Altino Jose Mentzingen de Moraes (IESB/DF)

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1 APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE TEXTUAL NO SUPORTE À GOVERNANÇA DA TI - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA IMPLANTAÇÃO EM PRODUÇÃO DE SUAS AÇÕES VISANDO O EFICAZ ATENDIMENTO ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO (MÉTODO PLAN- PARA-GOV(TI) Altino Jose Mentzingen de Moraes (IESB/DF) altino.moraes@gmail.com O surgimento da Governança da TI - Tecnologia da Informação como resultado da implementação de Processos de Governança (processos os quais são baseados em métricas de quantificação para monitorar resultados), também na Área de TI da mesma forma como na Governança Corporativa, é um momento fortemente vivido pelas Organizações. Isso ocorre devido a importância crucial para a efetivação de Negócios, alcançada pela TI, em um cenário de forte concorrência enfrentado pelas Corporações atualmente. A questão reside em como a TI pode saber, de forma mais metodológica e direta, como interpretar as expectativas expressadas pelo Planejamento Estratégico (um componente da Governança Corporativa) em ações que são direcionadas à sua área. Essa interpretação deve ocorrer de forma prática e com o ferramental adequado ligado aos Frameworks (Modelos) voltados para a implementação dessa atividade, objetivando a posterior criação dos Indicadores de Efetividade necessários ao seu monitoramento (quanto ao sucesso alcançado nas ações da TI perante o alinhamento com o Negócio e a agregação de valor à cadeia produtiva). Para tentar responder à essa questão, esse trabalho tem a intenção de auxiliar esse processo propondo um relacionamento de Palavras- Chave, que possam ser identificadas em textos resultantes da atividade de Planejamento Estratégico (via Técnicas de Análise Textual) e que possam ser ligadas as Áreas de Atuação dos Frameworks (Modelos) voltados para a implementação da Governança da TI. Essa prática, pode então orientar os responsáveis pela TI ao melhor entendimento de como operacionalizar - mais eficazmente - as suas atividades (de monitoração de Indicadores de Efetividade) visando atender e cumprir os resultados esperados pela sua Organização. Essa

2 proposta tem o nome de Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da Tl. Este trabalho iniciou o seu desenvolvimento pelo estudo de Técnicas de Análise Textual. Após essa etapa, um Levantamento Bibliográfico foi realizado na identificação de Frameworks (Modelos) aplicáveis pela Governança da TI como suporte à sua gestão. Durante esse Levantamento Bibliográfico foram selecionados os mais reconhecidos e divulgados e uma lista de 10 (dez) Áreas de Atuação foram identificadas. Em seguida, foi realizada uma Pesquisa de Campo com alunos de Pós-Graduação do campo da TI para validar as Palavras-Chave que são propostas para relacionar (via a utilização das Técnicas de Análise Textual) as Áreas de Atuação da TI identificadas e seus Frameworks (Modelos) de Governança da TI aplicáveis. Outra Pesquisa de Campo também foi realizada pela aplicação prese Palavras-chave: Governança da TI; Gestão de TI; Planejamento Estratégico; Framewoks (Modelos) de Governança da TI; Análise Textual; Pesquisa de Palavras-Chave; Survey (Levantamento); Pesquisa de Campo; Método Plan-para-Gov(TI), WMCSI

