FORRAGENS PARA EQUINOS

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1 III SIMEQ SIMPÓSIO DE EQUIDEOCULTURA Curso Pré Simpósio - 21 a 24 de junho de 2011 MATERIAL DE APOIO FORRAGENS PARA EQUINOS Prof. Dr. João Ricardo Dittrich MSc. Emanuel Orestes da Silveira 2011

2 Conteúdo Estabelecimento e Manejo 1. ESTABELECIMENTO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Amostragem do solo e interpretação dos resultados Estratificação das camadas de solo: Cuidados na amostragem Quantidades de amostras Época e freqüência de amostragem Interpretação dos resultados das análises laboratoriais NECESSIDADE DE CALAGEM Recomendação de Aplicação A PRATICA DA CALAGEM Recomendação de adubação para as principais forrageiras ALFAFA Consorciações de gramíneas e de leguminosas de estação Fria Consorciações de gramíneas e de leguminosas de estação Quente gramíneas de estação fria gramíneas de estação quente Leguminosas de estação fria Leguminosas de estação Quente silagem FENO CONSIDERAÇÕES Matéria orgânica Nitrogênio Manejo da adubação Nitrogenada Fósforo

3 Manejo da adubação fosfatada Enxofre e Micronutrientes ECOFISIOLOGIA DE MANEJO ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM Formação de pastagens por mudas O preparo do solo O plantio Aplicação do herbicida Processo de Fenação Semeadura de pastagens UTILIZAÇÃO DA LEGUMINOSA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 1. ESTABELECIMENTO DE PLANTAS FORRAGEIRAS A concentração de nutrientes nas plantas está diretamente ligado capacidade de determinado solo em fornecer os nutrientes. Todavia a grande maioria das áreas destinadas as pastagens são áreas pioneiras ou com limitações a produção de plantas de lavoura (áreas marginais), cujos solos são ácidos, com baixas saturações de bases e baixos teores de fósforo, conhecidos pela alcunha terra de pasto. Um dos grandes desafios, para se estabelecer as corretas condutas no estabelecimento e manejo de pastagens, é a sua, real e igualitária importância à plantas de lavoura, devido a sua importância na exploração da pecuária nacional. Assim surge a necessidade de recomendações mais específicas e aplicadas a produtividade, em termos de produto animal e não somente a sua resistência ou não as condições do solo. Para o estabelecimento de uma pastagem, deve-se ter em mente que de uma gama de diferentes espécies, sua produção estacional (verão/outono, inverno/primavera), sua implantação (preparo do solo), formas de utilização (pastejo, corte, silagem, feno), diferentes categorias dos animais, sistemas de utilização (contínuo ou rotacionado) devem focar tão somente as exigências e maximizar a produção da planta e como conseqüência, as necessidades animais também serão atendidas. As pastagens são sistemas complexos, cuja interação dos fatores Solo- Planta-Animal é dinâmica no tempo e espaço. Estes fatores associados a variações do meio ambiente torna o ambiente pastoril uma área multidisciplinar, persuadindo o técnico, a uma busca incessante do conhecimento. 2. Amostragem do solo e interpretação dos resultados Para se ter uma dimensão da escala da representatividade amostral da coleta de solo, observa-se que de 1 ha ( kg de solo) será coletado 0,5 kg e no laboratório 0,01 kg será retirado, após a secagem e mistura para as análises de rotina. Por esta razão esta etapa é de suma importância e neste sentido busca-se coletar em áreas homogêneas não mais que 10 ha (VALE, 4

5 1995). Para este procedimento leva-se em conta, histórico da área, a topografia, cor do solo e textura, o tipo de vegetação e se possível um mapa de levantamento utilitário e de classificação dos solos dentro da propriedade. Porém na grande maioria das vezes os potreiros (piquetes) já estão formados com cercas e que foram definidos dentro da propriedade para facilitar o manejo dos animais e muitas vezes não são levados em consideração as manchas de solo na propriedade. Portando as tomadas de decisões são críticas e devem sempre objetivar a representatividade da área a ser amostrada. Quando a mancha de solo dentro de um potreiro for grande e justificar a mudança de insumo no equipamento de aplicação é recomendado coletar solo separadamente. Quando a mancha de solo for relativamente pequena não é recomendado tirar. Dentro das metodologias e equipamentos utilizados para esta fase. 3. Estratificação das camadas de solo: Quando se preconiza a calagem em cobertura, ou na implantação ou na manutenção da pastagem, é interessante a estratificação das amostras nas camadas das profundidades a serem coletadas para o acompanhamento da dinâmica da fertilidade dentro do perfil do solo. Como as adubações nitrogenadas resultam em alterações no ph nas camadas superficiais, coletas em camadas entre 0 a 5 cm de solo ou 0 a 10cm, se tornam interessantes e podem nortear as recomendações de calagem enquanto camadas entre 0 a 10 e de 10 a 20 cm ou 20 a 30cm podem apontar para as recomendações de adubação. Estas estratificações de coleta das camadas superficiais nas áreas de pastagem ainda é assunto de muitas discussões no meio acadêmico, porém servem como ferramenta não só de interpretação de resultados de fertilidade como também o acompanhamento desta fertilidade no perfil no decorrer do tempo que podem nos mostrar a dinâmica das interações dos diversos fatores do sistema solo-planta-animal, que estão interferindo diretamente no compartimento solo. 5

6 4. Cuidados na amostragem Cuidados na coleta das amostras são imprescindíveis. Portanto não coletar em sulcos de erosão, voçorocas, próximos a casas, brejos, caminho de boi e em áreas de pastagens plantadas em linhas ou na integração lavoura pecuária, observar as linhas da cultura instalada e coletar o solo nas entrelinhas de plantio. Na prática pode-se coletar 3/4 das amostras nas entre linhas e 1/4 nas linhas (VALE, 1995). Sempre conduzir a coleta em zig-zag no componente paisagem. A cada coleta limpar as laterais do trado, retirar o litter da superfície do solo, homogeneizar bem as amostras simples e não deixar amostras em sacos plásticos fechados ou expostos ao sol. 5. Quantidades de amostras Sugere-se para uma amostra composta não menos que 15 amostras simples em áreas homogêneas de até 3 ha. Áreas entre 3 a 5 ha 20 amostras simples e entre 5 a 10 ha 30 amostras simples. É interessante a utilização do calador para esta estratificação, pois esta ferramenta e de fácil utilização e manuseio na estratificação das camadas e proporciona uma menor e significativa quantidade de solo na coleta, podendo coletar em mais pontos se necessário 6. Época e freqüência de amostragem Com relação e época de amostragem esta pode variar dentro do manejo, e das variedades a serem cultivadas. É notório que para a instalação de culturas a calagem deva ser realizada 3 meses antes do plantio o que sugere uma coleta bem anterior, menos 6 meses antes. No tocante a freqüência, em pastagens cujos solos foram corrigidos podem ser realizados amostragens a cada 2 a 4 anos. Esta variação é dependente não somente do histórico da área, mas também da intensidade de fertilização e utilização da 6

