O IPRS E A GESTÃO DA POLÍTICA PÚBLICA, DIMENSÕES E ESPACIALIZAÇÃO DO INDICADOR e ANÁLISE DA TIPOLOGIA

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1 ISSN SEADE n os 30, 31 e 32, set./out./nov O IPRS E A GESTÃO DA POLÍTICA PÚBLICA, DIMENSÕES E ESPACIALIZAÇÃO DO INDICADOR e ANÁLISE DA TIPOLOGIA Autores deste número Carlos Roberto Almeida França, chefe da divisão de produção da Fundação Seade; Alda Regina Ferreira de Araújo, pesquisadora da Fundação Seade; Bernadette Cunha Waldvogel, gerente de indicadores e estudos populacionais da Fundação Seade; Rafael Camelo, assessor da Diretoria Executiva da Fundação Seade Coordenação e edição Edney Cielici Dias

2 SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Diretora Executiva Maria Helena Guimarães de Castro Diretor-adjunto Administrativo e Financeiro Luiz Carlos Puntoni (respondendo pelo expediente) Diretor-adjunto de Análise e Disseminação de Informações Edney Cielici Dias Diretora-adjunta de Metodologia e Produção de Dados Margareth Izumi Watanabe Corpo editorial Maria Helena Guimarães de Castro; Haroldo da Gama Torres; Margareth Izumi Watanabe; Edney Cielici Dias e Osvaldo Guizzardi Filho Assistente de edição Cássia Chrispiniano Adduci Av. Prof. Lineu Prestes, 913 Cidade Universitária São Paulo SP Fone (11) Fax (11) / sicseade@seade.gov.br / ouvidoria@seade.gov.br

3 apresentação PESQUISAS INSERIDAS NO DEBATE PÚBLICO O Seade é uma instituição que remonta ao século 19, com o surgimento da Repartição da Estatística e do Arquivo do Estado, em Ao longo de mais de um século, tem contribuído para o conhecimento do Estado por meio de estatísticas, com um conjunto amplo de pesquisas sobre diversos aspectos da sociedade e do território de São Paulo. Levar parte importante desse volume de informação e suas interconexões ao público é, por sua vez, uma tarefa tão relevante quanto desafiadora. O Projeto Primeira Análise visa divulgar parte do universo de conhecimento da instituição, ao dialogar com temas de interesse social. Os artigos que compõem o projeto procuram sinalizar de forma concisa tendências e apresentar uma análise preliminar do tema tratado. Trata-se de texto autoral, de caráter analítico e científico, com aval de qualidade do Seade. Os textos são destinados a um público formado por gestores públicos, ao oferecer informação qualificada e de fácil compreensão; ao meio acadêmico e de pesquisa aplicada, por meio de abordagem analítica preliminar de temas de interesse científico; e para a mídia em geral, ao suscitar pautas sobre questões relevantes para a sociedade. Os artigos do projeto têm periodicidade mensal e estão disponíveis na página do Seade na Internet. Os temas englobam aspectos econômicos, sociais e de interesse geral, abordados em perspectiva de auxiliar na formulação de políticas públicas. Desta forma, o Seade mais uma vez se reafirma como uma instituição ímpar no fornecimento de informações de importância para o conhecimento do Estado de São Paulo e para a formulação de suas políticas públicas. Maria Helena Guimarães de Castro

4 O IPRS E A GESTÃO DA POLÍTICA PÚBLICA, DIMENSÕES E ESPACIALIZAÇÃO DO INDICADOR e ANÁLISE DA TIPOLOGIA RESUMO: O texto tem como objetivo apresentar, de forma sintética, o Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS, enfocando desde sua origem, principais variáveis e conceitos até sua importância como ferramenta de gestão pública. SUMÁRIO EXECUTIVO No IPRS 2014, 70 municípios destacam-se como os de melhores condições de vida: altos níveis de riqueza, longevidade e escolaridade; Apesar de baixo nível de riqueza, 194 municípios apresentam boas condições de vida; A maioria dos municípios localizados ao longo dos principais eixos rodoviários que partem da RMSP é classificada como de alta riqueza, reflexo do processo de industrialização do Estado; Os 152 municípios classificados na categoria de alta riqueza municipal concentram 74,4% da população estadual; No Estado, 47,6% dos municípios, que concentram 63,6% da população paulista, apresentam altos índices de longevidade; As Regiões Administrativas de São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Central e Campinas têm os melhores indicadores de escolaridade entre as regiões paulistas. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

5 Parte 1 O IPRS E A GESTÃO DA POLÍTICA PÚBLICA INTRODUÇÃO A proposta deste boletim 1 a Análise é apresentar, de forma simplificada, o Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS criado pela Fundação Seade e que tem como referência o Índice de Desenvolvimento Humano IDH, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD. A necessidade de disseminação de um indicador que busca qualificar as condições de vida e o grau de equidade entre o crescimento econômico e a qualidade de vida nos municípios paulistas é uma das motivações para o presente texto, que pretende também destacar o papel do IPRS como importante ferramenta de planejamento para o desenvolvimento do Estado de São Paulo. Com o objetivo de apresentar o índice para o público em geral, o artigo traz, inicialmente, uma síntese da metodologia, mostrando os pontos de convergência entre o IPRS e o IDH e suas especificidades; na sequência, faz uma análise dos componentes do IPRS riqueza, longevidade e escolaridade para o conjunto do Estado de São Paulo; e, por fim, expõe uma interpretação da distribuição dos grupos do IPRS no território paulista, destacando sua contribuição na elaboração de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida da população paulista. METODOLOGIA Criado há 14 anos, o Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS tem como paradigma o Índice de Desenvolvimento Humano IDH, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD. O principal objetivo do indicador é avaliar a evolução da qualidade de vida nos municípios paulistas e fornecer subsídios aos formuladores de políticas públicas. Ao eleger um conjunto de variáveis que resultam na construção dos índices sintéticos, o IPRS permite também uma análise desagregada, que facilita que estes agentes possam atuar na causa principal do baixo desempenho do indicador em análise. Índices como o IDH têm como pressuposto a hipótese de que a renda ou qualquer outro indicador puramente econômico é insuficiente como medida das condições de vida de uma população e propõe a inclusão de outras 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

