3º ANO SOCIOLOGIA. Prof. Gilmar Dantas AULA 3 CASTAS, ESTAMENTOS, CLASSES E DESIGUALDADES SOCIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3º ANO SOCIOLOGIA. Prof. Gilmar Dantas AULA 3 CASTAS, ESTAMENTOS, CLASSES E DESIGUALDADES SOCIAIS"

Transcrição

1 3º ANO SOCIOLOGIA Prof. Gilmar Dantas AULA 3 CASTAS, ESTAMENTOS, CLASSES E DESIGUALDADES SOCIAIS

2 CONCEITOS DA AULA Estratificação Castas Estamentos Classes Mobilidade social Teóricos que destacaremos: Karl Marx ( ) Max Weber ( ) Ambos são mais do que sociólogos.

3 Roteiro da aula 1. Estratificação, classe e desigualdades; 2. Teorias marxista e weberiana sobre as classes; 3. Mobilidade social e classes sociais atualmente;

4 Problematização Que chance alguém de origem pobre tem de chegar ao topo da escada econômica? Exemplos: brasileiras que eram pobres e ficaram ricas. (Carla, rede odontológica; Sylvia, empresária do ramo moveleiro; Zica, rede de salões para cabelos cacheados) O que aconteceu a essas brasileiras constitui a regra ou a exceção? Basta esforço pessoal para que as pessoas consigam uma boa posição social ou é necessário também ajuda dos governos para diminuir as desigualdades ajudando a mobilidade social? Por que existem desigualdades econômicas nas sociedades atualmente? Que fatores sociais influenciam a posição econômica de uma pessoa na sociedade? (gênero, etnia, classe de origem influenciam, mas não determinam!)

5 Estratificação O tema da estratificação e das desigualdades sociais são centrais na Sociologia Estratificação: divisão da sociedade em diferentes camadas ou em uma hierarquia de estratos ou grupos

6 ESTRATIFICAÇÃO Na História, conhecemos basicamente quatro tipos de divisões da sociedade: - Escravidão - Casta - Estamento - Classe Veremos os três últimos tipos apenas.

7 Teorias sobre a classe Karl Marx ( ) Obra principal O Capital Concepção materialista da história (não são as ideias as causas das mudanças sociais, mas sim as influências econômicas) Critério de divisão da sociedade utilizado por Marx: - Econômico (proprietários e não proprietários)

8 Teoria da luta de classes de Marx Visão da história segundo Marx: Os conflitos entre as classes são o motor da história. a) As sociedades pré-industriais (sociedades escravistas e feudais) As duas classes principais: Proprietários de terra (aristocratas, nobres, donos de escravos) x Servos, escravos e camponeses livres, que produzem na terra b) As sociedades pós-industriais (sociedade moderna capitalista) As duas classes principais: Classe dos proprietários dos meios de produção (máquinas, ferramentas, infraestrutura, terra, matéria-prima) ou burgueses x Classe dos trabalhadores ou proletários

9 Teoria da luta de classes de Marx A relação entre as classes, ou seja, entre proprietários e não proprietários é de exploração. As desigualdades entre as classes não são apenas econômicas. Os operários têm um trabalho repetitivo, um desgaste físico e mental.

10 Pontos de crítica A teoria marxista é bastante criticada por alguns especialistas, mas também muito considerada por outros especialistas; O importante é levar em conta a posição de diferentes especialistas e deixar de lado opiniões apressadas e preconceitos quanto à obra de Marx; Muitos dos críticos de Marx reconhecem a importância do seu trabalho, por exemplo, no que diz respeito a contribuição que ela fornece à análise e crítica do Capitalismo atual.

11 Pontos de crítica e relevância Alguns criticam, por exemplo, a teoria de classe de Marx que divide a sociedade moderna capitalista em proprietários e trabalhadores de simplista; Outros criticam a teoria marxista pois a sua previsão de uma revolução comunista liderada pela classe trabalhadora não aconteceu; Relevância: a análise que Marx fez do Capitalismo continua a ajudar até hoje os teóricos. Lembre-se: qualquer teoria é passível de crítica. Dizer que alguns conceitos ou teorias de Marx não se aplicam mais não é dizer que toda a obra do autor está comprometida. Assim como não condenamos toda a obra de Freud, por uma outra teoria, um ou outro conceito que estejam ultrapassados.

