Orçamento do Estado para 2014

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1 Orçamento do Estado para 2014 Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro Janeiro 2014

2 Programa: 1. Alterações ao IRS 2. Alterações ao IVA 3. Alterações ao Regime de Bens em Circulação 4. Impostos Sobre o Património 5. Benefícios Fiscais 6. Alterações à LGT 7. Alterações ao Código Contributivo 2

3 Introdução As medidas de natureza fiscal constantes da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2014 assentam em quatro vetores essenciais: Consolidação de Competitividade da Economia Portuguesa; Reforço do combate à fraude e evasão fiscais; Consolidação orçamental e equidade; e Continuação da reforma estrutural da administração tributária e dos direitos dos contribuintes. 3

4 Introdução Vetor 1 Consolidação das Condições de Competitividade da Economia Portuguesa Medidas: Reforma profunda e abrangente do IRC Criação do regime de IVA de caixa, tendo este entrado em vigor no dia 1 de outubro de 2013 e sendo 2014 o primeiro ano completo da sua aplicação Entrada em pleno funcionamento o novo regime de regularização de IVA associado a créditos de cobrança duvidosa Reformulação da política fiscal internacional, procedendo ao alargamento significativo da rede de Convenções para evitar a Dupla Tributação 4

5 Introdução Vetor 2 Reforço do Combate à Fraude e Evasão Fiscais Medidas: Aprofundamento da reforma do regime de faturação, designadamente através do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos mecanismos de cruzamento de informação, tirando o máximo partido da eficácia do sistema e-fatura e estendendo-o aos impostos sobre o rendimento, designadamente ao IRC Reforma dos documentos de transporte terá em 2014 o seu primeiro ano de aplicação completa Entrada em funções de novos inspetores tributários Alargamento da rede de acordos de troca de informação de última geração que garantam o acesso por parte da AT à informação qualificada e sistematizada enviada por outras administrações tributárias 5

6 Vetor 3 Consolidação Orçamental e Equidade Medidas: Orçamento do Estado 2014 Introdução Propõe-se o aumento da tributação autónoma incidente sobre as viaturas automóveis detidas pelas empresas com vista a assegurar que as viaturas atribuídas aos quadros médios e superiores das empresas são consideradas rendimentos em espécie em sede de IRS, deixando de ser tributadas ao nível das empresas Ao nível do Imposto de Selo é novamente apresentado um pedido de autorização para legislar no sentido de criar uma nova taxa, até 0,3%, para incidir na generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário Introdução de um adicional de IUC, incidente sobre as viaturas ligeiras de passageiros movidos a gasóleo, tradicionalmente sujeitos a um regime fiscal mais favorável 6

7 1. Alterações ao IRS 7

8 IRS notas prévias A tabela de IRS não sofreu qualquer alteração, mantendo-se inalterados quer os escalões de rendimentos, quer as taxas aplicáveis. As deduções à coleta e os benefícios fiscais mantiveram também os limites do ano de Mantém-se a aplicação da sobretaxa de IRS de 3,5%, nos mesmos termos do ano de Mantém-se a suspensão para o ano de 2014 do valor do IAS (Indexante de Apoios Sociais), que ascende a 419,22 e do qual dependem várias deduções e exclusões de tributação. 8

9 IRS cat. A - seguros de saúde - alínea e) do n.º 8 do artigo 2.º Deixam de ser considerados rendimentos do trabalho, sujeitos a tributação, os prémios suportados pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença, em benefício dos seus trabalhadores ou respetivos familiares, desde que a atribuição dos mesmos tenha caráter geral. Até 2013, os prémios de seguros de saúde ou doença, em benefício dos familiares dos trabalhadores eram considerados rendimentos do trabalho, se passíveis de individualização e quando não individualizáveis, os respetivos encargos não eram dedutíveis em sede de IRC (artigo 43.º do CIRC). 9

10 IRS Cat. G alínea b) do n.º 1 do artigo 10.º Passam a considerar-se sempre como mais-valias, os rendimentos resultantes da partilha e consequente liquidação de sociedades. Até 2013, o valor atribuído em resultado da partilha nos termos do artigo 81.º do Código do IRC podia ser considerado como mais-valias ou rendimentos de aplicação de capitais. 10

