CINEMA & EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE ACERCA DE EXPERIÊNCIAS DA UTILIZAÇÃO DO CINEMA COMO RECURSO DE ENSINO.

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1 CINEMA & EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE ACERCA DE EXPERIÊNCIAS DA UTILIZAÇÃO DO CINEMA COMO RECURSO DE ENSINO. Resumo MATOS, Daniel Ivori - UNICENTRO danielmattos.historia@gmail.com PRINCIVAL, Viviane Cristina - UNICENTRO viprincival@gmail.com LIRA, Aliandra Cristina Mesomo UNICENTRO aliandra@usp.br Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: SETI Este trabalho traz uma análise acerca de algumas experiências ocorridas no ano de dois mil e oito durante o desenvolvimento do projeto O cinema como recurso de ensino na educação básica que está vinculado ao programa de fomento à atividade extensionista Universidade Sem Fronteiras, promovido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior SETI-PR e, no caso específico do projeto em pauta, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO. O principal objetivo do projeto trata de instrumentalizar o professor na utilização do cinema em sala de aula como recurso de ensino e assim nos relatos a seguir mostrar a experiência da utilização do cinema como objeto de intervenção pedagógica, levando em conta as participações dos alunos, dos profissionais das instituições escolares, como a equipe pedagógica e em especial a participação do docente no trabalho, mostrando a sua perspectiva na utilização do cinema em sala de aula, ficando atentos sobre o seu empenho neste projeto, e se o projeto em si surtiu efeito na prática pedagogia deste profissional da educação, este nosso principal objetivo, encaminhar o professor a melhor forma de se trabalhar o filme em sala, de modo eficaz mostrando resultados e acima de tudo, como desenvolver o conteúdo com o aluno, além do livro didático e do quadro negro. Sendo assim transmitiremos aqui de forma resumida, algumas experiências e reflexões abordando parte do nosso trabalhado prático e teórico efetuado no projeto. Participaram destas experiências, o Colégio Estadual Profª. Júlia H. de Souza E.F.M.P. Pitanga PR, e o Colégio Estadual José de Anchieta E.F.M.P. Santa Maria do Oeste PR, em parceria com o Núcleo Regional de Educação de Pitanga. Palavras-chave: Educação. Cinema. Ensino.

2 1718 Cinema e educação: a preocupação do educar o olhar. Notamos nos dias de hoje à tamanha influência e manipulação que as mídias de imagem e som têm em nossas vidas e que acaba se tornado uma forma de educação informal, colocando sob a necessidade de se trabalhar o cinema como uma educação formal na escola, de tal forma que se torna indispensável à educação audiovisual na sala de aula por parte do professor e sua adequação a este novo método de ensino. As duas formas de educação [formal e informal] coexistem, na escola e fora dela. E para que a própria educação escolar se torne mais eficaz é necessário que os professores e alunos tomem consciência do grande alcance dos processos informais de educação e que os levem em consideração ao desenvolverem suas atividades, buscando a coerência entre o dizer e o fazer, entre o pensar e o agir e entre o sentir e o falar (PILETTI, 2002, p.10). Segundo (Napolitano, 2003), Trabalhar com o cinema em sala de aula é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e levada, pois o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais amplos são sintetizados numa mesma obra de arte (p. 11). Neste ponto, destacamos que o educar o olhar dos indivíduos deve se fazer no âmbito da escola, dentro da sala de aula, utilizando o cinema como recurso para trabalhar o conteúdo, além de ajudar o aluno a ter uma visão mais crítica sobre os filmes e programas de televisão que ele assiste assim não se tornando um simples consumidor de imagens. Vários são os processos para se apresentar um filme em sala de aula, vemos neste ponto obrigação de certo conhecimento por parte do professor para que isto se desenvolva sem problemas. O objetivo deste projeto é instrumentalizar o professor na sala de aula, e mostrar a ele que os filmes não devem ser utilizados para substituir a conjectura de determinado conteúdo e muito menos debater sua fidedignidade, como assinala Napolitano (2005): [...] é menos importante saber se tal ou qual filme é ou foi fiel aos diálogos, á caracterização física dos personagens ou a reprodução de costumes e vestimentas de um determinado século. O mais importante é entender o porquê das adaptações, omissões, falsificações que são apresentadas num filme (p ).

