Disciplina Políticas Macroeconômicas A Política Econômica na Prática

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1 MBA - UFF Disciplina Políicas Macroeconômicas A Políica Econômica na Práica Prof. Anonio Carlos Assumpção

2 Inrodução Professor Anonio Carlos Assumpção Sie acjassumpcao77.webnode.com

3 Bibliografia Bibliografia Básica (Teoria Econômica) Macroeconomia. Olivier Blanchard, 5.ª ed. Arigos diversos (sie) Leiuras Úeis Sobre Conjunura Econômica Relaório Trimesral de Inflação (BCB) Aa do Copom (BCB) Relaório de Mercado (BCB) Cara de Conjunura (IPEA) World Economic Oulook (IMF) Leiura Úil Sobre Crescimeno Econômico Por Que As Nações Fracassam. Daron Acemoglu e James Robinson

4 Crescimeno Econômico X Fluuações Cíclicas Fao Esilizado : Comporameno Cíclico do Nível de Aividade Econômica Y Aquecimeno Y* = Produo Poencial Objeivo Y = Produo real Recessão Tempo

5 Fluuações Cíclicas Desvios do produo real em relação ao seu nível poencial. Fenômeno de demanda. Lembrem-se do modelo IS-LM. Ocorrência condicionada às modificações nas políicas moneária, fiscal e cambial.

6 Fluuações Cíclicas PIB Real (Var % a.a.) -Fone -IBGE OBS. Considerando a axa de crescimeno de 2014 (0,1%), a média de crescimeno enre 2011 e 2014 foi 2,13%. 8,93% 3,02% 3,34% 1,64%

7 Fluuações Cíclicas Hodrick-Presco Filer (lambda=1600) PIB Trimesral - Dessazonalizado - Index Tendência - PIB Poencial Ciclo

8 Crescimeno Econômico Aumeno na capacidade de geração de ofera ao longo do empo (produo poencial). Fenômeno de ofera e de longo prazo. Depende capial. de invesimenos ransformados em

9 Crescimeno Econômico Definindo Capial É udo aquilo que pode proporcionar ao seu proprieário um fluxo de rendimenos ao longo do empo. I. Fisher Modalidades de Capial Físico: máquinas, equipamenos, insalações, ec. Humano: saúde, educação, reinameno, ec. Tecnológico: pesquisa como fone de aumeno da produividade.

10 Crescimeno Econômico Poupança, Invesimeno e Crescimeno Privada Capial Humano Poupança Exerna Invesimeno Capial Físico Crescimeno Pública Capial Tecnológico A poupança é, por definição, a renda não consumida e financia o invesimeno. Além da poupança domésica (privada e pública), exise a possibilidade de financiameno de invesimenos com a poupança exerna.

11 Poupança Pública x Défici Público Definições Carga Tribuária Brua Toal dos imposos arrecadados no país. Carga Tribuária Líquida Carga ribuária brua menos as ransferências governamenais (juros da dívida pública, subsídios, gasos com assisência e previdência social...). Poupança do Governo em Cona Correne Carga ribuária líquida menos o consumo do governo. Défici Público : Déf = I g S Logo, défici público e despoupança do governo são conceios diferenes e a diferença enre eles é o valor do invesimeno governamenal. g

12 Poupança Pública x Défici Público D g g g = D 1 + id 1 + G + I g T Dívida Pública - DLSP O esoque da dívida pública no período é igual a dívida do período anerior mais os gasos correnes do governo (incluindo as ransferências) mais o invesimeno governamenal mais o pagameno de juros sobre o esoque da dívida no período anerior menos a carga ribuária. g g g g D D 1 = ( G T + I ) + id 1 Défici Nominal ou NFSP O défici nominal mede a variação da dívida oal do governo em ermos nominais. ( G T + I g ) Défici Primário Toal das despesas menos receias, não financeiras.

