II PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA PRIORIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM IMPLANTAÇÃO, AMPLIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II-251 - PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA PRIORIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM IMPLANTAÇÃO, AMPLIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS"

Transcrição

1 II PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA PRIORIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM IMPLANTAÇÃO, AMPLIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS Célia Regina Alves Rennó(1) Engenheira civil e sanitarista pela EEUFMG, com especialização em engenharia amb iental no Illinois Institute of Technology de Chicago, em gerenciamento de recursos hídricos na Universidade de Lund, Suécia e MBA em Gestão Estratégica de Empresa de Saneamento na Fundação João Pinheiro, Minas Gerais. Atualmente é chefe da Divisão de Meio Ambiente e Licenciamento Ambiental da COPASA MG. Nilo Oliveira Nascimento(2) Engenheiro civil pela EEUFMG, mestre em hidrologia aplicada pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne (Suíça), doutor em recursos hídricos pela École Nationale de Ponts et Chaussées (França). Atualmente é professor adjunto da Escola de Engenharia da UFMG. Endereço(1): Rua Mar de Espanha, 525 Bairro Santo Antônio Belo Horizonte Minas Gerais - CEP: Brasil - Tel: +55 (31) Fax: +55 (31) e- mail: crenno@copasa.com.br. RESUMO O presente trabalho procurou identificar os fatores e condicionantes que tem significado e relevância para se tornarem indicadores de priorização de investimentos em ETEs. Buscou também identificar entre estes fatores aqueles que podem ser mais facilmente obtidos dentro da base de dados disponível na maior parte dos sistemas de esgotos em operação no país. Desta análise e da disponibilidade de informações encontradas procurou propor uma metodologia a ser empregada para a priorização de implantação ou ampliação ou mesmo otimização desses empreendimentos. Apresenta-se finalmente um Indicador Geral de Priorização que considera o aspecto sanitário, ambiental, financeiro e social dos investimentos em tratamento de esgotos. Palavras-chave: Tratamento de esgotos, metodologia de priorização, indicadores de priorização, otimização de investimentos, planejamento.

2 INTRODUÇÃO O atual estágio de degradação ambiental das áreas urbanas e dos recursos hídricos chama a atenção dos técnicos e da mídia quanto à necessidade de implantação ou ampliação ou mesmo de melhoria das unidades de tratamento de esgotos ETEs, e, embora não sejam essas as únicas unidades necessárias para essa melhoria, esse primeiro passo, ou seja, a implantação e adequação das ETEs é imprescindível rumo à obtenção de uma qualidade das águas que dê sustentabilidade ambiental à vida e ao desenvolvimento humano. OBJETIVO O presente trabalho procura apresentar uma resposta a uma questão simples que surge no contexto de implantação desse instrumento de recuperação da qualidade do meio ambiente, que são as ETEs. Trata-se da pergunta: onde implantar Estações de Tratamento de Esgotos? Ou seja, quais seriam as localidades a serem atendidas, nas quais o tratamento traria os maiores benefícios com a sua instalação? Para isso procurou-se desenvolver uma metodologia que funcionasse como ferramenta de apoio no processo de tomada de decisão, fundamentada na adoção de indicadores que utilizam e valorizam as informações hoje disponíveis na maioria dos sistemas de esgotos operados no país, e que assim racionaliza o processo de priorização. METODOLOGIA UTILIZADA A formulação da metodologia foi precedida de uma pesquisa bibliográfica que incluiu, além de trabalhos no Brasil (TEIXEIRA,2000), a análise dos sistemas de priorização de investimentos utilizados pela Comunidade Comum Européia e Estados Unidos ( Conselho das Comunidades Européias,1991; United States Code,2001). Fez-se, então, uma análise da pertinência e abrangência dos indicadores já utilizados em outros estudos de priorização de investimentos em saneamento e após esta análise, foram definidos os indicadores a serem utilizados no modelo proposto. A metodologia empregada estabelece a priorização dos investimentos através de indicadores sanitário, ambiental, financeiro e social e está apresentada no fluxograma da Figura 1 (RENNÓ,2002). O fluxograma é autoexplicativo, mas traça-se a seguir uma explicação sucinta da identificação e caracterização dos indicadores realizada e faz-se também uma análise de sua aplicabilidade dentro da metodologia proposta. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE INDICADORES

3 Na revisão de bibliografia realizada, constatou-se que nos modelos, a implantação de Tratamento de Esgotos com fase secundária, sempre foi tomada como pressuposto básico, isto é, que a ETE tenha tratamento biológico. A legislação brasileira, através da Resolução Nº 20/86, do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, além de estabelecer as classes dos corpos de água compatíveis com os usos preconizados para os mesmos, também estabelece a necessidade de tratamento com no mínimo 85% de remoção de carga orgânica ou concentração máxima de DBO5 de 60 mg/l (só alcançada com tratamento biológico), a não ser que fique comprovada, através de estudos específicos, a manutenção das características previstas para o corpo receptor na sua classificação e usos. Apesar de aprovada desde 1986, ate hoje somente cerca de 20% dos efluentes coletados nos sistemas de esgotos implantados nas áreas urbanas são tratados. (BRASIL, 2000) Assumir, contudo, que qualquer projeto de ETE, por si mesmo, se justifique, não é uma premissa verdadeira. Numa economia em desenvolvimento como a brasileira, onde recursos são escassos e inúmeros os investimentos necessário para atendimento às necessidades básicas de infraestrutura da população, é importante que, a decisão, de onde e quando investir, seja tomada em bases racionais, após uma análise de todos os fatores e condicionantes que comprovem relevância e significância para a decisão. A análise de um projeto de investimento no setor de saneamento e mais especificamente em uma ETE requer um amplo conjunto de informações que vão desde a condição sanitária e de saúde existente no local do projeto, até os impactos ambientais gerados pela sua implementação e operação, passando pelo custo do empreendimento e pela condição social da população beneficiada, entre outras informações (Teixeira,,2000). O Brasil sofre, contudo, de carência de uma base de dados e ainda existe um mau aproveitamento dos mesmos. Essa situação foi determinada por diversos fatores, entre os quais destacam-se: a gestão ambiental centralizada, a ausência de programas abrangentes de monitoramento das águas, os interesses setoriais que determinam a localização estratégica das estações hidrológicas e de monitoramento das águas, e o desinteresse ou falta de prepara dos agentes decisões da utilização desses dados para formulação de indicadores (NASCIMENTO, 2002). Os indicadores são elementos que demonstram, indicam ou informam sobre uma questão qualquer. Possuem a capacidade de quantificar informações, tornando o seu significado mais aparente, simplificando o processo de entendimento e comunicação (NASCIMENTO, 2002). São portanto, descritivos e não explicativos, e representam um modelo empírico da realidade e não realidade, tornando-se, então, um instrumento que pode subsidiar eficazmente a gestão dos recursos hídricos e também a aplicação de recursos em saneamento, permitindo a tradução dos interesses de todos os agentes envolvidos no processo. O objetivo principal desse trabalho é de avaliar os dados disponíveis para avaliação dos Sistemas de Esgotamento Sanitário e das condições ambientais dos cursos d água nos pontos de lançamento desses efluentes, listando-os em uma relação de indicadores

