Negociações com energia: o modelo mercantil do setor elétrico

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1 Negociações com energia: o modelo mercantil do setor elétrico José Antonio Sorge

2 Tópicos O atual modelo de negócios com energia Os ambientes de contratação Principais regras, a formação de preços e a CCEE Geração Distribuída Perspectivas e tendencias do mercado: um novo modelo está sendo proposto

3 Dois Ambientes de Negócios Ambiente de Contratação Regulada ACR Preços definidos em leilões e tarifas definidas pela ANEEL Somente distribuidoras como compradoras Ambiente de Contratação Livre ACL Preços Livremente Negociados Participam todos os agentes, excetos as distribuidoras

4 O Ambiente de Contratação Regulada - ACR Mercado Cativo É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel do consumidor é TOTALMENTE PASSIVO, ou seja, a energia é fornecida exclusivamente pela distribuidora local, com preço e demais condições de fornecimento regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR CATIVO É o tipo de contratação da maior parte dos consumidores, devido ao fato do mercado livre ainda somente atender aos grandes consumidores, que tem a opção de escolher o seu FORNECEDOR (Arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074/1995).

5 Principais Modalidades de Leilões Decreto 9143 de 22/08/2017 Leilão A-3, A-4, A-5 e A-6 Energia Nova Contrata Energia com 3 a 6 anos de antecedencia Empreendimentos Novos Leilão A-1, A-2, A-3, A-4, A-5 e A-6 Energia Fontes Alternativas Contrata Energia com 1 a 6 anos de antecedencia Empreendimentos novos exclusivo para solar, eólica, biomassa, PCH e outras fontes alternativas Leilão A, A-1, A-2, A-3, A-4 e A-5 Energia Existente Contrata Energia no ano em curso até 5 anos de antecedencia Qualquer empreendimento que esteja em operação comercial Leilão A-5. A-6 e A-7 Contrata energia com 5 a 7 anos de antecedencia Contratação para grandes projetos chamados estruturantes Demanda definida pelas distribuidoras

6

7 Acréscimo de Capacidade Contratada até 2026 Em leilões realizados até 2018 Fontes Biomassa + Biogás Eólica Hidráulica PCH + CGH Fotovoltaica Térmica TOTAL Mais de MW de acréscimo 70% expansão contratada em renováveis Fonte: EPE

8 399 usinas em implantação Período: mil MW de capacidade instalada Fonte: CMSE/MME Set % renováveis GERAÇÃO R$ 108 bilhões em investimentos Empresa de Pe squisa Energética Ministério de Minas e Energia

9 Projeções de Crescimento Energia Ano Norte Nordeste Sudeste/CO Sul SIN Período Variação (% a.a.) ,0% 4,4% 3,5% 4,1% 3,7% ,2% 3,1% 0,6% 1,9% 1,6% ,5% 4,0% 3,5% 3,4% 3,7% ,5% 3,8% 3,3% 3,4% 3,4% ,5% 3,9% 3,4% 3,4% 3,6% Fonte: EPE

10 Expansão Indicativa de Referencia para próximos leilões Fonte: EPE

11 Balanço Oferta e Demanda Base para o planejamento indicativo MW médios ~ ~ Necessidade de contratação de nova oferta no horizonte decenal para cobrir mercado total (ACLe ACR): ~ MW médios Oferta existente + contratada Carga: cenário de referência Carga: cenário alternativo (1) (1) O cenário alternativo considera uma taxa média de crescimento de 4,2% a.a., contra 3,7% a.a. do cenário de referência. Empresa de Pesquisa Curso : Estrutura e Funcionamento Energéticado Setor Elétrico

12 Expansão Indicativa de Referencia para próximos leilões Fonte: EPE Fontes UTE C.A. + Tec.Armazenamento Biomassa + Biogás Eólica Hidráulica (*) PCH + CGH Fotovoltaica Térmica

13 Resultados Leilões A-1 e A-2 (07/12) Leilão A-1: 4 MWm comercializados; Fornecimento: 01/01/2019 até 31/12/2020; Preço Médio: RS 142,99/MWh (deságio de 16%) Leilão A-2: 359 MWm comercializados; Fornecimento: 01/01/2020 à 31/12/2021; Preço Médio: R$ 161,35/MWh (deságio de 0,4%).

