UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DANIELA DAIANE DA SILVA

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DANIELA DAIANE DA SILVA GESTÃO DE ESTOQUES DE MATERIAIS MROs: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA PETROQUÍMICA São Leopoldo 2006

2 DANIELA DAIANE DA SILVA GESTÃO DE ESTOQUES DE MATERIAIS MROs: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA PETROQUÍMICA Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS. Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto Diehl São Leopoldo 2006

3 São Leopoldo, 09 de Novembro de Considerando que o Trabalho de Conclusão de Curso da aluna Daniela Daiane da Silva encontra-se em condições de ser avaliado, recomendo sua apresentação oral e escrita para avaliação da Banca Examinadora, a ser constituída pela coordenação do Curso de Administração de Empresas. Carlos Alberto Diehl Professor Orientador

4 DEDICATÓRIA A minha querida Tia Zofia, que sempre me incentivando a seguir nessa carreira, sendo a minha eterna professora, tanto para a minha vida pessoal e como para a vida profissional. Professora Zofia, muito obrigada!

5 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos que cooperaram com a realização deste trabalho: Primeiramente agradeço a Deus por sempre estar ao meu lado dando forças e sabedoria nos momentos de maior dificuldade. A minha mãe e ao meu noivo, German, que compreenderam a constante correria e a minha falta de tempo e paciência. Sem vocês não teria forças para continuar. Ao meu orientador, Prof. Dr. Carlos Alberto Diehl, que acreditou e dedicou grande parte do seu tempo ao meu trabalho e foi fundamental para a realização deste trabalho. Aos colegas que possibilitaram o desenvolvimento e finalização deste trabalho. Aos meus queridos amigos que sempre estiveram ao meu lado e que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, seja através de uma simples demonstração de carinho ou pela atenção dispensada em momentos difíceis. Obrigada por tudo!

6 EPÍGRAFE Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, tem medo ou se arrepende. Leonardo Da Vinci.

7 RESUMO Esse trabalho é um estudo de caso numa empresa petroquímica, que o objetivo principal é analisar a atual gestão de estoque de materiais MROs, e mapear e identificar problemas. Para melhor embasamento dessa pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre Logística de Materiais e Processos, mais precisamente sobre Gestão de Estoques abordando os tópicos: conceitos, características e definições. As informações coletas foram através, de: entrevistas, observações e análise de documentos e registros de arquivos da empresa-alvo. Com estas informações foi possível analisar e identificar as falhas que ocorrem na gestão de estoque. Assim, ao final desta pesquisa, pode-se dizer que os objetivos foram atingidos e as propostas de melhorias devem ser implantadas pela empresa estudada. Palavras-Chave: Gestão de Estoque. Material MRO. Processos.

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CI Comprovante de Importação. DI Declaração de Importação. ERP Enterprise Resource Planning. LC (Letter of Credit) Carta de crédito. LR Ordem de compra para recebimento de nota fiscal de serviços efetuados por Acordo Comercial. LT Ordem de compra para recebimento de nota fiscal de compras efetuadas por Acordo Comercial. MRO Manutenção, Reparo e Operação. MRP (Materials Requiriment Planning) Planejamento das necessidades de materiais. NCM Nomenclatura Comum do Mercosul. NF Nota Fiscal. NR Requisição de compra normal. NU Requisição de compra urgente. OC Ordem de Compra. OU Ordem de compra Urgente. PO (Purchase Order) Ordem de compra. QP Solicitação de preços. RNC Relatório de Não Conformidade. SGI Sistema de Gestão Integrado. SI Sistema de Informática. SKUs (Stock Keeping Units) Unidade mínima de estoques. XI Ordem de compra de importação. XR Ordem de compra para recebimento da importação.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Amplitude da Administração de Materiais...22 Figura 2 - Curva ABC...24 Figura 3 - Principais atividades de Gestão de Estoques...27 Figura 4 - Curva Dente de Serra...30 Figura 5 - Fluxo Básico para o Funcionamento de Compras...37 Figura 6 - Organograma Geral da XYZ...56 Figura 7 - Fluxo de Aquisição de Materiais...57

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA Importância Contribuição Viabilidade ETAPAS LOGÍSTICA DE MATERIAIS CONCEITO DE LOGÍSTICA ATIVIDADES DA LOGÍSTICA CADASTRO DE MATERIAIS Classificação Especificação Codificação GESTÃO DE ESTOQUES Conceito de Gestão de Estoque Estoque Políticas de Estoque Controle de Estoque Curva Dente de Serra Reposição de Estoques Ponto de Pedido Estoque Mínimo Rotatividade COMPRAS Ciclo de Compras RECEBIMENTO DE MATERIAIS ALMOXARIFADO INVENTÁRIO FÍSICO Acurácia dos Controles MATERIAIS DE MANUTENÇÃO, REPARO E OPERAÇÃO (MRO) MAPEAMENTO DE PROCESSOS Fluxograma Símbolos Padronizados para Fluxogramas METODOLOGIA DELINEAMENTO DA PESQUISA DEFINIÇÃO DA UNIDADE DE ANÁLISE TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS...52

11 4 ESTUDO DE CASO ÁREA DE SUPRIMENTOS PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE SUPRIMENTOS Mapeamento do Processo de Aquisição de Materiais MROs Tipos de Compras Aquisição dos Materiais MRO s Importação dos Materiais MROs Recebimento de Materiais MROs Inspeção de Materiais MROs Problemas Identificados Reposição do Estoque Compras Gerais de MROs Compras de MROs por Acordos Comerciais Follow-up Recebimento de Materiais Inventário dos Materiais MELHORIAS Reposição do Estoque Compras Gerais de MRO s Compras de MROs por Acordos Comerciais Follow-up Recebimento de Materiais Inventário dos Materiais CONSIDERAÇÕES FINAIS...82 CONCLUSÃO...84 REFERÊNCIAS...86 ANEXOS...89 ANEXO 1 - FLUXOGRAMA DE COMPRAS DOS MATERIAIS MRO S...90 ANEXO 2 - FLUXOGRAMA DE IMPORTAÇÃO DOS MATERIAIS MRO S...91 ANEXO 3 - PLANO DE INVENTÁRIO...92 APÊNDICE...93 APÊNDICE 1 - FLUXOGRAMA DE COMPRAS DOS MATERIAIS MRO S POR ACORDO COMERCIAL...94

