Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com
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- Amadeu Santiago Furtado
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1 Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com
2 Armas de fogo e as guerras Tudo teve início com a descoberta acidental da pólvora pelos chineses... A descoberta da pólvora foi feita por alquimistas e foi acidental, a prova disso foi as primeiras referências à pólvora, elas aparecem como avisos em textos de alquimia: Não misturem certos materiais uns com os outros. Ao pesquisar um elixir da imortalidade, os alquimistas produziram vários incêndios ao fazer testes com os ingredientes enxofre e salitre (nitrato de potássio), daí o porquê do aviso. Por volta do século X, a pólvora começou a ser usada na China, seu uso com propósitos militares era na forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas. O canhão surgiu em seguida, a pólvora era usada para a propulsão das pesadas bolas de canhão. Depois da China, o uso militar da pólvora se espalhou para o Japão e a Europa.
3 O uso bélico da pólvora... Armas de fogo e as guerras A pólvora chega à Mongólia após a invasão da China no inicio do século XIII. Os mongóis, alguns anos depois, capturaram munição chinesa e, em seguida, invadem a Europa por volta de 1233 espalhando assim o conhecimento sobre os poderes da pólvora para o mundo. Foram os árabes que desenvolveram a primeira e verdadeira arma de fogo a arcabuz, um tubo de bambu reforçado com ferro, que era carregado de pólvora, a qual era inflamada pela inserção de um arame aquecido. A pólvora para fins militares foi feita por artesãos militares qualificados, que mais tarde foram chamados firemakers, e que também foram obrigados a fazer fogos de artifício para festas de vitória ou paz.
4 A corrida armamentista... Armas de fogo e as guerras Entre 1871 e 1914 houve na Europa uma corrida armamentista entre as várias potências econômicas colonialistas. Esse processo ficou conhecido como Paz Armada, sendo que o grande incentivo à indústria de armamento teve como grande laboratório de testes conflitos na Ásia e África, cujo objetivo era a expansão dos impérios coloniais. 1ª Guerra Mundial ( ): Quanto mais os países europeus se industrializavam, maior ficava a disputa entre eles, que queriam dominar não apenas a Europa, mas modernizar sua economia se sobrepondo sobre as outras nações. Esse clima acirrado provocou uma forte tensão, pois os países industrializados disputavam os mercados consumidores mundiais e as matérias primas com todas as armas que lhes eram possíveis. Com essa disputa acirrada pelo mercado mundial, foram surgindo os primeiros sinais de que uma grande guerra estaria vindo pela frente. Assim, dá-se início à 1ª Guerra Mundial.
5 A corrida armamentista... 1ª Guerra Mundial ( ): Armas de fogo e as guerras A Primeira Guerra Mundial foi marcada pelo rápido desenvolvimento tecnológico do setor bélico. Seja para aumentar o poder letal, surpreender e/ou apavorar o inimigo, buscar mecanismos para contra-atacar e levar vantagem sobre o adversário, obter vitórias no campo moral e da propaganda, ganhar o apoio da população e de aliados na guerra, foram várias as razões utilizadas pelos países em guerra para criar e aperfeiçoar seu poderio bélico durante o conflito. As armas de fogo mais usadas foram:
6 Facismo e do nazismo: doutrinas políticas tinham em comum o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo, o racismo, Armas o anti-comunismo de fogo e o anti-liberalismo. e as guerras Racismo: racismo - crença na superioridade de certas raças; a eugenia, uma teoria do melhoramento da raça humana através da eliminação sistemática dos indivíduos menos desejáveis. A corrida armamentista... A crise econômica que se abateu sobre o sistema capitalista mundial a partir de 1929, teve seu ponto de início nos Estados Unidos, contudo espalhou-se rapidamente pelo resto do mundo afetando a economia global. Uma das soluções do governo facista foi investir na industrialização de equipamentos bélicos como armas, aviões, navios e tanques. 2ª Guerra Mundial ( ): A crise levou os países capitalistas a tomarem medidas protecionistas visando salvar os mercados internos das importações estrangeiras, ocorrendo uma verdadeira guerra tarifária. Isso levou à fome e à pobreza extrema, e fomentou o apoio à medidas radicais em todo continente europeu. Tal situação associada as tensões políticas (facismo e o nazismo) e ideológicas, levaram à Segunda Guerra Mundial. As armas de fogo mais usadas foram: Vídeo: (Memórias da FEB)
7 A guerra no Oriente Médio... Armas de fogo e as guerras Os conflitos que hoje assolam o Oriente Médio têm diferentes motivos. O principal deles diz respeito ao território: israelenses e palestinos lutam para assegurar terras sobre as quais, segundo eles, têm direito milenar. Outra questão diz respeito à cultura e à imposição de valores ocidentais às milenares tradições orientais. Pode-se ainda mencionar o fator econômico - talvez o preponderante: potências capitalistas desejam estabelecer um ponto estratégico na mais rica região petrolífera do planeta. E ainda existe a questão política.