12 Teorias sobre a classe de Max Weber Max Weber ( ) Como Marx, a sociedade moderna pensada por Weber se caracterizava por conflitos pelo poder e recursos Diferença entre as teorias de classe de Marx e Weber: Weber desenvolveu uma teoria de classe mais complexa do que a de Marx. A teoria marxista considerava apenas o fator econômico (a propriedade) e dividia a sociedade em duas classes (proprietários e não proprietários). Weber, por sua vez, além do fator econômico, que divide a sociedade em classes, considerava outros dois fatores: o status e o partido.

13 Teorias sobre a classe de Max Weber Critérios de divisão ou estratificação que mostram as desigualdades sociais: Classes fator econômico Seriam identificadas pela posse de bens, por rendimentos financeiros e pela capacidade de consumo dos indivíduos Status ou estamentos fator de atributos Refere-se a diferenças entre grupos sociais na honra ou prestígio social. Indicadores: casa, modo de falar, locais que frequenta (exemplos: clubes, igrejas) e a ocupação (médicos, diretores, juizes, gerentes) Partidos fator político Grupo de indivíduos que trabalham juntos porque têm origens, metas ou interesses comuns.

14 Classe(critérios econômicos) A tabela acima é um exemplo de critérios econômicos que poderiam ser utilizados para produzir uma divisão em classes sociais. A sociedade dividida em classes é muito diferente da dividida em castas ou estamentos. Classe: grande agrupamento de pessoas que compartilham recursos econômicos comuns. A posse de riqueza e a ocupação são as principais bases das diferenças de classe. Os limites entre as classes não são claros. As classes não são estabelecidas por razões legais ou religiosas, como nas sociedades de castas e estamentais. Não existem restrições para o casamento entre pessoas de classes diferentes. A mobilidade social na sociedade de classes é mais comum do que na sociedade de castas e na estamental Na sociedade de classes a diferença entre as classes depende principalmente de diferenças econômicas e não de outros fatores como a etnia e a crença religiosa.

15 Casta Nas sociedades divididas em castas (ex.: Índia e África do Sul até 1992) a posição do indivíduo na sociedade é determinada por: A) Características pessoais como a etnia (exemplo: cor da pele) B) Religião ou C) Casta dos pais Uma pessoa que nasce numa casta permanece nela o resto da vida. Não há mobilidade social. Restam poucos sistemas de castas pelo mundo e esses estão sendo arrastados pela globalização.

16 Exemplo indiano: (baseada na religião hindu) 4 castas principais : 1. Brâmanes estudiosos e líderes espirituais; 2. Xátrias soldados e governantes; 3. Vaixás fazendeiros e comerciantes 4. Sudras trabalhadores e artesãos). Dalits pessoas oprimidas, que devem ser evitados a todo custo. Esses fazem os piores trabalhos remover dejetos humanos e, muitas vezes, mendigam por comida. Alguns membros das castas superiores consideram o contato físico com um dalit um ato que exige purificação. A Índia tornou ilegal a discriminação com base em castas em 1949, mas em algumas áreas, principalmente rurais, permanece.

17 Estamentos A sociedade dividida em estamentos Feudalismo europeu Os estamentos, grupos ou estratos, possuíam obrigações e direitos diferentes em relação aos outros. Exemplo: França, época da Revolução Francesa-1789: 1º Estado ou o mais alto estamento era o da aristocracia e da nobreza; 2º Estado: clero 3º Estado: plebeus servos, camponeses livres, comerciantes e artesãos Diferentemente das castas, havia um pouco de mobilidade social e alguns casamentos cruzados. Exemplos: Plebeus podiam receber títulos de nobreza por serviços prestados ao rei e comerciantes podiam comprar títulos.

18 Mobilidade social Ascendente subir para uma classe superior Descendente descer para uma classe inferior Compare a mobilidade social nas diferentes sociedades: de castas, estamental e de classes O que os governos podem fazer para promover a mobilidade social ascendente na sociedade atual?

