PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO"

Transcrição

1 PROVA FLORIPA 2014 CADERNO DE GESTÃO

2

3 PROVA FLORIPA 2014 CADERNO DE GESTÃO

4

5 PREFEITO CESAR SOUZA JÚNIOR SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO RODOLFO JOAQUIM PINTO DA LUZ SECRETÁRIA ADJUNTA MARIA JOSÉ BRANDÃO PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELA SISTEMATIZAÇÃO DOS ITENS CAMILA PORCIUNCULA CRISTINA SOUZA FERREIRA DANIEL GODINHO BERGER DEBORA VANUSA BRANDALISE MACHADO ENEIDA CÉLIA RUDOLF ESPÍNDOLA ENELIZE OURIQUES GESIEL PEREIRA DA SILVEIRA JUSSARA BRIGO LIDIANE ANGELA SCARIOT MARCOS ANTONIO DA SILVA MARIA LETICIA NAIME MUZA MARLENE ROCHA BACKES MONICA DA LUZ MOREIRA ROSIMARI GONÇALVES MARTINS SANTIAGO ALVES DE SIQUEIRA TAMELUSA CECCATO DO AMARAL WALESCA R. B.C.DE FRANCESCHI COORDENAÇÃO GERAL CLAUDIA CRISTINA ZANELA ANA REGINA FERREIRA DE BARCELOS

6 11 1. GESTÃO DE SISTEMAS DE ENSINO

7 SUMÁRIO EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL REFERÊNCIAS

8 ÍNDICE DOS GRÁFICOS Gráfico 1: Série histórica da população (%) de 0 a 3 anos frequente à escola por unidades geográficas...12 Gráfico 2: Crianças (%) de 0 a 3 anos que frequentam escola por unidades geográficas...13 Gráfico 3: Série histórica da população (%) de 4 e 5 anos de idade frequente à escola por unidades geográficas Gráfico 4: Crianças (%) de 4 a 5 anos que frequentam a escola por unidades geográficas...14 Gráfico 5: Pessoas (%) de 5 anos ou mais de idade alfabetizadas por unidades geográficas...17 Gráfico 6: Pessoas (%) de 5 anos ou mais de idade alfabetizadas por grupos de idade em Florianópolis/PR...18 Gráfico 7: População (%) de 7 a 14 anos e de 6 a 14 anos na escola por unidades geográficas...19 Gráfico 8: População (%) de 6 a 14 anos na escola por unidades geográficas...20 Gráfico 9: Taxa de aprovação nos anos iniciais da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...22 Gráfico 10: Taxa de aprovação nos anos finais da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...22 Gráfico 11: Taxa de distorção idade-série dos anos iniciais do EF nas redes municipais por unidades geográficas...23 Gráfico 12: Taxa de distorção idade-série dos anos finais do EF nas redes municipais por unidades geográficas...24 Gráfico 13: Proficiência média em língua portuguesa no 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...25 Gráfico 14: Proficiência média em matemática no 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...25

9 Gráfico 15: IDEB do 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...26 Gráfico 16: Proficiência média em língua portuguesa no 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...27 Gráfico 17: Proficiência média em matemática no 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...28 Gráfico 18: IDEB do 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas...28 ÍNDICE DAS TABELAS Tabela 1: Matrículas na educação infantil por unidades geográficas...15 Tabela 2: Resultados de desempenho em Língua Portuguesa por etapa...18 Tabela 3: Resultados de desempenho em Matemática por etapa...18 Tabela 4: Matrículas no ensino fundamental por unidades geográficas...20 Tabela 5: Participação e percentual total de acertos por componentes curriculares e etapa de escolaridade...29

10

11 1 GESTÃO DE SISTEMAS DE ENSINO Olá gestores! Gostaríamos de convidá-los para ler o Caderno de Gestão do Sistema da PROVA FLORIPA. Esta publicação contém diversas informações que podem ajudá-los a tomar decisões mais fundamentadas, a partir do conhecimento dos dados referentes à sua rede e à sua(s) escola(s).

12 Proporcionar um ensino público de qualidade não é uma questão trivial: além da obrigação de garantir o direito à educação, previsto na Constituição, trata-se da necessidade de oferecer aos jovens preparo para sua qualificação no trabalho. Para auxiliar o planejamento e as intervenções que visam enfrentar esse dever, reunimos nesse documento informações educacionais de diversos institutos. Os indicadores educacionais, selecionados criteriosamente para essa publicação, têm a intenção de fornecer subsídios pedagógicos relevantes para a tomada de decisões. O objetivo dessa coleção de indicadores é desenhar um quadro sobre o contexto educacional de seu sistema de ensino, propiciando a intervenção através de políticas públicas que consigam impactar positivamente a qualidade da oferta de ensino para os estudantes. É a partir das estatísticas, traduzidas por indicadores, modelos explicativos, modelos preditivos e, até mesmo, por estatísticas descritivas mais simples, mas, não menos importantes, que os gestores podem construir políticas públicas fundamentadas em diagnóstico. Carlos Moreno, diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, em notícia publicada no dia 30 de junho de 2008, no site do instituto. Garantir o direito ao aprendizado é o objetivo último de qualquer agente envolvido no trabalho com a educação de crianças e jovens. Assim, monitorar os diferentes aspectos educacionais que estão envolvidos ajuda a identificar os fatores relacionados à vida escolar que são passíveis de mudança, visando à melhora dos resultados individuais e do sistema de ensino. Organizamos as seções de acordo com níveis e tópicos educacionais, sem alterar muito a lógica das edições anteriores, especialmente a do ano passado, onde o foco ficou sobre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 1. Como vocês poderão ver, elas ainda estarão muito presentes, mas organizadas nos seguintes tópicos: Educação Infantil, Alfabetização e Ensino Fundamental. As informações são provenientes das mais diversas fontes. Destacamos em gráficos e tabelas todas as informações que julgamos relevantes. Esperamos que o material ajude! 1 O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei ordinária com vigência de dez anos a partir de 26/06/2014, prevista no artigo 214 da Constituição Federal. Ele estabelece diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da Educação. Municípios e unidades da federação devem ter seus planos de Educação aprovados em consonância com o PNE. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

