Tudo Muda, mas Nada Muda?! O Discurso sobre a Imagem da Mulher nas Organizações

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1 RESUMO Tudo Muda, mas Nada Muda?! O Discurso sobre a Imagem da Mulher nas Organizações Autoria: Aline Pereira Sales, Rodrigo Cassimiro de Freitas, Sâmara Borges Macedo, Marco Antonio Villarta-Neder O presente artigo se propõe investigar os principais aspectos sobre a imagem midiática da mulher executiva nas organizações. Para isso foram escolhidas duas matérias jornalísticas em uma reconhecida revista de negócios em espaços temporais no intervalo de 15 anos. O objetivo foi compreender, por meio da Análise Crítica de Discurso da tradição de Fairclough, a evolução dos principais argumentos da inserção da mulher nos postos de direção nas empresas. Os resultados demonstram que, apesar do significativo desenvolvimento socioeconômico do país na última década, poucas mudanças puderam ser observadas sobre o imaginário e as principais lutas da mulher executiva nas organizações. 1

2 1. Introdução O ambiente organizacional é um espaço de relações de dominação assimétricas, na qual a mulher e outros grupos são historicamente marginalizados e segregados do controle de recursos e distribuição de poder. Por outro lado, os últimos dois séculos foram marcados por mudanças significativas na sociedade, tanto no ambiente econômico quanto no cultural, fazendo com que essa realidade, impulsionada pela transformação das relações produtivas e dos avanços tecnológicos, implicasse em delineamentos específicos na realidade feminina nas organizações. A mobilidade nessas esferas promoveu para a mulher uma situação diferenciada a partir de um discurso de libertação e emancipação de uma condição de supressão. Diante deste cenário, os debates sobre a presença da mulher no espaço organizacional, anteriormente dominados pela figura masculina, têm despertado o interesse de estudiosos. A maioria dos trabalhos empíricos se debruça sobre pesquisas comportamentais in loco, diferentemente dessa investigação, que pretende analisar o discurso jornalístico como reflexo de práticas sociais. Nessa esteira, a problemática desse trabalho se propõe indagar: Os argumentos do discurso jornalístico sobre a imagem da mulher executiva nas organizações se transformaram nos últimos 15 anos ou permanecem com mesmo pano de fundo? Este tipo de investigação se faz relevante à medida que congrega a oportunidade de análise da realidade feminina nas organizações, a viabilidade de desenvolvimento técnico frente à tradição da Análise de Discurso Crítica (ADC) e a importância da mulher nas organizações e na sociedade como um todo. Além disso, espera-se que este trabalho contribua para a discussão do assunto, que ainda continua sendo tratado como um tabu, refletindo assim a necessidade de uma transformação nas estruturas sociais e no agenciamento humano como forma de promover espaços de poder menos assimétricos para a realidade feminina. Fica esclarecido que esse trabalho não seguirá uma orientação de colocar os conceitos encaixotados, o que quer dizer que não se pretende com este trabalho realizar uma análise pela análise, mas sim promover desdobramentos para modificação da realidade, o que foi denominado por Fairclough (1991) como mudança social por meio das práticas discursivas. 2. Análise de Discurso Crítica A Análise de Discurso Crítica (ADC) consiste em uma planta baixa que permite identificar os meandros da construção das relações sociais entre os sujeitos interconectados simbolicamente (MCCRACKEN, 2003). Esse construto permite desvendar as relações que existem entre os fatos sociais (práticas sociais) e linguagem (práticas discursivas) a partir da teoria desenvolvida por Norman Fairclough O conceito de Discurso para a ADC O conceito de Discurso é o centro de sustentação para os demais conceitos relacionados nesse estudo. A partir dele as relações ascendentes e descendentes são constituídas. Para a tradição Crítica da Análise de Discurso o conceito de discurso está intimamente relacionado às práticas sociais e discursivas enquanto dimensões de uma perspectiva dialética historicamente posicionada. Para tecer a trama teórica será utilizada a interpretação feita por Resende e Ramalho (2011) sobre o enquadre teórico proposto por Nornan Fairclough. A ADC trabalha com o conceito de discurso distribuído em 3 dimensões, a saber: texto, práticas discursivas e prática social. O texto e a prática social são dimensões micro e macro, respectivamente dos eventos discursivos, que são mediadas pela prática discursiva. Em analogia à Teoria de Conjuntos, o texto está contido na prática discursiva, e essa última contida na prática social (RESENDE, RAMALHO, 2011). 2

3 O texto, então, serve à prática discursiva como função de sentido, ao passo que está referendado em uma prática social permeada por relações hegemônicas e ideológicas. Vale lembrar que esse movimento de detalhar as dimensões do Discurso tem apenas uma função didática, para operacionalização da análise diante da proposta da interferência discursivas na realidade e para promover as mudanças sociais defendida por Fairclough (2003), pois, na realidade, essas dimensões estão dispersas (RESENDE, RAMALHO, 2011). A prática discursiva enquanto dimensão analítica é composta de fatores discursivos relacionados à produção (quem e o que produz e para quem); à distribuição (via quais mecanismos, a forma de organização); ao consumo (por quem e como é consumido); ao contexto em que se localizam os argumentos discursivos; com que força e coerência os enunciados são veiculados e a intertextualidade argumentativa do discurso. Por outro lado, a prática social se refere aos aspectos ideológicos de sentido, pressuposições e metáforas e ao quadro ideológico que preconiza as relações macroestruturais econômicas, sociais, políticas, culturais e ideológicas (RESENDE, RAMALHO, 2011). Esses compostos da prática social serão discutidos separadamente nas sessões posteriores. Nesse sentido, delimitam-se as dimensões conceituais do discurso, denominado como estruturado e estruturante dialeticamente posicionado em espaço e tempo distintos, diante das dimensões do texto, práticas discursivas e práticas sociais. Para orientar a análise das peças jornalísticas serão trabalhados os conceitos de Gênero, Estilo e Modalidade discursiva Gêneros Discursivos Para contribuir com a operacionalização da análise do discurso, Fairclough (1991) orienta que os gêneros discursivos são trajetórias para a construção do sentido discursivo enquanto uma imagem emoldurada em interações sociais. Para esse autor, um mesmo discurso pode apresentar diversas tipologias de gêneros discursivos para alcançar determinado efeito de sentido. O gênero consiste, no entendimento de Fairclough (1991), na moldura do discurso e de seus argumentos. Dessa forma, a organização e os recursos textuais são aspectos relacionados ao gênero, ou seja, esse último diz respeito à estrutura organizativa dos argumentos ou narrativas no texto e os recursos conectivos que são utilizados para promover sentido ao discurso (FAIRCLOUGH, 1991). O importante nesse trabalho é compreender que o gênero discursivo servirá para identificar aspectos organizativos e conectivos similares e/ou distintos em argumentos e narrativas do discurso. Esse conceito enriquece o corpus teórico e delimita uma trajetória didática para compreender os estilos e modalidades no discurso, tratados nas sessões seguintes Estilos de Discurso em ADC Estilo discursivo consiste no espectro que identifica uma forma de ser característica de determinado Discurso, denominado por qualidades específicas. Isso quer dizer que os estilos são aspectos discursivos do modo de ser, para Fairclough (1991), identidades discursivas. Nesse sentido, as principais relações se constroem em torno do que é, como é, que redação, a partir de que olhar se percebe a realidade e como se movimenta no espaço e tempo. O estilo pode ser conceituado como a denominação dada a determinado gênero discursivo, ou seja, enquanto o gênero configura como a organização e estrutura dos argumentos discursivos, os estilos consistem na nominação dessas características (FAIRCLOUGH, 1991). Por exemplo, as características da redação e dos argumentos científicos textuais são denominados como Estilo Científico de Discurso, mas ao investigar a estrutura argumentativa e a sua organização estamos falando do gênero discursivo. 3