19 Mobilidade e Meritocracia Reflexão O que é preciso para alguém ter uma boa ocupação ou posição de classe? Basta mérito individual, capacidade e esforço? Para pesquisadores, a classe de origem continua sendo uma influência poderosa.

20 Dados sobre mobilidade social Estudo comparativo internacional (2007): os filhos que cresceram em países mais desiguais na década de 1970 eram menos prováveis de ter mobilidade social em Em sociedades desiguais ao redor do mundo, existe menos mobilidade social, e o enriquecimento súbito se torna muito mais difícil para aqueles grupos sociais que partem de posições mais baixas. Portanto, esses dados parecem mostrar que não basta mérito pessoal, capacidade e esforço, para as pessoas poderem ocupar um lugar de destaque na sociedade. É necessário também diminuir a desigualdade social. Quantas vezes não escutamos coisas do tipo: aquelas pessoas estão naquela situação precária pois não correram atrás. Será que faltou mérito, esforço a essas pessoas ou será que é uma questão de desigualdade social que está influenciando na condição desfavorável dessas pessoas? O que os governos podem fazer para promover a mobilidade social? Iniciativas que buscam diminuir as desigualdades como: programas de distribuição de renda associados a projetos de qualificação profissional, expansão do ensino superior e projetos de infraestrutura em regiões carentes.

21 1. (UEL 2004) Em 1840, o francês Aléxis de Tocqueville ( ), autor de A democracia na América, impressionado com o que viu em viagem aos Estados Unidos, escreveu que nos EUA, a qualquer momento, um serviçal pode se tornar um senhor. Por sua vez, o escritor brasileiro Luiz Fernando Veríssimo, autor de O analista de Bagé, disse, em 1999, ao se referir à situação social no Brasil: tem gente se agarrando a poste para não cair na escala social e seqüestrando elevador para subir na vida. As citações anteriores se referem diretamente a qual fenômeno social? a) Ao da estratificação, que diz respeito a uma forma de organização que se estrutura por meio da divisão da sociedade em estratos ou camadas sociais distintas, conforme algum tipo de critério estabelecido. b) Ao de status social, que diz respeito a um conjunto de direitos e deveres que marcam e diferenciam a posição de uma pessoa em suas relações com as outras. c) Ao dos papéis sociais, que se refere ao conjunto de comportamentos que os grupos e a sociedade em geral esperam que os indivíduos cumpram de acordo com o status que possuem. d) Ao da mobilidade social, que se refere ao movimento, à mudança de lugar de indivíduos ou grupos num determinado sistema de estratificação. e) Ao da massificação, que remete à homogeneização das condutas, das reações, desejos e necessidades dos indivíduos, sujeitando-os às idéias e objetos veiculados pelos sistemas midiáticos.

22 1.d

23 2. (UNIMEP) Na obra Manifesto do Partido Comunista, de Marx eengels, escrita em 1847, lemos: A história de todas as sociedades que existiram aténossos dias tem sido a história da luta de classes (...). A so-ciedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da socie-dade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fezsenão substituir velhas classes, velhas condições de opressão,velhas formas de luta por outras novas. (MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista.São Paulo: Ched Editorial, 1980.) Marx e Engels trabalham neste texto com o conceito sociológicode classe social. Escolha, dentre as alternativas abaixo, aquela que expressa melhor esse conceito. a)grupo ou camada de uma determinada sociedade que se carac-teriza pelo papel que desempenha no processo econômico deprodução. b)grupo ou camada de uma determinada sociedade que se carac-teriza pelo papel que desempenha no processo sexual de pro-criação. c)indivíduo externo a uma determinada sociedade que se carac-teriza pelo papel que desempenha no processo econômico deprodução. d)grupo ou camada de uma determinada sociedade que se carac-teriza pelo papel que desempenha no processo social de lazere recreação. e)indivíduo participante de uma determinada sociedade que secaracteriza pelo papel que desempenha no processo econômi-co de produção.

