Nº /2015 ASJCIV/SAJ/PGR

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1 Nº /2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relator: Ministro Presidente Requerente: Estado de São Paulo Requerido: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Interessada: Maria Helena Fonseca de Souza Rolim SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITO ADMINISTRATIVO. TETO REMUNERATÓRIO CONSTITUCIONAL. PENSÃO. MAGISTRATURA. ORDEM JURÍDICO-CONSTITUCIONAL. OFENSA EVIDENCIADA. 1 Pretensão de suspender decisão que afastou a incidência do teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da Constituição Federal sobre pensão deixada por magistrado estadual falecido em É cabível pedido de suspensão para o Supremo Tribunal Federal quando a ação principal veicula matéria de natureza constitucional. 3 As decisões que afastam a incidência do teto previsto na Emenda Constitucional 41/2003 ofendem a ordem pública na acepção jurídico-constitucional. 4 Parecer pelo deferimento da contracautela. O Estado de São Paulo requer a suspensão de decisão proferida pela 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital, mantida pelo Tribunal de Justiça local, nos autos do Mandado de Segurança , impetrado por MARIA HELENA FONSECA DE SOUZA ROLIM.

2 Consta dos autos que o writ originário foi impetrado contra a incidência do teto salarial previsto na Emenda Constitucional 41/2003 sobre o valor da pensão da ora interessada, instituída em decorrência do falecimento do seu cônjuge, magistrado, em Julgado parcialmente procedente o pedido pelo Juízo de 1º grau, aviou o Estado de São Paulo recurso de apelação, recebido em ambos os efeitos (devolutivo e suspensivo). Providenciado pela impetrante o respectivo agravo de instrumento, adveio decisão do Tribunal de Justiça que, dando provimento ao recurso, recebeu a apelação apenas com efeito devolutivo, de forma a dar imediato cumprimento à sentença 1. Diante deste quadro, o Estado ajuizou a presente contracautela, alegando, em síntese, que a manutenção da decisão impugnada impõe grave lesão à ordem e à economia públicas. Sustenta, ainda, a possibilidade de desordem administrativa e concretização do chamado efeito multiplicador, com consequente prejuízo às finanças do ente federado. 1 Eis a ementa do aresto: AGRAVO DE INSTRUMENTO MANDADO DE SEGURANÇA Concessão da ordem Restabelecimento de pensão por morte, no valor integral, sem incidência do redutor salarial determinado pela EC n. 41/03 Apelação recebida no duplo efeito Hipótese que não configura qualquer restrição legal atinente à concessão de liminar contra a Fazenda Pública Artigos 7º, 2º e 14, 3º, da Lei nº /09 Decisão reformada Recurso recebido apenas no efeito devolutivo Recurso provido. 2

3 Menciona que a Emenda Constitucional 41/2003 teve aplicabilidade imediata sobre a pensão em comento e que os valores que ultrapassam os subtetos de cada nível federativo constituem excessos que devem ser cortados, não havendo falar em ofensa ao princípio da irredutibilidade de vencimentos. A interessada manifestou-se nos autos. Suscita a impossibilidade de a medida excepcional de suspensão de segurança ou de liminares ser utilizada como sucedâneo de recurso e, no mérito, afirma não estarem demonstrados o risco de lesão grave e irreparável ou de difícil reparação advindo do acórdão impugnado, tampouco o efeito multiplicador. Afirma que o requerente não demonstrou a ocorrência de qualquer ilegalidade do decisum ou motivo urgente de ordem pública que justificasse sua suspensão, tanto que o v. acórdão em comento já transitou em julgado, sem qualquer recurso por parte da Fazenda do Estado de São Paulo. Registra que o subteto estabelecido para a magistratura estadual foi considerado inconstitucional pela Suprema Corte na Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade Vieram os autos à Procuradoria-Geral da República para manifestação. Esses, em síntese, os fatos de interesse. 3

