Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer de mama Tratamento Adjuvante: Hormonioterapia. José Bines Instituto Nacional de Câncer
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- João Guilherme Canejo de Miranda
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2 Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer de mama Tratamento Adjuvante: Hormonioterapia José Bines Instituto Nacional de Câncer
3 Índice Podemos selecionar pacientes para não receber tratamento adjuvante? Qual o inibidor de aromatase de escolha? E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco?
4 Podemos selecionar pacientes para não receber tratamento adjuvante?
5 Podemos selecionar pacientes para não receber tratamento adjuvante? Coorte de 3197 pacientes com carcinoma de mama linfonodo negativo e receptor hormonal positivo do Danish Breast Cancer Cooperative Group sem tratamento adjuvante comparar mortalidade com a população geral identificar fatores associados com mortalidade validar em outra população Christiansen P. J Natl Cancer Inst. 2011
6 Podemos selecionar pacientes para não receber tratamento adjuvante? Follow-up 15 anos: 970 mortes x 737 mortes esperadas (+243) (SMR = 1.32, 95% CI = 1.24 to 1.40) anos, T 10 mm, grau 1 - risco semelhante (RR = 1.02, 95% CI = 0.89 to 1.16) Christiansen P. J Natl Cancer Inst. 2011
7 Take home message 1 Continuamos a recomendar tratamento adjuvante para a maioria das mulheres com câncer de mama Um pequeno grupo: >60 anos, N0 e grau 1 sem tratamento adjuvante apresentou sobrevida semelhante à população geral
8 Qual o inibidor de aromatase de escolha?
9 Qual o inibidor de aromatase de escolha? Estudo MA.27: desenho do estudo Pos-menopausa Cancer de mama inicial RH+ Apos tratamento local (n = 7576) Sobrevida livre evento R A N D O M I Z A Ç Ã O Exemestane 25 mg/day (n = 3789) Anastrozole 1 mg/day (n = 3787) * Randomizacao inicial 2 x 2 para celecoxib 400 mg BID vs placebo por 3 anos. Celecoxib descontinuado em Goss PE, et al. SABCS Abstract S1-1.
10 Qual o inibidor de aromatase de escolha? Estudo MA.27: eficácia Parameter Frequency of Events, % Stratified HR Exemestane Anastrozole (95% CI) (n = 3789) (n = 3787) P Value EFS ( ).85 OS ( ).46 DDFS ( ).64 DSS ( ).62 Goss PE, et al. SABCS Abstract S1-1.
11 Qual o inibidor de aromatase de escolha? Estudo MA.27: toxidade Any Grade Adverse Event, % Exemestane (n = 3761) Anastrozole (n = 3759) P Value Hot flashes Muscle pain Arthritis or arthralgia Vaginal bleeding Steroidal-related effects ALT AST Bilirubin 2 1 <.0001 Acne Masculinization 1 0 <.0001 Cardiovascular effects Myocardial infarction Stroke/TIA Atrial fibrillation Elevated triglycerides Elevated cholesterol Bone effects New-onset osteoporosis (patient reported) Any clinical fracture at any time Fragility fracture at any time
12 Qual o inibidor de aromatase de escolha? Estudo ACOSOG Z1031 (neoadjuvante) Ellis M J et al. JCO 2011
13 Take home message 2 Não há evidências de diferenças entre inibidores de aromatase quanto a sua eficácia Há algumas diferenças quanto ao perfil de toxicidade (ex: mais efeitos esteroidais com exemestano)
14 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância?
15 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Estudo AZURE Carcinoma mama Estadio II/III (N = 3359) Sobrevida-livre-doenca Esquema: Meses 1-6: a cada 3-4 sem (com QT) Meses 6-30: a cada 3 m Meses 30-60: a cada 6 m R A N D O M I Z A Ç Ã O Terapia adjuvante + Acido Zoledrônico 4 mg* (n = 1681) Terapia adjuvante (n = 1678)
16 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Estudo AZURE: eficácia Coleman RE et al. N Engl J Med 2011.
17 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Estudo AZURE: eficácia de acordo com menopausa
18 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Estudo AZURE: tratamento e toxicidade Therapy, % Zoledronic Acid (n = 1681) Control (n = 1678) Endocrine therapy and chemotherapy* Chemotherapy* Endocrine therapy *98% with anthracyclines, 24% with taxanes; 94% postoperative, 6.5% neoadjuvant. Adverse Event, % Zoledronic Acid (n = 1681) Control (n = 1678) Neutropenic sepsis Neutropenia Pyrexia Pulmonary embolus Confirmed osteonecrosis of the jaw 1* 0 *P <.0001 Coleman RE et al. N Engl J Med 2011.
19 E afinal, bisfosfonatos na adjuvância? Estudo ABCSG 12: benefício adição bisfosfonato Gnant M et al. N Engl J Med 2009.
20 Take home message 3 O papel de bisfosfonatos como terapia adjuvante ainda incerto Há potencial vantagem em situações de baixas concentrações de estrogênio
21 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco?
22 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco? Ewertz M et al. JCO 2011
23 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco? Efeito do Índice de Massa Corporal (BMI) mulheres câncer mama Dinamarca Ewertz M et al. JCO 2011
24 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco? HR para morte de acordo com BMI e tratamento Referência: BMI < 25 kg/m2 Ewertz M et al. JCO 2011
25 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco? ATAC: HR para recorrência de acordo com BMI Sestak I et al. JCO 2010
26 Algo a mais (ou a menos) para diminuir o risco? ABCSG 12: recorrência BMI > 25 Pfeiler G et al. JCO 2011
27 Take home message 4 Obesidade associada com aumento da mortalidade após câncer de mama Obesidade pode diminuir avanços terapêuticos Apesar da ausência de estudos definitivos, diminuição de peso pode melhorar outras comorbidades, além de obesidade ser fator reversível
28 Take home message Continuamos a recomendar tratamento adjuvante para a maioria das mulheres com câncer de mama Inibidores de aromatase semelhantes quanto a sua eficácia Bisfosfonatos sem papel definitivo na terapia adjuvante Diminuição de peso pode trazer benefícios após câncer de mama, comorbidades; e obesidade é fator modificável
29 Obrigado
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