12 12 1 INTRODUÇÃO A indústria petroquímica é um dos setores industriais mais novos da história e mais importantes, pois se desenvolveu com muita rapidez em termos tecnológicos no mercado. Plástico, tecidos e fibras sintéticas (por exemplo, a microfibra) são produzidos com matérias-primas petroquímicas. Certos medicamentos e insumos agrícolas também são produzidos pelo setor petroquímico. Esse setor petroquímico transforma subprodutos de petróleo bruto, principalmente nafta ou gás natural, em bens de consumo e industriais utilizados para diversas finalidades. A petroquímica é definida, em função de suas matérias-primas, como a indústria orgânica que obtém seus produtos a partir das frações de petróleo e do gás natural (SUAREZ, 1986). Muitas matérias-primas utilizadas pela humanidade há muitos séculos, como vidro, madeira, algodão, celulose e metais, estão sendo substituídos por produtos derivados desse setor. Com a substituição das matériasprimas de origem animal, como couro, lã e marfim, foi aberta a possibilidade de a população de baixa renda consumir produtos derivados da indústria petroquímica. A petroquímica engloba mais de mil produtos individuais, produzidos em gerações sucessivas que interligam as matérias-primas petrolíferas com as indústrias de transformação produtoras dos bens de consumo final, segundo Suarez (1986). No Brasil, na produção de petroquímicos, encontram-se três principais pólos petroquímicos, que são: O Pólo Petroquímico de Camaçari, localizado em Camaçari, no Estado da Bahia; O Pólo Petroquímico de Triunfo, localizado em Triunfo, no Estado do Rio Grande do Sul; O Pólo Petroquímico de São Paulo, localizado em Capuava, no Estado de São Paulo.

13 13 Em cada pólo petroquímico, existe apenas um produtor de primeira geração, também chamado centro de matérias-primas. As empresas podem ser caracterizadas como (COPESUL, 2006): 1ª geração: empresas conhecidas como centrais de matérias-primas; produzem os petroquímicos básicos; 2ª geração: empresas que processam os petroquímicos básicos para fabricar os produtos intermediários; 3ª geração: empresas também conhecida como indústrias de transformação; processam os produtos intermediários para manufaturar os bens de consumo que chegam até o consumidor. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA O setor petroquímico tem como características de indústria o fato de ter uma elevada intensidade de capital, pois os custos de mão-de-obra não são expressivos, ao contrário dos custos de capital e de matérias-primas básicas. A indústria petroquímica brasileira é dependente da PETROBRAS, que detém o monopólio de fornecimento da matéria-prima para o setor, com setenta por cento dos custos totais de uma central petroquímica. O mercado petroquímico está concentrado, com elevadas barreiras à entrada. Assim, empresas de médio e pequeno porte não atuam nesse setor, pois se exige uma alta intensidade de capital (GUERRA, 1994). A empresa-alvo neste trabalho é uma empresa de segunda geração, situada no Terceiro Pólo Petroquímico do Brasil, na cidade de Triunfo, às margens da Rodovia Tabaí-Canoas. Neste trabalho, não será divulgado o nome da empresa, por solicitação do Coordenador de Suprimentos, pois as informações que se encontram nesta monografia são verídicas e consideradas sigilosas. A empresa será chamada de XYZ. A estrutura organizacional da empresa é composta de três níveis hierárquicos: alta administração, gerências e áreas funcionais. No nível gerencial encontra-se a Gerência de Manutenção, Serviços e Suprimentos, sobre a qual será efetuada esta pesquisa, especificamente na Área de Suprimentos. Essa gerência o

14 14 estoque de materiais. Os materiais estão divididos em materiais produtivos e materiais MROs. Os materiais produtivos são os que estão ligados diretamente à fabricação do produto final da empresa XYZ. Já os materiais MROs são os que mantêm a planta da empresa funcionando, sendo utilizados pelas áreas administrativas da empresa. Estão divididos em: materiais de manutenção e materiais de expediente. Os materiais de manutenção são todos os materiais que se aplicam diretamente na planta da empresa, subdivididos em: instrumentação, elétrica, mecânica e caldeiraria. A empresa XYZ está passando por uma reformulação na área de Suprimentos, responsável pela gestão de estoques, pelas compras para o abastecimento e pela distribuição dos materiais para os seus usuários (cliente interno). Neste trabalho, o objeto de estudo é a gestão de estoques dos materiais de manutenção, pois a falta desses materiais acaba acarretando grandes problemas na planta industrial e causando prejuízos na produção da matéria-prima produzida pela empresa. Dependendo do material, pode-se ocasionar até uma parada na produção, fazendo com que a XYZ entregue o produto final para o seu cliente em atraso, assim podendo perder negócios importantes. Para diminuir o risco de uma parada na planta industrial por falta de algum material de manutenção, o referido trabalho propõe melhorias para o gerenciamento de materiais da empresa XYZ. Como é possível melhorar a gestão de estoques dos materiais MROs da empresa XYZ?