14 Leilões Previstos em 2019 Leilão A-3 ou A-4 Provável até abril Leilão A-5 ou A-6 Provável até agosto Leilão de Energia Existente A ou A-1 Dezembro

15 O Ambiente de Contratação Livre - ACL Mercado Livre É o ambiente de contratação de energia elétrica no qual o papel do consumidor é ATIVO, ou seja, ele tem oportunidade de escolher de quem comprar energia a fim de buscar melhores condições de preço, prazo, volume e indexador, conforme sua necessidade, com isso, a energia elétrica é tratada como mais um insumo do processo produtivo / operacional. GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMIDOR COMERCIALIZADORA

16 A DIMENSÃO DO MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA O MERCADO DE ENERGIA LIVRE É BASTANTE PROMISSOR Atualmente, cerca de 30% de toda energia elétrica consumida no Brasil é negociada no mercado livre Estima-se que este número possa alcançar cerca de 48% nos próximos anos No caso brasileiro, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), houve uma redução média de 18% no preço da energia no mercado livre nos últimos anos, em comparação aoacr Economia aos consumidores livres e especiais da ordem de R$ 43 bilhões nos últimos 13 anos.

17 Agentes na CCEE Numero Total de Agentes 7561 Consumidores Especiais 4876 Consumidores Livres 887 Geradores 1443 Comercializadores 264 Autoprodutores 60 Distribuidores 46 Numero Atual Consumidor Livre Consumidor Especial Potencial comercializadores varejistas 2303 consumidores adicionais em 2016 e 1267 em 2017 (85 % consumidores especiais)

18 Quem pode migrar ao mercado livre? Qualquer consumidor com pelo menos 500 kw* de demanda contratada (apenas com compras de energia incentivada) É possivel somar unidades com mesmo CNPJ que totalizem 500 KW ou mais Consumidores com demanda igual ou superior a kw** que podem comprar qualquer tipo de energia (mais barata, mas sem desconto no fio) Consumidores ligados antes de julho de 1995 precisam ainda estarem conectados em no mínimo 69kV A Lei 9074/95 previa possibilidade de total liberação do mercado a partir de 2002!!!!!!!

19 Composição dos preços nos mercados cativo e livre Cliente regulado = Tarifa de fio + Encargos + Tarifa de Energia (tarifa regulada) Cliente Livre = Tarifa de fio + Encargos + Preço de energia (negociado livremente)

20 Exemplo Migração para o ACL Ganhos expressivos Consumidor elegível para migração ao mercado livre Demanda Contratada > KW Demanda Contratada PONTA FORA DE PONTA Energia Consumida Ponta Fora de Ponta TE KW KW 292,50 MWh 2992,50 MWh

21 Exemplo Migração para o ACL Ganhos expressivos Demanda R$/KW Tarifas Mercado Regulado Preços Mercado Livre PONTA 18,91 18,91 FORA DE PONTA 5,34 5,34 Energia R$/MWh Ponta TE 373,12 170,00 Fora de Ponta TE 233,14 170,00 Ponta TUSD 77,71 77,71 Fora de Ponta TUSD 77,71 77,71

22 Exemplo Migração para o ACL Ganhos expressivos Fatura Mercado Regulado R$ Fatura Mercado Livre R$ Demanda Ponta , ,00 Demanda Fora de Ponta Energia Ponta -TE , ,00 Energia Fora de Ponta TE , ,00 Energia Ponta TUSD , ,18 Energia Fora de Ponta -TUSD , ,18 Total , ,18

23 Exemplo Migração para o ACL Ganhos expressivos Redução de Custos com a Migração ao Mercado Livre: R$ ,40 R$ ,18 R$ ,22/mês R$ ,64/ano 21% de redução

24 O papel do comercializador Os comercializadores agregam valor à negociação e fazem o encontro eficiente entre geradores e consumidores: Assessoria na migração para o mercado livre e adesão/representação na CCEE para geradores e consumidores Assessoria de compra e venda de energia no curto e longo prazos Gerir os riscos e definir a estratégia de contratação dos clientes Monitorar o mercado e elaborar cenários de preços para avaliar alternativas de negócios rentáveis e gerir riscos Estratégia de contratação otimizada para consumidores e geradores Oferecem liquidez ao mercado e promovem a competição (solar) Desenvolvem produtos customizados serviços, com foco no cliente Ajustam a contratação mensal para consumidores e geradores

