GRUPO DE ECONOMIA / FUNDAP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRUPO DE ECONOMIA / FUNDAP"

Transcrição

1 O pré-sal e as mudanças no marco regulatório do petróleo Talita Miranda Ribeiro Mestre em Economia e técnica da Fundap Apresentação Importantes mudanças ocorreram no setor petrolífero brasileiro em Nesse ano foi promulgado um conjunto de leis que alteraram grande parte do marco regulatório e institucional que rege o setor. As alterações envolveram a modificação do regime contratual de exploração das reservas, a criação de uma estatal para gerir os novos contratos e o estabelecimento de um fundo a partir dos recursos provenientes das atividades de exploração, produção e comercialização de petróleo. Ademais, o papel da Petrobras também sofreu alterações, que resultaram no aumento da participação da estatal nas atividades de exploração de petróleo. O texto busca fazer um breve balanço das medidas aprovadas e está dividido em outras quatro seções. A próxima seção faz um panorama geral da oferta e demanda do petróleo no mundo e do impacto das reservas do pré-sal recém-descobertas no Brasil. Em seguida, faz-se uma descrição do marco regulatório vigente anteriormente, enfatizando as características do modelo contratual de concessão na atividade de exploração do petróleo. A seção seguinte apresenta as principais mudanças a partir das leis aprovadas em Finalmente, a última seção faz considerações finais e identifica questões que ainda se encontram em aberto. Panorama mundial de oferta e demanda de petróleo e os impactos das novas descobertas É importante traçar um panorama da demanda e oferta mundiais de petróleo para que se possa apreender o impacto das descobertas na camada pré-sal no Brasil, ocorridas a partir de

2 Segundo dados da IEA (International Energy Agency), a produção de petróleo, em 2010, atingiu 87,4 milhões de barris/dia, enquanto o consumo chegou a 87,9 milhões de barris/dia. De acordo com as projeções da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), esse déficit só tende a aumentar. Levando em consideração a oferta de óleo cru, a organização estima um déficit de 6,3 bilhões de barris/dia em 2015, chegando a 9,3 bilhões de barris/ dia em 2030 (Gráfico 1). Gráfico 1. Projeções para Oferta e Demanda de Petróleo (Em milhões de barris/dia) Demanda Oferta Fonte: OPEP, World Oil Outlook, Elaboração: Grupo de Economia / Fundap. O crescimento esperado da demanda nos próximos anos será bem superior ao da oferta, puxado principalmente pelo maior consumo dos países emergentes. Segundo as estimativas, entre 2009 e 2030 a demanda de petróleo nos países avançados deverá registrar um recuo de 5,3%, enquanto a demanda dos emergentes deverá avançar 60%, sendo que a demanda chinesa aumentará em 101,2% nesse mesmo período (OPEP, 2010). Do lado da oferta, o suprimento depende da produção principalmente dos países membros da Opep, que detêm em torno de 68,4% das reservas existentes. Neste contexto, o Brasil se encontra em posição privilegiada. Atualmente, as reservas brasileiras confirmadas (sem a inclusão das reservas do pré-sal) colocam o país como a 17ª maior reserva do mundo (com um volume em torno de 14,0 bilhões de barris) e como o nono maior produtor de petróleo (U.S. Energy Information Administration). Com a incorporação da área das novas descobertas, especialmente na Bacia de Santos e Espírito Santo, estima-se que as reservas nacionais dobrariam (Gráfico 2). A área de ocorrência dos blocos descobertos pela Petrobras tem 800km de comprimento por 200km de largura, perfazendo uma extensão que vai do Estado de Santa Catarina a Espírito Santo (Figura 1). Com essa nova área, as reservas brasileiras poderiam chegar a 100,0 bilhões de barris, segundo as estimativas mais otimistas. No caso do gás natural, somente com o campo Tupi (rebatizado de campo Lula), a produção nacional de gás natural poderá dobrar, o que deverá ser mais que suficiente para suprir o mercado interno. 14

3 Gráfico 2. Reservas Brasileiras de Petróleo e Projeções com Inclusão de Áreas do Pré-sal (em bilhões de barris) 28,0 Descobertas de reservas do Pré-sal : Tupi: 5 a 8 bilhões de barris; Iara: 3 a 4 bilhões de barris; Parque das Baleias: 1,5 a 2 bilhões de barris +14,0 bilhões de barris do pré-sal 14,1 9,6 3,3 1, Projeção Fonte: Ministério de Minas e Energia. Elaboração: Grupo de Economia / Fundap. Figura 1 Área de ocorrência do pré-sal Poços Perfurados Reservatórios do Pré-sal Campos de Produção Blocos de Exploração Poços Recém-descobertos Fonte: Ministério de Minas e Energia. 15