15 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar a gestão de estoques de materiais MROs da empresa XYZ e propor melhorias Objetivos Específicos Mapear e analisar o processo de gestão do estoque de materiais MROs; Identificar as principais causas de problemas no processo de gestão do estoque de materiais MROs; Propor melhorias para a atual gestão de estoque. 1.3 JUSTIFICATIVA Importância A importância deste trabalho pode ser traduzida pelos objetivos traçados pela a empresa XYZ, que são melhorias contínuas no processo e nos produtos, pois, em dezembro de 2002, obteve a certificação em Sistema de Gestão Integrada (SGI): ISO 9001:2000, ISO e OHSAS Este trabalho visa obter dados para o melhor planejamento na Área de Suprimentos, mais precisamente na Gestão de Estoques. Essas melhorias poderão evitar problemas enfrentados atualmente pelo Setor de Manutenção, com a falta e/ou atrasos de materiais importantes para a planta industrial da empresa XYZ. Isso

16 acarreta prejuízos na produção da matéria-prima ou até uma parada na planta industrial Contribuição O trabalho contribuirá para a experiência e o aprendizado do pesquisador e para as pessoas envolvidas no processo de Gestão de Estoque. Também poderá contribuir para possíveis melhorias no Setor de Suprimentos com o objetivo de redução do estoque. O estudo também pode contribuir para outras empresas, principalmente para empresas petroquímicas Viabilidade Esta pesquisa é de interesse da empresa XYZ, pois atualmente passa por uma reformulação no Setor de Suprimentos. Ela disponibilizará tempo e recurso necessários para a realização da pesquisa. As informações necessárias para o desenvolvimento deste trabalho estão à disposição do pesquisador, pois está trabalhando na Área de Suprimentos e obteve a concordância do Gerente de Manutenção, Serviços e Suprimentos. O Coordenador de Suprimentos também vai disponibilizar algumas horas para esclarecer dúvidas do pesquisador, como também de pessoas que trabalham no setor. O pesquisador que é estagiário e recebe bolsa-auxílio não vai precisar desembolsar recursos, pois a pesquisa é de interesse da empresa XYZ e será custeada por ela. 1.4 ETAPAS Seguem as etapas de como será conduzido o referido trabalho. Primeiramente, o pesquisador irá buscar bibliografias que estão ligadas aos objetivos tratados neste trabalho. O passo seguinte será a escolha da metodologia

17 17 de pesquisa na qual o pesquisador irá aplicar o trabalho. Seguindo as propostas da metodologia, serão feitas coletas de dados no processo da Gestão de Estoques, na Área de Suprimentos da empresa XYZ. O próximo passo do pesquisador será a comparação das informações coletadas com a teoria encontrada no segundo capítulo deste trabalho. O último passo é propor melhorias, conforme a análise realizada no passo anterior.

18 18 2 LOGÍSTICA DE MATERIAIS 2.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA Antes de empresas e indústrias mostrarem interesse pela logística, conforme Ballou (2001), quem deu início a estas atividades foram os militares na Segunda Guerra Mundial. Eles executaram a mais complexa e bem planejada operação de logística para a história, que foi a invasão da Europa durante a Segunda Guerra (BOWERSOX E CLOSS, 2001). Depois da Segunda Guerra Mundial, as empresas começaram a implantar os conceitos logísticos utilizados. As atividades logísticas foram introduzidas uma década depois da Segunda Guerra, por empresas e firmas comerciais, tendo a indústria alimentícia como pioneira. Conforme Ballou (1993), antes de 1950, as atividades da área de logística eram gerenciadas por outras áreas, como: o transporte era administrado pela área de produção; o estoque era responsabilidade da área de marketing; e os processamentos de pedidos eram gerenciados pelas finanças ou vendas. A logística estuda como a administração deve melhorar o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle das atividades de movimentação e armazenagem de materiais. A missão da logística é colocar as mercadorias ou os serviços no lugar e no momento certo e nas condições desejadas, com o menor custo possível (BALLOU, 1993). Conforme Viana (2000, p. 145), logística é o processo estratégico que gerencia o fluxo de materiais e informações entre o fornecedor e seu ponto de venda, uso ou consumo. Segundo Fleury (2000), a logística é um paradoxo. É uma das atividades econômicas mais antigas e, como conceito gerencial, um dos mais modernos. Quando o homem deixa de lado a economia extrativista, acaba dando início às atividades produtivas organizadas, com a produção especializada e a troca por excedentes de outros produtores. Assim fazem surgir as três importantes funções da

19 19 logística: estoque, armazenagem e transporte. Conforme esse autor, o conceito gerencial é um conceito moderno, e o é por causa de duas mudanças: a de ordem econômica e a de ordem tecnológica. A logística, para Gasnier (2002, p. 17), é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e armazenagem, de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e custos, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, bem como das informações correlatas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de abastecimento), com o propósito de assegurar o atendimento das exigências de todos os envolvidos, isto é, clientes, fornecedores, acionistas, governo, sociedade e meio ambiente. Para Ballou (2001, p. 25), o valor em logística é expresso em termos de tempo e lugar. Para os produtos e serviços terem valor, eles têm que estar nas mãos dos consumidores quando (tempo) e onde (lugar) quiserem consumi-los. Fleury (2000 p. 126) comenta que o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível. 2.2 ATIVIDADES DA LOGÍSTICA Para Ballou (1993), a logística tem três atividades principais, de grande importância para se atingir os objetivos logísticos de uma empresa, que são: Transportes: uma das atividades mais importantes dentro da logística, pois retém de um a dois terços dos custos logísticos. Para muitos, transporte significa movimentação de produtos; Manutenção de estoques: é uma atividade-chave da logística, pois absorve de um a dois terços dos custos logísticos. O estoque tem que ser posicionado nas proximidades do cliente ou nos pontos de manufaturas; Processamento de pedidos: em comparação com transportes e manutenção de estoques, os custos de processamento de pedidos são

20 pequenos. É a atividade primária, na qual se inicia a movimentação de produtos e a entrega de serviços. 20 Segundo esse mesmo autor, para poder atingir melhor os objetivos logísticos e complementar as atividades primárias, conta-se com as seguintes atividades de apoio: Armazenagem: administração do espaço do produto estocado; Manuseio de materiais: movimentação do produto estocado; Embalagem protetora: proteção do produto estocado; Compras: seleção de fontes de suprimentos; Programação de produtos: especificação de quantidades agregados; Manutenção de informação: coleta, arquivamento e manipulação de informação. A área de Administração de Materiais tem a função de coordenar o planejamento e controle do fluxo de materiais, tendo como objetivo (ARNOLD, 1999): Maximizar a utilização dos recursos da empresa; Fornecer o nível requerido de serviços ao consumidor. Viana (2000) afirma que na administração de materiais precisa ter eficiência e exatidão na movimentação das entradas e saídas de materiais necessários para a empresa o quê, quanto, quando e como comprar. Assim a empresa deve administrar o necessário: Comprar, garantindo a qualidade e quantidade do que será consumido, com o custo menor; Controlar o consumo desnecessário; Armazenar para evitar desperdícios.