4 Há uma grande variedade de acepções sobre o termo identidade, relacionado aqui ao estilo discursivo, no entanto, esse é um conceito extremamente complexo na visão de Fairclough (1991) e, nesse sentido, julga-se que demandaria uma revisão teórica a parte, não justificada pelos objetivos dessa pesquisa A Modalidade no Discurso A modalidade no discurso, assim como os conceitos anteriores, tem a função de fazer uma identificação contextual do discurso. A modalidade, assim como a avaliação no discurso, se refere à maneira pela qual o autor se compromete com aquilo que é verdadeiro e necessário, desejável e indesejável, bom ou ruim (FAIRCLOUGH, 1991). A relação nesse processo de análise está relacionada com o conceito de Hegemonia, uma vez que o comprometimento está constrito pela sociedade e por suas forças dominantes de regulação e padronização. Segundo Fairclough (1991) a modalidade está contextualizada historicamente e pode sofrer transformações em função das relações de sentido envolvidas, como a transformação de um discurso no qual o enunciador toma uma posição de defesa de uma ideia e, em outro momento, contraria ou se abstém dessa postura. Essas mudanças podem gerar impactos políticos discursivos significativos. As mudanças de modalidade podem estar contidas em pequenas mudanças de vocabulário, de reposicionamentos e intensidade de uma mesma mensagem, mas objetivando efeitos de sentido extremamente distintos A intertextualidade manifesta e a interdiscursividade constitutiva como dimensões do interdiscurso O interdiscurso é um dos conceitos poderosos para a Análise de Discurso anglo-saxã. Esse construto permite que sejam vislumbradas determinadas conexões que se mantém encobertas pelo manto da naturalidade de determinadas estruturas socioculturais hegemônicas. Em outras palavras, possibilitará verificar como os discursos são organizados, ou seja, de onde, como, pra que, quem e para onde os argumentos discursivos estão direcionados. Fairclough (2001) recupera Kristeva considerando que o discurso traz em si a história e é absorvido por ela, ou seja, o texto resgata argumentos que estão no passado e ao mesmo tempo molda a história inserindo-se como a perspectiva interpretativa daquilo que foi utilizado como prática discursiva. O interdiscurso é um instrumento conceitual que permite afirmar que o discurso é estruturante e estruturado e que está diretamente relacionado com a mudança social discursiva. Percebe-se que a intertextualidade permite que remontem-se estruturas hegemônicas baseadas em interpretações contemporâneas do passado (FAIRCLOUGH, 2001). As relações interdiscursivas podem ser horizontais (dialógicas), nas quais os discursos são respondidos ou interpelados por outros textos em curto espaço de tempo. Por outro lado, as relações interdiscursivas verticais, os discursos estão localizados em contextos e espaços temporais específicos e espaçados. Segundo Fairclough (2001) as relações intertextuais podem ser manifestas ou constitutivas. Uma relação intertextual manifesta é aquela que existem enunciados explicitamente marcados no texto. A relação intertextual constitutiva diz respeito às convenções da moldagem do discurso que se reporta a textos anteriores, sem necessariamente explicitá-los. Para Fairclough (2001) do ponto de vista da intertextualidade existem 3 tipologias: sequencial, encaixada e mista. A primeira diz respeito a inserções sequenciais de fragmentos de outros discursos no corpo do texto, a segunda destaca a importação de outro(s) texto (s) no interior da matriz do discurso original e, por último, a mista que consiste em um construto 4

5 mais complexo, do ponto de vista da percepção, de até que ponto há intertextualidade sequencial ou encaixada, e qual é mais significativa e fica mais explicita. 3. Hegemonia e Ideologia nas Organizações A sociedade é formada por diversos grupos unidos por laços de afinidade, semelhança física (etnia, sexo) e/ou intelectual, dentre outros. Esses grupos disputam recursos e poder, o que cria um estado de divisão assimétrica desses fatores. As organizações são formadas por sujeitos que estão inseridos nesse contexto social, no qual essas posturas naturalizadas se estendem nas organizações como um reflexo da realidade social. Entende-se que a produção e reprodução das tipologias de violência simbólica nas organizações nada mais são do que um espelho fidedigno daquilo que está naturalizado na sociedade na qual esses sujeitos se localizam. Por esse motivo, defende-se que a organização não é um lugar privilegiado de violência simbólica, mas sim uma extensão das relações de poder que estão no seio da sociedade. Para Clegg (2007) as identidades não são construídas a partir das escolhas dos indivíduos, mas sim através de um movimento de estimulo à adoção de posturas socialmente aceitáveis. Na mesma esteira, o trabalho de Bourdieu é esclarecedor ao mostrar que as relações de dominação se estabelecem como um poder invisível que dispõe os sujeitos na estrutura organizacional e de poder que são socializadas e mantidas a partir do modus operandi das organizações (ROSA & BRITO, 2009). Por outro lado, limita-se a uma análise somente das relações de dominação e violência simbólica e não aponta para estratégias de modificação das realidades. Assim, os críticos de seu trabalho acrescentam o discurso das formas de resistência como um meio para desconstrução dessa realidade perversa. Defende-se neste trabalho a postura de Rosa e Brito (2009), que aborda a produção e reprodução da violência simbólica nas organizações enquanto forma perversa de dominação. Neste sentido, entende-se que as organizações são formadas por sujeitos que estão inseridos em um contexto social, onde posturas naturalizadas se estendem nas organizações como reflexo da realidade social. 4. Trajetória Histórica da Mulher no Mercado de Trabalho A história é o que acontece, a sequência dos fatos, das mudanças, das revoluções, das cumulações que tecem o devir das sociedades. Mas é também o relato que se faz de tudo isso (PERROT, 2007, p. 16). A definição apresentada por Michele Perrot em sua obra Minha História de Mulheres é uma provocação ao silêncio e esquecimento em que as mulheres estiveram confinadas durante muito tempo. Durante anos os espaços públicos foram os únicos locais considerados dignos de interesse e relato. Estes, porém, eram pouco frequentados por mulheres, que jaziam presas em suas casas e às tarefas do lar. Não eram vistas, logo, pouco se falava sobre elas. Desejavelmente invisíveis e caladas, para muitas sociedades esta situação representava a garantia da ordem e tranquilidade local, pois, aparições femininas em grupo causavam medo (PERROT, 2007). E assim, até a década de 60, a identidade feminina esteve relacionada ao casamento perfeito e à maternidade, cabendo a elas atividades leves e delicadas, restritas à esfera privada do lar, e que exigiam pouco esforço físico e mental. A privação da vida pública à mulher correspondia não apenas à exclusão delas no mercado de trabalho, como também à supressão do acesso a cargos políticos e de direção, à educação e cultura e aos espaços de socialização e lazer. Àquelas que ousavam circular livremente pelas ruas e espaços sociais, 5

