Texto para Discussão - PCE nº 5

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1 Universidade Esadual de Maringá Cenro de Ciências Sociais Aplicadas Programa de PósGraduação em Ciências Econômicas Texo para Discussão PCE nº 5 Efeios spillovers da políica fiscal dos EUA sobre a economia colombiana: Denys Yohana Mora Herrera Joilson Dias PCE Abril/2013

2 EFEITOS SPILLOVERS DA POLÍTICA FISCAL DOS EUA SOBRE A ECONOMIA COLOMBIANA: Denys Yohana Mora Herrera 1 Joilson Dias 2 RESUMO Nese rabalho são consideradas as inerrelações macroeconômicas de políica fiscal enre os parceiros comerciais, Esados Unidos e Colômbia. Para iso verificase a exisência dos efeios spillovers de expansões dos gasos governamenais americanos, os mecanismos pelos quais se ransmie e seus impacos no longo prazo sobre os agregados macroeconômicos colombianos, consumo, produo e ermos de roca. Para esa analise empírica desenvolveuse o modelo de equilíbrio de inerdependência macroeconômica proposo por Corsei e Peseni (2001) por meio da meodologia de veores auoregressivos esruurais (SVAR) e funções impulsoresposa. Os resulados indicam que um choque único de expansão da políica fiscal nos EUA pode não er impacos permanenes no longo prazo sobre os agregados colombianos abordados, porém quando o choque é permanene os efeios spillovers são negaivos (beggarhyneighbor). Palavraschave: Transmissão inernacional de políica fiscal; Efeios spillover; Modelos SVAR. ABSTRACT The objecive of his paper is o sudy he fiscal policy inerdependence beween Colombia and Unied Saes. More specifically his paper analyze he long run spillover effec of he Unied Saes fiscal policy over he Colombian aggregae macroeconomic variables as consumpion, oupu and erms of rade. The esimaed heoreical model proposed by Corsei and Peseni (2001) hrough SVAR (Srucural Vecor AuoRegressive) indicae he following resuls: i) A emporary shock in he fiscal policy hrough a once for all increase em governmen expendiure do no cause permanen effec of he aggregae macroeconomics of Colombia; ii) A permanen shock hrough a coninuous increase in governmen expendiure over he long run in Unied Saes generaes a negaive impac in he aggregae macroeconomics of Colombia causing wha is known as beggarhyneighbor policy. In sum, Colombian macroeconomic policy makers mus ake ino accoun he fiscal policy being done in Unied Saes in order o avoid negaive effec over oupu, consumpion and erms of rade. Keywords: Inernaional fiscal policy ransmission, Spillover effecs; SVAR models. JEL Classificaion: F40 F41 F42. 1 Mesranda do PCEUEMPR BR. denysyohanamora@gmail.com. 2 Dr.Professor PCEUEMPR BR. jdias@uem.br

3 1. INTRODUÇÃO A crescene globalização suscia a imporância da coordenação inernacional na oma das decisões de políica econômica, já que esas provocam exernalidades sobre o bemesar dos vizinhos. Assim, idenificar as fones de insabilidade macroeconômica, os mecanismos de ransmissão e a magniude da mesma são fundamenais para a formulação de esraégias que reduzam a vulnerabilidade frene a choques exernos. Denro desa perspeciva a analise das mudanças inernacionais na políica fiscal e sua ransmissão para ouros países se convereram em preocupações cenrais dos debaes econômicos devido à incidência deses evenos sobre os agregados macroeconômicos e o bemesar da população em geral. O aconecimeno que da maior evidencia do anerior, foi a crise ocasionada pelos crescenes emprésimos baraos oferecidos pela banca privada dos EUA aos países menos desenvolvidos no inicio da década de 80 cujo propósio era dinamizar a economia após do défici no balanço de pagamenos noreamericano e a crise do peróleo. Consequenemene o influxo de divisas fez aumenar as axas de juros mundiais, quase riplicando os endividamenos dos países devedores, que responderam com uma expansão na produção e nas exporações de bens primários, que não foi compensado proporcionalmene pela demanda o que provocou a queda nos preços. Com a impossibilidade dos países periféricos de honrar seus compromissos financeiros o Fundo Moneário Inernacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) empresaramlhes dinheiro para amparar suas dívidas. As seqüelas dese aconecimeno foram vivenciadas no mundo ineiro. Desa forma, problemas relacionados com a desvalorização compeiiva e o conagio inernacional de crises cambial, repercussões de mudanças na políica fiscal, coordenação de políica inernacional, volailidade do câmbio, conrole da inflação e a escolha de um regime cambial apropriado ornaramse assunos de vial imporância nos debaes inernacionais em orno à analise de ransmissões de políica macroeconômica inernacional, viso que dos mecanismos pelos que essa úlima se ransmie depende a escolha de seus objeivos, a previsão de seus efeios, o nível de confiança que produz, e sua incidência na dinâmica do mercado mundial. Conforme Cooper (1985) uma fore inegração nos mercados exige maior coordenação, sobreudo enre parceiros comerciais, uma vez que ações de crescene inerdependência políica em um país implicam maiores disúrbios em oura nação, assim a eficácia da políica fiscal sobre a produção é reduzida e faz com que sua incidência sobre a renda no reso do mundo seja aumenada. De acordo com Dias, Dias e Punzo (2011), avanços na fundamenação eórica em inerdependência inernacional são cada vez maiores, e enconram sua consolidação na eoria da Nova Macroeconomia de Economia Abera NOEM por suas siglas em inglês. Nesa uma das quesões principais a esudar é o ipo de câmbio sob rigidez de preços, dado que sua influência sobre o ipo de câmbio real provoca impacos reais no curo prazo, pois uma apreciação da axa de câmbio conduz à elevação das imporações e diminuição das exporações, por ouras palavras, a axa de câmbio em conseqüências direas no balaço de pagamenos e nos fluxos de capiais, que erminam afeando negaivamene a demanda agregada, o produo e a economia em geral. O presene arigo baseiase no rabalho de Dias, Dias e Punzo (2011), o qual uiliza o modelo de equilíbrio geral primeiramene esudado por Obsfeld e Rogoff (1995) e poseriormene desenvolvido por Corsei e Peseni (2001), cuja solução produz dois sisemas de equações, o primeiro permie esimar os impacos, no curo prazo, sobre o produo, o consumo, a axa de juros, os ermos de roca, e a axa de cambio nominal diane de um choque moneário; e o segundo se esabelecem as relações de longo prazo enre a siuação fiscal do mundo e o crescimeno no longo prazo do produo, o consumo, os encaixes reais, os ermos de roca e os preços domésicos; é o esudo dese úlimo conjuno de equações o ineresse fundamenal aqui aplicado. Vale salienar que os países objeo de esudo, foram selecionados endo em cona a fore relação comercial, enre os Esados Unidos (EUA), daqui para frene considerado como o país esrangeiro, caracerizado por se especializar na exporação de bens de capial, primordialmene para os países da América Laina, denre eses se enconra a Colômbia, esipulada como a economia Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 3