4 1. O movimento ascendente foi interrompido somente por um breve período nos meses de auge da crise financeira internacional entre 2008 e Para uma análise do ciclo de preços das commodities ver Prates (2011). O ganho de importância do setor para o Brasil está associado não apenas ao volume estimado das reservas recém descobertas, mas também à trajetória crescente do preço do petróleo nos últimos anos 1. Dessa forma, a questão do petróleo tornou-se prioritária na agenda política nacional, fomentando intensa discussão sobre o desenho do marco regulatório do setor, seja com relação à gestão das reservas, seja no que diz respeito à renda proveniente da atividade, seja, ainda, com referência à extensão e à forma de participação dos setores público e privado nas atividades de exploração, produção e comercialização. O marco regulatório vigente até O monopólio legal da União sobre as atividades ligadas ao petróleo foi instituído pela Lei n de 3/10/1953, que também criou a Petrobras. A promulgação da lei correspondeu ao desfecho de um intenso debate sobre como o país deveria organizar a atividade petrolífera, que incluía desde posições que advogavam a total estatização até os que defendiam a permissão da exploração por empresas estrangeiras. 3. A ANP órgão regulador da indústria do petróleo, gás natural e seus derivados é responsável por contratar empresas para atuarem na produção e exploração por meio dos contratos de concessão. Já o CNPE é o órgão encarregado de definir a política energética do país. 4. Países com baixos volumes de reservas e altos custos de exploração tendem a optar pelo modelo de concessão (como, por exemplo, Estados Unidos e Canadá), enquanto países com maiores reservas e custos médios normalmente optam pelos contratos de partilha (casos da Nigéria e da China). Existe ainda um terceiro sistema de contratos, chamado de contratos de risco, em países com baixo custo de exploração e produção e reservas. Países como a Rússia, por exemplo, adotam regimes mistos, onde existe mais de uma forma contratual (ANP, 2007). 5. Valor pago pelo contratado na fase de exploração ou produção por quilômetro quadrado em razão dos direitos oferecidos pelo contrato de concessão. O marco regulatório vigente até 2010 foi desenhado no início dos anos 1990, em um processo mais amplo de redução do papel do Estado na economia. Até 1997, a União, que possui o monopólio na exploração, produção, refino e transporte do petróleo, o delegava exclusivamente à Petrobras 2. A Emenda Constitucional n. 9, de 9/11/1995, foi o primeiro passo para a eliminação das barreiras legais à entrada de outras empresas na atividade petrolífera. A emenda alterou o artigo 177 da Constituição, incluindo a possibilidade de a União contratar empresas estatais e privadas para a execução das atividades de pesquisa, refino, comercialização e transporte de petróleo. A abertura do mercado à concorrência ocorreu especialmente na exploração, produção e comercialização, dado que foram mantidas elevadas barreiras à entrada de empresas para o transporte e a distribuição, que ficaram, portanto, a cargo da estatal. Em seguida, foi promulgada a Lei n de 1997, conhecida como a Lei do Petróleo, dispondo sobre a política energética do país. Essa lei reiterou a liberalização das atividades petrolíferas, ao permitir seu exercício por empresas com sede e administração no país. Além disso, criou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), reforçando seu papel como regulador e fiscalizador 3. A nova legislação estabeleceu ainda que os direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural permaneceriam como propriedade da União, cabendo à ANP a administração das áreas exploradas por meio do sistema de concessão, mediante licitação em leilões abertos a empresas públicas e privadas. A propriedade das reservas manteve-se junto à União, mas, uma vez extraídos, os recursos tornam-se de propriedade da empresa concessionária. A escolha do regime contratual de concessão levou em consideração as características das reservas brasileiras descobertas até então, as quais apresentavam baixo volume e custos de exploração e produção muito altos 4. O modelo, entretanto, sofreu diversas críticas, dado que a propriedade do petróleo por parte do concessionário reduziria o controle da União sobre os recursos energéticos e a política comercial (GOMES, 2009). Pelo regime aprovado, os contratos de concessão passaram a ser previamente aprovados pela ANP, devendo especificar a duração e o cronograma de execução. Os prazos de vigência englobam um período de exploração e outro de produção, em que as concessionárias têm exclusividade em relação às atividades e devem realizar todos os investimentos por sua conta e risco. Durante a concessão, sujeitam-se aos encargos governamentais (o chamado government take), que envolvem o pagamento (sob a forma de remuneração financeira e não em produto) pela retenção das áreas 5, o bônus de 16

5 assinatura 6, royalties 7 e participações especiais 8. É importante notar que a participação especial está baseada no volume de petróleo produzido e não no valor do barril, o que impede o governo de se apropriar de benefícios associados ao aumento do preço do petróleo. Uma das especificidades dos contratos de concessão no Brasil é a exigência de conteúdo local mínimo, que é o compromisso em adquirir bens e serviços de fornecedores nacionais. O contrato padrão exige 37% de conteúdo nacional mínimo, porém os percentuais têm sido estabelecidos de acordo com cada bloco leiloado, sua localização (águas profundas, águas rasas ou terra) e fase do contrato (exploração ou desenvolvimento), chegando a 85% em alguns casos. Para o julgamento das ofertas dos leilões, a ANP estabeleceu peso de 20% para a proposta de conteúdo local, 40% para o Programa Exploratório Mínimo 9 e 40% para o bônus de assinatura. Entre 1999 e 2005, a ANP realizou sete rodadas de licitação. Após uma problemática oitava rodada, que foi cancelada por medida judicial, a nona rodada foi realizada em novembro de 2007, com arrecadação recorde de bônus de assinatura (R$ 2,1 bilhões). Contudo, às vésperas do leilão, 41 blocos da região denominada pré-sal foram retirados do edital, devido a descobertas de reservas na Bacia de Santos. A descoberta dessas novas áreas de exploração, com grande potencial produtivo e petróleo de qualidade superior, levou a uma série de discussões no governo a respeito da permanência do modelo de concessão, culminando na adoção do modelo de partilha para os blocos situados no pré-sal. As mudanças do marco regulatório 6. Montante ofertado pela empresa contratada no momento do leilão, não podendo ser inferior ao valor inicialmente previsto no edital da ANP. Deve ser pago no ato da assinatura do contrato de concessão. 7. Compensação financeira devida pelo concessionário à União, que varia de 5% a 10% da receita bruta do campo explorado. São recolhidos mensalmente pela Secretaria do Tesouro Nacional e repassados aos estados, municípios, Comando da Marinha, Ministério da Ciência e Tecnologia e fundo especial administrado pelo Ministério da Fazenda. 8. A participação especial é uma compensação financeira cobrada sobre volumes de produção de petróleo e gás especialmente elevados. Incide trimestralmente sobre a receita líquida do campo, deduzidos os royalties, investimentos de exploração, custos operacionais, depreciação e tributos, e varia entre 10% e 40%. 9. O Programa Exploratório Mínimo refere-se ao período em que as empresas devem adquirir dados, realizar estudos geológicos e avaliar se existem recursos comercializáveis no bloco leiloado. O sistema de partilha para a exploração e produção de petróleo, adotado por meio da Lei n de 2010, foi estabelecido em um contexto de preços internacionais elevados e a partir da constatação de que as reservas do pré-sal apresentavam condições distintas das até então descobertas em termos de volume e rentabilidade. O modelo escolhido teve como objetivo assegurar maior parcela dos recursos para a União e maior controle sobre a atividade petrolífera e os recursos energéticos estratégicos. De acordo com o modelo de partilha, não apenas a propriedade das reservas de petróleo e gás natural é exclusiva da União, mas também todo o produto extraído, diferentemente do contrato de concessão. Da mesma forma que no sistema de concessão, o contratante arca com todos os riscos e custos de exploração e desenvolvimento, sem direito a indenizações caso não haja recursos comercializáveis no bloco licitado. À empresa contratada faz jus a dois tipos de remuneração, o custo óleo e parte do excedente em óleo. O custo óleo refere-se à parcela da produção (in natura) a que a empresa tem direito para cobrir custos e investimentos realizados na exploração e desenvolvimento das atividades e é estabelecido no edital de licitação. A diferença entre o volume total da produção e o custo óleo deve ser repartida entre a empresa contratada e a União, após deduzidos os royalties. Ao Estado cabe, além de parte do excedente em óleo (in natura), o bônus de assinatura e os royalties (ambos em forma de remuneração financeira). Ao estabelecer o pagamento devido à União como produto in natura e não sob a forma de remuneração financeira, o Estado brasileiro também assume um papel mais ativo com relação ao setor petrolífero, visto que garante para si decisões em relação à comercialização do produto. 17

