PARTE ESPECIAL CRIMES EM ESPÉCIE. IV Dos crimes contra o patrimônio urbano e o patrimônio cultural;

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1 Prof: Silvio Maciel PARTE ESPECIAL CRIMES EM ESPÉCIE A parte especial da LA é dividida em cinco seções: I Dos crimes contra a fauna; II Dos crimes contra flora; III Da Poluição e outros crimes ambientais; IV Dos crimes contra o patrimônio urbano e o patrimônio cultural; V Dos crimes contra a administração ambiental São inúmeros os diplomas legais que tratam de infrações ambientais, o que causa uma enorme confusão legislativa e uma dificuldade especial no estudo da matéria A Lei 9605/98, em vez de mencionar expressamente quais tipos penais ambientais revogados, limitou-se a dizer no art 82, que revogam-se as disposições em contrário Não tendo ocorrido revogação expressa, compete à doutrina e à jurisprudência, portanto, definir quais diplomas legais ou os tipos penais ambientais que foram tacitamente revogados pela LA E não há a mínima uniformidade sobre esse assunto São os mais divergentes os entendimentos (na doutrina e na jurisprudência) sobre quais infrações foram revogadas e quais permanecem em vigor I DOS CRIMES CONTRA A FAUNA Os crimes contra a fauna da LA revogaram as infrações do Código de Caça ou Lei de Proteção à Fauna (Lei 5197/67, alterada pela Lei 7653/88) Fauna significa o conjunto de animais próprios de uma região ART 29, caput e 1º a 6º 1

2 Prof: Silvio Maciel Condutas: matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar Trata-se de tipo penal de ação múltipla ou de conteúdo variado (tipo misto alternativo) Sujeito passivo: O STF considerava que era a União; com a edição da LA e a revogação da Súmula 91, do STJ, passou-se a entender que sujeito passivo é a coletividade Objeto jurídico: fauna silvestre, que abrange a fauna aquática e terrestre Objeto material: espécimes (um exemplar) da fauna silvestre, terrestres ou aquáticos, nativos ou em rota migratória Para Passos e Passos, a lei não tutela os animais exóticos (estrangeiros), exceto aqueles em rota migratória, porque o 3º, do art 29 exige que a espécie tenha todo ou parte do ciclo de vida no território brasileiro Mas tutela os insetos, como por exemplo, abelhas, borboletas, grilos, cigarras OBSERVAÇÃO: o Código de Caça não tutelava os animais em rota migratória, tendo havido um alargamento da tutela penal, o que foi muito oportuno (nesse sentido Vladimir e Gilberto Passos de Freitas) Exemplo baleias, golfinhos e demais cetáceos que migram para as nossas águas durante o inverno polar OBSERVAÇÃO: como o tipo penal utiliza a expressão espécimes (no plural) há entendimento de que a conduta contra um só animal não configura o delito Fauna Silvestre: o conceito de espécimes da fauna silvestre está no 3º, do art 29 (norma penal explicativa) Elemento normativo do tipo: sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida (IBAMA, CONAMA etc) Deverá o juiz consultar atos administrativos dos órgãos ambientais ou até mesmo a autoridade administrativa competente para a expedição da permissão, licença ou autorização Exemplo O IBAMA concede autorizações no Estado do RS para a caça amadorística e para a caça do javali sus scrofa (em alguns municípios) para proteção dos animais domésticos Nos estados-membros em que a Constituição Estadual proíbe a caça as autoridades não podem autorizá-la (Passos e Passos) OBSERVAÇÃO: inúmeros tipos penais da LA contêm esses elementos normativos (normais penais em branco) 2

