ANO 6 NÚMERO 64 OUTUBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

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1 ANO 6 NÚMERO 64 OUTUBRO DE 2017 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O presidente Michel Temer é considerado o presidente com maior taxa de rejeição do mundo, atrás até do venezuelano Nicolás Maduro, indicou uma pesquisa do grupo de análise política Eurasia. De acordo com o levantamento, Temer detém 3% de aprovação popular, a menor em todo o mundo.mesmo travando um confronto político interno com a oposição, inflação nas alturas e sanções em fóruns internacionais devido à censura e prisão de seus adversários, Nicolás Maduro tem 23% de apoio popular. (Yahoo 26/10/2017) Esse é o perfil do presidente que a sociedade brasileira está tendo que conviver, fruto de um movimento equivocado que o colocou no poder sem a aprovação das urnas. É sempre bom lembrar tal fato àqueles que defenderam a troca. Com um perfil como esse, e num ambiente político totalmente conturbado por denúncias de irregularidades, é sonhar alto imaginar que o cenário econômico possa mudar. Cada vez mais os números demonstram isso. Do ponto de vista das finanças públicas o governo continua insistindo no corte de gastos como alternativa de solução do déficit, penalizando as classes de renda mais baixas, mantendo os privilégios das classes de renda mais ricas do país. No setor externo os saldos da Balança Comercial são festejados como sinais inequívocos de acerto da atual política econômica. A análise feita das contas externas nesta Carta mostra que não há, apesar dos resultados, a busca de uma solução para a vulnerabilidade externa brasileira.com suas ações e omissões o atual governo cultiva um setor externo que se assemelha, cada vez mais, ao de um país colonial, primário exportador. 2 - Governo Federal acumula déficit primário de R$ 108 bilhões até setembro de 2017 Prof. Flávio Riani Depois de passar longo período no qual alguns indicadores econômicos apresentaram taxas negativas de crescimento, as insignificantes melhorias neles apresentadas recentemente foram utilizadas politicamente pelo governo, apresentando-as como o ponto de mudanças nas expectativas econômicas do país. Tal imagem tende a não se reproduzir, uma vez que essas movimentações positivas foram pontuais e não se sustentam como ponto de referência para a mudança alardeada pelo governo. Prova disso está a questão fiscal que se agrava a cada dia sem que o governo apresente ao país qualquer outra perspectiva de políticas econômicas capazes de auxiliá-la. Enquanto isso, aprendemos a conviver parcimoniosamente com déficits fiscais que agravam as contas públicas e o nível de endividamento público brasileiro. EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani e Professor Ricardo F. Rabelo Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 Conforme demonstram os dados da tabela 1 o governo central alcançou um déficit primário, em setembro de 2017, equivalente a R$ 22,7 bilhões. Tab. 1 - Resultado Primário do Governo Central Brasil - Setembro de R$ milhões Set/2017 IPCA Setembro Variação Real Discriminação 2016 (A) 2017 (B) % B/A 1 - Receita Total ,3 2 - Transferências Federais ,1 ( Repartição de receitas) 3 - Receita Líquida ,5 4 - Despesas Primárias ,6 Previdência ,7 Pessoal ,4 Outras obrigatórias Discricionárias ,7 5 - RESULTADO PRIMÁRIO ( 3-4) ,2 Fonte: Tesouro Nacional Pelos valores destacados na tabela 1 dois pontos chamam a atenção de forma mais contundente. O primeiro refere-se ao fato de que a redução alcançada no déficit foi fruto da diminuição nas despesas discricionárias do governo, cujas naturezas, tendem a agravar ainda mais as precárias condições dos serviços sociais básicos do governo, uma vez que incluem segurança, educação, saúde,etc. O segundo ponto associa-se á composição dos gastos primários que tem nos gastos da previdência seu problema maior. Quanto a essa, reformas devem ser feitas, porém num sentido oposto às propostas atuais feitas pelo governo. Elas deveriam procurar meios para aumentar receitas via combate à sonegação e geração de empregos, através do crescimento econômico, e retirar benefícios de classes altamente privilegiadas pelo sistema previdenciário, sobretudo no legislativo e principalmente no judiciário. O gráfico 1 destaca a significância dos gastos previdenciários na estrutura dos gastos primários do governo federal.