11 IRS agregado familiar n.º 8 do artigo 13.º Nos casos de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento, quando as responsabilidades parentais são exercidas em comum por ambos os progenitores, os dependentes previstos são considerados como integrando: O agregado do progenitor a que corresponder a residência determinada no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais; ou O agregado do progenitor com o qual o dependente tenha identidade de domicílio fiscal no último dia do ano a que o imposto respeite, quando, no âmbito da regulação do exercício das responsabilidades parentais, não tiver sido determinada a sua residência, ou não seja possível apurar a sua residência habitual. mantém-se a regra relativa às deduções à coleta que continuam a ser efetuadas em 50% por cada um dos progenitores. 11

12 IRS residentes noutros EM da UE ou EEE artigo 17.º-A Este regime prevê a possibilidade de os sujeitos passivos, não residentes em Portugal e residentes noutro Estado membro da UE ou do EEE, com o qual exista intercâmbio de informações em matéria fiscal, poderem optar por serem tributados de acordo com as regras aplicáveis aos residentes, quando sejam titulares de rendimentos obtidos em território português que representem, pelo menos, 90% da totalidade dos rendimentos relativos ao ano em causa. Esta opção estava limitada aos rendimentos da categoria A (trabalho dependente) B (trabalho independente) e H (pensões), aplicando-se agora a todos os rendimentos. Nota: na aplicação deste regime opcional são tomados em consideração todos os rendimentos do sujeito passivo, incluindo os obtidos fora do território português. 12

13 IRS opção pelo englobamento artigo 22.º n.º 5 A opção pelo englobamento dos rendimentos sujeitos a tributação a taxas liberatórias e autónomas passa a implicar a inclusão de todos os rendimentos (sujeitos ou isentos) para os quais exista tal opção, designadamente, os rendimentos de Fundos de Investimento. Quando os dependentes, nas situações referidas no n.º 8 do artigo 13.º, tiverem obtido rendimentos, devem os mesmos ser englobados na declaração do agregado em que se integram. Nesta situação, o sujeito passivo fica obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos compreendidos nos n.º 6 do artigo 71.º, n.º 8 do artigo 72.º e n.º 7 do artigo 81.º, e demais legislação, quando esta preveja o direito de opção pelo englobamento 13

14 IRS cat. B regime simplificado artigo 28.º Passam a ficar abrangidos pelo regime simplificado os sujeitos passivos que, no exercício da sua atividade, não tenham ultrapassado no período de tributação imediatamente anterior um montante anual ilíquido de rendimentos desta categoria de ,00. O valor sobre de ,00 para ,00 em linha com o valor proposto na reforma do IRC 14

15 IRS cat. B regime simplificado artigo 31.º O apuramento do rendimento tributável no regime simplificado, passa a ser feito de acordo com as seguintes percentagens: 15% das vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas; 75% das prestações de serviços constantes da lista anexa ao artigo 151.º; 95% dos rendimentos de royalties, know-how e outros rendimentos de capitais, do resultado positivo de rendimentos prediais, do saldo positivo das mais e menos -valias e dos restantes incrementos patrimoniais; 10% dos subsídios destinados à exploração e restantes rendimentos da categoria B; 30% dos subsídios ou subvenções não destinados à exploração. 15

16 Artigo 177.º n.º 9 da Lei do OE 2014 Orçamento do Estado 2014 IRS cat. B regime da contabilidade Os sujeitos passivos de IRS enquadrados no regime simplificado podem livremente optar pelo regime da contabilidade até 31 de janeiro de

17 IRS cat. B regime da contabilidade artigo 73.º São alteradas as taxas de tributação autónoma incidentes sobre a utilização de viaturas: Os encargos dedutíveis relativos a despesas de representação e a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo custo de aquisição seja inferior a ,00, motos e motociclos, à taxa de 10 %; Os encargos dedutíveis relativos a automóveis ligeiros de passageiros ou mistos, cujo custo de aquisição seja igual ou superior a ,00, à taxa de 20 %. 17

18 IRS deduções à coleta artigo 78.º Fica claramente expresso na lei que as deduções à coleta do IRS que envolvam despesas, são efetuadas mediante a identificação do sujeito passivo ou do membro do agregado a que se reportam: Em fatura, fatura -recibo ou documento legalmente equiparado nos termos do Código do IVA, quando a sua emissão seja obrigatória; ou Em outro documento, quando o fornecedor dos bens ou prestador dos serviços esteja dispensada daquela obrigação. Em consequência, torna-se assim claro que é obrigatória a indicação do NIF do sujeito passivo nestes documentos 18

19 IRS norma transitória sujeitos passivos com deficiência Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para efeitos de IRS, apenas por 90% em Não obstante, a parte do rendimento excluída de tributação não pode exceder em 2014, por categoria de rendimentos, 2.500,00. 19