13 2 EDUCAÇÃO INFANTIL O desafio das secretarias de educação já começa quase que simultaneamente ao das famílias. A primeira tarefa de qualquer sistema de ensino é garantir o acesso à educação. Por essa razão, em 2009, foi redefinida a meta 2 para a garantia do acesso. Para as crianças de até 3 anos de idade, os sistemas de ensino, em especial, as Redes Municipais, deverão garantir vagas para pelo menos 50% da população. Essa meta deve ser atingida até o final da vigência do PNE, em A fim de monitorar o acesso à escola para essa faixa etária da população, vamos apresentar a série histórica com o percentual de crianças que frequentaram creches no período de 2001 a O indicador é calculado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), portanto, não temos dados para os municípios. Esse indicador considera a população de 0 a 3 anos de idade na escola, sem considerar a etapa em que as crianças se encontram. As estimativas utilizaram a idade escolar, ou seja, os anos completos até 31 de março. Abaixo, apresentamos a situação comparada entre as Unidades da Federação (UF), lembrando que até 2003 o IBGE não 2 Estamos nos referindo à meta 1 que estabelece: Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na préescola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em Creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.

14 levantava dados de domicílios rurais na Região Norte, com exceção de Tocantins. A partir de 2004, todo o Brasil é pesquisado pelo IBGE nas Pnad s, áreas urbana e rural. Gráfico 1: Série histórica da população (%) de 0 a 3 anos frequente à escola por unidades geográficas Fonte: Pnad s 2001 a 2013/IBGE. Nota: até 2003 não há dados para a área rural da região Norte, exceto Tocantins. É possível observar que houve uma forte expansão do número de matrículas em creches, mas esses números ainda devem ter de aumentar. Os valores estão escalonados para o país, a região e o estado, com os dois primeiros um pouco atrás quando consideramos a situação do estado; mas é preciso atenção, pois ainda falta um bom número de crianças para atender, e quanto mais próximo do teto da meta, mais difícil fica de alcançá-la, especialmente considerando o ano para a consecução, Além das Pnad s, onde encontramos apenas dados até o nível do estado, precisamos recorrer ao Censo Demográfico, pois só lá encontramos informação para o município, especificamente. Apresentamos, em seguida, os resultados para o país, estado e o município em 2010, com dados do Censo Demográfico, também realizado pelo IBGE. Em 2010, já podíamos ver que cerca de 47% das crianças de 0 a 3 anos frequentavam creche/escola em Florianópolis, percentual superior àqueles observados para o país e o estado, e já próximo da meta. Uma estratégia para o cumprimento da meta seria a expansão da oferta de vagas em creches públicas, bem como a busca ativa pelas crianças que não frequentam creches. É preciso conhecer as demandas particulares e articular a ação da secretaria e escolas. Gestores responsáveis por essa etapa deverão fazer essa articulação, monitorar o crescimento do número de creches e também a quantidade de vagas que elas irão ofertar. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

15 Gráfico 2: Crianças (%) de 0 a 3 anos que frequentam escola por unidades geográficas Fonte: Censo Demográfico 2010/IBGE. O desafio não para por aí, os gestores deverão se preocupar também com o atendimento das crianças com 4 e 5 anos de idade. O indicador que monitora o atendimento a essa faixa etária não é diferente do anterior. No próximo gráfico, consideramos o percentual da população de 4 e 5 anos que frequenta a escola. As estimativas para esse indicador consideraram a idade escolar, independentemente da etapa de ensino na qual a criança está (taxa de atendimento). No gráfico destacamos o comparativo país, região e estado. É possível notar que no período analisado o percentual de crianças nessa faixa etária frequentando a escola aumenta consideravelmente, mas ainda falta um valor considerável para se atingir a meta de atendimento da população de 4 a 5 anos de idade. Esse percentual restante representa um grande desafio para os gestores, especialmente porque o prazo é curto. O acesso à pré-escola deverá ser universal já no próximo ano, O cumprimento dessa estratégia também exigirá articulação entre poderes locais e regionais, dividindo as responsabilidades da maneira mais eficiente possível, se quiserem alcançá-la. Além da série história, que contempla diversas unidades geográficas, apresentamos os resultados para o município, especificamente, em É possível notar que os valores para o estado e o país são muito próximos, mas é possível deduzir que o percentual de atendimento do município de Florianópolis é um pouco maior. No entanto, os gestores devem se preocupar nesse ponto com o efeito teto, ou seja, quanto mais próximo da meta, mais difícil é o incremento anual dos indicadores. CADERNO DE GESTÃO 15 PROVA FLORIPA 2014