6 dimensões necessárias à sua classificação. Desta forma, além da riqueza, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade, adicionando as situações de saúde e de educação das populações em um indicador mais abrangente de suas condições de vida. 1 Com base nesse paradigma, a Fundação Seade e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Alesp decidiram construir, para o Estado de São Paulo, um indicador que preservasse as três dimensões componentes do IDH riqueza, escolaridade e longevidade, mas com especificidades que permitissem acompanhar, de forma adequada, a evolução socioeconômica dos municípios paulistas. A primeira e mais importante dessas especificidades consistiu na elaboração de uma tipologia de municípios que permitisse agrupá-los por semelhanças nos padrões existentes nas três dimensões consideradas, criando grupos homogêneos em relação às condições de vida, útil para o desenho de políticas públicas específicas, embora não pretenda ordená-los em termos de nível de desenvolvimento. 2 Em segundo lugar, foram incluídas, na medida do possível, variáveis capazes de apreender mudanças nas condições de vida do município em períodos mais curtos que os dez anos que separam os censos demográficos, fonte de informações do IDH municipal. Por último, foram adotados como base de informações, prioritariamente, os registros administrativos que satisfizessem as condições de qualidade, periodicidade e cobertura, sem a necessidade de levantamentos primários, garantindo, assim, com custos relativamente baixos, a relevância analítica no nível dos municípios do Estado. Dessa forma, apesar de representarem as mesmas dimensões, as variáveis escolhidas para compor o IPRS são distintas daquelas empregadas no cálculo do IDH. Tomando como base esse conjunto de variáveis e hipóteses, compôs- -se o IPRS de quatro conjuntos de indicadores: três setoriais, que mensuram as condições do município em termos de riqueza, escolaridade e longevidade, permitindo, nesse caso, o ordenamento dos 645 municípios do Estado de São Paulo, segundo cada uma dessas dimensões; e uma tipologia denominada grupos do IPRS que, constituída por cinco grupos, resume a situação municipal de forma multidimensional, segundo os três eixos considerados. 1. PNUD. Desenvolvimento humano e condições de vida: indicadores brasileiros. Brasília: PNUD, FUNDAÇÃO SEADE. Índice Paulista de Responsabilidade Social metodologia. São Paulo, Disponível em: < 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

7 Para cada uma das três dimensões do IPRS foram criados indicadores sintéticos que são expressos em escala de 0 a 100 e constituem uma combinação linear das variáveis selecionadas em cada tema. A estrutura de ponderação foi obtida de acordo com um modelo de análise fatorial, em que se estuda a interdependência entre diversas variáveis. 3 O Quadro 1 sintetiza as variáveis consideradas em cada uma das dimensões do IPRS e a estrutura de ponderação utilizada. A combinação das três dimensões riqueza, longevidade e escolaridade propicia uma tipologia que classifica os 645 municípios do Estado de São Paulo em cinco grupos com características similares. A construção dos grupos baseou-se em técnicas de estatística multivariada que identificou cinco grupos de municípios com padrões semelhantes em termos de condições de vida. Para tanto, os três indicadores sintéticos setoriais foram transformados em escalas discretas, formadas pelas categorias baixa, média e alta (no caso do indicador de riqueza municipal definiram-se apenas as categorias baixa e alta), a partir das quais foram constituídos os cinco grupos de municípios. O Quadro 2 apresenta os critérios de formação de cada um desses grupos. Merece destaque o caráter relativo do IPRS, pois de maneira oposta aos índices baseados em critérios normativos, este é um indicador essencialmente comparativo. Isto é, seus parâmetros norteadores são definidos a partir dos próprios dados que lhes dão origem. Assim, as categorias baixa, média e alta, que caracterizam os grupos de municípios, são estabelecidas segundo a realidade dos 645 municípios paulistas no ano em análise. Por exemplo, para um município ser classificado como de alta escolaridade, em 2008, teria que apresentar um escore igual ou superior a 46. Em 2012, a distribuição dos dados mostrou que, para serem incluídos no grupo de alta escolaridade, os municípios teriam que atingir o escore igual ou superior a 57 e não mais 46. Esse novo valor indica que o cenário considerado bom em 2008 já foi superado por grande parte das localidades em 2012 e as que se destacam em escolaridade já se distanciaram, em muito, dos níveis anteriores. Por fim, faz-se necessário ressaltar a importância do IPRS como instrumento de gestão da política pública. O reconhecimento de que apenas a situação de desenvolvimento econômico é insuficiente para mensurar as condições de vida da população faz do IPRS uma ferramenta estratégica de 3. FUNDAÇÃO SEADE. Índice Paulista de Responsabilidade Social metodologia. São Paulo, Disponível em: < 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

8 Q U A D R O Variáveis selecionadas e respectivas contribuições para o indicador sintético, segundo dimensões do IPRS Dimensões Componentes Contribuição para o indicador sintético 1 Riqueza municipal Longevidade Escolaridade Consumo residencial de energia elétrica, por ligação 25% Consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços, por ligação Remuneração média dos empregados com carteira assinada e do setor público 25% 25% Valor adicionado fiscal per capita 25% Taxa de mortalidade perinatal 30% Taxa de mortalidade infantil 30% Taxa de mortalidade de pessoas de 15 a 39 anos 20% Taxa de mortalidade de pessoas de 60 a 69 anos 20% Taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos 19% Média das proporções de alunos do 5 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática Média das proporções de alunos do 9 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas provas de português e matemática 31% 31% Taxa de distorção idade-série no ensino médio 19% Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS. avaliação e planejamento da gestão pública, com grande utilidade tanto para os gestores estaduais quanto municipais. Confirma essa relevância, sua utilização por diversas instituições dentro e fora do governo, assim como em análises acadêmicas sobre políticas públicas. Como exemplos, podem ser apontadas as secretarias de Estado que selecionam, principalmente entre os grupos 4 e 5 do IPRS, os municípios prioritários para receberem apoio institucional ou financeiro para a execução de alguns programas, em especial os que impactam no desenvolvimento social. Entre eles, podem ser citados os casos da Secretaria Estadual da Saúde em seus Planos de Ação Regional, dos diagnósticos feitos pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e da classificação de escolas usada pela Secretaria Estadual de Educação. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