3 1. Introdução ao assunto Na visão de Bergstein & Sviokla (2005), a TI - Tecnologia da Informação é a essência de uma Organização e a análise de como a Diretoria (Board of Directors) gerencia tal ativo, talvez o mais crítico, pode ser útil para se considerar o tipo de atitude administrativa que os Executivos de Informática (CIO - Chiefs of Information Office) devem ter perante a sua Diretoria, em uma Organização que utilize intensamente a TI em seu Negócio. Quanto aos aspectos existentes entre a estratégia das Empresas e a adequação da Área de TI - Tecnologia da Informação para atendê-la, Grosvenor & Brown (2005, p.5) consideram que... o maior desafio da administração da TI é manter o alinhamento entre os pontos de conexão do negócio com a própria TI, ou seja, focar sua atuação de trabalho em retorno prático dentro do Planejamento da Corporação. A abordagem de Rau (2004) define Governança como uma forma das Organizações garantirem que as metas estratégicas sejam definidas, monitoradas e atingidas e, segundo esse mesmo Autor quando a Governança é aplicada à Tecnologia da Informação (TI) essa é denominada Governança da TI e significa a forma como os Gerentes superiores interagem e se comunicam com os Líderes de TI, para garantir que os investimentos nesse setor contribuam para o alcance - de uma maneira eficaz e efetiva - das metas definidas como critérios de avaliação pela Estratégia do Negócio. Essas declarações apontam para o surgimento da Governança da TI como resultado da implementação de Processos de Governança, também na Área de TI da mesma forma como na Governança Corporativa, os quais, são baseados em métricas de quantificação para monitorar resultados. Isso é devido à importância crucial para a realização de Negócios, alcançado pela TI, em um cenário de forte concorrência enfrentado pelas Organizações atualmente. Esse conjunto de afirmativas justifica a importância da TI - Tecnologia da Informação para as Organizações e a imperativa necessidade de seu alinhamento com o Negócio, bem como, sua participação ativa no processo de Gestão Estratégica Corporativa no que tange às suas atividades. 2. Abordagem do problema Como paradigma da Governança da TI, apresentado como um Quebra-Cabeça a ser montado e ser resolvido, Altino Moraes (MORAES, Altino J. M, 2011) estabelece as seguintes questões graficamente expostas na Figura 1. 3

4 Figura 1 - Quebra-Cabeça da Governança da TI Fonte: Método M2A3-GovTI (MORAES, Altino J. M, 2011) Esse mesmo autor já havia publicado um trabalho anteriormente (MORAES, Altino J. M.; COSTA, Ivanir; FERNEDA, E.; SPINOLA, Mauro M., 2010) e continuou suas pesquisas nesse campo da Governança da TI com outros trabalhos (MORAES, Altino J.M.,2013/ MORAES, Altino J.M.,2014). Dentro do seu raciocínio, complementando também o de outros autores, a base do trabalho da Governança da TI é a Gestão por Indicadores (sejam esses de Desempenho, Resultado, Qualidade ou Efetividade) e a forma de implementação da Governança da TI, visando uma efetiva gestão, é via a utilização de Frameworks (Modelos) voltados para a implementação dessa modalidade de Governança Corporativa na Área de TI. A questão reside em como a TI pode saber, de forma mais metodológica e direta, como interpretar as expectativas expressadas pelo Planejamento Estratégico (um componente da Governança Corporativa) em ações que são direcionadas à sua área. Essa interpretação deve ocorrer de forma prática e com o ferramental adequado ligado aos Frameworks (Modelos) voltados para a implementação dessa atividade, objetivando a posterior criação dos Indicadores de Efetividade necessários ao seu monitoramento (quanto ao sucesso alcançado nas ações da TI perante o alinhamento com o Negócio e a agregação de valor à cadeia produtiva). 4

5 Para tentar responder à essa questão, esse trabalho tem a intenção de auxiliar esse processo propondo um relacionamento de Palavras-Chave, que possam ser identificadas em textos resultantes da atividade de Planejamento Estratégico (via Técnicas de Análise Textual) e que possam ser ligadas as Áreas de Atuação dos Frameworks (Modelos) voltados para a implementação da Governança da TI. Essa prática, pode então orientar os responsáveis pela TI ao melhor entendimento de como operacionalizar - mais eficazmente - as suas atividades (de monitoração de Indicadores de Efetividade) visando atender e cumprir os resultados esperados pela sua Organização. Essa proposta tem o nome de Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da Tl. 3. Metodologia utilizada na pesquisa Depois do estudo de Técnicas de Análise Textual, um Levantamento Bibliográfico foi realizado quanto aos Frameworks (Modelos) que podem ser aplicados pela Governança da TI como suporte à sua gestão, e após, foram selecionados os mais reconhecidos e divulgados para cada uma das 10 (dez) Áreas de Atuação identificadas, pelo próprio direcionamento de utilização preconizado pelos Autores, Institutos, Entidades ou Associações que os criaram e os mantém. Na sequencia, foi realizada uma Pesquisa de Campo (durante todo o Ano Letivo de 2014) com 320 (trezentos e vinte) alunos de Pós-Graduação do campo da TI para validar os Verbos e Substantivos iniciais apresentados como Palavras-Chave, com o intuito de possibilitar o relacionamento dessas com as Áreas de Atuação da TI identificadas para a aplicação dos Frameworks (Modelos) de Governança da TI (via a utilização das Técnicas de Análise Textual). Complementarmente, uma outra Pesquisa de Campo foi realizada pela aplicação presencial de um Questionário (Survey) aos Participantes do WMSCI The 18th World Multiconference on Systemics, Cybernetics and Informatics (Multiconferência Mundial em Sistemas, Cibernética e Informática) realizada na cidade de Orlando, no estado da Flórida, nos USA, no período de 15-18/07/14. Essa pesquisa visou validar o grau de concordância com a base da proposta do Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da Tl (exposto nesse trabalho) quanto à sua aplicabilidade no mundo empresarial. 4. Revisão da literatura 4.1. Técnicas de Análise Textual As Técnicas de Análise Textual descrevem a utilização de Palavras-Chave (também chamadas de Palavras-Reservadas ) para recuperar termos em textos-livres que possam, pela sua consolidação, fornecer um entendimento único para o contexto em que essas se encontram. A técnica mais utilizada, pela TI para identificar as classes e os elementos de um Banco de Dados, é a proposta por Russel Abbott (ABBOTT, 1983) em seu artigo Program Design by Informal English Descriptions publicado em 1983 na revista Communication ACM. O artigo propõe que os objetos do Banco de Dados possam ser identificados por meio da análise gramatical do texto que descreve o problema. Outra literatura sobre esse tema, está apresentada no artigo de Attar & Fraenkel (1977) publicado anteriormente também no mesmo periódico. 5

6 Essas Técnicas serão aplicadas, na proposta de Modelo apresentada nesse trabalho, para ligar os Documentos gerados pelo Planejamento Estratégico com as ações que a TI deve implementar para atendê-las. Isso será feito pela proposta das Palavras-Chave que devem fazer esse elo de ligação com os Frameworks (Modelos) para Governança da TI. O ponto de conexão serão os Áreas de Atuação da TI que serão identificadas nos Frameworks (Modelos) aplicáveis a implementação da Governança da TI Frameworks (Modelos) para Governança da TI Para colocar em prática as suas atividades de controle do Ambiente da TI, visando exercitar sua Governança, a TI utiliza Frameworks (Modelos) que apontam para procedimentos e propõem controles em vários campos de sua atuação. A seguir são apresentados (em Ordem Alfabética) os Frameworks (Modelos) selecionados, a partir dos vários entre aqueles que foram estudados, e que foram escolhidos entre os mais divulgados e reconhecidos pela Comunidade de TI. Outros, também pesquisados, são citados e referenciados na Bibliografia desse trabalho. Durante essa análise, foram identificados em que campos da TI esses seriam aplicados e foram identificadas 10 (dez) Áreas de Atuação, de acordo com o direcionamento dado à sua utilização pelos próprios Atores, Institutos, Organizações e Associações que os criaram e os mantém. Essas 10 (dez) Áreas de Atuação serão definidas no Tópico Definição das Áreas de Atuação da TI CMMI O Framework (Modelo) CMMI - Capability Maturity Model Integrated (Modelo de Maturidade de Capacidade Integrado) foi criado e é mantido pela SEI - Software Engineering Institute [2003]. Pelo direcionamento dado ao seu uso por essa Entidade, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Desenvolvimento de Sistemas. Outras opções, para essa mesma Área de Atuação, são o MPS-Br (SOFTEX, 2010) brasileira e a Norma ISO/IEC (1998) CobiT O Framework (Modelo) CobiT - Control Objectives for Information and Related Technology (Objetivos de Controle para a Informação [TI] e Tecnologias Relacionadas) é mantido pela (ISACA, 2005). Pelo direcionamento dado ao seu uso por essa Entidade, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Gestão de Processos. Outra opção, para essa mesma Área de Atuação, é o TOGAF (TOGAF, 2010) ISO O Framework (Modelo) ISO foi criado pela norma BS7799 do British Standards Institute (2006) sob a BS15000 (2006). Pelo direcionamento dado ao seu uso por essa Entidade, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Segurança de Informações. Outra opção, para essa mesma Área de Atuação, é NIST (NIST, 2006) IT BSC - Balance Scorecard O Framework (Modelo) IT BSC - Balanced Scorecard (Pontuação Balanceada) foi criado por Grembergen (2004). Este trabalho é baseado em outro trabalho original escrito por Kaplan 6

7 & Norton (1997) focando nas preocupações sobre os controles de TI. Pelo direcionamento dado ao seu uso por esse Autor, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Planejamento de Diretrizes ITIL O Framework (Modelo) ITIL - IT Infrastructure Library (Bilbioteca de Infraestrutura de TI) Balanceada) foi criado pelo ITGI - IT Governance Institute (Instituto de Governança da TI) ligado ao Ministério Internacional de Comércio e Indústria da Inglaterra (Office of Government Commerce, 2006). Essa Biblioteca é formada por 7 (sete) Livros. Pelo direcionamento dado ao seu uso por esse Instituto, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Produção de Serviços PMBoK O Framework (Modelo) PMBoK - A Guide to Project Management Body of Knowledge (Um Guia para o Conjunto de Conhecimento de Gerenciamento de Projetos) é mantido e publicado pelo PMI - Project Management Institute (Project Management Institute, 2005). Pelo direcionamento dado ao seu uso por esse Instituto, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Projeto de Sistemas. Outra opção, para essa mesma Área de Atuação, é o PRINCE II (PRINCE, 2002) SAS 70 O Framework (Modelo) SAS 70 - Statement on Auditing Standard 70 (Procedimentos para Padrões de Auditoria) foi desenvolvido e é mantido pelo AICPA - American Institute of Certified Public Accountants (Instituto Americano de Contabilistas Públicos Certificados) dos Estados Unidos (AICPA, 2007). Pelo direcionamento dado ao seu uso por esse Instituto, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Auditoria de Processos. Outra opção, para essa mesma Área de Atuação, é o COCOMO (2006) Six Sigma O Framework (Modelo) Six Sigma (Seis Sigma) foi criado pelo Setor Industrial da indústria japonesa Motorola (Motorola University, 2006), basedo no trabalho de Deming (1990). Pelo direcionamento dado ao seu uso pelos seus Autores, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Qualidade de Produtos SOX O Framework (Modelo) SOX (ou Sarbanes-Oxley, ou ainda, Sarbox) foi criado por 2 (dois) Senadores dos USA (1 [um] de cada Partido Político, ou seja, 1 [um] Republicano e 1 [um] Democrata) e normatizado pelo COSO (2006). Pelo direcionamento dado ao seu uso pelos seus Autores, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Conformidade de Regulação. Outras opções, para essa mesma Área de Atuação, são a Basel II (Bis Organization, 2010) e a Solvência II (Solvência, 2010) TMMI 7

8 O Framework (Modelo) TMM foi revisto em artigo publicado por 3 (três) autores (LIEBMAN, A., PAES, F., MENEZES, 2006). Sua versão estendida denominada TMMI pretende ser complementar ao CMMI (e pode ser encontrada em tendo o objetivo de agregar à esse Framework (Modelo) critérios para validação e aceite de programas. Pelo direcionamento dado ao seu uso pelos seus Autores, esse Framework (Modelo) pode ser definido como para a aplicação, como processo de Governança da TI, na Área de Atuação de Teste de Sistemas. Outra opção, para essa mesma Área de Atuação, é o Automated Software Testing Maturity Model (MMAST), ou seja, Modelo de Maturidade para Testes Automatizados (KRAUSE, H. Mitchel, 1994) Definição das Áreas de Atuação da TI As 10 (dez) Áreas de Atuação identificadas dos Frameworks (Modelos), pelo próprio direcionamento de utilização preconizado pelos Autores, Institutos, Entidades ou Associações que criaram e mantém os Frameworks (Modelos) que podem ser aplicados pela Governança da TI como suporte à sua gestão, foram (em Ordem Alfabética por nome) AD - AUDITORIA, CN - CONFORMIDADE, DS - DESENVOLVIMENTO, GS - GESTÃO, PL PLANEJAMENTO, PR - PRODUÇÃO, PJ - PROJETO, QL - QUALIDADE, SG - SEGURANÇA e TS - TESTES. As Siglas, para as Áreas de Atuação listadas no parágrafo anterior, foram tabeladas (juntamente com cores que serão adicionadas a seguir visando melhor compreensão) e são apresentadas na Figura 2 visando facilitar a tipificação dessas Áreas de Atuação dentro do Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da TI proposto por esse trabalho. Figura 2 - Áreas de Atuação da TI identificadas pela aplicação dos Frameworks (Modelos) de Governança da TI Fonte: Método Plan-para-Gov[TI] 5. Apresentação do Método Plan-para-Gov[TI] O Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da TI propõe a Análise Textual, em textos resultantes da atividade de Planejamento Estratégico, para a identificação de Palavras-Chave que possam direcionar ações para as 10 (dez) Áreas de Atuação identificadas no Levantamento Bibliográfico realizado dos Frameworks (Modelos) aplicáveis para implementação da Governança da TI, ou seja, a constatação da existência de 1 (uma) das 8