25 Beneficios no mercado livre

26 Comparação de relações Mercado Livre x Mercado Cativo

27 Contratos de Uso na Transmissão e Distribuição Gerador CCT com Transmissor CUST com Transmissor Consumidor CCT com Distribuidor CUSD com Distribuidor

28 Principais dificuldades na migração Multa por rescisão antecipada Adequação do sistema de medição não é realizada de acordo com o prazo de migração informado pelas distribuidoras Abertura dos contratos de fornecimento: CUSD e CCER Data de início e vigência não está clara nos contratos regulados (fornecimento e energia) Custos do sistema de medição ainda são altos, principalmente com várias unidades sob o mesmo CNPJ

29 A GESTÃO DA ENERGIA E RISCOS SKILLS NECESSÁRIOS Requer domínio das variáveis de entrada que afetam os preços (clima, oferta, demanda, restrições de geração e transmissão, aspectos regulatórios, etc) e dos diversos modelos matemáticos envolvidos (Newave, Decomp, Newdesp, Gevazp, Previvaz, etc) Requer conhecimento dos fatores que impactam na formação do seu preço Estabelecimento de estratégias e operações de comercialização que otimizem a relação risco/retorno Fundamentos que permitam a tomada de decisão de acordo com a cultura de risco de cada empresa Desenvolvimento de produtos que tragam retorno financeiro para o comercializador e clientes Requer profissionais capacitados Requer domínio regulatório do setor

30 A CCEE A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) foi autorizada pela Lei nº , de 15/03/2004 e regulamentada pelo Decreto nº de 12/08/2004, como associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL A CCEE tem por finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN

31 Principais Atribuições da CCEE Manter o registro de Contratos do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e do Ambiente de Contratação Livre (ACL) Realizar a medição dos montantes de energia objeto dos contratos do ACR e ACL Apurar e divulgar o Preço de Liquidação das Diferenças PLD do Mercado de Curto Prazo MCP Apurar as Penalidades dos Agentes Gerir e liquidar os montantes da energia de reserva Monitorar a conduta dos agentes Realizar os Leilões de Energia Elétrica, desde que delegados pela ANEEL Desenvolver e aplicar as regras e procedimentos de comercialização, a partir da delegação da ANEEL Gerenciar a CDE e outros fundos setoriais

32 CCEE Estrutura e Governança Assembleia Geral Órgão deliberativo superior Formado por todos os agentes, que tem numero de votos calculados pela energia comercializada na CCEE Conselho de Administração Órgão colegiado constituído por 5 executivos eleitos pela Assembléia Geral: Presidente indicado pelo MME Um membro indicado por cada categoria (Geração, Distribuição e Comercialização) e um membro indicado pelos conjunto de Agentes Superintendência Órgão executivo, auxiliar do Conselho de Administração, responsável por conduzir as atividades operacionais da CCEE

33 Participantes Obrigatórios Geração Geradores com potência instalada 50 MW Geradores despachados pelo ONS Distribuição Distribuidores com consumo acima de 500 GWh/ano Ou que comercializem menor quantidade de energia, mas que não adquiram a totalidade da energia de distribuidora que seja Agente da CCEE Comercialização Agente Importadores ou Exportadores que intercambiem 50 MW Comercializadores Consumidores Livres e Especiais

34 Mercado Spot Liquidação de Diferenças A contabilização da CCEE leva em consideração toda a energia contratada por parte dos Agentes e toda a energia efetivamente verificada (consumida ou gerada) 100% 80% 60% 40% 20% 0% Energia Verificada MCP Energia Contratada

35 Lastro e Penalidade de Energia A exigência de lastro se dá para que haja equilíbrio entre o planejamento do Agente e sua operação no mercado. Sendo assim, sua necessidade existe para diminuir os riscos de operação dos demais Agentes no mercado. Caso não esteja lastreado, o Agente será penalizado Para o Agente VENDEDOR é necessário que ele tenha capacidade (lastro) para garantir 100% dos contratos de venda Para o Agente COMPRADOR é necessário que ele tenha contratos de compra (lastro) para garantir 100% do consumo

36 Regras de Comercialização Para que a Contabilização da CCEE seja realizada, o Sistema de Contabilização e Liquidação (CliqCCEE) utiliza as equações algébricas das Regras de Comercialização A Regras são um conjunto de equações matemáticas e fundamentos conceituais que têm como referência os conceitos e as premissas definidos nas resoluções normativas da Aneel.