9 Q U A D R O 2 Critérios adotados para a formação dos grupos de municípios Grupos Categorias Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade Grupo 1 Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, média longevidade e média escolaridade Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Grupo 2 Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Alta riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Grupo 3 Baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade Baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade Grupo 4 Baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade Baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade Baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridade Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS. Outra importante utilização é a do Ministério Público Estadual, que vem adotando o IPRS na seleção de locais para a instalação de suas divisões de atuação especial. Vale citar, ainda, que o simples fato de o IPRS ser o indicador definido pela Assembleia Legislativa de São Paulo para orientar a avaliação socioeconômica dos municípios já o qualifica como importante balizador a ser considerado pelos gestores públicos. Grande parte dos municípios paulistas também avalia suas ações pelas medidas usadas no IPRS, haja vista a grande repercussão de sua divulgação 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

10 a cada edição, com a disponibilização de análises em órgãos de imprensa, sobretudo os regionais, assim como o uso em debates e publicações dos legislativos municipais. 4 No âmbito acadêmico, o IPRS vem sendo utilizado como indicador qualitativo dos municípios para análises cruzadas entre condições socioeconômicas e uma grande gama de medidas de interesse analítico. 5 Não pode deixar de ser referida, ainda, a ampla adoção dos parâmetros metodológicos do IPRS para a criação de índices semelhantes por instituições de outras unidades da federação, como as do Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, entre outras. 4. Exemplo disso é o boletim Indicador Metropolitano (CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Indicador Metropolitano, São Paulo, CTEO, set Disponível em: < sp.gov.br/cteo/boletins/indicador%20metropolitano%2052%20-%20setembro%2015. pdf>). 5. Uma amostra recente dos estudos que usam o indicador pode ser encontrada em < scholar.google.com.br/scholar?q=iprs+seade&hl=pt-br&as_sdt=0,5>, merecendo destaque alguns exemplos como: < < e <ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/publicacoes/ ie/2009/tec pdf>. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

11 Parte 2 DIMENSÕES E ESPACIALIZAÇÃO DO INDICADOR 6 RIQUEZA O indicador de riqueza municipal procura captar, ao mesmo tempo, a produção de riqueza do município e das famílias por meio dos seguintes componentes: Consumo de energia elétrica residencial, por ligação; Consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos serviços, por ligação; Rendimento médio dos empregados com carteira assinada no setor privado e no setor público; e Valor adicionado fiscal per capita. Essas variáveis em conjunto permitem uma mensuração da produção e da renda, com a vantagem de uma disponibilização mais rápida que os indicadores clássicos, como, por exemplo, o PIB, que só é divulgado com dois anos de atraso. Além disso, estudos estatísticos mostram que o consumo de energia é uma boa proxy da renda e da produção. Nessa edição do IPRS, a nota de corte para classificação do município como de alta riqueza foi ter um escore superior a 40 pontos. Assim, todos os municípios que atingiram no máximo 40 pontos nesse indicador foram classificados como de baixa riqueza. Em 2012, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 46 pontos em riqueza no IPRS, um avanço de um ponto em relação a A análise dos componentes mostra que houve modesta melhora em três dos seus quatro itens: o consumo anual de energia elétrica residencial por ligação aumentou 3,9% (passando de 2,49 para 2,58 MW); o consumo de energia elétrica no comércio, agricultura e em serviços por ligação cresceu 8,6% (de 20,38 MW para 22,13 MW por ligação); e o rendimento médio do emprego formal registrou ampliação real de 4,5% (de R$ para R$ 2.330). Já o valor adicionado fiscal per capita reduziu em 0,4% (de R$ para R$ ). 7 Esses resultados expressam a dinâmica de baixo crescimento da economia paulista no início da presente década. 6. Responsável pela dimensão riqueza, Alda Regina Ferreira de Araújo; pela dimensão longevidade, Bernadette Cunha Waldvogel; e pela dimensão escolaridade, Rafael Camelo. 7. Todos os valores monetários estão expressos em reais de a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

12 Um olhar sobre a distribuição da geração da riqueza pelo território paulista mostra que a economia apresenta uma clara especialização produtiva: No entorno da RMSP, num raio de 100 km, situa-se a porção mais dinâmica em termos industriais e de serviços articulados a esse núcleo industrial; A porção norte-nordeste, seguindo pela Rodovia Anhanguera, até a altura da Rodovia Abrão Assad, e pela Rodovia Washington Luís tem como peculiaridade a importância da agroindústria ligada, principalmente, à cadeia produtiva da cana-de-açúcar e do suco de laranja; Na região oeste, a mais distante do centro dinâmico, a cadeia produtiva sucroalcooleira divide a importância com a carne bovina. Além disso, nessa área, emoldurada a oeste pelo Rio Paraná, ao sul, pelo Rio Paranapanema, ao norte, pelo Rio Grande e, cortada pelo Rio Tietê, localizam-se as maiores usinas hidrelétricas do Estado; A porção centro-oeste, mais próxima ao centro dinâmico, se assemelha ao recorte territorial oeste na importância relativa da produção sucroalcooleira e da pecuária; O recorte territorial centro-sul é marcado por uma atividade primária mais diversificada, reflexo da sua proximidade com grandes centros consumidores, onde tem se expandindo o cultivo de frutas. A produção de madeira também se destaca na região e alimenta a indústria moveleira local; A porção sul, formada pelo Vale do Ribeira e onde se concentra a maior área de Mata Atlântica do país, o que transforma grande parte de seu território em área de proteção ambiental, tem assim uma pequena expressão econômica na economia paulista. Seus principais segmentos são a agroindústria, a mineração e o turismo. Essa configuração indica ainda que a maioria dos municípios localizados ao longo dos principais eixos rodoviários que partem da Região Metropolitana de São Paulo RMSP é classificada como de alta riqueza, reflexo do processo de industrialização do Estado. 8 Esses eixos abrigam o maior complexo industrial da América Latina, com uma ampla diversidade setorial: indústrias automobilísticas; aeronáutica; refino de petróleo; farmacêutica e 8. Esses eixos são formados pela Rodovia Presidente Dutra, que liga a capital à região de São José dos Campos; pelo eixo Anhanguera Bandeirantes, que se estende até Ribeirão Preto; pela Rodovia Castelo Branco, até Sorocaba; e pelo eixo Anchieta Imigrantes, que interliga a RMSP e a Região Metropolitana da Baixada Santista. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