6 Para o propósito de coordenar a comercialização da parcela do petróleo de propriedade da União, criou-se a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), por meio da Lei n , de agosto de A PPSA tem, entretanto, outras atribuições igualmente importantes. Além de ser responsável por gerir todos os contratos de partilha celebrados entre a União e as empresas contratadas, deverá participar de todos os consórcios vencedores (como representante dos direitos da União) e terá como função monitorar e auditar a execução dos projetos de exploração e os custos e investimentos relacionados aos contratos de partilha. A empresa também deverá participar ativamente de todas as decisões do setor, pois, de acordo com o novo marco regulatório, todas as deliberações deverão passar por comitês operacionais, dos quais a PPSA indica metade dos integrantes, inclusive o presidente, que possui poder de veto. Dentre as vantagens do modelo de partilha está o fato de que o Estado passa a deter maior controle de todas as etapas do processo, da exploração ao desenvolvimento e à comercialização. O Quadro 1 relaciona algumas das principais diferenças entre os dois regimes contratuais. É importante lembrar que a adoção do modelo de partilha se dará na licitação dos blocos do pré-sal. Os contratos já assinados em regime de concessão não sofrerão alterações e as licitações das outras áreas que não a do pré-sal poderão ser feitas sob esse regime. Quadro 1. Comparativo entre o Sistema de Concessão e Partilha Sistemas Contratuais Concessão Partilha Propriedade do Petróleo e Gás Natural Parcela do Governo Parcela da Empresa O petróleo e gás natural extraídos são de propriedade da empresa concessionária Bônus de assinatura, royalties, participação especial, pagamento por ocupação da área Receita bruta - Parcela do governo O petróleo e o gás natural extraídos são de propriedade da União Profit Oil - Parcela da Empresa (em produto) + Bônus de Assinatura + Royalties Cost Oil + Profit Oil - Parcela do Governo Propriedade das Instalações Empresa União Fonte: ANP, Instituído pela Lei n , de 22/12/ Para uma discussão mais detalhada da literatura a respeito desses fundos, ver Cagnin e Cintra (2008). Outra importante alteração do marco regulatório foi a criação do Fundo Social 10, constituído a partir dos recursos provenientes das atividades relacionadas ao petróleo. Vários países possuem fundos de riqueza soberanos criados com base nas rendas associadas à exploração de recursos naturais 11. Tais fundos possuem diversos objetivos, dentre eles evitar os efeitos adversos da flutuação dos preços internacionais dos recursos naturais sobre a economia doméstica e garantir a chamada equidade intergeracional, ou seja, assegurar que as gerações futuras possam usufruir da renda proveniente de sua exploração mesmo após seu esgotamento. A exemplo dos fundos existentes em outros países, o Fundo Social tem múltiplos objetivos. O primeiro é ser fonte de recursos para o desenvolvimento social e regional, tendo sido eleitas as áreas de educação, cultura, esporte, saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente e mitigação das mudanças climáticas. O segundo é constituir poupança pública de longo prazo, de forma a contemplar o objetivo de equidade intergeracional. Finalmente, permitir que o governo brasileiro 18