16 Gráfico 3: Série histórica da população (%) de 4 e 5 anos de idade frequente à escola por unidades geográficas Fonte: Pnad s 2001 a 2013/IBGE. Nota: até 2003 não há dados para a área rural da região Norte, exceto Tocantins. Gráfico 4: Crianças (%) de 4 a 5 anos que frequentam a escola por unidades geográficas Fonte: Censo Demográfico 2010/IBGE. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

17 A Tabela 1 traz o quantitativo de matrículas total na Educação Infantil em Desse total, a Rede Municipal de ensino de Florianópolis é responsável por matrículas em creches (55%) e matrículas na pré-escola (59%). No total, a Rede Municipal é responsável por 57% do atendimento nessas etapas. O atendimento das demais crianças fica basicamente por conta da rede privada, matrículas em escolas estaduais e federais são muito pequenas. Tabela 1: Matrículas na educação infantil por unidades geográficas Unidades Geográficas Creche Pré-Escola Total Brasil Santa Catarina Florianópolis Rede Municipal Fonte: Censo Escolar 2014/INEP. CADERNO DE GESTÃO 17 PROVA FLORIPA 2014

18 3 ENSINO FUNDAMENTAL O desenvolvimento das habilidades cognitivas fundamentais é muito importante para as etapas posteriores de ensino. Por essa razão, os gestores já devem se preocupar em monitorar indicadores educacionais no ciclo inicial de aprendizagem. A partir dessa preocupação é que se desenvolveram as avaliações de leitura e escrita para o 3º ano do Ensino Fundamental, bem como se definiu a meta 5 3 do PNE. Há também a preocupação com as taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional em todas as faixas etárias, levando ao estabelecimento da meta 9 4 do PNE. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) desenvolveu a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), direcionada para as escolas e estudantes matriculados nessa etapa de escolaridade, fase final do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º anos do EF). A ANA fornece informações sobre o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática, e ainda sobre as condições de oferta e fatores contextuais. Os resultados estão abertos através de cadastro e senha, disponíveis aos gestores, que podem acessar o resultado da escola, individualmente. 3 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. 4 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

19 É possível monitorar essa dimensão, indiretamente, a partir de outras fontes de dados. O IBGE levanta informações sobre a alfabetização com a Pnad. Essas pesquisas nos ajudam a estimar a proporção de pessoas alfabetizadas e traçar a série histórica para as escolas de interesse. Abaixo, apresentamos a série histórica da taxa de alfabetização para o país, a região e o estado. Gráfico 5: Pessoas (%) de 5 anos ou mais de idade alfabetizadas por unidades geográficas Fonte: Pnad s 2001 a 2013/IBGE. Nota: até 2003 não há dados para a área rural da região Norte, exceto Tocantins. É possível notar que os resultados do estado de Santa Catarina superam os da região Sul e do país. As estratégias devem ser pensadas a partir de possíveis medidas ou ações que tenham por fim concretizar as conquistas em relação às metas 5 e 9 do PNE. Abaixo, o percentual de pessoas alfabetizadas em Florianópolis em O critério de pessoa alfabetizada é o do IBGE, pois os dados são do Censo Demográfico. CADERNO DE GESTÃO 19 PROVA FLORIPA 2014

20 Gráfico 6: Pessoas (%) de 5 anos ou mais de idade alfabetizadas por grupos de idade em Florianópolis/PR Fonte: Censo Demográfico 2010/IBGE. A elaboração de um sistema próprio de avaliação se mostra vantajoso, pois, além dos resultados para unidade geográfica (ou administrativa) de interesse, é possível também estabelecer os critérios e periodicidade dos dados. A PROVA FLORIPA 2014 avaliou, em Língua Portuguesa e Matemática, os estudantes das primeiras etapas de escolarização na Rede Municipal de ensino. Os resultados são das avaliações feitas pelos estudantes ao final do ano, e são dados pelo percentual de acerto total na PROVA FLORIPA à época, ainda não se avaliava os estudantes via Teoria de Resposta ao Item (TRI). Os valores absolutos e relativos de participação indicam que não há necessidade de preocupação com a representatividade do teste, visto que nas três etapas temos 99% de participação. De maneira geral, em análise às tabelas 2 e 3, notamos uma queda significativa no desempenho dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, quando os comparamos com os resultados dos 1º e dos 2º anos. Esse resultado sinaliza que é preciso focar a atenção no último ano do ciclo de alfabetização, podendo ser uma estratégia para alcançar a meta 5 traçada no PNE. Tabela 2: Resultados de desempenho em Língua Portuguesa por etapa Etapa Efetivos Participação Total de acerto 1º Ano ,1% 81,3% 2º Ano ,0% 86,3% 3º Ano ,0% 63,9% Fonte: PROVA FLORIPA. Tabela 3: Resultados de desempenho em Matemática por etapa Etapa Efetivos Participação Total de acerto 1º Ano ,1% 87,8% 2º Ano ,7% 85,3% 3º Ano ,2% 67,5% Fonte: PROVA FLORIPA. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

