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- Márcia Irene Silveira Chaplin
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1 Assunto: Declinações Magnéticas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 7 ederaldoazevedo@yahoo.com.br
2 6. Declinação Magnética: Declinação magnética é o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o meridiano magnético. Varia com o tempo e com a posição geográfica, podendo ser ocidental (δw), negativa quando o Pólo magnético estiver a Oeste (W) do geográfico e oriental (δe) em caso contrário(leste). Atualmente, no Brasil a declinação é negativa, logo ocidental.
3 6. Declinação Magnética: Fig. Representação da Declinação Magnética. Fig. Bússola
4 6. Declinação Magnética: Fig. Bússolas com representação da declinação magnética
5 6. Declinação Magnética: A representação da declinação magnética em cartas: é feita através de curvas de igual valor de variação anual em graus (curvas isogônicas); e curvas de igual variação anual em minutos (curvas isopóricas). A interpolação das curvas do grau e posteriormente no minuto, para uma dada posição na superfície física da Terra, nos permite a determinação da declinação magnética com precisão na ordem do minuto.
6 6. Declinação Magnética: No Brasil o órgão responsável pela elaboração das cartas de declinação é o Observatório Nacional e a periodicidade de publicações da mesma é de 10 anos. 6.1 Cálculo da Declinação Magnética: Para que se possa calcular a declinação magnética para um determinado ponto da superfície física da terra são necessários os dados preliminares abaixo: - Latitude geográfica (φ); - Longitude geográfica (λ); -Carta de declinação magnética da região em questão.
7 6.1 Cálculo da Declinação Magnética: Portanto para se obter declinação magnética para uma região em questão basta utilizar a equação: D = Cig + [(A + fa). Cip] Onde: D = Valor da declinação magnética; Cig = Valor interpolado da curva isogônica; Cip = Valor interpolado da curva isopórica; A = Diferença entre o ano de confecção do mapa de declinação magnética e o ano da observação (Ex. observação em O valor de A será dado por A = =3); fa = Fração de ano, ver tabela de fração de ano.
8 6.1 Cálculo da Declinação Magnética: Tabela: valor da fração do ano Período Fração do Ano de 01 Janeiro a 19 de Janeiro 0,0 de 20 Janeiro a 24 de Fevereiro 0,1 de 25 Fevereiro a 01 Abril 0,2 de 02 Abril a 07 de Maio 0,3 de 08 Maio a 13 Junho 0,4 de 14 Junho a 19 de Julho 0,5 de 20 Julho a 25 de Agosto 0,6 de 26 Agosto a 30 de Setembro 0,7 de 01 Outubro a 06 de Novembro 0,8 de 07 Novembro a 12 de Dezembro 0,9 de 13 Dezembro a 31 de Dezembro 1,0
9 6.1 Cálculo da Declinação Magnética: Fig: exemplo de apresentação de um mapa de Declinação Magnética com as respectivas legendas.
10 6. Declinação Magnética: EXEMPLOS: 1) Baseado nas informações contidas na figura acima(slide anterior) calcular a declinação magnética para Curitiba (φ = 25 25' 48'' S, λ = 49 16' 15'' W), no dia 27 de Outubro de D = Cig + [(A + fa). Cip] a) Cálculo de Cig a.1) Interpolação das Curvas Isogônicas Com a régua ortogonal a uma das curvas, mede-se a distância linear entre as curvas que compreendem a cidade que se deseja calcular a declinação. Neste caso a distância linear entre as curvas -17º e -18º é 2,4 cm. Com a régua ortogonal à curva -17º, mede-se a distância linear entre a curva e a localidade que se deseja determinar a declinação magnética. Neste caso a distância linear entre a curva -17º e Curitiba é 0,8 cm. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
11 6. Declinação Magnética: EXEMPLOS: D = Cig + [(A + fa). Cip] a) Cálculo de Cig a.1) Interpolação das Curvas Isogônicas Logo: 1º 2,4 cm xº 0,8 cm. xº = 0,3333º Cig = -17º - Xº Cig = -17,33333º
12 6. Declinação Magnética: EXEMPLOS: D = Cig + [(A + fa). Cip] b) Cálculo de Cip a. 2) Interpolação das Curvas Isopóricas Mesmo processo utilizado para Cig. Logo: 0,5 2,6 cm X 0, 28 cm. X = 0,054 Cip = -7 0,054 Cip = Sendo A= = 10 e da tabela fração do ano: 0,8 Substituindo na fórmula temos: D = -17,3333º + [(10 + 0,8)]. (-7,054 ) D = -18º43 13,20
13 6. Declinação Magnética: 02) Idem ao anterior para Foz do Iguaçu (φ = 25 32' 45'' S, λ = 54 35' 07'' W), no dia 14 de maio de D = Cig + [(A + fa).cip] a) Cálculo de Cig a1) Interpolação das Curvas Isogônicas Com a régua ortogonal a uma das curvas isogônicas, medir a distância linear entre as curvas que compreendem a cidade que se deseja calcular a declinação. Neste caso a distância linear entre as curvas -13º e -14º é 2,0 cm. Com a régua ortogonal à curva -13º, medir a distância linear entre a curva e a localidade que se deseja determinar a declinação magnética. Neste caso a distância entre a curva -13º e Foz do Iguaçu é 0,75 cm.