7 disponha de recursos para atuar de forma anticlíclica diante da variação dos preços internacionais do petróleo. Os recursos do fundo serão constituídos pela parcela da União relativa ao bônus de assinatura, pelos royalties dos contratos de partilha de produção, pelos royalties e participação especial dos contratos de concessão, pela receita advinda da comercialização de parcela do excedente óleo e pelo resultado de aplicações financeiras do próprio fundo. Tais aplicações deverão ser feitas preferencialmente em ativos no exterior, a fim de evitar a volatilidade de renda e preços, bem como o fenômeno da doença holandesa ou maldição dos recursos naturais 12. Os recursos destinados às áreas prioritárias deverão ser aplicados a partir do retorno sobre o capital investido. O novo papel da Petrobras A ampliação da influência da Petrobras no setor petrolífero foi outra importante alteração ocorrida após a nova legislação. Conforme mencionado, a União passou a poder contratar diretamente a estatal, sem necessidade de licitação prévia. Ademais, à Petrobras caberá o papel de operadora única dos blocos, o que significa que a empresa será o ente responsável pelas atividades de exploração, desenvolvimento e produção das áreas em sistema de partilha. Tais atividades poderão ser executadas em conjunto com outras empresas, que, para tanto, deverão se consorciar com a Petrobras e a Pré- Sal S.A. A formação desses consórcios, nos quais a legislação assegura à Petrobras uma participação mínima de 30%, resultará de leilões nos quais sairão vencedoras as propostas que oferecerem os maiores excedentes em óleo para a União. Em consonância com esse novo papel que se desenhou para a Petrobras, foi realizada uma operação de capitalização da empresa que permitiu, simultaneamente, o levantamento de recursos para a realização de novos investimentos na área do pré-sal e um aumento considerável da participação da União no seu capital. A capitalização totalizou R$ 120,25 bilhões e contou com a massiva participação do governo, que entrou com R$ 79,8 bilhões entre aquisições do Tesouro Nacional, do BNDES e do Fundo Soberano 13. Em paralelo à capitalização, a União transferiu à Petrobras direitos de exploração de até 5,0 bilhões de barris de petróleo da região do pré-sal, sob a forma de cessão onerosa (aprovada pela Lei n , de junho de 2010). Por tais direitos, a Petrobras pagou R$ 74,8 bilhões à União, referentes ao montante de petróleo cedido, cotado a US$ 8,51 o barril (na média dos blocos sob cessão). Na prática, portanto, considerando-se simultaneamente o aporte de recursos da União à Petrobras pela compra das ações e o pagamento realizado pela empresa à União pelos direitos de exploração de petróleo que lhe foram cedidos, houve um aporte líquido de recursos da União à Petrobras de apenas R$ 5,0 bilhões. No entanto, a contrapartida em termos de aumento da participação da União na empresa foi proporcional ao aporte de R$ 79,8 bilhões (Figura 2). Com a operação, a participação do governo federal no capital social total da Petrobras (ações preferenciais + ordinárias) saltou de 39,8% para 48,3% (31,1% da União, 13,3% do BNDES e 3,9% do Fundo Soberano) 14. Além disso, a Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) passou a deter 2,9% do capital social total da empresa e a Petros (Fundo de Previdência dos funcionários da Petrobras), 0,8%. Mais importante, porém, é o fato de a operação ter permitido que a União passasse a responder por 64,0% das ações ordinárias da empresa, que dão direito a voto, ante os 57,5% detidos anteriormente. 12. A definição de doença holandesa está associada aos fenômenos de apreciação da taxa de câmbio real e de desindustrialização, geralmente mensurado com base na redução da participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto. 13. O Fundo Soberano foi criado em dezembro de 2008 pela Lei n e regulamentado pelo Decreto n Conforme explicitado no sítio do Tesouro Nacional na internet, é composto por recursos oriundos de superávits primários do governo federal e seu objetivo é formar poupança pública para aplicar em projetos de investimento e ações que atenuem o efeito dos ciclos econômicos. 14. Ver Souza (2011). 19

8 Figura 2. Esquema das Operações de Capitalização da Petrobras e Cessão Onerosa Capitalização Cessão onerosa Tesouro (R$ 42,9 bi) R$ 79,8 bilhões BNDES (R$ 24,8 bi) Moeda ou Títulos Públicos R$ 120,25 bilhões Direitos de Exploração de até 5,0 bilhões de barris de petróleo Fundo Soberano (R$ 12,1 bi) Ações Petrobras R$ 74,8 bilhões União Mercado (R$ 42,0 bi) Aporte líquido da União (Tesouro, BNDES e Fundo Soberano) à Petrobras: R$ 5,0 bilhões Fonte: Fundo Soberano (2011), Souza (2011) e BNDES (2010). Elaboração: Grupo de Economia / Fundap. Um dos maiores objetos de crítica desse processo foi o valor atribuído aos barris de petróleo, cujos direitos de exploração foram cedidos à Petrobras (conforme mencionado, US$ 8,51 em média). De um lado, o governo pressionou pela definição de um valor mais elevado (US$ 10,0/barril), de modo a auferir maior renda na operação. De outro, os demais acionistas da estatal e agentes do mercado financeiro pressionaram por um valor inferior, de US$ 5,0 a US$ 6,0 o barril, pois temiam justamente o aumento do controle da União na empresa e a consequente diluição dos acionistas minoritários. Com a capitalização, a Petrobras tornou-se a terceira maior empresa do setor energético no mundo, com um valor de mercado de US$ 228,9 bilhões, atrás somente da ExxonMobil, com valor de mercado equivalente a US$ 368,7 bilhões, e da PetroChina, cujo valor de mercado é de US$ 303,3 bilhões (PFC Energy 50, 2010). Com o aumento de capital, a Petrobras planeja elevar seus investimentos, que devem chegar a US$ 224,0 bilhões entre 2011 e 2014, segundo seu Plano de Investimento, sendo US$ 118,8 bilhões (53,0%) em exploração e produção. Espera-se, com isso, que a produção de petróleo e gás natural, que hoje é de 2,7 bilhões barris/dia, atinja 3,9 bilhões de barris diários em 2014 e dobre até Considerações finais As recentes mudanças no marco regulatório da atividade petrolífera no Brasil especialmente a escolha do modelo contratual de partilha, juntamente com a operação de capitalização da Petrobras, mostram a clara intenção do governo de aumentar o controle estatal sobre o setor, em um contexto de descoberta de reservas abundantes de um recurso energético essencial, que tem implicações sobre diferentes dimensões da economia do país. Entretanto, pelo menos duas questões permanecem em aberto. A primeira é referente à divisão dos royalties. Segundo a legislação em vigor, a maior parte da renda dos royalties é destinada a estados e municípios produtores e limítrofes dos campos de produção. Dado o volume de recursos 20

9 esperado e o fato de a riqueza pertencer a toda a nação, tem sido objeto de crítica a manutenção dessa regra. Outro tema em aberto é a política de aplicação de recursos do Fundo Social. Apesar de terem sido escolhidas áreas prioritárias, não foi definida a porcentagem dos recursos direcionada a cada uma e tampouco foi detalhado o tipo de ação que poderá ser financiada. No projeto de lei inicialmente aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, 50,0% dos recursos ficaram garantidos para a educação, o que acabou sendo vetado pelo então presidente Lula, sob a consideração de que não era adequado fixar previamente os percentuais destinados a cada área, visto que o volume de recursos ainda é desconhecido. Ao lado da definição dessas questões, os próximos anos deverão mostrar os impactos que o novo marco regulatório irá trazer para o setor, para a economia e para a sociedade brasileira. REFERÊNCIAS ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Modelos de contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural: uma análise crítica da experiência brasileira e de alguns países selecionados. Dezembro de BICALHO, Ronaldo. O pré-sal e o controle do Estado. Blog infopetro. Disponível em wordpress.com/2010/11/22/o-pre-sal-e-o-controle-do-estado/ BNDES. Relatório de Desempenho Disponível em bndes_pt/institucional/relacao_com_investidores/desempenho/. BRASIL. Lei nº , de 03 de outubro de Dispõe sobre a Política Nacional do Petróleo e define as atribuições do Conselho Nacional do Petróleo, institui a Sociedade Anônima, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 03 de outubro de Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Emenda Constitucional nº 9 de 09 de novembro de Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 10 de novembro de Lei nº , de 06 de agosto de Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 07 de agosto de Lei nº , de 30 de junho de Autoriza a União a ceder onerosamente à Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS o exercício das atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 30 de junho de Lei nº , de 02 de agosto de Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás natural S.A. Pré- 21

10 Sal Petróleo S.A. (PPSA). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 03 de agosto de Lei nº , de 22 de dezembro de Dispõe sobre a exploração e a produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, sob regime de partilha, cria o Fundo Social (FS). Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 23 de dezembro de CAGNIN, R. F.; CINTRA, M. A. C. Experiências Internacionais na Gestão de Recursos Provenientes da Exploração do Petróleo. Estudos sobre o pré-sal experiências internacionais de organização do setor do petróleo, taxação no Brasil e no mundo, perspectivas de receitas públicas de exploração do pré-sal e o financiamento da infra estrutura. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), dezembro de COSTA, A. J. D.; SANTOS, E. R. de S.. As jazidas petrolíferas do pré-sal: marco regulatório, exploração e papel da Petrobras. EIA. U.S. Energy Information Administration Statistics. Disponível em FRICHTAK, Claudio; GOMES, Andrea. Tributação sobre o pré-sal e a constituição de um fundo de modernização da Infra estrutura. Estudos sobre o pré-sal experiências internacionais de organização do setor do petróleo, taxação no Brasil e no mundo, perspectivas de receitas públicas de exploração do pré-sal e o financiamento da infra estrutura. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), dezembro de FUNDO SOBERANO. Relatório de Gestão do exercício de Brasília, maio de Disponível em Desempenho/. GALL, Norman. O risco do petróleo em águas profundas. O Estado de São Paulo, 30/01/2011. Disponível em O desafio industrial do pré-sal. 27/03/2011. O Estado de São Paulo, 30/01/2011. Disponível em Pré-sal, entre sensatez e euforia. 19/06/2011. O Estado de São Paulo, 30/01/2011. Disponível em GOMES, Carlos Jacques Viera. O marco regulatório da prospecção de petróleo no Brasil: o regime de concessão e o contrato de partilha de produção. Centro de Estudos da Consultoria do Senado federal. Textos para discussão 55, Brasília, março de GOMES, Carlos Jacques Viera; CHAVE, F. E. C.; VIEGAS, P. R. A.; FREITAS, P. S.. Avaliação da proposta para o marco regulatório do pré sal. Centro de Estudos da Consultoria do Senado federal. Textos para discussão 64, Brasília, outubro de 2009 IEA- International Energy Agency. World Energy Outlook, Disponível em iea.org. OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo. World Oil Outlook Disponível em 22

11 PFC Energy. PETROBRAS. Plano de negócios Disponível em PINTO Jr., Helder Queiroz. O novo marco da indústria do petróleo e a estrutura de arrecadação de royalties. Estudos sobre o pré-sal experiências internacionais de organização do setor do petróleo, taxação no Brasil e no mundo, perspectivas de receitas públicas de exploração do pré-sal e o financiamento da infra estrutura. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), dezembro de PRATES, Daniela Magalhães. O novo ciclo de preços das commodities. Boletim de Economia nº 2. Fundap, março de Disponível em SOUZA, Francisco José Rocha de. A Cessão Onerosa de Áreas do Pré-Sal e a Capitalização da Petrobrás. Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, fevereiro de

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 131, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 131, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 131, DE 2015 Altera a Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, que estabelece a participação mínima da Petrobras no consórcio de exploração do pré-sal e a obrigatoriedade de

Leia mais

Perspectivas sobre o Futuro do Pré-Sal

Perspectivas sobre o Futuro do Pré-Sal PRÉ-SAL PETRÓLEO S. A. - PPSA Perspectivas sobre o Futuro do Pré-Sal Oswaldo A. Pedrosa Jr. AmCham Brasil e Brazil-US Business Council Rio de Janeiro, RJ 28 de agosto de 2015 POTENCIAL PETROLÍFERO DO BRASIL

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006. (Do Sr. Luciano Zica)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006. (Do Sr. Luciano Zica) PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Luciano Zica) Altera a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que "dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui

Leia mais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou com o governador Paulo Hartung no 27º Encontro Econômico Brasil-Alemanha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou com o governador Paulo Hartung no 27º Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Denise Zandonadi dzandonadi@redegazeta.com.br O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou com o governador Paulo Hartung no 27º Encontro Econômico Brasil-Alemanha. O presidente Luiz Inácio Lula da

Leia mais

Novo Fundo Social Setembro 2009

Novo Fundo Social Setembro 2009 Novo Fundo Social Setembro 2009 Objetivo do Novo Fundo Social (NFS) O NFS tem por objetivo criar uma fonte regular de recursos para as atividades prioritárias do Governo: Combate à pobreza, educação, cultura,

Leia mais

ÇÕES SOBRE MODELOS CONTRATUAIS PARA EXPLORAÇÃ ÇÃO O E PRODUÇÃ

ÇÕES SOBRE MODELOS CONTRATUAIS PARA EXPLORAÇÃ ÇÃO O E PRODUÇÃ CONSIDERAÇÕ ÇÕES SOBRE MODELOS CONTRATUAIS PARA EXPLORAÇÃ ÇÃO O E PRODUÇÃ ÇÃO O DE PETRÓLEO E GÁS G S NATURAL Ivan Simões Filho Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás G s e Biocombustíveis - IBP Seminário

