EDUcaCAO GREGA E. Período clássico, helenístico e romano ALESSANDRO BARRETA GARCIA

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1 ~ EDUcaCAO GREGA E JOGOS OLIMPICOS Período clássico, helenístico e romano ALESSANDRO BARRETA GARCIA

2 2012 Alessandro Barreta Garcia Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. G1651 Garcia, Alessandro Barreta Educação Grega e Jogos Olímpicos: Período clássico, helenístico e romano/alessandro Barreta Garcia. Jundiaí, Paco Editorial: p. Inclui bibliografia. Inclui tabelas. ISBN: Jogos Olímpicos 2. cultura grega 3. civilização grega 4. Educação I. Garcia, Alessandro Barreta. CDD: 370 Índices para catálogo sistemático: 1. Educação - Pedagogia Jogos Olímpicos Filosofia grega - gregos antigos 182 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal Rua 23 de Maio, 550 Vianelo - Jundiaí-SP contato@editorialpaco.com.br

3 PREFÁCIO A sociedade contemporânea está mergulhada num cenário extremamente complexo. Dos valores familiares aos métodos de trabalho das mais diversas profissões, sofremos mudanças radicais ao longo do tempo. Para nos adequarmos a este contexto houve a necessidade da mudança de comportamento e a construção de novos conhecimentos a fim de vivermos eficientemente. Nesta situação a educação foi o serviço que menos alterou sua estrutura, isto é, o modelo de escola e os padrões de ensino pouco mudaram, mas a forma e os meios de organizar as informações adquiriram novas configurações. Tudo isto é muito legal, quando compreendemos os registros deste livro, bem como a obra anterior do referido autor, pois percebemos que estes conjuntos de conhecimentos e o modelo de relação social já estavam pré-concebidos há muitos anos. Discorrer sobre a filosofia e pensadores clássicos parece- -me ser algo importante e interessante, na medida em que estes discursos ganham coerência em nossa rotina. Isto é algo que o nosso colega autor faz muito bem. O trabalho e o lazer são componentes da nossa rotina que parecem opostos, mas que se completam. Observamos que muitos trabalham de maneira prazerosa e que grande parte do lazer vira trabalho para uma parcela da sociedade. Este paradoxo representa o efeito da profissionalização do nosso comportamento e faz parte deste trabalho. Esta mudança de significado das coisas ou dos métodos pode ser considerada um movimento natural da evolução social ou uma lógica perversa da capacidade do ser humano em explorar tudo em seu favor. Tal proposição é facilmente verificada com as colocações neste livro quando explica de maneira clara sobre a criação, o ápice e a queda dos jogos

4 olímpicos da Antiguidade. Este contexto, por mais antigo que seja, representa de maneira sine qua non a realidade em que estamos imersos. Hoje, praticamente tudo dá lugar ao tal do profissionalismo. Isto não é recente, confirmamos no seguinte fragmento: Os nobres conceitos morais e religiosos que os sustentavam desvirtuaram-se e o idealismo enfraqueceu à medida que o profissionalismo se fortalecia (GODOY, 1996, p. 101). Por isso, fica aqui o convite para você, leitor, viajar no tempo e se sintonizar aos dias de hoje através do contexto filosófico da política, da educação, da religião, do esporte e da economia que permeavam um dos maiores eventos da história da humanidade os jogos olímpicos. Mais uma vez, parabéns Alessandro Barreta e a todos que entrarão em contato com mais esta publicação. Rui Anderson Costa Monteiro Professor e Amigo Docente da Universidade Nove de Julho

5 Sumário Capítulo I História da Grécia antiga: introdução ao estudo dos jogos olímpicos Origem e formação do povo grego Homero e o espírito poético na formação do cidadão Hesíodo e o espírito poético na formação do cidadão Jogos fúnebres O espírito filosófico no mundo grego Cidadania em Esparta Cidadania em Atenas Educação aos sete anos de idade: uma síntese do período Considerações...42 Referências...45 Capítulo II História dos jogos olímpicos: período clássico, helenístico e romano Período clássico Especificidades do período clássico Estrutura Período helenístico a ideia de império universal Helenismo conforme as categorias...66