21 21 Para Ballou (1993), o objetivo da administração de materiais deve ser prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo. Segundo Ballou (2001), há quatro razões básicas para uma empresa ter um departamento para administração de materiais: Reduzir custos de transporte e de produção; Coordenar oferta e demanda; Auxiliar no processo de produção; Ajudar no processo de marketing. A figura 1 demonstra o detalhamento do fluxo da Administração de Materiais:

22 22 U S U Á R I O S CADASTRAMENTO Classificação Codificação Especificação Padronização Catalogação SOLICITAÇÃO PARA: a) Incluir itens no estoque b) Pedidos de Compra GESTÃO Níveis de Ressuprimento Equilíbrio entre estoque e e consumo COMPRAS Concorrências Julgamento Diligenciamento D E M A T E R I A I S REQUISIÇÕES DE MATERIAIS ALMOXARIFADO Armazenagem Distribuição INVENTÁRIO FÍSICO RECEBIMENTO Físico Contábil Figura 1 - Amplitude da Administração de Materiais Fonte: Viana (2000, p. 42) Cadastramento: classificar, codificar e especificar os materiais; Gestão: gerenciar o estoque para manter o equilíbrio do consumo; Compras: suprir as necessidades da empresa, adquirindo os materiais; Recebimento: receber os materiais adquiridos; Almoxarifado: guardar e preservar os materiais adquiridos; Inventário Físico: auditoria permanente do estoque.

23 CADASTRO DE MATERIAIS Classificação Para cadastrar um material no estoque, primeiramente eles devem ser classificados, conforme (VIANA, 2000): A) quanto à aplicação: Material Produtivo: é todo e qualquer material ligado, direta e indiretamente, ao processo de fabricação da empresa; Matéria-prima: material básico e insumo que têm grande importância nos itens iniciais e que fazem parte no processo produtivo da empresa; Produto de Fabricação: conhecido também como material em processamento, é um material que está sendo processado ao longo do processo produtivo da empresa. Não é encontrado no almoxarifado, pois não é matéria-prima inicial e não é produto acabado; por isso não está na expedição; Produto Acabado: é o produto que já está pronto para consumo; Material de Manutenção: material de consumo, aplicado na manutenção de máquinas; Material Improdutivo: qualquer material que não é incorporado às características do produto fabricado; Material de Consumo Geral: material de consumo, utilizado repetitivamente por diversos setores da empresa, que não seja material de manutenção. B) quanto ao valor do consumo anual: nesta classificação, utiliza-se a Curva ABC, pois se determina qual a importância do material em função do valor expresso pelo consumo em determinado período, conforme mostra a figura 2: Materiais A: material de grande valor de consumo;

24 24 Materiais B: material de médio valor de consumo; Materiais C: material de baixo valor de consumo. Figura 2 - Curva ABC Fonte: Dias (1993, p. 81) C) quanto à importância operacional: Materiais X: material de aplicação não importante; Materiais Y: material de importância média; Materiais Z: material de importância vital para a empresa Especificação Conforme Viana (2000), a definição de especificação é a descrição das características de um material, com finalidade de identificá-lo e distingui-lo de seus similares. A especificação tem como objetivo facilitar: para o comprador, a coleta de preços, para o fornecedor, identificação na recepção do material, na armazenagem e preservação do material.

25 25 Segundo Arnold (1999), um padrão é uma especificação cuidadosamente estabelecida que cobre o material, a configuração, as medidas do produto e assim por diante Codificação A codificação tem como objetivo facilitar a solicitação de um material pelo código, que se encontra no lugar específico no almoxarifado e que possibilita a utilização de um sistema automatizado de controle. Com a codificação, permite-se o controle de estoque, de compras em andamento e de recebimento. A codificação também facilita a comunicação interna na empresa sobre os materiais e as compras; evita a duplicidade de itens no estoque; permite as atividades de gestão de estoque e de compras; facilita a padronização dos materiais; e facilita o controle contábil do estoque (VIANA, 2000). Viana (2000) também divide a codificação em quatro tipos: Grupo: designado de família, o agrupamento de materiais; Classe: identifica os materiais que pertencem à família do grupo; Número Identificador: individualizar o material; Dígito de Controle: assegura a confiabilidade de identificação do material. Conforme Dias (1993, p.191), um sistema numérico pode ter uma amplitude muito grande e com enormes variações, sendo uma delas o Sistema Federal Supply Classification, que tem a seguinte estrutura : XX XX XXXXX XXXXXXX Grupo Classe Nº Identificador Dígito de Controle Com a combinação da especificação e codificação, obtém-se um catálogo de materiais da empresa, que acaba sendo uma ferramenta fundamental para as

26 atividades dos funcionários envolvidos nos procedimentos de gestão de estoque, compras e armazenagem, segundo Viana (2000) GESTÃO DE ESTOQUES Conceito de Gestão de Estoque Conforme Bowersox e Closs (2001), o objetivo básico da gerência de estoque é obter máxima rotatividade, satisfazendo, ao mesmo tempo, os compromissos com os clientes. Gestão é um conjunto de atividade que visa, por meio das respectivas políticas de estoque, ao pleno atendimento das necessidades da empresa, com a máxima eficiência e ao menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em materiais, segundo Viana (2000, p. 117). O objetivo fundamental da gestão de estoque é de estabelecer uma busca no equilíbrio entre estoque e consumo; assim seguem as atribuições, regras e critérios: Manter no estoque somente materiais necessários; Centralizar as informações para acompanhar e planejar as atividades de gestão de estoque; Definir parâmetros para cada material incorporado à gestão de estoques (nível de estoque máximo, mínimo e segurança); Determinar a quantia de materiais a ser comprado; Analisar e acompanhar a evolução da gestão de estoques (desenvolver estudos estatísticos); Desenvolver e implantar política de padronização; Ativar no setor de compras o adiantamento das encomendas de materiais conforme a necessidade da empresa; Retirar do estoque materiais obsoletos e inservíveis.