24 2.a

25 BIBLIOGRAFIA GIDDENS, Anthony. Sociologia, 6ª ed., Porto Alegre: Ed. Penso, QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos, 2ª ed., Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

Metade da humanidade não come...

Metade da humanidade não come... Metade da humanidade não come... ...e a outra metade não dorme com medo da que não come. Josué de Castro DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM Art. 1º Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade

Leia mais

Exercícios Classe Social x Estratificação Social

Exercícios Classe Social x Estratificação Social Exercícios Classe Social x Estratificação Social 1. Para Karl Marx o conceito de Classes Sociais se desenvolve com a formação da sociedade capitalista. Dessa forma, é correto afirmar que : a) As classes

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Tema-Problema: A CONSTRUÇÃO DO SOCIAL

Tema-Problema: A CONSTRUÇÃO DO SOCIAL Ano Lectivo 2010/2011 ÁREA DE INTEGRAÇÃO Agrupamento de Escolas de Fronteira Escola Básica Integrada Frei Manuel Cardoso 10º Ano Apresentação nº 2 Tema-Problema: A CONSTRUÇÃO DO SOCIAL Pedro Bandeira Simões

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre

Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre Lista de exercícios Sociologia- 1 ano- 1 trimestre 01-O homo sapiens moderno espécie que pertencemos se constitui por meio do grupo, ou seja, sociedade. Qual das características abaixo é essencial para

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

SOCIOLOGIA. Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan

SOCIOLOGIA. Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan SOCIOLOGIA Profª Rosana Grespan E-mail: ro.grespan@hotmail.com Facebook: Rosana Pimentel de Castro Grespan TRABALHO Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano

Leia mais

Exercícios de Revisão - 1

Exercícios de Revisão - 1 Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

Aula 7 As diferenças sociais

Aula 7 As diferenças sociais Sociologia e Antropologia em Administraçã ção Aula 7 As diferenças sociais Profa. Ms. Daniela Cartoni Capítulo 7 DIAS, Reinaldo. Sociologia Geral. Campinas: Alinea, 2008. PLT 254 Capítulo 7 AS INSTITUIÇÕES

Leia mais

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social

Estratificação/ Classes/ Desigualdade Social 1. Dos fatores abaixo, NÃO podemos relacionar como uma das causas das desigualdades sociais: a) má distribuição de renda. b) omissão do Estado. c) perpetuação da pobreza. d) diferenças etárias e geracionais.

Leia mais

A ideologia alemã. Karl Marx e Friedrich Engels

A ideologia alemã. Karl Marx e Friedrich Engels A ideologia alemã Karl Marx e Friedrich Engels Percurso Karl Marx (1817-1883) Filho de advogado iluminista Formou-se em Direito, Filosofia e História pela Universidade de Berlim; não seguiu carreira acadêmica

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx

Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes. Fichamento: Karl Marx Gustavo Noronha Silva Higina Madalena da Silva Izabel Cristina Ferreira Nunes Fichamento: Karl Marx Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Gustavo Noronha Silva Higina Madalena

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasd fghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasd fghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasd fghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq Introdução a análise Histórica Feudalismo Fernando Del pozzo hjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxc

Leia mais

No modo de produção escravista os trabalhadores recebiam salários muito baixos.

No modo de produção escravista os trabalhadores recebiam salários muito baixos. Atividade extra Fascículo 2 Sociologia Unidade 3 Questão 1 Leia com atenção o texto de Paul Lovejoy sobre escravidão: Enquanto propriedade, os escravos eram bens móveis: o que significa dizer que eles

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

2 Trabalho e sociedade

2 Trabalho e sociedade Unidade 2 Trabalho e sociedade Os seres humanos trabalham para satisfazer suas necessidades, desde as mais simples, como as de alimento, vestimenta e abrigo, até as mais complexas, como as de lazer, crença

Leia mais

O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE MAX WEBER RESUMO. do homem em sociedade. Origem de tal Capitalismo que faz do homem um ser virtual e alienador

O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE MAX WEBER RESUMO. do homem em sociedade. Origem de tal Capitalismo que faz do homem um ser virtual e alienador O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE MAX WEBER Tamires Albernaz Souto 1 Flávio Augusto Silva 2 Hewerton Luiz Pereira Santiago 3 RESUMO Max Weber mostra suas ideias fundamentais sobre o Capitalismo e a racionalização