7 pastagem, como manejo da carga animal (pastejo ou forragem conservada), pastagens consorciadas, 7. Interpretação dos resultados das análises laboratoriais Segue abaixo as tabelas 01 a 06 onde são visualizados os diferentes parâmetros para interpretação dos resultados da análise de solo recebido do laboratório. Tabela 01: Unidades antigas e atuais e fatores de conversão. Adaptados de Vale,1995 Representação antiga Representação atual Fator de conversão meq/100cm 3 mmol c /dm 3 10 ppm mg/dm 3 1 (P, S e micro) % g/dm 3, g/km 10 (C, N e M.O.) mmho/cm S/m 0,1 Tabela 02: Classes de fertilidade e respectivos limites para interpretação estabelecidos por PROFERT-MG e CFSEMG e adaptado de VALE, 1995 Para a conversão das unidades utilizar a tabela 01. Parâmetros Unidades Classes ou Níveis Baixo Médio Alto Calcio meq/100cm 3 0-1,5 1,6-4,0 >4,0 Magnesio meq/100cm 3 0-0,5 0,6-1,0 >1,0 Potássio ppm >80 Fósforo (textura arenosa) ppm >30 Fósforo (textura média) ppm >20 Fósforo (textura argilosa) ppm >10 Alumínio meq/100cm 3 0-0,3 0,4-1,0 >1,0 Matéria Orgânica. % 0-1,5 1,6-3,0 >3,0 Soma de Bases meq/100cm 3 0-2,0 2,1-5,0 >5,0 CTC efetiva (t) meq/100cm 3 0-2,5 2,6-6 >6,0 CTC ph 7,0 (T) meq/100cm 3 0-4,5 4,6-10 >10 Saturação por Al (m) % >40 7

8 Tabela 03: Interpretação da acidez dos solos relacionados em ph em H 2 O (VALE, 1995) e ph em CaCl 2 (RAIJ, 1985) Parâmetros Classes ou Níveis Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto V% >90 ph em H 2 O < 5 5,0-5,9 6,0-6,9 7,0 7,1-7,8 >7,8 ph CaCl 2 < 4,3 4,4-5,0 5,1-5,5 5,6-6,0 >6,0 Tabela 04: Interpretação geral dos resultados de análise do solo para o Rio Grande do sul e Santa Catarina CFSRS/SC, 2000 Teor no solo Determinações ph H 2 O M.O. Cátions trocáveis Ca Mg Ca+Mg K % meq/100cm 3 mg/dm 3 Limitante Muito Baixo Baixo 5,1-5,5, 2,5 2,0 0,5 2, Médio 5,6-6,0 2,6-5,0 2,1-4,0 0,6-1,0 2,6-5, Suficiente Alto > 6 > 5 > 4 > 1 >5 >120 Tabela 05 : Interpretação dos resultados da determinação do fósforo extraível do solo para os estados do rio grande do sul e Santa Catarina adaptado de CFSRS/SC, 2000 Faixas de Classe de Solo (% de Argila) Teor de P 1 (>55) 2* (41 a 55) 3 (26 a 40) 4 (11 a 25) 5 (10) mg/l Limitante 1 1,5 2,0 3,0 4,0 - Muito 1,1-2,0 1,6-3,0 2,1-4,0 3,1 6,0 4,1-8,0 - Baixo Baixo 2,1-4,0 3,1-6,0 4,1-9,0 6,1-12 8,1-16 3,0 Médio 4,1 6,0 6,1-9,0 9,1-14,0 12, ,1-24 3,1-6,0 Suficiente > 6,0 >9,0 >14,0 >18 >24 > 6 Alto > 8,0 >12,0 >18,0 >24 >30 - *Considerar classe 2 para solos com alto teor de silte. 6 (alagados) 8

9 Tabela 06: Interpretação dos resultados das determinações de Enxofre, cobre,zinco e Boro para solos do Rio Grande do Sul,adaptado de CFSRS/SC, 2000 Teor no Solo Enxofre Cobre Zinco Boro mg/dm 3 Baixo < 2,0 < 0,15 < 0,20 < 0,1 Médio 2,0 5,0 0,15 0,40 0,20 0,50 0,1-0,3 Suficiente > 5,0 > 0,40 > 0,50 > 0,3 8. NECESSIDADE DE CALAGEM CFSEMG (1989) citado por vale, 1995, recomenda para o estado de Minas Gerais a seguinte fórmula: NC(t/ha) = Y.Al+[X-(Ca+Mg)] Onde: Y= 1 - Para solos arenosos: menos que 15% de argila 2 - Para solos de textura média: 16 a 35% de argila 3 Para solos argilosos: Mais de 35% de argila X= 1 - Para culturas menos sensíveis a acidez 2 - Para a maioria das culturas 3 Para culturas mais sensíveis a acidez ou mais exigentes em cálcio Com relação a este método, a sua utilização em casos que os teores de alumínio seria o maior problema em solos ácidos, porém apresentam baixos níveis de cálcio e magnésio, porém para RAIJ, 1991 os métodos são imprecisos não podendo prever qual o ph a ser atingido. Para VALE, 1995 este método sugere uma recomendação de calcário maior que o necessário para solos arenosos meq/cm 3 com CTC menor que 4 e menos que o necessário para solos com CTC maior que 12 meq/cm 3. Abaixo é visualizado as necessidades de calagem pelo método na elevação de saturação por bases 9

10 pretendidas para as diferentes culturas, considerando a relação, as saturação de bases do solo e o ph.os fatores de multiplicação f e p profundidade são colocados associando-se ao PRNT do calcário e a profundidade a ser corrida. RAIJ, 1991 NC(t/ha) = (V2 - V1).T 100 Onde: V2=Saturação de base pretendida V1=Saturação de base da análise Aumento do ph e saturação de bases V% = 100.S / T S = Ca +2, Mg +2, K +, Na + T = S + H + + Al +3 T= CTC ph Recomendação de Aplicação Em plantio convencional, aplicar até 5 toneladas por ocasião do tombamento do solo (caso o resultado calculado ultrapasse este valor) deixando o restante para os anos posteriores. Em superfície, para manutenção ou não, aplicar 1/2 da dose calculada (até o valor limite de 3 ton/ha). A freqüência de aplicação deve ser monitorada através de análises de solo estratificadas. Gessagem: Recomenda-se a utilização de até 25% do CaO do calcário por CaO do Gesso, tomando-se por base 40% de CaO no Calcário e 25% de CaO no Gesso agrícola. 10