6 restava a condenação moral, as perseguições policiais, dentre outras formas de violência física (RAGO, 2004). Com a modernização socioeconômica intensificada na década de 70 e a pressão do movimento feminista por uma redefinição do lugar da mulher na sociedade, o mercado de trabalho passou a atrair milhares de trabalhadoras, levando a mudanças culturais e mentais consideráveis. A mulher do século XX ganha, então, o direito à existência e o espaço público passa a ser invadido por mulheres, enfraquecendo a ideologia de domesticidade e a vinculação entre a mulher e a maternidade (RAGO, 2004). Por outro lado, os cargos de comando permaneceram inacessíveis para a grande maioria das mulheres e o conservadorismo fez com que muitas delas se tornassem coronelas reprodutoras das relações de poder que o próprio movimento feminista buscava combater. (RAGO, 2004). Com o passar do tempo, a desqualificação por parte das categorias masculinas das características consideradas tipicamente femininas passaram a ser desestabilizadas pela teoria feminista e pela prática cotidiana das mulheres, além de terem sofrido o impacto da falência dos próprios modos masculinos de organização e gestão social. Desde então, viu-se emergir uma cultura mais filógina (amiga das mulheres) e o mundo passou a ser mais aberto para elas. Estas, por sua vez agora independentes econômica, emocional e sexualmente deixam de dedicar-se com exclusividade ao crescimento profissional do marido ou à satisfação sexual dele, para se voltar aos seus próprios desejos (RAGO, 2004). Porém, até os anos 90, as atividades de que as mulheres se ocuparam permaneceram marcadas por traços domésticos e femininos atividades cujo corpo e aparência são relevantes ou cujas qualidades atribuídas ao gênero são necessárias, como devotamento, prestatividade e simpatia. Os homens, por sua vez, não se opuseram a este processo, pois passaram a perceber que as mulheres não lhes ameaçavam enquanto concorrentes (PERROT, 2007). Apenas após este período, com a revolução cibernética, é que o mercado de trabalho sofreu alterações na distribuição sexual dos empregos, o que não significou o fim das desigualdades e nem a superação de todos os desafios dentre eles o dicotomismo profissional x afetivo (RAGO, 2004; PERROT, 2007). No ano de 1991, Maria lrene Stocco Betiol e Maria José Tonelli publicaram um artigo sobre as relações de trabalho da mulher executiva brasileira da época. Constataram através do estudo empírico que as mulheres pertencentes às classes econômicas mais baixas se inseriram no mercado de trabalho por motivos econômicos, de caráter pessoal e familiar e aquelas pertencentes às classes mais altas eram atraídas pela busca de reconhecimento e igualdade. As autoras perceberam também que as mulheres ainda enfrentavam grandes barreiras para serem aceitas dentro da organização, que eram justificados pela maior dificuldade feminina em se mover geograficamente e por questão de confiabilidade, relacionada à dupla jornada (empresa e lar). O sucesso, naquela época, não era uma exigência social à mulher (ao contrário do que era para os homens), que encontrava respaldo e até mesmo apoio para voltar ao lar e vivenciar a maternidade. Porém, conforme ressaltado pelas autoras, as mulheres não eram indiferentes a esta situação, sentiam-se intimamente feridas. A executiva de sucesso nesta época precisaria, então, de algo além da competência: era preciso investimento na organização, que significa abnegação àquela mulher de outros tempos, que colocava a família em primeiro plano. O sucesso, por assim dizer, implicou para estas mulheres um trade off entre vida pública e vida privada, que se estendia por longos anos até que este prazo de investimento cessasse e a mulher finalmente houvesse alcançado a confiança e pago o preço do sucesso. Ora, se aquela mulher do passado deveria ser deixada para trás, seus atributos e habilidades femininas também não teriam espaço dentro das organizações. Conforme destacam as autoras, as mulheres passaram a atuar dentro das organizações segundo padrões masculinos de comportamento, fazendo com que as relações organizacionais permanecessem 6