3 Prof: Silvio Maciel Caça profissional: a pena será aumentada até o triplo, se o crime decorre de caça profisisonal (29, 5º) O art 2º, da Lei 5197/67 (Lei de Proteção à Fauna ou Código de Caça) proíbe, expressamente, o exercício da caça profissional OBSERVAÇÃO: o art 2º, da Lei 5197/67 punia a caça profissional como tipo penal específico, com penas de 2 a 5 anos de reclusão Perdão judicial: No caso de guarda doméstica de animais silvestres não ameaçadas de extinção (art 29, 2º) Ex pássaro em casa Se a espécie for ameaçada de extinção ou rara, haverá o crime e com causa de aumento de pena de metade (art 29, 4º, I) Atos de pesca: embora o tipo penal faça referência à fauna aquática, ele não se aplica aos atos de pesca (art 29, 6º), que estão tipificados nos artigos 32 a 36, da LA Comércio ilegal de espécimes da fauna silvestre ou de ovos, larvas ou produtos e objetos dela oriundas (art 29, 1º, III) Ovos Larvas primeiro estado do inseto após sair do ovo Espécimes diferentes exemplares Produtos coisas industrializadas Ex bolsa feita com couro de jacaré Objeto coisa não industrializada, não transformada O crime abrange o comércio interno e externo, pois são várias as condutas do tipo, dentre elas exportar e adquirir O delito somente estará configurado se a pessoa não tiver autorização para o ato ou se o objeto material do crime for oriundo de criadouros clandestinos (não autorizados) A Portaria 117-N, de 15/10/1997 do IBAMA autoriza e determina a fiscalização Jurisprudência 1) É típica a conduta de apanha de sete ovos de ema e o abate de um tatu peludo (TRF, 4ª Região, Acrim /RS, j ) 3

4 Prof: Silvio Maciel 2) Configura crime o comércio de espécimes da fauna silvestre a manutenção em casa, de dezenas de aves, com gaiolas e alçapões, com evidente propósito mercantil (TRF 4ª Região, ACrim /RS, j ) 1) Contratação de mão-de-obra para abater jacarés no pantanal caça profissional configurado o delito (TRF, 3ª Região, ACrim /SP, j ) 2) O TRF da 5º Região reconheceu o princípio da insignificância na conduta de vender 17 borboletas, por entender que a conduta não causou ldano ao meio ambiente (TRF, 5ª Região, ACrim /PE, j ) ART 30 Exportação de peles e couros de répteis e anfíbios, em bruto Esta conduta estava tipificada no artigo 18, da Lei 5197/67, cuja pena foi bem agravada pela Lei 7653/88 Este tipo penal visou diminuir a ação dos chamados coureiros, que agiam na região pantaneira, nos estados do MT e MS Conduta: exportar para o exterior A lei somente puniu o comércio estrangeiro (tráfico internacional) desses produtos OBSERVAÇÂO: exportar significa mandar para fora de um país, estado ou município É possível exportar dentro do território nacional, mas não foi essa a intenção da lei O comércio interno (tráfico interno) desses produtos não caracteriza o delito em tela Pode caracterizar o delito do art 29, 2º, III, cuja pena é bem menor (daí a crítica do prof Luiz Regis Prado sobre a lacuna da lei e a falta de proporcionalidade que ela causa na punição das condutas) Objeto material: apenas peles e couros de répteis e anfíbios em bruto (in natura) As peles de outras espécimes ou a comercialização de produtos ou objetos feitos com peles e couros de anfíbios caracterizam o delito acima citado, cuja pena, repita-se, é bem menor que a deste delito Elemento normativo do tipo: só haverá o crime se o agente praticar a exportação sem autorização da autoridade competente Princípio da especialidade: em face do princípio da especialidade, não subsiste o delito de contrabando previsto no art 334, do CP (Delmanto; Passos e Passos) 4

5 Prof: Silvio Maciel ART 32 Maus tratos contra animais Este artigo revogou tacitamente a contravenção penal do art 64, caput e 1º e 2º, da LCP Conduta: são quatro as condutas puníveis: Praticar ato de abuso: por exemplo, submeter o animal a trabalhos excessivos; transportar o animal de maneira inadequada (RT 790/625) Maus tratos: causar algum perigo ou prejuízo a integridade física do animal; Ferir: causar machucados no animal; Mutilar: cortar ou privar o animal de alguma parte do corpo (Delmanto) Objeto material: Animais: Silvestres: selvagens; Domésticos: que vivem normalmente na companhia do homem; Domesticados: selvagens, mas que foram domesticados; Nativos: da nossa fauna; Exóticos: da fauna estrangeira; não originário de nosso país Briga de Galo ( rinhas ), Farra do Boi e Rodeio Há quem sustente que tais práticas não configuram crimes, posto que configuram manifestações populares e culturais No caso da briga de galo há inúmeras leis municipais permitindo-as (no RS e no RJ, por exemplo) Quanto à briga de galo (e a farra do boi), o STF decidiu que são inconstitucionais as leis que a permitem, pois o art 225, 1º, VII, da CF/88 veda expressamente a crueldade a animais e porque os hábitos culturais não podem estar acima da determinação da CF e da preservação do Meio AmbienteNesse sentido, ADI 1856/RJ, STF, Pleno, Min Celso de Mello 5

6 Prof: Silvio Maciel Passos e Passos também entendem que tais leis municipais são inconstitucionais, porque somente a União pode legislar sobre direito penal e tais leis municipais pretendem regular uma prática que é considerada crime Quanto aos rodeios, há a lei federal n 10519/02 que os regulamenta, impondo várias exigências e proibições para preservar a integridade física dos animais Assim sendo: 1 Se o rodeio for realizado de acordo com a Lei 10519/2002 não haverá crime, por exercício regular de direito (art 23, III, CP), salvo o excesso doloso 2 Se o rodeio for realizado em desconformidade com a referida Lei 10519/02, diz seu artigo 7º que os responsáveis, pessoas físicas ou jurídicas, estarão sujeitas as penalidades sujeitas em legislação específica No caso responderão pelo crime do art 32, da Lei 9605/98 Figura equiparada: O tipo penal também pune as experiências dolorosas ou cruéis em animais ainda que para fins didáticos e científicos quando existirem recursos alternativos Roberto Delmanto bem coloca que os recursos alternativos referem-se não só a dor ou sofrimento do animal, mas a própria experiência, que deve ser evitada se houver outros recursos científicos (filmes, livro etc) A Lei 6638/76 estabelece normas para a prática didático-científica de vivissecação de animais e proíbe tal prática sem o emprego da anestesia (além de outras exigências) Omissão da Lei: 1) A lei não menciona a conduta de matar neste tipo penal Como punir o agente se ele matar um animal doméstico (cachorro, gato)? Não é possível a incidência do art 29, que não inclui os animais domésticos naquele tipo penal Passos e Passos entendem que a conduta se enquadra mesmo neste tipo penal do art 32, porque antes de matar o agente necessariamente tem de maltratar, ferir ou mutilar o animal 2) Os autores acima citados também entendem que a conduta de mutilar rabos de cachorros (para que eles não corram atrás) de animais ou castrá-los (para não reprodução) não caracteriza o delito, por ausência de dolo 6

7 Prof: Silvio Maciel Jurisprudência O extinto TACrim-SP considerou crime a conduta de jogar animal ao ar, provocando-lhe queda de altura perigosa (Revista de Direito Ambiental n 3/283) ARTIGOS 34 A 36 Pesca proibida e predatória OBS: A Lei 5197/67, alterada pela Lei 7653/88 considerava inafiançáveis tais delitos, o que não ocorre na presente lei Conduta: pescar, cujo conceito está no artigo 36, da LA, que traz um conceito bem amplo de pesca Norma penal em branco: o delito só ocorre se a pesca acontecer em locais interditados ou períodos proibidos, pelos órgãos competentes Dadas as peculiaridades de cada região, são inúmeras as portarias e atos administrativos regulamentando tais questões (geralmente portarias conjuntas do IBAMA e Superintendências estaduais) Esses atos são sempre relativos a locais determinados Por isso que o art 27, 4º, da Lei 5197/97 que proibia a pesca e todo o território nacional no período de 1º de outubro a 30 de janeiro foi revogado pela Lei 7679/88, uma vez que a piracema não ocorre de forma idêntica em todas as regiões do país Pesca ou molestamento de cetáceos: A Lei 7643/87 considera crime, pescar ou molestar intencionalmente cetáceos em águas jurisdicionais brasileiras (pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa) Roberto Delmanto entende que tal delito continua em vigor O professor Luiz Regis Prado entende que ele foi revogado pelo art 29, da LA, mas data venia, o art 29 não se aplica aos atos de pesca (art 29, 6º, da LA) Condutas equiparadas (art 34, único, I a III) As condutas equiparadas também são normas penais em branco, pois são complementadas por normas administrativas que estabelecem as espécies que devam ser preservadas; os tamanhos mínimos das espécimes que podem ser pescadas e a quantidade etc Jurisprudência: A pesca irregular de peixes em cativeiros ou tanques artificiais, ainda que predatória, não caracteriza o delito, porque o delito objetiva proteger as espécimes que vivem naturalmente em seu habitat Pode caracterizar delito de furto (TACrimSP, Ap , j ) Pesca predatória II: o artigo 35 prevê hipóteses de pesca predatória Esses delitos estavam antes tipificados no art 1º, IV, c/c art 8º, da Lei 7679/88 7

8 Prof: Silvio Maciel EXCLUDENTES DE ILICITUDE NOS CRIMES CONTRA A FAUNA O artigo 37, I a III, da LA prevê três excludentes de ilicitude nos delitos que envolvam abate de animal I caça ou pesca famélica - trata de uma hipótese de estado de necessidade, sendo norma desnecessária, porque na hipótese se aplicaria subsidiariamente o artigo 24, do CP (art 79, da LA) OBS: O artigo 6º, da Lei 10826/03 (Estatuto do Desarmamento) prevê o porte de caçador para os moradores de áreas rurais, que comprovem a necessidade da arma para prover sua subsistência familiar alimentar II proteção de lavouras, pomares e rebanhos nesse caso o abate ocorre contra animal de ação predatória ou destruidora Há necessidade de autorização expressa da autoridade competente Com a autorização, o abate constituirá exercício regular do direito A falta de conhecimento da necessidade dessa autorização pode caracterizar erro de proibição III animal nocivo, assim classificado por órgão competente No Estado do RS, a Instrução Normativa do IBAMA autorizou excepcionalmente a caça do javali, para impedir sua proliferação, tendo sido considerado nocivo pelos danos que causa à lavoura, às outras espécimes, e o perigo que representa às pessoas (exercício regular do direito) Alguns doutrinadores criticam esse inciso, sustentando que não existem animais nocivos, já que todos possuem uma função e utilidade no sistema ecológico II DOS CRIMES CONTRA A FLORA As infrações previstas nesta seção eram todas contravenções penais, tipificadas no art 26 e sua alienas, da Lei 4771/65 (Código Florestal) E o art 45, 3º da Lei 4771/65 (acrescentado pela lei 7803/99) considerava crime a comercialização e a utilização de motosserra sem licença da autoridade administrativa competente A LA transformou tais contravenções em crimes, revogando a maior parte do art 26, do Código Florestal De acordo com a doutrina, continuaram em vigor as alíneas e, j, l, m do art 26, do Código Florestal A LA, corretamente, utiliza o termo flora, em vez de floresta Flora: compreende o reino vegetal, ou seja, o conjunto de vegetação de um país ou uma região Abrange, portanto, todas as espécies de vegetação, inclusive as florestas Floresta: formação arbórea densa, de alto porte, que recobre área de terra mais ou menos densa (item 18, do Anexo I, da Portaria 486-P/1986) Sobre o conceito de floresta, 8

9 Prof: Silvio Maciel STJ, REsp /SP, 5ª T, j 16/05/2006 ( O elemento central é o fato de ser constituída por árvores de grande porte Desse forma não abarca a vegetação rasteira ) ART 38 e 39 Florestas de preservação permanente Floresta de preservação permanente são: - as áreas relacionadas no artigo 2º e alíneas do Código Florestal; - as florestas que integram o patrimônio indígena; - as florestas e demais formas de vegetação existentes nas nascentes do rio (art 1º, Lei 7754/89; - qualquer outra floresta declarada de preservação permanente por lei ou por ato administrativo federal, estadual ou municipal Nesse sentido é o artigo 3º, do Código Florestal Assim sendo, como as áreas de preservação permanente podem ser criadas por lei ou ato administrativo, não há uma definição exata e precisa sobre elas - Florestas artificiais: Passos e Passos e Paulo Afonso Leme Machado sustentam que também podem ser de preservação permamente Vegetação natural é o que pertence à natureza, incluindo-se as florestas naturais e plantadas O artigo 38 pune a conduta de destruir (aniquilar, fazer desaparecer), danificar (deteriorar, causar dano) ou utilizar com infringência de normas de proteção, as florestas de preservação permanente, ainda que em formação Esse artigo revogou o art 26, a, do Código Florestal Se a conduta consistir em cortar árvores e floresta de preservação permamente sem permissão da autoridade competente, estará caracterizado o delito do art 39 da LA (que revogou o art 26, b, do Código Florestal) OBS: Como o artigo 39 utiliza a expressão árvores, há entendimento de que o corte de uma única árvore não caracteriza o delito Passos e Passos entendem que caracteriza ART 41 Incêndio em mata ou floresta Para a caracterização desse delito a floresta não precisa ser de preservação permanente Mata: são extensões de terra onde se agrupam árvores nativas ou cultivadas 9

10 Prof: Silvio Maciel No caput pune-se a conduta dolosa de provocar incêndio nessas vegetações; se a conduta for culposa, aplica-se o art 41, único As queimadas autorizadas pelo art 27, único, do Código Florestal e regulamentadas pelo Decreto 2661/98 não caracterizam o crime Concurso de infrações: 1) se a conduta consistir apenas em fazer fogo, sem as cautelas necessárias em florestas ou demais formas de vegetação, haverá a contravenção do art 26, e, da Lei 4771/65 (Código Florestal); 3 o art 250, 1º, II, h, do CP prevê como crime de dano qualificado o incêndio em mata ou floresta A doutrina entende que este dispositivo não está revogado pois: o crime de dano do CP tem por objetividade jurídica a incolumidade pública (integridade física alheia ou o patrimônio de outrem), sendo necessário que o delito exponha a perigo a vida, integridade física ou o patrimônio de outrem; já o delito da LA tem por objetividade jurídica o meio ambiente e não exige perigo algum (basta ocorrer o incêndio crime de dano) III DA POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES AMBIENTAIS O crime de poluição estava previsto no art 15, da Lei 6938/81 (Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, alterada pela Lei 7804/89), que foi revogado pela LA A LA também revogou tacitamente os artigos 270, caput, 1ª parte e 271, do CP (envenenamento de água potável e corrupção ou poluição de água potável, respectivamente) ART 54 Poluição de qualquer natureza Conduta: causar poluição de qualquer natureza (sonora, hídrica, do solo, visual, atmosférica, por resíduos sólidos, térmica, radioativa etc) O delito pode ser praticado por omissão, se aquele que tem o dever e pode impedir a poluição, se omite (no caso a omissão pode ser dolosa ou culposa, já que o delito admite ambas as modalidades) Elemento normativo do tipo: o delito só se caracteriza se a conduta causar dano ou perigo a saúde humana, provocar a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora (flora aqui 10

11 Prof: Silvio Maciel entendida como a do local do fato poluição do ar, água, solo, demais componentes do meio ambiente) Se a infração não causar tais resultados, não se caracteriza o delito É imprescindível, portanto, o exame pericial nesses casos Poluição sonora: os fatos menos graves (ex: aparelhos sonoros ligados na madrugada, cães latindo constantemente) caracterizam a contravenção penal do art 42, da LCP (perturbação do trabalho ou do sossego alheio) Nesse sentido: Crime ambiental Poluição deve ser de tal ordem que cause danos ou ponha em risco a saúde humana, ou provoque mortandade de animais ou destruição significativa da flora (TJRS, j ) Formas qualificadas: O art 54, 2º, I a V prevê formas qualificadas deste crime Interessante a hipótese do inciso IV Obviamente que não se pune aqui a conduta daquele que impede alguém de freqüentar a praia, uma vez que as praias são bens de uso comum do povo (não podem existir praias particulares) Esse inciso IV é apenas uma qualificadora da poluição causada na praia, que acaba impedindo os freqüentadores de a utilizarem 11

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