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1 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Aplicação da Lei Penal no Tempo PONTO 2: Lei Processual Penal PONTO 3: Tempo do crime 1) APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO: Conflitos de Leis Penais no tempo: Direito intertemporal, ou seja, tem-se uma lei penal em vigor, só que durante o IP, processo ou fase de execução da pena temos uma nova lei que pode ab-rogar (significa a revogação total) ou derrogar (significa revogação parcial) da Lei. - Regra: tempus legit actum Privilegia-se a lei vigente ao tempo do fato. - Exceção: - lei penal posterior mais benéfica Lex Mitior. Regra + exceção = principio da reserva legal art. 5º, XL 1, CF. Na lex Mitior encontra-se o princípio da extra-atividade (termo genérico para a retroatividade e para a ultra-atividade): Retroatividade: aplica-se lei penal a fatos anteriores a sua vigência. Ultra-atividade: é a qualidade que possui a lei penal de estender os seus efeitos para além da sua revogação. Lex Mitior é também termo genérico para abolitio criminis e novatio legis in mellius. Abolitio criminis - - Natureza jurídica: causa extintiva da punibilidade. 1 Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

2 2 - Fundamento jurídico: Art. 107, III 2, CP. Art. 2º, caput 3, CP. Trata-se do instituto da abolição do crime. Uma lei nova vai descriminar uma conduta, tornando-a atípica. Todos os efeitos penais da sentença condenatória cessam, porém, não cessam os efeitos civis, ficando o réu ainda obrigado a reparar o dano. - Autoridade competente para declarar a incidência do abolitio criminis : - Juiz (competente para receber o IP ou processo até a sentença). - Após a sentença, o Juiz esgota a sua jurisdição, será o Órgão Colegiado responsável por receber e manifestar-se sobre o recurso (Câmara do Tribunal competência estadual ou do TRF competência federal). - Súmula 611, STF Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. - art. 66, I e II 4, LEP (Lei 7210/84) será o Juízo da execução penal o competente para declarar a abolitio criminis. Será feita por uma mera requisição ao Juiz da execução. - Princípio da continuidade típica normativa: Lei /05: esta Lei revoga formal e substancialmente os arts. 217, 220 e 240, CP. 2 Extinção da punibilidade Art Extingue-se a punibilidade: III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 3 Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 4 Art. 66. Compete ao Juiz da execução: I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; II - declarar extinta a punibilidade.

3 3 Já o art rapto violento está revogado com a Lei Porém, verifica-se art. 148, 1º, V 6, CP a mesma lei que revogou o rapto introduziu este inciso. Trata-se do princípio da continuidade da conduta típica, uma vez que se operou o abolitio criminis, porém não se operou o abolitio criminis referente ao crime de rapto violento. O crime continua existindo, mas com outro nome seqüestro de cárcere privado qualificado porque praticado com fim libidinoso. Nesse caso, só houve revogação formal do rapto violento (art. 219), uma vez que o fato ainda é crime. Fase da execução da pena: Caso o réu tenha sido condenado pelo crime do art. 219, CP, após o abolito criminis continua cumprindo pena (após lei )? Sim, porém, cumprirá a pena mais benéfica. Nesse caso continuará cumprindo a pena do rapto, uma vez que o art. 148, 1º, V é uma lex gravior. Verifica-se a mais benéfica, por dois critérios: 1) qualidade detenção, reclusão ou prisão simples; 2) quantidade: inicia-se pelo mínimo e após o máximo. Com relação na fase de execução do crime: Por exemplo: o agente pega a menina a força (a fim de obter relações sexuais), tranca numa sala. Neste momento, entra em vigor a Lei , sendo a pena do delito pior para o réu. O agente responderá pela Lei mais grave (Lex Gravior) em respeito a Súmula 711 7, STF, pois se trata de um crime permanente (é aquele cuja execução se prolonga no tempo). - STF, H.C Informativo 606 STF (outubro de 2010). 5 Rapto violento ou mediante fraude(revogado pela Lei nº , de 2005) Art Raptar mulher honesta, mediante violência, grave ameaça ou fraude, para fim libidinoso:(revogado pela Lei nº , de 2005) Pena - reclusão, de dois a quatro anos.(revogado pela Lei nº , de 2005) 6 Art Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: Pena - reclusão, de um a três anos. 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: V - se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 7 Súmula 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

4 4 Lei /09 Revogou o art. 214, CP e o art. 213, CP. Até a edição dessa Lei, o art. 213 era considerado um crime bi-próprio qualidade exigida tanto para o sujeito ativo e passivo conjunção carnal entre homem e mulher. O art. 214, CP restou revogado formalmente, sendo esta tipificação abarcada pelo artigo 213 8, CP (artigo reformado). Atualmente o delito tornou-se bi-comum (sujeito ativo e passivo pode ser qualquer pessoa). Trata-se do princípio da continuidade da conduta típica, pois não houve abotio criminis quanto ao delito de atentado violento ao pudor, pois hoje este delito é o estupro. O STF (em 2006) entendeu que o estupro e a conjunção carnal não são crimes da mesma espécie, sendo crimes distintos. Em 2009, com a lei nova alterada a pena anteriormente aplicada: Tipo: - simples (um verbo e uma conduta) - misto (mais de um verbo): - alternativo: quando as condutas não possuem autonomia funcional. Ou seja, a pratica de um ou de vários verbos denota crime único. Ex: art , CP (pratica um, dois ou três verbos será apenas um autor do delito). Ocorre com o trafico de drogas. - cumulativo: as condutas possuem autonomia funcional representando cada uma delas crime autônomo. 8 Estupro Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº , de 2009). Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). 9 Art Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