13 química; máquinas e equipamentos; e equipamentos eletrônicos e telecomunicações. Trata-se de segmentos com ligações importantes com o mercado externo e que se caracterizam por níveis mais altos de investimentos, P&D, inovação tecnológica e produtos de maior valor agregado (Mapa 1). Entre os 39 municípios da RMSP, 24 foram considerados de alta riqueza em 2012, enquanto na região de Ribeirão Preto foram oito entre 25 cidades (Cravinhos, Jardinópolis, Pontal, Pradópolis, Jaboticabal, Ribeirão Preto, Sertãozinho e Luís Antônio). Tal fato indica que a expansão da indústria foi capaz de aumentar a riqueza local apenas em cidades que já contavam com uma presença industrial relevante ou que se apropriaram de alguma atividade de manufatura ligada à cultura da cana. A importância da indústria na classificação dos municípios de alta riqueza é também evidente na escala estadual: entre os dez municípios mais bem posicionados nesse ranking, sete apresentam importante adensamento industrial: Barueri (59 pontos), Paulínia (58 pontos), Louveira (57 pontos), Vinhedo, Cubatão (ambos com 55 pontos), São Caetano do Sul e Jambeiro (os dois com 53 pontos). As únicas exceções nesse quadro correspondem a Santana de Parnaíba, São Sebastião e Bertioga (todos com 56 pontos). M A P A Classificação dos municípios, segundo níveis de riqueza do IPRS 2012 Riqueza Baixa Alta 1 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS. 1a Análise Seade, nos 30, 31 e 32, set./out./nov

14 Em sentido oposto, os dez municípios com os piores desempenhos no escore de riqueza municipal, localizam-se em regiões com baixa atividade industrial: seis estão na região de Itapeva Barra do Chapéu (14 pontos), Itaóca, Itapirapuã Paulista (ambos com 16 pontos), Iporanga (18 pontos), Ribeira e Ribeirão Branco (ambos com 19 pontos), três localizam-se na RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte, em sua porção próxima à serra do mar Natividade da Serra (19 pontos), Cunha e Silveira (ambos com 20 pontos) e um na região de Registro Eldorado (19 pontos). Merece destaque, por fim, a sobreposição entre o núcleo econômico e sua base demográfica, ou seja, apesar de o Estado contabilizar 493 municípios de baixa riqueza (76,4% do total), neles residem apenas 25,6% da população paulista, enquanto nos 152 municípios (23,6%) classificados na categoria de alta riqueza municipal, essa proporção é de 74,4%. Essa concentração pode ser apreendida quando verificamos que dos 100 municípios mais bem ranqueados, 46 possuem mais de 100 mil habitantes, entre os quais, os dez municípios com os melhores resultados são: Barueri (59 pontos), Santana de Parnaíba (56 pontos), Cubatão (55 pontos), São Caetano do Sul (53 pontos), São Bernardo do Campo (52 pontos), Santos, Itapevi (ambos com 51 pontos), São Paulo, Jundiaí e Cotia (todos com 50 pontos). LONGEVIDADE A dimensão longevidade do IPRS contempla quatro aspectos da saúde da população: Acesso a serviços de saúde e qualidade da assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido, avaliado pela taxa de mortalidade do período perinatal, calculada pela soma dos óbitos fetais com mais de 22 semanas de gestação e daqueles de crianças com menos de 7 dias de vida, dividida pelo total de natimortos e nascidos vivos; Desenvolvimento socioeconômico, infraestrutura ambiental, acesso e qualidade dos recursos disponíveis para atender a saúde materna e a população infantil, avaliados pela taxa de mortalidade infantil, calculada pela razão entre os óbitos de menores de um ano e o total de nascidos vivos; Mortes muito precoces que atingem a população jovem adulta, avaliado pela taxa de mortalidade da população de 15 a 39 anos, calculada pela relação entre os óbitos e a população nesta faixa etária; 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

15 Indicador sentinela das condições de atendimento médico-hospitalar, medido pela taxa de mortalidade da população entre 60 e 69 anos, calculada pela relação entre os óbitos e a população nesta faixa etária. Os componentes integrantes da dimensão longevidade apontam, com maior precisão, os pontos críticos que devem ser avaliados e enfrentados para minimizar e até mesmo resolver aqueles aspectos existentes que não estão contribuindo para a melhoria das condições de vida e de saúde da população. O indicador de longevidade do IPRS representa um referencial importante para a gestão municipal na área da saúde, permitindo o aprimoramento de experiências exitosas em cidades vizinhas e/ou assemelhadas, com a adequação às especificidades locais. Sua concepção considera também a possibilidade de acompanhamento da evolução das condições de saúde em cada cidade do Estado de São Paulo, por meio da série histórica disponível do IPRS. No cálculo das taxas de mortalidade utilizadas foram consideradas duas fontes de dados produzidas na Fundação Seade: Sistema de Estatísticas Vitais e Sistema de Projeções Populacionais. A primeira é elaborada com base na Pesquisa Mensal de Eventos Vitais nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas. Entre as informações levantadas, encontram-se aquelas relativas aos óbitos registrados em todo o Estado, contendo diversas variáveis que geram rica base de estatísticas de mortalidade, cobrindo o universo de eventos ocorridos e registrados no Estado. Essas informações são produzidas desde o final do século XIX e constituem importante acervo de dados disponível na Fundação Seade. A segunda é resultante de estudo sobre a dinâmica populacional de cada região e município do Estado, a partir dos principais componentes responsáveis pelo seu crescimento: fecundidade, mortalidade e migração. Essa análise possibilita a adoção, pela Fundação Seade, do método dos componentes demográficos para projetar a população, por idade e sexo, de todas as localidades paulistas. Assim, encontram-se disponíveis as informações que servem de denominador para as taxas de mortalidade consideradas em cada versão do IPRS. O Estado de São Paulo atingiu, em 2012, a marca de 70 pontos no indicador de longevidade, com acréscimo de um ponto em relação a Entre os dois anos, com exceção da taxa de mortalidade perinatal que permaneceu estável em 13,3 óbitos do período perinatal por mil nascidos vivos e natimortos, observa-se tendência de redução nos demais componentes 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