8 A descoberta acidental da pólvora forneceu aos países uma ferramenta poderosa para o combate: as armas de fogo. Isso os levou a investir cada vez mais nas indústrias bélicas bem como no aperfeiçoamento das armas de fogo. Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou mais projéteis em alta velocidade através de uma explosão. Este processo de queima subsônica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a combustão supersônica conhecida como detonação. Mas qual é o princípio de funcionamento das armas de fogo? Vídeo: (Como funciona: armas e munição) A partir do vídeo descobrimos que todas as armas de fogo apresentam basicamente os três componentes: CANO, IGNIÇÃO e GATILHO Qualquer arma de fogo é uma variação desses mesmos componentes.
9 Vejamos os componentes básicos da arma de fogo: O interior do cano pode ser radiado ou liso. Radiado: do o interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação. Liso: isenta de raiamentos, com superfície absolutamente polida, como, por exemplo, nas espingardas. CANO (tubo): uns mais longos outros mais curtos, tem por função para direcionar a trajetória do projétil, usa-se o termo calibre para denominar a grossura do cano da arma.
10 Vejamos os componentes básicos da arma de fogo: GATILHO E IGNIÇÃO: trabalham juntos para o funcionamento da arma. O que ocorre quando apertamos o gatilho? Como vimos as primeiras armas de fogo não possuíam gatilho, a ignição era feita por Mecha ou Atrito. Acendia-se a mecha (pavio), punha-se a mecha acesa de lado e carregava-se a arma despejando pólvora pela sua boca O atrito da roda girando em alta velocidade com a pederneira lançava faíscas na caçoleta, dando início à explosão. Essas armas não podiam ser usadas em dias de chuva!!
11 Vejamos os componentes básicos da arma de fogo: Atualmente o sistema de ignição das armas é feito pelo gatilho e a pólvora é inserida por meio da munição. Vídeo: (Pistola) Munição O cartucho observado de fora parece grande. Contudo, uma pequena parte, o projétil, é que irá ser expelido pela arma após o disparo. A força com que este é projetado para fora do cano depende da combustão da pólvora. Esta gera gases, os quais, com a elevação da temperatura interna (podendo chegar aos 2500 C) aumentam o volume e a pressão no interior da arma, fazendo com que o projétil seja empurrado, violentamente. Mas o que fornece a energia para a combustão da pólvora?
12 Vejamos os componentes básicos da arma de fogo: Antes que ocorra a combustão da pólvora, é necessário uma chama iniciadora, a qual é proveniente da espoleta. Ela contém uma pequena quantidade de explosivo sensível a choque mecânico. O estojo, geralmente constituído por latão 70:30 (70% de cobre e 30 % de zinco), trata-se da cápsula que contém o projétil na ponta, a pólvora dentro e a espoleta na base. Ao ser acionado o mecanismo de disparo, geralmente através de força mecânica pelo pressionamento do gatilho, a ponta do percutor deforma a espoleta, comprimindo a mistura iniciadora. Esta, ao sofrer o impacto, produz chamas de alto poder calorífico que passam por orifícios existentes no fundo do alojamento da espoleta e dão início à combustão dos grãos de pólvora.