7 praticamente inalteradas. Relações inalteradas, discriminação permanente: todas as entrevistas revelaram às autoras sofrer algum tipo de discriminação; os homens, por sua vez, não se consideraram discriminadores, mas assumiam as organizações como tais. Dezenove anos após a publicação do estudo de Betiol e Tonelli, os autores Antonio Moreira de Carvalho Neto, Betania Tanure e Juliana Andrade publicaram um estudo sobre os desafios enfrentados pelas executivas do século XXI. Interessante observar que o termo investimento no trabalho permaneceu o mesmo, assim como sua relação dicotômica com a família. Para se ter uma ideia, 40,5% das entrevistadas no topo da carreira não tinha filhos e 42,7% tinha apenas um filho valores bastante discrepantes dos referentes ao sexo masculino (19,3% e 28,9%, respectivamente). A mulher executiva também enfrenta mais problemas para encontrar um parceiro amoroso ou manter relações duradouras. Interessante observar que este último aspecto não havia sido abarcado no texto de Betiol e Tonelli em Permaneceu ainda o discurso de que a mulher no topo da hierarquia organizacional ainda é um fenômeno raro e a crença de que ela só atingiu o topo da hierarquia devido ao fato de esta se comportar segundo padrões considerados masculinos (p.12). O preconceito também se mostrou persistente nos ambientes organizacionais, que muitas vezes ainda são vistos como inadequados para as mulheres como no caso das fábricas. Este não seria um retrato do pensamento masculino sobre a mulher no século passado? A mulher continua sendo a principal apoiadora da carreira masculina: as autoras destacaram na pesquisa que quanto maior o cargo do executivo, menor a taxa de esposas destes que trabalham fora. Nota-se ainda que a mesma responsabilização da mãe pelo cuidado dos filhos, característico do século passado, ainda se faz presente na atualidade, levando as mães a um sentimento de culpa em relação aos filhos que é, segundo os autores, praticamente inexistente no caso do sexo masculino. Os autores então traçam o perfil da executiva de sucesso no século XXI: A mulher executiva continua se desdobrando, e tem sofrido com a sobrecarga imposta por ela mesma e por seus diversos papéis de mulher, mãe e profissional. Muitas vezes ainda se submete ao homem, se sobrecarregando com o cuidado rotineiro da casa e dos filhos, se cobrando por estar bonita, magra, fazendo atividade física, com a pele, as unhas e os cabelos bem cuidados, e por ter sucesso profissional, e, ainda por cima, tomando cuidado para não ofuscar o sucesso do seu par amoroso (CARVALHO NETO, TANURE & ANDRADE, 2010, p.16). Pergunta-se, então: será que em quase duas décadas não houve nenhum avanço em prol da maior igualdade de oportunidades e condições de trabalho entre homens e mulheres nas organizações? Primeiro, pode-se dizer, de acordo com o estudo de Carvalho Neto, Tanure e Andrade (2010), que as mulheres estão conseguindo chegar ao topo da carreira mais cedo (40,7% delas têm menos de 30 anos de idade). Talvez, fazendo uso das considerações de Betiol e Tonelli (1991), isso signifique que a mulher tem obtido maior credibilidade no espaço organizacional, no sentido conseguir a almejada confiança da organização em um tempo menor e, consequentemente, ascendendo hierarquicamente ainda jovem. Este pressuposto parece coerente se consideramos que essa relativa confiabilidade foi adquirida ao longo do tempo pelas diversas executivas organizacionais. Em segundo lugar, ainda que de maneira bastante incipiente, executivos mais jovens (de 30 a 35 anos) já passam a considerar a ideia de negociação com as esposas nas tarefas com os filhos. As executivas do século XXI, em sua maioria, precisam da ajuda de babás, motoristas e domésticas para auxiliar na conciliação entre vida pública e privada. Terceiro, ao contrário do discurso de Betiol e Tonelli (1991) sobre o abandono recorrente das mulheres das atividades públicas em detrimento da dedicação à vida privada, as executivas do século XXI não pensam da mesma forma. O estudo de Carvalho Neto, Tanure e 7

8 Andrade (2010, p.17) revelou que essas executivas gostam do trabalho que exercem e não estariam dispostas a abandonar o seu trabalho para se dedicar à família. Por fim, os autores encerram o texto com a ressalva de que as mudanças significativas só passarão a acontecer a partir da ação das empresas e das próprias executivas que não devem esperar esforços de mudança por parte dos homens, que se encontram em posição confortável. Fica claro com este trecho que os autores reconhecem que pouca coisa mudou em relação ao passado e que as mulheres precisam romper com a postura coronela (reprodutora dos padrões masculinos de comportamento) apontada por Rago (2004) em relação às mulheres da década de 70, percebida por Betiol e Tonelli (1991) na década de 90 e ainda persistente no novo século. Além disso, é destacada a importância, ainda que custosa, da renegociação dos papéis entre homens e mulheres no ambiente familiar, como um caminho para o tão almejado equilíbrio entre vida pública e privada. Extrapolando estas discussões, Hirata e Kergoat (2007) ressaltam que, embora a participação feminina em profissões executivas de nível superior tenha, de fato, crescido vertiginosamente e aumentado o capital econômico, cultural e social destas mulheres, não se deveria desconsiderar que, por trabalharem cada vez mais no setor privado e pela persistente desvalorização do trabalho doméstico têm-se recorrido cada vez mais àquelas mulheres que permanecem em situação precária para realizar este tipo de atividade. Desta forma, parte-se de um modelo tradicional, no qual cabia à mulher o cuidado da família e das tarefas domésticas e ao homem o provimento do lar, para um modelo conciliador, no qual é atribuída, quase que exclusivamente à mulher, a responsabilidade pela conciliação entre vida pública e privada. Neste sentido, continua sendo uma incumbência estritamente feminina o cuidado com a família e com o lar, mas, neste momento, estes passam a dividir espaço com o investimento no trabalho. Recai-se então, sobre o dilema conciliação x delegação, ou seja, o repasse dos cuidados familiares e domésticos a terceiras, na tentativa de equilibrar público e privado, fazendo emergir um modelo de sobreposição ao antigo: o modelo de delegação. Assim, fazendo uso do termo apresentado por Hirata e Kergoat (2007), tem-se a impressão que a evolução histórica da mulher no mercado de trabalho se apresenta como um fenômeno em que tudo muda, mas nada muda. Porém, o que se percebe é que algumas atitudes e comportamento explícitos de preconceito contra a mulher foram, ao longo do tempo, se lapidando e se tornando sutis, quase invisíveis. Dentro das organizações esse tipo de barreira foi percebido ainda na década de 80, vindo a receber o nome de teto de vidro por sua transparência e sutileza, mas, ao mesmo tempo, por sua força para impedir a ascensão feminina aos níveis mais altos da hierarquia (STEIL, 1997). Conforme observado em estudos recentes (Bruschini e Puppin, 2004; Bruschini, 2007; Hirata e Kergoat, 2007; Carvalho Neto, Tanure e Andrade, 2010), este tipo de barreira ainda existe ainda que não seja assumida ou até mesmo que não seja percebida, por estarem tão profundamente incutidas nos valores e na cultura social. Assim, a mulher participa mais do mercado, mas ainda ganha menos (cerca de 72,3% do rendimento masculino) e é exceção em postos de comando. Além disso, ainda se deparam com dilemas como comportamento masculino x feminilidade, dedicação à família x investimento no trabalho (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012; CARVALHO NETO, TANURE E ANDRADE, 2010). Este é o motivo de se falar aqui em trajetória, e não em evolução, pois, muito já se percorreu rumo à verdadeira distribuição de papéis, mas muitos passos ainda precisam ser dados antes de se chegar a este destino. 8

