BALANÇO DE INVESTIMENTOS DO PRONAF EM MINAS GERAIS: uma tentativa de inserção da agricultura familiar no mercado. Resumo

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1 1 BALANÇO DE INVESTIMENTOS DO PRONAF EM MINAS GERAIS: uma tentativa de inserção da agricultura familiar no mercado Álisson Riceto 1 João Cleps Junior 2 Eduardo Rozetti de Carvalho 3 Resumo O presente artigo busca analisar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), tendo como referência o período de 2004/2005, traçando os perfis das classes de abrangência do programa, as linhas de financiamento, bem como estabelecer as áreas prioritárias de investimento dos recursos. Dessa forma buscar-se-á considerações sobre o perfil assumido por esse programa, apresentando e analisando as aplicações destinadas as Regiões, em específico no Estado de Minas Gerais, uma vez que esse é foco de estudos em projetos vinculados ao Laboratório de Geografia Agrária (LAGEA-UFU) do Instituo de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia UFU. Palavras-Chave: PRONAF (2004/2005), Balanço, Abrangência, Minas Gerais. 1 - Introdução O presente trabalho tem como intuito apresentar um levantamento de dados e uma discussão que acerca o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 1 Graduando em Geografia UFU, Estagiário do Laboratório de Geografia LAGEA, Bolsista pela PROEX- UFU, Orientando do Professor Dr. João Cleps Júnior, alisson_lagea@hotmail.com. 2 Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFU MG. Orientador. jcleps@ufu.br 3 Licenciado em Geografia UFU, Graduando em Bacharelado em Geografia UFU, Estagiário do Laboratório de Geografia LAGEA, Bolsista pela CNPq, Orientando do Professor Dr. João Cleps Júnior, edu_lagea@hotmail.com.

2 2 (PRONAF), dando ênfase na região sudeste e dentro desta para o estado de Minas Gerais (Figura 1), tomando como referência as ações desenvolvidas na gestão 2004/2005. A construção do artigo irá se basear em pesquisas bibliográficas e eletrônicas, em publicações científicas e documentos oficiais que possam dar embasamento teórico necessário aos objetivos. Observando-se que o PRONAF, decretado em 30 de outubro de 2001, pelo então Vice-presidente, no exercício da presidência, Marco Antonio de Oliveira Maciel, busca a interação entre as entidades federais, estaduais e municipais com o objetivo de promover a melhoria das condições estruturais, econômicas e produtivas dos agricultores familiares em suas propriedades. Visa, assim, à viabilidade de atividades agrícolas, como também atividades não agrícolas, que possam dar continuidade ao desenvolvimento e manutenção dessas. Figura 1 Localização do Estado de Minas Gerais Fonte: Laboratório de Geografia Agrária - LAGEA, 2006.

3 3 Para coordenar o programa em nível nacional foi designada a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) que é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ficou ainda definido que o programa terá um Plano Anual de Ações que farão parte do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (PNDRS). Foram direcionadas para o período 2004/2005, duas formas de financiamento, uma destinada à compra de insumos para produção, chamados Contratos de Custeio, e outra destinada à aquisição e melhoria de infra-estruturas nas propriedades, denominadas Contratos de Investimentos. Tomando como base dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria de Agricultura Familiar, o presente artigo objetiva, dentro da sua área de abrangência, traçar o perfil das classes contempladas pelo programa bem como a sua distribuição no período de 2004/2005, observando também o destino das verbas e seus resultados. 2 - As Classes de Abrangência do PRONAF (Plano Nacional de Ações 2004/2005) Para a obtenção de crédito do PRONAF, o proprietário deve possuir a Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP), documento esse emitido por órgãos credenciados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, que asseguram dentre outros critérios, a vinculação do candidato ao crédito, à propriedade a ser explorada. Na gestão 2004/2005 o programa era constituído por Linhas e Grupos de Créditos específicos que possuíam singularidades em definição e valores para investimentos. Esses grupos, formando um total de seis, são classificados da seguinte forma; o Grupo A, municiado pelo Crédito de Investimentos, que visa atender assentados de reforma agrária destinado a estruturar as unidades produtivas; o B destinado a agricultores com renda familiar bruta anual de até R$ 2 mil para o financiamento de qualquer atividade geradora de renda; C disponibiliza verbas para investimentos e custeio para agricultores com renda