13 Funcionamento das armas de fogo: A combustão da pólvora gera, em um curtíssimo espaço de tempo, um volume de gases considerável. A pressão destes impele o projétil através do cano da arma, que é a única saída possível. A expansão dos gases vai também atuar sobre a parte interna da arma, projetando-a para trás, fenômeno conhecido como o soco da arma. Composição química da pólvora negra: 75% de Salitre (NaNO 3 ), 15% de carvão e 10% de enxofre. Reação de combustão da pólvora negra: As armas de fogo atuais usam pólvora sem fumaça que é a base de nitrocelulose. 2 KNO 3(s) + 3 C (s) + S (s) K 2 S (s) + 3 CO 2(g) + N 2(g)
14 Funcionamento das armas de fogo: Como vimos para que ocorra um disparo a arma deve estar carregada e o gatilho deve ser acionado. Mas, para que o projétil seja lançado é preciso que ocorra a combustão da pólvora. A combustão da pólvora consiste em uma reação química. Para que essa reação ocorra é preciso que seja fornecida energia por meio da ignição. A energia necessária para a ocorrência da reação de combustão da pólvora é chamada de energia de ativação. A energia de ativação é a energia necessária para que se inicie uma dada reação. Para entendermos melhor sobre o funcionamento das armas de fogo teremos que aprofundar no estudo da cinética química.
15 Cinética Química A cinética química é o ramo da ciência química que estuda as velocidades e os mecanismos das reações químicas. Velocidade de reação: é a medida da rapidez com que se formam os produtos e se consomem os reagentes. Mecanismo de reação: consiste na sequência detalhada de etapas simples, que levam os reagentes aos produtos. Antes de nos aprofundarmos nesses aspectos estudaremos as condições para que a ocorrência de uma reação química. Como sabemos que uma reação química ocorreu?
16 Cinética Química Podemos identificar a ocorrência de uma reação química por meio das seguintes evidências: Formação de precipitado Mudança de cor Liberação de gás Liberação de luz Tais evidencias contudo, não revelam como as substâncias se comportam durante uma reação química, para isso precisamos construir um modelo.
17 Cinética Química Teoria das colisões (aplicável aos gases) Modelo: moléculas consistem em esferas rígidas, não há interação intermolecular entre as mesmas e consideram-se apenas o movimento de translação. Animação: (6:04) com/watch?v=fx9d4xba MRU H 2 O (g) + CO (g) CO 2(g) + H 2(g) Usar simulador simular algumas reações avaliar a teoria das colisões. A reação só ocorre quando os reagentes se encontrarem e as colisões entre suas moléculas forem efetivas; As colisões devem ocorrem através de uma orientação adequada e com energia necessária; Nem todas as colisões serão efetivas; Ligações químicas são quebradas e outras formadas.
18 Cinética Química Teoria do complexo ativado (aplicável aos gases e às soluções) Modelo: semelhante ao da teoria de colisões. Em solução a aproximação é uma trajetória em ziguezague entre moléculas do solvente. Encontro reagentes dos Chute moléculas solvente. das do Molécula do solvente Molécula do reagente A Molécula do reagente B Molécula do produto No choque efetivo as moléculas absorvem energia suficiente (energia de ativação) para a formação do complexo ativado, em vez de se decomporem imediatamente.
19 Cinética Química É um estado de transição entre os reagentes e os produtos. Nessa estrutura as ligações dos reagentes estão enfraquecias e as dos produtos estão sendo formadas. O perfil de reação ilustra como o corre a reação segundo a Teoria do Complexo Ativado. Para ocorrer a reação química as moléculas dos reagentes devem vencer a barreira de ativação imposta pela energia de ativação.
20 Cinética Química Aplicando a teoria das colisões ao funcionamento das armas. A fonte da energia de ativação para a reação de combustão da pólvora origina-se da chama incineradora proveniente da espoleta. Como a pólvora é relativamente estável, isto é, sua queima só ocorre quando sujeita a certa quantidade de calor; o cartucho dispõe de um elemento iniciador, que é sensível ao atrito e gera energia suficiente para dar início à queima do propelente. A mistura detonante é um composto que queima com facilidade, bastando o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocada pelo percussor que por sua vez é liberado pelo gatilho. espoletas.a queima dessa mistura gera calor, que passa para o propelente, através de pequenos furos no estojo, chamados eventos.