3 Gráfico 1 -Composição dos gastos primários Brasil -Acum até set R$ milhões Previdência Pessoal Outras obrigatórias Discricionárias Fonte: Tesouro Nacional Do ponto de vista dos resultados alcançados ao longo do ano os valores destacados na tabela 2 mostram um déficit primário acumulado de R$ 108 bilhões, valor esse equivalente a 1,3 vezes o orçamento do estado de Minas Gerais. Tab. 2 - Resultado Primário do Governo Central Brasil -Acumulado até Setembro - R$ milhões Set/2017 IPCA Setembro Variação Real Discriminação 2016 (A) 2017 (B) % B/A 1 - Receita Total ,4 2 - Transferências Federais ,8 ( Repartição de receitas) 3 - Receita Líquida ,2 4 - Despesas Primárias ,7 5 - RESULTADO PRIMÁRIO ( 3-4) ,2 Fonte: Tesouro Nacional Os dados da tabela 2 revelam um crescimento real das despesas superior ao das receitas líquidas, efetivamente disponíveis ao governo. Enquanto as despesas elevaram-se em 0,7% as receitas líquidas aumentaram num patamar bem menor, 0,2%. Tais diferenças ficam mais evidentes quando se observa os dados do gráfico 2.

4 Gráfico 2 -Receita Líquida e Despesas Primárias Brasil -Governo Central -Acum até set -R$ bilhões Acum.Set/16 Acum.Set./17 Rec. Líquida Desp. Primárias Fonte: Tesouro Nacional Deve-se ressaltar, ainda, que o déficit primário do Governo Central acumulado nos últimos 12 meses alcançou R$ 169,9 bilhões, equivalente a 2,62% do PIB. É bom ainda destacar que tal montante supera a meta de resultado primário estabelecida pelo governo, para o ano de 2017, que é um déficit de R$ 159 bilhões. Análises sobre as contas do governo possibilitam conclusões e avaliações das mais diversas, muitas delas influenciadas pelos valores de quem as analisam. Porém, parece estar cada vez mais evidente que a política do governo para tentar resolver a questão do déficit centraliza-se no corte de gastos que é uma tarefa relativamente mais fácil. Ao fazer isso, além de efetuar cortes que impactam negativamente nas classes de renda mais baixas, percebe-se que o problema não se resolverá somente por ai.é necessário que o governo apresente alternativas que auxiliem na elevação das atividades econômicas para criar novas possibilidades de obtenção de receitas. Conforme mostra o gráfico 3, elaborado pelo Tesouro Nacional, o nível de receitas hoje alcançado pelo governo não é capaz de financiar seus gastos considerados obrigatórios. Assim, mesmo que o governo reduza todos os gastos discricionários, a geração de déficits se perpetuará. Tal fato é de extrema relevância uma vez que a equipe econômica do governo imputa apenas aos gastos a culpa pelos desajustes das finanças públicas, sem que seja capaz de apresentar outras alternativas que passe pelo crescimento econômico e pelas consequentes elevações de receitas. Por fim, vale também ressaltar, que mudanças estruturais devem ser feitas em momentos de serenidade e tranquilidade, nunca nos momentos de crises cujos diagnósticos são sempre feitos de formas equivocadas e, normalmente, enviesadas.

5 Gráfico 3

6 3 - O SETOR EXTERNO EM 2017 : POR TRÁS DOS RESULTADOS POSITIVOS Prof. Ricardo Rabelo O setor externo brasileiro, em particular a Balança Comercial, vem apresentando resultados positivos em 2017, que, no entanto, ocultam as graves distorções do setor externo brasileiro. No primeiro semestre, a balança comercial brasileira registrou o melhor primeiro semestre em 29 anos. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a diferença entre importações e exportações deixou um saldo positivo de US$ 36,2 bilhões no período. Com os produtos brasileiros cada vez mais competitivos no mercado internacional, as exportações ficaram em US$ 107,7 bilhões na primeira metade do ano. As importações foram menores, totalizando US$ 71,5 bilhões. Por trás desses resultados positivos se escondem processos de reestruturação das contas externas brasileiras que limitam o dinamismo de nosso setor externo. O principal é a reprimarização da pauta de exportações, ou seja, a volta ao predomínio de produtos não industrializados, que submete o país às oscilações e turbulências do mercado desses produtos, as commodities. Essa característica não está agora se alterando, pelo contrário, está se consolidando no atual governo. O gráfico 4 mostra que este processo é uma característica da pauta de exportações que permanece até Outubro. Gráfico 4 Exportações Brasil - Fator Agregado - US$ US$ Básicos Semiman. Manufaturados Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Meses Fonte: MDIC