5 5 Para o STJ, o art. 213 (após ser reformado pela Lei ) passou a ser um tipo misto cumulativo. Analisa-se o aumento do tipo de injusto: - quantitativo (mesmo tipo de violência sexual) crime continuado (art , CP). - qualitativo (formas diversas de violência sexual) concurso material (Art , CP). Precedentes STJ: - H.C , 5ª. T., j. 16/12/10. - H.C , 5ª T., j. 22/06/10. STF: haja aumento quantitativo e qualitativo do tipo de injusto existirá sempre a continuidade delitiva. - H.C , 1ª T., j. 14/12/10 Informativo H.C , 2ª T., j. 10/8/10 Informativo 595. Entendem que são crimes da mesma espécie por estarem no mesmo tipo penal, sendo crime continuado (art. 71, CP). Novatio in mellius dotada de ultra-atividade e retroatividade. Lei penal posterior sem alterar a natureza criminosa do fato, melhora a condição jurídico-penal do réu. Ela poderá diminuir a pena, ou extingue uma qualificadora, majorante ou traz uma causa de diminuição ou simplesmente melhora os requisitos para adquirir melhor benefício. Por exemplo: art. 226, III, CP, - revogado pela Lei havia a majorante do fato do agente ser casado. 10 Crime continuado Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-selhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 11 Concurso material Art Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

6 6 - art , CP penas alternativas (criadas pela Lei 9714/98). Inclusive, reincidente pode fazer jus a esse benefício. No caso de violência culposa pode substituir a pena também, não pode substituir violência dolosa apenas. - Lex Gravior : Aplica-se o princípio da não-extra-atividade (termo genérico para irretroatividade e não-ultra-atividade). A Lei não retroage e nem possuem ultra-atividade se a lei é pior para o réu. A Lex Gravior também é termo genérico para novatio legis incriminadora e novatio legis in pejus. - Novatio legis incriminadora Tem se uma lei penal nova que passa a incriminalizar condutas até então atípicas (tem se um tipo novo ou verbo novo). EX: A contrata dois atores (maiores) para fingirem serem menores fazendo relações sexuais. Há um crime novo que não havia até Portanto, foi criado o art. 241-C 13, ECA. 12 Penas restritivas de direitos Art. 43. As penas restritivas de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) I - prestação pecuniária; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) II - perda de bens e valores; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) III - (VETADO) (Incluído e vetado pela Lei nº 9.714, de 1998) IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; (Incluído pela Lei nº 7.209, de , renumerado com alteração pela Lei nº 9.714, de ) V - interdição temporária de direitos; (Incluído pela Lei nº 7.209, de , renumerado com alteração pela Lei nº 9.714, de ) VI - limitação de fim de semana. (Incluído pela Lei nº 7.209, de , renumerado com alteração pela Lei nº 9.714, de ) 13 Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: Pena reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

7 7 Obs: a corrupção dos menores, antes era tratada pela lei 2.252/54, a qual restou revogada pela Lei , sendo aplicado, atualmente, o artigo 244-B do ECA. - Novatio legis in pejus Não altera a natureza criminosa do fato e só piora a condição jurídica penal do réu. Por exemplo: a pena aumenta, surge uma qualificadora, torna mais difíceis os requisitos para o réu adquirir um benefício (Lei 8072/90 os condenados por delitos previsto nesta lei não podem ser beneficiado com o indulto). Aplica-se a não extra-atividade. - Lex Tertia (ou combinação de leis): O Juiz irá tomar pontos de duas ou mais leis sempre para beneficiar o réu. Há duas posições quanto a sua admissão: - Posição favorável a Lex Tertia : fundamenta-se em um princípio básico de hermenêutica penal: quem pode o mais, pode o menos. O Juiz diante de uma lei nova pode aplicá-la em sua totalidade, também pode aplicar parte da Lei em benefício do réu. Posição defendida por José Frederico Marques, César Bittencourt, Rogério Greco. Posição minoritária em doutrina e jurisprudência. - Contrária a Lex tertia : não tem cabimento porque nessa situação o Juiz estaria legislando (criaria uma terceira lei, sendo inconstitucional). Posição defendida por Hungria, Fragoso e Anibal Bruno. Posição majoritária na doutrina e na jurisprudência. Situações: Crimes patrimoniais: -Art. 155, 4º, IV 14, CP (qualificadora) - concurso de pessoas - a pena dobra. 14 Furto qualificado Art. 155, 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