13 Invesimeno X Crescimeno Taxa de Invesimeno -% do PIB -Brasil

14 Invesimeno X Crescimeno Média Países Renda Per Capia Suécia Bélgica Japão Hong Kong Noruega Cingapura 4000 Ruanda Haii Congo,R.D Invesimeno (% do PIB)

15 Crescimeno Econômico Recursos Naurais Imporam Para o Crescimeno? Sim. Enreano, não são os principais deerminanes. Faores Que Mais Aceleram o Crescimeno Nas Economias Modernas Capial Humano. Capial Tecnológico.

16 Crescimeno Econômico A Imporância do Governo Fornecer infraesruura e bom ambiene macroeconômico e de negócios. Imporância da Aberura Econômica Assimilar ecnologia.

17 Decomposição do Crescimeno A PTF é a parcela do crescimeno que não é explicada nem pela quanidade de máquinas e equipamenos (esoque de capial físico) nem pela quanidade e qualidade de força de rabalho (capial humano). Porano, a PTF pode ser enendida como uma medida de eficiência da economia. Toda diferença nos níveis de PIB enre os países não explicada pelos insumos de produção radicionais é amonoada na rubrica Produividade Toal dos Faores.

18 Decomposição do Crescimeno A pesquisa acadêmica recene nos cona que a PTF é mais relevane do que pensávamos para explicar porque alguns países são ricos e ouros não. Por exemplo, Hall e Jones (2001) mosram que as diferenças de PTF são mais imporanes para explicar a dispersão de renda per capia enre os países do que as diferenças de capial físico e humano. Se Níger, um país 35 vezes mais pobre que os EUA, fosse magicamene doado com os capiais humano e físico dos EUA, ainda seria 8 vezes mais pobre que os EUA. Hall, R.E. & Jones C. I. Jones. Why do Some Counries Produce so Much More Oupu Per Worker Than Ohers?. The Quarerly Journal of Economics.

19 Crescimeno Econômico Insiuições e Crescimeno: Como as insiuições afeam a produividade oal dos faores (PTF)? As insiuições são as regras formais e informais que balizam o funcionameno de uma economia de mercado. Elas regulam ano a relação enre os agenes privados quano a relação enre os agenes privados e o governo. Regras boas e faciliam as rocas e incenivam a busca por mais produividade. Vejamos alguns exemplos:

20 Crescimeno Econômico Um sisema de pesagem e meragem ineficiene gera um excessivo grau de incereza, consequenemene, menos rocas, menos especialização e menos produividade. Insiuições responsáveis por garanir o direio de propriedade, quando de má qualidade (polícia corrupa, judiciário leno, ausência de lei de paenes, ec.), prejudicam o crescimeno. As firmas invesirão muios recursos em segurança e poucos recursos em desenvolver novos produos, passíveis de expropriação. A solução para esses problemas (não colher os fruos do invesimeno), passa, geralmene, por delegar o monopólio da força e da jusiça para o Esado, enando preservar uma boa convivência enre os agenes privados. Enreano, surge um problema poencial: quem garane que o Esado não usará seu poder para ele mesmo expropriar os agenes privados?

21 Crescimeno Econômico Se o governo usa seu poder para esaizar empresas ou criar uma eia burocráica que não serve a ouro propósio que o de exrair recursos do seor privado, ele afea os invesimenos negaivamene. Esse problema foi desacado por Monesquieu, primeiro a desacar a imporância da independência dos poderes, como forma de limiar o poder discricionário do Esado. A limiação excessiva às imporações de máquinas e equipamenos ende a afear a produividade negaivamene. A corrupção afea a produividade direamene (dinheiro público desperdiçado), mas ambém indireamene, pois se ela é pouco cusosa, algumas pessoas escolherão gasar o dinheiro público em projeos onde seja mais fácil o desvio de fundos, mesmo que eles sejam de baixa eficiência.

22 Crescimeno Econômico Por exemplo, consruir úneis caros (ou esádios de fuebol) é menos produivo que invesir em educação, mas ceramene é mais fácil enriquecer iliciamene no primeiro caso. Pense em um aumeno de salários para os professores; eles eriam que concordar em repassar pare desse aumeno para os políicos! Noe enão que boas insiuições são aquelas que faciliam as ransações econômicas e que previnem dois ipos de expropriação: a praicada por agenes privados e a praicada pelo governo. Por cona disso, muios esudos empíricos que esam o impaco das insiuições sobre a economia uilizam medidas de direio de propriedade e respeio aos conraos.

23 Crescimeno Econômico PTF -Brasil Fone: PWT 8.0

24 Crescimeno Econômico Invesimeno causa Crescimeno? O invesimeno é endógeno. Porano, depende da axa de reorno dos projeos, que é função direa da produividade da economia. Logo, melhorias insiucionais que aumenem a produividade aumenam o invesimeno, ou seja a relação de causalidade vai da produividade para o invesimeno e não o conrário. Para quem acha isso esranho: A correlação enre crescimeno e invesimeno fuuro é maior que a correlação enre crescimeno e invesimeno passado.

25 Políica Moneária, Inflação e Ciclos Econômicos

26 Incereza e Políica Econômica Os macroeconomisas formuladores de políicas econômicas, em geral, não êm odo o conhecimeno requerido para solucionar problemas econômicos: no curo prazo, eviar as fluuações cíclicas. Eles escolhem diferenes combinações de políicas e se apoiam em diferenes modelos macroeconômicos, que proporcionam resposas diferenes para solucionar um problema. Exise uma incereza subsancial sobre os efeios das políicas macroeconômicas. Essa incereza deve levar os formuladores de políicas a serem mais cauelosos, a usar políicas menos aivas.

27 Incereza e Políica Econômica Aé 30 anos arás, economia era visa como uma máquina. Méodos de conrole óimo eram usados para elaborar políicas macroeconômicas. Os agenes econômicos enam prever o que os formuladores de políicas econômicas farão. Porano, a políica macroeconômica é um jogo enre os formuladores e a economia. Não precisamos da eoria do conrole óimo, mas sim da eoria dos jogos, que esuda inerações esraégicas enre jogadores.

28 Inflação e Desemprego Revisiados A relação enre desemprego e inflação é dada pela curva de Phillips: e π = π α( u u ) + ε Logo, a inflação correne depende posiivamene da expecaiva de inflação, negaivamene dos desvios da axa de desemprego em relação ao seu nível naural (na medida α) e posiivamene de choques de ofera. OBS. n A axa naural de desemprego é a axa de desemprego não-aceleradora da inflação. Compaível com o produo poencial.

29 Inflação e Desemprego Revisiados Observação Imporane: Como a axa de desemprego é uma variável conracíclica, podemos escrever a curva de Phillips da seguine forma: Com isso, emos: ( Y Y) e π = π + φ + ε n Se Y> Y u < u π n n Se Y< Y u > u π n n

30 Inflação e Desemprego Revisiados Suponha que as expecaivas sejam formadas adapaivamene, de acordo com a seguine regra: e π = θπ 1 com θ = 1. Sendo assim, a curva de Phillips pode ser escria como: π π = α( u u ) + ε 1 n Se a axa de desemprego for menor que a axa de desemprego naural (produo maior que o poencial), a inflação subirá permanenemene. Se a axa de desemprego for maior que a axa naural (produo menor que o poencial), a axa de inflação esará se desacelerando.

31 Inflação e Desemprego Revisiados Problemas com expecaivas adapaivas Fala de racionalidade. Os agenes econômicos só uilizam informações passadas enando prever o comporameno fuuro de uma cera variável. Se a inflação for crescene os agenes econômicos sempre a subesimarão. Caso o formulador de políica econômica queira reduzir a inflação a axa de desemprego erá que aumenar, necessariamene. Pense agora em uma inflação de 2500% a.a.. Qual seria a axa de desemprego necessária (e por quano empo) para reduzir a inflação para 3% a.a.? Chamamos isso de razão de sacrifício.

32 Um Exemplo Numérico da Curva de Phillips Suponha que a curva de Phillips esimada para cera economia seja dada por :, com π e, em -1, u = u e π = 0. e e π π = 0,18 3u = θπ 1 n a) Qual a axa naural de desemprego? Resposa: como a axa naural de desemprego é a axa de desemprego não-aceleradora da inflação, devemos er, π = 0 π 1. Logo, 0 0,18 3u 3u = 0,18 u = 0,06 = = n n n 6% Observe enão que a curva de Phillips pode ser escria como: ( u ) ( u ) e π π = 3 6% π π 1 = 3 6%

33 Um Exemplo Numérico da Curva de Phillips b) Suponha que o governo deseje reduzir a axa de desemprego para 5% e manê-la nesse paamar. Quais seriam as axas de inflação nos próximos 3 períodos? (rabalhe com θ = 1) π π π π e = 0,18 0 = 0,18 = 0,03 = 3u 3( 0,05) 3% e π = = 0 π 1 +1 π π + e + 1 π+ 1 = 0,18 3u + 1 ( ) 1 0,03 = 0,18 3 0,05 Logo, π + 2 = 0.09 = 9% π + 1 = 0,06 = 6%

34 Graficamene cphlp π +2 = 9% π +1 = 6% Curva de Phillips de longo prazo: associada à axa naural de desemprego. π = 3% π 1 = 0 5% 6% cph π e ( 0) 1 = cph π e cph 3 ( π + 1 = 6% ) e ( 3% ) =

35 Cuso de Combae à inflação com Expecaivas adapaivas Suponha que a axa de inflação seja igual a 10% a.a. e o Banco Cenral deseje reduzi-la para 5% de uma única vez (em um período um ano). Como as expecaivas são formadas adapaivamene, a expecaiva de inflação para +1 é igual a 10% e, mesmo que o Banco Cenral anuncie uma políica de desinflação, esa não afea as expecaivas. Com isso, para reduzir a axa de inflação de 10% a.a. para 5% a.a., quando a expecaiva de inflação é igual a 10%, se faz necessário um aumeno da axa de desemprego.

36 Cuso de Combae à inflação com Expecaivas adapaivas π = 10% π cphlp A políica moneária conracionisa eleva a axa de desemprego. Com a axa de desemprego mais ala a inflação se reduz. A queda da inflação reduz a expecaiva de inflação. π + 1 = 5% 6% 11% u e cph1 ( π = 10% ) e ( ) cph π + = 2 1 5%

37 Expecaivas, Credibilidade e Rigidez de Preços (ou salários) Vamos examinar como as mudanças na formação de expecaivas podem afear o processo de desinflação. Veremos que, se as expecaivas forem formadas racionalmene, caso a políica de desinflação seja crível e exisa prefeia flexibilidade de preços e salários, o cuso da desinflação pode ser igual a zero. Mesmo com expecaivas formadas racionalmene, caso exisa algum ipo de rigidez, mesmo uma políica crível de desinflação elevará a axa de desemprego.

38 Expecaivas Racionais: A Ideia. Vimos aneriormene alguns resulados quando os agenes econômicos formam expecaivas de forma adapaiva (comporamenobackward-looking) Caso as expecaivas sejam formadas racionalmene (comporamenoforward-looking), eremos: π [ π I ] e = E 1 e π Onde é a expecaiva óima de inflação no momeno -1, dadas odas as informações disponíveis.

39 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas AcríicadeLucas afirma que não é realisa supor que os fixadores de preços não considerariam mudanças na políica ao formarem suas expecaivas. Se fosse possível convencer os fixadores de preços de que a inflação seria menor do que a do ano anerior, eles baixariam suas expecaivas de inflação, o que por sua vez diminuiria a inflação aual, sem necessidade de uma mudança na axa de desemprego.

40 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas Thomas Sargen, que rabalhava com Rober Lucas, argumenou que, para alcançar a desinflação, o aumeno no desemprego poderia ser pequeno. Segundo ele, o ingrediene essencial da desinflação bem-sucedida era a credibilidade da políica a convicção de que o Banco Cenral de fao esava compromeido com a redução da inflação.

41 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas Expecaivas Racionais e Desinflação ( u u ) π = π α + ε e n Tomar a equação, que, como vimos, no caso das expecaivas serem formadas adapaivamene, equivale a ( n π ), π 1 = α u u + ε é como supor que os fixadores de preços e salários coninuariam a esperar que a inflação fuura fosse mesma do passado e que não se aleraria em resposa a uma mudança na políica econômica.

42 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas Rober Lucas: Por que os fixadores de preços e salários não deveriam levar em consideração as mudanças na políica econômica? Sendo crível a promessa do Bacen de desinflacionar isso deveria reduzir a expecaiva de inflação, reduzindo assim a inflação, sem a necessidade de um desemprego muio elevado ou prolongado.

43 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas A Lógica do Argumeno: ( ) e n e Se π = π α u u + ε e π = π 1, para reduzir a n inflação devemos er u > u. M n M Suponha agora que π = π α u u + ε, onde π é a mea de inflação anunciada pelo Bacen, o que equivale e M a dizer que. (Caso em que o Bacen possui π credibilidade complea). = ( ) π ( ) Desa forma, o anúncio de uma mea de inflação menor por pare do Bacen reduziria a expecaiva de inflação e a própria inflação, sem que a axa de desemprego se desviasse do seu nível naural.

44 Expecaivas e Credibilidade: A Críica de Lucas Mais Credibilidade X Menos Credibilidade e M π = λπ + 1 λ π ( ) 1 Suponha que : Se e M λ = 1 π = π credibilidade complea Se λ = 0 π e = π 1 ausência de credibilidade Desinflação Rápida ou Lena? Seria mais provável um menor cuso no primeiro caso, pela maior dificuldade de mudanças e desisências ao longo do caminho.

45 Um Exemplo Suponha que o Banco Cenral, sob um regime de meas para a inflação, deseje reduzir a axa de inflação de 4% a.a. para 2% a.a.. Suponha ainda que o melhor palpie para a axa de inflação seja a mea de inflação fixada pelo Bacen. e M Nesse caso, π = E 1 [ π I ] = π. Logo, a curva de Phillips é M n dada por π = π α u u. ( ) π π α π π α M ( n ) M n + 1 = + 1 u + 1 u + 1 = + 1 u + 1 u Desa forma, o anúncio de uma mea crível de inflação menor por pare do Bacen reduziria a expecaiva de inflação e a própria inflação, sem que a axa de desemprego se desviasse do seu nível naural. Logo, uma mea de 2% poderia levar a inflação para 2% com u = un.

46 Um Exemplo π = π 4% Logo, uma políica crível de combae à inflação pode fazer com que a inflação caia sem que a axa de desemprego aumene, desde que as expecaivas sejam formadas racionalmene (forward looking) e que P e w sejam flexíveis. π + 1 = 2% n u u ( e = = 4% ) cph π π e = + 1 = 2% ( ) cph π π

47 O Problema da Inconsisência Dinâmica Suponha que o Bacen anuncie a adoção de uma políica moneária consisene com inflação zero e que os fixadores de preços acrediam que a inflação esperada será zero. Enão, como π = α( u u ) + ε n π = 0, Se esimássemos ε e α = 1: Como π = 0, enão, a políica anunciada requer que π = π e = 0, e u = u n. e

48 O Problema da Inconsisência Dinâmica Mas o Bacen poderia se desviar da políica definida para alcançar uma axa de desemprego 1p.p abaixo da axa naural de desemprego com um aumeno de apenas 1p.p. na axa de inflação. π = α( u u ) + ε n Se α = 1 e π = 0, enão, (u u n ) = 1 p.p.. Esse incenivo para se desviar da políica anunciada depois que o ouro jogador (nese caso, os fixadores de preços e salários) fez sua jogada é conhecido como inconsisência emporal da políica óima.

49 O Problema da Inconsisência Dinâmica Os fixadores de salários percebem e começam a esperar uma inflação posiiva de 1%. A economia acaba com a mesma axa naural de desemprego, mas com uma inflação mais ala. Dio de ouro modo, a políica inconsisene do Bacen gera um viés inflacionário. Ao assumir o compromisso de não fazer algo que pareceria ser desejável na época, os formuladores de políicas podem ober um resulado melhor: nenhuma inflação.

50 O Problema da Inconsisência Dinâmica Logo, emos uma lição fundamenal: Uma políica de regras a ser perseguida pela Auoridade moneária ende a ser superior a uma políica discricionária, pelo fao de eviar o viés inflacionário.

51 O Problema da Inconsisência Dinâmica Conquisando a Credibilidade Formas de lidar com o problema de inconsisência emporal, sem privar compleamene o banco cenral de seu poder de formulação de políica econômica, incluem: Tornar o banco cenral independene. Dessa forma, o banco cenral pode resisir comais vigor à pressão políica para diminuir o desemprego. Escolher um presidene conservador para o banco cenral, que seja muio avesso à inflação.

52 O Problema da Inconsisência Dinâmica Enre os países da OCDE, quano maior o grau de independência do banco cenral menor a axa de inflação.

53 Medida de Credibilidade Índice de credibilidade proposo por de Mendonça (2007) e represena uma medida para a credibilidade do regime de meas de inflação. O índice assume valor igual a 1 quando a inflação anual esperada (E(π)) for igual a mea de inflação e decresce a medida que as expecaivas para a inflação se desviam da mea anunciada. Além disso, ese índice assume valores enre 0 e 1 quando a expecaiva de inflação se siua denro dos limies mínimo e máximo (π *) esabelecidos para cada ano e caso exceda um desses limies, assume valor igual a 0.

54 Medida de Credibilidade Porano, é de se esperar que um aumeno (redução) na credibilidade reduza (aumene) a axa Selic por criar um ambiene econômico mais (menos) esável. Evidências empíricas sugerem que uma credibilidade mais elevada exige menores variações nas axas de juros para o conrole da inflação no Brasil (de Mendonça e de Guimarães e Souza, 2009).

55 Exemplificando Exemplo de cálculo com a expecaiva de inflação para os próximos 12 meses igual a 6% e 6.4% icbc icbc 1 = 1 [ ] = = 1 [ ] =

56 Índice de Credibilidade da Auoridade Moneária no Brasil Índice de Credibilidade do Banco Cenral do Brasil Aumeno do cuso de combae à inflação

57 A Imporância da Flexibilidade de P e w: Mais uma vez... Conraos e Rigidez Nominal Uma visão críica foi considerada por Sanley Fischer e John Taylor. Eles enfaizavam a exisência de uma rigideznominal ou o fao de que muios salários e preços não cosumam ser reajusados quando há mudança na políica. Para os salários fixados anes da mudança na políica, a inflação já esaria embuida nos acordos salariais exisenes.

58 A Imporância da Flexibilidade de P e w: Conraos e Rigidez Nominal Taylor argumenou que o escalonameno das decisões salariais impunha fores limiações sobre como uma desinflação rápida poderia ser implemenada. Para reduzir o cuso do desemprego resulane da desinflação, seria necessário que o banco cenral opasse por uma desinflação lena. Seria possível conornar esse problema? Pense em uma das principais medidas do plano real.

59 Meas de Inflação: O Caso Brasileiro Após um período de câmbio adminisrado, com a axa de câmbio valorizada, com o inuio de conribuir para a esabilização, regime esse combinado com uma fore expansão fiscal, a parir de janeiro de 1999 passamos a er: Câmbio fluuane, regime de meas para a inflação e geração de superávis primários. Faremos algumas considerações eóricas e ouras empíricas acerca do regime de meas para a inflação.

60 Funções Esabelece a esabilidade de preços como objeivo prioriário da políica moneária A melhor forma de um Banco Cenral conribuir para o crescimeno econômico é manendo a inflação baixa. Coloca um objeivo preciso e ransparene à políica moneária. Serve como mecanismo de coordenação para a fixação de preços e salários. Permie o moniorameno do desempenho do Banco Cenral.

61 Observações Sobre o IPCA Abrangência Geográfica do IPCA: Regiões meropolianas de Belém, Foraleza, Recife, Salvador, Belo Horizone, Rio de Janeiro, São Paulo, Curiiba, Viória e Poro Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande Inflação Peso Impaco P.P. Fev 2014 Fev 2014 Fev 2014 Alimenação e Bebidas Habiação Arigos de Residência Vesuário Transpores Saúde e Cuidados Pessoais Despesas Pessoais Educação Comunicação Índice Geral

62 Observações Sobre o IPCA Inflação - IPCA IPCA - preços moniorados IPCA - preços livres IPCA - comercializáveis IPCA - não comercializáveis Efeio da Valorização Cambial Inflação - IPCA Núcleo - IPCA - IPEA Núcleo por exclusão - IPCA Núcleo média aparadas - IPCA

63 Observações Sobre o IPCA Núcleo - IPCA Periodicidade: Mensal Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Unidade: (% a.m.) Comenário: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Obs: O núcleo da inflação do IPCA é calculado como a média ponderada da variação dos preços dos 512 produos considerados no cálculo do IPCA, sendo a ponderação de cada produo o desvio da série hisórica em relação a emdência comum. Aualizado em: 06 de seembro de 2005 Núcleo por exclusão - IPCA Periodicidade: Mensal Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Unidade: (% a.m.) Comenário: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Obs.: Núcleo por exclusão de preços adminisrados e alimenos. Aualizado em: 06 de seembro de 2005 Núcleo média aparadas - IPCA Periodicidade: Mensal Fone: Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Unidade: (% a.m.) Comenário: ÍÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Obs.: Núcleo por médias aparadas (20%). Aualizado em: 06 de seembro de 2005

64 Funções Dada uma mea crível e um Banco Cenral com credibilidade, a mea inflacionária funciona como âncora nominal. Problemas Como deerminar com razoável precisão a axa de inflação que o Banco Cenral pode alcançar? Qual o sacrifício necessário, em ermos de produo e emprego, para aingir a mea?

65 O Modelo Na enaiva de responder essas e ouras pergunas sobre o comporameno da economia, os economisas vem desenvolvendo e aperfeiçoando um grupo de modelos uilizados pelos Bancos Cenrais, principalmene os que uilizam o sisema de meas para a inflação.

66 O Modelo Um modelo represenaivo dessa família de modelos deve coner as seguines equações: Curva IS expressa o hiao do produo em função da demanda agregada e do PIB poencial. Curva de Phillips expressa a axa de inflação em função das axas passadas, expecaivas inflacionárias, do hiao do produo e dos choques de ofera (incluindo os choques sobre a axa de câmbio). OBS. Deve-se impor uma condição de neuralidade para o longo prazo.

67 O Modelo Um modelo reprsenaivo dessa família de modelos deve coner as seguines equações: Paridade Descobera de Juros equação equilíbrio financeiro no mercado cambial. de Regra de Juros (Regra de Taylor) regra de resposa da políica moneária a ceros evenos que desviam a inflação da mea. Adicionalmene, uiliza-se uma equação de paridade do poder de compra, para capar o efeio da axa de câmbio sobre os preços.

68 Observações Paridade do Poder de Compra (Versão Relaiva) Teoria que que mosra que a axa nominal de câmbio deve ajusar-se ao diferencial de inflação enre dois países: E 1+ π E 1 1 ( 1 ) E E + = π ( 1 π) 1 π π 1 π + + = = + E 1+ π E E E Tende a zero para E E Logo, 1+ π + = 1+ π = π π valores pequenos E E E = π π Aproximação da Versão Relaiva da PPC E

69 Observações E = π E π Inuição: Se π > π, a axa real de câmbio [ e= E( P*/ P) ] se apreciará. Com isso, eremos BP < 0. A maior demanda por moeda esrangeira fará com que o câmbio nominal se deprecie, aé que a axa real de câmbio vole para o seu valor de equilíbrio. Noe ambém que uma desvalorização do câmbio nominal eleva a inflação domésica, dada a inflação exerna.

70 Observações A Curva IS ( + ) ( ) ( + ) ( ) ( + ) ( + ) ( ) ( + ) e e * h = A( y,, y, i π, g ) + NX ( e, y, y ) Onde h é o hiao do produo, A represena a absorção (demanda domésica) e NX as exporações líquidas. Como de cosume, a demanda domésica depende posiivamene da renda da renda esperada e do gaso governamenal e negaivamene da ribuação e da axa real de juros. As exporações líquidas dependem posiivamene da axa real de câmbio e da renda mundial e negaivamene da renda domésica.

71 Observações Paridade Descobera de Juros (PDJ) 1 i i E E ( ) ( * 1 + = 1 + ) e + 1 Logo, para que não haja saídas (ou enradas) de capiais, desvalorizando (valorizando) a axa de câmbio nominal, o reorno por uma aplicação domésica deve ser igual ao reorno esperado por uma aplicação no exerior Por aproximação, obemos e i = i * + E, onde o úlimo ermo represena a expecaiva de desvalorização cambial. Adicionando o risco-soberano, emos e i = i * + E + α

72 Observações Curva de Phillips Mosra de que forma a axa de inflação correne depende da expecaiva de inflação da axa de desemprego e dos choques de ofera. π e = π α( u u ) + ε n Taxa Naural de Desemprego (Não-Aceleradora de Inflação) Choques de Ofera π M ( 1 ) = λπ + λ π α 1 ( u un) ε +

73 Observações Regra de Taylor (Regra de Políica Moneária) Inflação Óima (Mea de Inflação) i = i + a ( ) π π b( u u ) n π = π u = u Se e n, enão, o Banco Cenral deve fixar i em um valor igual à axa naural de juros, i* (axa de juros compaível com a esabilidade de preços).

74 Observações i = i + a ( ) π π b( u u ) n Quano maior o valor dea, mais o Banco Cenral aumenará a axa de juros em resposa à inflação. Quano maior o valor deb, maior é a disposição do Banco Cenral de se desviar da mea de inflação para enar maner o desemprego próximo de sua axa naural. Em suma, esses coeficienes refleem o grau de preocupação do Banco Cenral com o desemprego em relação à inflação.

75 Observações A regra de Taylor oferece uma maneira de pensar sobre a políica moneária: uma vez que o banco cenral enha escolhido uma mea inflacionária deve enar aingi-la ajusando a axa de juros nominal. Esa regra descreve bem o comporameno dos Bancos Cenrais nos úlimos 15 ou 20 anos.

76 Variável que influencia o risco país Prêmio de risco Choque de Ofera Défici Primário/PIB PDJ Taxa de câmbio IS Demanda Agregada IS PPC Curva de Phillips PDJ Inflação Regra da Taxa de juros Maior Efeio Quano Menor a Credibilidade da A.M. Taxa de juros Maior Efeio Quano Menor a Credibilidade da A.M.

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