4 4 familiar anual entre R$ 2 e R$ 14 mil; A/C viabiliza crédito para custeio para assentados que já tenham recebido financiamento pelo Grupo A; D dá acesso a crédito de custeio e investimentos à agricultores com renda familiar bruta anual entre R$ 14 e R$ 40 mil; E disponibiliza crédito para financiamentos e custeio da produção para agricultores com renda familiar entre R$ 40 e R$ 60 mil. As Linhas de Crédito somam um total de dez, perfazendo os mais variados setores agrícolas, sendo PRONAF Alimentos, que objetiva a produção de alimentos básicos à alimentação dos brasileiros; Semi-Árido, voltado aos agricultores da região do semi-árido visando viabilizar pequenas obras hídricas; PONAF Mulher, que concede às agricultoras crédito maior do que para os grupos C e D para o financiamento de projetos em suas propriedades; Jovem Rural, para jovens entre 16 e 25 anos que estejam cursando ultimo ano em escolas técnicas agrícolas; PRONAF Pesca, voltado a pescadores artesanais com renda familiar anual bruta de até R$ 40mil; Florestal voltado a estimular projetos de manejo sustentável de uso múltiplo; Agroecologia viabilizará projetos agroecológicos; Pecuária Familiar, destinado à aquisição de animais para a recria de corte; Turismo da Agricultura Familiar, um viés que busca financiar projetos não agrícolas onde esse seria destinado ao desenvolvimento de atividades como ecoturismo, pousadas, restaurantes nas propriedades; Equipamentos, que visa a aquisição de maquinários e implementos. 3 - Destinos dos Recursos do PRONAF Para entendermos os destinos, ou atribuições, que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF - almeja é necessário entender que ele tem por finalidade promover o desenvolvimento sustentável do meio rural, isso por intermédio de ações destinadas a implementar o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a elevação da renda, visando então a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania dos agricultores familiares. Sendo assim, o PRONAF tem por destino apoiar as atividades agrícolas e não-agrícolas, desenvolvidas por agricultores

5 5 familiares no estabelecimento ou aglomerado rural urbano próximo, com as seguintes ações: Negociar e articular políticas e programas junto aos órgãos setoriais dos Governos Federal, Estaduais e Municipais que promovam a melhoria da qualidade de vida dos agricultores e suas famílias; Disponibilizar linhas de crédito adequadas às necessidades dos agricultores familiares; Contribuir para a instalação e melhoria da infra-estrutura pública e comunitária de apoio às atividades desenvolvidas pelos agricultores familiares; Estimular a agregação de valor aos produtos e serviços das unidades de base familiar, contribuindo para a sua inserção no mercado e a ampliação da renda familiar; Promover a capacitação dos agricultores familiares com vistas à gestão de seus empreendimentos; Apoiar a criação de fóruns municipais e estaduais representativos dos agricultores familiares para a gestão integrada de políticas públicas. Observando então tais fundamentos, constata-se que o PRONAF tem como prioridade a formação do agricultor familiar para sua inserção na estrutura produtiva existente do agribusiness, para que ocorra a minimização a expropriação do homem do campo e conseqüentemente a sua afirmação como sujeito presente na estrutura de produção e consumo da sociedade atual. 4 - O PRONAF e Minas Gerais

6 6 Observando a Tabela 1, contata-se que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) investiu durante o ano de 2004 aproximadamente R$ 5,6 bilhões em financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), beneficiando 1,57 milhões de famílias de pequenos produtores e assentados da reforma agrária. Verifica-se, também de acordo com a Tabela 1 e a Figura 2, que a Região Sul continua sendo a principal área de aplicação de crédito do PRONAF, em 2004, com 45,7% de participação no valor total de financiamentos no país (R$ 2,56 bilhões) e 37,2% dos beneficiados ( contratos). Isso talvez propiciado pela estrutura fundiária da região sul, onde as propriedades são na sua maioria de pequeno e médio porte e o trabalho familiar tem grande representatividade, quando comparadas a outras regiões do país. A Região Nordeste ocupa a segunda posição, tanto em valor de financiamentos (R$ 1 bilhão - 18,5% de participação) quanto em beneficiados ( ,9% de participação). É a região que teve o maior crescimento de valores aplicados em todo o país: 75% em relação a 2003 e 180% sobre A Região Sudeste ocupa a terceira posição, com 17,4% dos recursos aplicados (R$ 978 milhões) e 14,6% dos contratos assinados ( ). Tabela 1 Distribuição Regional dos Recursos destinados ao PRONAF, com estratificação da Região Sudeste, para o período de REGIÃO RECURSO APLICADO PORCENTAGEM DOS (Milhões) RECURSOS APLICADOS Região Sul ,6% Região Nordeste ,5% São Paulo 207 3,6% Região Rio de Janeiro 48 0,9% ,4% Sudeste Minas Gerais ,3% Espírito Santo 145 2,6% Região Norte ,0%

7 7 Região Centro-Oeste 356 6,5% TOTAL % Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário, A Região Norte participa com 12 % dos recursos aplicados (R$ 676 milhões), com um aumento de 50% sobre o ano de 2003 e de 336% em relação à Vale destacar que a Região Norte foi aquela que registrou o maior crescimento no número de contratos assinados no Brasil: 79% ( ) em relação à 2003 e 286% em relação à A Região Centro-Oeste participou com 6,4% dos recursos aplicados (R$ 356,7 milhões) e 3,5% dos contratos assinados (55.628). Analisando os dados estratificados da região sudeste, em específico o estado de Minas Gerais (Figura 3), constata-se que ele é atualmente o segundo do Brasil em número de agricultores familiares e assentados da reforma agrária atendidos pelo PRONAF - atrás apenas do Rio Grande do Sul - e o quarto em aplicações de recursos do PRONAF, depois do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Figura 2 Distribuição Regional dos Recursos destinados ao PRONAF Distribuição dos Recursos do PRONAF por Região % 46% 6% 12% 18% Região Sul Região Nordeste Região Sudeste Região Norte Região Centro-Oeste Fonte: Laboratório de Geografia Agrária - LAGEA, 2006.

8 8 Para o estado de Minas Gerais dentre as linhas de crédito do PRONAF, a modalidade de custeio, que financia a compra de insumos para o plantio, teve um aumento de 45% em comparação à 2003, atingindo R$ 440 milhões, com contratos assinados (aumento de 32%). A modalidade de investimento, que possibilita melhorias na infra-estrutura produtiva das propriedades, também apresentou números expressivos: produtores tiveram acesso a R$ 138 milhões. Comparando com 2003, o número de beneficiados por esse tipo de financiamento cresceu 73% e o volume investido, em 21%. Figura 3 Distribuição na Região Sudeste dos Recursos do PRONAF Distribuição dos Recursos do PRONAF para a Região Sudeste % 59% 21% São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Espírito Santo 5% Fonte: Laboratório de Geografia Agrária - LAGEA, Minas Gerais foi responsável também por 59% do montante total aplicado pelo PRONAF na Região Sudeste em 2004 e por 68,7% dos agricultores beneficiados. No Brasil, o estado responde por 10,3% dos recursos investidos e por 10% dos contratos assinados. Observa-se então que os recursos destinados à Minas Gerais (10,3%) ficam praticamente equiparados aos investimentos na Região Norte (12%) e superam os na Região Centro-Oeste (6,5%). 5 - Considerações Finais