27 27 Para o administrador, a gestão de estoques permite uma série de ações, verificando como o estoque está sendo utilizado, manuseado, controlado e sua localização nos setores na qual se utilizam (MARTINS E ALT, 2000). Conforme Viana (2000), a gestão de estoques é determinada quando e quanto se deve adquirir e repor o estoque, mas o determinante para a estratégia do abastecimento vai ser acionado pelo usuário (consumidor final). Assim ele dá o início ao processo de aquisição. Segue a figura 3, que demonstra as principais atividades da Gestão de Estoque: Comportamento da Demanda Classificação A B C Custos Inventário Físico Gestão de Estoques Parâmetros de Ressuprimento Saneamento Reposição Contabilização Indicadores Gerenciais Métodos de Controle Figura 3 - Principais atividades de Gestão de Estoques Fonte: Viana (2000, p. 109) Estoque Para Viana (2000), quando se conhecem as características físicas e o comportamento do estoque de uma empresa, podemos tratar e formular a demanda e o suprimento através de modelos estatísticos. Assim podemos programar o custo para se manter e repor o estoque, considerando os custos pela aquisição, da posse

28 28 e da falta de estoque para suprir os clientes, portanto atingir as metas que tenham os lucros maximizados. Já para o Bowersox e Closs (2001), o estoque consiste em substancial investimento em ativos, pois devem proporcionar pelo menos algum retorno de capital. A maioria das empresas mantém o estoque médio que excede suas necessidades normais. Para Dias (1993, p. 23), o objetivo do estoque é otimizar o investimento em estoque, aumentando o uso dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. Conforme Martins e Alt (2000), os estoques têm que funcionar como elementos reguladores do fluxo de materiais nas empresas, pois a velocidade com que chegam nas empresas é diferente da velocidade com que saem, porque existe a necessidade da quantidade certa de materiais, que aumenta ou diminui, amortecendo as variações. Segundo Viana (2000, p. 146), os estoques são recursos ociosos que possuem valor econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as atividades de produção e servir aos clientes. Entretanto, a formação de estoques consome capital de giro, que pode não estar tendo nenhum retorno do investimento efetuado e, por outro lado, pode ser necessitado com urgência em outro segmento da empresa, motivo pelo qual o gerenciamento deve projetar níveis adequados, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo Políticas de Estoque Política de estoque é um conjunto de princípios, diretrizes e normas que devem ser relacionados ao gerenciamento do estoque. Para a empresa, a gestão de estoques é manter um equilíbrio entre variáveis componentes da gestão, como: custos de aquisição, de estocagem e de distribuição; nível de atendimento das necessidades dos usuários; etc (VIANA, 2000). Para Bowersox e Closs (2001), a política consiste em normas sobre o que comprar ou produzir, quando e quais as quantidades. Inclui também decisões de posicionamento e alocação de estoque em fábricas e centros de distribuição. Outro componente da política de estoques é a estratégia de gerenciamento.

29 29 Para esses autores, a política adequada é baseada em cinco questões relativas ao processo de alocação seletiva: segmentação de clientes, especificidade de produtos, integração do transporte, necessidades relativas a operações baseadas no tempo e desempenho competitivo Controle de Estoque O controle de estoque é um procedimento necessário ao cumprimento de uma política de estoques. O controle abrange as quantidades disponíveis numa determinada localização e acompanha suas variações ao longo do tempo. As funções podem ser desempenhadas manualmente ou por computador. Só que as diferenças são velocidade, precisão e custo. Para se implantar as políticas de estoque, é necessário definir os níveis de estoque, examinando-os e comparando-os com parâmetros de ressuprimento, ou seja, quando e quanto pedir. Então segue as alternativas de controle de estoque (BOWERSOX E CLOSS, 2001) Curva Dente de Serra O gráfico Dente de Serra é uma representação gráfica do nível do movimento de uma peça dentro de um sistema de estoque. A abscissa é o tempo decorrido (T) do consumo, e a ordenada é a quantidade em unidade desta peça no estoque no intervalo do tempo T. A figura 4 mostra uma curva dente de serra:

30 30 Figura 4 - Curva Dente de Serra Fonte: Dias (1993, p. 56) Reposição de Estoques O tempo de reposição, que é o tempo gasto desde a solicitação de reposição do estoque até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa, é uma das informações básicas para se calcular o estoque mínimo (DIAS, 1993). Assim, este tempo pode ser dividido em: Emissão do Pedido: tempo que leva da solicitação do pedido de compra da empresa até a chegada no fornecedor; Preparação do Pedido: tempo que o fornecedor leva para a fabricação dos produtos, a separação dos produtos, a emissão do faturamento e a liberação para o transporte dos produtos; Transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento dos materiais comprados Ponto de Pedido Conforme Dias (1993), o ponto de pedido é acionado quando o saldo disponível estiver abaixo ou igual a determinada quantidade. Para calcular o estoque disponível, devem-se considerar o estoque físico, os fornecimentos em atraso e os

31 31 fornecimentos abertos que não foram entregues. O estoque disponível também é conhecido como estoque virtual. Este método é mais utilizado nas empresas, pois dispara o processo de compra quando o estoque de certo item atinge um nível previamente determinado, assim os itens são colocados para a reposição do estoque (MARTINS E ALT, 2000). Segue a fórmula: Estoque Virtual = Estoque Físico + Saldo do Fornecedor O ponto de pedido também pode ser calculado, conforme a fórmula: PP = C x TR + E.Mn sendo, PP = Ponto de Pedido, C = Consumo Médio Mensal, TR = Tempo de Reposição, E.Mn = Estoque Mínimo. A) Consumo Médio Mensal: é o inicio do estudo da dimensão e do controle de estoques. Refere-se à média aritmética das retiradas mensais de estoque. Para que exista um grau de confiabilidade razoável, a média deve ser obtida dos últimos seis meses. Segue a fórmula do consumo médio mensal: C1 + C2 + C Cn n C = Consumos Mensais, n = Números de meses do período,