4 domésica no presene rabalho, com paricipação poencial no mercado mundial como fornecedor de maérias primas. Além desa inrodução, no exo consideramse mais rês seções, na meodologia enconrase uma breve revisão de lieraura sobre ransmissão macroeconômica inernacional, fazendo ênfases na esruura e resulados do modelo de Corsei e Peseni (2001) a razão que é a especificação eórica na que se baseia esa aplicação empírica. Seguidamene explicamse os moivos pelos quais se recorre à meodologia de veores auo regressivos esruurais (SVAR); as evidências empíricas onde esa já foi empregada no escopo de ransmissão inernacional de políica macroeconômica; explicamse as relações bilaerais de caráer comercial enre os EUA e a Colômbia; e por fim descrevemse os dados uilizados e suas respeivas fones, além de expor a descrição das variáveis que compõem o modelo. Na seção dos resulados desacamse as conclusões aponadas pelos eses de raízes uniárias que permiiram idenificar as séries como esacionarias, e concomianemene, seus respecivos eses de normalidade, causalidade e esabilidade. Poseriormene, desacamse os resulados das funções impulsoresposa no curo e longo prazo, assim como a comparação enre os dois; simulando choques provocados por uma variação dos gasos governamenais no EUA sobre o consumo, o produo e os ermos de roca da Colômbia. Finalmene na seção de considerações finais desacamse as principais conclusões obidas. Conudo, salienase que ese esudo é um avanço preliminar de uma pesquisa mais aprofundada na analise de inerdependência e coordenação das políicas econômicas dos EUA e a Colômbia. 2. METODOLOGIA 2.1. Aplicações sobre ransmissão macroeconômica inernacional. O pono de parida da macroeconomia em economia abera em seus indícios na década de 60 com Rober Mundell e Marcus Fleming com o radicional modelo MundellFleming que segundo Dornbusch e Fischer (1991) consise na exensão do modelo ISLM padrão para uma economia abera, o modelo assume perfeia mobilidade de capiais e expecaivas esáicas sobre a axa de câmbio. Os eóricos consaaram a imporância de que um país não siga uma políica moneária independene quando objeiva eviar massivos movimenos de capiais, porque um aumeno da axa de juros, como conseqüência de uma políica moneária resriiva, provoca influxo de capiais na economia inerna, produzindo um balanço de pagamenos superaviário e uma apreciação do ipo de câmbio, forçando o Banco Cenral à compra de divisas para maner seu ipo de câmbio fixo e conseguinemene à emissão de moeda local, causando assim um efeio conrário ao inicialmene planejado. Isso mosra a ineficiência da uma expansão moneária para fazer crescer o produo. Por ouro lado, a políica fiscal é muio poene para expandir o produo uma vez que uma expansão fiscal domésica é ransmiida posiivamene para ouros países via balança comercial, já que um aumeno do gaso público eleva a demanda agregada e as axas de juros, gerando um influxo de capiais, concomianemene produzse uma apreciação do câmbio domésico que orna os bens imporados mais baraos em relação aos nacionais; como os preços são dados, para resabelecer o equilíbrio macroeconômico as axas de juros inernas êm que se igualar às exernas, porano, o Banco Cenral em que comprar divisas, o que aumena a ofera moneária, provoca a queda das axas de juros e o aumeno do produo aé o momeno em que a demanda e ofera agregadas se igualam. Poseriormene Dornbusch (1976) explica o comporameno alamene voláil do ipo de câmbio nominal. A demanda agregada é afeada pela axa de câmbio real e pela axa de juros real esperada, os preços são levemene flexíveis e se ajusam em função ao excesso de demanda por bens. Dado que o ajusameno do mercado de aivos e da axa de câmbio é mais rápido que o do mercado de bens, essa diferença na velocidade de ajusameno dos mercados faz com que no curo prazo uma expansão moneária se raduza em um excesso de ofera de dinheiro, logo as axas de juros inernas se reduzem. Para maner a paridade não cobera da axa de juros é necessário criar expecaivas de apreciação cambial da moeda nacional, como o nível de preços é o mesmo, o Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 4

5 câmbio nominal devese elevar imediaamene para um nível de overshooing (nível superior a seu nível de equilíbrio de longo prazo). O nível de preços aumena ao longo do empo com o propósio de ajusar o excesso de demanda de bens na economia. Conforme aumenam os preços a axa de juros nominal aumena, incorrendo na enrada de capiais, e conjunamene a axa de câmbio começase reduzir aé enrar em um paamar de esabilidade. Desa forma, idenificase a axa de câmbio como um canal essencial para a ransmissão da políica moneária para a demanda agregada via produo nacional sob mobilidade perfeia de capiais. Como o aumeno dos preços implica um aumeno da inflação domésica o efeio de uma políica moneária sobre as axas de juros e de câmbio é grandemene afeado pelo comporameno do produo real. Assim, se o produo real é fixo, uma expansão moneária, no curo prazo, leva à queda das axas juros e à ulrapassagem da axa de câmbio no longo prazo. Se pelo conrario, o produo responde à demanda agregada, a mudança na axa de câmbio e na axa de juros será suavizada, porém, mesmo quando a axa de câmbio eseja depreciada, a axa de juros pode realmene aumenar. Frenkel e Razin (1985) por meio de um modelo de equilíbrio geral, caracerizado por mercados de capiais oalmene inegrados, examinaram a dependência dos padrões de consumo de um país sobre o nível de gaso público no reso do mundo, o impaco do gaso fiscal sobre as axas de juros, e os mecanismos aravés dos quais os efeios da políica fiscal são ransmiidos inernacionalmene. Os auores consaaram que as expecaivas sobre fuuros aumenos nos gasos do governo, ransiórios ou permanenes, podem elevar o valor aual das axas de juros, afeando o consumo privado. Desde o pono de visa da políica fiscal, Devereux e Wilson (1989) salienam que uma expansão fiscal domésica além de acrescenar o nível de renda e zerar o saldo da cona correne do balanço de pagamenos, ambém produz um aumeno da renda e melhora a cona correne no exerior, ampliando a liberdade do governo esrangeiro para expandir o emprego. Porano uma expansão marginal nacional eleva o bemesar da vizinhança e se ambos os governos se expandem conjunamene, os dois poderiam aumenar o emprego sem desequilíbrios em cona correne. Porém se eles decidir agir individualmene alvez nem omem a iniciaiva de se expandir por emor a incorrer em défici na cona correne, induzindo a políicas excessivamene resriivas e, porano, em níveis de renda e de emprego muio baixos para os dois países, o resulando é um equilíbrio nãocooperaivo. No escopo eórico da NOEM e modelando rigidezes nominais no mercado de exporações uma quesão que em susciado um exenso debae relacionado com os mecanismos de ransmissão e o desenho de políicas óimas de esabilização em a ver com a moeda na qual devem ser deerminados os preços, divisa do produor ou do imporador. Sob a hipóese de preços na moeda do produor (PCP) os ermos de roca do país domésico são deeriorados com uma depreciação inesperada, logo se as elasicidades da demanda são idênicas em odos os mercados as empresas não êm incenivos para discriminar preços e, porano o preço das exporações obedece à lei do preço único. Por ouro lado um grande corpo de esudos empíricos documena que a axa de câmbio de passagem nos preços das imporações esá longe de ser concluída no curo prazo, e desvios da lei do preço único são grandes e persisenes, a respeio Bes e Devereux 3, (apud CORSETTI, 2007) e, Devereux e Engel 4 (apud CORSETTI, 2007) assumem que as firmas esabelecem os preços na moeda do mercado onde elas vedem seus bens, comumene chamada hipóese de preços em moeda local (LCP), esabilizando as imporações principalmene diane fricções nominais, dando grande alcance para o papel da axa de câmbio nos mecanismos de ransmissão inernacional, assim uma depreciação local não afea os preços dos bens finais e, porano não provoca mudança nas despensas. Conudo, a lieraura NOEM em oferecido grandes avanços na analise dos aspecos 3 Bes, C. and Devereux, M Exchange rae dynamics in a model of pricing o marke. Journal of Inernaional Economics 50, Devereux, M. and Engel, C Moneary policy in open economy revisied: price seing and exchange rae flexibiliy. Review of Economic Sudies 70, Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 5