4 Preliminarmente, a matéria discutida na ação originária evidencia a competência do Supremo Tribunal Federal para examinar o presente pedido de suspensão, uma vez que seu fundamento é de índole constitucional, envolvendo a interpretação e aplicação do art. 37, XI, da Constituição, com a redação introduzida pela Emenda Constitucional 41/2003, bem como os princípios constitucionais do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da irredutibilidade de vencimentos. Ainda em preliminar, relevante esclarecer o possível trânsito em julgado suscitado pela ora interessada, circunstância que poderia afastar o cabimento deste incidente. De fato, conforme consta do andamento processual disponibilizado no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o acórdão proferido no Agravo de Instrumento transitou em julgado no último dia 16 de julho, antes do ajuizamento desta contracautela, tendo os autos sido encaminhados ao arquivo. Ocorre que tal aresto apenas afastou o efeito suspensivo atribuído à apelação interposta pela Fazenda Estadual da sentença que concedeu a segurança para que não incidisse o teto remuneratório sobre a pensão da interessada. O writ originário encontra-se em trâmite naquela Corte estadual, aguardando o julgamento da apelação, de forma que parece 4

5 persistir interesse no julgamento deste feito, uma vez que o provimento judicial dado contra o Poder Público e que determinou a não incidência do redutor remuneratório encontra-se com seus efeitos incólumes. Dito isso, sabe-se que o deferimento dos pedidos de suspensão de segurança, de liminar e de antecipação de tutela tem caráter excepcional, sendo imprescindível perquirir a potencialidade de a decisão concessiva ocasionar lesão à ordem, segurança, saúde e economia públicas, não cabendo nesta sede, em princípio, a análise do mérito. Essa Suprema Corte, entretanto, fixou orientação no sentido de ser possível um juízo mínimo acerca da matéria de fundo analisada na origem, para concluir-se pela viabilidade ou inviabilidade da suspensão da decisão concessiva. Na presente hipótese, a decisão objeto do pedido de contracautela determinou a não incidência do teto remuneratório introduzido pela Emenda Constitucional 41/2003 sobre a remuneração da interessada, viúva de magistrado do Estado de São Paulo. De forma reiterada a Presidência da Suprema Corte tem proclamado, com inteira procedência, que o afastamento das 5

6 disposições da Emenda Constitucional 41/2003 ofende a ordem pública em sua acepção jurídico-constitucional 2. Acrescentando o fundamento de que o chamado efeito multiplicador constitui ofensa à economia pública, o plenário da Suprema Corte confirmou o entendimento da Presidência em algumas oportunidades 3, por exemplo, no julgamento do agravo regimental na STA 536: 1. SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA. Efeito Multiplicador. Lesão à economia pública. Ocorrência. Pedido deferido. Agravo regimental improvido. Precedente. O chamado efeito multiplicador, que provoca lesão à economia pública, é fundamento suficiente para deferimento de pedido de suspensão. 2. SERVIDOR PÚBLICO. Inativo. Remuneração. Proventos de aposentadoria. Vantagem pecuniária incorporada. Não sujeição ao teto previsto no art. 37, XI, da CF. Inadmissibilidade. Suspensão de Segurança deferida. Agravo improvido. Precedentes. A percepção de proventos ou remuneração por servidores públicos acima do limite estabelecido no art. 37, XI, da Constituição da República, na redação da EC nº 41/2003, caracteriza lesão à ordem pública. Evidencia-se, assim, que o imediato cumprimento da decisão impugnada pode causar risco de grave lesão à ordem pública, na acepção de ordem jurídico-constitucional, uma vez que afastar a 2 SS 3.120, DJ 15 mar. 2007; 2.916, DJ 16 maio 2006 e 3.025, DJ 19 dez. 2006, todas da relatoria da Ministra ELLEN GRACIE, e SS 2.434, DJ 18 ago. 2004; 2.351, DJ 12 ago e 2.899, DJU 30 jun. 2006, estas últimas da relatoria do Ministro NELSON JOBIM. 3 SS 4.446, SS 4.423, SS e SS

7 incidência do mencionado teto remuneratório afronta, em princípio, a regra estabelecida no art. 37, XI, do texto constitucional, mostrando-se presentes, portanto, os pressupostos autorizadores do deferimento da contracautela. Soma-se, ainda, o grave risco de ofensa à ordem administrativa e econômica do Estado requerente, dado o potencial multiplicador da demanda e o incremento no nível de dispêndios que decisões semelhantes podem vir a produzir. Ressalte-se, por outro lado que, em recente pronunciamento no Recurso Extraordinário , submetido à sistemática da repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal manifestou-se pela incidência do teto constitucional sobre todas as parcelas remuneratórias pagas ao servidor. Eis os termos da ementa do julgado: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. TETO DE RETRIBUIÇÃO. EMENDA CONSTITUCIONAL 41/03. EFICÁCIA IMEDIATA DOS LIMITES MÁXIMOS NELA FIXADOS. EXCESSOS. PERCEPÇÃO NÃO RESPALDADA PELA GARANTIA DA IRREDUTIBILIDADE. 1.O teto de retribuição estabelecido pela Emenda Constitucional 41/03 possui eficácia imediata, submetendo às referências de valor máximo nele discriminadas todas as verbas de natureza remuneratória percebidas pelos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, ainda que adquiridas de acordo com regime legal anterior. 2. A observância da norma de teto de retribuição representa verdadeira condição de legitimidade para o pagamento das remunerações no serviço público. Os valores que ultrapassam os limites preestabelecidos para cada nível federativo na 7

8 Constituição Federal constituem excesso cujo pagamento não pode ser reclamado com amparo na garantia da irredutibilidade de vencimentos. 3. A incidência da garantia constitucional da irredutibilidade exige a presença cumulativa de pelo menos dois requisitos: (a) que o padrão remuneratório nominal tenha sido obtido conforme o direito, e não de maneira ilícita, ainda que por equívoco da Administração Pública; e (b) que o padrão remuneratório nominal esteja compreendido dentro do limite máximo pré-definido pela Constituição Federal. O pagamento de remunerações superiores aos tetos de retribuição de cada um dos níveis federativos traduz exemplo de violação qualificada do texto constitucional. 4. Recurso extraordinário provido. (RE , Relator Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe-242, 10 dez 2014) Ainda quanto à análise, ainda que superficial, da potencial ofensa à ordem pública, na acepção jurídico-constitucional, verifica-se, no presente caso, que o valor apontado na declaração do Poder Judiciário paulista corresponde a, aproximadamente, 87,8% do valor de subsídio que a Lei /2012 prevê, no ano de 2014, para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, qual seja, R$ ,25 (vinte e nove mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e vinte e cinco centavos). Afirma a interessada que a glosa de parte de sua pensão não se justifica pela incidência do art. 37, XI, da Constituição, dado não superar o subsídio dos Ministros da Suprema Corte. 8

9 Ocorre que, no julgamento da ADI-MC , o que se afastou foi a criação de subtetos estaduais para a magistratura que causassem discrímen anti-isonômico em face da magistratura federal, dados o caráter nacional e unitário do Judiciário brasileiro. Extrai-se do voto do Relator, Ministro CEZAR PELUSO: Como se vê, é do próprio sistema constitucional que brota, nítido, o caráter nacional da estrutura judiciária. E uma das suas mais expressivas e textuais reafirmações está precisamente e não, por acaso na chamada regra de escalonamento vertical dos subsídios, de indiscutível alcance nacional, e objeto do art. 93, V, da CR, que, dispondo sobre a forma, a gradação e o limite para fixação dos subsídios dos magistrados não integrantes dos tribunais superiores, não lhes faz nem autoriza distinção entre órgãos dos níveis federal e estadual, senão que, antes, os reconhece a todos como categorias da estrutura judiciária nacional: [...] Interpretando esta mesma norma, conquanto ao propósito de lei estadual editada sob o pálio da redação anterior do art. 37, XI, da CR, esta Corte já havia assentado, com ênfase, como lembrou a autora, que o preceito se radica exatamente no caráter nacional do Poder Judiciário, [...]. Parafraseando S. Exa., eu diria que o escalonamento nacional, inspirado no caráter nacional 4 EMENTA: MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (ADI MC, Relator Min. CEZAR PELUSO, DJe 28 jun. 2007) 9

10 do Poder Judiciário, é, com tão boas razões constitucionais, reflexo da estrutura unitária da magistratura e, como tal, é também não menos incompatível com a ideia de subordinação da remuneração dos seus membros a tetos diversos, enquanto dependentes da só condição empírica da natureza da categoria, federal ou estadual, a que pertençam, ainda que a distinção advenha de emenda constitucional suprema. [ ] Se a CR estipula idênticos princípios e normas fundamentais para modelagem de toda a magistratura, com plena abstração das várias categorias de Justiça a que estejam seus membros vinculados, sobretudo no delicado tema de disciplina dos subsídios (art. 93, V), não se descobre, dentre todas as razões passíveis de serem consideradas em termos de valoração e argumentação jurídico-normativa, nenhuma que seja suficiente para fundamentar e justificar permissão para tão desconcertante desigualdade no seio da mesmíssima instituição de caráter nacional e unitário. Com efeito, impende destacar, nas prescrições do art. 93, V, da Constituição Federal, os parâmetros de escalonamento vertical de subsídios dentro do Judiciário: V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 10

11 39, 4º;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Sabe-se que a Lei Complementar paulista 1.031/2007 estabelece diferença de 5% entre níveis e entrâncias, com relação ao teto de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, percebido pelos Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. O juiz falecido não poderia perceber proventos superiores a 85,75% do subsídio dos Ministros da Suprema Corte. Portanto, a glosa questionada, em exame superficial, não conflita com a ordem constitucional. Antes, acata a legitimidade constitucional do art. 37, XI, na redação da Emenda Constitucional 41/2003. O caso examinado assemelha-se ao decidido pelo Ministro Gilmar Mendes, nos autos da Suspensão de Segurança 4.001: Trata-se de pedido de suspensão de segurança, formulado pelo Estado de São Paulo, com a finalidade de sustar os efeitos da sentença proferida pelo Juiz de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital/SP, Processo n.º [...] Na origem, a impetrante, pensionista de Magistrado do Estado de São Paulo, insurge-se contra o ato de concessão de sua pensão com a retenção de parte do benefício previdenciário mensalmente devido à impetrante, sob os nomes de 'redutor salarial EC 41/2003'(R$ 4.454,91) e 'redutor LC 1012/2007'(R$ 5.667,70), totalizando uma redução mensal de R$ ,61 (dez mil, cento e vinte e dois reais e sessenta e um centavos), a pretexto de respeitar, em primeiro lugar, o subteto remuneratório imposto pela Emenda 11

12 Constitucional n.º 41/2003, de acordo com os valores fixados pela Lei n.º /2005, e, em segundo lugar, de adequar a pensão da impetrante à nova regra do art. 40, 7º, II, da Constituição Federal, com a redação atribuída pela mesma Emenda Constitucional n.º 41/2003, que veio a ser regulamentada (...) pela Lei Complementar n.º 1.012/2007 (fl. 26). A segurança foi concedida em sentença fundamentada apenas na não incidência imediata do teto remuneratório em respeito à irredutibilidade de vencimentos (fls ) [...] No caso dos autos, verifico a existência de plausibilidade jurídica a justificar o exercício do poder geral de contracautela por esta Presidência. No MS , Rel. Sepúlveda Pertence, DJ , o Tribunal apenas determinou a concessão da segurança para que os impetrantes percebessem o acréscimo previsto no art. 184, III, da Lei n.º 1.711/52, de 20% sobre os proventos da aposentadoria, até sua ulterior absorção pelo subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal determinado em lei. Essa não é a hipótese ora posta, motivo pelo qual é de se aplicar o entendimento pacificado por esta Corte de que a lesão à ordem pública resta configurada no caso de descumprimento da regra do art. 37, XI, da Constituição da República. Nesse sentido, cite-se o SS-AgR 2583; SS 2973-Agr; SS 2663-Agr; SS 2932-Agr; e SS 2447-AgR, Tribunal Pleno, Rel. Ellen Gracie, DJ [ ]. Ademais, também está presente a probabilidade de concretização do denominado efeito multiplicador (SS AgR/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, unânime, DJ ), em vista da possibilidade de aumento de demandas que contenham idêntico objeto. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução da segurança concedida nos autos do Mandado de Segurança , pelo Juiz de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital/SP, cuja suspensão foi negada pelo Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do 12

13 Estado de São Paulo, nos autos da Suspensão dos Efeitos da Sentença n.º /6-00. No mesmo sentido: SS AgR, Rel. Min. CEZAR PELUSO, Plenário, DJe 14 mar. 2011; STA 275-AgR, Rel. Min. GILMAR MENDES, Plenário, DJe 28 ago. 2009; SS AgR, Rel. Ministra ELLEN GRACIE, Plenário, DJe 9 nov Ante o exposto, opina a Procuradoria-Geral da República pelo deferimento do pedido de suspensão. Brasília (DF), 02 de setembro de Rodrigo Janot Monteiro de Barros Procurador-Geral da República JCCR/VCM 13