16 do indicador. A taxa de mortalidade infantil diminuiu de 12,0 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, para 11,5 óbitos por mil, com decréscimo de 4,2%; a taxa de mortalidade da população jovem adulta reduziu apenas 1,5%, passando de 1,35 óbitos por mil habitantes de 15 a 39 anos, para 1,33 por mil; e a taxa de mortalidade da população entre 60 e 69 anos diminuiu 3,0%, ao passar de 16,6 óbitos por mil habitantes, nesse grupo de idade, para 16,1 por mil. Em 2012, o Estado de São Paulo possuía 41,9 milhões de habitantes, sendo que 43% de seus municípios (280) tinham menos de 10 mil habitantes e concentravam apenas 3,4% de sua população. Por outro lado, somente na cidade de São Paulo residiam 27% da população total do Estado que, somados aos 74 municípios com contingente acima de 100 mil habitantes, totalizavam 75% da população paulista. Considerando o reduzido volume populacional de importante parcela de municípios e a necessidade de minimizar possíveis ocorrências de variabilidade aleatória dos eventos registrados nessas localidades, adotou-se a média das taxas de mortalidade que integram o indicador de longevidade do IPRS. Assim, aqueles municípios com contingente inferior a 10 mil tiveram suas taxas calculadas com o acumulado de eventos de sete anos, enquanto para os demais acumularam-se três anos. Os municípios foram classificados em baixa longevidade quando apresentaram índice de até 66 pontos; em média longevidade, quando ele ficou entre 67 e 69 pontos; e em alta longevidade, quando registrou 70 ou mais pontos. Interessante notar que a cada nova versão do IPRS (2010, 2012 e 2014), o indicador foi acrescido de 1 ponto para cada patamar de classificação. Nessa última versão, 237 municípios, situados principalmente na porção sul e litorânea do Estado, foram identificados como de baixa longevidade, variando de 40 a 66 pontos. Na classificação intermediária, encontravam-se 101 municípios, a maioria também mais concentrada nesta área. Os municípios com alta longevidade somaram 197, sendo que 44 deles apresentaram o mesmo índice do Estado: 70 pontos. Isso indica que apenas 24% dos municípios paulistas superaram o patamar médio registrado pelo Estado de São Paulo. Em 4 municípios, o índice alcançou mais de 90 pontos: Poloni, Trabiju, Emilianópolis e Nova Castilho. O Mapa 2 apresenta o indicador longevidade municipal, apontando as áreas mais críticas do Estado, com índice baixo e intermediário, e aquelas em que as condições de saúde encontram-se iguais ou acima da média estadual. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

17 M A P A 2 Classificação dos municípios, segundo níveis de longevidade do IPRS 2012 Longevidade Baixa Média Alta Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS. A análise individualizada de cada componente do indicador de longevidade auxilia na identificação dos aspectos da saúde pública municipal que mais requerem atenção, no sentido de reduzir as taxas de mortalidade e, assim, elevar a referida classificação. O primeiro componente é a taxa média de mortalidade do período perinatal. Considerando-se a taxa estadual, que na versão do IPRS de 2014 foi de 13,3 óbitos fetais de mais de 22 semanas de gestação e óbitos de crianças com até 7 dias de vida, por mil nascidos vivos e natimortos, verifica-se que 54% dos municípios paulistas apresentaram taxas médias acima deste patamar, sendo que em 130 cidades o indicador registrou índices entre 18,0 e 35,4 óbitos por mil. Interessante notar que em outros 130 municípios a taxa de mortalidade perinatal apresentou apenas um dígito, mantendo-se inferior a 10 óbitos por mil. A distribuição municipal dos níveis diferenciados das taxas médias da mortalidade perinatal mostra que as maiores taxas, superiores à média estadual, encontram-se espalhadas no território paulista, mas com maiores concentrações nas regiões sul, litorânea, central, oeste e nordeste do Estado. O segundo componente é a taxa média de mortalidade infantil. Considerando-se a taxa estadual, que na versão do IPRS 2014 foi de 11,5 óbitos 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