32 32 B) Estoque Médio: é a quantidade de materiais mantidos em estoque. O nível de estoque adequado deve ser determinado para a instalação física. O estoque médio é formado pelos seguintes componentes, conforme Bowersox e Closs (2001): Estoque Básico: é a porção do estoque médio que se recompõe pelo processo de reposição. O pedido de ressuprimento deve ser emitido quando o estoque disponível ainda é maior ou igual à demanda do usuário a atender durante o prazo de reposição, for menor da quantidade a ser pedida. Considerando apenas o estoque básico, o estoque médio costuma ser normalmente a metade da quantidade pedida na reposição. Estoque de Segurança: destinado a armazenar o impacto das incertezas. Ele é utilizado somente no fim dos ciclos de reposição, quando existe uma demanda mais alta do que a espera ou os períodos de ressuprimento são mais longo. Estoque em Trânsito: têm cuidados especiais, pois representa o estoque que se encontra em viagem ou aguardando transporte já sobre veículos. C) Intervalo de Ressuprimento: é um intervalo de tempo entre dois ressuprimentos. Os intervalos têm que ser fixados, dependente das quantidades compradas do termo de entrega do fornecedor e do consumo médio. D) Estoque Máximo: é a quantidade máxima permitida do material no estoque. O nível máximo pode ser atingido pelo estoque virtual, por uma emissão de um pedido de compra. O estoque máximo tem como finalidade indicar a quantidade de ressuprimento, com a análise do estoque virtual. E) Ruptura do Estoque: é quando o estoque chega ao nível zero e não se pode atender a solicitação de um usuário.

33 Estoque Mínimo Dias (1993, p. 62) descreve que o estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. Causas que ocasionam as faltas são: Oscilação no consumo; Oscilação nas épocas de aquisição (atraso no tempo de reposição); Variação na qualidade, rejeição de um lote; Entregas parciais por parte do fornecedor; Diferenças de inventário. Determina-se o estoque mínimo através de: Fixação de determinada projeção mínima (projeção estimada do consumo); Cálculos e modelos matemáticos Rotatividade Rotatividade é uma relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto, indicando quantas vezes o estoque rodou no ano (DIAS, 1993). Para Viana (2000), a rotatividade do estoque indica quantas vezes ele foi renovado no ano. Esse indicador fornece elementos para verificar o comportamento do estoque, por meio da comparação com índices de anos anteriores ou mesmo com índices de outras empresas, fornecendo parâmetros para tomadas de decisões e ações se necessário.

34 34 Segue a fórmula para o cálculo da rotatividade: Rotatividade = Consumo Médio Anual Estoque Médio 2.5 COMPRAS A função de compras é suprir as necessidades de materiais e serviços, planejar e satisfazer no momento certo nas quantidades certas, verificando o recebimento do material comprado e providenciar o armazenamento (DIAS, 1993). O departamento de compras é responsável por localizar maneiras adequadas de suprimentos e por negociar preços, segundo Arnold (1999). As compras têm como objetivos básicos (ARNOLD, 1999): Obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessária; Obter mercadorias e serviços ao menor custo; Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor; Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais. As principais atribuições do Setor de Compras, conforme Viana (2000): Manter atualizadas as informações dos fornecedores cadastrados; Efetuar as licitações, de conformidade com as necessidades da empresa, identificando no mercado as melhores condições comerciais; Garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, mediante diligenciamento; Manter atualizados os registros necessários à atividade.

35 35 As atividades do Setor de Compras (VIANA, 2000): A) Cadastro de Fornecedores: é uma atividade do Setor de Compras, que qualifica e avalia o desempenho de fornecedores de materiais e serviços. É uma atividade de apoio para o comprador, pois acompanha a evolução dos fornecedores e os dados cadastrais deles; B) Processamento: pode ser um sistema eficiente que demonstre a efetivação de uma compra, as informações necessárias relativamente ao andamento do processo, o recebimento do material, a devolução para o fornecedor do material rejeitado; C) Compras: existem dois tipos de compras: Compras Locais: as atividades de compras podem ser praticadas por empresa privada e empresa pública. Em empresas privadas as atividades de compras são mais informais, já nas empresas públicas são mais formais, pois as compras são feitas por licitações; Compras por Importação: o comprador tem que ser especialista em comércio exterior e falar idiomas, principalmente inglês, para exercer esta atividade. O comprador que importa tem que saber alguns regulamentos: processamento de faturas pro forma; processamento junto ao Departamento de Comércio Exterior dos documentos necessários à importação; compra de câmbio; acompanhamento das ordens de compras no exterior; solicitação de averbações de seguro de transporte marítimo e/ou aéreo; recebimento da mercadoria em aeroporto ou porto; pagamento de direitos alfandegários; reclamação à seguradora. D) Follow-up: esta atividade garante o cumprimento das cláusulas contratuais, como o prazo de entrega acordado no contrato, documentação e fiscalização das encomendas pendentes de entrega.

36 Ciclo de Compras Para a realização de um processo e aquisição de materiais, é preciso obedecer a uma dinâmica comum. A garantia da uniformidade dos procedimentos está associada à definição de uma seqüência lógica ideal, capaz de assegurar agilidade às aquisições sem comprometer as necessidades de garantia de segurança e probabilidade na condução dos processos (DIAS, 2003). Os procedimentos de compras podem ser divididos em etapas (ARNOLD, 1999): 1. Receber e analisar as requisições de compras: etapa que compreende o recebimento dos documentos e a montagem do processo de compra; 2. Selecionar fornecedores: etapa que identifica e seleciona os fornecedores para a respectiva concorrência da aquisição do material e/ou serviço solicitado; 3. Solicitação de cotações: depois da seleção dos fornecedores, é feita a solicitação de preços para estes fornecedores para a compra. 4. Determinação do preço certo: etapa que analisa, avalia e negocia as propostas dos fornecedores; 5. Emissão da ordem de compra: a ordem de compra é emitida e enviada para o fornecedor escolhido para fornecer o material e/ou serviço cotado. Quando o fornecedor aceita a ordem de compra, esta se torna um contrato legal para a entrega das mercadorias; 6. Seguimento e entrega: etapa que diligencia a entrega do material comprado (follow-up); 7. Recepção e aceitação das mercadorias: os materiais recebidos pela área de recebimento são verificados para se certificar se os itens correspondem às quantidades certas e a qualidade; 8. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento: depois de receber o material adquirido, a nota fiscal é enviada para a área de contas a pagar, para efetivar o pagamento.

37 37 Dias e Costa (2003), demonstra um fluxo dos processos de compras, conforme a figura 5: Depto. Adm. Materiais Depto. Compras Fornecedores RM Arquivo Emissão de Requisição de Materiais Arquivo de Requisição RM Rol de Fornecedores Protocolo e Registro Seleção de Fornecedores e Pedido de Propostas Proposta Fornecedor elabora a proposta Proposta Quadro Comparativo Recebimento de propostas e preenchimento do quadro comparativo Recebimento e Expedição Quadro Comparativo Aprovação da Aquisição NF Controle de Qualidade Material é fornecido Material é inspecionado e liberado ao uso. PC Follow-up Emissão do Pedido de Compras Realização do Seguimento da Aquisição PC Fornecedor recebe o pedido de compras Pagar a fatura Contas a Pagar Relatório de Inspeção Pagamento ao fornecedor Figura 5 - Fluxo Básico para o Funcionamento de Compras Fonte: Dias e Costa (2003, p. 73).

38 RECEBIMENTO DE MATERIAIS Numa empresa, o recebimento de mercadorias é uma combinação de cinco elementos principais: espaço físico, recursos de informática, equipamento de carga e descarga, pessoas e procedimentos normalizados (MARTINS E ALT, 2000). Segundo Viana (2000), a atividade de recebimento é intermediada pelas atividades de compras e pagamento de fornecedores, tendo a responsabilidade de conferir os materiais destinados à empresa. As atribuições da atividade do recebimento são: Coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais; Analisar a documentação recebida e verificar se a compra foi autorizada; Confrontar o volume declarado na nota fiscal; Proceder à conferência visual e verificar as condições das embalagens quanto a possíveis avarias na carga transportada; Proceder à conferência quantitativa e qualitativa das mercadorias recebidas; Decidir pela recusa, aceite ou devolução do material; Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação do pagamento do fornecedor; Liberar o material desembaraçado para o estoque. 2.7 ALMOXARIFADO O objetivo principal do almoxarifado é a utilização do espaço nas três dimensões; as instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Deve-se ter alguns cuidados para a escolha do armazém (VIANA, 2000):

39 39 Determinação do local coberto ou não; Definição adequada do layout; Definição de uma política de conservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais; Ordem, arrumação e limpeza; Segurança patrimonial, contra furtos, incêndio etc. Conforme este mesmo autor, a armazenagem deve ser otimizada: Máxima utilização do espaço; Efetiva utilização dos recursos disponíveis mão-de-obra e equipamentos; Pronto acesso a todos os itens; Máxima proteção aos itens estocados; Boa organização; Satisfação das necessidades dos clientes. 2.8 INVENTÁRIO FÍSICO Conforme Viana (2000, p. 381), o inventário físico é uma contagem periódica dos materiais existentes para efeito de comparação com os estoques registrados, contabilizados em controle da empresa, a fim de se comprovar sua existência e exatidão. Assim os inventários são utilizados para comparar a realidade física dos estoques, com os registros contábeis correspondentes para corrigir possíveis falhas de rotina ou de sistemas. Para Martins e Alt (2000), o inventário consiste numa contagem física dos itens no estoque. Se houver diferenças entre o inventário físico e os registros do controle de estoques, deveram ser feitos os ajustes conforme recomendações contábeis. Segundo esses autores, o inventário físico é divido em dois modos:

40 40 Inventário Periódico: quando são determinados períodos normalmente no encerramento dos exercícios fiscais ou duas vezes por ano para a contagem física de todos os itens do estoque; Inventário Rotativo: quando permanentemente se contam os itens no estoque normalmente uma vez por ano (dentro do período fiscal) Acurácia dos Controles Depois do término do inventário, deve-se calcular a acurácia dos controles, pois ela mede a porcentagem dos itens corretos, tanto na quantidade quanto em valor (MARTINS E ALT, 2000). Seguem as fórmulas: Acurácia = Número de Itens Corretos Número Total de Itens ou Acurácia = Valor de Itens Corretos Valor Total de Itens 2.9 MATERIAIS DE MANUTENÇÃO, REPARO E OPERAÇÃO (MRO) Os materiais MROs são materiais de baixo valor agregado, utilizados nas atividades de manutenção, reparos e operações (insumos para indústria e escritórios). Os MROs são flexíveis nas especificações, os preços são regidos pelo mercado (commodities materiais de qualidades similares) e representam um grande número de SKUs (Stock Keeping Units unidade mínima de estoques), segundo Rago (2001). Segundo Protásio (2002, p. 49):