6 3. Período romano Fim dos jogos Quadro geral explicativo Considerações finais...74 Referências...76 Capítulo III Legado olímpico: contribuições para os estudos da educação física O cuidado na prática dos exercícios físicos nos ginásios e palestras Aristóteles e a educação física implicações no pensamento educacional...84 Considerações finais...86 Referências...88

7 Capítulo I HISTÓRIA DA GRÉCIA ANTIGA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS JOGOS OLÍMPICOS Educar, como nas cidades-estados ocidentais da Antiguidade, não é uma simples receita pedagógica a ser aplicada na atualidade. É preciso entender que, por mais que arrisquemos nos aprofundar, jamais poderíamos copiá-la. Por outro lado, entender melhor as diferentes pedagogias do passado é uma tarefa almejada na pesquisa científica, pois, ao entendê- -las poderíamos compreender melhor porque nossas ações educacionais no presente são tão complexas. Pesquisadores de todos os lugares ocupam-se em descobrir (e até imaginar) os ideais da educação dos séculos VIII ao VI a.c. (período arcaico). Tais ideais eram transmitidos por meio da oralidade, ou seja, os versos se espalhavam entre as comunidades antigas, sendo proclamados, memorizados e, consequentemente, alterados com o passar do tempo. Nessas narrativas mitológicas, isto é, tanto nos poemas de Homero, como nos poemas de Hesíodo, são os deuses que se colocam como referência, e os homens vão sendo educados por uma tradição poética. Certamente, os poemas de Homero e de Hesíodo tornaram-se um eixo norteador, tanto da construção da oralidade, como do posterior letramento das cidades-estado. Esses dois poetas foram marcos iniciais de toda a cultura helênica, bem como formaram as bases da educação ocidental. Essas obras estavam vinculadas muito mais ao contexto da oralidade e menos a um letramento das cidades-estado. 7

8 Alessandro BarretA Garcia Na racionalidade crítica dos diálogos entre os séculos V e IV a.c., a autonomia do homem se sobrepõe às explicações puramente religiosas dos deuses, mas não se desvinculam totalmente delas. Como resultado desses diálogos críticos e da oralidade e letramento, o homem livre assimila ideias acerca de um ideal de educação, preparando-se não só para submeter-se ao destino, mas para influenciar e ser agente de transformação, configurando-se, assim, a chamada virtude do guerreiro. Destes poemas tradicionalmente proclamados, a preocupação com a formação do homem e de suas virtudes já podiam ser observadas nos jogos olímpicos. Sabe-se que algumas modalidades desses jogos já eram praticadas na ilha de Creta, a exemplo: salto acrobático, salto sobre o touro, pugilismo, luta, corrida de pedestres e corrida de carros eram realizados para demonstração. Oficialmente, algumas destas modalidades se iniciaram a partir de 776 a.c. Na Ilíada, Homero narra a celebração dos jogos fúnebres que Aquiles oferece a seu companheiro Pátroclo. Tal narrativa nos apresenta pela primeira vez as modalidades que se tornariam conhecidas por delinear as bases sólidas da formação do guerreiro, bem como inspirariam novamente os jogos olímpicos da modernidade. Nesse sentido, não é demais rediscutir temas da Antiguidade grega, sempre que eles se apresentarem na Modernidade ou na Contemporaneidade como fundamentais para uma didática aprofundada ou mesmo para a própria memória da história da educação/educação física. A tarefa de ensinar exige do professor o conhecimento de estratégias de ensino e a compreensão de certas informações a priori. Aprender a regular as suas próprias atividades de pensamento e organizá-las é um trabalho árduo. Sabe-se que o processo de educação é mediador entre a vida do indivíduo e a história, entre o aluno e o professor. A educação formal 8