4 considerados de maior valia para priorizar a implantação dessas unidades. Poderão, ainda no futuro, serem submetidos à análise dos grupos responsáveis pelo gerenciamento dos recursos hídricos e pelos recursos financeiros do setor, para que os mesmos os reavaliem e confiram a eles diferentes graus de importância o que permitirá, então, uma avaliação mais balizada dos indicadores, que poderá ser aplicada a casos mais específicos ou mesmo mais abrangentes de priorização. Considerando, então, que todo o sistema de esgotamento dinâmico implementado ou operado terá que ser complementado, mais cedo ou mais tarde, com uma ou mais unidades de tratamento, devem ser avaliados os benefícios e ônus de cada um desses inves timentos e estabelecido um índice que permita uma comparação entre as alternativas e uma classificação dos empreendimentos por ordem de prioridade. Os indicadores utilizados na análise de projetos de saneamento, podem ser resumidos em cinco grupos distintos a saber (Teixeira,2000): Indicadores de saúde púbica; Indicadores sanitários; Indicadores financeiros; Indicadores sociais; Indicadores ambientais. Para cada um dos cinco grupos, selecionaram-se diversos identificadores específicos, conforme análise na literatura e sustentado na experiência do autor, com o objetivo de, através de uma análise critica, escolher um número adequado e de fácil obtenção que viabilize posteriormente a criação de indicadores para uma priorização das ETEs. 1 - Indicadores de saúde pública 1.1 Coeficiente de morbidade por enfermidades diarreicas; Coeficiente de mortalidade geral; Coeficiente de mortalidade infantil. 2 - Indicadores sanitários Consumo per capita de água; Índice de cobertura pelo sistema de esgotamento sanitário; Índice de atendimento com interceptação;

5 2.4 - Índice de tratamento de efluentes. 3 - Indicadores financeiros Investimento necessário para implantação e/ou ampliação do tratamento; 3.2 Consumo per capita de água; 3.3 Custo operacional do tratamento de efluentes; Valor presente líquido dos investimentos; 3.5 Taxa interna de retorno. 4 - Indicadores sociais Índice de desenvolvimento humano; Comitê de bacia hidrográfica estabelecido. 5 - Indicadores ambientais Quantidade de água no corpo receptor para diluição dos esgotos; Enquadramento proposto para o corpo receptor dos efluentes; Valor da carga orgânica reduzida pela ETE na bacia; 5.4 Extensão do trecho com qualidade comprometida População de jusante da bacia; 5.6 Vazões outorgadas no trecho com qualidade comprometida. ANÁLISE DOS INDICADORES 1- Indicadores de Saúde O coeficiente de morbidade por enfermidades diarréicas (CMD), de mortalidade geral (CMG) e de mortalidade Infantil (CMI) são todos utilizados para avaliação dos impactos de obras de saneamento sobre a saúde. O CMI tem sido porém o mais utilizado por medir além dos níveis de saúde, as condições de vida de uma população, dado que a criança com menos de um ano de idade é extremamente sensível as condições ambientais. (Leser apud Teixeira, 2000)

6 Contudo, se a mortalidade infantil é muito elevada, indica a necessidade de medidas de caráter geral como imunização, pasteurização do leit e, sistema adequado de água e afastamento dos esgotos e medidas de caráter específico como assistência prénatal.(malleta apud Teixeira,2000). A implantação de ETEs, entretanto, só será eficaz quando já houver sido instalado um sistema de esgotamento composto de redes e interceptores, que garantam a chegada dos efluentes à unidade de tratamento, e portanto uma infraestrutura adequada à existência e predominância de menores índices de CMI no município. Não serão assim analisados neste trabalho os valores das CMIs dos municípios onde se estudará a priorização das ETEs, podendo ser tomados no futuro como referência, para comparação e confirmação dos indicadores sociais utilizados, principalmente do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 2. Indicadores sanitários 2.1 Consumo per capita micromedido O consumo per capita de água (CPC) pode ser calculado pela seguinte expressão: É universalmente aceito o fato de que o consumo per capita de água tem reflexo direto sobre o estado de saúde de uma população. Em localidades onde há escassez ou racionamento de água no sistema de abastecimento é verificado o uso de fontes alternativas, sem garantia de potabilidade, comprometendo a higiene pessoal, doméstica e dos alimentos, com conseqüente dano à saúde humana. Portanto, é indispensável que as populações sejam providas com quantidades de água necessária às suas diversas necessidades e que essa água tenha características compatíveis com o seu uso. Os municípios com sistemas de esgotamento a serem analisados por esta metodologia têm todos seus sistemas de abastecimento de água com concessão da COPASA, sendo o seu fornecimento de água realizado de forma a atender os padrões de qualidade e quantidade exigidos pela OMS. Passará, então, o consumo per capita, a ser um indicador importante, não para avaliação do índice de atendimento sanitário do sistema, mas sim para uma avaliação do nível de vida da população e da sua consciência sanitária e ambiental. Fornecerá, então, este dado, subsídio imprescindível para uma avaliação da carga de efluentes lançadas nos corpos receptores e tratadas nas estações de tratamento existentes, bem como uma avaliação da capacidade de faturamento do sistema, passando, portanto, a ser um importante indicador da capacidade de suporte financeiro do sistema. 2.2 Índice de Cobertura com SES O Índice de Cobertura com Esgotamento Sanitário (ICE) é dado por:

7 Este índice indica a população com instalações adequadas de disposição de efluentes em suas residências, isto é, que evitam o contato humano ou animal com os excrementos. Porém não fornece informações a respeito do destino final dos esgotos. É também um importante indicador da possível efetividade da implantação da Estação de Tratamento de Esgotos na redução da carga poluente no corpo receptor. Em Minas Gerais, através da Lei , de 1995, foi implantado um programa de incentivo a implantação de unidades de tratamento de esgotos através do repasse de parte do ICMS recolhido, para aqueles municípios que tiverem unidades de tratamento de efluentes implementadas e com Licença de Operação, LO, aprovada pelo COPAM Conselho Estadual de Política Ambiental. Para que, entretanto, estes sistemas de tratamento sejam elegíveis a receber esse incentivo, deverão estar atendidos pelo tratamento no mínimo 50% da população urbana, se isso não ocorrer, indica uma deficiência ou no sistema de ligações e redes existentes, ou mesmo uma necessidade de maior conscientização da população sobre os benefícios advindos do correto destino de seus esgotos. O tratamento, também, deverá ter uma eficiência mínima de redução da DBO5, de 85%, ou de 60% para os casos onde se comprove a manutenção da qualidade da água do corpo receptor dos efluentes. Essa premissa básica estabelecida pelo COPAM fundamentou a decisão de que na priorização proposta para as ETEs nesta metodologia, seja realizada somente para as ETEs dos sistemas com índice de atendimento com rede coletora atual superior a 50% da população urbana, a não ser nos casos dos sistemas onde já se tenha o tratamento parcialmente implantado e se analisar-se-á a sua adequação e este parâmetro. 2.3 Índice de atendimento com interceptação O índice de atendimento com interceptação é dado por: Importante indicador para a analise do afastamento adequado dos efluentes das áreas urbanas, é ainda um índice de difícil obtenção, pois mesmo após a implantação de extensos trechos de interceptação, muitos são os casos onde não são executadas as suas interligações com a rede coletora, sendo mantidos muitos lançamentos diretos nos corpos receptores. A implantação de um efetivo e continuo programa de "caça ao esgoto" é vital para o funcionamento adequado de todo o sistema. Não serão, então, analisados esses índices de interceptação na priorização dos sistemas, por serem pouco confiáveis os cadastros atualmente existentes. 2.4 Índice de Tratamento de Efluentes O Índice de Tratamento de Efluentes é dado por:

8 É um importante índice para avaliação da efetiva contribuição da unidade de tratamento de esgoto para redução da carga poluente gerada na bacia contribuinte a ETE e da sua possibilidade de efetivo atendimento as condições ambientais exigidas para manutenção da qualidade da água do corpo receptor. Foi pressuposto, para desenvolvimento do trabalho, que toda a população interligada às redes coletoras deverá também ser ligada as ETEs, fator que, apesar de teórico, deverá ser o objetivo de todo e qualquer sistema de tratamento de efluentes. 3. Indicadores Financeiros Investimento necessário para implantação e/ou ampliação do tratamento A avaliação dos investimentos necessários para implantação das unidades de tratamento de esgotos poderá ser determinada de duas formas, a saber: Elaboração do projeto técnico e estimativa do custo de obras e serviços; Utilização de índices de investimento per capita médios para tratamento. O uso de investimento per capita apresenta duas grandes vantagens que são a sua simplicidade de cálculo, já que é mais representativo de uma média de custos entre várias alternativas para a implantação do tratamento de esgotos, e a facilidade de comparação que permite fazer entre diferentes alternativas, quando se busca a tomada de decisão preliminarmente à execução de projetos executivos dos sistemas.. A principal restrição ao seu uso como indicador de priorização se deve ao fato de que, nele, não é considerado o valor do dinheiro no tempo, além da possibilidade de se cometerem alguns erros grosseiros em função de particularidade específica de alguns poucos projetos Consumo per capita de água Conforme descrito anteriormente, este indicador, normalmente considerado um indicador sanitário para empreendimentos de saneamento, será, no caso de Estações de Tratamento de Esgotos, considerado somente um dado para calculo do indicador financeiro e ambiental, isto é, será um dado básico para se calcular o valor a ser faturado na operação do sistema de esgotamento sanitário e o valor de vazões de efluentes gerados e tratados ou não, a serem lançados nos corpos receptores Custo operacional do tratamento de efluentes O custo operacional, CO, pode ser calculado pela seguinte expressão: em R$/m³ O custo operacional é variável conforme o tipo de tratamento utilizado, a mecanização das unidades implementadas e também de acordo com a ociosidade existente nas unidades e pode funcionar como um indicador da eficiência da aplicação dos recursos disponíveis, porém, neste trabalho de priorização de investimentos para ETEs, servirá como dado básico para definição da prioridade financeira do sistema

9 Existem diversos trabalhos já publicados que apresentam custos operacionais médios para diferentes tipos de tratamento no Brasil, sendo também comum na literatura a apresentação desses custos em uma base de US$ ou R$ por habitante por ano ou por metro cúbico de esgoto tratado Valor presente líquido dos investimentos Com o objetivo de selecionar e classificar projetos excludentes, dentro de uma gama de alternativas de investimentos disponíveis, o critério do valor presente líquido (VPL), é bastante utilizado. Se o valor presente líquido for maior do que zero, significa que o investimento realizado propiciará um faturamento positivo, remunerando os agentes financiadores e ainda possibilitando um retorno do capital empregado., em resumo, VPL maior que zero significa um retorno positivo do investimento. Se o VPL for menor que zero, significa que o investimento não terá retorno financeiro. Para sua viabilização deverá ser encontrada uma fonte de financiamento alternativa, caso contrário, o empreendimento proporcionará prejuízo financeiro à empresa. O VPL compreende a soma de uma série de fluxos de caixa, desde a data zero até a data final da série, todos referidos à data zero. Será então considerado o fluxo de caixa a partir do ano do investimento em tratamento, onde será considerando o valor do investimento (FCo) a ser realizado para o tratamento que irá atender a população alcance do projeto proposto, e os valores do fluxo de caixa, isto é, a receita a ser recebida menos os gastos inerentes a operação e manutenção do sistema, durante os anos de funcionamento desse tratamento (FCn), a ser iniciado dois anos após a ano do investimento. O Valor Presente Líquido de um projeto é bastante sensível a variações na taxa de desconto. Quanto maior for essa taxa, menos valem os fluxos de caixa do projeto, e menor é o VPL resultante (BRASIL, Haroldo G., FJP,2001). 3.5 Taxa interna de retorno A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que faz com que o VPL de um projeto seja igual a zero. Assim projetos onde a taxa de desconto prefixada é superior a TIR devem ser evitados para não provocarem descapitalização na empresa investidora. Portanto a TIR deve ser sempre superior a taxa mínima de atratividade fixada para o tipo de investimento programado. O método da TIR, embora muito utilizado por analistas financeiros, pode causar má interpretação dos resultados, uma vez que pode ocorrer de um projeto com um valor de TIR mais baixo que outro, ser preferível a um com TIR mais alta (BRASIL,2001), ou seja, uma inversão no processo de decisão. Isso se deve ao fato de que o método da TIR supor, implicitamente, que a empresa tem a oportunidade de reinvestir os fluxos de caixa à própria TIR, uma taxa que nem sempre ocorre. Dessa forma considerou-se o calculo da VPL mais apropriado para indicação de maior viabilidade de retorno financeiro de um investimento.

10 4. Indicadores sociais Índice de desenvolvimento humano O índice de desenvolvimento humano(idh) é uma medida criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no início dos anos 90. Seu principal objetivo é fazer uma avaliação do progresso dos países e regiões incluindo no mesmo uma dimensão alem da dimensão econômica medida pelo PIB per capita, isto é, avaliando outros aspectos essenciais do desenvolvimento humano. (FJP/IPEA, 1997) São utilizados três indicadores para o cálculo do IDH, a saber: a esperança de vida ao nascer da população ou índice de longevidade, a taxa de alfabetização e o número médio de anos de estudo ou índice de educação e a renda familiar per capita ou índice de renda, que substitui o PIB per capita utilizado pela ONU, nos estudos desenvolvidos para o Estado de Minas Gerais. Com base no valor obtido para o IDH, a ONU classifica os países segundo três níveis de desenvolvimento humano: países co m baixo desenvolvimento humano (IDH até 0,5); países com médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8) e países com alto desenvolvimento humano (IDH acima de O,8). O Estado de Minas Gerais apresentou no ano de 1991 um IDH de 0,735, mas apresenta grande parte de carências concentradas em poucos municípios, principalmente nos vales do Jequitinhonha/Mucuri e no Norte do estado. É importante notar que, no IDH, a possibilidade de uma vida longa e saudável, a esperança de vida, o acesso ao conhecimento e à educação estão incorporados com peso igual ao da renda, garantindo assim uma medida mais equilibrada da qualidade de vida de uma população. O IDH dos municípios mineiros foi calculado a partir dos dados do Censo Demográfico de 1970, 1980 e 1991 e está disponível no banco de dados denominado "Condições de Vida nos Municípios de Minas Gerais: 1970, 1980 e 1991" (FJP/IPEA, 1997) e será utilizado para avaliação da condição de vida dos municípios a serem contemplados com sistemas de tratamento de esgotos, ou seja como um indicador social Comitê de bacia hidrográfica estabelecido. A gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos foi garantida na legislação federal e estadual vigentes através dos Comitês de Bacia Hidrográfica e dos Conselhos de Recursos Hídricos, respectivamente. A criação dos Comitês, entidades promotoras e decisoras de políticas regionais de recursos hídricos, onde estão representados os poderes públicos da União, Estado e Município, representantes dos usuários das águas e representantes da sociedade civil organizada com atuação comprovada na bacia, demonstram a consciência ambiental estabelecida na bacia hidrográfica e o envolvimento