7 No semestre, os três ramos de produtos exportados apresentaram crescimento de vendas. Os itens básicos avançaram 27,2% frente a 2016, para US$ 52,458 bilhões; os semimanufaturados cresceram 17,5%, para US$ 15,052 bilhões; e os manufaturados apresentaram alta de apenas 10,1%, para US$ 37,667 bilhões. Ou seja: cresceram mais os básicos do que os industrializados.. Outra mostra dessa reprimarização é a predominância de aumento dos preços sobre o quantum exportado. No primeiro semestre de 2017, a quantidade de produtos exportados subiu 1,8% na comparação com o ano passado, mas o preço dos produtos brasileiros ficou expressivamente maior: 17,6%. 3-1 A EVOLUÇÃO NO 2o. SEMESTRE A Balança Comercial registrou superávit comercial de US$ 5,599 bilhões em agosto, melhor resultado para o mês desde o início da série histórica iniciada em O resultado foi impulsionado pelo aumento das exportações, que somaram 19,475 bilhões de dólares, alta de 14,7%, pela média diária, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as importações somaram 13,876 bilhões de dólares no período, avanço 8% na mesma base de comparação. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o superávit da balança comercial é de 48,109 bilhões de dólares, alta de 48,6% sobre o mesmo período do ano passado, e já supera o resultado alcançado em 2016 todo (47,7 bilhões de dólares). As exportações tiveram alta generalizada em agosto e foram puxadas pelo aumento de 24,2% de produtos básicos na comparação com o mesmo mês do ano passado. As vendas de produtos manufaturados avançaram apenas 9,7% e a de semimanufaturados cresceram 3,4%. No grupo dos produtos básicos, o destaque ficou com milho em grão (alta de 89,3%, a 818 milhões de dólares), minério de cobre (avanço de 48,82%, a 242 milhões de dólares) e carne bovina (aumento de 48,6%, a 521 milhões de dólares). Entre as importações, houve crescimento expressivo na compra de combustíveis e lubrificantes (avanço de 56,6%, a 1,517 bilhão de dólares), bens de capital (alta 6,6%, a 1,471 bilhão de dólares) e bens intermediários (crescimento de 4,8%, a 8,779 bilhões de dólares). Já em setembro, a balança comercial brasileira acusou superávit de US$ 5,17 bilhões resultante de exportações no valor de US$ 18,66 bilhões, com alta de 24% sobre o mesmo período de 2016 e importações de US$ 13,48 bilhões, aumento de 18,1% na mesma comparação. Novamente, o crescimento é resultado principalmente da exportação de produtos básicos, que cresceram 36,7% enquanto os manufaturados cresceram apenas 18% e menos ainda (11,1%) as exportações de produtos semimanufaturados. Já nas importações, a tendência se inverte, pois cresceram principalmente as compras de máquinas e equipamentos para produção (+34,5%), de bens intermediários (+15,1%) e também de bens de consumo (+15,9%). Levando em conta o resultado acumulado entre janeiro e setembro, as exportações brasileiras foram maiores que as importações em US$ 53,28 bilhões contra os US$ 47,7 bilhões, obtido em todo o ano de Mas todo esse crescimento não é resultado de um pretenso "sucesso" da política econômica do governo, mas reflete apenas uma mudança de um fator fundamental do mercado de bens que o Brasil está se especializando (as chamadas commodities): o preço. Os dados que estamos analisando estão relacionados com um crescimento muito

8 reduzido da quantidade exportada: apenas 5,9%. Por outro lado, o preço dos produtos exportados cresceu 12,5%, revertendo uma tendência anterior de queda de preços. Já as importações totalizaram US$ 111,32 bilhões, registrando um aumento de 8,5% em relação ao mesmo período de Gráfico 5 Balança Comercial Janeiro- Outubro Brasil (US$ Milhões) US$ Milhões EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Meses A BALANÇA COMERCIAL EM OUTUBRO: UMA DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO A evolução positiva do setor externo continuou em Outubro, no que diz respeito à Balança Comercial. Registrou-se um superávit de US$ 5,2 Bilhões, o que representa um recorde para o mês desde o início da série histórica, em Outro aspecto a destacar é que os dados representam, também, o nono recorde mensal consecutivo. Dessa forma, mo acumulado de janeiro a outubro, o saldo entre exportações e importações apresentou superávit de US$ 58,5 bilhões. No mês de Outubro, as exportações somaram US$ 18,9 bilhões e as importações chegaram a US$ 13,7 bilhões.em termos de exportações, temos o quatro maior valor para meses de outubro, e as importações ocupam o oitavo maior resultado para o mês. De acordo com o MDIC, o melhor desempenho da balança comercial no mês de outubro se originou da exportação de minério de ferro, que teve crescimento de 59,9%; produtos semimanufaturados de ferro e aço (89%); máquinas e aparelhos para terraplanagem (127,5%); produtos laminados para ferro e aço (132,4%), e farelo de soja (45,4%).