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

Novo Marco Regulatório. Pré-sal e áreas estratégicas

Novo Marco Regulatório. Pré-sal e áreas estratégicas Novo Marco Regulatório Pré-sal e áreas estratégicas 1 IMPORTÂNCIA DO PRÉ-SAL PARA O BRASIL E BRASILEIROS 2 O QUE É O PRÉ-SAL Grandes reservatórios de petróleo e gás natural Situados entre 5.000 e 7.000

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

A nova distribuição dos royalties do Petróleo e sua inconstitucionalidade

A nova distribuição dos royalties do Petróleo e sua inconstitucionalidade A nova distribuição dos royalties do Petróleo e sua inconstitucionalidade Marina Cyrino. Março 2013 Tauil & Chequer Advogados is associated with Mayer Brown LLP, a limited liability partnership established

Leia mais

Os desafios da ANP: Pré-Sal e Biocombustíveis

Os desafios da ANP: Pré-Sal e Biocombustíveis Os desafios da ANP: Pré-Sal e Biocombustíveis Comissão de Serviços de Infra-Estrutura Desafios para um país emergente Luis Eduardo Duque Dutra Chefe de Gabinete da Diretoria Geral Professor Adjunto EQ/UFRJ

Leia mais

Índice. Pablo L. Gay Ger. Julho de 2010

Índice. Pablo L. Gay Ger. Julho de 2010 Regime de Partilha de Produção Algumas questões práticas Pablo L. Gay Ger Julho de 2010 1 1. Arcabouço Legal Lei 9.478, Lei 12.351, Lei 12.304 e Lei 12.276 2. Regime de Partilha de Produção Estrutura Contratual

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08

Brasil não pode emperrar pré-sal, diz presidente do World Petroleum Council Qua, 19 de Setembro de 2012 08:08 Dirigindo uma das principais entidades de petróleo do mundo, o World Petroleum Council, mas também presidente da brasileira Barra Energia, Renato Bertani acha que o Brasil não pode se dar ao luxo, como

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

Folha On Line - SP 24/08/2008 Dinheiro Online

Folha On Line - SP 24/08/2008 Dinheiro Online Folha On Line - SP 24/08/2008 Dinheiro Online Petrobras pode ter 10% do PIB em 2020 (ROBERTO MACHADO) O peso da Petrobras na economia brasileira pode dobrar na próxima década, chegando a cerca de 10% do

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CAMADA PRÉ-SAL NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL

A IMPORTÂNCIA DA CAMADA PRÉ-SAL NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL A IMPORTÂNCIA DA CAMADA PRÉ-SAL NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NACIONAL SEMINÁRIO PRÉ-SAL E A NOVA LEI DO PETRÓLEO - DESAFIOS E POSSIBILIDADES Mauricio T. Tolmasquim Presidente Empresa de Pesquisa Energética

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

A REGULAÇÃO PETROLÍFERA EM ANGOLA E O PROCESSO DE LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO 30/05/12

A REGULAÇÃO PETROLÍFERA EM ANGOLA E O PROCESSO DE LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO 30/05/12 A REGULAÇÃO PETROLÍFERA EM ANGOLA E O PROCESSO DE LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO 30/05/12 AGENDA 2 I. CONSIDERAÇÕES GERAIS II. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS E CONTRATUAIS III. REGULAÇÃO DO SECTOR PETROLÍFERO

Leia mais

Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos

Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos EDUARDO FERNANDEZ SILVA Consultor Legislativo da Área IX Política e Planejamento Econômicos,Desenvolvimento Econômico,

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade

COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca. Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade COLÉGIO SALESIANO SÃO JOSÉ Geografia 9º Ano Prof.º Daniel Fonseca Produção energética no Brasil: Etanol, Petróleo e Hidreletricidade Etanol A produção de álcool combustível como fonte de energia deve-se

Leia mais

Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo

Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo Alguns desafios no Brasil Biodiesel e Pré-Sal Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo Biodiesel BIODIESEL no Brasil Jatropha Lei nº 11.097 / 2005 - Introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira

Leia mais

1. Informações Institucionais

1. Informações Institucionais 1. Informações Institucionais Nossa Empresa Líder mundial em eventos de negócios e consumo, a Reed Exhibitions atua na criação de contatos, conteúdo e comunidades com o poder de transformar negócios Números

Leia mais

Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Painel 1: Aspectos Regulatórios: Qual a Estrutura Apropriada para o Pré-Sal?

Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Painel 1: Aspectos Regulatórios: Qual a Estrutura Apropriada para o Pré-Sal? Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis Painel 1: Aspectos Regulatórios: Qual a Estrutura Apropriada para o Pré-Sal?" Álvaro Alves Teixeira Secretário Executivo IBP Brasil: 11 anos de Sucesso

Leia mais

RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU

RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU PARECER N o, DE 2009 Da COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA, sobre o Projeto de Lei do Senado n o 246, de 2007, que regula o Programa de Seguro- Desemprego Rural, o Abono Salarial Rural, o Programa

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

Igor Vilas Boas de Freitas

Igor Vilas Boas de Freitas 18ª Reunião Extraordinária da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. 26 de maio de 2010 Igor Vilas Boas de Freitas Consultor Legislativo do Senado Federal 1. Quais são os

Leia mais

APRESENTAÇÃO NA FUP MUDANÇAS NO MARCO REGULATÓRIO DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

APRESENTAÇÃO NA FUP MUDANÇAS NO MARCO REGULATÓRIO DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL APRESENTAÇÃO NA FUP MUDANÇAS NO MARCO REGULATÓRIO DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO NO BRASIL Henrique Jäger (Subseção da FUP) Cloviomar Cararine (Subseção do SINDIPETRO-NF) Técnicos do DIEESE Rio de Janeiro, 25

Leia mais

Workshop: Marco Regulatório da Mineração. Celebração do dia do Geólogo (30/maio) Evento: 07jun13