37 Procedimentos de Comercialização Os Procedimentos de Comercialização (PdCs) são estabelecidos com base nas Regras, definindo os aspectos relacionados à operacionalização dos processos, como prazos, requisitos formais e validações necessárias

38 Custo Marginal de Operação - CMO O ONS com base: nas condições hidrológicas, na demanda de energia, nos preços de combustível, no custo de déficit, na entrada de novos projetos e na disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão, o modelo de precificação obtém o despacho (geração) ótimo para o período em estudo, definindo a geração hidráulica e a geração térmica para cada submercado Como resultado desse processo são obtidos os Custos Marginais de Operação (CMO) para o período estudado, para cada patamar de carga e para cada submercado

39 Apuração do PLD Preço de Liquidação de Diferenças Utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no Mercado de Curto Prazo Metodologia Calculado Ex-ante (considerando informações previstas de disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema) Calculado por semana, por patamar de carga e por submercado Tem como base o Custo Marginal de Operação CMO É limitado por um preço máximo e um preço mínimo, vigentes para o Período de Apuração e para cada submercado, determinados pela ANEEL

40 Apuração do CMO e PLD Os preços são calculados com base no processamento de modelos computacionais NEWAVE: define função de custo futuro aproveitamento da água armazenada DECOMP: calcula despachos médios semanais por patamar, por usina DESSEM (FUTURO 2020): preços horários

41 Determinação do PLD No cálculo do PLD não são consideradas as restrições de transmissão internas à cada Submercado e a energia de teste das unidades geradoras, para que a energia comercializada seja tratada como igualmente disponível em todos os pontos de consumo A diferença de custo entre o despacho sem restrição e o despacho real é coberta pelo ESS O PLD é limitado por um preço máximo e um mínimo, os quais, para o ano de 2018, foram estabelecidos em R$ 505,18/MWh e R$ 40,16/MWh, respectivamente

42 Variáveis na determinação do PLD As principais variáveis que estão na formação do PLD: Meteorologia Regulação Setorial Planejamento Energético, Expansão e Cenário Ambiental Conjuntura Política e Economica (Carga) - Evolução Tecnológica (fontes intermitentes) - Geração renovável variável no curto prazo (notadamente eólicas) Mercado Livre de Energia não segue à risca a curva oferta x demanda

43 Visão Geral para determinação do PLD Fonte: CCEE

44 Determinação do PLD Segundo levantamento realizado entre 2014 e 2017, 49% das variações verificadas no PLD são ocasionadas pelas diferenças entre as afluências previstas e as verificadas. Expansão 7% Outros 12% Hidrologia 49% Disponibilidade 8% Carga 11% Armazenamento 12%

45 Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD CMO Médio Semanal 24/03 a 30/03/2018 Fonte: ONS

46 Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD CMO Médio Semanal 26/05/18 a 01/06/2018 CMO Médio Semanal 02/06/18 a 08/06/2018 Fonte: ONS

47 Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD CMO Médio Semanal 20/10/18 a 26/10/2018 CMO Médio Semanal 27/10/18 a 02/11/2018 Fonte: ONS

48 Fatores Principais de Influencia no CMO e PLD CMO Médio Semanal 01/12/18 a 07/12/2018 CMO Médio Semanal 08/12/18 a 14/12/2018 Fonte: ONS

49 Precipitação observada (mm) período de 01/12 a 07/12/2018 Fonte: ONS

50 Precipitação acumulada prevista para o período de 08 a 14/12/2018 Fonte: ONS

51 R$/MWh % do EAR máx Evolução do PLD SE/CO X EARM 900,00 100,0 800,00 90,0 700,00 80,0 600,00 500,00 400,00 300,00 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 200,00 20,0 100,00 10,0 0, ,0

52 Preços Médios Anuais Sudeste Carga Vazões

53 A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA VEM OCUPANDO GRADATIVAMENTE ESPAÇO NO SETOR ELÉTRICO Fonte: CCEE