21 São diversos os desafios enfrentados por diretores, especialistas, professores, estudantes e famílias nessa etapa e o primeiro deles é garantir o acesso e a frequência dos estudantes à escola. Para cumprir essa tarefa, governos abrem novas escolas e aumentam o número de matrículas, assim como associam diferentes políticas sociais à obrigatoriedade de permanência das crianças nas escolas. Monitorar o acesso e frequência é essencial para que não ocorram retrocessos, bem como, para sinalizar sobre as estratégias de busca ativa por crianças e jovens que ainda estão excluídos do sistema educacional. Podemos notar que a universalização do Ensino Fundamental, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), será um desafio para os sistemas educacionais brasileiros. Assim como nos outros indicadores de acesso, podemos notar o típico caso de efeito teto, ou seja, quanto mais próximo da universalização de um bem educacional, mais difícil fica o incremento anual no indicador. As estratégias devem ser cada vez mais focalizadas, uma vez que a população fora da escola pertence a grupos específicos, em geral, trata-se de pessoas que moram em locais de difícil acesso, ou mais vulneráveis economicamente. Além disso, para cumprir o que está estabelecido na meta 2 do PNE é necessário ter atenção também ao fluxo dos estudantes no sistema. O Ensino Fundamental de 9 anos, com ingresso das crianças de 6 anos de idade, começou a ser implantado no Brasil em 2007, por essa razão, no gráfico 7, o período de 6 a 14 anos se inicia nesse ano. Para a população de 7 a 14 anos, a taxa líquida de matrícula é calculada de 2001 a Ambos os indicadores estão por unidade geográfica. Gráfico 7: População (%) de 7 a 14 anos e de 6 a 14 anos na escola por unidades geográficas Fonte: Pnad s 2001 a 2003/IBGE. Nota: até 2003 não há dados para a área rural da região Norte, exceto Tocantins. Com os dados do Censo Demográfico de 2010, temos os percentuais de crianças na escola, e para Florianópolis, a universalização está muito próxima (98%). CADERNO DE GESTÃO 21 PROVA FLORIPA 2014

22 Gráfico 8: População (%) de 6 a 14 anos na escola por unidades geográficas Fonte: Censo Demográfico 2010/IBGE. A Tabela 4 traz o quantitativo de matrículas total no Ensino Fundamental em Desse total, a Rede Municipal de Ensino é responsável por 32% da oferta de matrículas nos anos iniciais e 30% da oferta de matrículas nos anos finais. No total, a Rede Municipal é responsável por 31% do atendimento nessas etapas. Tabela 4: Matrículas no ensino fundamental por unidades geográficas Unidades Geográficas Anos Iniciais Anos Finais Total Brasil Santa Catarina Florianópolis Rede Municipal Fonte: Censo Escolar 2014/INEP. A partir do momento em que o estudante está regularmente matriculado e não falta às aulas, é importante garantir que ele aprenda e avance. Após o desenvolvimento das primeiras habilidades, aquelas relativas à alfabetização especialmente ligadas à aquisição do sistema de escrita, trabalho com números e operações etc. ; o espectro de competências se expande. Em sua meta 7 5 o PNE trata diretamente sobre a qualidade da educação, e coloca como 5 Fomentar a qualidade da educação básica em todas etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: para os anos iniciais 5,5 em 2017, 5,9 em 2019 e 6,0 em 2021; para os anos finais 5,0 em 2017, 5,2 em 2019 e 6,0 em PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

23 objetivo as metas do IDEB, índice composto por indicadores de fluxo e desempenho. Torna-se necessário, então, acompanhar de perto o avanço da aprendizagem dos estudantes e seu fluxo pelo sistema de ensino. A fim de acompanhar a situação do sistema de ensino, destacamos as informações acerca do IDEB (gráficos 17 e 18), mas antes destacamos alguns indicadores para cada subdimensão específica: fluxo e desempenho. Trabalhar separadamente cada indicador pode ser mais revelador, isso porque um índice é uma medida que combina numericamente dois ou mais indicadores, e essa síntese pode contrair demais a informação, não revelando onde está a razão para a tendência e nível dos resultados. Acerca da dimensão do fluxo escolar, destacamos as taxas de aprovação, que compõem diretamente o IDEB, e também as taxas de distorção idade-série, todas calculadas através de dados do Censo Escolar (gráficos 9 a 12). Já sobre a dimensão do desempenho escolar, apresentamos as proficiências médias em Língua Portuguesa e Matemática, estimadas a partir de dados da Prova Brasil (gráficos 13 a 16). Essas informações são disponibilizadas pelo INEP e são essenciais para o monitoramento da qualidade da educação. Os gráficos mostram as séries históricas para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, considerando a Rede Pública para as diversas unidades geográficas, e especificamente para Florianópolis, os resultados da Rede Municipal. Apenas nos gráficos referentes à evolução da taxa de distorção idade-série os resultados são aqueles das redes municipais do país, do estado e da rede municipal de Florianópolis. Em termos gerais, analisando as dimensões de fluxo e desempenho (gráfico 9 ao gráfico 18), podemos dizer que há uma clara tendência de melhora até 2009, com estabilização em 2011 e Os resultados de Florianópolis se destacam, são os melhores em termos absolutos e comparativos, com exceção apenas em 2013, ao considerarmos o desempenho na Prova Brasil. Os anos iniciais do Ensino Fundamental apresentam os melhores níveis e a melhor tendência ao considerarmos a evolução dos indicadores de fluxo e desempenho. A taxa de aprovação, nos anos iniciais, da rede municipal de ensino de Florianópolis já está muito próxima do total, resultado que julgamos excelente não apenas em termos comparativos, mas também em termos absolutos para esse indicador. Os resultados das demais unidades geográficas, em todo o intervalo avaliado, são apenas razoáveis, se compararmos com aos da rede municipal. CADERNO DE GESTÃO 23 PROVA FLORIPA 2014