18 de menores de um ano por mil nascidos vivos, verifica-se que 39% dos municípios paulistas registraram taxas de apenas 1 dígito, inferiores a 10 por mil, sendo que em 105 deles a taxa foi inferior a 7 por mil. Por outro lado, 23% das localidades apresentaram níveis entre 15,0 e 43,1 óbitos infantis por mil, sendo que em 47 delas a taxa de mortalidade infantil ficou acima de 20 óbitos por mil. A distribuição das taxas médias da mortalidade infantil por municípios mostra que as maiores taxas, superiores à média estadual, encontram-se, em grande parte, localizadas ao sul, no litoral sul e no centro oeste do Estado, enquanto as menores taxas concentram-se nas regiões leste e nordeste. As mortes que ocorrem antes do nascimento e aquelas dos primeiros dias de vida da criança devem-se a fatores de risco comuns, entre os quais se destacam a presença de malformações congênitas e a ocorrência de número insuficiente de consultas de pré-natal. Estas mortes representam importante indicador das condições de saúde, de assistência ao pré-natal e ao parto, podendo refletir questões diretamente relacionadas ao processo gestacional, tanto geradas por problemas ligados à saúde da mãe, quanto àquelas relacionadas aos serviços de saúde responsáveis pelo acompanhamento da gestação e do parto. A ausência, em muitas localidades, de unidades de terapia intensiva neonatal para este contingente, necessárias para o adequado atendimento da mulher grávida e do recém-nascido com problemas sérios de saúde, constitui outro condicionante para a ocorrência de mortes muito precoces. É verdade que as malformações congênitas, alguns problemas de crescimento intrauterino e de prematuridade extrema ou mesmo doenças clínicas da mulher prévias à gestação constituem questões complexas e de difícil controle, mas havendo maior monitoramento das mães com gravidez de alto risco torna-se possível minimizar diversos desses transtornos. Ainda é insuficiente o número de consultas de pré-natal realizado pelas mães no Estado de São Paulo, cujo patamar preconizado é de sete ou mais. Entre as mães que tiveram uma criança nascida viva em 2012, 24% não completaram esse total de consultas. Chama atenção ainda a existência de 5% de mães paulistas que não realizaram nenhuma consulta durante toda a gestação naquele ano. Na mortalidade infantil, além das questões diretamente relacionadas ao período de gestação, parto e puerpério, somam-se aquelas envolvendo as condições ambientais e socioeconômicas das famílias, que resulta em número importante de perdas de crianças com menos de um ano de idade. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

19 O terceiro componente é a taxa média de mortalidade da população jovem adulta. Considerando-se a taxa estadual, que na versão do IPRS 2014 foi de 1,33 óbitos por mil pessoas na faixa etária entre 15 e 39 anos, verifica-se que 90 municípios registraram menos de um óbito para cada mil habitantes e outros 215 apresentaram taxas entre 1 e a média do Estado. Por outro lado, mais da metade dos municípios paulistas (340) registraram taxas superiores a este patamar, sendo que em 52 ocorreram mais de 2 óbitos por mil residentes jovens-adultos. Essa taxa é um indicador da violência que vitima precocemente os jovens-adultos residentes no Estado, uma vez que metade das mortes ocorridas neste contingente populacional, em 2012, foi devida a causas externas, que incluem principalmente as agressões e os acidentes de transporte. As taxas superiores à média estadual situam-se mais nas áreas periféricas na parte oeste, no sul e em todo o litoral do Estado, enquanto as menores taxas concentram-se mais nas regiões centro, leste e nordeste. O quarto componente é a taxa média de mortalidade da população entre 60 e 69 anos. Considerando-se a taxa estadual, que na versão do IPRS 2014 foi de 16,1 óbitos por mil pessoas na faixa etária entre 60 e 69 anos, verifica-se que 28 municípios registraram menos de 10 óbitos para cada mil habitantes e outros 282 apresentaram taxas entre 10 e a média do Estado. Por outro lado, 335 municípios paulistas tiveram níveis superiores, sendo que em 85 ocorreram mais de 20 óbitos por mil residentes nessas idades. Considerando-se que um terço das mortes ocorridas entre residentes com idades de 60 a 69 anos no Estado de São Paulo foram devidas a causas relacionadas ao aparelho circulatório, e que parcela importante de tais causas pode ser evitada se houver atendimento rápido e adequado às vítimas, a análise desse indicador revela-se como instrumento sentinela das condições dos serviços médico-hospitalares das diversas localidades do Estado de São Paulo. A combinação dos quatro componentes que compõem a dimensão longevidade do IPRS 2014 permite captar aspectos específicos da mortalidade de cada município paulista, ampliando ainda o campo de análise dessa questão como condições de acesso e qualidade dos serviços de saúde, diagnóstico precoce e tratamento eficaz da população, além de fatores associados ao desenvolvimento socioeconômico local. Vale ressaltar que o indicador síntese utilizado em outros estudos, como a esperança de vida ao nascer, apesar de sua relevância para realizar comparações entre diferentes localidades, não possibilita o entendimento desagregado dos diversos aspectos da área da saúde. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

20 Os pontos trabalhados delineiam o panorama de saúde da população de cada município paulista e permitem avaliar diferenciais existentes, e por vezes persistentes, em cada localidade. Possibilitam também a identificação mais precisa do foco prioritário de atenção para minimizar relevantes questões de saúde, transformando-se em instrumento para melhor orientar ações e formulação de políticas públicas locais, que são as que atingem com maior rapidez e eficiência a vida de cada cidadão. ESCOLARIDADE O indicador de escolaridade do IPRS prioriza componentes relacionados à oferta, ao rendimento e ao atraso escolar da educação básica. Dessa forma, estão incluídas as seguintes variáveis: Taxa de atendimento escolar na faixa de 4 a 5 anos, que refere-se à cobertura da oferta de educação infantil; Média das proporções de alunos de 5 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nos exames de português e matemática da Prova Brasil, que capta o rendimento escolar do primeiro ciclo do ensino fundamental; Média das proporções de alunos de 9 o ano do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nos exames de português e matemática da Prova Brasil, que capta o rendimento escolar do segundo ciclo do ensino fundamental; Taxa de distorção idade-série no ensino médio, que, na ausência de um indicador de desempenho escolar abrangente para esta etapa, é indicativo do rendimento dos alunos. Todas essas variáveis foram construídas a partir de dados do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), ambos realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), considerando como denominador as projeções populacionais por idade escolar produzidas pela Fundação Seade. No IPRS 2014, foram considerados de baixa escolaridade os municípios com indicador até 53 pontos. O Mapa 3 mostra que há 265 municípios nesta faixa, em sua maioria concentrados no litoral paulista e Região Metropolitana de São Paulo. Na faixa de escolaridade média (indicador entre 54 e 56 pontos), estão 115 municípios, relativamente bem distribuídos pelo Estado, sobretudo pelo interior. Já o grupo de alta escolaridade, acima de 57 pontos, é formado por 265 municípios, distribuídos pelo interior, com maior concentração no oeste e noroeste do Estado. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

21 M A P A Classificação dos municípios, segundo níveis de escolaridade do IPRS 2012 Escolaridade 3 Fonte: Fundação Seade. Índice Paulista de Responsabilidade Social IPRS. Os municípios com maior indicador de escolaridade são Cândido Rodrigues (RA Central) e Meridiano (RA de São José do Rio Preto), ambos com 77 pontos. Já os municípios com menores indicadores são Lavrinhas (RA de São José dos Campos) e Nova Europa (RA Central). De maneira geral, a região administrativa com maior indicador de escolaridade é a de São José do Rio Preto, onde destacam-se positivamente cidades como Meridiano, Adolfo e Novo Horizonte, que têm os maiores indicadores (acima de 73); mas onde também encontramos municípios como Palestina, Catiguá e Riolândia com indicadores muito baixos (abaixo de 44). Ou seja, mesmo nas melhores regiões é possível encontrar situações de desigualdade muito graves. Do outro lado, as regiões de Registro e a Região Metropolitana de São Paulo são as de menor indicador de escolaridade. As piores situações são encontradas nos municípios de Carapicuíba, Jandira e Itaquaquecetuba (RMSP) e Pedro de Toledo, Itariri e Barra do Turvo (RA de Registro). Porém, mesmo nas regiões com educação mais atrasada é possível encontrar municípios com indicadores em nível alto ou médio. Este é o caso de São Caetano 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

22 do Sul (RMSP, com indicador acima de 70) e Cananéia (na RA de Registro, com indicador 54). A dimensão escolaridade do IPRS permite acompanhar a evolução dos resultados das políticas educacionais ao longo do tempo, por isso o comparativo entre as diferentes edições do indicador é importante. Um primeiro ponto a se destacar é que de acordo com as variáveis sintetizadas nesse indicador, a educação básica no Estado de São Paulo evoluiu de 2010 a 2012, passando de 48 para 52 pontos. O indicador capta variáveis associadas a todos os níveis da educação básica: infantil, fundamental (1 o e 2 o ciclos) e médio. Assim, os números retratam a evolução estadual em todos esses níveis. Na educação infantil, a taxa de atendimento de crianças de 4 a 5 anos (população em idade ideal para cursar a pré-escola) cresceu 12 pontos porcentuais (de 84,8% para 96,8%), o que indica que o Estado, pelo menos em termos gerais, está próximo da universalização da educação para essa faixa etária. No ensino fundamental, o IPRS avalia o desempenho escolar dos estudantes na Prova Brasil, ao invés da taxa de atendimento, uma vez que esta etapa já está universalizada no Estado. Este exame conta com uma escala que permite identificar se o desempenho dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática está dentro ou aquém do nível esperado para a série cursada. A variável que compõe o indicador é a média das proporções de alunos da rede pública com desempenho adequado, sendo que os dados demonstram que essa adequação cresceu. Na versão anterior do IPRS, que considerava as notas na Prova Brasil 2009, calculou-se que 40,9% dos estudantes de 5 o ano tinham desempenho dentro do esperado e na versão mais recente, com referência na Prova Brasil 2011, essa mesma proporção subiu para 42,9%. Houve evolução também no desempenho dos alunos do 9 o ano, porém sua melhoria foi mais modesta. Entre o IPRS 2012 e 2014, cresceu de 19,19% para 19,24% a proporção de alunos com desempenho adequado, o que mostra, em parte, a dificuldade geral em melhorar a qualidade do segundo ciclo do ensino fundamental. No ensino médio, o IPRS avalia a taxa de distorção idade-série, que mede o porcentual de estudantes em atraso escolar, isto é, a proporção de alunos com idade acima do ideal para esta etapa. O atraso escolar está superado no ensino fundamental, porém ainda é um problema importante no ensino médio, sendo um fator que contribui para o abandono escolar dos jovens. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

23 Os dados mostram que o Estado evoluiu no sentido de reduzir a distorção idade-série no ensino médio. No IPRS 2012 calculou-se uma taxa de distorção de 18,1% e, na versão mais recente (2014), a taxa caiu para 16,3%. Esse cenário de evolução geral dos indicadores de educação é relativamente bem disseminado entre as regiões paulistas, isto é, de forma geral todas também melhoraram. Porém o quadro das desigualdades dentro do Estado pouco mudou. Três regiões metropolitanas (São Paulo, Baixada Santista e Vale do Paraíba) estão entre as que mais evoluíram, em termos do indicador de educação. Estas RMs, junto com as RAs de Sorocaba e Barretos, tiveram evolução entre 5 e 6 pontos. Porém é importante considerar que as RMs de São Paulo (48) e da Baixada Santista (50) são ainda as mais atrasadas em educação, assim como a RA de Registro (48). No IPRS 2012, essas mesmas regiões já figuravam entre as de menor indicador educacional. Os problemas na educação dessas regiões, conforme apontam os dados, estão em todos os níveis. Na RA de Registro, por exemplo, a taxa de atendimento da pré-escola não chega a 90%. Nesta região, assim como na RMSP, o desempenho dos alunos de 5 o ano do ensino fundamental está muito atrás do restante do Estado: pouco mais de 35% dos estudantes estão no nível considerado adequado pelos parâmetros da Prova Brasil. O mesmo acontece no segundo ciclo do fundamental nessas duas regiões, onde cerca de 16% dos alunos tem somente o desempenho esperado para o 9 o ano. No ensino médio, as RMs de São Paulo e da Baixada Santista são as mais atrasadas, com taxas de distorção idade-série próximas a 20%. Do outro lado do ranking, as regiões mais avançadas em educação seguem as mesmas desde a última edição do IPRS. São José do Rio Preto (62), Marília (59), Araçatuba (58), Central (58) e Campinas (58) têm os indicadores mais altos do Estado. Na educação infantil, a RA de São José do Rio Preto alcançou a universalização do atendimento de crianças de 4 a 5 anos e no primeiro ciclo do ensino fundamental quase 60% dos alunos de 5 o ano alcançaram desempenho adequado na Prova Brasil. No segundo ciclo do fundamental, a proporção de estudantes com desempenho dentro do esperado (24% a 25%) aparece nas regiões de Campinas, Central e São José do Rio Preto. Já no ensino médio, o menor atraso escolar é observado na RA de Barretos (com taxa de distorção de 9,8%), além das RAs de São José do Rio Preto, Araçatuba e Marília que também se destacam, com distorção em torno de 11%. Interessante notar que, mesmo nas regiões mais avançadas em educação básica, as melhorias foram maiores no ensino infantil e no primeiro 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