Leia mais

Max Weber. Sociologia Compreensiva

Max Weber. Sociologia Compreensiva Max Weber Sociologia Compreensiva Índice Max Weber: Vida e obra Uma teia de sentidos 1. O conceito de ação social 1.1 Ação tradicional 1.2 Ação afetiva 1.3 Ação racional com relação a valores 1.4 Ação

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL É muito comum ler em notas de jornais, revistas, internet sobre as classes sociais, geralmente são classificadas da seguinte maneira: classe A, B, C, D, E. No mês de julho de 2008,

Leia mais

Classes sociais e Estratificação

Classes sociais e Estratificação Classes sociais e Estratificação Nunca existiu na história da humanidade uma sociedade igualitária. A desigualdade social constitui um dos fatos mais inquietantes da sociedade humana, principalmente aquele

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos 1 A dos indivíduos Unidade Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em porque necessitamos uns dos outros. Entre os estudiosos que se preocuparam em analisar a relação dos indivíduos com a, destacam-se Karl

Leia mais

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza O MUNDO MEDIEVAL Prof a. Maria Fernanda Scelza Antecedentes Crises políticas no Império Romano desgaste; Colapso do sistema escravista; Problemas econômicos: aumento de impostos, inflação, descontentamento;

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 58 ANARQUISMO E CATOLICISMO SOCIAL

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 58 ANARQUISMO E CATOLICISMO SOCIAL HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 58 ANARQUISMO E CATOLICISMO SOCIAL Fixação 1) Leia com atenção as proposições abaixo: I) A história de qualquer sociedade até aos nossos dias foi apenas a história da luta

Leia mais

VANTAGENS ABSOLUTAS e RELATIVAS (4.2-3.2aParte)

VANTAGENS ABSOLUTAS e RELATIVAS (4.2-3.2aParte) VANTAGENS ABSOLUTAS e RELATIVAS (4.2-3.2aParte) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004.

Leia mais

Weber e o estudo da sociedade

Weber e o estudo da sociedade Max Weber o homem Maximilian Karl Emil Weber; Nasceu em Erfurt, 1864; Iniciou seus estudos na cidade de Heidelberg Alemanha; Intelectual alemão, jurista, economista e sociólogo; Casado com Marianne Weber,

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

MUDANÇAS NO FEUDALISMO. Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG

MUDANÇAS NO FEUDALISMO. Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG MUDANÇAS NO FEUDALISMO Professor Sebastião Abiceu 7º ano Colégio Marista São José de Montes Claros - MG MUDANÇAS NO FEUDALISMO A partir do século XI Expansão das áreas de cultivo, as inovações técnicas.

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL CRISTO REI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

COLÉGIO ESTADUAL CRISTO REI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO COLÉGIO ESTADUAL CRISTO REI ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua das Ameixeiras, 119 Núcleo Cristo Rei Fone/Fax: 0xx 42 3624 3095 CEP 85060-160 Guarapuava Paraná PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2015 Professor(a):

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO

SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO SÉCULO XIX NOVOS ARES NOVAS IDEIAS Aula: 43 e 44 Pág. 8 PROFª: CLEIDIVAINE 8º ANO 1 - INTRODUÇÃO Séc. XIX consolidação da burguesia: ascensão do proletariado urbano (classe operária) avanço do liberalismo.

Leia mais

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 )

Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS FELIPE ( 1824 1830 ) Europa no Século XIX FRANÇA RESTAURAÇÃO DA DINASTIA BOURBON -Após a derrota de Napoleão Bonaparte, restaurou-se a Dinastia Bourbon subiu ao trono o rei Luís XVIII DINASTIA BOURBON LUÍS XVIII CARLOS X LUÍS

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

1º ano. 1º Bimestre. 2º Bimestre. 3º Bimestre. Capítulo 26: Todos os itens O campo da Sociologia. Capítulo 26: Item 5 Senso Crítico e senso comum.