9 Mas houve também quedas de exportações, como da venda de aviões (-US$ 57,3%), café cru em grão (-US$ 18,1%), tubos flexíveis de ferro ou aço (-US$ 30,5%), óleos combustíveis (-US$ 41,6%) e couros e peles (-US$ 11,9%). Por outro lado, nas Importações, houve aumento da demanda de bens de capital, que tiveram alta pelo terceiro mês consecutivo, o que não ocorria desde Além disso, os bens intermediários apresentaram crescimento de 7,9%, categoria que vem tendo crescimento desde novembro de Este conjunto de dados positivos divulgados e comemorados pelo governo, não leva em conta, no entanto, que, na comparação do mês de Outubro com o mês de Setembro houve uma mudança de trajetória positiva do setor externo. Em setembro, o valor das exportações foi de US$ 18, 666 Bilhões tendo crescido para apenas US$ 18, 877 Bilhões em Outubro. Por outro lado, as importações subiram de US$ 13, 488 Bilhões, em Setembro, para US$ 13, 676 Bilhões em Outubro. Dessa forma, o Saldo na Balança Comercial evoluiu apenas de US$ 5, 178 Bilhões para US$ 5, 201 Bilhões. Os propalados resultados extremamente positivos considera apenas a comparação dos dados de 2017 com Nessa base de comparação pode-se dizer, que devido a fundamentalmente a evolução dos preços e, em menor medida, pelo aumento da quantidade exportada, tem-se um ajuste positivo das contas externas brasileiras. No entanto, este é um ajuste perverso, pois calcado quase totalmente na atual recessão que não estabelece pressões significativas sobre as importações. Uma recuperação da demanda agregada interna certamente irá implicar em redução do saldo da Balança Comercial, salvo se houver continuidade do bom comportamento dos preços dos produtos exportados e tivermos também um crescimento do volume exportado. Os dados de 2017, se comparados mensalmente entre si, mostram uma desaceleração do crescimento do saldo, longe dos propalados recordes que só aparecem quando se compara com No aspecto que tem relação com a política econômica do atual governo, sua contribuição foi negativa. Um fator que tem impedido melhor performance nas exportações é certamente a atual política cambial do governo Temer, que tem mantido uma permanente valorização do real O real valorizado praticado pelo Banco Central, orientado que está pelo governo Temer, embora, ajude no combate à inflação, ao mesmo tempo sucateia a indústria nacional. Esta política explica em grande parte a reprimarização da pauta de exportações, pois desestimula a indústria nacional à competição no mercado internacional, tornando-a cada vez mais obsoleta. A política de real valorizado também desestimula o agronegócio e o setor de mineração, produtos essenciais na pauta de exportação. O Brasil caminha no sentido inverso das maiores economias emergentes como a China e países do Sudeste Asiático. 3-3 O DESEMPENHO DAS TRANSAÇÕES CORRENTES E O INVESTIMENTO EXTERNO Em setembro, último dado disponível, registrou-se um superávit de transações correntes de US$ 434 milhões. Estes dados, que só tem paralelo em 2007, mostram o impacto do aumento do superávit da Balança Comercial no conjunto das contas externas. De acordo com o BC, o acumulado dos nove primeiros meses deste ano, houve um déficit de transações correntes de US$ 2,7 bilhões, expressivamente menor que o ocorrido no mesmo período do ano passado, quando o déficit foi de US$ 13,59 bilhões.

10 Segundo dados do Banco Central os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira foram de US$ 6,33 bilhões em setembro de 2017.Nos nove primeiros meses de 2017, os investimentos estrangeiros registram o valor de US$ 51,75 bilhões maior que os US$ 46,52 bilhões de igual período de Esse resultado foi influenciado pelo aporte recorde de investimentos estrangeiros em janeiro. Gráfico 6 Saldo de Transações Correntes e Investimento Externo Direto Brasil Janeiro/ Outubro US$ Milhões US$ Milhões Trans. Corr. IED Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Meses Fonte: MDIC Houve, portanto, queda do déficit de transações correntes e um folgado financiamento deste déficit, com a entrada de investimentos diretos, bem acima deste valor. Deve-se considerar que, além dos Investimentos Externos Diretos (IED), há também a entrada de recursos de portfólio, investidos em ações ou títulos. De acordo com o Banco Central, em setembro o ingresso líquido de investimentos em carteira somou US$2,1 bilhões no mês, incluindo entrada líquida de US$815 milhões em ações e fundos de investimento, e resgate líquido de US$884 milhões em títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico. A conta de títulos negociados no mercado externo registrou captação líquida de US$2,2 bilhões. Por outro lado, a remessa de lucros e dividendos mostrou um expressivo crescimento de 9,5 por cento em setembro sobre um ano antes no valor de 1,257 bilhão de dólares.

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