8 8 - Art. 157, 2º, II 15, CP (majorado) concurso de pessoas - a pena aumenta 1/3 a 1/2. Nota-se que o Estado tem interesse na repressão do dois fatos, mas se colocássemos na balança tem interesse no crime mais grave que seria o roubo. Portanto, tendo num crime mais grave um aumento de pena mais favorável do que num crime menos grave, como no exemplo acima, pela posição favorável a Tex Tertia fere a razoabilidade e a proporcionalidade. Há duas Câmaras no TJRS (5ª e 6ª Câmara) que quando se trata de furto qualificado pelo concurso de pessoas, aplicam a pena do furto simples com a majorante de 1/3 do crime de roubo. Trata-se um lex tertia. Porém, o STJ entende que não tem cabimento. Súmula 442 do STJ: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. Tráfico de Drogas: - Art. 12, Lei 6368/76 encontra-se revogado pena é mínimo de 3 anos. - Art , Lei /06 pena é mínimo de 5 anos. Tendo em vista que a Lei 6368/76 é mais benéfica, aplicamos pela ultra-atividade trazendo-a de volta em benefício do réu. - 4º 17, art. 33, Lei /06 trata-se de um direito público subjetivo do acusado (não unamidade). Atualmente, o entendimento é que o Juiz deve reduzir, a palavra no artigo pode se restringe ao quantum ele deve reduzir. Caso o Juiz não conceda o benefício ou não concede no máximo deve fundamentar. 15 Art. 157, 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 16 Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a (mil e quinhentos) dias-multa. 17 Art. 33, 4º. Nos delitos definidos no caput e no 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

9 9 Alguns julgadores estão estendendo este benefício para a Lei 6368/76, quando o fato aplicado na vigência desta lei, fazendo retroagir o 4º do art. 33, da Lei /06. O entendimento da jurisprudência majoritário é de que não cabe a aplicação da lex tertia, ou se aplica uma lei ou outra. Assim, no caso de dúvida para verificar qual lei é melhor para o caso concreto, deverá ser consultada a defesa do réu. Atualmente, a doutrina moderna entende que cabe lex tertia, porém a jurisprudência majoritária entende pelo seu não cabimento. STF: - H.C Informativo 594 não cabe a retroatividade do 4º. STJ: - H.C , j. 02/12/10 (5ª T.). - H.C , j. 02/12/10 (5ª T). - E. Resp , 3ª Seção, j. 12/05/10. 2) LEI PROCESSUAL PENAL: Para a lei processual penal vigora o princípio da imediatidade (art. 2º 18 diferente da lei penal. do CPP), - Normas mistas ou híbridas: aquelas que possuem tanto conteúdo penal quanto conteúdo processual penal. Nota-se que se privilegia a parte penal da norma híbrida, pois o conteúdo se sobrepõe a forma. Caso for melhor a parte penal toda a norma híbrida retroage. Caso seja a parte penal pior toda a norma híbrida não retroage. Ex: art. 366 do CPP: Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art suspensão da prescrição - regra de direito penal; - suspensão do processo instituto do processo penal. 18 Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

10 10 No caso do art. 366 do CPP a suspensão da prescrição é pior para o réu (parte penal), então, a norma híbrida não retroage. 3) TEMPO DO CRIME: Há três teorias que explicam o tempo do crime: - Teoria da atividade/ação ou conduta: o crime é praticado no momento da atividade: ação ou omissão. - Teoria do resultado: o crime é praticado no momento da produção do resultado. - Teoria ubiguidade/mista ou unidade: o crime é praticado tanto no momento da conduta quanto no momento da produção do resultado (nos dois momentos). No Brasil a regra é a teoria da atividade art. 4º, CP: Tempo do crime Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Obs1: Quanto aos crimes permanentes (crimes que se prolongam no tempo) e aos crimes continuados (art. 71, CP): A lex gravior irá incidir durante a permanência ou durante a continuidade do crime. Fundamento: Súmula 711, STF A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Ex: rapaz, com 17 anos, dispara contra vítima. Esta fica hospitalizada e depois morre, tendo o agente já 18 anos. Neste caso, aplica-se a teoria da atividade, sendo que a consumação não se prolonga no tempo. O crime é instantâneo. Responderá no Juizado da Infância e Juventude.

11 11 Ex2: menor mantém vítima no cativeiro e, nesse ínterim, atinge a maioridade. Responderá como maior, pois está praticando a conduta com 18 anos. Crime permanente, se prolonga ao longo do fato aplica-se a súmula 711 do STF. Ex3: autor tem 17 anos quando pratica primeiro furto. Após 30 dias, nas mesmas condições, pratica outro furto. Não se pode entender que houve crime continuado dos atos infracionais para piorar a vida do agente neste caso. Ele pode responder no Juizado da Infância e Juventude pelos atos infracionais, sendo que na Vara Criminal responderá pelo delito de furto. Obs2: - Súmula 444 do STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base. Menciona que o Inquérito em andamentos e ações em curso não são maus antecedentes. Para o STJ, maus antecedentes são condenações definitivas que não geram reincidência.

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