21 Energia Energia Armas de fogo Constituição e funcionamento Cinética Química Pela teoria das colisões temos que a energia de ativação para a queima do propelente é menor do que a energia de ativação para a combustão da pólvora. Graficamente podemos representar da seguinte forma: Energia de ativação Energia de ativação Produtos Produtos Reagentes Reagentes Pelos gráficos, podemos concluir que as reações envolvidas no funcionamento das armas de fogo são exotérmicas. Caminho da reação Queima da mistura detonante Caminho da reação Queima da pólvora
22 Cinética Química Como a energia de ativação da espoleta é baixa, basta o choque mecânico do gatilho contra a mesma para que a reação química ocorra. A energia de ativação da reação de combustão da pólvora que dispara o projétil é, por sua vez, maior. Desse modo, precisará de uma energia maior para que se inicie. Essa energia vem da queima do propelente na espoleta. Portanto, para que uma arma de vogo funcione é preciso que o gatinho seja acionado. Caso isso não corra, não haverá o disparo do projétil. Uma vez acionado o gatilho levará muito tempo para que o projétil seja lançado?
23 Cinética Química A velocidade com que uma reação química ocorre está relacionada com a energia de ativação. Assim podemos dizer que: A velocidade da reação depende da frequência com que os reagentes podem subir até o topo da barreira de ativação e formar o complexo ativado. Velocidade das reações nos dá a ideia de quão rapidamente os reagentes são consumidos ou os produtos são formados.
24 Cinética Química Como a energia de ativação para a queima do propelente é pequena, assim que o gatilho for acionado a reação ocorrerá rapidamente liberando a energia necessária para dar início à queima da pólvora. Uma vez liberada a energia na queima do propelente, esta atuará como a energia de ativação para a queima da pólvora. Esta reação é um pouco mais lenta do que a da queima do propelente, já que requer mais energia. Contudo, uma vez fornecida a energia necessária, a reação corre rapidamente produzindo gases que irão exercer uma forte pressão sobre o projétil, projetando-o para fora do cano. E a = energia mecânica E a = energia calorífica
25 Cinética Química Um pouco de física... Ao sai do cano da arma, a bala não desenvolve uma trajetória retilínea, pois há uma série de forças que se opõem a este movimento. A trajetória desenvolvida pelo projétil é do tipo parabólica.
26 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas Velocidade Frequência de choques Fator energia Fator probabilidade Qualquer coisa que altere um dos fatores acima, altera a velocidade da reação. Frequência de choques (a) proximidade, maior ou menor das partículas Aumento na concentração leva a um aumento na frequência dos choques maior probabilidade de ocorrem choques efetivos. < [ ] > [ ]
27 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas (b) Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato, maior o número de partículas que estão em contato, logo há um aumento na probabilidade de ocorrem choques efetivos. Fator probabilidade (probabilidade de um choque ocorrer com orientação adequada) Depende da geometria das partículas e do alinhamento de todos os átomos das espécies químicas durante a colisão. Em reações do mesmo tipo não se observa uma variação muito grande.
28 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas Fator energia Depende da temperatura e da energia de ativação. (a) Temperatura: Se aumentarmos a temperatura aumentamos a agitação das moléculas. Isso aumenta a probabilidade das espécies químicas de se colidirem de forma efetiva e com maior frequência.
29 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas (b) Energia de ativação Valores menores de E a exercem um efeito considerável sobre a fração de colisões suficientemente energéticas, e portanto, sobre a velocidade das reações. Os catalisadores são substâncias que podem aumentar a velocidade das reações químicas. Fornece um caminho alternativo entre os reagentes e os produtos, que tem uma energia de ativação mais baixa que o caminho original.
30 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas (b) Energia de ativação Valores menores de E a exercem um efeito considerável sobre a fração de colisões suficientemente energéticas, e portanto, sobre a velocidade das reações. Os catalisadores são substâncias que podem aumentar a velocidade das reações químicas. Fornece um caminho alternativo entre os reagentes e os produtos, que tem uma energia de ativação mais baixa que o caminho original.
31 Cinética Química Fatores que interferem na velocidade das reações químicas Quando a reação química envolve reagentes e produtos gasosos a pressão influencia significativamente na sua velocidade.
32 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Velocidade média variação da concentração molar de um reagente (R) ou produto (P) durante um intervalo de tempo t (t 2 -t 1 ). V m = R t ou V m = P t Velocidade média única várias maneiras de registrar a velocidade (aa + bb cc + dd) V média única de reação = 1 a A t = 1 b B t = 1 c C t = 1 d D t
33 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas A água oxigenada, H 2 O 2, decompõese, produzindo água e gás oxigênio, de acordo com a equação: H 2 O 2(aq) H 2 O + ½ O 2 O gráfico ao lado foi construído a partir de dados experimentais e mostra a variação da concentração de água oxigenada em função do tempo. Qual será a velocidade média de decomposição da água oxigenada nos intervalos I, II eiii?
34 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas I) V m = (0,5 0,8) (10 0) = 0,03 mol L -1 min -1 II) V m = (0,3 0,5) (20 10) = 0,02 mol L-1 min -1 V m = R t III) V m = (0,2 0,3) (30 20) = 0,01 mol L-1 min -1 V m = R f] [R i t f i f
35 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Considere a equação balanceada: 4 NH O 2 4 NO + 6 H 2 0 Admita a variação de concentração em mol por litro do monóxido de nitrogênio (NO) em função do tempo em segundos (s), conforme os dados, da tabela abaixo: [NO] 0 0,15 0,25 0,31 0,34 Tempo (min) A velocidade média, em função do monóxido de nitrogênio (NO), e a velocidade média da reação acima representada, no intervalo de tempo de 6 a 9 minutos (min), são, respectivamente, em :
36 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas [NO] 0 0,15 0,25 0,31 0,34 Tempo (min) NH O 2 4 NO + 6 H 2 0 Δt = 9-6 = 3 min V m = NO t = (0,31 0,25) 3 = 0,02 mol L -1 min -1 V média única de reação = 1 4 (0,31 0,25) 3 = 0,005 mol L -1 min -1
37 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas
38 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas
39 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas
40 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas
41 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas
42 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Atenção: Quando a reação não é elementar, precisamos calcular os expoentes.
43 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Nos gráficos de reações não elementares temos a presença de mais de uma curva, sendo a de maior energia de ativação a etapa lenta.
44 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Vejamos um exemplo: Para a reação entre os gases abaixo, obtiveram-se os seguintes dados sobre a velocidade inicial com respeito à concentração inicial (mol/l) dos reagentes: 2H 2 + 2NO N 2 + 2H 2 O Pode-se dizer que a expressão da velocidade da reação e a velocidade da reação no ponto X indicado são: a) V = k [ NO] [H 2 ], v = 48 * 10 5 b) b)v = k [ NO] 2 [H 2 ], v = 54 * 10 5 c) V = k [ NO] [H 2 ] 2, v = 72 * 10 5 d)v = k [ NO] [H 2 ] 2, v = 96 * 10 5 e) V = k [ NO] 2 [H 2 ], v = 72 * 10 5
45 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas A questão é sobre velocidade de reação, onde a mesma pede para determinar a equação da velocidade. Dica : A equação da velocidade é escrita em função dos reagentes. Quando a reação ocorre em várias etapas (tem uma tabela ou gráfico ), indica que a mesma não é elementar e não temos os expoentes(necessário calcular ). A equação da velocidade é a seguinte: V = k [H 2 ] x [NO] y Precisamos calcular os valores de x e y. Para isso usaremos os dados do gráfico.
46 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas A partir do gráfico obtemos as seguintes informações: Para encontrarmos o valor de X, vamos deixar o Y constate. Isso ocorre nos experimentos 1 e 2. Para encontrarmos o valor de Y, vamos deixar o X constante. Isso ocorre nos experimentos 2 e 3.
47 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas - Calculando X Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Nos experimentos I e II notamos que a concentração do [NO] permanece constante e a concentração de [H 2 ] dobra, ocorrendo o mesmo com a velocidade. A lei da velocidade para esses casos seria: 1) 3x10-5 = k [1,8x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 2) 6x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 6x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 3x10-5 = k [1,8x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 2 = 2 x 2 1 = 2 X X= 1 Podemos dividir v 2 /v 1 para cortar o Y e encontrar o valor de X
48 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas - Calculando Y Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Nos experimentos II e III notamos que a concentração do [H 2 ] permanece constante e a concentração de [NO] dobra, e a velocidade aumenta 4 vezes. A lei da velocidade para esses casos seria: 2) 6x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 3) 24x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [2,4x10-3 ] Y 24x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [2,4x10-3 ] Y 6x10-5 = k [3,6x10-3 ] X [1,2x10-3 ] Y 4 = 2 Y 2 2 = 2 Y Y= 2 Podemos dividir v 3 /v 3 para cortar o X e encontrar o valor de Y
49 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Lei da ação das massas e velocidade das reações químicas Portanto a equação da lei da velocidade é: V = k [H 2 ] 1 [NO] 2 Para encontrar o valor da velocidade, primeiro temos que encontrar o valor da constante k. DICA: Sempre calcular o valor da constante k, utilizando a etapa mais lenta (menor velocidade). - Calculando K V = k [H 2 ] 1 [NO] 2 3 x 10-5 = k (1,8 x 10-3 ) (1,2 x 10-3 ) 2. K = 11574,07 Fazer em sala: Pg e 10. -Calculando a velocidade do experimento 4. V = k [H 2 ] 1 [NO] 2 V = 11574,03 (3,6 X 10-3 ) (3,6 X 10-3 ) 2 V = 54 X 10-5 Resposta: Letra C.
50 Cinética Química Abordagem matemática da velocidade das reações químicas Ordem da reação O conceito de ordem de uma reação química está relacionado à expressão de velocidade. Ordem de reação é a soma dos expoentes aos quais estão elevadas as concentrações na expressão de velocidade, e não estão relacionados aos coeficientes estequiométricos.
51 O fenômeno da detonação observado nas armas de fogo é oriundo de uma reação de combustão instantânea, isto é se processa de forma súbita, com velocidade superior a 300 m/s. Isso faz dar armas de fogo um instrumento de alto poder de destruição. Após compreendermos os fenômenos químicos envolvidos em um tiro por arma de fogo, podemos nos posicionar de forma crítica ao uso de armas de fogo pelos civis e a campanha do desarmamento. Para fomentar nossas discussões vejamos algumas notícias.
52 Existe relação entre as armas de fogo e a violência no Brasil? Levantamento do Mapa da Violência 2015 mostra que pessoas morreram em 2012 vítimas de armas de fogo no Brasil, o que equivale a 116 mortos por dia. Deste total, 94,5% foram mortes por homicídio. O número é o mais alto já observado pelo estudo, cuja série histórica começou em Quais seriam as vítimas? Vítimas: Os jovens são as maiores vítimas das mortes por armas de fogo no Brasil. De óbitos em 2012, foram de pessoas entre 15 e 29 anos (59%). Perfil: Do total de mortes contabilizadas, foram de brancos e , de negros. O número corresponde a 142% mais negros que brancos mortos por armas de fogo. Além disso, 94% das vítimas fatais eram do sexo masculino.
53 Existe relação entre as armas de fogo e a violência no Brasil? Quais seriam as causas para o número alarmante de vítimas? Na introdução, o estudo - cujo título é Mortes Matadas por Armas de Fogo - diz que não há uma causa única por trás dos altos índices de violência do país. despreparo do aparato de investigação policial; farta disponibilidade de armas; decisão de utilizar essas armas para resolver todos os tipos de conflitos interpessoais, na maior parte dos casos, banais e circunstanciais. Possíveis causas: tradição de impunidade; lentidão dos processos judiciais; O Mapa da Violência estima que pessoas (sendo 70% delas jovens) foram poupadas de mortes por armas de fogo entre 2004 e 2012 graças à lei, que restringe o porte de armas a quem tem mais de 25 anos, passe por testes de aptidão e não responda a inquéritos policiais, entre outras exigências.
54 Debate juri simulado Vídeo: Profissão Repórter Desarmamento.
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