Workshop: Marco Regulatório da Mineração. Celebração do dia do Geólogo (30/maio) Evento: 07jun13 Workshop: Marco Regulatório da Mineração Celebração do dia do Geólogo (30/maio) Evento: 07jun13 Cenário Instável - Principais Dificuldades Anteprojeto ainda não divulgado. Debate teórico, sem a apresentação

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 94, DE 2012 Propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União,

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

NAGI PG. As Oportunidades do Pré-sal: Como minha indústria pode participar deste mercado. Eng. Virgilio Calças Filho Sorocaba 27/02/2014

NAGI PG. As Oportunidades do Pré-sal: Como minha indústria pode participar deste mercado. Eng. Virgilio Calças Filho Sorocaba 27/02/2014 NAGI PG NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO NA CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS As Oportunidades do Pré-sal: Como minha indústria pode participar deste mercado Eng. Virgilio Calças Filho Sorocaba 27/02/2014 Em

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Workshop de Qualificação para a Décima Primeira Rodada de Licitações

Workshop de Qualificação para a Décima Primeira Rodada de Licitações Workshop de Qualificação para a Décima Primeira Rodada de Licitações QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO - FINANCEIRA Antonio Mello e Jorge Eduardo de Campos Pinto Superintendência de Promoção de Licitações Qualificação

Leia mais

[SPG VOL.VI MANUAL DE ATIVIDADES - PROCEDIMENTOS DE PAGAMENTO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRA ]

[SPG VOL.VI MANUAL DE ATIVIDADES - PROCEDIMENTOS DE PAGAMENTO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRA ] 2009 [SPG VOL.VI MANUAL DE ATIVIDADES - PROCEDIMENTOS DE PAGAMENTO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRA ] Descrição das atividades, por etapas sistemáticas, que compõe a atividade de Pagamento aos Proprietários

Leia mais

Redução dos preços da gasolina e do óleo diesel na refinaria PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA

Redução dos preços da gasolina e do óleo diesel na refinaria PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA Redução dos preços da gasolina e do óleo diesel na refinaria PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Redução dos preços da gasolina e do óleo diesel na refinaria Esta Nota Técnica

Leia mais

O PAGAMENTO DE ROYALTIES A MUNICÍPIOS AFETADOS POR CITY GATES PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA

O PAGAMENTO DE ROYALTIES A MUNICÍPIOS AFETADOS POR CITY GATES PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA O PAGAMENTO DE ROYALTIES A MUNICÍPIOS AFETADOS POR CITY GATES PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA MAIO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Legislação 3. Antes e depois da criação da ANP 4. Conclusões

Leia mais

Prova de Informática Petróleo e Gás PROVA DE INFORMÁTICA BÁSICA PETRÓLEO & GÁS

Prova de Informática Petróleo e Gás PROVA DE INFORMÁTICA BÁSICA PETRÓLEO & GÁS PROVA DE INFORMÁTICA BÁSICA PETRÓLEO & GÁS 1 Sumário 1.0 - Curso de Petróleo e Gás...3 1.1 O Profissional...3 1.2 Mercado De Trabalho...3 1.3 O Curso...4 2.0 Informações sobre Petróleo e Gás...5 2.1 Dados

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões

Leia mais

Como funcionam os fundos de investimentos

Como funcionam os fundos de investimentos Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado

Leia mais

Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear. Otavio Mielnik. INAC International Nuclear Atlantic Conference

Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear. Otavio Mielnik. INAC International Nuclear Atlantic Conference Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear Otavio Mielnik Coordenador de Projetos São Paulo - 7 outubro 2015 INAC International Nuclear Atlantic Conference SUMÁRIO Modelos de Negócio em Programas

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em * (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA ÍNDICE CAPÍTULO I - DA FINALIDADE CAPÍTULO II - DO GLOSSÁRIO CAPÍTULO III - DA CONSTITUIÇÃO DO PGA CAPÍTULO IV - DAS FONTES DE CUSTEIO ADMINISTRATIVO CAPÍTULO

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 (Do Sr. Augusto Nardes) Institui o Fundo de Desenvolvimento da Empresa de Micro e de Pequeno Porte - Banco do Pequeno Empresário, e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL. Abril 2015 RELATÓRIO TRIMESTRAL DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS NO BRASIL Abril 2015 Equipe Técnica: Diretor: Carlos Antônio Rocca Superintendente: Lauro Modesto Santos Jr. Analistas: Elaine Alves Pinheiro e Fernando

Leia mais

Incentivar o Etanol e o Biodiesel. (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento:

Incentivar o Etanol e o Biodiesel. (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento: Incentivar o Etanol e o Biodiesel (Promessa 13 da planilha 1) Entendimento: O governo adota medidas econômicas de forma a ampliar relativamente o emprego dos dois combustíveis. O termo ampliar relativamente

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS EMPRESÁRIOS EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL

Leia mais

A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO & GÁS NO ESTADO DO RJ. CAMPUS 2014 Brésil Internacional

A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO & GÁS NO ESTADO DO RJ. CAMPUS 2014 Brésil Internacional A INDÚSTRIA DE PETRÓLEO & GÁS NO ESTADO DO RJ CAMPUS 2014 Brésil Internacional Agenda PetróleoeGásNaturalnoBrasileRiodeJaneiro Situação da Indústria Naval Sistema FIRJAN: Soluções para Indústria de P&G

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Comunicado à Imprensa. S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A.

Comunicado à Imprensa. S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A. Comunicado à Imprensa S&P reafirma ratings da Tele Norte Leste Participações S.A. Analistas: Ana Claudia Nunes, São Paulo (55) 11-5501-8956; Reginaldo Takara, São Paulo (55) 11-5501- 8932; Milena Zaniboni,

Leia mais

OBJETIVO prioridade da agenda política.

