxa de inflação é ainda limitado, mas inibe a melhora dos salários reais Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO DA TAXA DE INFLAÇÃO, Janeiro 2010 Julho 2011 (Em porcentagens) 10% 8% 6% 4% 2% 0% IPC Alimentos Subjacente Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
25 A América Latina e o Caribe não são exceções, e os fatores que sustentam o crescimento estão perdendo dinamismo: a criação de emprego se desacelera AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DOS INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO, 2008TRIM1-2011TRIM2 (Índice 2000=100) Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
26 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho O crescimento do crédito para o setor privado começa a desacelerar-se AMÉRICA LATINA E CARIBE: CRESCIMENTO REAL DO CRÉDITO AO SETOR PRIVADO, Janeiro 2008 Julho 2011 (Em porcentagens) 25.00% 20.00% 15.00% 10.00% 5.00%.00% -5.00% Bancos Privados Bancos Públicos Total Sistema Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
27 2000M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M09... E também se freia o aumento dos preços dos produtos básicos AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS BÁSICOS, Janeiro 2007 Outubro 2011 (Índices) 50 0 Energía Alimentos Metales y minerales Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação da UNCTAD.
28 Em síntese A região mantém, mas desacelera o seu crescimento a 4,4% em 2011 e a 4,0% em 2012 Três realidades persistem na região: América do Sul, América Central e Caribe A apreciação cambial conspira contra o desenvolvimento dos setores não tradicionais (indústrias, serviços, etc.), que são os principais motores do emprego Sem hipotecar o aprendido, devemos transitar de uma macro para a estabilidade a outra macro para o desenvolvimento e aproveitar a conjuntura ainda favorável
29 Os elevados níveis de apreciação das moedas conspiram contra a competitividade e a diversificação da estrutura produtiva e exportadora AMÉRICA LATINA E CARIBE: TAXA DE CÂMBIO REAL EFETIVA TOTAL, JUNHO DE 2011 E MÉDIA DE (Em porcentagens) Venezuela (Rep. Bol. da) Brasil Colômbia Guatemala Honduras Uruguai Paraguai Jamaica Costa Rica Trinidad e Tobago Chile Equador El Salvador México Rep. Dominicana Bolívia (Est. Plur. da) Peru Panamá Nicarágua Argentina Apreciação Depreciação Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base em informação oficial.
30 Riscos do contexto externo: reprimarização AMÉRICA LATINA E CARIBE: EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÕES AO MUNDO DESDE INÍCIOS DOS ANOS OITENTA (Em porcentagens do total regional) Manufaturas de alta tecnologia Manufaturas de baixa tecnologia Matérias-Primas Manufaturas de tecnologia média Manufaturas de recursos naturais Fonte: Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com base de dados COMTRADE das Nações Unidas.
31 A CEPAL propõe uma agenda de desenvolvimento baseada em sete pilares Política macroeconômica para um desenvolvimento inclusivo visando a mitigar a volatilidade, estimular a produtividade e favorecer a inclusão Superar a heterogeneidade estrutural e as brechas de produtividade por meio de mais inovação, maior criação e difusão do conhecimento e apoio às pequenas e médias empresas (PME) Melhorar a integração internacional, diversificando as exportações e aumentando a competitividade Superar as brechas territoriais que afetam as capacidades produtivas, institucionais e de desenvolvimento social e inibem encadeamentos produtivos nacionais Criação de mais e melhor emprego para favorecer a igualdade de oportunidades e a inclusão social Fechar as brechas sociais por meio do aumento sustentado do gasto social e de uma institucionalidade social mais sólida Construir pactos sociais e fiscais e o novo papel do Estado
32 Macroeconomia para o desenvolvimento A igualdade e a transformação estrutural como eixos do desenvolvimento. Os desafios das políticas macroeconômicas vão além da necessidade de estabilizar a conjuntura: devem preocupar-se também da dinâmica de longo prazo. O entorno macroeconômico não afeta apenas a dinâmica do ciclo, mas também a trajetória e a qualidade do crescimento, por seu efeito na taxa de investimento, na produtividade, na dinâmica das exportações, na inovação e na dinâmica do mercado de trabalho. A forma como se maneja o ciclo não é neutra em relação à estrutura produtiva e à qualidade e composição do crescimento no médio e longo prazo. As políticas macro devem contribuir à igualdade social e a um dinamismo econômico que transforme a estrutura produtiva; objetivos não excludentes. Os desafios de uma macroeconomia para o desenvolvimento uma nova caixa de ferramentas: Mix de políticas que conciliem a estabilidade com um maior dinamismo no crescimento de longo prazo que conduza à inclusão social e igualdade.
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