9 5. A Análise Discursiva pelo enquadre da Análise Crítica de Discurso: Gêneros, Estilos e Modalidades como sustentação ideológica de práticas sociais hegemônicas nas organizações Para tornar a análise didaticamente compreensível, o percurso metodológico será encaminhado da seguinte forma: 1 analisar a luz dos conceitos de gênero, estilo e modalidade do discurso em Fairclough (1991) como forma de identificar estruturas argumentativas para produção de efeitos sentido; 2 verificar em cada texto como o discurso se encaixa em ideologias; 3 analisar comparativamente os itens anteriores iluminados pelo conceito de Hegemonia e perspectivas da mudança social em Fairclough (2003) como forma de interferir nas práticas sociais Análise: Banqueiros de batom e salto alto A Matéria da Revista Exame Banqueiros de batom e Salto Alto, publicada em 17 de janeiro do ano de 1996, configura como um dos objetos da análise comparativa desse trabalho sobre a imagem da mulher nas organizações, construídas por revistas de negócios. Considerando que a matéria foi escrita em um período de estabilidade econômica, promovida pelo Plano Real com expansão do parque industrial nacional, pode-se considerar que essa conjuntura culminou em um maior estado de confiança, levando à abertura de caminhos do comando para as mulheres no setor financeiro de um banco nacional. Além disso, a análise da conjuntura demonstra não somente a historicidade das lutas da mulher para ocupar determinados espaços de poder, mas, como essa luta é interpretada pela sociedade e suas organizações. A reflexividade, apontada por Resende e Ramalho (2001) como um dos desdobramentos da modernidade tardia tratada por Fairclough (1991), pode ser observado, nesse artigo da Revista Exame, a partir dos argumentos apresentados como vozes e expressões do interdiscurso no interior do texto. O estilo discursivo desta matéria é predominantemente jornalístico, o que significa que ele trabalha com a finalidade de apresentar uma notícia sobre determinado assunto para públicos e leitores específicos, nesse caso, pessoas interessadas no mundo dos negócios. A estrutura de organização dos argumentos dessa matéria se esforça em descrever como as mulheres têm ocupado espaços de dominação até então masculinos. Já os gêneros discursivos são organizados de acordo com os efeitos de sentidos almejados. Notou-se que a ironia, enquanto recurso lingüístico utilizado, criou um pano de fundo baseado na dualidade semântica. Apenas com a leitura completa do texto e a identificação de seu argumento central, é que se percebe que a autora utiliza a sátira para questionar o patriarcado hegemônico nas instituições financeiras nacionais, a fim de demonstrar que a ocupação de espaços de poder pela mulher se configura como uma realidade inerente ao atual desenvolvimento social, a saber: Em janeiro de 1994, o 4º andar do edifício-sede do Banco Boavista, no Rio de Janeiro, foi todo remodelado. Não se tratava de uma obra para modernização das instalações que abrigam parte da diretoria do Boavista. O motivo, acredite se quiser, era bem prosaico, mas cheio de simbolismo: a construção de um banheiro feminino, o primeiro destinado a executivas de primeiro escalão [...]. Um dos últimos bastiões do Clube do Bolinha que reinava no mercado financeiro até pouco tempo atrás, o banco carioca rende-se a uma tendência inexorável dos dias de hoje. De aves raras, as mulheres passaram a povoar os postos de comando nas empresas do setor.[grifo nosso]. O estilo jornalístico, aqui denominado a partir dos gêneros discursivos, não é suficiente para defender postura sobre diversos assuntos sem se reportar a outros discursos, gêneros e vozes para reforçar sua base argumentativa. Por isso, a matéria jornalística faz uso 9

10 do gênero cientifico de argumentação, demonstrando através de provas e estatísticas um dado cientificamente comprovado como, por exemplo: De acordo com o Dieese, a categoria dos bancários é formada por pessoas. Desse total, 40% são mulheres. O interessante, porém, é o crescimento do número de mulheres ocupando cargos executivos. No Ibef, Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros, por exemplo, até 1994 apenas 0,5% dos associados cariocas era do sexo feminino. No ano passado, elas já representavam 5% dos 750 membros. Além disso, a forma de construção da estrutura argumentativa revela que a autora não se compromete diretamente, ou seja, a modalidade não é auto-referenciada. Por outro lado, a autora destaca no texto os principais perfis de mulheres no comando, sem deixar sua opinião explicita. Para atingir esse objetivo ela descrever 4 dimensões que explicam como determinadas mulheres alcançaram os postos de comando e poder nas organizações, sendo elas: a) A estrategista: perfil de mulher que optou pela carreira como projeto de vida: Rita mantém uma jornada de 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana, [...], ela acrescenta pelo menos mais 10 horas de trabalho [...]. Essa dedicação ao trabalho cobrou-lhe um preço no campo afetivo. Casada aos 20 anos, separou-se dois anos depois. Filhos? Nem pensar. "Não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo", diz Rita [...]. b) A cinderela: tipo de executiva que concilia a vida afetiva com a vida profissional, sendo apresentada no texto como uma mulher sonhadora. [...] Cinthia, então com 20 anos, casada com um militar e mãe de um menino de 2 anos, conseguiu emprego de secretária [...]. Quinze anos depois, [...] foi promovida a sócia-gerente, a única mulher entre os doze sócios do banco.[...] Sua rotina não é muito diferente da de outras executivas do mercado financeiro. Chega cedo e não sai para almoçar. Quando sai do trabalho, Cinthia começa a relaxar no momento em que pega seu Passat e vai em direção ao bairro da Urca, onde vive com a família [...]. Se analisarmos a fábula da Cinderela será possível perceber que ela está atravessada por diversos discursos machistas sobre o papel da mulher. A mulher é aquela figura da casa, do interno e do privado, responsável pelo trabalho doméstico, pelo bem estar da família e criação dos filhos, que estão sob a égide do homem provedor, externo e público. Em outras palavras, essa narrativa demonstra, por meio da interdiscursividade e as convenções argumentativas, que ainda que a mulher tenha uma vida profissional externa, há uma busca pelo homem que tornará sua vida completa e satisfatória. O ponto de inflexão interdiscursivo da análise fica representativo e explícito com machismo contido na matéria, quando são apresentadas as outras categorias de executivas pela autora. É ressaltado o papel daquelas mulheres que mergulham de cabeça na carreira, que adotam características extremamente masculinas para se sentirem aceitas no ambiente organizacional, ao passo que abdicam de uma vida pessoal e amorosa. A sugestão que se faz é que existem dois caminhos para as mulheres nas empresas, de um lado, aquele no qual a mulher ocupa seu espaço no ambiente organizacional, tutelada pela figura masculina do companheiro, desde que cumpra suas atividades de mulher. Ou seja, assume o papel da mulher completa feliz e realizada. E, do outro lado, existe a mulher que não aceita ser tutelada, mas, que para ser aceita precisa se despir de suas características femininas e passa adotar uma postura firme, masculina, de coronela com frustrações pessoais e mal amada. Tanto de um lado quanto do outro o discurso não deixa de ser machista. Neste contexto, pode-se depreender que esta Cinderela apresentada, é aquela que nunca chega ao final da história, pois, continua escrava do trabalho sem possibilidade de aproveitar o baile e o seu príncipe. Ou seja, depois de um dia de trabalho a Cinderela volta 10