24 Gráfico 9: Taxa de aprovação nos anos iniciais da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. Quando olhamos para as taxas dos anos finais, vemos que a tendência dos últimos anos também é de aumento nas taxas, no entanto, o percentual de aprovação estacionou nos últimos anos, ainda não alcançou os resultados que vemos para os anos iniciais. Comparativamente, os resultados nessa etapa são os melhores, em termos absolutos, são bons, superam o patamar dos 90%; mas o que podemos esperar é alcançar resultados iguais aos da etapa anterior. Gráfico 10: Taxa de aprovação nos anos finais da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

25 Quando analisamos a distorção idade-série, tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais do Ensino Fundamental, podemos perceber que Florianópolis avançou substantivamente, quando comparado ao Brasil, Sul e Santa Catarina, entre 2006 e Tomando primeiro os anos iniciais, é possível observar que no início do período os resultados da rede municipal era muito próximo do resultado das demais redes municipais do estado e da região Sul, ele se descola e melhora no período mais que os demais municípios. Em relação aos anos finais, a menor distorção apresentada no início do período analisado é a do estado, que se manteve praticamente estável. As taxas de Florianópolis melhoram tanto no período que a rede municipal ultrapassa os resultados das demais redes no estado, apresentando ao final do período analisado os melhores resultados comparativos. Gráfico 11: Taxa de distorção idade-série dos anos iniciais do EF nas redes municipais por unidades geográficas Fonte: INEP. CADERNO DE GESTÃO 25 PROVA FLORIPA 2014

26 Gráfico 12: Taxa de distorção idade-série dos anos finais do EF nas redes municipais por unidades geográficas Fonte: INEP. Acerca dos dados de desempenho na Prova Brasil/Saeb, os resultados diferem bem entre as etapas avaliadas, terminalidade dos anos iniciais (5º ano) e anos finais (9º ano) do Ensino Fundamental. Nos anos iniciais a tendência de crescimento é clara, com pontos de maior ( e ) e de menor ( e ) inflexão, em ambos os componentes curriculares avaliados. Consequentemente, o indicador de desempenho é responsável pela curva do IDEB o fluxo apresenta excelentes resultados, mas já está estacionado, muito em razão do efeito teto, com tendência geral de melhora e incremento na mesma ordem das proficiências dos estudantes. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

27 Gráfico 13: Proficiência média em língua portuguesa no 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. Gráfico 14: Proficiência média em matemática no 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. CADERNO DE GESTÃO 27 PROVA FLORIPA 2014

28 Gráfico 15: IDEB do 5º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. Para os anos finais o quadro é diverso, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática há um leve incremento da proficiência média até 2009, com ganhos mais substantivos no primeiro componente curricular. Nos dois anos de avaliação seguintes sobreveio um declínio nos resultados, uma queda não muito grande entre 2009 e 2011, podendo ser considerado até uma estabilidade nos resultados, mas na última edição do teste o resultado demonstrou uma perda significativa. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

29 Gráfico 16: Proficiência média em língua portuguesa no 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. Em Língua Portuguesa, o resultado volta aos patamares de 2005, em Matemática, o resultado é menor do que o do início do período, a proficiência média diminuiu quase 20 pontos. Comparativamente, o resultado da rede municipal passa a ser menor também. O IDEB sofre uma retração, mas a menor queda na área de linguagem e os bons resultados para o fluxo seguram o índice em um patamar razoável. CADERNO DE GESTÃO 29 PROVA FLORIPA 2014

30 Gráfico 17: Proficiência média em matemática no 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. Gráfico 18: IDEB do 9º ano do EF da rede pública e municipal (Florianópolis) por unidades geográficas Fonte: Saeb/INEP. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

31 Essas informações sobre o desempenho e o fluxo são tão importantes para a tomada de decisões que notamos a expansão da avaliação educacional em grande escala no país. Como vimos, os resultados são de 2013 e para as séries de conclusão do Ensino Fundamental. A adoção de um sistema próprio se fundamenta na necessidade de acesso mais rápido às informações, bem como na necessidade de uma avaliação mais adequada à realidade local. Para completar essas informações, podemos ver os resultados da PROVA FLORIPA, para o 4º, 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental em 2014, nos componentes curriculares de Artes, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa e Matemática. Tabela 5: Participação e percentual total de acertos por componentes curriculares e etapa de escolaridade Etapa Efetivos Participação Artes Ciências Ed. Física Geografia História Inglês Língua Port. Matemática 4º Ano ,2% 65,8% 38,9% 72,7% 63,0% 52,6% 31,4% 59,8% 64,9% 5º Ano ,3% 61,8% 45,1% 70,3% 46,7% 48,2% 52,3% 66,3% 59,5% 6º Ano ,2% 58,9% 58,3% 79,9% 73,0% 36,9% 45,5% 44,2% 39,6% 7º Ano ,2% 65,2% 57,8% 58,5% 48,1% 48,9% 45,2% 53,5% 49,5% 8º Ano ,2% 65,8% 38,9% 72,7% 63,0% 52,6% 31,4% 62,2% 38,2% 9º Ano 27 45,0% 61,8% 45,1% 70,3% 46,7% 48,2% 52,3% 60,7% 21,5% Fonte: PROVA FLORIPA. O primeiro aspecto da tabela 5, que merece destaque, é a participação. Os percentuais e os números absolutos de participação no teste para o 4º e 5º ano, em geral, são altos e nos permitem fazer generalizações para a população-alvo nessas etapas. É preciso, no entanto, ver com mais cautela os resultados do 6º, 7º e 8º anos, já que eles não alcançaram o patamar de 80%, de participação, os resultados permanecem válidos, mas não podem ser generalizados para toda a população de estudantes nessas etapas. O caso do 9º ano merece ainda mais cautela, tanto o número absoluto quanto o relativo de participação não nos permitem chegar a conclusões sobre o desempenho dos estudantes nessa etapa. Em 2014 a rede municipal ainda foi avaliada utilizando a metodologia da Teoria Clássica dos Testes (TCT), por isso os resultados apresentados abaixo se referem aos percentuais de acerto total no teste. Em relação a Artes, é possível notar uma estabilidade nos resultados ao longo das etapas, em torno dos 60% de acerto total. Para Ciências há dois padrões: 4º/5º/8º/9º anos estão com valores entre 38% e 45%, já o 6º/7º anos têm um percentual já próximo aos 60% de acerto. Os estudantes apresentaram os melhores resultados em Educação Física, com exceção do 7º ano, o total de acertos ficou acima dos 70%. Em Geografia há certa alternância nos resultados, com melhores desempenhos para as etapas pares 4º/6º/8º anos. Considerando os resultados em História, a exceção do 6º ano, que apresenta valores menores, os percentuais de acerto giram em torno dos 60%. Os resultados em Inglês são muito parecidos para os seguintes pares de etapas 4º/8º anos (31%), 5º/9º anos (52%) e 6º/7º anos (45%). O total de acertos no componente curricular de Língua Portuguesa beira os 60% no 4º/5º/8º/9º anos, 6º/7º anos apresentaram resultados um pouco aquém das demais etapas. Por fim, em Matemática, é possível notar uma diferença ao longo das etapas, resultados que em geral indicam constante desestímulo, levando a resultados desiguais ao longo dos anos iniciais e finais. CADERNO DE GESTÃO 31 PROVA FLORIPA 2014