1º ano. 1º Bimestre. 2º Bimestre. 3º Bimestre. Capítulo 26: Todos os itens O campo da Sociologia. Capítulo 26: Item 5 Senso Crítico e senso comum. 1º ano A Filosofia e suas origens na Grécia Clássica: mito e logos, o pensamento filosófico -Quais as rupturas e continuidades entre mito e Filosofia? -Há algum tipo de raciocínio no mito? -Os mitos ainda

Leia mais

CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES Ricardo Dantas

Leia mais

Lista de Exercícios:

Lista de Exercícios: PROFESSOR(A): Ero AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DATA DA REALIZAÇÃO ROTEIRO DA AVALIAÇÃO 2ª ETAPA AVALIAÇÃO RECUPERAÇÃO DISCIPLINA: HISTÓRIA ANO: 6º CONTÉUDOS ABORDADOS Cap. 4: o mundo grego todos os temas Cap

Leia mais

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Prof. Adeildo Oliveira E-mail: ad.historiatotal@gmail.com INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Ciências Naturais Física Química Biologia Ciências Sociais Economia Antropologia Sociologia 1 Socius

Leia mais

CAPÍTULO 11 CAMINHOS ABERTOS PELA SOCIOLOGIA. Em cena: A realidade do sonho

CAPÍTULO 11 CAMINHOS ABERTOS PELA SOCIOLOGIA. Em cena: A realidade do sonho CAPÍTULO 11 CAMINHOS ABERTOS PELA SOCIOLOGIA Em cena: A realidade do sonho Uma mapa imaginário ( página 123) A sociologia foi uma criação da sociedade urbana. Com a advento da industrialização as grandes

Leia mais

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºhis302r RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano Aluno(a), Seguem os conteúdos trabalhados no 2º trimestre. Como base neles você deverá iniciar seus

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: bortoletomatheus@yahoo.com.br Escola: Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: bortoletomatheus@yahoo.com.br Escola: Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: bortoletomatheus@yahoo.com.br Escola: Cenecista Dr. José Ferreira Objetivo Resolver exercícios de vestibulares sobre os clássicos da sociologia:

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O

REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O REVOLUÇÃO FRANCESA Aulas 19 e 20 Pág. 15 P R O F ª C L E I D I V A I N E D A S. R E Z E N D E D I S C. H I S T Ó R I A / 8 º A N O 1 - INTRODÇÃO 1789 a Bastilha (prisão) foi invadida pela população marca

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado;

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Utiliza-se para designar uma dada entidade políticoadministrativa;

Leia mais

POR UMA INTERNET LIVRE: As redes sociais como instrumento de mobilização social. Curtiu? Compartilhe.

POR UMA INTERNET LIVRE: As redes sociais como instrumento de mobilização social. Curtiu? Compartilhe. POR UMA INTERNET LIVRE: As redes sociais como instrumento de mobilização social. Curtiu? Compartilhe. Autoras: Fernanda Martins Chamone, Izabela Almeida Baptista, Leila Abdul Khalek Piccinini, Lívia Mara

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR FAMÍLIA NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA Como instituição social, a família é definida pelas funções sociais

Leia mais

Comunidades de prática

Comunidades de prática Comunidades de prática Objetivos (Henrique Bizzarria para o site Ebah) Comunidades de praticas! O que são?! Para que servem?! Porquê falar delas? Comunidades de prática! O termo "comunidade de prática"

Leia mais

Sociologia Organizacional. Aula 1. Contextualização. Organização da Disciplina. Aula 1. Contexto histórico do aparecimento da sociologia

Sociologia Organizacional. Aula 1. Contextualização. Organização da Disciplina. Aula 1. Contexto histórico do aparecimento da sociologia Sociologia Organizacional Aula 1 Organização da Disciplina Aula 1 Contexto histórico do aparecimento da sociologia Aula 2 Profa. Me. Anna Klamas A institucionalização da sociologia: August Comte e Emile

Leia mais

Estratificação, Classes e Desigualdade

Estratificação, Classes e Desigualdade Estratificação, Classes e Desigualdade Empurrão para o ENEM Estratificações no capitalismo Vamos falar sobre a organização da sociedade em camadas, a estratificação social. A estratificação social é fruto