6 financeiros e reais dos mecanismos de ransmissão, o debae PCP VS LCP desaca a relevância da consrução de blocos para a formulação de políicas de esabilização óimas (CORSETTI, 2007). Uma quesão essencial na macroeconomia abera é se as políicas moneária e fiscal devem reacionar a variáveis inernas como a axa de câmbio ou a inflação, nesa área os modelos de fundamenação eórica NOEM possuem vanagem comparaiva em relação à lieraura radicional. Assim, como sublinhado por Dias e Dias (2010) um ranscendenal avanço nos esudos sobre ransmissão inernacional e inerdependência de políica econômica é o modelo desenvolvido por Obsfeld e Rogoff (1995) que inegra as dinâmicas da axa de câmbio e da cona correne, a parir de rigidez nominal de preços no curo prazo e dos microfundamenos da ofera agregada. Desde o pono de visa da políica fiscal, um choque causado por uma mudança não previsa no gaso público de um país, ano em bens domésicos quano em esrangeiros, faz com que o consumo domésico e o lazer se reduzam, viso que o aumeno no imposo adicional que financia o incremeno nas despensas do governo recai principalmene sobre a população nacional. Se o aumeno no gaso público nacional é permanene, o consumo domésico cai implicando uma queda na demanda por dinheiro. Porém, se o choque fiscal for ransiório, o país domésico cria um défici na cona correne porque a redução no consumo será ão grande quano à elevação no gaso público, isso somado à depreciação domésica implica um incremeno do produo nacional em relação com o esrangeiro. Uma mudança emporária e/ou uma permanene na axa de câmbio nacional segue o caso de deslocamenos aleaórios, porque os agenes são forçados a suavizar seu consumo ao longo do empo. Conudo o incremeno permanene nas despensas do governo no curo prazo é menor do que no longo, e provoca uma redução emporária das axas de juros reais inernacionais. Fundamenandose nese modelo, Corsei e Peseni (2001) esudam a ransmissão moneária e fiscal em economias inerdependenes e os efeios sobre o bemesar próprio e da vizinhança a parir de uma depreciação não anecipada da axa de câmbio. De acordo com o propósio dese arigo foram levadas em consideração apenas as premissas e conclusões do lado da políica fiscal desse modelo de equilíbrio geral, que pare das premissas de rigidez nominal e mercados (de bens e rabalho) de concorrência imperfeia. O modelo inclui dois países, domésico e esrangeiro, especializado cada um na produção de um bem comercializável, com salários fixos no curo prazo, e em um esado inicial de equilíbrio. São dois os elemenos essenciais para enender a dinâmica desa esruura eórica, a primeira, vinculada com mudanças nas despensas inernas em relação à demanda, que requer que os gasos públicos nacionais sejam exclusivamene em bens domésicos; e a segunda, referese à ineração enre fones inernas e exernas de disorção econômica, porque a ofera monopolisa da produção faz com que o país enha poder monopolísico no mercado. De acordo com Corsei (2007) a função consumo combina bens domésicos e imporados em ambas as economias, ao igual que o nível de preços; as preferências por bens locais ou imporados é ipo Cobb Douglas com idênicos pesos enre os países; µ é o índice da posição moneária domésica sobre a qual esá sujeia o nível de salários e a demanda agregada nominal via invesimenos e gasos do governo. As condições são similares para o país esrangeiro (diferenciados pelo sinal *). A axa de câmbio nominal equivale à razão da posição moneária de os dois países, iso é, =µ/µ*. A posição de equilíbrio caracerizasse em ermos de rês relações de equilíbrio: Demanda Agregada, ermos de roca e emprego de equilíbrio na alocação de preços flexíveis com axa naural. Os resulados obidos por Corsei e Peseni (2001), apresenados no Quadro 1 consaaram a fore sensibilidade dos ermos de roca e o bemesar frene às mudanças de políica macroeconômica, o que se deve principalmene a que a subsiuabilidade enre bens nacionais é maior enre eles que com bens esrangeiros. Também validaram a hipóese do consumo baseado na paridade do poder compra ou lei do preço único, ao demonsrar que os preços dos bens expressos na mesma moeda são iguais enre os países por que as firmas são omadoras de preços (inernos e exernos). Desa forma uma expansão fiscal não anecipada no curo prazo, em efeio nenhum sobre o consumo inerno, mas impaca posiivamene a demanda e o emprego nacional, manendo Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 6

7 consanes os ermos de roca. Se o choque for emporário, após um período, a economia vola para seu equilíbrio inicial, porém se for permanene o aumeno da demanda por bens domésicos requer um ajuse salarial real para acima no longo prazo, que eleva os preços inernos e aprecia a moeda local em ermos reais, assim no longo prazo o produo domésico se expande (porém em menor proporção do que as despensas do governo), o consumo mundial cai, os preços aumenam em ambos os países e poseriormene desloca se o esado esacionário inicial. (CORSETTI E PESENTI, 2001). Se a expansão fiscal for exerna, os impacos na economia domésica seriam senidos apenas no longo prazo, por um dos dois possíveis canais de ransmissão; o primeiro, mais freqüene e, sem dúvida, negaivo, pela depreciação da axa de câmbio que reduz na no país local o salário real, o poder de compra e o consumo, ambém como a disponibilidade de bens esrangeiros para o consumo mundial. Além do mais, deprecia os ermos de roca, e seus espalhamenos endem geralmene a beggarhyneighbor. O segundo é posiivo e paricular para o caso em que uma queda na demanda pelos bens exernos incremene ou reduza a demanda pelos bens nacionais, dependendo de se os bens nacionais são complemenares ou subsiuos no consumo. Conudo, o sinal do ransbordameno por ese canal é incero: é posiivo para bens complemenares, ao empo que cai a produção inerna, aumena o consumo de lazer. Além disso, sob ese canal uma políica resriiva faz aumenar o consumo mundial de bens domésicos e concomianemene o produo ambém, para um gaso esrangeiro planejado, o incremeno no produo permie ao governo local ajusar seu gaso para cima. Se a relação GasoProduo programada for suficienemene grande, e as disorções nos mercados de rabalho forem suficienemene pequenas, o bemesar domésico pode realmene cair pela redução excessiva no lazer. (CORSETTI E PESENTI, 2001). Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 7