3 1719 Cabe ao docente selecionar filmes que são de preferência dos alunos e também que sejam mais acessíveis a eles, considerando que [...] dos mais comerciais e descomprometidos aos mais sofisticados e difíceis, os filmes têm sempre alguma possibilidade para o trabalho escolar. (NAPOLITANO, 2003, p. 12). Além de encontrá-los em locadoras, muitos alunos podem ter assistido-os em casa, na programação de algum canal de televisão ou até mesmo no cinema. Ainda de acordo com Napolitano (2003) Os filmes, ou melhor, a indústria cultural, no caso o cinema, oferece ao professor sua tecnologia, em contrapartida, o mesmo professor deverá adequar-se diante das circunstâncias e dimensões que este filme toma (p. 22). Neste sentido, deve-se selecionar em primeiro momento um conjunto de filmes que esteja relacionado ao conteúdo que será apresentado de acordo como o planejamento do próprio professor. A experiência da utilização do cinema como objeto de intervenção pedagógica. No desenvolvimento do projeto no Colégio Estadual José de Anchieta E.F.M.P. na cidade de Santa Maria do Oeste PR em consenso com o colégio e equipe pedagógica, selecionamos dentre vários professores apenas um, trabalhando com este um filme de cada vez, e nos reuníamos semanalmente, podendo haver atrasos, dependendo do calendário do colégio e da disponibilidade do professor. Os encontros tinham como meta encontrar o filme que melhor se adequasse ao conteúdo e à disciplina do professor. Tudo isto para exibir o filme com qualidade de mediação e conhecimento, fundamentados em bibliografias sobre o tema. Como toda a atividade inicial o trabalho foi elaborado com cuidado e com olhar mais atencioso e menos amplo, o que certamente trouxe muitos benefícios às ações posteriores. O filme escolhido foi Mais estranho que a ficção, sendo inserido na disciplina de Língua Portuguesa, no segundo ano de formação de Docentes Magistério. O conteúdo abordado pela professora, se referia à narrativa, conto e crônica e por meio do filme foram tratadas inúmeras particularidades condizentes à necessidade do educador em sala de aula no decorrer do respectivo bimestre. Por meio do filme, elaboramos um roteiro contendo a ficha técnica, a sinopse do filme, e algumas questões para debate e atividades e a partir de então, foi possível traçar algumas relações com o conteúdo mencionado. Vindo ao encontro das nossas expectativas, foram bons os resultados obtidos graças ao envolvimento de toda a equipe administrativa do Colégio, a equipe pedagógica, os professores

4 1720 e inclusive os profissionais dos serviços gerais, que foram colaboraram com nossas atividades extras com o filme. Inicialmente foi efetuado um preparo do professor, este por sua vez, já inteirado e integrado ao assunto, foi peça fundamental na construção do roteiro de análise, contendo informações sobre o filme, e mais algumas atividades a serem desenvolvidas posteriormente pelos alunos. Dentre estas, a elaboração de uma narração que além de um relato do filme, fizesse um paralelo com o que a professora havia explicado em sala de aula. E uma atividade bônus, que foi a confecção de um painel contendo cenas do filme. Este painel ficou em exposição no Colégio, o que motivou muitos outros professores a participarem do projeto, pois sendo um trabalho de abertura, este primeiro filme foi muito instigante. O trabalho seguinte foi efetuado com mais convicção, este na disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial, o filme De porta em porta teve como intuito auxiliar a professora na transmissão do conteúdo relacionado à preparação e inserção do deficiente no mercado de trabalho. O mesmo processo foi realizado, com o estudo de alguns materiais de apoio para a professora, e depois pelos próprios alunos, que foram apresentados a alguns textos de Marcos Napolitano. Deste modo todos puderam entender com mais facilidade algumas aspectos cinematográficos, a exemplo de qual é a linguagem utilizada, e o processo de montagem e construção de um filme, a partir de sua semente, ou seja, sua idéia inicial, além de reconhecer quais são os profissionais envolvidos, como funciona a questão financeira, dentre outros pontos. Mas sem perder o foco da disciplina e do conteúdo abordado, a apresentação deste filme contou com a presença da pedagoga Gilda Néspolo, da secretaria Municipal de Educação de Santa Maria do Oeste, responsável também pela avaliação psico-pedagógica da escola de educação especial APAE do município. Esta profissional contribui com um eloqüente debate sobre as questões abordadas no filme. Os alunos da formação de docentes demonstraram-se atentos às nuances da história, pois como eles mesmos comentavam: Amanhã nós poderemos ter um aluno portados de necessidades especiais, e como saberemos incluí-lo, e prepara-lo para o mercado de trabalho?. Realmente estavam certos em preocuparse com tal questão, pois bem sabemos que o mercado de trabalho se torna cada dia mais exigente, e diante de tanto falar em inclusão, há pouco preparo aos profissionais da educação. Falar é fácil, mas fazer acontecer exige preparo.

5 1721 Durante as atividades, a professora foi muito prestativa e detalhista e considerou de grande apoio para a atividade à participação da pedagoga Gilda, e que ainda disponibilizou pipoca durante o filme. Certamente são detalhes superficiais, mas que transformam o ambiente tornando-o mais agradável e com certamente mais proveitoso. Também foram cobradas algumas atividades escritas com questões, dentre outras. É importante mencionar novamente todo o desvelo da equipe pedagógica, administrativa e direção do Colégio que disponibilizou os equipamentos necessários e o espaço adequado; suprindo as necessidades do projeto, sem medir esforços. Nota-se já mais intimidade dentre os professores, mostrando-se mais seguros diante do projeto, embora muitos deles ainda demonstrassem sinais de uma leitura superficial dos filmes. Passemos agora para outra experiência, realizado no Colégio Estadual Profª. Júlia H. de Souza, no Município de Pitanga PR. Em reunião com um grupo de professores que estavam participando da semana pedagógica no início do ano, ficou decidido que iríamos começar nosso trabalho com a disciplina de Física. No trabalho com cada filme sempre se utilizou de um roteiro de análise do filme, e o processo de construção deste roteiro se fazia de maneira sistemática e organizada, o qual auxiliaria o professor e todos os alunos no desenvolvimento do trabalho. Este roteiro era composto por uma ficha técnica do filme, algumas informações pertinentes à produção, uma sinopse e algumas questões elaboradas para proporcionar reflexões sobre o filme e sua relação com o conteúdo trabalhado ou a ser trabalhado. O primeiro filme desenvolvido foi com uma professora da disciplina de Física, no segundo ano do ensino médio, com o filme Uma Verdade Inconveniente. Foram vários encontros durante algumas semanas, em dia e hora marcados antecipadamente no próprio colégio, sendo que todos esses encontros foram registrados em relatórios semanais e quinzenais, para que pudéssemos esclarecer nosso planejamento e adequar o melhor filme para a aplicação. Realizamos várias pesquisas acerca do tema do aquecimento global. Cada pesquisa produzida foi levada para análise da coordenação do projeto e também para a professora do colégio. Com o filme definido, o documentário Uma verdade inconveniente, e o trabalho caminhando dentro do previsto, marcamos uma data, mas devido a forte chuva da noite anterior e sendo os estudantes em maioria do interior da cidade não houve aula, então remarcamos em outro dia para assistir ao filme.

6 1722 No dia 22 de abril de 2008 apresentamos o filme aos alunos junto com o roteiro de questões a serem analisadas. Tínhamos apenas a primeira aula naquele dia e, portanto, tivemos que trocar a segunda aula para que houvesse tempo para aplicação. Como era uma turma pequena, 2º ano ensino médio, período da tarde, com apenas 10 alunos, correu tudo como estava previsto. Claro que a professora, antecipadamente, já tinha organizado todo o processo, obedecendo às regras básicas que Napolitano sugeriu. Mas durante a apresentação do filme nos deparamos com um problema: os apontamentos feitos durante a exibição do filme. Já havíamos orientado os alunos antes mesmo de iniciar a exibição do filme, que os questionamentos fossem anotados e que após a exibição, pudéssemos discutir as dúvidas para não interferir na concentração do filme. No entanto, após a apresentação revisando as questões que foram entregues aos alunos para que na próxima aula houvesse uma discussão, percebemos que os mesmos ficaram muito ligados aos elementos específicos ao filme e, assim, poucos estabeleceram vínculos com questões do conteúdo da disciplina, objetivo primordial da atividade. Coube à professora estabelecer estes vínculos, relembrando cenas do filme que estavam ligadas ao conteúdo e que, de fato, levariam a compreender as causas e efeitos do aquecimento global, discutidos na disciplina de Física, como a calorimetria e a termometria, conteúdos trabalhados no primeiro bimestre, além de ser discutida a ameaça do aquecimento global, mostrando a eles uma cronologia dos acontecimentos acerca disto. Assim, a própria professora afirmou que houve uma melhor compreensão do conteúdo e a atividade também ajudou no relacionamento com os alunos. Vemos neste primeiro trabalho, algo satisfatório, com poucas dificuldades, mas com correções a serem feitas. O exemplo à distração por parte dos alunos no decorrer do filme, cabe ao professor estabelecer a ligação entre o filme e o conteúdo, além de outro ponto importante, os horários das aulas que são insuficientes para trabalhar um filme, sendo necessário utilizarem o horário dos professores que tem as aulas no mesmo dia, isto através de troca de horários entre os mesmos. Na disciplina de Língua Portuguesa, trabalhamos o conteúdo sobre entrevistas, então logo no primeiro encontro discutimos sobre um filme sobre que abordasse tribunais, com jurados, e ficamos de buscar alguns para que levasse a professora. Neste ponto tivemos problemas para encontrar um filme sobre o assunto o que acabou atrasando o trabalho, mas com a ajuda do coordenador do projeto o filme foi definido.

7 1723 Entregamos o filme à professora para que ela o analisasse e assim para podermos elaborar o roteiro. No encontro seguinte a professora mostrou desinteresse no filme, considerou sem ação e lento demais, alegando que os alunos perderiam o interesse. Novamente procurei outros filmes que se aplicassem as necessidades da professora, e após algumas pesquisas, encontramos um que pudesse ser utilizado, a única dificuldade seria conseguir o DVD do mesmo, pois não estava disponível. Com a ajuda de outra bolsista do projeto, tivemos acesso a ele, e assim o levamos para que a professora o assistisse. Neste momento houve algumas questões importantes sobre o projeto que a professora parece não ter compreendido, pois em novo encontro perguntei a ela se havia visto o filme, e ela afirmou que viu parte do filme com uma turma da oitava série. Aqui vemos um grave problema de grande parte dos professores hoje em dia, que é passar um filme aos alunos sem previamente tê-lo assistido, pois mesmo com a classificação do filme, pode ocorrer de haver cenas inapropriadas para menores e talvez violentas, o qual não era o caso do filme, mas poderia ter acontecido. Em todo o caso trabalhamos o filme O júri com a turma e elaboramos junto com a professora um roteiro de análise. O roteiro abordava o contexto seguido pelo livro didático referente ao conteúdo entrevistas, e o filme serviu como fixação, sendo a apresentação do mesmo estímulo para os alunos aplicando a aprendizagem adquirida em uma atividade. Foi possível identificar o passo a passo de uma entrevista na película e depois os alunos foram divididos em grupos de no máximo cinco alunos para que fosse desenvolvida uma entrevista, sendo este trabalhado acompanhado pela professora no decorrer das aulas seguintes. O papel do docente diante da relação Cinema & Educação. Diante das reflexões a partir da experiência da utilização do cinema como recurso de ensino e objeto de intervenção pedagógica, podemos observar como é importante o posicionamento do educador e o modo como ele conduz essa prática. Por meio dos trabalhos desenvolvidos até então, nota-se que os resultados são parcialmente diferenciados, e o sucesso das atividades relacionadas ao cinema na educação, não dependem somente dos objetivos pelos quais o professor insere a exibição de um determinado filme e seus estudos subseqüentes, mas depende essencialmente do grau de envolvimento e interesse do próprio educador.

8 1724 Nos relatos expostos neste trabalho, podem-se elencar alguns aspectos visivelmente comuns em relação às ações dos professores envolvidos, despertando cuidados acentuados de nossa parte para com os meios como os professores abordavam a questão do cinema de acordo com sua disciplina e turma. Sabe-se dos receios em exibir filmes que contenham cenas impróprias a determinadas faixas etárias, bem como se faz necessário um estudo minucioso do filme diante do contexto dos conteúdos escolares que a disciplina em questão pretende abordar. Deste modo aumenta ainda mais a responsabilidade do professor, muitas vezes alienado. E essa alienação é decorrente da insegurança, ou do despreparo? Isso preocupa-nos, pois o fenômeno educacional deve ser entendido também como meio de socialização dos indivíduos, e se direcionados de forma equivocada, correm o risco de aquisições fragmentadas de conhecimentos que dificultam a visão do todo na sociedade. [...] a educação que é ministrada no interior da escola é vista apenas como uma das muitas formas de socialização de indivíduos humanos, como um entre os muitos modos de transmissão do conhecimento, de constituição de padrões éticos, de valores morais e competências profissionais. Deste ponto de vista, evidencia-se a necessidade de identificar e analisar todos os espaços e circunstâncias nos quais esse processo acontece. É nessa direção que caminha grande parte dos estudos destinados a investigar o papel social do cinema. (DUARTE, 2006, p. 16). Sob esta afirmação de Duarte, enfatizamos a importância de entender a realidade na qual a escola está inserida, fazendo com que o conhecimento transmitido vá além das metas pedagógicas propostas, e possa ir ao encontro das necessidades reais da sociedade. Neste contexto, o professor continuará sendo o mediador do conhecimento, e sua prática deve irrefutavelmente estar consolidada numa perspectiva criativa, crítica e acima de tudo reflexiva. Sinais de atenção e interesse por parte do professor estiveram presentes em nossa experiência nas atividades efetuadas no projeto, mas em controvérsia, alguns acontecimentos nos deixaram inquietos e apreensivos. A falta de comprometimento por parte de alguns dos educadores foi motivo de preocupação em nossa prática. A não leitura de textos propostos, o anseio em exibir filmes sem terem sido analisados antes, o não cumprimento de horários foram fatores que nos instigaram a refletir sobre o papel do educador diante não somente desta prática pedagógica, mas de seu total papel com professores. Certamente precisamos considerar outros fatores que podem interferir neste contexto, mas de um modo particular,

9 1725 entendendo as possibilidades e limites destes professores, ficamos em alguns momentos insatisfeitos diante das situações acima relatadas. É preciso destacar que houve participação e envolvimento, mas poderíamos ter obtido resultados ainda melhores em alguns casos. O comprometimento do docente é um aspecto imprescindível na inserção e no avanço de qualquer prática pedagógica, sobretudo na relação cinema e educação. Considerações Finais A utilização do cinema como um recurso de ensino implica reconhecer o papel dessa linguagem na formação de cada aluno, de suas formas de ver e estar no mundo. Como instituição formativa a escola precisa promover formas de interpretação crítica dos filmes, como produtos culturais que são e os professores precisam ter a consciência da necessidade de educar seu olhar e o olhar do aluno, identificando o quanto importante é a leitura de imagens, e como estas influenciam a sociedade e a formação das pessoas. REFERÊNCIAS DUARTE, Rosália. Cinema & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanesi (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005, p PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 2002.

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