11 9. A PRATICA DA CALAGEM Um dos grandes dilemas sobre a aplicação do calcário em superfície reside no fato sobre a sua eficiência em profundidade e fatores antieconômicos sobre a produção da pastagem. Porém algumas considerações devem ser feitas com relação a esta tomada de decisão e segundo SÁ, 1997, algumas hipóteses podem ser levadas em consideração sobre a correção do solo na aplicação de calcário em superfície. Este calcário pode ser deslocado ao longo do perfil do solo através da mistura do calcário com partículas de solo pela ação da fauna do solo, formando sítios de matéria orgânica enriquecidas com Ca e Mg. Pela mineralização lenta e gradual dos resíduos de partes de plantas são liberados compostos orgânicos, que podem formar complexos com o alumínio, de NO 3 e até mesmo SO 4 (íons acompanhantes) deslocando o Ca no perfil do solo e pela porosidade constante através de canalículos de raízes, galerias de organismos no solo que favorecem o deslocamento de partículas finas de calcário pelo movimento descendente da água, corrigindo assim camadas subsuperficiais desenvolvendo melhor um ambiente radicular. Devese hipotizar também que grande porcentagem do sistema radicular e sua densidade em pastagens encontram-se nas camadas até 10 cm de solo e que devido aos fatores já mencionados e ao melhor teor de matéria orgânica quando o solo não é revolvido podem suprir um ambiente mais favorável e compensar a menor eficiência da calagem. 10. Recomendação de adubação para as principais forrageiras Atualmente no Brasil, grande parte das pastagens está degradada ou em vias de degradação. Este fato deve-se a fatores como a forma de ocupação e manejo do solo, falta de calagem e adubação corretiva e investimento na lavoura pasto. Adubação de pastagens é sem sombra de dúvida uma prática difícil e controvertida, uma vez que o produto primário forragem não é em geral comercializado e sua produção final (ganho animal) se dilui em diferentes 11

12 custos de produção, ou para a formação da pastagem e sua manutenção. Deste modo não se tem um consenso, até numa mesma região, sobre o preço a ser estimado de 1 tonelada de pasto, feno, pré-secado ou silagem e o valor do fertilizante e sua relação ao produto final. Somado a estes fatores está a visão de curtíssimo prazo da maioria dos produtores. As diferentes espécies forrageiras apresentam diferentes requerimentos nutricionais e habilidades de extração dos nutrientes do solo, sendo por este motivo classificados em pouco exigentes, intermediarias e exigentes. Na realidade a exigência das diferentes forrageiras está no fato da tolerância ou não em se persistir em solos ácidos e de baixa fertilidade natural, características principais das espécies tropicais introduzidas no Brasil. Mas a grande questão é: Queremos maximizar a produção animal a pasto de maneira rentável em pastos de baixa produção e qualidade? Solos corrigidos e adubados, em pastos bem manejados, eliminam deficiências minerais dos animais; aumenta a capacidade de suporte da propriedade, há um acréscimo na produção de matéria seca e da qualidade do alimento fornecido concomitando no aumento das taxas zootécnicas. Portanto a calagem e adubação de pastagens devem ser também adotadas, como as demais, práticas de manejo e focadas no investimento de retorno em produto animal. Segue abaixo as recomendações de adubação para as principais forrageiras extraídas de CFSRS/SC, 2000 para o estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e adaptadas e quando necessário, sugestões baseado nas experiências de campo ALFAFA CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases para 80%. 12

13 FÓSFORO A adubação de reposição de fósforo deve ser feita no início da primavera CFSRS/SC, Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 180 R R 170 R R 160 R R 160 R R 170 R R Muito Baixo 150 R R 140 R R 130 R R 130 R R 140 R R Baixo 110 R R 100 R R 90 R R 90 R R 100 R R Médio 90 R R 80 R R 70 R R 70 R R 80 R R Suficiente 70 R R 60 R R 50 R R 50 R R 60 R R Alto 50 R R 50 R R 40 R R 40 R R 50 R R R = Valor de reposição = 110 Kg de P 2O 5/ha POTÁSSIO A adubação potássica deve ser parcelada em duas aplicações, 1/3 no outono e 2/3 na primavera, juntamente com a aplicação de fósforo. Em solos com menos de 25% de argila, parcelar a adubação potássica em 3 vezes (1/3 no início da primavera; 1/3 no início do verão e 1/3 no outono) CFSRS/SC, Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K 2 O/ha Limitante 460 R R Muito Baixo 420 R R Baixo 380 R R Médio 340 R R Suficiente 300 R R Alto 300 R R R = Valor de reposição = 400 Kg de P 2O 5/ha Nitrogênio A adequada inoculação das sementes de Alfafa com o Rhizobium específico é fundamental. Não utilizar adubação nitrogenada a menos que seja constatado que a inoculação foi ineficiente. Neste caso, aplicar nitrogênio de 20 a 40 kg N/ha, após cada corte, em função do desenvolvimento da cultura. CFSRS/SC,

14 Boro Aplicar 20 kg de bórax no início da primavera no primeiro ano de cultivo. Rolas,2000. A partir do segundo ano proceder a nova análise de solo para observar os teores dos micronutrientes,principalmente Molibidênio e Boro Consorciações de gramíneas e de leguminosas de estação Fria CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases entre 70 a 80%. FÓSFORO Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 180 R R 180 R R 180 R R 180 R R 180 R R Muito Baixo 140 R R 140 R R 140 R R 140 R R 140 R R Baixo 100 R R 100 R R 100 R R 100 R R 100 R R Médio 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R Suficiente 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R Alto 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha POTASSIO Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K 2 O/ha Limitante 210 R R Muito Baixo 170 R R Baixo 130 R R Médio 90 R R Suficiente 40 R R Alto 40 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha 14