8 Quadro 1 Solução do Modelo Corsei e Peseni (2001) Fone: Corsei e Peseni (2001) Os auores ressalam a exisência de uma disorção econômica direamene associada com a aberura o poder de um país de afear seus ermos de roca para influenciar a ofera de seus produos assim, quano mais abera uma economia, menor é o incenivo para que os formuladores de políica local criem surpresas inflacionárias, mesmo quando os níveis de emprego são insuficienemene baixos. Enão, expansões fiscais locais no curo prazo ocasionam uma mudança no rade off enre emprego e inflação domésica, aumenando a demanda nacional sem alerar os ermos de roca, viso que a uilidade marginal do consumo privado não se afea direamene com variações nos gasos do governo e a axa de câmbio de equilíbrio depende apenas da ofera relaiva de moeda. Assim, um choque fiscal exerno pode er um efeio indireo sobre a políica moneária inerna, pois as auoridades moneárias no exerior respondem com um ajuse da sua políica moneária, iso significa: Sempre que houver uma políica fiscal expansionisa, deve haver uma políica moneária acomodaiva de forma que não haveria mudança na axa de câmbio. Nese senido, uma políica fiscal expansionisa não causaria apreciação na axa de câmbio (Dias e Mcdermo,2004 apud Almeida, 2005, p. 26). Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 8

9 Porano, enre menor e mais abera uma economia maior é sua propensão a sofrer choques nominais locais, que deerioram seus ermos de roca, ou seja, expansões fiscais no longo prazo prejudicam os parceiros comerciais, com efeios spillovers de ipo beggarhyneighbor Méodo Economérico. No marco da Nova Macroeconomia de Economia Abera uma das quesões mais imporanes é a hipóeses de inerdependência e coordenação inernacional de políica fiscal, abordada aravés da analise de séries emporais muli variáveis no longo prazo, que pode ser esudada por diferenes méodos economéricos denre os quais sobressaem o modelo de Veor AuoRegressivo (VAR), o de Esado Espaço (Saespace), o de Veor de Correção de Erros (VEC) e o de Veor Auo Regressivo Esruural (SVAR). O modelo economérico pelo que se opou para esimar o impaco da políica fiscal esadunidense sobre a economia colombiana foi o SVAR, a razão é que esse permie esimar efeios de curo e longo prazo e considerar a exisência de choques esruurais nas variáveis da serie emporal esudada. Alem do mais, o SVAR permie ransformar a forma reduzida do modelo VAR em m sisema de equações esruurais. De al forma, os parâmeros são esimados impondo resrições esruurais conemporâneas, assim, a diferença primordial enre o VAR radicional e o VAR esruural é que nese ulimo ano a analise de impulsoresposa quano à decomposição de variância se lhes pode dar uma inerpreação de caráer econômico. Adoando o modelo eórico de Corsei e Peseni (2001) na óica da políica fiscal, os agregados macroeconômicos aqui considerados, consumo, produo e ermos de roca de longo prazo dependem da esruura dos gasos governamenais do mundo. As razões das séries uilizadas correspondem às diferencias enre os valores auais e de longo prazo da respeciva variável. Assim, o modelo SVAR permie consaar a relações de causalidade dos choques fiscais, únicos e acumulaivos, sobre o consumo, o produo e os ermos de roca de longo prazo. Logo o sisema possui a seguine especificação em SVAR Onde: y G * G Ln[ / ] = _ _ G* G Ln(AM/ AM ) C C(11). p = C(21) C(22) e = G* e G * correspondem às razões enre gaso e produo (g = Y/YG) auais e de longo prazo, respecivamene, do país esrangeiro. G e G são as razões enre gaso e produo (g = Y/YG) auais e de longo prazo, respecivamene, do país domésico. AM e AM idenificam o agregado macroeconômico aual e de longo prazo, respecivamene, que esa sendo alvo de esudo. A parir de Dias, Dias e Punzo (2011) a mariz C, pode ser inerpreada como a seguir: C(11) deerminam a proporção à que os EUA são influenciados por sua própria políica fiscal. C(12) =0 significa que mudanças no agregado macroeconômico esudado não afeam a políica fiscal americana. C(21) equivale ao impaco porcenual de longo prazo que em uma mudança na políica fiscal esadunidense no agregado macroeconômico domésico de longo prazo. C(22) represena o mecanismo de ransmissão de mudanças na políica fiscal dos EUA sobre o agregado alvo de esudo. Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/2013 9

10 2.3. Evidências empíricas sobre a ransmissão macroeconômica inernacional. Segundo Dias, Dias e Punzo (2011) os rabalhos pioneiros na NOEM que uilizaram a meodologia SVAR foram os modelos relacionados com a hipóese dos preços, examinando se os preços deveriam ser únicos para o mercado inerno e exerno, PCP (Producer Currency Pricing), ou se pelo conrário, os preços deveriam ser diferenes no mercado domésico e no inernacional, PTM (Pricing o Marke), ou ainda se os preços são rígidos em moeda local do consumidor, LCP (Local Currency Pricing). Poseriormene os modelos SVAR começaramse empregar para esar os efeios de políicas moneárias sobre o balanço de pagamenos denro da lieraura NOEM. Nesa área Cavallari (2001) apud Dias, Dias e Punzo (2011) esou a influencia de choques permanenes na produividade sobre o balanço de pagamenos e enconrou que choques moneários não causam efeios conemporâneos na aividade real, sem embargo o auor não considerou em seu modelo a axa de câmbio, que é uma variável de sobressalene relevância para a abrangência dos mecanismos de ransmissão inernacional de políicas moneárias. Enreano Lee e Chinn (2002) apud Dias, Dias e Punzo (2011) conseguiram resolver esa deficiência e acharam que ransmissões de políicas moneárias inernacionais êm apenas efeios ransiórios sobre a axa de câmbio e, que seus movimenos se relacionam com a eoria de preços PTM. Mais recenemene Dias e Dias (2010) esimaram o modelo SVAR para consaar a inerdependência e ransmissão de políica macroeconômica dos Esados Unidos para o Brasil, acrescenando à avaliação dos efeios permanenes de políica fiscal no produo, consumo, os ermos de roca e os encaixes reais, a parir da meodologia indicada por Obsfeld e Rogoff (1995) e poseriormene desenvolvida por Corsei e Peseni (2001). Os auores desacaram que uma políica fiscal expansionisa nos EUA em um efeio beggarhyneighbor no Brasil no longo prazo, e confirmam os ermos de roca como o canal de ransmissão da políica, assim como seus ransbordamenos negaivos sobre a eficiência da políica moneária domésica. Denre os esudos sobre ransmissão de políica macroeconômica do caso colombiano consideram esá o de Romero (2008) no que são cuanificados os efeios regionais da políica moneária aravés de um modelo esruural de veores Auoregressivos e funções impulsoresposa; ressalando que o impaco desigual enre as regiões se deve principalmene ao grau de indusrialização, a diversificação da indúsria de cada região, o desenvolvimeno e o aprofundameno financeiro, e a posição no sisema financeiro e no comercio exerior de cada região. O auor saliena as axas de juros, a axa de câmbio, os preços dos bens e o crédio como os mecanismos pelos quais ela ermina afeando a dinâmica econômica em geral, dando principal relevância ao primeiro deses; e concluindo que o efeio da políica moneária sobre os deparamenos não é permanene, senão que em uma duração média de 12 rimesres, concomianemene não se descara a exisência de difusão espacial, ou seja, o crescimeno do produo de um deparameno não depende apenas de sua informação passada, se não da informação passada dos seus vizinhos. Um esudo relacionado com canais de ransmissão para o caso colombiano que emprega a modelo SVAR é o de Ramos e Rincón (2000), nesse rabalho se idenificam e avaliam os canais de ransmissão enre os chamados déficis gêmeos, no balanço fiscal e em cona correne, para a Colômbia no período , uilizando eses de causalidade de Granger, e analise de VAR e de SVAR. Os resulados obidos pelos auores mosram que não exise uma relação clara enre o balanço fiscal e o balanço em cona correne, nem deles com os mecanismos de ransmissão esabelecidos eoricamene, assim quando o nexo enre eles exise o resulado é conrario ao comumene esperado. Porém uma grande fraqueza que pode idenificarse nese rabalho é o fao de rabalhar com series anuais, pois como dio aneriormene, o fao de considerar que choques esruurais sobre as variáveis macroeconomias se manifesam após um ano e que porano as auoridades demoram um ano em agir é pouco realisa. Embora a exisência de esudos no escopo de ransmissão e inerdependência inernacional de políica fiscal para o caso da Colômbia seja ainda escassa, um dos esudos pioneiros na área é o Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