9 Palavras-Chave propostas (nesse inicial estudo desse Método) aponta para o Framework (Modelo) aplicável via a conexão por 1 (uma) das Áreas de Atuação. A partir desse passo, com a Área de Atuação identificada e o Framework (Modelo) que se adequa ao suporte daquela atividade definido, esse seria operacionalizado (com a criação, e posterior monitoração, de KPI - Key Performance Indicators/Indicadores-Chave de Resultado) visando auxiliar o trabalho da Governança da TI. A Figura 3 apresenta o resultado final do Método Plan-para-Gov[TI], ou seja, após a recuperação/busca textual das Palavras-Chave nos Documentos ou Relatórios gerados pelo Planejamento Estratégico da Corporação, seria encontrado 1 (um) dos 10 (dez) Frameworks (Modelos) a utilizar pela ligação desses com a Área de Atuação correspondente. 9

10 Figura 3 - Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da Tl: Relacionamento Palavras-Chave X Áreas de Atuação da TI X Frameworks (Modelos) de Governança da TI Fonte: Método Plan-para-Gov[TI] 6. Execução das 2 (duas) Pesquisas e seus resultados 6.1. Pesquisa com os Alunos de Pós-Graduação Os Alunos de Pós-Graduação foram questionados sobre qual, ou quais, Palavras-Chave se relacionavam, em suas opiniões, com qual, ou quais, das 10 (dez) Áreas de Atuação da TI. As Palavras-Chave, divididas entre Verbos e Substantivos sugeridas como ponto de partida inicial para esse Método proposto nesse trabalho, foram as abaixo listadas: Verbos: Administrar; Aprimorar; Atender; Auditar; Avaliar; Componentizar; Construir; Controlar; Cronogramar; Custear; Definir; Desenvolver; Estimar; Executar; Gerenciar; Gerir; Implantar; Implementar; Levantar; Medir; Melhorar; Normatizar; Planejar; Processar; Produzir; Projetar; Prospectar; Registrar; Regrar; Sistematizar; Testar. 10

11 Substantivos: Administração; Aplicações; Aprimoramento; Atendimento; Auditoria; Avaliação; Componente; Componentização; Conformidade; Contingência; Controle; Cronograma; Custo; Definição; Desempenho; Desenvolvimento; Escopo; Estratégico; Execução; Expectativas; Gerencia; Gestão; Indicadores; Legislação; Levantamento; Melhoria; Metas; Método; Metodologia; Métricas; Missão; Normas; Planejamento; Prazo; Procedimentos; Processos; Produção; Produtividade; Projeto; Prospecção; Qualidade; Registro; Regras; Regulação; Resultado; Segurança; Sistemas; Soluções; Tarefas; Tempo; Testes; Valores. Além desse Questionamento, também foi perguntado se algum dos Alunos gostaria de propor alguma outra (ou outras) Palavras-Chave como sugestão de melhoria dessas listas. Contudo, não houve considerações nesse sentido. O Resultado Final tabulado está apresentado na Figura 4. 11

12 Figura 4 - Tabela de Relação Palavras-Chave X Área de Atuação da TI Fonte: Método Plan-para-Gov[TI] As Palavras-Chave, marcadas em cor vermelha, são as que apontariam (segundo a Pesquisa) para a Área de Atuação e, consequentemente conforme o Método Plan-para-Gov[TI], ao Framework (Modelo) relacionado à essa Pesquisa com os Participantes do WMSCI 2014 O Levantamento realizado, durante WMSCI 2014, questionou os seus Participantes quanto à aplicabilidade do Método Plan-para-Gov[TI]. Foram entrevistados 49 (quarenta e nove) Congressistas nesse Evento, os quais, se distribuíram quanto às suas nacionalidades e origens conforme a tipificação apresentada no gráfico da Figura 5. 12

13 Figura 5 - Tipificação dos entrevistados Fonte: WMSCI 2014 O Questionamento se baseou na apresentação do Formulário do Anexo A (o qual, se baseia na Tabela apresentada na Figura 4) e de uma pequena explicação escrita, sobre o Método Planpara-Gov[TI], inclusa nesse na forma de INSTRUCTONS (INSTRUÇÕES) com a redação traduzida para: No texto criado nos relatórios do Planejamento Estratégico preparados pela Corporação, marque quais das seguintes Palavras-chave (Verbos e Substantivos) foram encontradas e definirão a Área de Atuação da TI a ser considerada. Na sequencia da atividade de questionamento foi feito o pedido de resposta para seguinte pergunta: - Do you think this Form and these Rules, including the definition of Keywords, could help you to define which IT Area will be involved in Corporative Strategic Plan? (Você acha que esse Formulário e essas Regras, incluindo a definição das Palavras-Chave, poderiam ajudá-lo a definir qual Área da TI estará envolvida com o Planejamento Estratégico Corporativo?). Unicamente 2 (dois) Respondentes não opinaram pois se autodenominaram como nãoconhecedores de TI para poder fazê-lo com convicção. Para os restantes 47 (quarenta e sete) Congressistas a proposta é válida e expressaram pretender simular sua aplicação em suas Organizações, dentro de um ambiente real do processo de Planejamento da TI e sua relacionada Governança. 7. Conclusões O resultado desse trabalho é a proposta da Análise Textual e sua posterior validação - via 2 (duas) Pesquisas de Campo - como um recurso plausível para uso real para tentar ajudar a Governança da TI na sua tarefa principal de auxiliar o Negócio-Fim da Corporação, a qual, foi nomeada como Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da TI e que pode ser automatizada através da utilização de recursos de "encontrar palavras" em Processadores de Texto ou em outros produtos de software (programas de computador) com também essa mesma finalidade. 13

14 Pela forma direcionada como esse trabalho foi conduzido, é possível concluir que a proposta apresentada pode ser útil, pela maneira mais metodológica de tratamento, da integração da Governança da TI com os processos de Planejamento Estratégico, auxiliando uma primeira e inicial abordagem de trabalho. A aplicação também do Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da TI poderá ser mantida mesmo que outros novos Frameworks (Modelos) sejam definidos ou existam mais de 1 (um) para cada Área de Atuação da TI (para posterior escolha), haja vista, a conexão com as diretrizes do planejamento ser realizada por essas Área de Atuação da TI (as quais, nesse Método, se mantém constantes). Também, prevê esse Método (conforme os resultados das Pesquisas), que 1 (uma) ou mais de 1 (uma) Palavra-Chave apontem para 1 (um) mesmo Framework (Modelo), como também, que 1 (uma) Palavra-Chave aponte para 1 (um) ou mais de 1 (um) Framework (Modelo). A intenção, com a amplitude dos iniciais Verbos e Substantivos propostos, é facilitar a identificação de um ponto de início para esse trabalho, o qual, a posteriori, poderá ser refinado pela decisão de qual Framework (Modelo) poderá ter sua aplicação mais útil. 8. Trabalhos futuros Os trabalhos futuros poderiam ser a aplicação real em um ambiente Corporativo e a avaliação, após esse procedimento, do Método Plan-para-Gov[TI] - Planejamento para Governança da TI pela inclusão de novas Palavras-Chave percebidas e outros eventuais ajustes. Referências ABBOTT, Russell J. Program design by informal English descriptions. Communications of the ACM. Volume 26, Issue 11, AICPA. SAS , disponível em: acessado em: 22/10/13. ATTAR, R.; FRAENKEL, A. S. Local Feedback in Full-Text Retrieval Systems. Journal of the ACM (JACM), Volume 24 (3) Association for Computing Machinery - Jul 1, BERGSTEIN, M.; SVIOKLA, J. Board Oversight. Optimize, ABI/INFORM Global, p.74, 6 p., Jan Bis Organization. Basel II (Accord), 2006, disponível em: acessado em: 05/01/14. British Standards Institute. BS , disponível em: acessado em: 15/11/13. COCOMO. Constructive Cost Model II. 2006, available in: cocomo_main.html, accessed in: 09/02/14. COSO. COSO Enterprise Risk Management (ERM) Framework. 2006, disponível em: acessado em: 04/04/14. DEMING, W. E. Qualidade: a revolução da administração. São Paulo: Marques Saraiva, GREMBERGEN, W. V. Strategies for Information Technology Governance. Hershey, PA: Idea Group Publishing, 406 p., GROSVENOR, J.; BROWN, P. Presenting A Unified Face. Optimize, Massachusetts: p. 35, 5 p., ISACA. CobiT - Control Objectives for Information and Related Technology. 2005, disponível em: acessado em: 15/12/13. 14

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17 Anexo A - Questionário de levantamento de Palavras-Chave 17

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