OBJETIVO prioridade da agenda política. SANEAR É VIVER OBJETIVO Propor ao governo e à sociedade ações que melhorem o desempenho do saneamento do país e elevem o tema ao status de prioridade da agenda política. A exemplo da ação que resultou

Leia mais

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Julho de 2011 1 Debate sobre desoneração da folha de pagamento deve ser feito com cautela e tendo como ponto de partida a compensação vinculada (principal

Leia mais

)('(5$d 2 Ô1,&$ '26 3(752/(,526. )LOLDGD j. 3RVLFLRQDPHQWR GD )HGHUDomR ÔQLFD GRV 3HWUROHLURV )83 )UHQWH j 6H[WD 5RGDGD GH /LFLWDomR GD $13

)('(5$d 2 Ô1,&$ '26 3(752/(,526. )LOLDGD j. 3RVLFLRQDPHQWR GD )HGHUDomR ÔQLFD GRV 3HWUROHLURV )83 )UHQWH j 6H[WD 5RGDGD GH /LFLWDomR GD $13 3RVLFLRQDPHQWR GD )HGHUDomR ÔQLFD GRV 3HWUROHLURV )83 )UHQWH j 6H[WD 5RGDGD GH /LFLWDomR GD $13 O comportamento dos preços do petróleo no mercado externo nos últimos meses, quando o barril atingiu seu

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil?

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil? Perguntas Frequentes 1. O que é a Funpresp Exe? É a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo, criada pelo Decreto nº 7.808/2012, com a finalidade de administrar

Leia mais

O BRASIL DIANTE DO PRÉ-SAL Modelo institucional e criação de uma empresa pública

O BRASIL DIANTE DO PRÉ-SAL Modelo institucional e criação de uma empresa pública Brasília, 3 de julho 2009 O BRASIL DIANTE DO PRÉ-SAL Modelo institucional e criação de uma empresa pública Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Fonte: NEPOMUCENO, Francisco.

Leia mais

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Breve Panorama do Gás Natural no Brasil

Breve Panorama do Gás Natural no Brasil Breve Panorama do Gás Natural no Brasil WAGNER MARQUES TAVARES Consultor Legislativo da Área XII Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos NOVEMBRO/2009 Wagner Marques Tavares Consultor Legislativo 2 SUMÁRIO

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.013, DE 2011 Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de veículos utilitários movidos a óleo diesel, e dá

Leia mais

Regulamento - Perfil de Investimentos

Regulamento - Perfil de Investimentos Regulamento - Perfil de Investimentos 1. Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) Institui o Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar - PIGDES e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Perspectivas Regulatórias para o Gás Natural

Perspectivas Regulatórias para o Gás Natural Perspectivas Regulatórias para o Gás Natural Eduardo Tinoco Superintendência de Comercialização e Movimentação de Gás Natural Agência Nacional do Petróleo Constituição Federal Art. 177, Inciso III: a importação

Leia mais

Levantamento da Base. Industrial de Defesa. Levantamento da Base. Industrial de Defesa (BID) Reunião Plenária do COMDEFESA

Levantamento da Base. Industrial de Defesa. Levantamento da Base. Industrial de Defesa (BID) Reunião Plenária do COMDEFESA Levantamento da Base Industrial de Defesa (BID) Levantamento da Base Reunião Plenária do COMDEFESA Industrial de Defesa São Paulo, 05 de março de 2012 (BID) Reunião Ordinária ABIMDE São Bernardo do Campo,

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010

ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 ENERGIAS RENOVÁVEIS NO BRASIL MAIO 2010 Índice Conceito de Energia Renovável Energias Renováveis no Brasil Aspectos Gerais de Projetos Eólicos, a Biomassa e PCHs Outorga de Autorização de Projetos Incentivos

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

Parte III Política Cambial

Parte III Política Cambial Parte III Política Cambial CAPÍTULO 5. A GESTÃO DO REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE NO BRASIL CAPÍTULO 6. A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE CÂMBIO E O DESENVOLVIMENTO Regimes e Política Cambial Apesar da adoção quase

Leia mais

Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018

Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018 Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018 A Petrobras comunica que seu Conselho de Administração aprovou o Plano Estratégico Petrobras 2030 (PE 2030) e o Plano de Negócios

Leia mais

LEI Nº 180 DE 25 DE SETEMBRO DE 1997

LEI Nº 180 DE 25 DE SETEMBRO DE 1997 LEI Nº 180 DE 25 DE SETEMBRO DE 1997 Autoriza o Poder Executivo a transformar o Banco do Estado de Roraima S/A - BANER, em Agência de Fomento do Estado de Roraima S/A - AFERR, e dá outras providências.

Leia mais

Copyright 2015 Accenture. Todos os direitos reservados. 1

Copyright 2015 Accenture. Todos os direitos reservados. 1 Copyright 2015 Accenture. Todos os direitos reservados. 1 Análise macro setorial e a necessidade de ampliação dos investimentos no downstream brasileiro. Copyright 2015 Accenture. Todos os direitos reservados.

Leia mais

Workshop Sistema Indústria Núcleos de Petróleo e Gás nos Estados

Workshop Sistema Indústria Núcleos de Petróleo e Gás nos Estados Workshop Sistema Indústria Núcleos de Petróleo e Gás nos Estados Maurício Reis Santos AIB/DECAPEG Área de Insumos Básicos Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás DEMANDA POR PETRÓLEO: aumento

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 18 Índice REFERÊNCIAS Item

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

O petróleo como fonte de financiamento da educação. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (61) 3216-5350

O petróleo como fonte de financiamento da educação. Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (61) 3216-5350 O petróleo como fonte de financiamento da educação Paulo César Ribeiro Lima Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (61) 3216-5350 Agradecimentos Ao Deputado Federal Paulo Rubem Santiago. Aos colegas

Leia mais

Título da Apresentação

Título da Apresentação Título da Apresentação Financiadora de Estudos e Projetos Agência Brasileira de Inovação Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil 2º Workshop Platec E&P Onshore - Sondas de Perfuração e Workover - Equipamentos

Leia mais

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 A Medida Provisória N o 540/2011 instituiu alguns benefícios fiscais e contemplou nesta o Setor de T.I.

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE O QUE É A EMENDA 29? Foi promulgada no ano de 2000 e considerada uma grande conquista social vez que vinculou recursos públicos para o financiamento da Saúde dos

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais