P.º R.P. 31/2010 SJC-CT

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1 P.º R.P. 31/2010 SJC-CT e P.º C.P. 16/2010 SJC-CT Impugnação hierárquica de conta. Averbamento de actualização do estado civil do titular inscrito do prédio. Constituição de servidão de passagem e constituição de servidão de aqueduto, pelo mesmo título, entre os mesmos contraentes e sobre os mesmos prédios dominante e serviente. PARECER 1 Em / /, sob as apresentações n.º s e, foram requeridos, na Conservatória do Registo Predial de, os seguintes actos de registo: - Actualização do estado civil do titular da inscrição objecto da Ap. /, incidente sobre o prédio descrito sob o n.º, da freguesia d..., no sentido de que o mesmo, de nome, é actualmente casado, sob o regime da comunhão de adquiridos, com ; e - Constituição de servidões sobre os prédios descritos sob os números... e, da referida freguesia do concelho de, o primeiro na qualidade de prédio serviente, e o segundo na qualidade de prédio dominante. A instrução ficou a caber a um documento particular autenticado na conservatória recorrida, na mesma data do requerimento apresentado. Decorre dos autos o deferimento do pedido de urgência, entretanto formulado, relativamente aos dois peticionados registos. No dia seguinte,, sob a Ap. n.º, e com base no mesmo título, foi solicitado o registo de constituição de servidão, com respeito aos mesmos prédios. 1 1 Consoante decorre dos autos e, em especial, das alegações de recurso, este novo pedido de registo de servidão terá correspondido à satisfação do entendimento perfilhado pelo Sr. Conservador a quo, que vai no sentido de que não há apenas um facto sujeito a registo uma servidão -, mas dois duas servidões -, já que, de acordo com o título, não obstante a unidade nele consubstanciada, em termos de documento, de contratantes e qualidades em que intervêm e de prédios, cuja caracterização de dominante e serviente se mantém, foram constituídas duas servidões, uma de passagem e outra de aqueduto, cada uma delas configurando um facto registável distinto, como tal, necessariamente objecto duma também distinta apresentação. 1

2 Circunstância esta que, associada à adenda à requisição original da qual apenas constava o pedido de registo de constituição de servidões -, sob forma manuscrita, do prévio pedido de actualização do estado civil do sujeito activo da última inscrição de aquisição respeitante ao prédio n.º, terá determinado a exigência à ora recorrente do pagamento adicional de 700, sob pena de não confirmação dos registos em apreço, pedido ao qual a mesma veio a corresponder. 2 O que, de modo algum, pode significar a adesão da requisitante ao critério adoptado pelo serviço de registo em causa na determinação dos emolumentos a cobrar pelos actos de registo antes referenciados. Prova disso, encontra-se, desde logo, na reclamação redigida no chamado livro amarelo pelo representante da sociedade ora recorrente que aí protestou instruí-la com uma reclamação da conta a apresentar, por não concordar com a mesma. Foi justamente aquela reclamação que serviu de motivação ao pedido formulado pela Sr.ª Directora da Conservatória do Registo Predial de, junto do IRN, sobre a orientação a seguir quanto a diversas questões naquele suscitadas, as quais surgem enunciadas na informação pela mesma emitida e que, em síntese, consubstanciam a seguinte matéria inquisitiva: - Requerimento de urgência: é ou não necessário um requerimento expresso, invocando os motivos da urgência, ou basta a sua solicitação verbal, acompanhada do pagamento em dobro do emolumento respectivo? - Prazo máximo de um dia útil, fixado pelo n.º 3 do artigo 75.º do Código do Registo Predial, para a efectivação do registo nos casos de urgência como se procede à respectiva contagem? - Constatada a insuficiência do emolumento cobrado após a feitura do registo, deve ou não, particularmente nas situações de urgência, proceder-se à notificação do requerente para o satisfazer, como meio de permitir a respectiva confirmação do registo, obviando assim à sua recusa? A resposta a estes quesitos delimita o âmbito da consulta formalizada no P.º C. P. 16/2010 SJC-CT, junto, por determinação superior, a este P.º R. P. 31/2010 SJC-CT, tendo em vista a estreita e indiscutível relação entre as matérias suscitadas e a necessidade de fixar uma orientação uniforme sobre elas. 2

3 3 Em do ano corrente, mediante petição indevidamente dirigida ao conservador que, de modo correcto, lhe deu o tratamento de recurso hierárquico 2, previsto na lei, endereçando-o a quem de direito, o Sr. Presidente do IRN, foi impugnada a conta dos actos de registo em questão, solicitada a respectiva revisão e, em consequência, pedida a devolução dos valores, consoante entende, pagos em excesso. Assentou a dita impugnação cujos termos se dão aqui por integralmente reproduzidos numa série de razões das quais, em súmula, nos permitimos destacar as que a seguir se expõem. O pedido de registo deveria ter sido objecto de uma só apresentação; acontece que o serviço a quo entendeu que devia ser autonomizado o pedido de actualização do estado civil acto, segundo a informação então prestada, isento de emolumentos, -, tendo, por isso, efectuado duas e não uma apresentação, quando a dita actualização deveria ter sido efectuada oficiosamente, pois era um acto conexo e não isolado (transcrevemos). Foi requerida a urgência da feitura do acto constituição de servidões titulado pelo documento particular, autenticado na própria conservatória, e foi paga a importância de 625 demandada pelo serviço. No dia imediato à apresentação do referido requerimento ( ), com o intervalo de poucas horas, foi solicitado pela recorrida o pagamento adicional, primeiro, de 100, pelo acto registral, objecto da Ap., relativo à dita actualização do estado civil, e, logo após, de 700. Surpreendida pelo acréscimo, em curto espaço de tempo, da quantia a pagar, sob pena de recusa dos registos em causa, a recorrente obteve o esclarecimento de que tal importância era a que se encontrava em falta relativamente ao valor total da conta emolumentar devida, assim discriminada: - autenticação do documento particular e pedido de registo de uma servidão de passagem - 350; - pedido de registo de uma servidão de aqueduto - 250; - imposto de selo da autenticação do documento particular - 25; - pedido do registo de actualização do estado civil - 100; - urgência do pedido de registo da servidão de passagem - 250; 2 Conquanto no despacho de sustentação o Sr. Conservador recorrido fale apenas de verdadeiro recurso hierárquico (sublinhado nosso), não sobram dúvidas de que verdadeiramente se trata de um recurso hierárquico, por erro, da liquidação da conta dos actos e da aplicação da tabela emolumentar, nos termos do artigo 147.º-C, n.º 1, do Código do Registo Predial. 3

4 - urgência do pedido de registo de uma servidão de aqueduto - 250; - urgência do pedido de actualização do estado civil - 100; totalizando o valor de Face ao exposto, a recorrente reitera a ideia de que o registo das servidões de passagem e de aqueduto constitui um único acto, e de que o averbamento de actualização do estado civil configura um acto conexo ao documento particular, não ocasionando, por isso, o pedido de um registo isolado. 4 Em sede de sustentação, o Sr. Conservador recorrido começa por dar conta da cobrança, pelo recurso interposto, de 150 (artigo 27.º, n.º 5.1, do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado), pois, embora o requerimento-exposição viesse dirigido ao Conservador desta Conservatória, de um verdadeiro recurso hierárquico se tratava. Pronunciando-se sobre o averbamento de actualização da inscrição, afirma que tal averbamento, tendo em vista a alteração do estado civil, não é um facto sujeito a registo predial obrigatório, porquanto o casamento é um facto objecto de registo civil e não de registo predial. Donde conclui que tendo esse acto sido requisitado, o mesmo tem autonomia em relação aos demais actos apresentados, não podendo para efeitos emolumentares ser considerado decorrente ou conexo. 3 Relativamente aos demais actos registados, mantém o entendimento de que eles constavam autonomamente do título, já que foram duas as servidões constituídas, uma de passagem e outra de aqueduto, motivo porque foi imperioso efectuar uma nova apresentação para o último acto que não havia tido apresentação prévia, considerando, ademais, que o requerente tinha peticionado o registo de constituição de servidões. Explica, por fim, que tendo a feitura dos actos em apreço sido requisitada com carácter de urgência, como tal sujeita ao prazo legal de um dia útil, o processo de 3 Convoca, em abono de tal postura, a orientação difundida pela Intranet, firmada no parecer emitido pelos SJC no P.º C. P. 94/2008, em que, a propósito do autónomo pedido de averbamento de alteração do estado civil constante de determinada inscrição, se concluiu, em síntese, que este facto não é, por si, sujeito a registo predial, uma vez que não integra o elenco dos factos a ele submetidos, constante do artigo 2.º do Código do Registo Predial, já que, por si, e enquanto tal, não revela virtualidade para alterar a situação jurídica do prédio. O que, todavia, não significa que o mesmo não possa ingressar no registo predial, desde que, para o efeito, o titular inscrito manifeste vontade nesse sentido, requerendo o dito averbamento, enquanto facto destinado a actualizar os elementos de dada inscrição, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 100.º do C.R.P., requerimento que, assim, nunca poderá ser objecto de recusa, com fundamento na previsão contida na alínea c) do n.º 1 do artigo 69.º, do mesmo Código (facto não sujeito a registo). 4

5 suprimento de deficiências residentes, no caso, na falta de pagamento das quantias devidas deve ser comunicado ao interessado por qualquer meio idóneo (art.º 73.º, n.º 2, do C.R.P.) e de forma expedita, sob pena de não poder ser dado cumprimento àquele prazo legal. Assim justifica a exigência feita ao interessado do pagamento imediato das quantias em falta, devendo, segundo refere, o mesmo acatar a solicitação ou abster-se de pagar, caso em que o pedido seria recusado com esse fundamento. 5 Atentas a capacidade e legitimidade das partes e a tempestividade do recurso, e porque este Conselho é o competente para conhecer do mesmo, nãzo hevendo nulidades, excepções, nem questões prévias para sanar ou dirimir, cumpre pronunciarmo-nos sobre as questões levantadas nos presentes autos, o que, de seguida, faremos. Fundamentação 1 Comecemos, então, pelo averbamento, inicialmente não contemplado na requisição do registo, do estado civil do titular da última inscrição em vigor sobre um dos prédios a que a mesma se refere, justamente o prédio dominante, a que corresponde a descrição n.º, da referida freguesia d Averbamento, ao que supomos, determinado pela sentida necessidade de actualizar a inscrição em causa, face à identidade, não inteiramente coincidente do respectivo titular, quando intervém como segundo outorgante no documento particular autenticado que serviu de título ao pretendido registo das servidões. De facto, enquanto ao tempo da feitura da dita inscrição, o mesmo era solteiro, no momento da titulação, o seu estado civil apresenta-se modificado para o de casado, razão também motivadora da intervenção no documento em apreço, na qualidade de outorgante, do respectivo cônjuge, cujo consentimento foi havido como necessário à inteira validade dos actos contratados, atento o regime matrimonial de bens sob o qual se consorciaram comunhão de adquiridos. Não se ignora a importância da publicitação a nível do registo predial da identidade completa e actualizada do/s sujeito/s activo/s, patenteada, de resto, na sua inclusão entre os requisitos gerais que, nos termos legalmente previstos (art.º 93.º, n.º 1, C.R.P.), devem constar do extracto da inscrição, como resulta da especificação constante da alínea e): A identificação dos sujeitos activos do facto inscrito, pela menção do nome completo, número de identificação fiscal, estado e residência das 5

6 pessoas singulares,, bem como a menção do nome do cônjuge e do regime de bens do casamento, se os sujeitos forem casados, ou, sendo solteiros, a indicação de serem maiores ou menores.. O que, porém, não pode ser visto e interpretado como tradução da eventual relevância do aludido averbamento na alteração da situação jurídica dos prédios, dado que o mesmo não contém virtualidade para tal. Daí que, também por isso, estejamos perante um facto que, de per si, não configura um dos enunciados no artigo 2.º do Código do Registo Predial e que, pela mesma razão, não cabe na previsão contida no n.º 2 do artigo 33.º do D. L. n.º 116/2008, de 4 de Julho, a qual, no âmbito do regime transitório de incentivo à promoção do registo, prevê a gratuitidade do registo dos factos ocorridos antes da data da publicação deste diploma, desde que o pedido ocorra até ao dia 2 de Dezembro de Excluída, pela via acabada de referir, a possibilidade invocada pela recorrente do pretendido averbamento à inscrição ser considerado gratuito, restam as igualmente sugeridas hipóteses desse acto de registo ser havido como de realização oficiosa ou ser tratado como acto conexo, no plano emolumentar. Relativamente à primeira, basta recordar que o princípio da instância, plasmado no artigo 41.º do Código do Registo Predial e caracterizado pela facto do registo se efectuar mediante pedido de quem tenha legitimidade, continua em vigor neste domínio em que nos sediamos, só admitindo como excepções os casos de oficiosidade previstos na lei, entre os quais não se vislumbra, de todo, o agora em apreço. Resta, pois, saber se, no cenário doutrinal e normativo dominante, o dito averbamento pode ser tratado, no plano dos emolumentos a cobrar, como acto conexo, o que, novamente, nos remete para o famigerado conceito de processo de registo. Neste âmbito, correndo o risco de nos repetirmos, não podemos deixar de levar em conta tudo o que, paulatina e fraccionadamente, a propósito das mais diversas questões concretas, tem vindo a ficar gravado em variados pareceres e deliberações deste Conselho, e superiormente consagrado em despachos emitidos pelo Sr. Presidente do IRN (cfr. Despachos n.º s 74 e 80, datados de 18 e 28 de Julho de 2008, respectivamente). Nesta conformidade, relembramos que, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 21.º do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, o pedido de registo a que este número se reporta é considerado o mesmo quando compreenda um ou 4 Nos quais, aliás, também não se enquadraria o facto em causa, uma vez que o casamento foi celebrado em de de, por conseguinte, em data posterior à da publicação do referido diploma. 6

7 vários factos decorrentes ou conexos entre si, ainda que formalizados em títulos diferentes, desde que os ditos factos sejam solicitados pelo mesmo apresentante, sobre o mesmo prédio ou prédios, e no mesmo momento, sem prejuízo do disposto no n.º 2, alínea b), do aludido despacho n.º 74/ Acontece que a simultânea verificação de tais requisitos, sendo embora condição necessária à caracterização dos actos em que concorram como decorrentes ou conexos, não é, todavia, suficiente para legitimar a cobrança do emolumento único, a qual tem de ser aferida em função do que deve ser entendido por processo de registo, processo este que, face à intenção do legislador, surge como o cimento de ligação de tais actos, ocasionando, no plano emolumentar, pelo todo unificado em que os integra, o tratamento dos mesmos como se em presença de um acto único nos encontrássemos. Daí que, na situação concreta, o requisitado averbamento de actualização do estado civil do titular inscrito do prédio dominante - legitimador da intervenção, como outorgante, no documento particular apresentado, do respectivo cônjuge - se mostre estreitamente associado à constituição dos actos registandos e até, de certo modo, por eles determinado, integrando-se, pela unidade do título em que se insere, no mesmo processo de registo, passível de inclusão, em termos emolumentares, na importância a pagar fixada para os outros factos registados por inscrição, sendo o título autenticado no serviço de registo (art.º 21.º, n. 2.13, RERN). O que, no caso, significa que não haverá qualquer emolumento a satisfazer pelo referido averbamento, uma vez que o seu custo se inscreve no valor único cobrado de 350. De resto, foi assim que se decidiu no invocado Despacho n.º 74/2008, quando, no seu número 4, literalmente se prescreveu: Sem prejuízo do disposto nos números 1 e 2 do ponto I 6 do presente despacho, devem sempre considerar-se incluídos no emolumento único a cobrar pelo pedido de registo, por decorrência ou conexão, os actos de registo a que se referem os pontos 1.1 a 1.3 do art.º 21.º do RERN, ou seja, a 5 Estes número e alínea dizem respeito aos Averbamentos de conversão dos registos provisórios por natureza, quando constituírem actos de registo cuja realização se mostre necessária à normal conclusão do pedido de registo, ainda que pedidos em momento posterior.. Averbamentos dos quais se excluíram expressamente, por força da previsão contida nas sub-alíneas i.) e ii.), da referida alínea b), porque não se consideram actos necessários à normal conclusão do pedido de registo, respectivamente, os averbamentos de conversão de registos provisórios por dúvidas e os averbamentos de conversão dos registos provisórios por natureza, nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 92.º do CRP. 6 Números que, respectivamente, se ocupam da caracterização, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 21.º do RERN, do chamado pedido de registo, e da especificação dos actos que, atento o definido conceito, devem ser havidos como actos decorrentes ou conexos. 7

8 abertura de descrições, genéricas e/ou subordinadas, os averbamentos à descrição e os averbamentos de cancelamento de hipoteca ou outros averbamentos às inscrições, desde que, neste último caso, não se trate de subinscrições. (Sublinhados nossos). 2.1 Ora, é precisamente pela ausência, no caso sub judice, desta relação de dependência entre os actos titulados pelo mesmo documento particular autenticado na conservatória, uma vez que, naturalmente, nenhuma das servidões constituídas assume o estatuto de principal em confronto com a outra, que não podemos, ao contrário do que acabámos de fazer quanto ao averbamento à inscrição de actualização do estado civil do respectivo titular, qualificar aquelas duas servidões como actos conexos, tendo em vista sujeitá-las ao pagamento do emolumento único, até porque a permitida unidade do título não traz necessariamente consigo a unidade emolumentar. E não há dúvida que, no âmbito dos factos a submeter a registo e no que concerne àqueles que foram constituídos pelo título apresentado, estamos perante dois actos registandos diversos, conquanto, em ambos os casos, se trate de uma servidão predial - consistente, nos termos da definição legal (art.º 1543.º, C.Civil) num encargo imposto a um prédio em proveito exclusivo de outro prédio pertencente a dono diferente, cuja diferença, porém, se revela, de imediato, nas variadas utilidades em que se consubstancia o seu objecto, pelo qual, de facto, se norteou a respectiva constituição. Assim, enquanto numa delas, a utilidade que, por oneração do prédio serviente, se teve em vista propiciar ao prédio dominante, consistiu na passagem a pé, através do rés-dochão, na outra, o propósito a que obedeceu a sua titulação foi o de, através de um aqueduto, encanar, por via subterrânea e a um metro de profundidade, as águas pluviais e os esgotos domésticos, dando, por esta forma lugar ao surgimento, nos termos legalmente admitidos, de uma servidão de passagem e de uma servidão de aqueduto, respectivamente. Salvo os casos excepcionais de unidade da inscrição, previstos no artigo 99.º do Código do Registo Predial, cada facto sujeito a registo [art.º 2.º, n.º 1, alínea a)] determina uma inscrição própria, de cujo extracto devem constar não apenas os requisitos gerais enunciados no artigo 93.º, mas também as menções específicas de cada uma, em função da natureza do acto e das características decorrentes do próprio título da sua constituição, menções especiais estas que, no caso particular da servidão, passam pela especificação do encargo imposto, da duração, quando temporária, e da causa [art.º 95.º, n.º 1, alínea c), C.R.P.]. 8

9 O que nos induz ao entendimento de que deviam ter sido requeridos dois actos de registo (como, aliás, acabaram por ser), respeitantes às duas servidões constituídas, assim como, de igual modo, de que deve ser cobrado o emolumento de 250 pelo registo da servidão requerido em 2.º lugar (no dia seguinte), nos termos previstos no n.º 2.12 do RERN. 3 No caso dos autos, o requerente solicitou urgência na feitura do registo, se bem que o único vestígio de tal pedido se esgote na anotação do facto no rosto da requisição do registo, acompanhada da referência à data ( / / ), a mesma da apresentação no Diário. 3.1 O que nos remete para a indagação sobre a forma que tal pedido deve observar. Decorre, a este propósito, do artigo 75.º do Código do Registo Predial que os registos são efectuados no prazo de 10 dias e pela ordem de anotação no diário, salvo nos casos de urgência. Nestes, de acordo com o previsto no n.º 3, o registo deve ser efectuado no prazo máximo de um dia útil, sem subordinação à ordem de anotação no diário, mas sem prejuízo da ordem a respeitar em cada ficha. E é tudo; não há na redacção actual do preceito, introduzida pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, qualquer referência à forma que a solicitação da urgência deve respeitar. O que, confrontado com o antecedente teor do artigo em cujo n.º 3 expressamente se aludia ao facto, referindo que o conservador, em caso de urgência fundamentada em requerimento do apresentante, pode proceder à feitura do registo sem subordinação à ordem de anotação no Diário, consignando sumariamente no impressorequisição as razões da sua decisão. (sublinhado nosso), requerimento este que, nos termos do n.º 4 seguinte, devia ser arquivado com o impresso-requisição, nos leva a concluir que o legislador intencionalmente teve em vista dispensar o recurso à urgência da observância de qualquer formalidade, podendo, em consequência, a intenção nesse sentido manifestar-se por forma apenas oral, seguramente não subordinada ao requerimento escrito a que, de modo habitual, anteriormente se lançava mão para o efeito. Certo é que hoje, face ao texto legal vigente, não impende, a nosso ver, sobre o registador o dever de adoptar semelhante procedimento, mormente quando a decisão tomada for (como no caso sucedeu) no sentido da admissão do pedido 7. 7 Não obstante no SIRP se continuar a prever a prolação do despacho previsto no direito pregresso. 9

10 3.2 No que respeita ao tabelamento emolumentar, decorre do n.º 6 do artigo 21.º do RERN que, pela feitura na urgência de cada registo é devido o valor do emolumento correspondente ao acto. Extraindo do texto legal, que acabámos de transcrever, a interpretação que o teor literal deste nos impõe, e aplicando-a à situação dos autos, sem menosprezar, do mesmo passo, o que se disse nos números precedentes, entendemos que, havendo lugar à cobrança do emolumento em causa, este importará em 250, por cada um dos requeridos registos de servidão, nada devendo ser cobrado pelo averbamento de actualização da inscrição, ao qual, como atrás defendemos, reconhecemos a natureza de acto conexo cujo valor emolumentar se mostra consumido no devido pela servidão constituída e respectivo documento particular autenticado no serviço de registo, em conformidade com o estabelecido no n.º 2.13 do mesmo RERN. De facto, sendo a medida do emolumento de urgência função do emolumento correspondente ao acto, não sendo por este cobrada qualquer quantia, também não apresentará, a nosso ver, justificação a cobrança de emolumento pelo invocado motivo. A mesma razão serve para explicar que a importância a cobrar pela urgência é a que estritamente corresponda ao emolumento devido pelo acto respectivo, não se contabilizando para o efeito a quantia relativa à autenticação do título, quando a mesma tenha ocorrido no serviço de registo. 3.3 Outra questão que neste domínio se suscita e que interessa apreciar prende-se como o processo de contagem do prazo de um dia útil, prescrito na lei, em ordem à feitura do acto de registo para o qual a urgência foi demandada. À contagem deste prazo aplicam-se, tal como à de outros prazos fixados na legislação registral, as regras enunciadas no artigo 279.º do Código Civil, ex vi do disposto no artigo 296.º do mesmo Código, segundo o qual as regras constantes do artigo 279.º são aplicáveis, na falta de disposição especial em contrário, aos prazos e termos fixados por lei, pelos tribunais ou por qualquer outra autoridade 8. 8 Em comentário a este artigo, referem Pires de Lima e Antunes Varela, in Código Civil Anotado, Vol. I, 1967, a págs. 191: O artigo 279.º citado só se aplica, directamente, aos prazos fixados por declaração negocial. Subsidiariamente, é, porém, aplicável, por força deste artigo 296.º aos prazos fixados por lei, pelos tribunais ou por qualquer outra autoridade. Aplica-se, pois, tanto no campo do direito privado como no do direito público, designadamente aos prazos fixados por lei ou pelos tribunais.. 10

11 Sob a epígrafe Cômputo do termo, o citado artigo 279.º prescreve, na sua alínea b), que Na contagem de qualquer prazo não se inclui o dia nem a hora, se o prazo for de horas, em que ocorrer o evento a partir do qual o prazo começa a correr.. Daqui resulta que, sendo o prazo in casu de um dia útil, se lhe aplica a regra enunciada na alínea transcrita, o que, na prática, se traduz na não contagem, para o efeito, do dia em que a urgência foi solicitada, dispondo, deste modo, os serviços de todo o dia útil seguinte para a feitura do registo; 9 prazo que, naturalmente, poderá ainda ser objecto de prorrogação, caso o dia seguinte seja domingo ou dia feriado 10, já que, nessa eventualidade, o mesmo se transferirá para o primeiro dia útil [alínea e), cit. art.º 279.º, C. C.]. 3.4 O que acabámos de referir levanta-nos uma outra questão que tem a ver com a eventual compatibilidade da cobrança do emolumento de urgência com a necessidade de se proceder ao suprimento de deficiências do processo de registo, conforme prescrito no citado artigo 73.º do C.R.P.. A nosso ver, é perfeitamente compatível a cobrança de tal emolumento com a aventada necessidade de proceder ao suprimento de deficiências. Basta, para o efeito, que o registo solicitado com urgência esteja em condições de ser efectuado dentro do referido prazo de um dia útil, respeitado que seja o período de 5 dias posteriores à notificação para o suprimento das deficiências, previsto no n.º 2 do mencionado art.º 73.º. Ou, caso o suprimento das apontadas deficiências não tenha sido conseguido dentro daquele prazo, o interessado tenha vindo manifestar junto do serviço de registo a continuação do seu interesse na feitura urgente do mesmo. 4 Não podemos, enfim, relevar o facto da conservatória recorrida ter cobrado pela impugnação ora deduzida a importância de 150, a título de emolumento devido, nos termos do previsto no n.º 5.1 do artigo 27.º do RERN. 9 Cfr. autores citados, in Código Civil Anotado, Vol.I, a págs. 180 v: Os prazos contam-se, portanto, agora com mais um dia ou com mais uma hora, conforme os casos.. 10 Ou sábado (dia de encerramento dos serviços), ou de tolerância de ponto art.º 143.º, n.º 1, alínea a) e art.º 144.º, n.º s 2 e 3, C.P.C.). 11

12 É que, como vem sendo defendido pelos serviços do IRN, em conformidade com a orientação perfilhada em variados pareceres do CT 11, o recurso hierárquico da liquidação da conta de emolumentos que é indubitavelmente o que se acha em apreciação nos presentes autos - não está sujeito a tributação emolumentar. Em abono desta posição, aduzem-se considerações várias, que podemos resumir no seguinte: o referido número do citado preceito do RERN só tributa o processo de recurso hierárquico total ou parcialmente improcedente, além de que a epígrafe a que se encontra subordinado Impugnação das decisões parece excluir do seu âmbito de aplicação o recurso hierárquico em causa, dado que a liquidação da conta emolumentar de um acto não configura uma decisão, que é antes a resposta injuntiva a um pedido (de registo ou de passagem de certidão); a não previsão no Código do Registo Predial de reclamação graciosa do acto de liquidação à semelhança do que acontece no domínio dos procedimentos administrativo e tributário, em que não se descortina a previsão de qualquer taxa ou emolumento para tal recurso. Em conformidade, deve, pois, ser restituída à recorrente a mencionada importância de 150, indevidamente cobrada. Considerando o que se vem de expor, somos do parecer que o recurso merece parcial provimento, enunciando as seguintes CONCLUSÕES I O averbamento à inscrição de actualização do estado civil do respectivo titular não é, de per si, facto sujeito a registo predial, dado que não tem virtualidade para produzir alteração na situação jurídica dos prédios, o que, considerado o objectivo enunciado no art.º 1.º do Código do Registo Predial, explica a sua não contemplação entre os factos elencados no artigo 2.º do mesmo Código como sujeitos a tal registo. II Atenta, porém, a relevância que a nível deste registo assume a publicidade do estado civil dos respectivos sujeitos, patenteada, de resto, na inclusão da identificação completa e actualizada dos sujeitos activos do facto inscrito entre os requisitos gerais que, nos termos da previsão legal [art.º 93.º, n.º 1, alínea e)], devem constar do extracto da correspondente inscrição, é admissível a submissão a registo predial do averbamento em apreço, mediante requerimento do interessado. 11 Cfr., entre outros, o Parecer já citado, emitido no P.º R. Co. 39/2007, e a Deliberação proferida no P.º C. P. 6/2009 SJC-CT, publicados na Intranet. 12

13 III Quando esse averbamento se apresente como legitimador da intervenção, na qualidade de outorgante no documento particular autenticado submetido a registo, do cônjuge do titular inscrito, mostrando-se, assim, estreitamente associado àquela titulação dos actos registandos e até, de algum modo, por eles determinado, integrandose, pela unidade do título em que se insere no mesmo processo de registo (cfr. n.º 4 do Despacho n.º 74/2008, de 18 de Julho, do Sr. Presidente do IRN), não deve ser cobrado pelo mesmo qualquer emolumento, uma vez que o seu custo se inscreve no valor único satisfeito pelo facto titulado então sujeito a registo. IV A ausência de dependência entre duas servidões, uma de passagem e outra de aqueduto, constituídas embora entre os mesmos prédios, nas mesmas qualidades de dominante e serviente, pertencentes aos mesmos sujeitos e por força do mesmo título, atendendo a que nenhuma delas assume o estatuto de principal relativamente à outra, impossibilita a sua qualificação, para efeitos emolumentares - tendo em vista sujeitá-las ao pagamento de emolumento único -, como actos conexos. Tais servidões configuram dois factos jurídicos distintos, cada um deles sujeito a uma inscrição autónoma, passíveis, por isso, de pedidos e apresentações distintas, pelos quais são devidos os emolumentos relativos a uma e a outra. Quando a titulação das mesmas tenha ocorrido por meio de documento particular autenticado no serviço de registo, o emolumento a cobrar pelo registo da servidão peticionado em 2.º lugar será o previsto no n.º 2.12 do art.º 21.º do RERN ( 250). V A solicitação da urgência na feitura do registo não se encontra hoje, face à actual redacção do artigo 75.º do Código do Registo Predial, subordinada à forma do requerimento escrito, podendo ser formulada somente por via oral. Pela urgência da feitura de cada registo é devido o emolumento previsto no n.º 6 do artigo 21.º do RERN, ou seja, o valor do emolumento correspondente ao acto. Destarte, sendo a medida do emolumento de urgência função do emolumento correspondente ao acto, não sendo por este devida qualquer quantia, não relevará sentido a cobrança de emolumento pelo alegado motivo. (Razão que também serve para explicar que a importância a cobrar pela urgência é a que estritamente corresponda ao emolumento devido pelo acto respectivo, não se contabilizando para o efeito a quantia relativa à autenticação do título, quando a mesma tenha ocorrido no serviço de registo). 13

14 A cobrança do dito emolumento de urgência não se revela, à partida, incompatível com a necessidade de se proceder ao suprimento de deficiências (designadamente, ocasionadas por insuficiência emolumentar) do processo de registo, conforme prescrito no artigo 73.º do C.R.P., bastando, para tal, que o registo se efectue dentro do prazo de um dia útil, fixado no n.º 3 do citado artigo 75.º do C.R.P., respeitado que seja o período de 5 dias posteriores à notificação para o suprimento das deficiências, previsto no n.º 2 do mencionado art.º 73.º. Ou, caso o suprimento das apontadas deficiências não tenha sido conseguido dentro daquele prazo, o interessado tenha vindo manifestar junto do serviço de registo a continuação do seu interesse na feitura urgente do mesmo. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 27 de Maio de Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, relatora, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, João Guimarães Gomes Bastos, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

15 FICHA - P.º R. P. 31/2010 SJC-CT P.º C. P. 16/2010 Sumário das questões abordadas Impugnação hierárquica de conta. Averbamento de actualização do titular inscrito do prédio Carácter oficioso ou não do correspondente registo, face á sua eventual dependência do facto titulado submetido a registo. Constituição de duas servidões, uma de passagem e outra de aqueduto, pelo mesmo título, entre os mesmos contraentes e sobre os mesmos prédios dominante e serviente sua autonomia em sede de pedido de registo. Casos de urgência questões relativas ao respectivo pedido. 15

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