15 Nitrogênio A adequada inoculação das sementes das leguminosas com o Rhizobium específico é fundamental. Utilizar adubação nitrogenada somente se for constatado que a inoculação foi ineficiente. Neste caso, aplicar nitrogênio de 20 por ocasião do perfilhamento e 20 kg N/ha, após cada duas utilizações da pastagem CFSRS/SC, Boro - Aplicar 5 kg de bórax no início da primavera somente no primeiro ano de utilização. A partir do terceiro ano, proceder nova análise de solo para observar os teores dos micronutrientes, principalmente Molibidênio e Boro Consorciações de gramíneas e de leguminosas de estação Quente CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases entre 60 a 70%. FÓSFORO Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 210 R R 210 R R 210 R R 210 R R 210 R R Muito Baixo 160 R R 160 R R 160 R R 160 R R 160 R R Baixo 110 R R 110 R R 110 R R 110 R R 110 R R Médio 80 R R 80 R R 80 R R 80 R R 80 R R Suficiente 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R Alto 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha 15

16 POTASSIO Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K 2 O/ha Limitante 270 R R Muito Baixo 230 R R Baixo 190 R R Médio 150 R R Suficiente 80 R R Alto 60 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha Nitrogênio A adequada inoculação das sementes das leguminosas com o Rhizobium específico é fundamental. Utilizar adubação nitrogenada somente se for constatado que a inoculação foi ineficiente. Neste caso, aplicar nitrogênio de 20 por ocasião do perfilhamento e 20 kg N/ha, após cada duas utilizações da pastagem CFSRS/SC, Boro - Aplicar 5 kg de bórax no início da primavera somente no primeiro ano de utilização. A partir do terceiro ano proceder nova análise de solo para observar os teores dos micronutrientes, principalmente Molibidênio e Boro gramíneas de estação fria CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases para 70%. 16

17 FÓSFORO Se a pastagem for anual, utilizar os valores da tabela. Se a pastagem for perene, utilizar o Valor de R para o segundo e terceiro anos, em substituição aos valores da tabela CFSRS/SC, Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante R Muito Baixo R R Baixo R R R R R Médio 70 R R 60 R R 80 R R 50 R R 60 R R Suficiente 50 R R 40 R R 60 R R 30 R R 40 R R Alto 30 R R 30 R R 60 R R 20 R R 30 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha POTASSIO Se a pastagem for anual, utilizar os valores da tabela. Se a pastagem for perene, utilizar o Valor R para o segundo e terceiro anos, em substituição aos valores da tabela CFSRS/SC, Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K2O/ha Limitante Muito Baixo R Baixo 70 R R Médio 40 R R Suficiente 20 R R Alto 20 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha Nitrogênio - Aplicar 20 kg N/ha na semeadura e parcelar o restante da dose em 2 ou 3 aplicações (iguais), aplicando no perfilhamento e após a utilização da pastagem. Se o teor da matéria orgânica for superior a 4,5% suprimir a 17

18 adubação nitrogenada no plantio, sendo a dose total parcelada em partes iguais e aplicada após a utilização da pastagem CFSRS/SC, Teor de Matéria orgânica no Solo Adubação Nitrogenada % Kg N/ha 2, ,6-3, ,6-4, ,6-5, >5, gramíneas de estação quente CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases entre 60 a 70%. FÓSFORO Se a pastagem for anual, utilizar os valores da tabela. Se a pastagem for perene, utilizar o Valor R para o segundo e terceiro anos, em substituição aos valores da tabela CFSRS/SC, Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante Muito Baixo R R R R R Baixo R R R R R Médio 80 R R 80 R R 80 R R 80 R R 80 R R Suficiente 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R Alto 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha 18

19 POTASSIO Se a pastagem for anual, utilizar os valores da tabela. Se a pastagem for perene, utilizar o Valor de reposição (R) para o segundo e terceiro anos, em substituição aos valores da tabela CFSRS/SC, Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K2O/ha Limitante Muito Baixo R Baixo 110 R R Médio 80 R R Suficiente 60 R R Alto 60 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha Nitrogênio Aplicar 20 kg N/ha na semeadura e parcelar o restante da dose em 2 ou 3 aplicações (iguais), aplicando no perfilhamento e após a utilização da pastagem. Se o teor da matéria orgânica for superior a 4,5% suprimir a adubação nitrogenada no plantio, sendo a dose total parcelada em partes iguais e aplicada após a utilização da pastagem CFSRS/SC, Teor de Matéria orgânica no Solo Adubação Nitrogenada % Kg N/ha 2, ,6-3, ,6-4, ,6-5, >5,

20 10.6 Leguminosas de estação fria CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases entre 70 a 80%. FÓSFORO Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 160 R R 160 R R 160 R R 160 R R 160 R R Muito Baixo 130 R R 130 R R 130 R R 130 R R 130 R R Baixo 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R Médio 70 R R 70 R R 70 R R 70 R R 70 R R Suficiente 50 R R 50 R R 50 R R 50 R R 50 R R Alto 30 R R 30 R R 30 R R 30 R R 30 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha POTASSIO Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K2O/ha Limitante 120 R R Muito Baixo 90 R R Baixo 70 R R Médio 60 R R Suficiente 50 R R Alto 40 R R R = Valor de reposição = 40 Kg de P 2O 5/ha 20

21 Nitrogênio A adequada inoculação das sementes das leguminosas com o Rhizobium específico é fundamental. Utilizar adubação nitrogenada somente se for constatado que inoculação foi ineficiente. Neste caso, aplicar nitrogênio na dose de 20 kg N/ha, após cada duas utilizações da pastagem CFSRS/SC, Leguminosas de estação Quente CALAGEM Elevar a saturação de bases entre 70 a 80%. FÓSFORO Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 180 R R 180 R R 180 R R 180 R R 180 R R Muito Baixo 140 R R 140 R R 140 R R 140 R R 140 R R Baixo 100 R R 100 R R 100 R R 100 R R 100 R R Médio 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R 60 R R Suficiente 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R Alto 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R 40 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha POTASSIO Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K2O/ha Limitante 120 R R Muito Baixo 90 R R Baixo 70 R R Médio 60 R R Suficiente 50 R R Alto 40 R R R = Valor de reposição = 60 Kg de P 2O 5/ha 21

22 Nitrogênio A adequada inoculação das sementes das leguminosas com o Rhizobium específico é fundamental. Utilizar adubação nitrogenada somente se for constatado que inoculação foi ineficiente. Neste caso, aplicar nitrogênio na dose de 20 kg N/ha, após cada duas utilizações da pastagem CFSRS/SC, silagem CALAGEM Sugestão: elevar a saturação de bases entre 70 a 80%. FÓSFORO Para a cultura subseqüente à silagem, deve-se utilizar 1,5 vezes o valor de sua recomendação específica CFSRS/SC, Teor de P no solo Classe de Solo Cultivo (ano) Kg de P 2O 5/ha Limitante 210 R R 200 R R 190 R R 190 R R 200 R R Muito Baixo 180 R R 170 R R 160 R R 160 R R 170 R R Baixo 150 R R 140 R R 130 R R 130 R R 140 R R Médio 120 R R 130 R R 120 R R 120 R R 130 R R Suficiente 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R Alto 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R 90 R R R = Valor de reposição = 90 Kg de P 2O 5/ha POTASSIO Se a silagem for o segundo cultivo, no sistema de culturas, utilizar para a cultura subseqüente (terceiro cultivo) a recomendação da cultura específica acrescida de 100%. Se a silagem for o primeiro cultivo, no sistemas de culturas, utilizar nas culturas subseqüentes as recomendações específicas para o segundo e terceiro cultivos (anos) CFSRS/SC,

23 Teor de K no solo Adubação Potássica/cultivo (ano) Kg de K2O/ha Limitante 280 R R Muito Baixo 250 R R Baixo 220 R R Médio 190 R R Suficiente 150 R R Alto 150 R R R = Valor de reposição = 150 Kg de P 2O 5/ha Nitrogênio O parcelamento das doses de nitrogênio deverá seguir as recomendações feitas para a cultura de milho ou para as culturas usadas para silagem CFSRS/SC, Teor de Matéria orgânica no Solo Adubação Nitrogenada % Kg N/ha 2, ,6-3, ,6-4, ,6-5,5 100 >5, FENO Nitrogênio: Utilizar a recomendação de Nitrogênio correspondente a pastagem utilizada para feno CFSRS/SC, Fósforo e Potássio: Utilizar na implantação a recomendação da pastagem utilizada e uando for destinada a feno usar R + 50% da recomendação do segundo ano ou do e terceiro cultivo subseqüente CFSRS/SC,

24 11. CONSIDERAÇÕES Matéria orgânica A presença da matéria orgânica em solos tropicais é de extrema importância, haja vista que ela é a responsável pela manutenção da CTC nestes solos, além de agregar benefícios à estrutura do solo nos aspectos físicos, químicos e biológicos. A Matéria orgânica retém até 20 vezes o seu peso em água. Também exerce uma atividade cimentante, na sua agregação com argilas, reduzindo perdas com lixiviação, erosão e problemas com salinidade. Para VALE, 1995 a mineralização da matéria orgânica libera na decomposição todos os nutrientes e substâncias para o crescimento das plantas, forma complexos solúveis (quelatos) com Fe +2, Cu +2, Mn +2 e Zn +2, entre outros, aumentando o transporte e conseqüentemente a disponibilidade de micronutrientes catiônicos além de formas estáveis com alumínio e metais pesados como Hg +2 e Pb +2. As substância orgânicas são grande doadoras e receptoras de prótons estabilizando a acidez, o que de maneira geral a sua adição em solos pobres resultaria em uma minimização do ph Todavia esta ação tamponante, em solos com altos teores de matéria orgânica, poderia resultar em um dificuldade em elevar os índices de ph destes solos e tornaria inviável altas adições de calcário. Contudo VALE, 1995 nos lembra que a matéria orgânica é fonte de Cálcio e Magnésio e de outros macro e micronutrientes nos agentes quelatantes, reduzindo a atividade do alumínio em solução, substituindo em parte o calcário Nitrogênio O nitrogênio do ar é aproveitado pelas plantas de três formas básicas. Pode sofrer descargas elétricas que se transformam em óxidos, transformandose em ácido nítrico e chegar aos solos pela água das chuvas, resultando em nitratos aproveitáveis pelas plantas e pela fixação direta do nitrogênio do ar 24

25 pelos microorganismos de vida livre no solo e pela fixação simbiótica do nitrogênio (RAIJ, 1991). Na fixação biológica do N a tripla ligação é quebrada, hidrogenado a amônio, que é incorporado ao metabolismo do organismo fixador, e aprisionado nas cadeias dos compostos orgânicos. No solo o Nitrogênio existe predominantemente na forma orgânica, em uma gama de compostos e ou radicais dos compostos de plantas e microorganismos do solo e uma pequena parte do Nitrogênio total do solo encontra-se nas formas de amônio (NH 4+ ), Nitrato (NO 3- ) e Nitrito (NO 2- ), sendo estas formas aproveitáveis pelas plantas. O amônio permanece no solo em forma trocável adsorvido pelas cargas negativas do solo. Como o nitrato tem carga negativa ele é repelido pela superfície das partículas de solo ficado em solução do solo e se apresentado muito móvel e susceptível a lixiviação. O nitrito á altamente instável e é oxidado rapidamente a nitrato, sendo este fator muito importante, pois o nitrito é tóxico para as plantas e animais RAIJ, O nitrogênio tem um papel relevante na produção de biomassa vegetal uma vez que este elemento é essencial na estrutura dos cloroplastos e na formação da proteína. Com relação à dinâmica deste elemento no solo, os teores de matéria orgânica é um fator preponderante para a manutenção do Nitrogênio. A disponibilidade deste elemento está diretamente ligada à relação Carbono: Nitrogênio (C:N). Em situações em que exista uma maior quantidade de mulch (material senescente ou palhada ) no campo e uma maior senescência das plantas haverá uma imobilização do N do solo por parte dos microorganismos nitrificantes para a decomposição deste resíduo de material morto. Posteriormente a matéria orgânica perde carbono que é convertido a CO 2 onde a relação C:N decresce e surgem condições de mineralização, com a liberação do amônio, logo convertido a nitrato. Queimadas freqüentes e sucessivos revolvimento dos solos diminuem os teores de matéria orgânica, diminuindo a relação C:N, ocorrendo assim uma queda exponencial dos teores de nitrogênio dos solos (RAIJ, 1991). De maneira prática pode-se estabelecer o teor de Nitrogênio no solo que segundo RAIJ, 1991 seria o N total, pela fórmula: %N=%M.O. 20, uma vez que devido a constância da relação C/N em solos bem drenados, a matéria orgânica permite uma estimativa do Nitrogênio orgânico. 25

26 Manejo da adubação Nitrogenada Em particular no Brasil este elemento não é utilizado em grandes quantidades como em países de clima temperado. Este fato aliado as condições de clima e solo, sua aplicação na agricultura não deixa efeitos residuais, dificultando assim o manejo da adubação nitrogenada, sendo a utilização do nitrogênio função direta da massa de forragem produzida e daquela transformada em produto animal. Dentre os muitos fatores a serem considerados e para se tomar a decisão quanto a adubação nitrogenada, o manejo da pastagem é fator preponderante. Devido a conceitos errôneos de manejo e utilização os resultados da produção da massa de forragem em termos de produto animal não superam as expectativas, tornando assim inviáveis os maiores níveis de nitrogênio em pastagens. As condições de umidade do solo para a aplicação, cobertura vegetal, temperatura e tipo de solo. Das fontes utilizadas no Brasil a uréia e o sulfato de amônio são as mais difundidas, sendo o sulfato de amônio mais recomendado pelas menores perdas por volatilização. A adubação de Nitrogênio em pastagens merece as devidas discussões, uma vez que é o item que mais contribui com o custo total da pastagem, dependendo é claro, do nível de utilização. Sabe-se que o parcelamento diminui as perdas por volatilização do Nitrogênio, porém existiria um limite de parcelas economicamente viáveis. Para as forrageiras de clima quente, se aplicam no início da primavera e nos meses subseqüentes, mais quentes e úmidos. Contudo estrategicamente seriam interessantes aplicações na saída do verão por ocasião das últimas chuvas, favorecendo uma maior persistência no período seco e uma maior produção anual da forrageira. Para as de clima frio as adubações nitrogenadas também são parceladas e estrategicamente no final do inverno pode-se aplicar as maiores doses, no ápice do seu crescimento. 26

27 11.3. Fósforo Os solos de clima tropical, altamente itemperizados são na sua grande maioria pobres em fósforo (P). Este elemento encontra-se na solução do solo como íons ortofosfáto, forma esta derivada do ácido ortofosfórico, H 3 PO 4. Na fase sólida combina-se com metais de ferro, alumínio e cálcio (ortofosfato). Na matéria orgânica, predomina os íons de ortofosfáto, como agrupamento central dos fosfatos. Os teores de fósforo orgânico no solo ocorre em teores proporcionais da própria matéria orgânica, em proporções de Carbono/fósforo de 50:1 (RAIJ,1991). As condições inorgânicas deste elemento estão em função do ph e a quantidade de minerais da fração argila. As combinações do P com ferro e alumínio são predominantes em solos ácidos, com argilas do tipo caulinita e óxidos de ferro. Em solos neutros ou calcários surgem fosfatos de cálcio mais solúveis (RAIJ, 1991). Destas possíveis combinações do P este pode encontra-se em diferentes situações no solo. Assim este elemento pode estar nas partículas do solo ou estar ocluso dentro das partículas recobertas de óxido de ferro. Didaticamente pode se referir as três frações deste elemento que ocorrem nos solos: o P da solução, o P lábil e o não-lábil. Como o P apresenta alta capacidade de adsorção as partículas, os resultados de análise deste elemento são em geral baixos. O fósforo lábil é aquele que está em equilíbrio rápido com o fósforo da solução. RAIJ, 1991 explica que esta fração é representado por formas meta estáveis de compostos de fósforo ainda mal formados e que a maior parte do P inorgânico do solo está na forma não-lábil e são compostos insolúveis que lentamente reagem a fosfatos solúveis. É certo que a solubilidade do P aumenta com a elevação do ph do solo, porém a adsorção do fósforo no solo está intimamente ligado ao tipo de argila do material de origem do solo. Como as ligações com ferro, alumínio ou de carbonatos de cálcio são de natureza covalente, o processo de adsorção são de alta energia, o que dificulta a reversão para fosfatos lábeis e da solução do solo. Porém a fixação do fósforo não significa a perda do elemento, mas sempre se transformando a medida que se remove o fósforo da solução para se manter o equilíbrio. Porém esta reversão é ao longo do tempo e em solos que favorecem a imobilização deve-se adicionar fósforo de fontes solúveis para 27

28 se manter a produção vegetal. Salienta-se a este fato que a lixiviação e/ou percolação deste elemento é mínimas (VALE, 1995; RAIJ, 1991) Manejo da adubação fosfatada. De maneira prática deve-se levar em consideração 4 fatores ao se pensar em uma adubação fosfatada: A Solubilidade da fonte de fósforo: de maneira geral os adubos químicos são mais utilizados na aplicação do fósforo, pela sua maior solubilidade e assim uma maior disponibilidade e teores insignificantes de flúor que estão presentes em quantidades expressivas nos fosfatos de rocha. Acidez dos solos e granulometria: Com relação aos teores de argila, estas podem imobilizar parte do fósforo não absorvido pelas plantas. Portanto, uma vez que em solos menos ácidos, a disponibilidade do fósforo aumenta, seria mais interessante uma calagem que pretenda a elevação da saturação de bases para teores maiores que o recomendado para as pastagens tropicais e assim ao longo do tempo parte do fósforo existente no solo, porém não observado nos resultados de análise, venha a se disponibilizar, diminuindo o custo da pastagem com esta prática. Quantidade a ser aplicada: Assim definido e conhecendo os dois fatores citados anteriomente pode se manejar as quantidades. As fontes de fósforo como superfosfato simples e outras são interessantes, na medida que pode-se trabalhar suas quantidades independentes de outros elementos. Forma de aplicação: O fósforo é um elemento que não se volatiliza. Assim é interessante sua aplicação, tanto na adubação de base, como as de manutenção, a lanço em cobertura, objetivando disponibilizá-lo próximo ao sistema radicular, favorecendo a difusão do fósforo em solução para as raízes das plantas Enxofre e Micronutrientes O Enxofre pode ser considerado um macroelemento secundário e sua importância está no fato de proporcionar um maior desenvolvimento radicular. 28

29 Este elemento pode ser suprido através de fontes de fósforo como o superfosfato simples, gessagem e até fontes puras deste elemento (flor de enxofre). As quantidades são mínimas, sendo que com a gessagem ou a aplicação do superfosfato simples são suficientes. Porém em um sistema de produção intensivo é interessante proceder análises de solo para este elemento. Os micronutrientes são importantes para as plantas de pastagem, porém maior importância para as leguminosas. Dentre os principais micronutrientes podemos citar o Cobalto (Co), Molibdênio (Mo) e Boro (B). Baixo níveis de boro no solo podem estar associados a formação de sementes inférteis em trevos. Segundo MALAVOLTA et al., 1997, o fluxo de massa é o principal mecanismo de absorção de Co 2+ pela plantas e sua translocação na planta ocorre somente após formação de quelados com ácidos orgânicos. Assim este elemento é considerado pouco móvel e sua deficiência na planta ocorre nas folha mais novas. Este elemento é essencial para afixação biológica do Nítrogênio (FBN), uma vez que é componente da vitamina B12. A vitamina B12 é importante na formação da coenzima cobamida que é indispensável a este processo ao processo de FBN por ser precursora da leghemoglobina. Portando a deficiência de Co inibe a síntese da leghemoglobina e, por conseqüência, a FBN (KLIEWER & EVANS, 1963, MENGEL & KIRKBY,1978). Segundo ZANCARANO, et. al. 2002, o Mo também é absorvido através do fluxo de massa e sua função está relacionada com formação das molibdo-enzimas, proteínas responsáveis pela transferência de elétrons (cofatores). Estes cofatores são necessários para as reações de formação das enzimas nitrogenase, redutase de nitrato, oxidase do sulfato. A nitrogenase é importante para o processo de fixação biológicado Nitrogênio por quebrar a triplice ligação do N 2, transformando-o em duas moléculas de NH 3. A redutase do nitrato é uma enzima importante para o processo de metabolização e absorção do N pela planta, evitando o acúmulo de nitrato na planta (ZANCARANO, et. al, 2002). 29