11 para casa e continua atarefada com os serviços domésticos e o cuidado dos filhos, sem o glamour do baile, vestido e carruagem do conto de fadas. Somente um apontamento, que segundo Fairclough (2001), a interdiscursividade e a intertextualidade manifesta têm o fundamento de trazer determinados enunciados do passado para referendar discursos atuais e confirmar planos hegemônicos, o que se percebe nas matérias. Além disso, há esforços no sentido de criar uma linguagem sedutora que transforma os leitores em consumidores de realidade por meio de adequações contemporâneas, ou seja, o interdiscurso nessa e na outra matéria da Revista Exame atendem exatamente a essa premissa, pois recuperam discursos no passado reformulados que poderiam ser proferidos por leitores/consumidores. c) Palavrões: mulheres que buscam áreas majoritariamente composta por mulheres. Áreas de apoio como a jurídica costumam ser um reduto preferido pelas mulheres no setor financeiro. Outra, ainda mais concorrida, é a área de análise e pesquisa. [...] "Acho que as mulheres se adaptam melhor porque, ao contrário das áreas de corretagem e bolsa, aqui ninguém grita ou diz palavrões" [...]. d) Mergulhar de cabeça: mulheres que buscam superar os desafios da conciliação entre profissão e a família. A capacidade de conciliar a carreira com a vida particular é um desafio constante para as executivas financeiras. Muitas fazem uma opção clara e mergulham de cabeça na profissão. Outras, aparentemente em menor número, tentam ser mães e chefes ao mesmo tempo. Quando está no escritório, ela [Paola] administra as babás e empregadas por telefone. Paola tenta não levar trabalho para casa. "Ser mulher e ter família não é empecilho para a carreira de ninguém hoje em dia", diz Paola. Assim, ao passo que recupera outras vozes explicitamente no corpo do artigo, percebese que as vozes e o discurso empresarial se reforçam no gênero jornalístico, apontando-se para outro gênero e estilo discursivo, denominado como empresarial, além da presença da intertextualidade e interdiscurso. Como Fairclough (1991) menciona, há flexibilidade de surgimento de outras tipologias de gêneros e estilos discursivos o que nos permite dizer que o discurso empresarial possui características especificas. Percebe-se ainda pela argumentação que a autora privilegia perfis femininos que abdicam da vida pessoal em função da vida profissional, em detrimento àquelas que optam pela conciliação entre o trabalho e a família, sendo estas ultimas tratadas como sonhadoras. Outro fator é o tratamento de segmentação das mulheres que não se adéquam e não optam por adotar posturas masculinas de comando, vindo a migrar para áreas organizacionais específicas e menos agressivas. O efeito de sentido é aderente ao argumento apresentado pela autora, que consiste em retratar a presença das mulheres nas organizações como uma receita de bolo. Na realidade, o título demonstra que não são mulheres no comando, mas sim homens de saia e batom. Corrobora-se, nesse sentido, que o patriarcado hegemônico e suas ideologias são muito claros, mas, abre concessões que não descaracterizem suas bases nas práticas sociais de dominação masculina, ou seja, se uma mulher almeja ocupar espaços de poder, ela terá que apresentar uma postura masculina. Reflete-se que, pelos exemplos escolhidos, fica evidente a postura da autora de confirmar que o espaço das mulheres nas organizações é puramente simbólico e não representa de fato mudança nas estruturas das organizações e nas praticas sociais no seio da sociedade brasileira. A sessão seguinte apresentará as análises da reportagem Sai uma, senta outra na cadeira de CEO, publicada na mesma revista em 25 de maio de Desta forma, tornar-se- 11