9 EDUCAÇÃO GREGA E JOGOS OLÍMPICOS: Período clássico, helenístico e romano (institucional) constitui uma via socialmente constituída de acesso ao conhecimento científico e dela espera-se o melhor. Neste caso, para vislumbrar esse melhor é importante reconhecer no passado uma referência para o futuro. 1. ORIGEM E FORMAÇÃO DO POVO GREGO O período anterior à formação do povo grego é denominado pré-homérico, Grécia primitiva, ou período minoano. A civilização Creto-Micênica, cujos principais centros eram Ilha de Creta e Micenas foram se formando e se consolidando a caminho do que conheceremos hoje por Hélade ou Magna Grécia (CHEILIK, 1984). Os cretenses foram fundadores do primeiro império marítimo de que se tem notícia e os mesmos cultivavam vinhas, cereais e oliveiras que utilizavam para seu próprio consumo ou para exportar para outras regiões (GIORDANI, 2006). Por esse destaque, os cretenses foram considerados grandes marinheiros e certamente promoveram com muito empenho um vasto mercantilismo na época (GORRÕNO, 2002; GIORDANI, 2006). Também foram hábeis artesãos, trabalhando principalmente com metais e cerâmica. Utilizando- -se de madeiras, construíram navios de até vinte metros de comprimento. São também famosos seus edifícios públicos, embora não tenham ficado vestígios dessas construções. Segundo Cambi (1999) e Giordani (2006), até o séc. XVII a.c., a ilha de Creta era o esplendor da região. Do séc. XVII a.c. ao séc. XII a.c. abre-se espaço a Micenas. Sabe-se ainda que em Creta o papel das mulheres se realçava pela participação religiosa e política. Segundo Giordani (2006) as mulheres viviam no mesmo pé de igualdade que os homens da época. Algumas atividades são destacadas por Giordani (2006):...sacerdotisas, fiadeiras de lã, oleiras, 9

10 Alessandro BarretA Garcia pugilistas, toureiras, caçadoras, etc (GIORDANI, 2006, p. 55). Para o autor, nenhuma outra civilização se tem notícia de tal igualdade, mesmo entre os egípcios. Divindades femininas também são lembradas, pois foram encontradas em estatuetas de barro cozido e mármore. Atribui-se à grande mãe minoana, essa deusa que se espalha por toda cidade. Há também o minotauro correspondente a Minos, o rei. Giordani (2006) ainda ressalta o interesse dos cretenses pelos concursos ginásticos e musicais. Porém não atribui a esses concursos o mesmo interesse que os jogos olímpicos terão, principalmente a partir de 776 a.c.. Ainda assim deve-se destacar a influência desses concursos na construção dos jogos helênicos. Larroyo (1974) expõe que estudar a história grega é estudar a raiz pedagógica, o ideal de educação. Observa que Creta e Micenas fazem germinar o futuro esplendor grego. Para entender efetivamente a formação dos gregos é preciso atentar-se que, após o século XX a.c., sucessivas invasões de tribos nômades, de origem indo-europeia, abalaram o vigor cultural da região. Aqueus, Jônios, Eólios e Dórios saquearam e destruíram a região, assimilando assim parte dos costumes e das instituições que se tornariam conhecidas posteriormente pelo povo grego (GIORDANI, 2006). Para este mesmo autor, os gregos se distinguiam de todos os demais povos do mundo antigo, pois, exaltaram a razão como instrumento a serviço do homem. Glorificavam o homem como um ser importante no universo, os primeiros que nitidamente enfrentaram o problema da natureza e do processo educativo. Micenas se destaca pelo grande esplendor e um grande centro cultural. Destacada por Giordani (2006), que a partir de recentes escavações, demonstra-se que Micenas vai suplantando Creta. Por volta do séc. XV a.c., os aqueus já dominavam os cretenses, e em 1100 a.c. os Dórios dominaram as cidades de Creta e Micenas. 10

11 EDUCAÇÃO GREGA E JOGOS OLÍMPICOS: Período clássico, helenístico e romano A partir de Micenas no poder, por volta do séc. XII a.c., é narrada a lendária história da guerra de Troia, bem como, alguns de seus personagens: Agaménom, Aquiles e Ulisses. Observa-se que nesse mesmo século Micenas já entraria em um profundo declínio (ARANHA, 2006). O fundamento institucional desse estilo de narrativa encontra-se na realidade poética, na oralidade e no posterior letramento da Grécia, processo que se realiza entre 1200 e 800 a.c.. período do conhecimento tanto da Ilíada, quanto da Odisseia. Nos tempos homéricos, entre os séculos XII e VIII a.c., uma série de narrativas tomaria conta do ideário grego. Transmitidos inicialmente por uma oralidade tradicional e posteriormente por uma escrita, o ideal de educação grega germinava. A partir do séc. VIII a.c., a polis começa a se tornar uma realidade, principalmente a partir dos legisladores Drácon, Sólon e Clístenes. Segundo Aranha (2006), o nascimento da filosofia é concomitante à escrita, à moeda e às leis que se enraizavam na comunidade antiga. 2. HOMERO E O ESPÍRITO POÉTICO NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO Muitas são as motivações para iniciarmos um discurso a favor da poesia na Antiguidade. Ainda hoje, estamos cercados dos mais diversos conceitos desse passado antigo: medida, totalidade, justiça, injustiça, beleza, feiura, certo ou errado, são alguns dos mais diversos exemplos que podemos citar. Do século XVII a.c. em diante, as narrativas poéticas proclamavam uma tradição literária incomparável. Na primeira seção do livro História Geral da Pedagogia, Larroyo (1974) destaca a origem da educação ocidental a partir da Grécia antiga. Salienta os dados mais históricos, inicialmente, o domínio dos dórios, como já foi dito e, sem 11

12 Alessandro BarretA Garcia dúvida, a educação de Homero e Hesíodo como pilares da formação do homem grego. O período Homérico (VIII a.c.) é também um período do exemplo da aretê, da coragem e da bravura, e observa-se uma profunda ligação que proporcionaria aos gregos uma unidade política e poética (culminaria certamente com o esplendor da Paideia grega). Na interpretação de Marrou (1990), uma educação como privilégio de poucos demonstra que historicamente existiu e existe uma educação dos ricos e outra dos pobres. Os ensinamentos eram dados por velhos mestres, Quirão (ou Quíron) e o velho Fênix, educadores de Aquiles, por exemplo. Porém, isso ocorria essencialmente por ocasião das monarquias e oligarquias da Grécia homérica e arcaica, e acontecerá nas monarquias modernas. Os conteúdos eram técnicas de manejo das armas, esportes, jogos, música e a oratória. Certamente, a Ilíada, de Homero, foi o grande manual de educação na Antiguidade e, notadamente, nos anos que se sucederam. Hesíodo, por outro lado, é pouco lembrado por Marrou, apesar de se saber que Homero foi dominante por seu conteúdo extenso, e que Hesíodo também tem seus méritos conforme sua obra Os trabalhos e os dias. Cambi (1999) ressalta que a educação de Aquiles, por exemplo, é prática, e une, como diz Cambi; língua e mão (p.76). Estabelecendo-se assim, uma relação entre mestre e aluno, professor e educando. Informando também que essa formação se caracterizaria não só por meio da amizade, chegando ela a ser, como cita Cambi (1999), até carnal (p.76). Sinteticamente, a descrição dessa educação era baseada no exemplo, este que formaria as características essenciais do guerreiro. Nos séculos VIII ao VI a.c., os cânticos poéticos já estavam germinando em forma de escrita, assim, uma tênue ligação mito com a razão fazia parte do dia a dia da cultura grega. Se no princípio tudo era caos, trevas e obscuridade, a esta altura uma ordenação, organização e totalidade do Kósmos (mundo) se tornava realidade. 12

13 EDUCAÇÃO GREGA E JOGOS OLÍMPICOS: Período clássico, helenístico e romano Homero (1998) e Hesíodo (1991) são considerados os precursores dessas ordenações, difundidos a partir da escrita no séc. VIII a.c., a Ilíada e a Odisseia, de Homero, ao lado de Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo tornar-se- -iam obras de grande prestígio. Na primeira narrativa fala-se de uma guerra motivada por uma propriedade, no caso Helena de Troia, que viria a se tornar tema de filme aliás, deveria se chamar Helena dos gregos. No segundo poema, narra-se o retorno conturbado de Ulisses desta mesma guerra. Nos poemas Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, narra-se, respectivamente, a origem dos deuses e a educação pelo trabalho. Lendo essas obras, percebe-se que suas poesias são essencialmente pedagógicas. Exemplo marcante é o discurso proferido pelo velho Fênix, que nos indica a ideia de que o preceptor torna-se evidente. Suas palavras para com seu aluno Aquiles são de valor inestimável como podemos ler a seguir: O velho cavaleiro Peleu mandou-me contigo, no dia em que te enviou, ainda criança, da Ftia para Agamenom, quando nada ainda conhecias da guerra, que envolve a todos igualmente, nem dos conselhos onde os homens adquirem fama. Ele me mandou, portanto, para ensinar-te todas essas coisas: a ser bom orador de palavras e ser um bom executante de ações. (HO- MERO, 1998, p. 150) Esse discurso poético deveria convencer Aquiles a voltar ao campo de batalha, pois, ao ter sua escrava Briseis roubada de sua tenda, perdeu a vontade em combater ao lado de Agaménom. Porém, mais grave que perder sua posse foi ser atingindo na sua honra. Assim, não poderia ele, Aquiles, retornar ao combate, por mais presentes que pudesse receber em troca (HOMERO, livro IX, 1998). 13

14 Alessandro BarretA Garcia Destaca-se, nessa fascinante poesia, a figura do educador, apresentada a partir do ideal de homem grego. O discurso do velho Fênix evidencia as verdadeiras intenções de formar na criança um guerreiro. Essa formação se caracteriza pela educação desejada de um futuro homem de combate, não bastando somente seu aprendizado nas armas, tendo também um direcionamento para o bom gosto, oralidade e ações virtuosas, qualidades essas essenciais para um bom guerreiro. Bom gosto pelo vinho, pela geografia do terreno, pela recepção dos ilustres convidados a jantar nas tendas de guerra, enfim, o gosto pela música, as letras e a educação física. Não podemos esquecer também da passagem emblemática da Odisseia de Homero. Quando Ulisses parte para a guerra de Troia e quando Mentor se responsabiliza pelo cuidado de seu lar e pela educação de seu filho Telêmaco. Tendo assim falado, sentou-se; e, em meio da assembléia, ergueu-se Mentor, companheiro do irrepreensível Ulisses, e a quem este, ao embarcar nas naus, havia confiado toda sua casa: obediência haveria de ser prestada ao ancião que tudo guardaria intacto. (HOMERO, 1981, p. 24) Como se observa por meio dessas obras da literatura poética, o preceptor é a figura educacional mais importante, e para com quem há enorme respeito e gratidão. 3. HESÍODO E O ESPÍRITO POÉTICO NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO Nos escritos poéticos de Hesíodo (1991) vinculam-se a virtude do trabalho. Aconselhava seu irmão Perses, dizendo que o homem que trabalha terá seu sustento somente a partir 14

15 EDUCAÇÃO GREGA E JOGOS OLÍMPICOS: Período clássico, helenístico e romano do esforço próprio, sem pilhagem e sem se distanciar das coisas essenciais da vida: Ó Perses! Mete isto em teu ânimo: a Luta melevolente teu peito do trabalho não afaste para ouvir querelas na agora e a elas dar ouvidos. Pois pouco interesse há em disputas ou discursos para que em cada abundante sustento não tem armazenado na sua estação: o que a terra traz, o trigo de Deméter. (HESÍODO, 1991, p.25, verso 30) Para Hesíodo (1991) a formação é dada a partir de seus conselhos poéticos. E, nesse caso, o que há de mais importante na vida é o trabalho e não a guerra ou a usurpação. Quando se estabelecem semelhanças com as duas obras, observa-se a defesa do ideal do guerreiro na Ilíada, de Homero, e a defesa do ideal do trabalho em Os Trabalhos e os Dias. Segundo Hesíodo, O trabalho, desonra nenhuma, o ócio desonra é! (HESÍODO, 1991, p. 45, verso 311). Oposto ao guerreiro de Homero que vê a honra na guerra, na pilhagem e na usurpação, a educação para o trabalho de Hesíodo traz ao jovem em formação um caminho mais justo perante os outros. Assim, o homem que terá prosperidade, felicidade e uma quantidade de bens necessários para sua sobrevivência é aquele que segue a escola do trabalho. Apesar da virtude de se conquistar pelo trabalho, prevaleceu na Antiguidade grega a formação do guerreiro, pois a formação para a guerra tornava-se mais atraente que qualquer outra formação ética e educacional pelo trabalho. Conforme Cambi (1999), o ócio representava muito bem a formação do cidadão grego, o que permitia um distanciamento do trabalho braçal e a busca por uma formação do guerreiro. 15

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