41 41 as categorias de materiais de MRO são vistas como de baixa criticidade para o processo, sendo tratadas de forma descentralizada, havendo duplicidade de esforço de compra entre as várias unidades de negócio de uma organização. Muitas vezes o custo de colocação de uma ordem de compra de MRO é superior ao custo da própria ordem. Segundo Rago (2001), os MROs, também conhecidos como insumos operacionais, são materiais indiretos utilizados para operar uma empresa diferente dos insumos de produção, que são matérias-primas e componentes que se incorporam de forma direta nos produtos fabricados ou no processo de manufatura. Os MROs são itens utilizados para dar suporte a operações gerais e à manutenção, mas que não se tornam diretamente parte dos produtos. Incluem suprimentos para manutenção, peças sobressalentes e itens consumíveis, tais como produtos de limpeza, lubrificantes, lápis e borrachas (ARNOLD, 1999, p. 270). O pesquisador teve dificuldades em buscar conceitos sobre materiais MROs para a construção do trabalho, pois muitos autores descrevem mais sobre esses materiais: matéria-prima, produto de fabricação e produto acabado etc. Foram feitas pesquisas em livros, artigos, jornais, internet etc, mas não havendo sucesso para complementar a fundamentação teórica sobre os materiais MROs. Assim, este trabalho passou a ser um desafio para o pesquisador MAPEAMENTO DE PROCESSOS O mapa do processo é útil para adquirir uma visão geral do processo e identificar as principais etapas de uma atividade. O mapa de processos é utilizado na análise de fluxos muito complexos (processos que têm muitos caminhos e ramificações) e também é particularmente difícil descrever esses fluxos com palavras, mas com um mapa as relações tornam-se mais fáceis (ADAIR E MURRAY, 1996). Para dar início ao mapeamento dos processos, tem que fazer minuciosos exames como: Documentar o fluxo de trabalho e não o que as pessoas fazem;

42 42 Acompanhar uma unidade de trabalho em seu trajeto pelo processo. A unidade pode ser um item, um lote, um determinado serviço ou algum outro incremento, mas é sempre a menor unidade passível de ser acompanhada separadamente; Documentar todas as etapas (movimentação, esperas, atrasos, operações) e não apenas as mais importantes; Identificar o que realmente acontece com uma típica unidade de trabalho, não o que deveria acontecer, de acordo com a documentação ou o que o supervisor acredita que pode acontecer; Elaborar com os funcionários que efetivamente executam o trabalho durante o processo, não a partir de documentos de engenharia ou descrições feitas por supervisores. Para Adair e Murray (1996), o mapa documenta o que realmente acontece ao trabalho durante o processo, não o que o desenho, as instruções ou as planilhas dizem o que dever acontecer. O mapa detalhado do processo ou a análise detalhada do processo pode ser estruturado como um fluxograma ou como uma lista de etapas. Para a elaboração do mapa detalhado de processo, o fluxograma é mais conveniente, pois pode identificar as etapas uma a uma e prender cartões ou etiquetas adesivas na parede. Assim pode-se ver o fluxo em desenvolvimento e contribuir. Essa análise torna mais fácil fazer alterações. Outra forma de elaborar o mapa detalhado é a lista de etapas, pois não se parece com um mapa nem com um fluxograma. A lista tem a vantagem de comportar mais colunas para registrar dados como tempo, rejeições, estoque e distância percorrida, que podem ser tabulados para análise.

43 Fluxograma Para melhor compreensão de um processo, pode ser utilizado um fluxograma. Segundo Harrington (1993), um fluxograma é um método que descreve graficamente um processo existente ou um novo processo proposto, utilizando símbolos simples, linhas e palavras, de forma a apresentar graficamente as atividades e seqüências no processo. O fluxograma representa as atividades que constituem um processo, assim como um mapa representa um determinado local. Para Filho (1998), o fluxograma é a representação gráfica do movimento e operação de pessoas, documentos ou materiais entre diversas unidades da organização. Eles representam um importante instrumento para compreensão e análise do funcionamento dos sistemas. Através dos fluxogramas, pode-se visualizar a seqüência de operações de um sistema: verificar se tais operações estão sendo executadas, da maneira mais eficiente, pelas pessoas adequadas; ver se não há duplicidade de execução ou passos dispensáveis, e muitos mais. É possível identificar falhas, podendo ser processadas modificações racionalizantes em todo o sistema. Os fluxogramas apresentam várias vantagens (HARRINGTON, 1993), tais como: Verificar o funcionamento real de todos os componentes do sistema; Proporcionar leitura mais rápida e interpretações mais precisas; Descrever qualquer sistema, desde os mais simples até os mais complexos; Identificar com mais facilidade debilidades e defeitos do processo operacional; Fácil atualização. Existem diversos tipos de fluxograma, cada um para uma aplicação especifica (HARRINGTON, 1993):

44 44 Diagrama de Blocos: é a mais simples e comum. Oferece uma visão rápida e simples do processo. Os retângulos e as linhas com setas são os principais símbolos utilizados neste tipo de fluxograma. Os retângulos representam atividades, e as linhas com setas interligam os retângulos para identificar o sentido do fluxo de informação. Os diagramas de blocos apresentam uma visão geral do processo e não uma análise detalhada. Um organograma é um tipo de diagrama de blocos, uma estruturação de subordinação. Ele mostra como a autoridade, as responsabilidades e as atividades são delegadas pela organização; Fluxograma Padrão ANSI: fornece uma visão mais detalhada de um processo. Ela é usada para detalhar as atividades dentro de cada bloco, até o nível desejado do detalhe. Esse fluxograma mostra losangos com pontos de decisão, em que se podem tomar percursos diferentes. Também se utilizam as palavras Sim e Não para esclarecer as alternativas. Os pequenos círculos são símbolos de conexão, que levam à segunda página do fluxograma; Fluxograma de um Processo Empresarial Simples: requer maior cuidado, pois as atividades de um procedimento estão anotadas ao lado de cada símbolo do fluxograma, para entender melhor os detalhes do fluxograma; Fluxograma Funcional: retrata o movimento entre diferentes áreas de trabalho, uma dimensão adicional que se torna útil quando o tempo de ciclo é um problema. Ele pode ser elaborado tanto com blocos quanto com símbolos padrão; Fluxo-Cronograma: representa, além do fluxograma padrão, a indicação do tempo de processamento de cada atividade e do tempo de ciclo para cada atividade. Esse fluxo permite concluir uma análise de custo da deficiência da qualidade para determinar quanto dinheiro a organização está perdendo, pelo fato do processo não ser eficaz e eficiente; Fluxograma Geográfico: analisa o fluxo físico das atividades. Ajuda a minimizar o tempo desperdiçado entre o trabalho realizado e os recursos envolvidos dentro das atividades.

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