20 Alteração ao n.º 2 do artigo 7.º Orçamento do Estado 2014 IRS Decreto- Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro Os titulares de rendimentos das categorias A e H podem optar pela retenção de IRS mediante taxa inteira superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção, com o limite de 45%, em declaração para o efeito a apresentar à entidade pagadora dos rendimentos. 20

21 2. Alterações ao IVA 21

22 IVA artigo 9.º n.º 7 A isenção de IVA aplicável às prestações de serviços e as transmissões de bens estreitamente conexas, efetuadas no exercício da sua atividade habitual por: creches, jardins-de-infância, centros de atividade de tempos livres, estabelecimentos para crianças e jovens desprovidos de meio familiar normal, lares residenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para crianças e jovens deficientes, centros de reabilitação de inválidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convívio para idosos, colónias de férias, albergues de juventude ou outros equipamentos sociais pertencentes a pessoas coletivas de direito público ou IPSS passa a abranger também os serviços que sejam prestados fora das suas instalações 22

23 IVA artigo 9.º n.º 13 A isenção de IVA aplicável às prestações de serviços que consistam em proporcionar a visita, guiada ou não, a: museus, galerias de arte, castelos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins botânicos, zoológicos e semelhantes, pertencentes ao Estado, outras pessoas coletivas de direito público ou organismos sem finalidade lucrativa, desde que efetuadas única e exclusivamente por intermédio dos seus próprios agentes passa a aplicar-se também às visitas a bibliotecas e arquivos 23

24 IVA artigo 9.º n.º 16 É reformulada toda a redação do n.º 16 do artigo 9.º do Código do IVA, com vista a abranger os direitos conexos com o direito de autor, passando esta a dispor que beneficia de isenção: A transmissão do direito de autor ou de direitos conexos e a autorização para a utilização da obra intelectual ou prestação, definidas no Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos, quando efetuadas pelos próprios titulares, seus herdeiros ou legatários, ou ainda por terceiros, por conta deles, ainda que o titular do direito seja pessoa coletiva Esta alteração tem natureza interpretativa. A noção de direito conexo encontra-se no artigo 176.º do Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos As prestações dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores de fonogramas e de videogramas e dos organismos de radiodifusão são protegidas nos termos deste título 24

25 IVA artigo 18.º São alteradas as taxas relativas às operações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efetuadas na Região Autónoma dos Açores: de 4% para 5% de 9% para 10% e de 16% para 18% 25

26 Aditamento de uma alínea b) Orçamento do Estado 2014 IVA artigo 29.º n.º 3 A dispensa de emissão de fatura passa a aplicar-se às prestações de serviços financeiros, de seguro e resseguro, isentas de IVA e cujo destinatário seja um sujeito passivo estabelecido ou domiciliado noutro Estado membro 26

27 Orçamento retificativo 2013 alterações aos regimes de faturação Recorde-se que com a publicação da Lei n.º 51/2013, de 24 de julho, que procedeu à alteração do Orçamento do Estado para 2013, foram alterados diversos artigos do Código do IVA relacionados a faturação, os quais passamos a analisar sinteticamente: Organismos sem fins lucrativos Foi aditado um n.º 20 ao artigo 29.º do Código do IVA. Este aditamento vem permitir que as entidades sem fins lucrativos, as IPSS e pessoas coletivas de direito público, possam cumprir a obrigação de faturação mediante a emissão de outros documentos, diferentes de fatura, relativamente às transmissões de bens e prestações de serviços isentas ao abrigo do artigo 9.º do Código do IVA 27

28 Orçamento retificativo 2013 alterações aos regimes de faturação Faturas simplificadas No que respeita ao artigo 40.º do Código do IVA que rege a emissão das faturas simplificadas, foi também aditada uma alínea e) ao n.º 2, permitindo que estes documentos possam passar a conter o motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso Passou assim a ser possível a emissão de faturas simplificadas para titular operações em que não ocorre a liquidação do imposto Em consequência passou a ser possível emitir uma fatura simplificada no caso de operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do Código do IVA ou mesmo para os sujeitos passivos enquadrados no regime de isenção do artigo 53.º do mesmo Código 28

29 Orçamento retificativo 2013 alterações aos regimes de faturação Sujeitos passivos enquadrados no regime de isenção do artigo 53.º do Código do IVA A Lei n.º 51/2013, de 24 de julho alterou também o n.º 1 do artigo 58.º do Código do IVA, instituindo a obrigação genérica de faturação para os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção do artigo 53.º do mesmo Código Esta alteração coloca o Código do IVA em linha com o n.º 1 do artigo 115.º do Código do IRS, onde a obrigação de emissão de fatura ou fatura-recibo, para estes sujeitos passivos, já se encontrava comtemplada 29

30 IVA artigo 78.º-A Regularização de IVA de créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis Com o OE 2013: créditos de cobrança duvidosa créditos incobráveis Artigo 78.º-A n.º 2 Artigo 78.º-A n.º 4 30

31 IVA artigo 78.º-B n.º 3 Regularização de IVA de créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis Passa a estar limitado a dois anos (contados do primeiro dia do ano civil seguinte ao da verificação dos pressupostos) o prazo dentro do qual os sujeitos passivos podem recuperar o IVA relativo a: créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de seis meses, cujo valor não seja superior a 750,00 com IVA incluído, e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito à dedução (alínea b) do n.º 2 do artigo 78.º-A); créditos incobráveis (n.º 4 do artigo 78.º-A). Nota: este prazo aplica-se apenas aos créditos vencidos a partir de 1 de janeiro de

32 IVA artigo 78.º-B n.º 9 Regularização de IVA de créditos de cobrança duvidosa e créditos incobráveis A anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada, cujo devedor seja um sujeito passivo de imposto, passa a estar sujeita a comunicação ao adquirente do bem ou serviço 32

33 IVA regime de caixa Estabelece-se, com natureza interpretativa, que a dedução do imposto suportado pelos sujeitos passivos do regime geral nas aquisições de bens e serviços a sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de caixa é efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a receção da fatura. A RIC FATURA B Regime geral não entrega IVA deduz IVA 33

34 IVA alteração a verbas da lista I No que respeita aos serviços que se destinam a ser utilizados no âmbito da produção agrícola, a expressão prestação de serviços silvícolas é substituída por prestações de serviços no âmbito das atividades de produção agrícola. Alarga-se também o âmbito de aplicação da taxa reduzida de IVA às atividades agrícolas não conexas com a exploração da terra ou em que esta tenha carácter meramente acessório, e que estavam expressamente excluídas da aplicação da taxa reduzida (no final da verba 5.1.3), tais como a produção em vasos e outros meios autónomos de suporte. A taxa reduzida prevista na verba passa a aplicar-se também a frutas desidratadas. 34

35 IVA - alteração ao Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro Regime da renúncia à isenção nas operações relativas a bens imóveis São alteradas as condições objetivas para a renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis (transmissões ou locações), reduzindo-se de 50% para 30% a percentagem mínima necessária de variação do valor patrimonial para efeitos de IMI, resultante de grandes obras de transformação ou renovação no imóvel. Recorde-se que esta norma aplica-se à primeira transmissão ou locação do imóvel após ter sido objeto das grandes obras referidas 35

36 IVA - alteração ao Decreto-Lei n.º 21/2007, de 29 de janeiro Regime da renúncia à isenção nas operações relativas a bens imóveis Aumenta-se de 3 para 5 anos consecutivos o prazo durante o qual um imóvel pode estar desocupado (não estando a ser efetivamente utilizado na realização de operações tributadas do sujeito passivo), sem que tal imponha a obrigatoriedade de se efetuarem regularizações de imposto a favor do Estado. 36

37 Regime transitório da Portaria n.º 426-A/2012, de 28 de dezembro Comunicação de faturas à AT São prorrogadas para 2014 as regras de simplificação na comunicação do conteúdo de faturas, aplicáveis às entidades que: não sejam obrigadas a possuir o SAF-T(PT) de faturação; não utilizem nem sejam obrigadas a utilizar programa informático de faturação certificado pela AT; não optem pela utilização de qualquer dos meios de comunicação de faturas previstos no Decreto-lei n.º 198/2012, de 24 de agosto; sejam sujeitos passivos enquadrados em alguns regimes especiais de IVA. 37

38 Portaria n.º 340/2013, de 22 de novembro Alterações às situações de dispensa de utilização de software de faturação certificado Com a publicação desta Portaria apenas ficam dispensados de utilizar programas informáticos de faturação certificados, os sujeitos passivos que tenham tido, no período de tributação anterior, um volume de negócios inferior ou igual a ,00. Os sujeitos passivos que tenham emitido, no período de 2013, um número de faturas inferior a unidades, passam a estar obrigados a ter programa de faturação certificado a partir de 1 de janeiro de 2014, desde que registem um volume de negócios superior a ,00, no mesmo período de O número de documentos emitido deixa de ser relevante, face à revogação da alínea c) do n.º 2 do artigo 2.º da Portaria n.º 363/210, de 23 de junho. 38

39 Portaria n.º 340/2013, de 22 de novembro Alterações às situações de dispensa de utilização de software de faturação certificado As empresas que utilizem software produzido internamente ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, do qual sejam detentores dos respetivos direitos de autor, passam igualmente a ter obrigatoriedade de certificar os seus programas informáticos de faturação. 39

40 Restituição de IVA a IPSS e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Volta a aplicar-se durante o ano de 2014, o regime de restituição do IVA às IPSS e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 40

41 Lei da liberdade religiosa A igreja católica pode optar pela consignação de 0,5% do IRS ou pela restituição do IVA suportado, nas condições do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 20/90, de 13 de janeiro 41

42 3. Alterações ao Regime de Bens em Circulação (Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho) 42

43 Regime de Bens em Circulação artigo 3.º Passam a ficar excluídos do âmbito do regime de bens em circulação, o transporte dos seguintes bens: bens provenientes de produtores de aquicultura; resíduos equiparados a resíduos sólidos urbanos quando recolhidos por entidades competentes; resíduos hospitalares sujeitos a guia de acompanhamento; bens a entregar aos utentes por instituições particulares de solidariedade social (IPSS); e, 43

44 Regime de Bens em Circulação artigo 3.º Passam a ficar excluídos do âmbito do regime de bens em circulação, o transporte dos seguintes bens: bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos; Os bens resultantes ou necessários à prossecução das atividades desenvolvidas por entidades do setor empresarial local ou do Estado que se dediquem à gestão de sistemas de abastecimento de água, de saneamento ou de resíduos urbanos. Note-se que relativamente a algumas destas situações, a Autoridade Tributária já tinha emitido entendimentos neste sentido. 44

45 Documentos de transporte globais Orçamento do Estado 2014 Regime de Bens em Circulação artigo 4.º n.º 6 A emissão de documento de transporte global é utlizado sempre que o destinatário não é conhecido na altura da saída dos bens ou quando não é possível determinar nesse mesmo momento as quantidades que vão ser transmitidas ou consumidas. Nestas situações, passa a ser obrigatória a emissão dos seguintes documentos: na entrega efetiva dos bens, de guia de remessa, guia de transporte, fatura ou fatura simplificada; no caso de saída de bens a incorporar em prestações de serviços, de documento próprio (folha de obra) processado nos termos exigidos para os documentos de transporte. 45

46 Documentos de transporte globais Orçamento do Estado 2014 Regime de Bens em Circulação artigo 4.º n.º 6 Fica assim definitivamente esclarecido que a folha de obra é um documento de transporte e como tal a sua impressão tem que ser requerida a tipografias autorizadas. 46

47 Regime de Bens em Circulação artigo 6.º n.º 1 Processamento de documentos de transporte Os documentos de transporte passam a poder ser emitidos por um terceiro em nome e por conta do remetente, mediante acordo prévio. Esta faculdade já era permitida no Portal das Finanças mediante a criação de um sub-utilizador (ver outros serviços gestão de utilizadores) 47

48 Regime de Bens em Circulação artigo 6.º n.º 1 Processamento de documentos de transporte No caso do transporte de bens que sejam objeto de prestações de serviços, os documentos de transporte podem ser processados por outros sujeitos passivos quando os bens em circulação sejam objeto de prestação de serviços por eles efetuada. exemplo: remetente Bem enviado para reparação prestador do serviço 48

49 Regime de Bens em Circulação Faturas simplificadas utilizadas como documento de transporte As faturas simplificadas passam a valer como documento de transporte nas situações já referidas no n.º 6 do artigo 4.º do Regime de Bens em Circulação, ou seja, quando sirvam para justificar a saída dos bens previamente incluídos numa guia de transporte global. As faturas simplificadas servem também como documento de transporte em relação aos bens transportados por vendedores ambulantes e vendedores em feiras e mercados, desde que estes estejam abrangidos pelo regime de isenção do artigo 53.º do Código do IVA ou pelo regime especial dos pequenos retalhistas a que se refere o artigo 60.º do mesmo Código. 49

50 4. Impostos Sobre o Património 50

51 Imposto do Selo artigo 52.º Declaração Anual Passa a estar expressamente prevista, no Código do Imposto do Selo, a obrigação de comunicação do valor das operações e dos atos isentos de imposto, conforme já é exigido pelo Anexo Q da IES. 51

52 Imposto do Selo verba 28.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo Terrenos para construção O imposto de 1% incidente sobre a propriedade, usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos com afetação habitacional, cujo valor patrimonial tributário seja igual ou superior a ,00 passa a incidir igualmente sobre terrenos para construção, cuja edificação autorizada ou prevista, seja para habitação. 52

53 Adicional em sede de IUC Sobre os veículos a gasóleo enquadráveis nas categorias A e B do IUC, previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º do Código, incide um adicional de com as seguintes taxas: Veículos a gasóleo enquadráveis na categoria A: Gasóleo Taxa adicional segundo o ano de matrícula (euros) Cilindrada (cm 3 ) Posterior a 1995 De 1990 a 1995 De 1981 a 1989 Até ,14 1,98 1,39 Mais de até ,31 3,55 1,98 Mais de até ,86 5,51 2,76 Mais de ,01 13,19 5,70 53

54 Adicional em sede de IUC Veículos a gasóleo enquadráveis na categoria B (matriculados em ou após 2007/07/01): Gasóleo Cilindrada (cm 3 ) Taxa adicional (euros) Até ,02 Mais de até ,07 Mais de até ,12 Mais de ,85 Aplicam-se ao adicional de IUC as regras de liquidação e pagamento previstas nos artigos 16.º a 23.º do Código do IUC 54

55 IMI artigo 11.º n.º 2 Entidades públicas isentas Os hospitais e unidades de saúde constituídos em entidades públicas empresariais passam a beneficiar da isenção de IMI, em relação aos imóveis nos quais sejam prestados os cuidados de saúde. 55

56 IMI artigo 112.º Taxas O Código do IMI passa a estabelecer uma única taxa de IMI para os prédios urbanos, entre 0,3% e 0,5%, deixando de existir a distinção entre taxas de IMI para prédios avaliados de acordo com Código do IMI e prédios avaliados de acordo com o Código da Contribuição Autárquica. 56

57 IMI artigo 130.º IMI Prazos para reclamações de prédios com valor desatualizado O prazo de 3 anos para reclamar do VPT dos prédios com o valor desatualizado passa a contar-se a partir da data do pedido de inscrição ou da promoção oficiosa da inscrição ou atualização do prédio e não a partir da data do encerramento da matriz (31 de dezembro). O valor patrimonial tributário, resultante da avaliação geral dos prédios, só poderá ser reclamado, com fundamento em valor desatualizado, a partir do terceiro ano seguinte ao da sua entrada em vigor para efeitos de IMI. 57

58 5. Benefícios Fiscais 58

59 EBF artigo 46.º Prédios urbanos destinados à habitação Isenção de IMI No caso de o pedido de isenção de IMI ser apresentado após o prazo legal previsto para o efeito ou a afetação a residência própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar ocorrer após o decurso do prazo previsto, a isenção passa a iniciar-se a partir do ano da comunicação e não a partir do ano imediato ao da verificação dos pressupostos. 59

60 EBF artigo 49.º São reduzidas para metade as taxas de IMI e de IMT onerosas de imóveis aplicáveis aos prédios integrados em fundos de investimento imobiliário abertos ou fechados de subscrição pública, em fundos de pensões e em fundos de poupança-reforma, que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional. 60

61 EBF artigo 60.º Benefícios fiscais à reestruturação empresarial É alterado o âmbito de aplicação do benefício fiscal associado à reorganização de empresas em resultado de atos de concentração e de cooperação no sentido de o ajustar às alterações decorrentes do regime de neutralidade fiscal, em sede de IRC, aplicável às fusões, cisões, entradas de ativos e permutas de partes de capital. O alargamento resulta da substituição da expressão: em resultado de atos de concentração por em resultado de operações de reestruturação 61

62 EBF artigo 60.º Benefícios fiscais à reestruturação empresarial Nos casos em que os atos de concentração ou cooperação precedam o despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças, as empresas interessadas podem solicitar o reembolso dos impostos, emolumentos e outros encargos legais que comprovadamente tenham suportado, no prazo de três meses, (antes 1 ano) a contar da data da notificação do referido despacho. 62

63 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Novo benefício fiscal - dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) É criado um regime de incentivos fiscais ao investimento para pequenas e médias empresas, consistindo numa dedução à coleta do IRC de um montante de até 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos em ativos elegíveis, no prazo de dois anos. O montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos, em cada período de tributação, é de 5 milhões de euros, sendo a dedução efetuada até à concorrência de 25% da coleta do IRC. 63

64 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Novo benefício fiscal - dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Podem beneficiar da DLRR os sujeitos passivos de IRC residentes em território português, bem como os sujeitos passivos não residentes com estabelecimento estável neste território, que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, que preencham, cumulativamente, as seguintes condições: Sejam pequenas e médias empresas, consideradas como tal nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro; Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização contabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de atividade; O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos; Tenham a situação fiscal e contributiva regularizada 64

65 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro (artigo 2.º do Anexo): A categoria das micro, pequenas e médias empresas (PME) é constituída por empresas que empregam menos de 250 pessoas e cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros. Na categoria das PME, uma pequena empresa é definida como uma empresa que emprega menos de 50 pessoas e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros. Na categoria das PME, uma micro empresa é definida como uma empresa que emprega menos de 10 pessoas e cujo volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 2 milhões de euros. 65

66 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Novo benefício fiscal - dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Os sujeitos passivos referidos podem deduzir à coleta do IRC, nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2014, até 10% dos lucros retidos que sejam reinvestidos em ativos elegíveis, no prazo de dois anos contado a partir do final do período de tributação a que correspondam os lucros retidos. o montante máximo dos lucros retidos e reinvestidos, em cada período de tributação, é de ,00, por sujeito passivo. 66

67 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Novo benefício fiscal - dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Consideram-se ativos elegíveis, para efeitos do presente regime, os ativos fixos tangíveis, adquiridos em estado de novo, com exceção de: a) Terrenos, salvo no caso de se destinarem à exploração de concessões mineiras, águas minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e areeiros em projetos de indústria extrativa; b) Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas; c) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e aeronaves de turismo; 67

68 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Novo benefício fiscal - dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Consideram-se ativos elegíveis, para efeitos do presente regime, os ativos fixos tangíveis, adquiridos em estado de novo, com exceção de: d) Artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro afeto a exploração turística; e) Ativos afetos a atividades no âmbito de acordos de concessão ou de parceria público privada celebrados com entidades do setor público. 68

69 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas Considera-se investimento realizado em ativos elegíveis o correspondente às adições, verificadas em cada período de tributação, de ativos fixos tangíveis e bem assim o que, tendo a natureza de ativo fixo tangível e não dizendo respeito a adiantamentos, se traduza em adições aos investimentos em curso. Não se consideram as adições de ativos que resultem de transferências de investimentos em curso. 69

70 EBF artigo 66.º-C - Benefício ao reinvestimento de lucros e reservas No caso de ativos adquiridos em regime de locação financeira, a dedução é condicionada ao exercício da opção de compra pelo sujeito passivo no prazo de cinco anos contado da data da aquisição. Os ativos elegíveis em que seja concretizado o reinvestimento dos lucros retidos devem ser detidos e contabilizados de acordo com as regras que determinaram a sua elegibilidade por um período mínimo de cinco anos. A DLRR não é cumulável, relativamente às mesmas despesas de investimento elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais ao investimento da mesma natureza. O presente benefício fiscal encontra-se excluído do âmbito de aplicação do n.º 1 do artigo 92.º do Código do IRC. 70

71 EBF revogação de benefícios São revogados o artigo 32.º, os n.ºs 1 e 2 do artigo 32.º-A e o artigo 42.º, ambos do EBF Por força das alterações constantes da reforma do IRC, são revogados: O regime fiscal das SGPS e das Sociedades de Capital de Risco e Investidores de Capital de Risco, no que respeita ao tratamento das mais e menos-valias e aos respetivos encargos financeiros; O regime de eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos por sociedades residentes nos países africanos de língua oficial portuguesa e Timor-Leste. 71

72 EBF Fundos de Investimento EBF Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional É prorrogado até 31 de dezembro de 2015 do regime fiscal dos fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional. 72

73 Código Fiscal do Investimento SIFIDE II É prorrogado o período de vigência do SIFIDE II, de 2013 a 2015, para 2013 a 2020; É alterado o período de reporte do benefício e podem ser deduzidas até ao oitavo exercício imediato (antes sexto exercício) as despesas que, por insuficiência de coleta, não possam ser deduzidas no exercício em que foram realizadas; As entidades beneficiárias são obrigatoriamente submetidas a uma auditoria tecnológica por uma entidade nomeada por Despacho do membro do Governo responsável pelas áreas da economia e do emprego, no final da vigência dos projetos; É revogado o limite de 90% das despesas com o pessoal para as entidades que não sejam micro, pequenas e médias empresas, bem como o acréscimo em 20 pontos percentuais da taxa incremental para as despesas relativas à contratação de doutorados por parte das empresas para atividades de investigação e desenvolvimento. 73

74 6. Alterações à LGT 74

75 LGT artigo 64.º Sigilo Fiscal A administração tributária deixa de estar obrigada ao sigilo fiscal para efeitos da confirmação do NIF e do domicílio fiscal às entidades legalmente competentes para a realização do registo comercial, predial ou automóvel. 75

76 Pedido de informação vinculativa Orçamento do Estado 2014 LGT artigo 68.º É expressamente consagrado que o pedido de informação vinculativa pode ser apresentado por pessoa singular ou coletiva, pelo património ou pela organização de facto ou de direito que, nos termos da lei, esteja vinculado ao cumprimento da prestação tributária, seja como contribuinte direto, substituto ou responsável. 76

77 Pedido de informação vinculativa Orçamento do Estado 2014 LGT artigo 68.º Passa a ser admissível recorrer judicialmente da recusa, por parte da AT, em prestar uma informação vinculativa. Os sujeitos passivos passam também a ter o direito de pedir a um tribunal que aprecie o conteúdo de uma informação vinculativa, caso discordem do entendimento sancionado pela AT. 77

78 LGT artigo 68.º Orientações genéricas A AT passa a estar obrigada, por lei, a conformar as suas orientações genéricas com a jurisprudência dos tribunais superiores. 78

79 LGT artigo 63.º-C Paraísos Fiscais Passam a estar definidos neste os critérios que determinam a inclusão na lista dos países, territórios ou regiões com regimes de tributação claramente mais favoráveis, aprovada por Portaria do Governo responsável pela área das finanças. É igualmente prevista a possibilidade de os países constantes dessa lista solicitarem a revisão do respetivo enquadramento com base no não preenchimento dos critérios definidos. 79

80 7. Alterações ao Código Contributivo 80

81 Código Contributivo artigo 47.º Prémios, bónus ou outros benefícios auferidos por trabalhadores por conta de outrem Alteração ao conceito de regularidade Considera-se que uma prestação reveste caráter de regularidade quando constitui direito do trabalhador, por se encontrar pré-estabelecida segundo critérios objetivos e gerais, ainda que condicionais, por forma a que este possa contar com o seu recebimento, independentemente da frequência da concessão. Com a alteração efetuada passa a considerar-se que tem caráter de regularidade um pagamento cuja concessão tenha lugar com uma frequência igual ou inferior a cinco anos. Ou seja, caso estas condições estejam verificadas, passa a incidir TSU sobre estes valores 81

82 Membros dos Órgãos Estatutários Orçamento do Estado 2014 Código Contributivo artigo 66.º Os membros de órgãos estatutários passam a contribuir sobre o valor das remunerações efetivamente auferidas em cada uma das entidades em que exerçam mandato, sem qualquer limite máximo. Atualmente, a base de incidência mensal está limitada a um máximo de 12 vezes o valor do IAS ( 5.030,64). 82

83 Trabalhadores Independentes exclusões Orçamento do Estado 2014 Código Contributivo artigo 139.º Passam a estar excluídos do âmbito pessoal do regime dos trabalhadores independentes: Os titulares de rendimentos da categoria B resultantes exclusivamente da produção de eletricidade por intermédio de unidades de micro produção, quando estes rendimentos sejam excluídos de tributação em IRS, nos termos previstos no regime jurídico próprio; e Os agricultores que recebam subsídios ou subvenções no âmbito da Politica Agrícola Comum de montante anual inferior a 4 vezes o valor do IAS e que não tenham quaisquer outros rendimentos suscetíveis de os enquadrar no regime dos trabalhadores independentes. 83

84 Trabalhadores Independentes Orçamento do Estado 2014 Código Contributivo artigo 164.º Os trabalhadores independentes passam a ter a possibilidade de optar por efetuar contribuições sobre um escalão que se situe entre os dois escalões imediatamente inferiores ou superiores àquele que lhes é aplicável. Esta opção pode ser feita em fevereiro e junho de cada ano e a opção produz efeitos a partir do mês seguinte. 84

85 Bom Trabalho!!! De Sousa Formação a atualização é uma exigência profissional 85

86 Produzido por (Ivojoma Formação e Fiscalidade, Lda) dsf.formacao@gmail.com Não pode ser reproduzido sem autorização expressa da entidade promotora 86

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