32 Enfrentar o desafio de melhorar a qualidade da educação pública é uma das pautas mais desafiadoras para profissionais que trabalham com o ensino das crianças e jovens no país. Acreditamos que a melhores decisões são aquelas tomadas com base em informações relevantes e confiáveis. Por essa razão, procuramos reunir neste Caderno de Gestão as principais informações educacionais, apresentando-as com uma linguagem simples e objetiva. Com isso, esperamos ajudar gestores, professores e demais atores envolvidos no processo educativo, a refletir sobre a tendência e o nível de qualidade da educação em seu sistema, considerando as múltiplas dimensões que a envolvem. Confiamos que a partir dessas informações será possível traçar estratégias, decidir quais ações devem ser mantidas e quais devem ser alteradas, a fim de melhorar a aprendizagem proporcionada aos estudantes. PROVA FLORIPA CADERNO DE GESTÃO

33 4 REFERÊNCIAS CAEd Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação < IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística < INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira < PROVA FLORIPA - Sistema de Avaliação Educacional de Florianópolis < FLORIPA.caedufjf.net/>. UFJF Universidade Federal de Juiz de Fora

34 REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA JÚLIO MARIA FONSECA CHEBLI COORDENAÇÃO GERAL DO CAEd LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA MARIA JOSÉ VIEIRA FÉRES COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISA TUFI MACHADO SOARES COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕES WAGNER SILVEIRA REZENDE COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RENATO CARNAÚBA MACEDO COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAIS WELLINGTON SILVA COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOS BENITO DELAGE COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOS CRISTINA BRANDÃO COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃO RÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS

35

36

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS Plano Nacional de Educação COORDENAÇÃO GERAL DE INTEGRAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES Departamento de Condicionalidades x Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do Desenvolvimento Social e

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. Um Bom Diagnóstico

Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. Um Bom Diagnóstico Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS Um Bom Diagnóstico Tendo em vista o grande desafio nacional: construir planos consonantes ao PNE; as premissas de trabalho pactuadas; as cinco etapas

Leia mais

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação Planejando a Próxima Década Alinhando os Planos de Educação EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Art. 4º O caput do art. 214 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação,

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Período: 23 e 24 de fevereiro de 2015 Local: Centro de Educação e Centro de Artes e Comunicação CAC Fórum Estadual de Educação

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS VERSÃO PRELIMINAR PME / 2015 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1. BASE LEGAL 2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS 2.1. FLORIANÓPOLIS ASPECTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS 2.2. EDUCAÇÃO

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

2A educação é o principal catalisador para

2A educação é o principal catalisador para objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025 Profº Esmeria de Lourdes Saveli Secretária Municipal de Educação 1. CONCEITO O Plano Municipal de Educação é um orientador da ação do município na política educacional.

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos maio 2015 PANORAMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS

Leia mais

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS I. PERFIL DO/A INTERLOCUTOR/A DESIGNADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1.Nome 2.