9 9 A agricultura familiar em nosso país nas últimas décadas vem sendo marginalizada frente aos avanços do agronegócio, esses, proporcionados por um cenário político e econômico nacional moldado em paradigmas do aumento da produção, tanto de commodities agrícolas bem como de produtos industriais de baixo valor agregado. Sendo assim ações que visam à manutenção e a inserção do homem no campo vem sendo executadas na tentativa de frear a exclusão socioeconômica causada pelo agronegócio. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) é um dos mecanismos com essa finalidade, que vem se sustentando já há alguns anos 4. Constatou-se então com esse trabalho que o programa referido (com o Plano Anual de Ações 2004/2005) busca contemplar os pequenos e médios agricultores, uma vez que esses, dentre outros critérios (contidos na DAP), obtenham 80% de sua renda de atividades agrícolas, tenham a posse da terra e o trabalho familiar seja a base da exploração do estabelecimento. Entretanto aqui surge uma incoerência, sendo que a classificação em pequena e/ou grande propriedade vai variar de acordo com o módulo rural, unidade de medida que é estabelecida por cada município ou órgão federativo. Assim se forem analisados numericamente as propriedades beneficiadas possivelmente se irá chegar à afirmação de que o PRONAF é apenas mais um programa de fachada, uma vez que não possui a finalidade de beneficiar os pequenos e médios produtores, e sim toda a classe agrícola. Observou-se que o PRONAF prioriza a estruturação do agricultor familiar para sua inserção na estrutura comercial de produção vigente, para a minimização da expropriação do homem do campo e também sua afirmação como agente participante dessa estrutura. Dentro dos dados de distribuição dos recursos, três regiões se destacam, a Sudeste (17,4 %), Nordeste (18,5 %) e a Sul (45,6 %). A primeira que engloba a região foco do estudo, Minas Gerais ganha destaque tanto a nível nacional, com 10% dos recursos 4 Desde 1995, quando foi elaborado ainda como uma linha de financiamento, e só no ano seguinte foi elevado à programa governamental.

10 10 destinados ao programa, quanto a nível regional, representando aproximadamente 2/3 do total de investimentos na Região Sudeste. Vale salientar que tal peso, frente aos investimentos nacionais, pode estar ligado ao fato do Estado ter grande representatividade na legitimação de novos assentamentos rurais, uma vez que um dos focos do PRONAF é o investimento na estruturação e permanência das famílias assentadas. Sabe-se que a questão da agricultura familiar é mais complexa e preocupante. Outras medidas devem ser tomadas em consórcio com o PRONAF, na tentativa de torná-lo eficaz. Não basta dar crédito ao pequeno proprietário, é preciso que esse saiba gerir seus investimentos. Os resultados numéricos do levantamento realizado são promissores, esperase que assim continuem, para que possam possibilitar a viabilidade da permanência do pequeno produtor no campo. Individuo esse tão importante para nossa nação. 6 - Referências ALENTEJANO, P. R. R. O que há de novo no rural brasileiro? Terra Livre, São Paulo, n.15, p , GRAZIANO DA SILVA, José. A gestão das políticas agrícolas numa agricultura moderna. Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Sociologia Rural. Brasília: SOBER A nova dinâmica da agricultura brasileira. São Paulo, Campinas: Editora da Unicamp IE KAUTSKY, Karl. A questão Agrária. Trad. por João Antunes. Porto: Protucalense OLIVEIRA, Francisco. Os protagonistas do drama: Estado e Sociedade no Brasil. In: Larangeira, S. (org.). Classes, movimentos sociais na América Latina. São Paulo:

11 11 PALMEIRA, Moacir. Modernização, Estado e Questão Agrária. Estudos Avançados, vol. 3, nº 7, set/dez SALES, Teresa. Caminhos da Cidadania. Reforma Agrária nº2, v.23, maio/agosto, Site consultado < Acesso em 08/05/2006. Site consultado < Acesso em 02/05/2006.

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