24 ciclo do fundamental, sendo menores no segundo ciclo e ensino médio. Essa melhoria não é coincidência e segue o padrão de evolução da educação no Brasil. O país tem, de fato, feito importantes avanços na expansão da educação infantil (creches e pré-escolas) e o desempenho dos alunos tem melhorado, significativamente, nos primeiros anos do fundamental. Ao contrário, o segundo ciclo do fundamental e o ensino médio têm passado por persistente estagnação nos últimos anos. Este cenário, comum a São Paulo e Brasil, pode, em parte, ser explicado pelo contexto da política educacional nos últimos anos, que tem colocado especial esforço nas primeiras etapas da educação básica. A educação infantil, por exemplo, passou a receber mais atenção, especialmente após mudanças na legislação 9 e a inclusão do atendimento em educação infantil como meta número 1 do Plano Nacional de Educação. Concomitantemente, especialistas têm ressaltado cada vez mais a importância dos cuidados na primeira infância, o que aumenta a conscientização dos pais e, assim, a procura por vagas em creches e pré-escolas. Como resposta, os governos federal e estadual têm respondido com programas de apoio aos municípios, entes responsáveis pela educação infantil, para construção e equipamento de creches e pré-escolas. Os municípios, por sua vez, além de contarem com o apoio estadual e federal, têm se esforçado para ampliar o atendimento da educação infantil por meio de convênios com o setor privado. Da mesma maneira, o contexto da política educacional nacional também ajuda a explicar os resultados mais tímidos do segundo ciclo do ensino fundamental e do médio. É consenso entre especialistas que o ensino médio brasileiro está em crise. O número de disciplinas é excessivo (são 12 obrigatórias), o conteúdo é focado exclusivamente no acesso ao ensino superior, com pouca diversificação que permita aos alunos a preparação para profissões de nível médio. Isso faz com que poucos alunos mantenham o interesse pelos estudos, tornando a reprovação e o abandono escolar em problemas importantes nessa etapa. Além disso, no caso do ensino médio, as políticas públicas mais recentes pouco têm ajudado. O novo Exame Nacional do Ensino Médio Enem, que passou a ser usado como critério de seleção para diversas universidades federais, e os programas ProUni e Fies reforçaram o caráter exclusivamente de transição para o ensino superior, que o nível médio tem assumido. Pro- 9. A Emenda Constitucional n o 59, de 2009, tornou obrigatória e gratuita a educação básica a partir dos 4 anos. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

25 postas de reformas mais profundas têm sido discutidas há anos, mas sem efeitos práticos até agora. No Estado de São Paulo, uma das iniciativas mais relevantes para melhoria do ensino médio, o Novo Modelo de Escola de Tempo Integral, chega, por enquanto, a 80 mil dos 1,6 milhão de alunos da rede estadual, portanto ainda não deve ter seus resultados refletidos no IPRS. 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

26 Parte 3 ANÁLISE DA TIPOLOGIA Um diferencial do IPRS frente ao IDH é a construção de uma tipologia de municípios constituída de cinco grupos, denominada grupos do IPRS, que resumem a situação municipal segundo os três eixos considerados riqueza, longevidade e escolaridade, de forma multidimensional. A combinação do desempenho municipal entre as três dimensões classifica os municípios com características similares nos cinco grupos. Como destacado, o IPRS é um indicador relativo, isto é, seus parâmetros de comparação são definidos a partir dos próprios dados que lhes dão origem. O que significa dizer que a cada edição do indicador podem ocorrer modificações na classificação dos municípios entre os grupos. Na edição de 2014, os 645 municípios do Estado de São Paulo foram classificados segundo os grupos do IPRS da seguinte forma: Grupo 1: formado por 70 municípios, corresponde ao conjunto com melhor desempenho econômico e social. Localizam-se, em sua maioria, ao longo dos principais eixos rodoviários do Estado, entre os quais pode-se destacar São Bernardo do Campo, Santo André, São José dos Campos, Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Jaguariúna, Americana. Esse grupo abrigava 9,9 milhões de pessoas ou 23,6% da população paulista; Grupo 2: composto por 82 municípios, engloba localidades com alto nível de riqueza, que não se reflete em seus indicadores sociais. Esse grupo concentra 50,9% da população paulista, o que corresponde a 21,3 milhões de habitantes. Essa elevada concentração populacional justifica-se pela presença, nesse grupo, de cidades como São Paulo, Guarulhos, Campinas e Ribeirão Preto, e que igualmente se distribuem ao longo dos principais eixos rodoviários; Grupo 3: concentra 194 localidades com nível de riqueza baixo, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade. Esse grupo reúne 4,3 milhões de pessoas, correspondendo a 10,5% da população estadual. É formado por pequenos e médios municípios, distribuídos entre as regiões oeste, centro-oeste e norte do território paulista; Grupo 4: abriga 206 municípios, com pouco mais que 4,0 milhões de habitantes, o que corresponde a 9,7% da população estadual. Esse grupo exibe baixo nível de riqueza e níveis intermediários de longevidade e/ou escolaridade, encontrando-se disperso por quase todo o Estado de São Paulo; Grupo 5: composto por 93 cidades, exibe os indicadores de riqueza e sociais mais desfavoráveis no contexto estadual. Com população de 2,4 mi- 1 a Análise Seade, n os 30, 31 e 32, set./out./nov

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