12 á possível a comparação fundada na Análise Crítica de Discurso, com espaço temporal de 15 anos. A busca pela identificação contextual das diferenças e similaridades discursivas entre as reportagens nesse intervalo de tempo se justifica pela necessidade de analisar o momento de abertura dos espaços de poder para a presença rara da mulher. O que se questiona é se esses avanços são apenas simbólicos, leia-se, como concessões da racionalidade hegemônica para controlar insurreições femininas, ou se realmente configura como uma alteração das estruturas das práticas sociais no seio da sociedade brasileira Análise Sai uma, senta outra na cadeira de CEO Antes de adentrar na análise de fato e de seus meandros operacionais, vale destacar que o segundo artigo jornalístico é menos extenso e, por esse motivo, não estende exemplificando descritivamente cada argumento, como realizado no artigo da década de 90. Entretanto, esta reportagem não foi descartada porque promove os instrumentos necessários para a comparação discursiva. Percebe-se também que a autoria não permanece e que o primeiro não está relacionado ao segundo de forma intencional pela Revista Exame. Em momento algum há referência de um pelo outro em uma perspectiva temporal. Nesta reportagem a autora utiliza-se do humor e da perplexidade para questionar o porquê de as mulheres ainda não terem alcançado grandes avanços nas organizações e como a ocupação de determinados cargos ainda é motivo de espanto: A troca de uma mulher por outra no comando de grandes empresas no Brasil, como aconteceu na J&J e na General Motors, chama a atenção por ainda ser exceção. Nota-se ainda que a autora da segunda reportagem não se dedica a uma revisão extensa sobre exemplos práticos para corroborar seus argumentos discursivos. Pelo contrário, ela demonstra apenas dois acontecimentos para reforçar e promover efeitos de sentido no leitor. Inicialmente, ela discute esses exemplos para, posteriormente, demonstrar dados estatísticos amparados no discurso científico. Em relação à argumentação, ao que se percebe, esta reportagem é bastante similar à primeira (por exemplo, o gênero e estilo jornalísticos são predominantes no artigo, assim como o anterior). Todavia, ainda que com mesma estrutura, os efeitos de sentido são diferentes entre as reportagens. Pois, enquanto o primeiro texto quer demonstrar caminhos para mulher alcançar o poder, o segundo questiona por que ainda que se fale que houve mudanças, elas continuam sendo insignificantes do ponto de vista dos avanços no espaço temporal. Assim, se o primeiro texto orienta uma adequação e reformulação das estruturas organizacionais e sociais para inclusão da mulher em uma base patriarcal de sustentação, o segundo questiona determinados pontos que demonstram a necessidade de uma transformação nessas estruturas e não uma simples reformulação. Também ao contrário do artigo anterior, a autora não se ocupa de contextualizar a trajetória e as principais dificuldades enfrentadas por essas mulheres como uma trajetória árdua. Ela privilegia a formação dessas mulheres e como têm alcançado postos de comando nas organizações, ainda na juventude, como discutido abaixo: À frente de marcas como Band-Aid, Sundown e Neutrogena, Duda, como é mais conhecida, assumiu a responsabilidade por uma área vital para uma das maiores empresas de consumo do país e se tornou, aos 29 anos de idade, a mais jovem profissional na história do comitê executivo da J&J. Percebe-se que ao analisar a modalidade e a avaliação discursiva na matéria, a autora avalia e se compromete de forma implícita, demonstrando que as mulheres estão relegadas aos cargos de menor impacto e poder, o que justifica que ainda seja simbólica e exceção a presença das mulheres na divisão de poder nas organizações, corroborando assim a ideologia de dominação masculina e hegemonia patriarcal. Nesse escopo de atuação discursiva, autora 12

13 afirma que: As duas mudanças [mulheres no comando das organizações e mulheres substituindo mulheres nestes altos cargos] são simbólicas do avanço da presença das mulheres no ambiente de negócios do país. Embora ainda sejam minoria, elas avançam com consistência, sobretudo na base. Ao passo que descreve que ainda são tímidos os avanços desde as primeiras ocupações de mulheres nos espaços de poder, a autora demonstra por meio de estatísticas e pesquisas essa realidade: É o que mostra uma pesquisa exclusiva realizada pela consultora Betania Tanure, especializada em comportamento organizacional. [...] Hoje, 5% dos cargos de presidência de grandes empresas são ocupados por executivas. Uma década atrás, havia apenas uma mulher em 100 presidentes. Nos postos de média gerência, elas já são 41% do total de executivos antes 22% em Quando se trata de trainees, homens e mulheres têm participação praticamente igual. A autora ainda demonstra que mesmo sendo as oportunidades de inserção do mercado de trabalho praticamente as mesmas, as mulheres ainda não conseguem alcançar paritariamente os postos de comando nas organizações. Isso reforça o que foi discutido no texto anterior, em que a ideologia e a base hegemônica realizam concessões para promover equilíbrio e acomodar insurreições femininas nas organizações e na sociedade. 6. Contextualização e Identificação das Dimensões do Discurso da Imagem da Mulher na Revista Exame Os discursos presentes nas reportagens analisadas se convergem com o que tem sido revelado pelas pesquisas científicas. Na primeira delas, logo no título já é possível observar pelo tom irônico da redatora a relação conflituosa entre masculino e feminino nas organizações. Ao se referir às mulheres como banqueiros de batom e salto alto fica evidente este traço de atitude e comportamento masculino presente nas mulheres executivas, da qual Rago (2004), Betiol e Tonelli (1991) e Carvalho Neto, Tanure e Andrade (2010) fizeram menção. Conforme ressaltado pelos autores, é através dessa postura que as mulheres conseguem ascender hierarquicamente, porém, é também através desta postura que as relações de poder são mantidas no ambiente organizacional, perpetuando o preconceito e a discriminação nestes espaços. Em seguida é discutido um rompimento com o reduto machista. Algumas passagens subsequentes também procuram corroborar esta ideia de superação e rompimento de barreiras. Entretanto, o que se observa pela análise dos discursos apresentados é que não se trata de um rompimento, pois, alguns padrões machistas ainda permanecem inalterados. Até mesmo a autora fala no final do texto em tendência, o que sugere que este rompimento não chegou a acontecer de fato. Quando Jacqueline Breitinger se refere à ocupação exclusivamente masculina do mercado financeiro como Clube do Bolinha e afirma que estes reinavam no mercado financeiro até pouco tempo atrás, fica clara a posição de dominação deste grupo sobre o sexo feminino que é colocado na situação de subalternos deste reinado durante longos anos. A autora ainda utiliza da expressão senhores do universo para se referir ao gênero masculino, mais uma vez como uma forma de ironia ao controle e dominação dos cargos de comando por parte deste grupo. A declaração apresentada na reportagem, feita pelo escritor Tom Wolfe: "É um mundo de machos, muito ríspido para as mulheres" corrobora com o pressuposto de que o ambiente organizacional ainda continua sendo visto por muitos como inadequado para as mulheres. Neste sentido, se Carvalho Neto, Tanure e Andrade (2010) falam dos ambientes industriais, o texto de Jacqueline nos revela que no setor financeiro esta situação não é diferente. 13