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) China, Japão e Índia são três dos principais países asiáticos. Sobre sua História, cultura e relações com o Ocidente, analise as afirmações a seguir. l A China passou por um forte processo de modernização

Leia mais

TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA NA EUROPA

TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA NA EUROPA TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA NA EUROPA O processo de transição Fim do Império Romano do Ocidente: diversos fatores; Cultura dos povos bárbaros + cultura dos povos romanos = base para as

Leia mais

Marx, Durkheim e Weber, referências fundamentais

Marx, Durkheim e Weber, referências fundamentais INTRODUÇÃO À sociologia Marx, Durkheim e Weber, referências fundamentais introdução à S Maura Pardini Bicudo Véras O CIO LO GIA Marx, Durkheim e Weber, referências fundamentais Direção editorial Claudiano

Leia mais

TEORIA SOCIAL CLÁSSICA E MODERNIDADE: REFLEXÃO À LUZ DE KARL MARX RESUMO

TEORIA SOCIAL CLÁSSICA E MODERNIDADE: REFLEXÃO À LUZ DE KARL MARX RESUMO TEORIA SOCIAL CLÁSSICA E MODERNIDADE: REFLEXÃO À LUZ DE KARL MARX Iara Barbosa de Sousa 1 RESUMO A presente reflexão tem enfoque no debate acerca de um clássico autor nas Ciências Sociais e sua relação

Leia mais

Atividade extra. Módulo 2 Fascículo 2 Sociologia Unidade 3. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias Sociologia

Atividade extra. Módulo 2 Fascículo 2 Sociologia Unidade 3. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias Sociologia Atividade extra Módulo 2 Fascículo 2 Sociologia Unidade 3 Questão 1 Leia com atenção o texto de Paul Lovejoy sobre escravidão: Enquanto propriedade, os escravos eram bens móveis: o que significa dizer

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO MAX WEBER é a ÉTICA PROTESTANTE Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir 2013 A Importância da teoria sociológica de Max Weber A obra do sociólogo alemão Max Weber para análise

Leia mais

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ciências da Comunicação Pesquisa de Marketing Docente Raquel Ribeiro Classes sociais Ainda são importantes no comportamento

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR LINGUAGENS 01. C 02. D 03. C 04. B 05. C 06. C 07. * 08. B 09. A 10. D 11. B 12. A 13. D 14. B 15. D LÍNGUA ESTRANGEIRA 16. D 17. A 18. D 19. B 20. B 21. D MATEMÁTICA 22. D 23. C De acordo com as informações,

Leia mais

O Mundo industrializado no século XIX

O Mundo industrializado no século XIX O Mundo industrializado no século XIX Novas fontes de energia; novos inventos técnicos: Por volta de 1870, deram-se, em alguns países, mudanças importantes na indústria. Na 2ª Revolução Industrial as indústrias

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Classe, estratificação e desigualdade social. 29 de setembro e 04 de outubro

Classe, estratificação e desigualdade social. 29 de setembro e 04 de outubro Classe, estratificação e desigualdade social 29 de setembro e 04 de outubro Dias, cap. 10 A estratificação social A igualdade plena é possível? Depende. Antes de responder a esta pergunta é preciso perguntar:

Leia mais

FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015

FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015 FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015 Profa. Dra. Ana Cristina Limongi-França Professora Titular da Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuárias Departamento de Administração

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE Unidade III Cidadania e movimento. 2 Aula 14.2 Conteúdos Outros elementos medidos pelo IDH. Comentários sobre o IDH de 2011. 3 Habilidade

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Faculdade de Direito

Faculdade de Direito GABARITO DA PROVA PADRONIZADA DE: SOCIOLOGIA JURÍDICA TURMA: 2A Prof: ANA CLAUDIA POMPEU TOREZAN ANDREUCCI PROVA 1 1ª PARTE TESTES 3) "A sociedade não é simples soma de indivíduos, e sim sistema formado

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Líder: o fio condutor das mudanças

Líder: o fio condutor das mudanças Líder: o fio condutor das mudanças Por Patrícia Bispo para o RH.com.br Para quem imagina que liderar pessoas significa apenas delegar ordens e cobrar resultados a qualquer custo, isso pode significar o

Leia mais

O empreendedorismo em Portugal

O empreendedorismo em Portugal O empreendedorismo em Portugal Hoje 1. Obter uma perspectiva geral sobre a actividade empreendedora em Portugal e no mundo 2. O empreendedorismo e a actividade económica 3. Determinantes nacionais do empreendedorismo

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO FINAL 3 ano 1. Apresente as ideias de Tese, antítese e síntese idealizados por Hegel. 2. Uma das faculdades mais importantes do ser humano é pensar. Nenhum homem conseguiria

Leia mais

Sociologia - Resumo Romero - 2014

Sociologia - Resumo Romero - 2014 Sociologia - Resumo Romero - 2014 [imaginação Sociológica] Ao utilizar este termo Giddens refere-se a uma certa sensibilidade que deve cercar a análise sociológica. As sociedades industriais modernas só

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920)

A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920) A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920) Curso de Ciências Sociais IFISP/UFPel Disciplina: Fundamentos de Sociologia Professor: Francisco E. B. Vargas Pelotas, abril de 2015. I. Contexto histórico

Leia mais

11. Abordagem Comportamental

11. Abordagem Comportamental 11. Abordagem Comportamental Conteúdo 1. Behaviorismo 2. Novas Proposições sobre a Motivação Humana 3. Teoria da Hierarquia das de Maslow 4. Teoria dos dois fatores 5. Teoria X & Y de McGregor 6. Outros

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Offshore e Outsourcing

Offshore e Outsourcing ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Estratégia de Negócios em TI (Parte 5) Offshore e Outsourcing Prof. Me. Walteno Martins Parreira Jr Introdução A vantagem competitiva associada à diminuição

Leia mais

Entrega Expresso e Facilitação do Comércio: Impactos na Economia Global

Entrega Expresso e Facilitação do Comércio: Impactos na Economia Global Janeiro 2015 Frontier Economics 1 Entrega Expresso e Facilitação do Comércio: Impactos na Economia Global Sumário Executivo Bases e objetivo A Entrega Expresso é um componente crítico para muitos negócios

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO DESIGUALDADES SOCIAIS DISCIPLINA:SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR 2012

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO DESIGUALDADES SOCIAIS DISCIPLINA:SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR 2012 CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO DESIGUALDADES SOCIAIS DISCIPLINA:SOCIOLOGIA PROFESSOR: WALDENIR 2012 ESTAMOS CONDENADOS A SER DESIGUAIS? No mundo em que vivemos, percebemos que os indivíduos são diferentes

Leia mais

Preconceito juízo pré-concebido atitude discriminatória

Preconceito juízo pré-concebido atitude discriminatória PRECONCEITO RACIAL O QUE É PRECONCEITO? Preconceito é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento. O preconceito

Leia mais

Workshop sobre Empreendedorismo

Workshop sobre Empreendedorismo Workshop sobre Empreendedorismo Vasco Pinto 11 e 12/ Dez/ 2012 O que é o Empreendedorismo? O que é ser Empreendedor? Principais Características de um Empreendedor Diferenças entre Empreendedor e Empresário

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

Exercícios MÓD I Sociologia Organizacional Tânia Pereira

Exercícios MÓD I Sociologia Organizacional Tânia Pereira Exercícios MÓD I Sociologia Organizacional Tânia Pereira PERGUNTAS DE UM TRABALHADOR QUE LÊ. Bertold Brecht Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão os nomes dos reis. Arrastaram eles os

Leia mais

Introdução à Teoria Geral da Administração

Introdução à Teoria Geral da Administração à Teoria Geral da Administração Disciplina: Modelo de Gestão Página: 1 Aula: 01 Página: 2 O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas

Leia mais

David Ricardo. Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis.

David Ricardo. Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis. David Ricardo David Ricardo nasceu em Londres, em 18 ou 19 de abril de 1772. Terceiro filho de um judeu holandês que fez fortuna na bolsa de valores, entrou aos 14 anos para o negócio do pai, para o qual

Leia mais