Configura hipótese de descentralização administrativa a criação de uma eventual Secretaria de Estado de Aquisições do DF.

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1 Direito Adminstrativo- profs. Rafael Pereira e Dênis França 1. No que se refere ao ato administrativo, julgue os itens que se seguem. Caso determinado servidor, no exercício de sua competência delegada, edite ato com vício sanável, a autoridade delegante poderá avocar a competência e convalidar o ato administrativo, independentemente da edição de novo ato normativo. Comentários: A afirmativa deve ser analisada em etapas, a fim de que melhor possamos enfrentá-la. De início, se o ato administrativo em questão foi praticado com um vício sanável, é sinal de que, em tese ao menos, será passível de convalidação. Está correta, portanto, a parte da afirmativa segundo a qual o ato poderia ser convalidado. Por outro lado, a questão assevera que a autoridade delegante avocou a competência para proceder à convalidação. Ora, o uso do instituto da avocação, na afirmativa, conduz à certeza de que o agente que delegou a prática do ato era hierarquicamente superior àquele que a recebeu. Afinal, a avocação pressupõe relação de hierarquia e subordinação (art. 15, parte final, Lei 9.784/99). Pois bem, em se tratando de autoridade superior hierarquicamente, é da essência do exercício do poder hierárquico a possibilidade de revisão dos atos de seus subordinados. Qualquer ato praticado por um subordinado encontra-se sob o crivo de seu superior hierárquico. Assim sendo, a convalidação, na espécie, seria mesmo possível, uma vez que a autoridade que a realizou era hierarquicamente superior ao servidor que praticou o ato viciado. E a convalidação, na espécie, não dependeria, de fato, de qualquer outro ato normativo (lembre-se: a delegação, em si, é um ato normativo, visto que dotado de generalidade e abstração), justamente por ser uma providência inerente ao exercício do poder hierárquico. O fato de se ter falado em avocação, me parece, deve-se ao fato de que houve uma delegação prévia. Assim, a autoridade superior, para fins de convalidar o ato, avoca, pontualmente, o exercício da competência para aquele específico ato. O servidor delegado, portanto, permanece competente, por delegação, para atos futuros. Não há que se falar em revogação da delegação, como requisito para que o ato seja convalidado. Foi isto o que se quis dizer com a fórmula independentemente da edição de novo ato normativo. Gabarito: 2. A respeito da organização administrativa, julgue os próximos itens. Configura hipótese de descentralização administrativa a criação de uma eventual Secretaria de Estado de Aquisições do DF. 1

2 Comentários: Para a resolução desta questão, seria fundamental que o candidato definisse, primeiramente, a natureza jurídica da hipotética Secretaria de Estado de Aquisições do DF, ou, por outras palavras, em que consiste tal Secretaria? E a resposta a esta indagação seria a de que se trata de um órgão público, vale dizer, de um ente despersonalizado, desprovido de personalidade jurídica própria. Ora, a técnica de organização da Administração Pública que resulta na criação de órgãos públicos é a desconcentração administrativa, e não a descentralização, como equivocadamente afirmado nesta questão. Gabarito: 3. Com relação ao direito administrativo, julgue os itens subsequentes. Em virtude do princípio da reserva legal, a criação dos entes integrantes da administração indireta depende de lei específica. Comentários: A instituição das entidades que compõem a Administração Pública indireta encontra-se disciplinada no art. 37, XIX, CF/88, o qual, de fato, exige lei específica para a criação das autarquias, bem como lei autorizativa (específica também), em relação às empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Está correta, portanto, a afirmativa ora comentada, ao atribuir tal necessidade ao princípio da reserva legal. Registre-se, tão somente, em complemento, que prevalece a posição doutrinária e jurisprudencial segundo a qual as fundações públicas, quando instituídas com personalidade jurídica de direito público, terão natureza genuinamente autárquica, de modo que sua instituição também deverá se dar por meio de lei criadora específica, a exemplo do que ocorre com as autarquias. Gabarito: 4. No que concerne aos poderes administrativos, julgue os itens subsequentes. Como regra, tem competência exclusiva para exercer o poder de polícia a entidade que dispõe de poder para regular a matéria; excepcionalmente, pode haver competências concorrentes na regulação e no policiamento. Comentários: De fato, em princípio, a competência para o exercício do poder de polícia, a respeito de uma dada matéria, é atribuída, em caráter exclusivo, à pessoa política para a qual a Constituição outorgou competência legislativa sobre esta mesma matéria. Haverá, neste caso, competência exclusiva para os atos de polícia. Há casos, todavia, em que o próprio texto constitucional estabelece competências concorrentes, hipóteses estas em que cada ente federativo deverá, no âmbito de suas atribuições, e observando -se o princípio da predominância do interesse, exercer a sua parcela de poder de polícia. Ficamos, aqui, para ilustrar o acerto da afirmativa, com a lição de Hely Lopes Meirelles, in verbis: Para este policiamento há competências exclusivas e concorrentes das três esferas estatais, descentralização político-administrativa decorrente do nosso sistema constitucional. 2

3 Em princípio, tem competência para policiar a entidade que dispõe do poder de regular a matéria. Assim sendo, os assuntos de interesse nacional ficam sujeitos a regulamentação e policiamento da União; as matérias de interesse regional sujeitam-se às normas e polícia estadual, e os assuntos de interesse local subordinam-se aos regulamentos edilícios e ao policiamento administrativo municipal. Todavia, como certas atividades interessam simultaneamente às três entidades estatais, pela sua extensão a todo o território nacional (v.g. saúde pública, trânsito, transportes, etc.), o poder de regular e de policiar se difunde entre todas as Administrações interessadas, provendo cada qual nos limites de sua competência territorial. A regra, entretanto, é a exclusividade do policiamento administrativo; a exceção é a concorrência desse policiamento. (Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, 2002, p. 36) 5. Suponha que viatura da polícia civil colida com veículo particular que tenha ultrapassado cruzamento no sinal vermelho e o fato ocasione sérios danos à saúde do condutor do veículo particular. Considerando essa situação hipotética e a responsabilidade civil da administração pública, julgue os itens subsequentes. No caso, a ação de indenização por danos materiais contra o Estado prescreverá em vinte anos. Parte superior do formulário Comentários: Em se tratando de ação indenizatória, por danos materiais, movida em face do Estado, o prazo prescricional é quinquenal, na linha do que estabelece o art. 1º-C da Lei 9.494/97. Por se cuidar de norma específica, reputo ser esta a regra aplicável ao tema, em vista do critério da especialidade. T odavia, reconheça-se que há julgados do Superior Tribunal de Justiça no sentido de aplicar a norma do art. 1º do Decreto /32, o qual, contudo, também prevê prazo de cinco anos, de modo que não há diferença prática, neste ponto. Nada obstante, existe, ainda, uma terceira posição, também no âmbito do STJ, a sustentar a incidência do art. 206, 3º, V, do Código Civil, que estabelece prazo de 3 anos (REsp , rel. Ministro Francisco Falcão, ). De todo o modo, a despeito de tal divergência jurisprudencial, o fato é que na presente questão afirmou-se que o prazo prescricional seria de vinte anos, razão pela qual a afirmativa encontra-se evidentemente equivocada. Gabarito: 3

4 6. Em relação aos poderes da administração pública, julgue os itens subsequentes. A aplicação de multa pela administração pública a restaurante que violou norma de vigilância sanitária inclui - se no âmbito do poder disciplinar. Comentários: A aplicação de multa a um particular, que não possua vínculo jurídico específico com a Administração Pública, reflete, na verdade, hipótese de exercício do poder de polícia, ou seja, decorrente de restrições e condicionamentos ao desempenho de certas atividades, ao uso de bens e ao exercício de direitos, impostos pelo Estado em caráter geral, indistintamente, a todos aqueles que se enquadrarem nas situações previstas em lei. O poder disciplinar, por seu turno, exige que a aplicação de sanções se dê em relação a servidores públicos ou a particulares que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração, como os concessionários e permissionários de serviços públicos, os internos de uma penitenciária, os alunos de escolas e universidades públicas, os cadastrados em bibliotecas públicas, etc. A afirmativa, portanto, está errada, uma vez que se trata de caso de exercício de poder de polícia, ao invés de poder disciplinar. Gabarito: 7. Com relação a dispositivos da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir. A responsabilidade do servidor público pode se dar na esfera civil, penal e administrativa, sendo afastada esta última no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou de sua autoria. Comentários: A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre o alcance das responsabilidades a que se submete o servidor público civil, na esfera federal, bem como acerca da eventual interferência, na órbita administrativa, de uma decisão judicial que o absolva, em âmbito penal, acaso tenha sido reconhecida a inexistência do fato ou a negativa de autoria. Pois bem, realmente, de acordo com a Lei 8.112/90, o servidor público civil pode ser responsabilizado nas três esferas, vale dizer, civil, penal e administrativa, conforme preceitua o art. 121 de tal diploma legal. Regra geral, portanto, as três esferas são independentes, não havendo, por isso mesmo, repercussão de uma decisão tomada em uma delas sobre as demais, como, expressamente, estabelece o art. 125 do sobredito Estatuto Federal. Nada obstante, a mencionada regra de incomunicabilidade das três instâncias apresenta exceções. E todas as exceções derivam de eventual 4 sentença prolatada na órbita penal. Especificamente no caso de absolvição, que é o que aqui nos interessa,

5 o provimento jurisdicional repercutirá na seara administrativa sempre que for negada a existência do fato ou sua autoria. É deste teor o art. 126 da Lei 8.112/90. Está correta, portanto, a assertiva, na medida em que se encontra em expressa sintonia com a regra legal acima apontada. É válido acentuar que, apesar de não ter sido mencionada também a interferência da sentença penal na esfera cível, tal omissão não torna o item equivocado. Afinal, a Banca Examinadora não afirmou que apenas a responsabilidade administrativa é afastada, em caso de absolvição penal que pronuncie a inexistência do fato ou a sua autoria. Fosse esse o caso, aí sim, a afirmação estaria comprometida. Com essas considerações, podemos afirmar que o item está certo. 8. A alienação de bem imóvel de propriedade de órgão da administração direta está subordinada ao interesse público e depende de autorização legislativa, de prévia avaliação e, em regra, de licitação na modalidade concorrência. Comentários: Tenha claro que alienação, no Direito, é o mesmo que venda. Veja, ainda, que a Lei 8.666/93 não cuida só dos procedimentos de compras dos bens pela administração, mas, também, da venda, da alienação. Assim, nós temos que o art. 17 da Lei 8.666/93 traz, em seu caput, os requisitos que devem ser observados em qualquer alienação. Confira: "Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:" Em seguida, os incisos trazem requisitos específicos para a alienação, a depender do tipo de bem. E é o inciso I que cuida dos bens imóveis, da seguinte forma: "I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:" Portanto, são requisitos para alienação desse tipo de bem: o interesse público, a autorização legislativa, a prévia avaliação e, em regra, de licitação na modalidade concorrência. Mas porque em regra? Porque neste inciso estão listadas as alíneas a a i que trazem exceções, ou seja, hipóteses em que, observados os demais requisitos, pode -se abrir mão da concorrência. Portanto, como o item contempla todos os requisitos legais, inclusive a concorrência como regra, está correto. 9. Suponha que viatura da polícia civil colida com veículo particular que tenha ultrapassado cruzamento no sinal vermelho e o fato ocasione sérios danos à saúde do condutor do veículo particular. Considerando essa situação hipotética e a responsabilidade civil da administração pública, julgue os itens subsequentes. Sendo a culpa exclusiva da vítima, não se configura a responsabilidade civil do Estado, que é objetiva e embasada na teoria do risco administrativo. 5

6 Comentários: De fato, nosso ordenamento adotou a teoria do risco administrativo (art. 37, 6º, CF/88), a qual não exige a demonstração do elemento culpa (ou dolo) para a configuração da responsabilidade civil do Estado. Todavia, tal teoria admite excludentes ou atenuantes, vale dizer, hipóteses em que o ente público poderá se eximir do dever indenizatório ou, ao menos, poderá reduzir o montante a ser pago à vítima do dano. E, realmente, a culpa exclusiva da vítima está entre os casos que resultam na exclusão de responsabilidade do Estado, uma vez que, em tal hipótese, sustenta a doutrina que haveria um rompimento do nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo particular e a conduta imputado ao Poder Público. Afinal, se foi a própria vítima quem deu causa, exclusivamente, ao dano que ela mesma experimentou, inexiste qualquer relação de causa e efeito entre este mesmo dano e o comportamento estatal que estiver sendo analisado. Gabarito:. 10. No que tange à responsabilidade civil do Estado, julgue os itens que se seguem. A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público em face de particular que tenha sofrido algum dano pode ser reduzida, ou mesmo excluída, havendo culpa concorrente da vítima ou tendo sido ela a única culpada pelo dano. errado Comentários: Como sabemos, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviços públicos é objetiva, por força do previsto no art. 37, 6º, da CF/88: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". O que isso significa? Significa que não é necessário discutir/provar culpa (em sentido amplo) para se concluir pela responsabilidade civil nesses caso, bastando a demonstração de ato da administração, dano e nexo de causalidade entre ambos. Porém, é claro que uma das maneiras de se afastar essa responsabilidade é afastar o nexo de causalidade. E se o que causou o dano foi uma conduta da própria vítima culpa exclusiva da vítima não haverá a responsabilidade civil da Administração. Por outro lado, se a vítima agiu de forma que contribuiu, embora sem causar sozinha, para a ocorrência do dano, fala-se em culpa concorrente da vítima, devendo ser reduzida a culpa do Estado. Assim, como se pode perceber, o item é certo! 6

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