14 Com a ocupação por parte de algumas mulheres dos postos de comando, esta situação é modificada, e estas executivas passam a ser aves raras dentro das organizações, o que sugere a visão da mulher enquanto um animal que, por sua situação minoritária, inspira cuidados e ações direcionadas. A própria autora reconhece essa situação enquanto sendo uma novidade, pois, até o momento as mulheres ocupavam apenas posições inferiores da hierarquia organizacional. Os depoimentos presentes no texto de Jacqueline evidenciam a perenidade do conflito vida privada x vida pública no cotidiano feminino. Nesta relação desarmônica, muitas optam exclusivamente pela vida profissional como forma de alcançar a tão almejada confiabilidade organizacional. A fala de uma das executivas mencionadas no texto deixa clara essa posição: Filhos? Nem pensar. Não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Estas mulheres optam, portanto, pela sua carreira e sucesso profissional, trabalhando de 10 a 12 horas por dia (inclusive finais de semana), abdicando de seus relacionamentos afetivos, muitas vezes das suas férias e até mesmo da maternidade, como falado anteriormente. Conforme observado por Carvalho Neto, Tanure e Andrade (2010), a maternidade, quando ocorre, vem de maneira tardia se comparado com as mulheres do século XX vindo a acontecer após os 30 anos de idade. Essas mulheres (presentes nas organizações em número reduzido) até tentam se encaixar em um modelo de conciliação, mas o que se percebe, fazendo uso das palavras de uma executiva, é que se trata de uma organização das prioridades e, a carreira de acordo com o discurso apresentado é certamente a primeira delas. Desta forma, emerge o modelo de delegação, e então passa-se a administrar as babás e empregadas por telefone. Observa-se também, através dos casos relatados na reportagem, que a entrada das mulheres no mercado de trabalho se deu sempre através dos chamados cargos caracteristicamente femininos ou dos cargos de baixo nível hierárquico organizacional: estagiárias, trainees e secretárias. A partir de então, inicia-se uma luta pela obtenção de espaço e confiança no ambiente de trabalho, de forma a superar obstáculos, como o teto de vidro, onde há transparência nos processos, mas a barreira invisível para o topo impede que as mulheres alcancem espaços de poder com as mesmas perspectivas masculinas. Esta superação pode ser apoiada por ações afirmativas que lhes garante certa prioridade nas contratações e promoções. As oportunidades, porém, não estão presentes em todos os lugares: geralmente estão disponíveis apenas nas empresas filiais. Ora, então o controle masculino não continua sendo centralizado nas matrizes e as mulheres submissas a este controle? Algumas admitiram na época que esta realidade estaria se modificando e que o cargo estivesse passando a ser valorizado em detrimento da pessoa que o ocupa (até mesmo para fins salariais). A pesquisa realizada por Carvalho Neto, Tanure e Andrade (2010) mostrou que isso não aconteceu de fato, mas, o que será que os discursos da revista exame quinze anos depois irão dizer? Deste o início da reportagem, escrita por Marianna Aragão, já se começa a observar traços comuns aos do texto de Jacqueline Breitinger. A presença de mulheres nos postos de comando ainda continua sendo exceção e o fato de estas atingirem estas posições ainda jovens continuam causando estranhamento. O discurso de que os números continuam aumentando, embora as mulheres ainda sejam minoria permanece indicando, conforme dito por Hirata e Kergoat (2007), que nos espaços organizacionais a trajetória da mulher representa um fenômeno em que tudo muda, mas nada muda. 7. Considerações Finais 14

15 Embora as reportagens analisadas pertençam a espaços temporais distintos, percebe-se que a realidade via discurso jornalístico da mulher nas organizações não sofreu alterações significativas. A hegemonia da dominação masculina discutida por Bourdieu (1999) é bastante emblemática e explicita diante da análise minuciosa da ideologia contida nas matérias. Nota-se ainda que os processos de transformação ou mesmo de reformulação das relações e divisão dos espaços de poder nas organizações continuam assimétricas em relação à mulher e à imagem da mídia jornalística dela, que continua ofuscada por processos de acomodação. Além disso, a estratégia ideológica de dissimulação e de negação da ausência da mulher nos espaços de poder nas organizações como, por exemplo, os eufemismos de raridade e triunfalismos da mulher, não configuram como uma divisão de fato dos espaços de poder. Pois, entende-se que uma mulher que adota posturas masculinas não está sendo aceita pelos bastiões do falocentrismo organizacional. Pelo contrário, compreende-se que essa mulher está sendo hierarquizada e relegada aos espaços de poder desprestigiados. Ou seja, o aceite dessa realidade é a denominação da corroboração da dominação patriarcal. Enquanto pesquisadores, acreditamos que a alternativa para interferência nessa realidade, com finalidade de estimular transformações nas práticas discursivas, a partir do conceito de Mudança Social (FAIRCLOUGH, 2003), se perfaz pelo ato de denunciar essa realidade perversa e suas estratégias de manutenção. Ainda que as concessões sejam importantes, acredita-se que ainda não ultrapassaram metas puramente simbólicas. As implicações desse trabalho estão orientadas para a realidade organizacional, para o ambiente acadêmico e para sociedade, pois acredita-se que a transformação de qualquer realidade se faz dialeticamente por meio da interação de diversas dimensões do fenômeno social abordado. Nesse sentido, lutas contra-hegemônicas discursivamente orientadas em duplas partidas com foco na ação humana (prática discursiva) e na estrutura (práticas sociais) são urgentes para mudança social das posições e relações hierárquicas organizacionais, nas quais as mulheres estão suprimidas em função de atender uma agenda de ideologias patriarcais amparadas em um enquadre hegemônico de dominação masculina nas organizações. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAGÃO, M. Sai uma, senta outra na cadeira de CEO. Revista Exame, Disponível em: < Acesso em: 07 de julho de BETIOL, M. I. S.; TONELLI, M.J. A Mulher Executiva e suas Relações de Trabalho. Revista de Administração de Empresas, v. 31, n. 4, out.-dez BOURDIEU, P.; KÜHNER, M. H. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BREITINGER, J. Banqueiros de batom e salto alto. Revista Exame, Disponível em: < Acesso em: 07 de julho de CARRIERI, A. de P. Análise do discurso em estudos organizacionais. Curitiba: Juruá, CARVALHO NETO, A. M. de.; TANURE, B.; ANDRADE, J. Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos. Revista de Administração de Empresas, v. 9, n. 1, jan.-jun

16 CLEGG, S. R.; COURPASSON, D. The end of history and the futures of power. 21st Century Society, v. 2, n. 2, p , jun FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: textual analysis for social research. Londres: Routledge, Discurso e mudança social. MAGALHÃES, I. (Coordenação, tradução, revisão e prefácio). Brasília: Universidade de Brasília, GRISCI, C. L. I. Trabalho imaterial, controle rizomático e subjetividade no novo paradigma tecnológico. Revista de Administração de Empresas, v.7, n. 1, jan.-jun HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v.37, n.132, p , set.-dez Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas. IBGE, Disponível em: < _Mercado_Trabalho_Perg_Resp_2012.pdf>. Acesso em: 04 de julho de PERROT, M. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, p. RAGO, M. Ser mulher no século XXI. In: VENTURINI, G.; RECAMAN, M.; OLIVEIRA, S. (Orgs). A mulher brasileira nos espaços públicos e privados. São Paulo: Fundação Perseu Abiamo, RESENDE, V. de M.; RAMALHO, V. Análise de discurso crítica. São Paulo: Contexto, ROSA, A.R.; BRITO, M.J. Ensaio sobre violência simbólica nas organizações. Organizações & Sociedade, v.16, n.51, p , out.-dez

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