11 da sociedade local na busca por soluções e programas que viabilizem os diversos usos das águas. Foi então considerado um indicador social importante, o estabelecimento efetivo do comitê de bacia hidrográfica, onde se pretende investir em Tratamento de Esgotos. Este indicador poderá se tornar ainda mais forte após a efetiva aprovação do Plano de Recurso Hídrico das Bacias, em que deverão ser priorizados os investimentos a serem realizados, entre os quais estarão, sem duvida, as principais ETEs e para o qual o estabelecimento de indicadores de priorização é ferramenta fundamental no processo decisório. 5. Indicadores ambientais Quantidade de água no corpo receptor para diluição dos esgotos A avaliação dos impactos causados pelos lançamentos de efluentes em um corpo de água deve ser realizada através de instrumentos práticos e ágeis que possibilitem uma avaliação da quantidade e da qualidade das águas, a fim de permitirem um gerenciamento eficiente desse recurso e a garantia de seus usos múltiplos, tanto para cenários atuais, quanto futuros. A água, pelas suas propriedades de solvente e pela sua capacidade de transportar partículas, tem suas características determinadas pelo resultado da interação de diversos fenômenos naturais e da intervenção do homem na bacia hidrográfica (PEREIRA, 2000). Para elementos conservativos, o respeito a um limite de concentração em um curso d água é realizado através de uma análise de simples diluição. Assim, o volume de água existente no rio é o fator que define a concentração na qual pode ser lançado este tipo de elemento no mesmo. Para elementos não conservativos, são necessárias algumas, ou mesmo muitas, considerações adicionais, dependendo do grau de simplificação ou sofisticação do modelo que se pretende utilizar. Porém, para qualquer modelo que se vá utilizar, será exigido o conhecimento de parâmetros e constantes, quase sempre ainda não determinados para todos os corpos receptores com que se pretende trabalhar. Em razão disso, será utilizado nesta metodologia somente o fator de diluição dos esgotos, para efeitos de priorização de investimentos, o que, apesar de ser um fator simplificador, permitirá uma indicação mais ágil e com menor número de inferências no modelo. A consideração do aspecto hidrológico do corpo receptor dos efluentes é, portanto, prioritária para a tomada de decisão quanto a que nível de tratamento que se deve adotar e deverá fornecer informações sobre a existência de conflitos de uso na bacia a jusante do lançamento e o grau de comprometimento a que pode estar submetido este curso d água. Há diversas maneiras de se avaliar a vazão disponível para diluição dos efluentes em um corpo receptor, mas, no estado de Minas Gerais tem sido usado para os cálculos de outorga a vazão Q7,10, vazão mínima de sete dias de duração e dez anos de tempo de retorno, que será adotada então para o cálculo da vazão disponível para diluição Enquadramento proposto para o corpo receptor dos efluentes

12 O enquadramento dos corpos de água em classes de usos preponderantes é o resultado de um processo de planejamento, onde são estabelecidas as prioridades de uso das águas. A Resolução CONAMA 20/86 classifica as águas doces do território brasileiro em cinco classes dependendo do seu uso predominante. Como essas classes tem estabelecido limites para lançamento de efluentes e concentração máxima de diversos parâmetros, para seu atendimento, são necessárias elevadíssimas razões de diluição rio/efluentes, principalmente no que diz respeito aos coliformes (PEREIRA, 2000) Tem sido utilizada comumente a avaliação da qualidade da água através da estimativa da concentração do Oxigênio Dissolvido (OD) nas águas, pois ele é um indicador da possibilidade de manutenção de peixes nas águas. Porém, este fator é afetado por diversas outras variáveis alem da diluição, entre as quais se incluem a DBO5 do efluente lançado no corpo receptor. Tomou-se, então, como parâmetro para definição preliminar da qualidade da água do corpo receptor a DBO5 das águas, que deverá ser atendida após a diluição do efluente tratado ou mesmo do esgoto bruto. Para a manutenção da DBO5 nos rios em níveis que se propõe a seguir, é necessária a obtenção de razões de diluição dos efluentes no corpo receptor maiores do que aquelas que seriam exigidas para a manutenção do OD mínimo no padrão exigido pela sua classificação, uma vez que não se considerará, nesta metodologia, em nenhum momento a capacidade natural de recuperação da qualidade da água ao longo dos trechos com qualidade afetada nos rios. Propões-se que a DBO5 do corpo receptor deverá permanecer, no ponto de diluição dos efluentes, sempre inferior a 10 mg/l, parâmetro máximo permitido para águas classe 3, e, preferencialmente, após a mistura, deverá ficar com valores próximos de 5 mg/l, parâmetro máximo permitido para águas classe 2, classe que é admitida para todos os corpos receptores dos efluentes, onde ainda não se efetuou o enquadramento pelo COPAM. Admitiu-se então, que o esgoto bruto tem uma DBO5 de 500mg/l, o efluente tratado no nível mínimo de exigência dos órgãos ambientais, terá em média 70% da carga de DBO5 removida e, portanto uma DBO5 de 150mg/l. O tratamento secundário terá um efluente com DBO5 máxima de 60mg/l. Obtiveram-se então os níveis de diluição necessários para manutenção da qualidade da água do rio, considerando-se a DBO5 das águas dos rios a montante do ponto de lançamento igual a zero: Para atendimento aos padrões de qualidade previstos na classificação da maioria dos rios de Minas Gerais, que recebem de alguma forma efluentes, ou seja, Classe 2 ou 3, deverá ser mantida a diluição de 1:100 para lançamentos de esgotos brutos, 1:30 para efluentes tratados com 70% de remoção média de carga poluente e 1:12 para efluentes tratados com eficiência mínima de 85% de remoção de carga poluente ou 60 mg/l de concentração máxima de DBO Valor da carga orgânica reduzida pela ETE na bacia A carga orgânica lançada por uma população e mesmo por uma cidade em um corpo receptor é influenciada pela população residente na sub-bacia considerada, suas atividades e pela eficiência do tratamento dado aos efluentes gerados.

13 Neste estudo serão consideradas somente as cargas orgânicas geradas pela população urbana dos sistemas atendidos, uma vez que as cargas geradas pelas atividades industriais eventualmente existentes, foram consideradas objetos de tratamento independentes ou então de negociação específica para atendimento nos sistemas projetados. Será considerada uma contribuição per capita de 54 gramas de DBO5 por habitante por dia, que poderá ser reduzida em diferentes razões dependendo do tipo de tratamento adotado para os efluentes gerados. Para simplificação das alternativas a serem desenvolvidas adotou-se como premissa básica a implantação de dois níveis de tratamento nos sistemas em análise. O primeiro, com eficiência mínima de remoção de carga orgânica, DBO5, de 60% e eficiência média de 70%, ou seja tratamento em nível primário, tratamento este a ser adotado como mínimo em todas as ETEs planejadas, e um segundo tipo de tratamento, denominado tratamento secundário, com eficiência mínima de remoção de carga orgânica de 85%, proposto para aqueles sistemas com lançamento de efluentes em corpos receptores com menor vazão de diluição.. Dessa mesma maneira, serão identificadas as ETEs existentes e a partir dos dados de sua eficiência serão adotados como padrão a redução de 70% ou 85% da carga orgânica de DBO, a ser utilizada como indicador de eficiência do tratamento implantado. Haveria ainda a possibilidade de adoção de tratamentos mais avançados, ou seja, um tratamento terciário, normalmente proposto para corpos receptores mais sensíveis, ou com um maior grau de aproveitamento de suas águas a jusante do lançamento, porém, face ao elevado percentual de falta de tratamento de esgotos, optou-se por não analisar esses casos mais específicos, ficando o mesmo para uma etapa posterior do trabalho, ou mesmo outro momento ou estágio de proposição de tratamento de efluentes. 5.4 Extensão do trecho com qualidade comprometida Mesmo com a adoção de tratamento secundário dos efluentes, dependendo do grau de diluição, no caso de a vazão do rio no ponto de lançamento ser inferior a doze vezes a vazão dos efluentes tratados, ocorrerá um trecho onde a qualidade da água ficará comprometida, não atendendo a legislação vigente. Quanto maior for o trecho com qualidade de água comprometida, calculado pela extensão do trecho no qual a vazão de diluição não é obtida, maior será a necessidade de priorização do investimento em ETEs, visando a reversão do quadro de comprometimento da qualidade das águas População de jusante da bacia A população residente a jusante de uma bacia com qualidade da água comprometida pelo lançamento de um efluente, tratado ou não, terá, na maior parte das vezes, que buscar

14 fontes alternativas de abastecimento, ou despender maior quantidade de recursos na adequação dessas águas aos padrões de qualidade exigidos para as diversas atividades. A população residente a jusante dos lançamentos de efluentes podem se tornar um indicador mais efetivo de priorização das ETEs, não só por determinar a quantidade de recursos econômicos necessários para adequação dos recursos hídricos para atendimento as suas necessidades, como também por ser um indicador da tendência de aparecimento de conflitos de uso na bacia. É, contudo, importante a realização em paralelo de uma outra avaliação complementar a esta, que é a avaliação da disponibilidade hídrica na área afetada, pois muitas das vezes a população tem fontes alternativas de abastecimento que poderão ser usadas de forma mais econômica e com mais qualidade, não tornando este manancial tão importante para a mesma. É imprescindível assim para este tipo de avaliação a formação do Comitê de Bacia Hidrográfica, que, através da representação de todos os usuários, poderá balizar de forma abrangente e detalhada toda a influência dos lançamentos. Não é ainda hoje, possível, nesta fase de apresentação desta proposta de metodologia, a utilização desse tipo de indicador, porque faltam dados básicos de alimentação para o mesmo,e nem há o funcionamento dos comitês estabelecidos em larga escala e com a estabilidade necessária ao seu reconhecimento como instituição representativa dos usuários. 5.6 Vazões outorgadas no trecho com qualidade comprometida. A outorga dos direitos de uso da água, conforme estabelecido na Lei Federal nº e Lei Estadual tem como objetivo assegurar o controle qualitativo e quantitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso a esse recurso. No entanto a implementação desse instrumento por parte dos poderes outorgantes ainda é recente no país e no estado e depende da disponibilização de instrumentos práticos e ágeis, com o propósito de apoiar a avaliação da quantidade e da qualidade das águas, promovendo uma gestão racional dos recursos hídricos. Deverão ser controladas efetivamente todas as derivações dos cursos d água, captações, extrações, lançamento de efluentes, enfim, todos os aproveitamentos dos recursos e empreendimentos que interfiram com os mesmos.(pereira,2000) A outorga de direito de uso deve ser orientada para maximizar o bem-estar social e administrar os conflitos de interesse, evitando que determinado usuário realize investimentos que fiquem comprometidos posteriormente pela não disponibilidade desse recurso. A partir do momento em que esse instrumento estiver implementado e forem acompanhados e controlados todos os usos significativos dos mananciais e corpos receptores de efluentes, ter-se-á uma oportunidade efetiva de se priorizar empreendimentos a partir da comparação com o volume de águas outorgados nos trechos com qualidade comprometida e que por conseqüência geram custos mais altos de operação na sua adequação para uso.

15 Como ainda não estão hoje identificados um grande número de usuários das águas e usos dos mananciais, não é efetivo ainda a utilização desse indicador para priorização dos investimentos em ETEs. FLUXOGRAMA No presente trabalho, foram utilizados os seguintes indicadores para priorização dos investimentos em tratamento de esgotos, conforme metodologia autoexplicativa que se expõe no fluxograma apresentado: Indicador sanitário: o índice de atendimento dos sistema de esgotamento sanitário; Indicador ambiental: a quantidade de água no corpo receptor para diluição dos esgotos; Indicador sanitário: o Valor Presente Líquido, VPL, do investimento em tratamento de esgotos necessário no sistema; Indicador social: o IDH do município onde se instalará ou ampliará a ETE e a existência de Comitê de Bacia Hidrográfica formado. O fluxograma da Figura 1 resume todos os passos a serem dados para a tomada de decisão quanto a priorização dos investimentos. Figura 1: Fluxograma do sistema de priorização de Estações de Tratamento de Esgotos RESULTADOS Com base em dados de fácil obtenção nos sistemas de esgotamento atualmente em operação no país, define-se a prioridade sanitária de instalação de unidades de tratamento de esgotos, através do índice de atendimento com redes coletoras de esgotos, que é indicador eliminatório na metodologia. Calculam-se então os indicadores: ambiental, financeiro e social, que possibilitam o estabelecime nto de um indicador geral de prioridade do empreendimento. A equação final proposta para definição do indicador de priorização de ETEs é:, onde IF = indicador financeiro IA = indicador ambiental IS = indicador social

16 a= b = c = 1,0 = coeficientes de priorização de indicadores CONCLUSÕES Este trabalho pretende apresentar uma ferramenta que permite aos técnicos e gerentes responsáveis pela tomada de decisão para realização de investimentos em tratamento de esgotos, fazerem uma avaliação abrangente das características de cada um desses sistemas antes de sua priorização. O procedimento de priorização pode ainda a decisão ser respaldada com o estabelecimento de diferentes graus de importância atribuída aos indicadores ambiental, financeiro e social por uma equipe multidisciplinar de avaliação, tornando-se, então, mais democrático e participativo o indicador, o que permite, igualmente, um avanço significativo no processo de resgate do passivo ambiental existente no país representado pelo lançamento de esgotos brutos nos cursos d água. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BRASIL. Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República. Diagnóstico dos serviços de água e esgotos Brasília, DF:IPEA/PMSS, BRASIL, Haroldo Guimarães. Gestão financeira de empresas. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2001 CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. Diretiva 751/271/CEE, de 21 de maio de Dispõe sobre o tratamento das águas residuais urbanas. Disponível em: ESTADOS UNIDOS. United States Code, Chapter 26. Water Pollution Prevention and Control. Legal Information Institute homepage, Disponível em: FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO E INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS FJP/IPEA. Condições de vida nos municípios de Minas Gerais: 1970,1980 e Belo Horizonte: FJP/IPEA, 1997.Antonio. Avaliação de indicadores sobre recursos hídricos no Brasil por meio da aplicação da técnica de Delphi. [S.n.t.], NASCIMENTO, Nilo; CORDEIRO, Oscar; RAMOS, PEREIRA, Patricia Rejane Gomes. Suporte metodológico de apoio a tomada de decisão no processo de outorga dos direitos de uso de recursos hídricos: aplicação para o caso da bacia do Lago Descoberto Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental) Universidade de Brasília, Brasília, DF, TEIXEIRA, Júlio César. Desenvolvimento de modelos para priorização de investimentos em saneamento com ênfase em indicadores de saúde Dissertação de Mestrado Escola de Engenharia de UFMG, Belo Horizonte,2000.

17 RENNÓ, Célia Regina Alves. Estabelecimento de critérios de priorização para implantação, ampliação e otimização de Estações de Tratamento de Esgotos. Monografia apresentada no MBA Gestão Estratégica de Empresa de Saneamento da Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 2002.

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

"Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil".

Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil. 1 "Experiências Internacionais de Gestão de Recursos Hídricos: lições para a implementação da Lei sobre Cobrança pelo Uso da Água no Brasil". Autora: Regina Cavini, mestranda do Curso de Desenvolvimento,

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS Apresentação A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, COPASA, criada em 1963, é uma empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate

Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Crise da Água em São Paulo Balanço e Propostas contribuição para o debate Câmara dos Deputados 14 de Julho de 2015 Comissão Especial da Crise Hídrica O porque do colapso dos sistemas A Pergunta é: Precisávamos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro.

Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Carta Regional dos Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Rio de Janeiro. Nós, membros do poder público, usuários e sociedade civil organizada, estudantes e profissionais da educação, reunidos

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

"Água e os Desafios do. Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO.

Água e os Desafios do. Setor Produtivo EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. "Água e os Desafios do Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PAPEL DE CADA UM É o desenvolvimento que atende às necessidades

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços

Leia mais

Avançando na gestão das águas do DF

Avançando na gestão das águas do DF Avançando na gestão das águas do DF O Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH DF) 1 emitiu no ano de 2014 duas resoluções tratando do enquadramento dos corpos d água superficiais do Distrito

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança

Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança Seminário Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Urbanos e Industriais Comitê da Bacia Hidrográfica Sorocaba e Médio Tietê Perspectivas do Setor de Saneamento em relação à Cobrança Sorocaba, 10 de setembro

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário 171 9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB de Rio Pardo sugerem-se algumas ações,

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Condicionantes da Estrutura Organizacional De acordo com Simeray ( 1970) é produto dos seguintes fatores: O valor do homem O conhecimento

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL

INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL 4 GESTÃO AMBIENTAL 4.1 INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL As informações da publicação do IBGE Perfil dos Municípios Brasileiros, de 2008, contribuíram para a construção dos indicadores Estrutura da Gestão

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

No presente estudo foram consideradas as seguintes premissas:

No presente estudo foram consideradas as seguintes premissas: 11. ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA O presente capítulo consiste da avaliação econômica do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Esta avaliação objetiva quantificar e demonstrar os impactos da implementação

Leia mais

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de capital Métodos e técnicas de avaliação de investimentos Análise de investimentos Leia o Capítulo 8 do livro HOJI, Masakazu. Administração

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais - AESBE Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos

Leia mais

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O V o l u m e V R E L A T Ó R I O D O S P R O G R A M A S, P R O J E T O S E A Ç Õ E S P A R A O A L C A N C E D O C E N Á R I O R E F E R

Leia mais

EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO

EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO HEBER PIMENTEL GOMES EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO Análise Econômica de Projetos 2ª Edição Revisada e Ampliada Editora Universitária - UFPB João Pessoa 2009 2ª Edição: 2009 Editora Universitária

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ANEXO III INFORMAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ENVELOPE 1 PROPOSTA TÉCNICA 1 ) Descrição Sintética da Documentação Exigida Envelope II Proposta Técnica: I -CONHECIMENTOS GERAIS DO SISTEMA

Leia mais

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Abril de 2013 INTRODUÇÃO O SEMAE-OP Serviço Municipal de Água e Esgoto de Ouro Preto foi criado pela Lei Nº 13/2005 em 24 de fevereiro de 2005,

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS PARA EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE RESERVA DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA E DE OUTORGA PARA USO DE POTENCIAL

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Coordenação Regional de santa Catarina ATENÇÃO

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Coordenação Regional de santa Catarina ATENÇÃO ATENÇÃO Apresentação do Seminário A Lei da Política Nacional do Saneamento Básico (lei 11.445/07) e o Inquérito Civil Público Estadual 04/04/PGJ/MPSC, realizado nos dias 30 e 31 de outubro de 2008. Arquivos

Leia mais

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 NORMATIZA A SOLICITAÇÃO PARA INCLUSÃO, NOS

Leia mais

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS 1 Sumário 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano...3 2. Proposta econômico-financeira

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE RESOLUÇÃO Nº 5, DE 10 DE ABRIL DE 2000 (Publicada no D.O.U de 11 de abril de 2000) (Modificada pela Resolução nº18, de 20 de dezembro de 2001, e pela Resolução nº 24, de 24 de maio de 2002) O Conselho

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

CONSUMOS DE ÁGUA CONSUMOS DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA

CONSUMOS DE ÁGUA CONSUMOS DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA CONSUMOS DE ÁGUA Componentes da demanda de água de uma população Doméstico Comercial Industrial Público Especial Perdas Desperdícios Principais fatores influenciam a demanda VOLUME DE ÁGUA A SER TRATADA

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Curso de Gestão de Águas Pluviais

Curso de Gestão de Águas Pluviais Curso de Gestão de Águas Pluviais Capítulo 4 Prof. Carlos E. M. Tucci Prof. Dr. Carlos E. M. Tucci Ministério das Cidades 1 Capítulo 4 Gestão Integrada Conceito Marcos Mundiais, Tendência e Estágio Institucional

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

ESGOTAMENTO. Conceitos básicosb

ESGOTAMENTO. Conceitos básicosb ESGOTAMENTO SANITÁRIO Conceitos básicosb Interrelação entre captação de água e lançamento de esgotos ESGOTO SANITÁRIO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) ÁREA URBANA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA - Propostas para o Esgotamento Sanitário - Sistema de Informações em Saneamento Responsabilidades da Concessionária: - Realizar o

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias

Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Novembro de 2009. Gestão Participativa e os Comitês de Bacias Suraya Modaelli DAEE 1,2 bilhão de pessoas sem acesso a água potável no mundo 2 bilhões sem infra-estrutura de saneamento milhões de crianças

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Enquadramento dos Corpos de Água em Classes segundo os Usos Preponderantes. Correlação com Plano de Bacia, Sistema de Informação e Monitoramento

Enquadramento dos Corpos de Água em Classes segundo os Usos Preponderantes. Correlação com Plano de Bacia, Sistema de Informação e Monitoramento Enquadramento dos Corpos de Água em Classes segundo os Usos Preponderantes Correlação com Plano de Bacia, Sistema de Informação e Monitoramento Plano de Recursos Hídricos Plano diretor de longo prazo que

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica

Aula 09 Matemática Financeira. Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Aula 09 Matemática Financeira Princípios Fundamentais da Engenharia Econômica Introdução A partir da absorção do conceito de dinheiro no tempo, estamos aptos a fazer uso da Engenharia Econômica, que se

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG

DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG DESIGUALDADE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SALINAS MG BRENO FURTADO LIMA 1, EDUARDO OLIVEIRA JORGE 2, FÁBIO CHAVES CLEMENTE 3, GUSTAVO ANDRADE GODOY 4, RAFAEL VILELA PEREIRA 5, ALENCAR SANTOS 6 E RÚBIA GOMES

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Rua Adualdo Batista, 1550 Parque Iracema Fortaleza Ceará CEP: 60.824-140 Fone: (85) 3218.7020 www.cogerh.com.

TERMO DE REFERÊNCIA. Rua Adualdo Batista, 1550 Parque Iracema Fortaleza Ceará CEP: 60.824-140 Fone: (85) 3218.7020 www.cogerh.com. TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM PRODUÇÃO DE VÍDEO PARA ROTEIRIZAÇÃO, EDIÇÃO, GRAVAÇÃO DE LOCUÇÕES PROFISSIONAIS E MONTAGEM DE MATRIZ DE DVD COM MENU DE OPÇÕES DE ACESSO A CONTEÚDOS

Leia mais

BANCO DE PROJETOS. A infra-estrutura dos Estados e Municípios necessita ser planejada;

BANCO DE PROJETOS. A infra-estrutura dos Estados e Municípios necessita ser planejada; BANCO DE PROJETOS É O ACERVO DE PROJETOS EXECUTADOS COM ANTERIORIDADE PARA DAR SUPORTE A UM PROGRAMA DE OBRAS, ESPECIALMENTE DE MÉDIO E LONGO PRAZO, COM VISTAS A UM EFICIENTE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015

Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015 Informações básicas para Doação a Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente 2014/2015 Antes de enviar um Projeto, saiba que Rio Paranapanema No caso dos Conselhos Municipais dos Direitos

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

A WATER SOLUTION UMA SOLUÇÃO EM ÁGUAS

A WATER SOLUTION UMA SOLUÇÃO EM ÁGUAS A WATER SOLUTION UMA SOLUÇÃO EM ÁGUAS Escritório Rua Vicente Leporace, 1352 Campo Belo São Paulo-SP Tel.: (55 11) 2925-4297 Cel.: (55 11) 98787-5300 edison@1ws.com.br www.1ws.com.br NOSSO COMPROMISSO A

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

A Construção de um Programa de Revitalização na Bacia do rio São Francisco

A Construção de um Programa de Revitalização na Bacia do rio São Francisco A Construção de um Programa de Revitalização na Bacia do rio São Francisco Antônio Thomaz Gonzaga da Matta Machado Projeto Manuelzão/UFMG Conceito de Revitalização Caráter técnico-científico Legislação

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS O Daae (Departamento Autônomo de Água e s) está inspecionando os poços artesianos dos estabelecimentos comerciais, industriais

Leia mais

ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO

ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO CATEGORIA: Pôster Eixo Temático Tecnologias ESTUDO DO TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICO (TDH) EM REATORES UASB E SUA RELAÇÃO COM A EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO Athos Moisés Lopes Silva 1 Orientador - Paulo

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984. Os associados

Leia mais