11 de Cárdenas S. M. E Orega. J. R. (1992) no que se esuda a coordenação de políica moneária enre a Colômbia e seu parceiro comercial a Venezuela a parir de écnicas de eorias de jogos, diagnosicando como insuficiene um equilíbrio sem coordenação, ornando necessário que ambas as economias cumpram com o acordado, pois de não ser assim uma mudança na políica moneária pode resular em um nível de bemesar inferior ao obido se os países auarem auonomamene. Dado que o comercio bilaeral enre países pequenos em desenvolvimeno como a Colômbia e a Venezuela é muio sensível às variações na axa de câmbio real. Desa forma políicas aplicadas na Venezuela faciliam o ajuse na Colômbia e viceversa, ou seja, exise um efeio Spillover posiivo no desenho da políica moneária enre os dois países. Conudo, os auores salienam necessário que um dos dois países aue como líder enquano o ouro deve auar como seguidor, embora o primeiro obenha maiores benefícios em relação ao segundo Relação comercial bilaeral enre a Colômbia e os EUA Os fores nexos enre os EUA e a Colômbia desde o ano 1999 se susenam no acordo bilaeral, Plan Colombia, com o propósio de revializar o ambiene social e econômico do país andino, assim como o combae conra o conflio armado e o narcoráfico. Desde o pono de visa comercial, os acordos mais relevanes enre as duas economias são o Andean Trade Promoion and Drug Eradicaion Ac (ATPDEA) finalizado em fevereiro de 2011, consisiu em uma esraégia unilaeral dos EUA para apoiar a lua conra o rafico ilício de drogas promovendo as exporações de Peru, Bolívia, Equador e Colômbia mediane o esabelecimeno de um mercado preferencial livre de barreiras alfandegárias buscando gerar fones de emprego alernaivas às relacionadas com a produção de maérias primas para o narcoráfico. Em busca da promoção comercial e de coninuar aproveiando as relações com a economia americana aos 22 dias do mês de novembro de 2006 foi assinado o Traado de Livre Comercio (TLC), acordo aprovado pelo congresso americano somene em ouubro de 2011, os emas negociados foram o acesso a mercados, indusriais e agrícolas, propriedade inelecual, invesimenos esrangeiros, compras governamenais, concorrência, comercio elerônico, serviços, meio ambiene e mercado de rabalho. Porém é imporane salienar que as relações comerciais enre os EUA e a Colômbia são assiméricas e heerogêneas conforme o Deparameno Nacional de PlaneaciónDNP (2003) que desaca os EUA como o principal parceiro comercial da Colômbia, sendo o principal recepor das exporações colombianas e o maior provedor de imporações, com uma represenação média das exporações colombianas a ese país de 43,3% do oal exporado, e com axas de crescimeno médio anual de 6,2% no período ; enquano que para os EUA ese monane represenava apenas 0,5% das imporações oais americanas. Além disso, salienase a concenração das exporações colombianas em deerminados produos, assim 80% das exporações corresponderam somene a onze produos. Concomianemene o informe sobre a economia americana, publicado no inicio do ano 2012 pelo minisério de comercio indúsria e urismo da Colômbia, os EUA e a Colômbia revelamse nas posições 5ª e 68 ª respecivamene, no índice Global de compeiividade , denre 142 países. A publicação ambém mosra que as exporações em 2010 dos EUA corresponderam a um oal de US$ milhões, denro das quais, apenas 1% foram com desino colombiano; por ouro lado, as imporações alcançaram um nível superior em ermos gerais (US$ milhões), porém inferiores em relação com a economia colombiana, com uma paricipação de 0,8%, iso quer dizer que embora em ermos porcenuais a relação comercial é deficiária para a Colômbia, em ermos absoluos não é. O principal produo exporado da Colômbia para os EUA corresponde ao peróleo e seus derivados com uma paricipação de 58,2% e 6,7% respecivamene, enquano as imporações em maquinaria e equipo represenaram 37,5% do oal em 2010, seguidas da indúsria química básica com 23,2% do oal. Vale salienar que as imporações colombianas, de acordo com o principal Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

12 desino econômico para o qual são uilizadas, em média enre 1980 e 2011 foram equivalenes a 36,1% em bens de capial. Do lado das exporações colombianas para a economia esadunidense, o seor de bens primários desacouse em 2010 com 76,2% do oal, seguido do seor manufaureiro com 15,3%. A parir de dados do Deparameno Adminisraivo Nacional de Esadísicas (DANE), observase o comporameno da balança comercial da Colômbia em relação com os EUA enre 1995 e 2010, demonsrando a fore relação comercial enre os dois países, que embora fluuane, desde 1999 apresena valores posiivos para a economia nacional. Em relação aos fluxos de capiais, na primeira década de 2000, a paricipação dos fluxos dos EUA na Colômbia equivaleu a 28,9% dos invesimenos esrangeiros oais, enquano que da economia domésica para a esrangeira esa proporção alcançou apenas 23,0% no mesmo período, porém em ermos absoluos os invesimenos colombianos foram apenas 49,25% (US$ milhões) que dos americanos (US$ milhões) Fone e Descrição de Dados. Nese caso esudaramse a Colômbia (COL) como o país domésico e os Esados Unidos de América (EUA) como o país esrangeiro, porano, a economia mundial equivale à soma das duas economias. A série emporal analisada corresponde aos 71 rimesres compreendidos enre princípios do ano 1994 (1994: I) aé o erceiro rimesre de 2011 (2011: III). A preferência pelas observações rimesrais se deve a que as auoridades não ardam longos períodos em reacionar diane mudanças em uma das variáveis, assim considerar cifras semesrais ou anuais implica supor que os efeios de um choque esruural sobre as ouras variáveis se manifesa com uma defasagem de pelo menos seis meses ou um ano respecivamene, o que é pouco realisa. Os dados referenes à economia colombiana e esadunidense foram pegos do banco de dados das Inernaional Financial Saisics (IFS) do Fundo Moneário Inernacional (FMI), com exceção da série do Gaso público da Colômbia que foi coleada do balanço fiscal rimesral do Miniserio de Hacienda y Crédio Público de la República de Colombia. As varáveis macroeconômicas que compõem a série esudada, correspondem principalmene, ao Produo Inerno Bruo Nominal de ambos os países (COLNGDP e EUANGDP), o consumo familiar colombiano (COLCONFAM), a axa de câmbio nominal (NER), o índice de preços ao consumidor (CPI), a axa de câmbio efeiva real colombiana (COLREER) e o Gaso público em consumo de ambos os países (EUAGOVCON e COLGOVCONSD). No caso de indicadores moneários os dados referemse a Bilhões de Dólares e os índices correspondem ao 2005=100. Para examinar o impaco de longo prazo da políica fiscal esadunidense sobre a economia da Colômbia aravés do modelo SVAR considerando mudanças na média móvel do gaso governamenal americano sobre o consumo, o produo e os ermos de roca, foi aplicada a meodologia proposa pelo modelo de Corsei e Peseni (2001) pela écnica do modelo SVAR, desa forma se idenificaram as marizes de resrição dos coeficienes das variáveis. 3. RESULTADOS 3.1. Efeios de ransmissão de políica dos EUA para a Colômbia. A coninuação o Gráfico 1 mosra o comporameno do gaso domésico e esrangeiro, assim como sua endência de crescimeno no longo prazo. Comparaivamene observase que as despensas em cada nação êm um comporameno quase que às avessas, de um lado o gaso na Colômbia desde o ano 2000 mosra uma dinâmica de esabilidade à queda, enquano no caso dos EUA o desempenho começou ser posiivo e crescene a parir da década de Considerando choques fiscais como mudanças inesperadas de longo prazo e fazendo uso das séries do gaso do governo e do PIB de ambas as economias, se calcularam as razões enre gaso e produo (g = Y/YG) para ambos os países, assim, o gaso do governo de cada nação agora esá Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

13 represenado por esa razão, e o gaso do governo do mundo equivale à soma dos gasos dos dois países. Gráfico 1Comporameno do gaso público colombiano e americano com sua respeciva endência no longo prazo, período 1994: I 2011: III q1 2000q1 2005q1 2010q1 ri q1 2000q1 2005q1 2010q1 ri acolgov Tacolgov aeuagov Taeuagov Fone: Elaboração própria a parir dos resulados de Saa. Conforme a meodologia desenvolvida por Dias e Dias (2010) foram feios primeiramene os eses de raíz uniária uilizados, DickeyFuller na versão simples (DF) e ampliada (DFGLS), PhillipsPerron (PP) e Andrews e Zivo (AZ), aponaram Pvalor= 0,000 o que permie rejeiar a hipóese nula de raíz uniária, iso é, as variáveis conempladas são esacionárias, ou seja, que suas médias, variâncias e covariâncias permanecem independenemene do componene emporal em que foram medidas. Os resulados obidos por cada um dos eses são apresenados no Quadro 2. Quadro 2 Tese de Esacionariedade das Variáveis do Modelo Variáveis AZ DF DFGLS PP lrc 8,113* 7,828* ,652* darr 9,793* 8,149* 7,524* 8,173* lrp 6,384* 5,250* 5,902* 6,384* dcol 7,210* 8,182* 5, 526* 8,273* * Significanes a 1%. Fone: Elaboração própria a parir de cálculos de Saa Os Impacos de uma Políica Fiscal Inernacional sobre o Consumo de longo prazo. A razão do consumo é a primeira diferencia da fração loglinearizada do consumo aual domésico e o consumo de longo prazo. O consumo de longo prazo é a endência da serie de consumo calculada a parir do filro HP (HodrickPresco). Anes de esimar o modelo SVAR a parir de Corsei e Peseni (2001), esouse o número de defasagens que incidem sobre os valores auais e fizeramse os eses de causalidade, nese caso o resulado parcial indica como numero de defasagens óimas apenas uma defasagem, como apresenado no Quadro 3. Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

14 Quadro 3 Tese de verificação da quanidade óima de lags para as variáveis lrc e darr. Selecionorder crieria Sample: 1995q2 2011q3 Number of obs = lag LL LR df p FPE AIC HQIC SBIC e * * e08* * * e e e Endogenous: darr lrc Exogenous: _cons Fone: Resulados de Saa. O ese de causalidade de Granger confirmou que os coeficienes das defasagens da axa de crescimeno do consumo (lrc) na equação da razão gaso (darr) são conjunamene zero, dado que a hipóese nula de que lrc não provoca daar em Granger e, porano não pode ser rejeiada, a níveis de significância de 1, 5 e 10%, uma vez condicionada a um numero de uma defasagem. Porém, para confirmar ese diagnósico após a regressão SVAR foi realizado novamene o ese de Muliplicador de Lagrange e Tese de Wald de Exclusão de Defasagens, a parir do primeiro não se pode rejeia H0: não auocorrelação a um nível de significância de 1%, confirmando que apenas uma defasagem do modelo esruural é o número óimo. Os resulados do modelo de longo prazo esimado SVAR com apenas uma defasagem, como indicado pelos eses e a mariz de coeficienes esimados, odos significanes a um nível de 1%, são os apresenados a seguir y (lrc) = darr lrc C (lrc) ( ) = ( ) ( ) e (lrc) p = Os eses de causalidade de Granger não permiem rejeiar a hipóese que a equação do consumo de longo prazo (lrc) não causa em Granger o gaso (darr), mas permie rejeiar a um nível de significância de 5% que o gaso inernacional não causa em Granger o consumo de longo prazo. O ese de normalidade dos resíduos, JarqueBera da equação esima um X 2 = , que rejeia H0 de normalidade nos resíduos. Porano, o relevane é que a variância e covariância dos erros sejam esacionárias, para isso execuouse os eses de raíz uniária, cujos resulados foram: DF=7.754, DFGLS= 6.820, PP=7.762 e AZ= 8.426, odos significanes a 1% e com Pvalor MacKinnon= 0,0000. Iso significa que embora os resíduos não enham disribuição normal, são esacionários. O ese de esabilidade do SVAR confirmou sua esabilidade, dado que odos os Eigenvalues da mariz de coeficienes foram menores que um. Em seguida simularamse dois choques, denro de um período de 10 rimesres. O primeiro choque represena um choque de políica fiscal no que os gasos governamenais dos EUA são incremenados em maior proporção que os da Colômbia, o impulso é único e, porano, emporário sobre a variável darr, a resposa na variável lrc é como apresenada na pare esquerda da Figura 1. A axa de crescimeno do consumo se reduz imediaamene em aé 1% em comparação com sua axa de longo prazo, porém resabelecendo os valores da sua axa de crescimeno próximos dos iniciais. Sumariamene, uma políica fiscal expansionisa aumena a variância do consumo inicialmene, mas não de forma permanene. Se a expansão da políica fiscal esadunidense for acumulaivos em 1%, provocarão mudanças permanenes na axa de crescimeno do consumo das famílias colombianas. Dado que a Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

15 queda da axa de crescimeno do consumo é crescene no empo, em aé 2,9%, aproximadamene. Porano, a políica fiscal do mundo em um efeio beggarhyneighbor sobre a Colômbia. choqueunico: darr > lrc choqueacumulado: darr > lrc sep oirf sep coirf Figura 1 ImpulsoResposa: Impulso (darr) Resposa (lrc) Fone: Resulados de saa Os Impacos de uma Políica Fiscal Inernacional sobre o Produo de longo prazo. Após de esar que a série da razão do produo (lrp) e a razão dos gasos (darr) são esacionarias, com os valores apresenados no Quadro 2, acima, e o Pvalor MacKinnon= 0,0000, procedeuse realizar o ese de lags, os resulados são os exibidos pelo Quadro 4. Ao igual que o consumo, o produo ambém depende ano dos gasos domésicos quano dos inernacionais, razão pela que o primeiro passo consisiu em loglinearizar a variável do produo em orno da endência de longo prazo, pelo filro HodrickPresco, poseriormene calculouse a diferença nas axas de crescimeno dos produos auais com os de longo prazo. Assim a variável lrp idenifica a razão do produo. Poseriormene verificouse o numero de lags óimos, embora o ese mosrase que o melhor modelo é com rês defasagens segundo o criério de informação Akaike (AIC) e a predição final do erro (FPE), opouse por escolher o modelo com duas defasagens porque além de se mosrar como o melhor pela razão de máxima verossimilhança (LR) e o criério de Hannan e Quinn (HQUIC), apresena o segundo menor valor nos criérios AIC, no SBIC e no FPE. Assim o numero de defasagens ideais são duas defasagens. O ese de Muliplicador de Lagrange (LM) e o de Exclusão de defasagens de Wald confirmaram duas como o número de defasagens óimas. As provas de normalidade mosraram uma esaísica JarqueBera de χ 2 = , com uma disribuição não normal para os resíduos do modelo, porém os eses de esacionariedade das variâncias e covariâncias dos erros resularam em: DF= 8.015; DFGLS= 7,214; PP= e AZ= 8.946, odos significanes a 1% e com Pvalor MacKinnon= 0,0000. Iso significa que embora os resíduos não enham disribuição normal, suas variâncias e covariâncias são esacionárias. O ese de esabilidade do SVAR diagnosicou sua esabilidade, dado que odos os Eigenvalues da mariz de coeficienes foram menores que um. Quadro 4 Tese de verificação da quanidade óima de lags para as variáveis lrp e darr. Selecionorder crieria Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

16 Sample: 1995q2 2011q3 Number of obs = lag LL LR df p FPE AIC HQIC SBIC e e * * e * e08* * e Endogenous: darr lrp Exogenous: _cons Fone: Resulados de saa. O procedimeno para esimar o modelo é igual ao o caso do consumo, só que no lugar da equação lrc (razão consumo) agora é empregada a razão produo (lrp). As esimaivas são: y (lrp) = darr lrp C (lrp) ( ) = ( ) ( ) e (lrp) p = Os resulados do modelo SVAR indicam uma relação similar com a do caso do consumo, já que ambém se evidencia uma relação de longo prazo enre a políica fiscal inernacional e as mudanças no produo domésico. Todos os coeficienes significaivos a um nível de 1%..01 choqueunico: darr > lrp.01 choqueacumulado: darr > lrp sep sep oirf coirf Figura 2 ImpulsoResposa: Impulso (darr) Resposa (lrp) Fone: Resulados de saa. O ese de causalidade de Granger desaca que os reardos do produo que aparecem na equação do gaso são zero, ou seja, a hipóese de que a razão produo não causa o gaso não pode ser rejeiada. Por ouro lado, se rejeia a hipóese de que darr não causa em Granger lrp, dado que o ese resulou em um X 2 = 18,865. Ao analisar o impulso de um aumeno em darr e a resposa em lrp para um período de 10 rimesres verificouse que uma mudança de 1% nos gasos inernacionais reduz o produo colombiano de longo prazo em aé 2,22%, porém no longo prazo a axa de crescimeno ende a Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

17 volar para os valores iniciais; por ouro lado, idenificase uma mudança de 1,5% do produo fuuro, esa variação referese ao desvio do produo real em relação à sua endência no curo prazo, porano uma expansão emporária dos gasos americanos aumena a variância do produo inicialmene, mas não de forma permanene. Porém, se a expansão é acumulaiva os impacos são de verdadeira insabilidade no produo colombiano confirmando efeios beggarhyneighboor de uma políica fiscal expansionisa esadunidense sobre a economia colombiana. Eses resulados são apresenados graficamene na Figura Os Impacos de uma Políica Fiscal Inernacional sobre os Termos de roca de longo prazo. O índice dos ermos de roca corresponde à axa de câmbio real efeiva (COLRER) do peso colombiano respeio a dezoio países membros do FMI. 5 Seus valores de longo prazo, ao igual que nos casos do consumo e o produo, foram obidos pelo filro HodrickPresco. A razão enre os ermos de roca aual e o de longo prazo loglinearizada, represena uma apreciação ou depreciação dos mesmos em relação a sua endência de longo prazo. Os eses prévios ao modelo SVAR mosraram a esacionariedade da série dos ermos de roca e um número de defasagens óimas iguais a zero, para confirmar ese diagnósico execuouse o ese de Muliplicador de Lagrange e ese mosrou que podia ser uilizado um número de defasagem maior, porano as esimaivas do modelo SVAR foram feias com uma defasagem e seus resulados são apresenados a seguir: (dcol) y darr = dcol C (dcol) = ( ) ( ) * ( ) * e (lrp) = p Os cofaores C(11) e C(22) foram significaivos a 1%, enquano C(21) não foi significaivo a 1%, 5% nem 10%. Os eses de causalidade de Granger não permiem rejeiar a hipóese nula de não causalidade em Granger da razão dos gasos do mundo com os ermos de roca da economia colombiana, nem viseversa, a um nível de significância de 10%. A hipóese de normalidade dos resíduos pode ser rejeiada a parir do JarqueBera, porém os eses AZ= 9,819, DF= 8.159, DFGLA= 6,784 e PP= 8,180 a níveis de significância de 1% demonsraram a esacionariedade da sua disribuição. Simulaneamene o ese de esabilidade do modelo SVAR mosrou Eigenvalues menores que um, confirmando a esabilidade do modelo. De acordo com as simulações de choques únicos e acumulados para um período de 10 rimesres, evidenciase que um choque único de políica fiscal esadunidense expansionisa em 1% provoca uma depreciação de aé 1,12%, desviando a axa de crescimeno dos ermos de roca da Colômbia em relação a sua endência de longo prazo em aproximadamene 4,6%, sem embargo o efeio é emporário e endese esabilizar em um paamar próximo do inicial. Por ouro lado, se o choque de 1% na políica fiscal dos EUA for acumulaivo as depreciações esimamse em mais de 0,35%, iso significa que os ermos de roca são influenciados direamene pelas decisões fiscais americanas. A depreciação crescene dos ermos de roca no empo implica uma perda de compeiividade cada vez maior dos produos domésicos que são comercializados com os EUA, impacando negaivamene a demanda agregada, como conseqüência de uma elevação inerna de preços e concomianemene uma diminuição do poder de compra da moeda nacional e dos salários reais. 5 Inernaional Financial Saisics FMI. Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

18 Vale a pena salienar que a depreciação dos ermos de roca gerada por uma expansão de políica fiscal faz com que os preços dos bens americanos aumenem, e embora esperarse um efeio posiivo para Colômbia (porque poderia aproveiar para vender seus bens a um preço maior) o impaco realmene é negaivo na medida que os bens esrangeiros ornamse muio caros para a economia domésica. Eses efeios são sumariamene apresenados na Figura unico: darr > dcol acumulado: darr > dcol sep oirf sep coirf Figura 3 ImpulsoResposa: Impulso (darr) Resposa (dcol) Fone: Resulados de saa. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora esudos pioneiros de macroeconomia em economia abera relacionados com a ransmissão e coordenação inernacional de políica econômica se remonem à década de 1960 com o modelo MundellFleming, as evidências empíricas ornaramse assuno de preocupação mundial apenas a parir dos anos 1970, ganhando cada vez maior relevância eórica, recenemene refleida na consolidação da lieraura da Nova Macroeconomia de Economia Abera NOEM. Os úlimos avanços nesa área vêm abordando a problemáica uilizando a meodologia de veores auoregressivos esruurais (SVAR). Esse méodo permie mensurar os impacos de choques inernacionais de políica econômica sejam eles emporários e/ou permanenes sobre os agregados macroeconômicos de uma nação vizinha que adquirem maior imporância quando os países esudados possuem grandes e fores relações comerciais. O objeivo dese rabalho foi esar a hipóese da exisência de efeios spillovers da políica fiscal esadunidense sobre o consumo, o produo e os ermos de roca da economia colombiana desde o primeiro rimesre de 1994 aé o erceiro rimesre do ano 2011, por meio do modelo de equilíbrio de inerdependência macroeconômica proposo por Corsei e Peseni (2001). Os resulados obidos consaaram que uma expansão fiscal esadunidense não anecipada emporária em efeio nenhum sobre os agregados inernos no longo prazo, porém se as expansões fiscais forem acumulaivas no longo prazo endem a prejudicar o parceiro comercial, Colômbia, com efeios spillovers de ipo beggarhyneighbor, assim como previsos pelo modelo eórico, uma vez que reduz a demanda agregada do país domésico. Concomianemene, as funções impulsoresposa considerando dois choques esruurais em um período de dez rimesres, confirmaram a Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

19 ransmissão direa e inversa de choques na políica fiscal dos EUA para o consumo, o produo e os ermos de roca da Colômbia. Assim a analise do comporameno da economia é de vial imporância dado que na medida em que se conheça melhor sua dinâmica é mais fácil para as auoridades omar de decisões de políica econômica correas; além disso, esudar e inerprear mais dealhadamene as fluuações dos agregados macroeconômicos como resulado de choques exernos permanenes (ou de longo prazo) e emporários (ou de curo prazo) é possível examinar os efeios dinâmicos da esabilidade macroeconômico no cenário de inernacionalização que aumena as exernalidades das decisões nacionais de políica macroeconômica e a inerdependência enre as economias resuladas do maior comércio inerregional. Em visa do panorama econômico cada vez mais inerrelacionado enre os EUA e a Colômbia, com a aprovação por pare dos dois governos do raado de livre comercio em 2011 e considerando que em odos os casos examinados os choques fiscais nominais ocorridos nos EUA no longo prazo prejudicam a Colômbia uma sugesão para os formuladores locais de políica econômica é a de cauela a fim de eviar que as decisões de políica adoadas ransformem a relação de inerdependência aqui consaada em uma relação de dependência do país domésico com o esrangeiro. 5. REFERÊNCIAS ALMEIDA A. L. Efeios de Políica Fiscal: as inerrelações macroeconômicas enre Brasil e Argenina. Disseração de Mesrado Universidade Esadual de Maringá, CARDENAS S. M.; ORTEGA J.R. Un modelo sobre la coordinación de políicas macroeconómicas enre socios comerciales. Revisa Ensayos Sobre Políica Económica, n. 22, Ar. 05, p , COOPER, R.N. Economic Inerdependence and Coordinaion of Economic policies, in: Jones, R.W., Kenen, P. (Eds.), Handbook of Inernaional Economics, v. 2, Amserdam, Norh Holland, p , CORSETTI G. New Open Economy Macroeconomics. Cenre for Economic Policy Research, Universiy of Rome III, European Universiy Insiue CORSETTI, G.; PESENTI, P. Welfare and Macroeconomic Inerdependence. The Quarerly Journal of Economics, v. 116, n. 2, p DIAS, M. H. A. ; DIAS, J.; PUNZO, L. F. Inernaional Inerdependence and Macroeconomic Transmission: Europe and Lain America. In: XXXIX Enconro Nacional de Economia ANPEC, 2011, Foz do Iguaçu. Anais do 39o Enconro da ANPEC, v. 1. p. 115, DIAS, M. H. A.; DIAS, J. Inerdependência e Transmissão de Políica Macroeconômica: uma análise empírica para a economia brasileira. In: XXXVIII Enconro Nacional da ANPEC, 2010, Salvador (BA). Anais do XXXVIII Enconro Nacional da ANPEC, v. 1. p. 120, DIAS, M. H. A. ; DIAS, J.; ALMEIDA, A. L. A INTERDEPENDÊNCIA MACROECONÔMICA ENTRE BRASIL E ARGENTINA: A POLÍTICA FISCAL BEGGARTHYNEIGHBOR, DORNBUSCH, R. Expecaions and Exchange Rae Dynamics. The Journal of Poliical Economy, v. 84, n. 6, p , Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

20 DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 930 p. Cap. 13, DEVEREUX, M.; WILSON, T. A. Inernaional Coordinaion of Macroeconomic Policies: A Review. Canadian Public Policy/Analyse de Poliiques, v. 15, p. S20S34, fev FRENKEL, J. A.; RAZIN, A. Governmen Spending, Deb, and Inernaional Economic Inerdependence. The Economic Journal, v. 95, n. 379, p , se OBSTFELD, M.; ROGOFF, K. Exchange Rae Dynamics Redux. Journal of Poliical Economy, CIII, p , FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL Inernaional Financial Saisics (IFS). Disponível em: hp://elibrarydaa.imf.org. DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS DANE Disponível em: hp:// BANCO DE LA REPÚPLICA DE COLOMBIA. Disponível em: hp:// MINISTERIO DE COMERCIO, INDÚSTRIA Y TURISMO DE COLOMBIA. Perfiles economicos y comerciales por países. Disponível em: hps:// MINISTERIO DE HACIENDA Y CRÉDITO PÚBLICO. REPÚBLICA DE COLOMBIA. Daos Hisóicos GNC_Balance_Fiscal_Trimesral (OEC) Disponível em: hp:// poliicafiscal/informacionfiscal/daoshisoricos. RAMOS F. J.; RINCÓN C. HERNÁN. El Balance Fiscal Y El Balance En La Cuena Corriene En Colombia: Canales De Transmisión Y Causalidad. Borradores de Economia 166, Banco de la Republica de Colombia ROMERO P. J. Transmisión Regional de la Políica Monearia en Colombia. Documenos de Trabajo sobre Economia Regional.Cenro de Esudios Economicos Regionales (CEER)Caragena. n.107, ou Texo para Discussão nº 5, PCE, Abril/

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