30 12. ECOFISIOLOGIA DE MANEJO Dentre as diversas espécies utilizadas para a produção animal destacam-se as gramíneas e leguminosas. As gramíneas pela alta capacidade de produção e adaptabilidade ao ambiente edáfico e logicamente pela sua coevolução com os grandes herbívoros a 30 milhões de anos atrás. E as leguminosas pela produção de proteína de alto valor biológico através da sua relação com as bactérias sintetizantes do Nitrogênio do ar. Existes vários fatores ecofisiológicos aplicados ao manejo das plantas de pastagens, citados por RODRIGUES, 1987 e dentre estes fatores acreditamos que merecem destaque: O efeito da radiação e luminosidade; relação água-nutrientes e os efeitos da desfolha. Existe uma relação direta entre a interceptação luminosa e a utilização da água e CO 2 na produção da massa vegetal. Esta relação (fotossíntese) é potencializada nas espécies C4 ou em forrageiras de clima tropical. Na equação simplificada da fotossíntese (6 CO H 2 O + luz C 6 H12O O2 + 6 H2O) os primeiros açúcares formados são hidratos de carbono com 3 carbono em sua constituição molecular-c-c-c-). Na fotossíntese (literalmente síntese intermediada pela luz, MAGALHAES, 1985) é composta por duas reações distintas porém conexas, uma fotoquímica e outra bioquímica. Num primeiro momento as clorofilas potencializam a energia luminosa e ativa uma cadeia de elétrons dos cloroplastos. Deste modo as moléculas de água são quebradas liberando O2 e prótons H+ que são utilizados para o subseqüente transporte de elétrons e para a formação de compostos subseqüentes da reação. As proteínas presentes nos tilacóides adicionam prótons ao NADP, reduzindo-os a NADPH e ADP em ATP. Esta fase totalmente dependente da luz é chamada também de fase luminosa. O CO 2, que penetrou na câmara subestomática da planta através dos estômatos abertos, é capturado por um complexo enzimático encontrado na membrana dos tilacóides chamado de Rubisco (ribulose 1,5 bifosfato carboxilase oxigenase). Na fase escura ou ciclo de Calvin- Benson, a Rubisco fixa o C do CO 2 na molécula RuBP (ribulose 1,5 bifosfato carboxilase) ocorrendo a redução do grupo carboxilico (COO - ) do 3- fosfoglicerato (PGA) a gliceraldeído 3-fosfato (CHO) primeiro composto 30

31 formado de 3 carbonos (C3). Estas reações exigem elevado poder de óxido redução catalisadas pelo NADPH e que só é possível através de elevada energia advinda da hidrólise do ATP. Após estas transformações ocorre a regeneração de 3 moléculas da RuPB (através de cinco das seis moléculas de gliceraldeido 3-fosfato), NADP, ADP e na formação de uma hexose fosfato, produto líquido da reação. A Rubisco apresenta afinidade não somente ao CO 2, mas também ao O 2. E Quando a Rubisco utiliza O 2 em vez de CO 2 ocorre a fotorrespiração, ou seja, o O 2 compete pelo sítio activo da enzima com o CO 2. Quando a enzima catalisa a fixação de O 2 na Ribulose 1,5-bifosfato, resulta a produção de 1 molécula de 3-fosfoglicerato e 1 molécula de fosfoglicolato. Na fotorrespiração nenhum carbono é fixado e é gasta energia para recuperar os carbonos do fosfoglicolato. A fotorrespiração ocorre apenas na presença da luz e é um processo de desperdício não produzindo ATP nem NADPH. Nas espécies denominadas C4 o CO 2 é fixado no mesófilo foliar através da enzima fosfoenolpiruvato (PEP), numa reação catalisada pela fosfoenolpiruvato carboxilase (PEP carboxilase), produzindo o oxalacetato e depois o malato ou aspartato, dependendo da espécie vegetal. Este primeiro composto (malato ou aspartato) formado, que possui uma molécula de 4 carbonos é transportado até as bainhas vasculares cuja anatomia é chamada de Kranz ou dupla bainha Kranz (que é um arranjo ordenado das células do mesófilo foliar que circundam os feixes vasculares). onde é descarboxilado para produzir piruvato e CO 2. O CO 2 entra então no ciclo de Calvin através da reação com RuBP para formar 3-fosfoglicerato. O piruvato retorna às células do mesófilo onde reage com o ATP e regenera o fosfoenolpiruvato. O substrato com alta afinidade a PEP carboxilase é o HCO3 (íon bicarbonato) e opera de maneira eficiente mesmo em baixas concentrações de CO 2. Nas plantas C4 são necessários o consumo de 5 ATPs para fixar 1 CO 2. Já nas plantas C3 fixação de 1 CO 2 são necessárias o consumo de 3 ATPs. Apesar deste o custo energético maior para a fixação do CO 2, em plantas C4 o CO 2 enviado ou bombeado para os feixes vasculares é altamente concentrado e limita de certa forma a fotorrespiração, além disso, qualquer CO 2 perdido pela 31

32 fotorrespiração, pode ser refixado por outras vias metabólicas no mesófilo foliar. Podemos então comparar as plantas C3 e C4 na utilização na taxa fotossintética, na utilização de água e nitrogênio. A fotossíntese líquida das plantas C4 pode chegar a ser duas a três vezes superiores as C3. Devido a sua adaptabilidade a elevadas intensidades luminosas e altas temperaturas, podem realizar a mesma taxa fotossintética liquida com menor abertura estomática e conseqüentemente com menor evapotranspiração. Além disso as plantas C4 possuem o nível de rubisco de três a seis veses menos que as C3 e o conteúdo de nitrogênio é menor,o que pode se deduzir uma maior eficiência na utilização deste elemento para a fotossíentese. Outro fator ecofisiológico importante de ser comentado refere-se a fisiologia da planta após a desfolha. De modo geral após a desfolha as plantas forrageiras seguem o padrão de crescimento característico e comum aos organismos biológicos, ou seja, após um período de crescimento inicial lento, segue-se um crescimento acentuado, onde as produções de matéria seca aumentam linearmente com o tempo até a sua estabilização (RODRIGUES, 1987). Este autor ainda comenta que em curto prazo, as plantas de pastagem se recuperam através de ajustes fisiológicos compensatórios que incluem a reativação da taxa fotossintética nas folhas residuais, a redistribuição de substâncias orgânicas dentro da planta, especialmente carboidratos não estruturais, o estímulo de hormônios nas regiões meristemáticas e a diminuição da fixação de nitrogênio pelas leguminosas após a desfolha. Estes fatores sugerem então multidisciplinaridade do conhecimento forrageiro que passa pelas condições edafoclimáticas, morfologia, fisiologia e bioquímica de plantas, práticas de estabelecimento e manejo sob corte ou pastejo. Cabe salientar que a alocação de nutrientes para as raízes é reduzido logo após um corte ou pastejo. Isto é devido à diminuição da taxa fotossintética. A desfolha paralisa o crescimento radicular e morte de raízes. A intensidade desta paralisação e morte está diretamente relacionado a severidade da desfolha ao promover a redistribuição estratégica dos fotoassimilados para regiões de maior demanda ou crescimento (regiões meristemáticas aéreas). Por ocasião da desfolha, esta demanda energética é 32

33 significativamente maior, quando comparada a alocação apara as raízes, cuja atividade metabólica diminui. Assim há um reajuste da atividade metabólica associado a formação morfogenética até que novo aparato fotossintético seja restituído (RICHARDS, 1993). Portanto a aplicação de nutrientes via aplicações de cobertura logo após a retirada dos animais (principalmente em pastejos rotativos com altas pressões de pastejo), devem ser repensados, para um melhor aproveitamento dos elementos pelas forrageiras e menores custos com insumos. 13. ESTABELECIMENTO DA PASTAGEM As pastagens devem ser a base de alimentação dos herbívoros respeitando sua fisiologia natural e como dádiva, diminuindo os custo com a alimentação na propriedade. Portanto, o estabelecimento das forrageiras deve promover a rápida cobertura do solo e sua eficiente utilização para a sua persistência. Após os levantamentos sobre a fertilidade do solo, deve-se pensar na escolha da planta forrageira a ser estabelecida e a metodologia escolhida para este processo. A escolha das plantas a serem introduzidas na área norteará quais os insumos a serem aplicados, suas quantidades e suas formas de aplicação. De maneira geral podemos dividir o estabelecimento em plantio por sementes e plantio por mudas. Ao escolher a forrageira a ser introduzida por sementes, devemos decidir em semeá-las de maneira convencional, por plantio direto ou sobressemeadura. Esta decisão afetará todo o manejo de insumos a serem aplicados, seus níveis, o estabelecimento da forrageira em si e sua produção. Ao decidir por uma espécie de propagação por mudas não teremos como escapar do revolvimento do solo e, principalmente, se o objetivo for a formação das pastagens para a produção de feno. Nestes casos a preocupação com plantas invasoras aumenta devido o revolvimento do banco de sementes do solo. 33

34 13.1 Formação de pastagens por mudas. A fase de implantação se inicia com o preparo do solo e caso haja necessidade, finaliza com aplicação do herbicida após o plantio. Esta fase é de suma importância para manter o stand das forrageiras introduzidas. As operações a serem realizadas constam do Preparo do solo, Plantio e Aplicação do herbicida O preparo do solo Calagem: devendo ser realizada antes da primeira gradagem, para que sejam incorporados nas operações subseqüentes; Gradeação: Realizar uma gradeação profunda logo após a aplicação co corretivo objetivando a sua incorporação e o desaparecimento de plantas invasoras na área a ser plantada. Adubação fosfatada: esta operação objetiva a distribuição a lanço o adubo. Segunda gradeação: Esta operação tem por objetivo a diminuição do banco de sementes das plantas daninhas e assim deve ser realizada com tempo suficiente para que a sementeira existente na área inicie sua germinação. Terceira gradeação: Com o mesmo objetivo da operação anterior e para o nivelamento do solo, porém imediatamente antes do plantio O plantio Esta operação poderá ser realizada manualmente ou mecanicamente: Para tanto deve ser aberto sulcos para o plantio na profundidade de 15cm, e 0,5m nas entre linhas; Distribuição das mudas: No caso de Cynodon sp. a quantidade é de 2 ton/ha, onde é colocadas no sulcos até 2/3 do seu tamanho. As mudas deverão ter entre 0,5 a 1,0 m de comprimento e pureza varietal. 34

35 Irrigação: Caso não haja chuvas logo após o plantio e devido a insuficiência de água no solo, a área deverá ser irrigada para garantir o pegamento das mudas e para a aplicação do herbicida pré emergente de solo Aplicação do herbicida Esta operação deverá ser realizada imediatamente após o plantio, aplicando-se herbicida pré-emergente nas doses recomendada, para o controle da sementeira, salientando que o solo deverá estar úmido para esta aplicação. Formação: Esta fase se inicia com o desenvolvimento dos meristemas e a gramínea se alastra. Nesta fase deve-se aplicar as adubações de cobertura conforme recomendação, sendo a primeira em torno de 30 dias após o plantio. Se houver a infestação por outras gramíneas e o objetivo for a fenação, deverá ser retirado manualmente. No caso de dicotiledôneas o controle poderá ser químico. Manutenção: Após o segundo ano, a produção do capim se estabiliza e objetivando a fenação pode-se obter 4 cortes anuais (pelo menos). Também é necessário o acompanhamento da fertilidade do solo para as corretas adubações de manutenção e produção de massa vegetal (Nitrogênio) Processo de Fenação Este processo tem como objetivo desidratar o vegetal colhido para posterior armazenagem, mantendo os valores nutritivos do material original e livre de micotoxinas. Esta desidratação deverá elevar o teor de matéria seca para 90%. O capim pode ser prensado em fardos de 10 a 15kg para facilitar o transporte, armazenamento e o trato posterior dos animais. Este processo deve ser realizado com extremo cuidado, pois deste processo resultará no produto a ser comercializado e/ou utilizado. A realização da Fenação é o conjunto de 5 operações: 35

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