54 Evolução Regulatória da Geração Distribuída REN 482/2012 Conceito de GD e compensação de créditos SEFAZ Convenio 16/15 Isenção de ICMS para GD até 1 MW Lei /15 Isenção de PIS/COFINS REN 687/15 Evolução no modelo

55 REN 482/2012 (revisada pela REN 687/2015) O consumidor atenderá seu próprio consumo, com geração própria oriunda de fonte renovável (eólica, solar, hidraulica, biomassa e cogeração qualificada) - Geração e Consumo no mesmo local: Nos horários onde a geração for superior ao consumo, a energia excedente será injetada no sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor compensá-los em outros horários - Geração e Consumo em locais diferentes: Toda geração é injetada no sistema de distribuição gerando créditos para o consumidor para ser utilizado em outro horário ou outro mês Somente consumidores cativos na mesma distribuidora podem participar

56 REN 482/2012 (revisada pela REN 687/2015) - Microgeração: < = 75 kw Sem participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede de distribuição - Minigeração: > 75 kw até 5 MW Com participação financeira no caso de melhorias ou reforços na rede de distribuição

57 MODALIDADES DE GD GD compartilhada Autoconsumo remoto Condomínio com GD GD junto à carga

58 MODALIDADES DE GD GD junto à carga 5

59 MODALIDADES DE GD MESMA TITULARIDADE Autoconsumo remoto Unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, com unidade consumidora com geração em local diferente das unidades consumidoras que utilizarão os créditos Mesma área de concessão 5

60 MODALIDADES DE GD Reunião de consumidores por meio de consórcio ou cooperativa com CNPJ ou CPF diferentes GD compartilhada CONSÓRCIO OU COOPERATIVA 6

61 MODALIDADES DE GD Condomínio com GD Área comum Múltiplas Unidades Consumidoras: na mesma área ou áreas contíguas. Condomínios: Residenciais, Comerciais, Industriais 6

62 CONVENCIONAL SISTEMA DE COMPENSAÇÃO ATUAL Compensação de crédito entre Grupos ( B e A ), Modalidades (Ponta/Fora Ponta) (Convencional/Azul/Verde) e Posto Grupo B Relação Grupo A Relação Grupo A Relação Grupo A FP / P 1 x 1 PONTA PONTA PONTA 1 x 1 1 x 1 FORA PONTA 1 x 1 FORA PONTA FORA PONTA

63 PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DA GD Consulta Pública ANEEL nº 10/2018 Alterações a serem oficializadas até dez 2019 Tarifa binomia para BT Impactos nos investimentos já realizados Superar atuais dificuldades: Imposto, Financiamento, Regulamentação, Conexão, Leitura e Faturamento

64 ENTÃO O MODELO MERCANTIL DO SETOR E A FORMA DE NEGOCIAR ENERGIA NOS DOIS AMBIENTES ESTÁ FUNCIONANDO PERFEITAMENTE? NÃO...E HÁ UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GRADUAL DO MODELO PARA OS PRÓXIMOS ANOS

65 ENTÃO O MODELO MERCANTIL DO SETOR E A FORMA DE NEGOCIAR ENERGIA NOS DOIS AMBIENTES ESTÁ FUNCIONANDO PERFEITAMENTE? NÃO...E HÁ UMA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO GRADUAL DO MODELO PARA OS PRÓXIMOS ANOS

66 Regras atuais são rígidas em relação à contratação de energia Modelo não funciona adequadamente em periodos recessivos Risco de suprimento futuro

67 Projeções de consumo 2014 x Realizado EXPECTATIVA EM 2014 vs. REALIZAÇÃO (GWm) 75,7 69,6 71,6 67,4 66,8 64,7 66,0 64,6 65,6 66, PEN 2014 Realização Fonte: PEN ONS Planejamento mensal da operação

68 Desarranjos no setor tiveram inicio em 2012 A partir de 2012, com a edição da MP 579, posteriormente convertida na Lei /2013, o setor se desarranjou de uma forma tão profunda e inesperada, que as discussões e dispositivos regulatórios que se sucederam a partir de então geraram uma colcha de retalhos difícil de ser conduzida adequadamente num horizonte de sustentabilidade de regras de médio e longo prazo

69 Modelo atual está esgotado!! Judicialização do Setor - Risco Hidrológico Modelos de Formação de Preços não são adequados para este fim: NEWAVE é um modelo desenvolvido para otimizar o despacho de geração Ausencia, na expansão, de usinas com reservatórios Consumo deverá reagir muito mais rápido comparado com o período pós-racionamento Fontes intermitentes em grande evolução: eólica, solar, biomassa e GD Armazenamento de energia: novidade no debate Desafio para as fontes térmicas no país: GNL, biogás, oferta do gás natural nacional, restrições ambientais ao óleo e carvão, nuclear Demand side management: o consumidor passará a ter papel atuante e influencia no comportamento do despacho e da carga

70 Perspectivas de mudanças Relatório do deputado Fábio Garcia (DEM-MT) sobre o projeto de lei 1917 No Senado tramita o PLS 232/2016, com proposta semelhante, que altera o modelo comercial do setor elétrico. De autoria do senador Cássio Cunha Lima, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça em 21 de novembro, e também na Comissão de Assuntos Econômicos da casa. Ele terá de ser votado agora pela Comissão de Infraestrutura, onde tem decisão terminativa. Semelhante à da Câmara, a proposta do Senado prevê a abertura gradual do mercado, além de outras medidas de reestruturação do modelo setorial. O relator do projeto na CCJ é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pai do ex-ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho. O substitutivo aprovado na CAE propõe o fim dos subsídios concedidos a fontes alternativas, na forma de descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd). Esses descontos seriam substituídos pela valoração dos benefícios atribuídos a cada fonte, no processo de contratação de energia por meio de leilões. Outra medida prevista é a separação entre lastro e energia, que seriam contratados em leilões específicos. O PL também destina parte da renda hidráulica das usinas hidrelétricas à Conta de Desenvolvimento Energético. Também tenta resolver a questão do risco hidrológico e da inadimplencia na CCEE devido ao GSF

71 A EVOLUÇÃO DA LIBERAÇÃO DO MERCADO LIVRE Consulta Pública MME 33/2017 KW Baixa Tensão Até 31/12/2022 o Poder Executivo deverá apresentar um plano para extinção integral dos requisitos mínimos A partir de 2021 Carga Inferior a kw deve ser representada por COMERCIALIZADOR VAREJISTA

72 Novos papéis e alterações de modernidade nos aguardam Aprimoramentos do cálculo do PLD Consumidor está no centro das decisões com os aprimoramentos planejados para o setor (maior poder de gestão do consumo e até da geração) A tecnologia é uma das propulsoras da evolução do setor elétrico, mudando o papel de relação entres os perfis de agentes (indutora e aliada) Fonte: CCEE

73 Modernização nas relações e na formação de preços Maior dinamismo ao mercado de energia, permitindo a criação de novos produtos de energia Fonte: CCEE

74 Considerações Finais Tendencia de liberação do mercado e maior participaçao do consumidor Tendência mundial de abertura dos mercado de energia: eletricidade e gás Participação ativa dos consumidores: investimentos em GD e reação a sinais de preços Abertura dos mercado estimula a competição, eficiência e inovação No Brasil, forte movimento de migração para o mercado livre e demanda crescente de consumidores pela abertura do mercado Necessidade de definição de cronograma de liberalização do mercado e ajustes no modelo setorial

75 O futuro da eletricidade no mundo será: Energias Renováveis Abertura dos Mercados Participação Ativa dos Consumidores Governos Dar segurança ao ambiente de investimentos Estabilidade de regras e ampliar a participação da sociedade nas decisões Proibir mudanças retroativas nas regras setoriais Reguladores Autonomia efetiva no caso brasileiro Clara e efetiva sinalização do preço da eletricidade e da emissão de carbono Remunerar adequadamente a eficiência, confiabilidade e flexibilidade das fontes Remoção de barreiras regulatórias desnecessárias para promover a competição Fonte: WEF 2015:

76 O modelo de negócios evoluirá para maior liberdade de transações Redefinição do modelo mercantil Maior estabilidade regulatória O futuro reserva grande espaço para os consumidores livres

77 Muito obrigado pela atenção! José Antonio Sorge Celular:

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