Leia mais

AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS

AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS AS 20 METAS DO PNE COMISSÃO TÉCNICA DO PME VACARIA/RS Meta 1: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil

Leia mais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais Diretoria de Comunicação Clipping Veículo: Jornal Gazeta RS Data: 02 de setembro de 2014 Editoria/Coluna: Educação Página ou link: http://www.gazeta-rs.com.br/33/educacao/n:1638/reforma-no-ensino- Medio-completa-3-anos-sem-grandes-mudancas-nos-indicadores-educacionais

Leia mais

Plano Nacional de Educação

Plano Nacional de Educação Plano Nacional de Educação Sistema Nacional de Educação O poder público deverá instituir, em lei específica, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Nacional de Educação, responsável

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1.2. Universalização do ensino fundamental de nove anos

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REDAÇÃO DO PROJETO DE LEI Aprova o Plano Municipal de Educação - PME e dá outras providências. O Prefeito do Município de vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço

Leia mais

Plano Nacional de Educação

Plano Nacional de Educação Plano Nacional de Educação Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 8035, de 2010, do Poder Executivo, que "aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb

Avaliação da Educação Básica. Saeb/Prova Brasil e Ideb Avaliação da Educação Básica Saeb/Prova Brasil e Ideb Saeb/Prova Brasil O desafio de planejar uma avaliação Matriz de Referência Elaboração de Itens - Capacitação IES - Laboratório Cognitivo BNI Pré-Teste

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS Perguntas mais frequente e respostas do Departamento de Políticas Educacionais. 1. Qual é a nomenclatura adequada para o primeiro ano do ensino fundamental

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

PPAG 2012-2015 Monitoramento Janeiro a Junho de 2012. Rede de Educação e Desenvolvimento Humano PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO

PPAG 2012-2015 Monitoramento Janeiro a Junho de 2012. Rede de Educação e Desenvolvimento Humano PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO 003 MELHOR EMPREGO PROGRAMA 003 MELHOR EMPREGO (A) (F) REALIZADA % C/B REPROGRA % F/E JAN A JUN MADA IMPLEMENTAR E ARTICULAR AÇÕES VISANDO A DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE DE DESEMPREGO DO ATENDIMENTO TRABALHADOR

Leia mais

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 Em que contexto de gestão estão inseridos os usos de seus resultados? Nível

Leia mais

Censo Escolar INEP. Júlia Pampillon. Abril 2012. Universidade Federal de Juiz de Fora. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15

Censo Escolar INEP. Júlia Pampillon. Abril 2012. Universidade Federal de Juiz de Fora. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15 Censo Escolar INEP Júlia Pampillon Universidade Federal de Juiz de Fora Abril 2012 UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15 Introdução O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais

Leia mais

Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas. Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará

Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas. Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará Introdução Estudos desenvolvidos pelo Cenpec a partir do exame

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola.

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. 1 Histórico 2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. No Brasil - Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa com Campanha Nacional

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1

AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1 AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios A Organização Federativa da Educação Brasileira Manuel Palácios Um Roteiro 1 2 3 As Bases do Federalismo Educacional Brasileiro O Federalismo em Processo Federalismo, Equidade e Qualidade Página 2 Índice

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINO NEVES SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULINO NEVES SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015 / 2025 Raimundo de Oliveira Filho Prefeito Municipal José Ferreira dos Reis Vice-prefeito Mª Estaciana Silva Gomes Secretária de Educação DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Maria do

Leia mais

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas Avaliação da Educação Básica no Brasil Maria Inês Fini Slide 1 Avaliação Educacional no Brasil Década de 90 Estruturação e Desenvolvimento dos Sistemas de Avaliação e de Informação da Educação Básica e

Leia mais

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015

O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância. Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 SEMINÁRIO NACIONAL CURRÍCULO E AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POLÍTICAS PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA O Lugar da Educação Infantil nas Políticas para a Primeira Infância Rio de Janeiro/RJ Setembro/2015 Secretaria

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Metas e estratégias equalizadoras ao PNE II Educação de Jovens e Adultos EJA Analise da Silva Coordenação Nacional dos Fóruns de EJA do Brasil

Metas e estratégias equalizadoras ao PNE II Educação de Jovens e Adultos EJA Analise da Silva Coordenação Nacional dos Fóruns de EJA do Brasil Metas e estratégias equalizadoras ao PNE II Educação de Jovens e Adultos EJA Analise da Silva Coordenação Nacional dos Fóruns de EJA do Brasil Analise Da Silva analiseforummineiro@gmail.com www.forumeja.org.br

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Educação Infantil Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário também

Leia mais

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira NOTA INFORMATIVA DO IDEB 2011 Os resultados do Ideb 2011 para escola, município, unidade da federação, região

Leia mais

ANEXO X - Indicadores para monitoramento e avaliação da evolução das metas do PME

ANEXO X - Indicadores para monitoramento e avaliação da evolução das metas do PME ANEXO X - Indicadores para monitoramento e avaliação da evolução das metas do PME Observação: no presente documento, são listados os indicadores básicos que poderão ser utilizados para monitoramento e

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

Educação Integral no Brasil: Avaliação da Implementação do Programa Federal Mais Educação em uma Unidade de Ensino

Educação Integral no Brasil: Avaliação da Implementação do Programa Federal Mais Educação em uma Unidade de Ensino Educação Integral no Brasil: Avaliação da Implementação do Programa Federal Mais Educação em uma Unidade de Ensino ÁREA TEÓRICA: Psicologia EIXO TEMÁTICO: Lo institucional - análisis/intervención FORMA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Programa Ler e Escrever. Apresentação

Programa Ler e Escrever. Apresentação Programa Ler e Escrever Apresentação Mais do que um programa de formação, o Ler e Escrever é um conjunto de linhas de ação articuladas que inclui formação, acompanhamento, elaboração e distribuição de

Leia mais

As estimativas recentes para a população infantil no município do Rio de Janeiro e o atendimento na rede escolar municipal

As estimativas recentes para a população infantil no município do Rio de Janeiro e o atendimento na rede escolar municipal ISSN 1984-7203 C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S As estimativas recentes para a população infantil no município do Rio de Janeiro e o atendimento na rede escolar municipal Nº 20080701 Julho -