14 6. Declinação Magnética: 02) Idem ao anterior para Foz do Iguaçu (φ = 25 32' 45'' S, λ = 54 35' 07'' W), no dia 14 de maio de D = Cig + [(A + fa).cip] a) Cálculo de Cig a1) Interpolação das Curvas Isogônicas Logo: 1º 2,0 cm xº 0,75 cm xº = 0,375º Cig = -13º - xº ; Cig = - 13,375º b) Cálculo de Cip Mesmo processo utilizado para Cig. O valor obtido é de - 8,3571. D = -13,375º + [(1 + 0,4)]. (-8,3571 ) D = -13,375º - 11º 42 ; D = -13º 34 12
15 7. Transformação de Norte Magnético em Geográfico e vice-versa: A transformação de elementos (rumos, azimutes) com orientação pelo Norte verdadeiro ou magnético é um processo simples, basta somar ou subtrair da declinação magnética a informação disponível. Como já foi visto, no Brasil a declinação magnética é negativa. Logo, o azimute verdadeiro = ao azimute magnético menos a declinação magnética, conforme será demonstrado a seguir.
16 7. Transformação de Norte Magnético em Geográfico e vice-versa: Conforme figura abaixo: Nv D Azv Azm Nm P1 Nm D Nv Azm Azv P1 Sm Sv A Sv Sm B
17 7. Transformação de Norte Magnético em Geográfico e vice-versa: A figura A ilustra o caso em que a declinação magnética é positiva e o azimute verdadeiro é calculado por: Azv = Azm + D Para o caso do Brasil, onde a declinação magnética é negativa (figura B), o azimute verdadeiro será obtido da seguinte forma: Azv = Azm D
18 7. Transformação de Norte Magnético em Geográfico e vice-versa: Exemplo: 1) Sabe-se que o azimute verdadeiro do painel de uma antena em Curitiba (φ = 25º25 S, λ = 49º13 W) é 45º 21 no dia 14 de maio de 2001 e a correspondente declinação magnética é 17º 32 W. Calcular o azimute magnético para a direção em questão, tendo em vista que a empresa só dispõe de bússola para a orientação. Resolução: Azv = Azm - D Azm = 45º 21 - (-17º 32 ) Azm = 62º 53
19 8. Uso de Bússolas: A bússola é um instrumento idealizado para determinar a direção dos alinhamentos em relação a meridiana dada pela agulha magnética. Uma bússola consiste essencialmente de uma agulha magnetizada, livremente suportada no centro de um círculo horizontal graduado, também conhecido como limbo Inversão dos pontos E e W da Bússola No visor da bússola, além da indicação dos valores em graus e minutos, variando de 0º à 360º, encontram-se gravados também os quatro pontos cardeais (Norte N, Sul S, Leste E, Oeste W ).
20 8.1 - Inversão dos pontos E e W da Bússola Uma questão importante deve ser observada: para determinados tipos de bússolas os pontos cardeais E e W, estão invertidos na representação gravada no limbo. Estas bússolas são denominadas de bússolas de rumo. Para tanto se alinha a marcação da direção Norte, dada pela agulha da bússola, com o alinhamento e, onde a agulha estabilizar, faz-se a leitura do rumo da direção.
21 8.2 Utilização da Bússola Antes do uso da bússola, as seguintes precauções devem ser tomadas: Quanto à sensibilidade: quando solta-se a agulha de uma bússola de boa qualidade, a mesma realiza aproximadamente 25 oscilações até estabilizar; Quanto à centragem: duas leituras opostas devem diferir de 180º, caso contrário a agulha ou o eixo provavelmente estão tortos ou o eixo está inclinado; Quanto ao equilíbrio: ao nivelar-se o prato da bússola, a altura dos extremos da agulha deve ser igual.
22 8.2 Utilização da Bússola Como já foi visto anteriormente, a bússola contém uma agulha imantada, portanto, deve-se evitar a denominada atração local, que é devido a influência de objetos metálicos como relógios, canivetes, etc., bem como de certos minerais como pirita e magnetita. Também a proximidade de campos magnéticos anômalos gerados por redes de alta tensão, torres de transmissão e retransmissão, sistemas de aterramento, entre outros, podem causar variações ou interferências na bússola.
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