Leia mais

EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO O atendimento na creche e o PIM Porto Alegre/RS Março/2015 Secretaria de Educação Básica É direito dos trabalhadores urbanos e rurais à assistência gratuita

Leia mais

Coletiva de Imprensa Apresentação de resultados São Paulo, 23 de maio de 2013

Coletiva de Imprensa Apresentação de resultados São Paulo, 23 de maio de 2013 Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação Pesquisa TIC Educação 2012 Pesquisa sobre o uso das TIC nas escolas brasileiras Coletiva de Imprensa Apresentação de resultados

Leia mais

Avanços da Educação no Brasil. Brasília, 29 de janeiro

Avanços da Educação no Brasil. Brasília, 29 de janeiro Avanços da Educação no Brasil Brasília, 29 de janeiro Objetivos Objetivo 1 - Cuidados na primeira infância e educação; Objetivo 2 - Educação primária universal (EPU); Objetivo 3 - Habilidades para jovens

Leia mais

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Compromisso Todos pela Educação Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Ministério da Educação SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Maria do Pilar Lacerda A. Silva DEPARTAMENTO DE PROJETOS

Leia mais

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica Cleuza Rodrigues Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime A Undime como

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa É um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE 2012 Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. O MINISTRO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Superior

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Superior Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Educação Superior Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário também

Leia mais

Parceria pelo Desenvolvimento da Educação Pública em Manaus. Instituto Ayrton Senna e CIEAM Agosto - 2015

Parceria pelo Desenvolvimento da Educação Pública em Manaus. Instituto Ayrton Senna e CIEAM Agosto - 2015 Parceria pelo Desenvolvimento da Educação Pública em Manaus Instituto Ayrton Senna e CIEAM Agosto - 2015 Escola do Século XIX Professor do Século XX Aluno do Século XXI Educação para o século XXI Trabalhamos

Leia mais

Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015

Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015 Desenvolvimento da Agenda da Educação Pós-2015 Histórico Educação para Todos (Dakar, Senegal, Abril de 2000) Seis objetivos de EPT: Expandir e melhorar a educação e os cuidados na primeira infância Universalizar

Leia mais

PLANO DE AÇÃO - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ

PLANO DE AÇÃO - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERIENTENDENCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLITICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS PLANO DE AÇÃO - EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

O Programa de Intervenção Pedagógica:

O Programa de Intervenção Pedagógica: O Programa de Intervenção Pedagógica: Melhorando a qualidade da educação em Minas Gerais Fórum de Transformação da Qualidade Colômbia / Bogotá 06 de Julho de 2012 Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011)

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011) Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

SENAI. Linhas de atuação prioritárias : Educação Profissional e Tecnológica Inovação e Tecnologia Industriais

SENAI. Linhas de atuação prioritárias : Educação Profissional e Tecnológica Inovação e Tecnologia Industriais SENAI Missão: Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira. Linhas de atuação

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2014-2018 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 2020 METAS E ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2014-2018 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 2020 METAS E ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI 2014-2018 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 2020 METAS E ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO Marcos Neves Comissão Central PDI do IFSC PNE EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL O art.

Leia mais

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM MINAS GERAIS

POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM MINAS GERAIS POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM MINAS GERAIS TRINDADE, Jéssica Ingrid Silva Graduanda em Geografia Universidade Estadual de Montes Claros Unimontes jessica.ingrid.mg@hotmail.com

Leia mais

Maria Alice Setubal IV Seminário Internacional de Avaliação Econômica de Programas Sociais

Maria Alice Setubal IV Seminário Internacional de Avaliação Econômica de Programas Sociais Desafios da Educação Maria Alice Setubal IV Seminário Internacional de Avaliação Econômica de Programas Sociais Desafios da Educação A avaliação constitui-se em um desafio da política educacional A avaliação

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

O papel do gestor na garantia da educação de qualidade

O papel do gestor na garantia da educação de qualidade O papel do gestor na garantia da educação de qualidade Simone Beatriz Coradini Dirigente Municipal de Educação de Vila Nova do Sul/ RS Vice-presidente da Undime/ RS A Undime como organização É uma associação

Leia mais

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC. Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC. Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria do PAC Nota de Resposta a Requerimento recebido via Lei de Acesso à Informação Assunto: PAC 2 Creches e Pré-escolas 1. Quais foram os critérios

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) N.º e Título do Projeto BRA 06/005 A Educação Como Fator de Coesão Social Natureza do Serviço Modalidade Localidade de Trabalho Consultoria Produto Brasília/DF Objetivo da Contratação

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: uma política de apoio à gestão educacional Clélia Mara Santos Coordenadora-Geral

Leia mais

SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Antônio José Medeiros SASE/MEC 13/Julho/2011 Vitória/ES 1. UMA IDÉIA ANTIGA UMA TRADIÇÃO?

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2015 Professor João Medeiros de Sá Filho Conferência Municipal de Educação CEMUR 27/04-14h Lei 13.005, de 25 de junho de 2014 que aprova o Plano nacional de Educação O PNE -

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC

MUNICIPALIZAÇÃO. Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC MUNICIPALIZAÇÃO Prof. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz Secretário Municipal de Educação de Florianópolis e Presidente da UNDIME/SC NOVAS RESPONSABILIDADES AOS MUNICIPIOS Ampliação do Ensino Fundamental de

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais