PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO"

Transcrição

1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FILIPI ASSUNÇÃO CURCIO IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL, COM O AUXÍLIO DAS NORMAS DA NBR-ISO 14000, A PARTIR DO MODELO PDCA: Um estudo de caso em um posto de combustíveis da região metropolitana de Curitiba. SÃO JOSÉ SC 2011

2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO FILIPI ASSUNÇÃO CURCIO IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL, COM O AUXÍLIO DAS NORMAS DA NBR-ISO 14000, A PARTIR DO MODELO PDCA: Um estudo de caso em um posto de combustíveis da região metropolitana de Curitiba. Trabalho de conclusão de curso elaborado como requisito final para a aprovação no Curso de Administração no Centro Universitário Municipal de São José USJ. Prof. Dr. Edson Telê Campos SÃO JOSÉ SC 2011

3 2 FILIPI ASSUNÇÃO CURCIO IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL, COM O AUXÍLIO DAS NORMAS DA NBR-ISO 14000, A PARTIR DO MODELO PDCA: Um estudo de caso em um posto de combustíveis da região metropolitana de Curitiba. Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Administração do Centro Universitário Municipal de São José USJ avaliado pela seguinte banca examinadora: Orientador: Prof. Dr. Edson Telê Campos Prof. Dr. Alissane Lia Tasca da Silveira Membro examinador Prof. Msc. Paulo Sérgio de Moura Bastos Membro examinador São José, 20 de Junho de 2011

4 3 Dedico este trabalho aos meus pais e meu irmão, que me educaram, com os melhores valores, e me ensinaram, com os melhores sentimentos. Dedicolhes principalmente, porque só com o apoio e incentivo deles foi possível à realização deste trabalho.

5 4 AGRADECIMENTOS Inicialmente, agradeço ao Centro Universitário Municipal de São José, em especial ao corpo docente, que com muita competência transmitiu seu conhecimento. Ao Profº Dr. Edson Telê Campos, pela amizade, orientação, ajuda e atenção despendida durante todo o processo realização deste trabalho. A minha família, em nome de Mª Bernadete, minha mãe, Braz, meu pai e Wagner meu irmão, que com apoio e incentivo tornaram possível a finalização deste trabalho. Muito obrigado, devo minha vida a vocês! Aos meus amigos, primos, tios e vós, que tornam a minha vida mais rica, e consequentemente tornaram esta caminhada mais prazerosa. Aos meus colegas de classe, em especial ao Alex, Carlos Henrique, Paulo e Rene, com certeza a maior herança que obtive ao longo de minha vida acadêmica, representada em uma amizade sincera e honesta. Ao Auto Posto Represa Ltda. e aos seus funcionários, que permitiu a realização deste estudo. Ao Leverson e Araceli, grandes amigos, que com paciência transmitiu todo o conhecimento e informações necessárias para a obtenção de dados que transmitissem a realidade da empresa, possibilitando adequar o trabalho proposto em um cenário real.

6 5 Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana. Mahatma Gahndi

7 6 RESUMO Nesta pesquisa buscou-se identificar os meios necessários para a implantação da Gestão Ambiental no Auto Posto Represa Ltda. a partir de ferramentas dos Sistemas de Gestão Ambiental, seguindo a NBR-ISO aplicada ao modelo PDCA para obter-se a melhoria contínua do processo. Para isto realizou-se um estudo de caso quantitativo e qualitativo, além do uso de apoio bibliográfico para a confecção de um questionário, formulação de entrevistas com visitas ao local de estudo, trançando-se um perfil da empresa e sua relação com a temática ambiental. Na análise dos dados obtidos se identificou as potencialidades que a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental no Auto Posto Represa Ltda. apoiado pela NBR-ISO 1400 pode conceder. Com isto demonstrou-se o efeito positivo, tanto interno quanto externo da empresa, que investimentos na área ambiental trazem às empresas, principalmente quanto à imagem e como isto poderá agregar valor aos produtos e aos serviços comercializados. Por fim serão colocados alguns pontos em que a empresa é deficitária e com eles denotada, foram indicadas sugestões para a implantação, a partir do modelo fundamentado. Palavras-Chave: Sistemas de Gestão Ambiental, Posto de Combustível, NBR-ISO

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Evolução da preocupação ambiental: um breve histórico...19 Quadro 2 Princípios da Carta da Terra...22 Quadro 3 Principais acidentes ambientais...24 Quadro 4 Pressões para o desenvolvimento ambiental...32 Quadro 5 Especificações das subdivisões...38 Quadro 6 Benefícios da Gestão Ambiental...38 Quadro 7 Lista de Normas da série ISO Quadro 8 A ISO aplicada no modelo PDCA...50 Quadro 9 Reflexos econômicos dos objetivos e metas ambientais...52 Quadro 10 Orientações da NBR-ISO LISTA DE FIGURAS Figura 1 Especificações para o uso da ISO Figura 2 Sistema de Gestão Ambiental Contínuo...47 Figura 3 PDCA na Gestão Ambiental...48 Figura 4 Fluxograma de modelo de caracterização e classificação de resíduos...59 Figura 5 Mostra as atividades da prestação de serviço relacionando-as com a geração de resíduos...60 Figura 6 Funcionograma do Auto Posto Represa Ltda...62 Figura 7 Fluxograma de um modelo de aplicação de SGA...77 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Dimensões da Gestão Ambiental...35 Gráfico 2 - Como a questão ambiental é vista...71

9 Gráfico 3 - A importância da questão ambiental na empresa...71 Gráfico 4 - Realização de pesquisa sobre a imagem ambiental passada pela empresa...72 Gráfico 5 - A empresa acreditar transparecer uma boa imagem ambiental aos seus consumidores e/ou sua comunidade?...,...72 Gráfico 6 Perfil da empresa perante as questões ambientais...73 LISTA DE FÓRMULAS Fórmula 1 Equilíbrio Ambiental...26 LISTA DE SIGLAS 3R s... Reduzir, Reutilizar, Reciclar ABES... Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABNT... Associação Brasileira de Normas e Técnicas ACV... Avaliação do Ciclo de Vida CMMAD... Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento CNUMAD... Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente CONAMA... Conselho Nacional do Meio Ambiente GA... Gestão Ambiental IAP... Instituto Ambiental do Paraná ISO... International Organization for Standardization 1 MDL... Mecanismo de Desenvolvimento Limpo NBR... Associação Brasileira de Normas e Técnicas ONG... Organização Não Governamental 1 Organização Internacional para Padronização

10 PDCA... Plan, Do, Check, Action 2 P+L... Produção mais Limpa SEMA... Secretaria de Estado Meio Ambiente e Recursos Hídricos SGA... Sistemas de Gestão Ambiental SIGMA... Sistemas Intranet de Gestão de Meio Ambiente 2 Planejamento, Execução, Verificação, Ação

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE Surgimento e preocupação ambiental Fatos relevantes para a formação da consciência ambiental DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RESPONSABILIDADE E EQUILIBRIO AMBIENTAL Requisitos Legais GESTÃO AMBIENTAL Importância da Gestão Ambiental Definição da Gestão Ambiental Benefícios da Gestão Ambiental SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) Breve histórico Certificação de qualidade NBR-ISO Objetivos e finalidades do SGA Implementação dos SGA a partir da NBR - ISO Sistemas de Gestão Ambiental em Postos de Combustíveis IMPACTOS GERADOS PELOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA APRESENTAÇÃO DA EMPRESA Instalações do Posto Relação Ambiental do Auto Posto Represa Ltda

12 4 METODOLOGIA QUANTO A ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA QUANTO À ABORDAGEM DO PROBLEMA QUANTO AOS OBJETIVOS QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS QUANTO AS TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO PESQUISADO QUANTO A ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES SUGESTÕES DE MELHORIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS...82 APÊNDICE...86 ANEXO...90

13 12 1 INTRODUÇÃO Após justa conceituação da gestão ambiental, transpassando seu surgimento a devido à preocupação ambiental, vendo suas especificações e determinações de acordo com vários autores, encontra-se os SGA, e sua urgente necessidade e importância para as organizações e com o propósito de criar-se uma maneira concisa e objetiva para a manipulação da Gestão Ambiental, os SGA surgem como uma ferramenta para se alcançar tais objetivos. Além da busca da sistematização da gestão ambiental, irão se demonstrar os diversos benefícios que a gestão ambiental proporciona. Neste sentido, apresenta-se a NBR-ISO 14000, com a responsabilidade de normalizar os SGA, condicionando há um melhor aproveitamento de todas as técnicas desenvolvidas, com isto definirem com precisão os objetivos e finalidades da Norma, além de se obter as maneiras mais coerentes e positivas para a implantação da mesma em uma empresa do setor de combustíveis da grande Curitiba. Para o apoio da implementação e manutenção do SGA surgem às ferramentas de gestão ambiental, que neste trabalho será demonstrado pela a avaliação de ciclo de vida do produto, possibilitando um controle de toda a história do produto, o direcionamento ideal na sua destinação final, e alterando formas de armazenamento e comercialização. Com o interesse de se obter uma melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental, procurou-se usar o modelo PDCA. 1.1 JUSTIFICATIVA Conscientes da necessidade de mitigação na geração de impactos ao meio ambiente, e por serem os grandes responsáveis pelos efeitos degradadores ao planeta, os governos, os habitantes, as ONGs (Organizações não Governamentais) e as empresas privadas formulam ações, executam planos e investem cada vez mais em pesquisas, com o objetivo de alcançar formas alternativas e ecologicamente corretas buscando o desenvolvimento sustentável, além de incentivarem a educação, ponto chave para se alcançar uma consciência sustentável de maneira mais ampla. Estas ações geram um retorno economicamente positivo, pois a gestão ecologicamente correta adota-se o preceito de diminuírem-se os impactos maximizando o uso da matéria prima e minimizando os desperdícios com a redução, a reutilização e a reciclagem, além de agregar valor ao produto e evitar multas referentes às ações

14 13 degradadoras. Nesse aspecto a Gestão Ambiental (GA) tem um lugar de destaque, já que segundo Barbieri (2004) GA são as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, reduzindo ou eliminando os impactos, contribuindo para o sucesso do desenvolvimento sustentável nas organizações. A GA contém instrumentos que facilitam sua implantação, execução e manutenção, a exemplo disto têm-se os SGA, que são definidos por medidas e ações planejadas, realizadas pelas empresas para administrar ou gerir suas atividades com o meio ambiente, extremamente necessárias para dimensionar os aspectos econômicos, produtivos e de eficiência ecológica. Identificada a falta da GA no Auto Posto Represa Ltda., empresa do setor de comércio de combustíveis na região da Grande Curitiba, surgiu o interesse em se realizar estudos, para permitir meios de a empresa adotar a GA, objetivando alcançar os benefícios que ela condiciona, já que a responsabilidade ambiental é tratada como um diferencial, podendo ser um grande contribuinte para que a empresa alcance a liderança no setor, ou até mesmo a sobrevivência dela no mercado. Por isto, estudar as ferramentas SGA é de extremo interesse, e se faz justificável, pela busca de uma forma economicamente lucrativa de gerar menos impactos, principalmente pelo retorno que ela pode proporcionar para as organizações e sociedade. Com base nisto a NBR - ISO servirá como ferramenta para auxiliar em todas as etapas da implementação, já que ela contém uma série de normas, que irão sistematizar todo o processo. Concomitantemente à IS , será usado o modelo PDCA garantindo um padrão de gestão, além de proporcionar uma busca pela melhoria contínua do processo. 1.2 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA Devido à necessidade de se ter sistemas, políticas e culturas cada vez mais voltadas para a busca do desenvolvimento sustentável, a sociedade, e as organizações que fazem parte dela investem em maneiras de minimizar os impactos ao meio ambiente, e assim obter os benefícios que as políticas ambientais proporcionam. Neste cenário surgiu a oportunidade de contribuir para a implantação da GA no Posto Represa, já que esta possui políticas ambientais pouco abrangentes e claras.

15 14 Demonstra-se desafiador implantar a GA, já que a empresa é constituída a mais de 30 anos e possui políticas e métodos já constituídos, que devem ser revistos para um melhor desempenho ecológico. Visando proporcionar todas as vantagens da GA, irá estudar-se com mais especificidade os SGA que objetivam facilitar e agilizar os processos de implantação da GA, além de propiciar a normalização dos mesmos, e para isto irá se seguir o modelo elaborado pela série NBR ISO como padrão para a garantia de qualidade ambiental nos serviços e produtos comercializados pela empresa, e se terá no modelo PDCA, uma ferramenta administrativa que visa à melhoria continua do processo. Nos SGA atribui-se ferramentas que conciliadas facilitam, e servem de grande apoio para a implantação e a manutenção, como os 3rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar), a ACV (Avaliação do Ciclo de Vida), a P+L (Produção mais Limpa), a SIGMA (Sistemas Intranet de Gestão de Meio Ambiente), e MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo). Seguindo neste caminho, buscou-se responder o questionamento sobre qual o Sistema de Gerenciamento Ambiental adequado ao Auto Posto Represa Ltda.? 1.3 OBJETIVOS Objetivo geral Realizar um estudo de caso no posto de combustível, sobre a implementação de um modelo de SGA adequado Objetivos específicos Os objetivos específicos são destacados nos tópicos abaixo. Demonstrar os benefícios da implantação da Gestão Ambiental; Descrever as potencialidades que o SGA regulado pela NBR - ISO 1400 têm para auxiliar na implantação e manutenção; Propor estudo de caso no posto de combustível, sobre a implementação de um modelo de SGA, baseado no modelo PDCA.

16 15 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo tem por finalidade dar embasamento teórico sobre os temas necessários para a realização da pesquisa. 2.1 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE De acordo com Barbieri, etimologicamente meio ambiente tem sua origem do latim e significa tudo o que envolve os seres vivos, com ambi significando ao redor de algo e ambio, ambire verbo latino que significa andar em volta ou em torno de alguma coisa (BARBIERI, 2004). Já ecologia Schenini (2005, 89) descreve sua etimologia como sendo derivada do grego oikos, casa ou lugar de habitação, com o sufixo logos, estudos, Schenini ainda comenta que a palavra foi empregada pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernst Haeckel, na obra de 1866, Morfologia Geral dos organismos, propondo uma relação do animal com o ambiente orgânico e inorgânico, ele ainda relata que a Ecologia ganhou um campo de estudo separado da ecologia apenas em 1930 (SCHENINI, 2005). A ecologia é definida por Souza apud Schenini (2005, p. 89) como: A ciência que estuda as relações entre o sistema social, o produtivo e o de valores que lhes serve de legitimação, característicos da sociedade industrial de massa, bem como o elenco de conseqüências que este sistema gera para se manter, usando o estoque de recursos naturais finitos, dele se valendo para lograr seus objetivos econômicos. A ecologia de uma forma geral se preocupa em possibilitar meios e ações que colaborem para o conhecimento dos impactos gerados pelo homem, e mensurando a real capacidade do ambiente, Torloni (1972, p.214) conceitua sucintamente ecologia como o estudo da relação das formas vivas com seu ambiente. O meio ambiente como o próprio nome descreve é o ambiente em que se está inserido, portanto preservá-lo é a melhor forma de garantir qualidade e continuidade da vida. A Lei 6938/1981 de 31 de agosto de 1981, em seu Art 3º - Inciso I apud Melaré (2006) trata a definição de meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Idéia que é compactuada internacionalmente, manifestada pela ISO apud Melaré (2006) da seguinte maneira:

17 16 Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e suas inter-relações; Local onde se desenvolve a vida dos homens, animais, das plantas ou dos microrganismos, em estreita relação com o conjunto de circunstâncias externas, que se caracterizam não só pelas propriedades físicas, químicas e biológicas desse local, mas também por outros fatores que regem a vida, como os relacionados às associações dos seres vivos em geral e particularmente dos seres humanos, tais como os aspectos de ordem cultural, legal e outro. O mesmo que meio e ambiente. Outra definição sobre meio ambiente a remete como o espaço onde possibilita a existência da vida, sendo este um ambiente natural ou artificial, ou seja, com ou sem modificações do homem (BARBIERI, 2004). Com isto, pode-se interpretar que a sociedade e a natureza, fazem parte do meio ambiente, atuando para a modelação histórica tanto da sociedade quanto da natureza, e esta relação contribui para a formação da cultura local, políticas, enfim todos os aspectos da sociedade, e nesta linha Waldman (2006, p. 218) afirma que o conceito de meio ambiente pressupõe dimensões históricas e culturais que contribuem diretamente para defini-lo enquanto espaço de vida dos humanos, e, por essa exata razão, constituindo-se enquanto dado dinâmico, e não estático da vida social.. E nesta relação às empresas tem grande responsabilidade em buscarem um equilíbrio na produção, e a este assunto Backer apud Melaré (2006) comenta que a atividade industrial do homem não deve se opor à natureza, pois dela é parte integrante; ela a molda desde o começo e desde o começo é moldada por ela. Tratar a natureza como parte integrante de suas ações, possibilita que a empresa consiga resultados melhores, principalmente ao adotar a GA, até porque como ficou entendido a natureza a sociedade e suas ações são intimamente ligadas e o desempenho de um depende do melhor tratamento com o outro. E é isto que ocorre atualmente segundo Melaré (2006): Embora recente, a temática ambiental tem influenciado sobremaneira a relação empresa e meio ambiente, a ponto de ser possível observar, gradativamente, uma mudança significativa de paradigma representada, nos dias atuais, por uma necessidade urgente de se desenvolver e ou praticar a gestão ambiental empresarial. Apesar de tardia, esta mudança é de extrema importância para que alcancemos todos os objetivos estipulados em congressos, tratados, encontros, etc..

18 Surgimento e preocupação ambiental A preocupação ambiental ainda é recente, apesar do uso maciço dos recursos naturais, segundo Lavorato (2004) Durante o período da chamada Revolução industrial não havia preocupação com a questão ambiental. Os recursos naturais eram abundantes, e a poluição não era foco da atenção da sociedade industrial e intelectual da época., a procura começa a tornar-se importante na década de sessenta, com os primeiros debates sobre o assunto e a identificação dos impactos ambientais e seus reflexos na sociedade, principalmente por conta da identificação de pontos críticos que Lavorato (2004) disserta como sendo: A partir da escassez dos recursos naturais, somado ao crescimento desordenado da população mundial e intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, e faz do meio ambiente um tema literalmente estratégico e urgente. O homem começa a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e a importância da reformulação de suas práticas ambientais. A história ambiental é definida por Leff (2001, p. 386) como um campo de estudo dos impactos de diferentes modos de produção e formações sociais sobre as transformações de sua base natural, incluindo a superexploração dos recursos naturais e a degradação ambiental. Leff (2001) ainda comenta que estes estudos demonstram o uso dos recursos naturais pelo homem, a fim de permitir fazer um paralelo econômico, político e cultural, possibilitando estabelecer as condições de sustentabilidade de um determinado território, além disto, a história ambiental nos permite realizar uma releitura do passado, condicionando a se ter uma nova visão, que privilegie um futuro sustentável. A esta preocupação ambiental nomeou-se de ambientalismo que segundo Layrargues (2000, p.81) foi um movimento originado a partir do recente reconhecimento dos assustadores efeitos negativos da intervenção antrópica na biosfera, que reprovou os paradigmas norteadores da sociedade industrializada de consumo, já Donaire (1995) comenta que o movimento ocorreu nas empresas, no momento no qual se notou que a idéia de mercados e recursos ilimitados era equivocada, e já não era mais permitido as empresas, e a toda sociedade, continuar o seu desenvolvimento subsidiadas por métodos que esgotem os recursos naturais da terra, a partir deste momento começou a se difundir a idéia de se buscar um desenvolvimento sustentável. No cenário governamental Soares et al (2006) descreve que:

19 18 Foram mais de quarenta anos, transcorridos, desde a década de 60 do século passado, para que o organograma administrativo dos governos ocidentais adotasse, sistematicamente, ministérios e secretarias dedicados às questões de controle e fiscalização de ecossistemas e mananciais hídricos. Esta preocupação com o meio ambiente tardia começou a partir do esgotamento de matérias primas, como a madeira, as constantes preocupações com a falta de energia, efeitos colaterais do aquecimento global, além das projeções do esgotamento do petróleo, o que fez a sociedade buscar novas fontes de energias renováveis e menos poluentes, como por exemplo, o biodiesel haja em visto os efeitos decorrentes dos combustíveis fósseis. Atualmente os assuntos ambientais são mais difundidos, por meio de eventos, educação, com a criação de cursos superiores para a área, políticas públicas, leis e pesquisas, estas ações contribuem para que hoje o trinômio econômico-social-ambiental sejam as bases para o desenvolvimento sustentável, e para que as decisões tomadas pelas as empresas respeitem o meio ambiente, colocando a GA em um nível estratégico dentro da organização (Fiocruz, 1998; Ferreira, 2000; apud Soares et al, 2006). De acordo com Coral (apud Campos, 2003, p. 2): As bases teóricas sobre estratégia ambiental são relativamente recentes, tendo surgido no final da década de 80 e, principalmente, na década de 90 com o advento do desenvolvimento sustentável e com o aumento da necessidade de incorporar os seus princípios nos modelos de gestão corporativa. E neste âmbito Chambers et al (2008) relata que muitas empresas já aceitam suas responsabilidades ambientais, muito por conta das pressões legisladoras e dos stakeholders Fatos relevantes para a formação da consciência ambiental A temática meio ambiente passou a ser vista como relevante a partir da década de 60, porem há registros de encontros visando algum aspecto ambiental, desde 1900 com a convenção de Londres para a proteção da Fauna na África. No quadro a seguir irão ser destacados os principais tratados e conferencias ao longo da história ambiental:

20 19 ÉPOCA FATO HISTÓRICO RESULTADOS 1962 (Estados Unidos) Publicação de "Silent Spring" de Rachel Carson Pressão para que os políticos agissem e profunda mudança na atitude do povo americano com o surgimento de normas ambientais federais. Década de 60 (Estados Unidos) Criação da Agência de Proteção Ambiental (EPA). Aprovação das leis: Clean Air Act, Clean Water Act, Toxic Substance Control Act, entre outros Reunião do Clube de Roma. Documento "Limites do Crescimento", que analisou os efeitos catastróficos decorrentes do atual ritmo de crescimento econômico e demográfico no mundo (Estocolmo) Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Colocou a questão ambiental nas agendas oficiais e organizações internacionais. Também teve como resultados: a incorporação da questão ambiental em programas das organizações intergovernamentais; surgimento de grande número de ambientalistas e de organizações não governamentais em todo o mundo. Década de 70. Crise do petróleo e do modelo energético vigente Despertar legislativo e incentivo à procura de novas fontes de energia e de uma utilização mais racional destas. Décadas de 70 e 80 Desastres ambientais como o de Seveso, Bhopal, Chernobyl, etc. Dramático crescimento da conscientização ambiental. Década de 80 (Estados Unidos) Surgimento de grupos ambientalistas como o Earth First. Início do ativismo ambiental. Pressão sobre as empresas para mudanças em suas políticas A Câmara Internacional de Comércio (ICC) estabeleceu diretrizes ambientais para a indústria mundial. Grande impulso à adoção de práticas de prevenção da poluição por parte das indústrias Lançamento do manifesto "Nosso Futuro Comum" (Relatório Brundtland) pelo Conselho Mundial de Desenvolvimento e Meio Ambiente da ONU (WCED World Council of Environment and Development). Auxiliou na integração dos conceitos: meio ambiente e desenvolvimento. Sua principal função foi alertar as autoridades governamentais para tomarem medidas efetivas no sentido de coibir e controlar os efeitos desastrosos da contaminação ambiental, com o intuito de alcançar o desenvolvimento sustentável Publicação da "Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável", pela ICC. E lançamento do documento "Mudando o Incremento da filosofia preservacionista no mundo, contabilizando adesões e iniciativas das mais diversas origens.

21 20 Rumo: Uma Perspectiva Empresarial Global sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente" pelo BCDS (Business Council on Sustainable Development) A ISO (International Organization for Stardadization) constitui o Grupo Estratégico Consultivo sobre o meio ambiente (SAGE). Elaboração das normas internacionais de proteção ambiental ISO (Brasil) Realização da conferência do Rio de Janeiro ECO-92 The Earth Summit. Resultaram dois importantes documentos: a Carta da Terra (Declaração do Rio) e a Agenda A norma ISO passa a ser NBR, ou seja, é aprovada e publicada como norma internacional. Empresas já podem ser certificadas pela ISO atestando que possuem um Sistema de Gestão Ambiental estruturado e funcionando. Países ou mesmo empresas isoladas podem exigir de seus fornecedores a certificação ISO como garantia de produção com preocupação ambiental Cúpula de Mudança de Clima Global de Kioto. Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global (Johanesburgo) Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+10) Inicia a discussão sobre o estabelecimento de metas de uso de fontes renováveis na matriz energética dos países 2003(Moscou) Conferencia Mundial sobre Mudanças Climáticas. Teve como objetivo a ratificação do Protocolo de Kyoto pela Rússia, no qual o então presidente Vladimir Putin diante da insegurança econômica de seu país adiou a decisão para o segundo semestre de (Montreal) Entra em vigor o Protocolo de Kioto. A COP11 foi marcada por um pacto estabelecido entre União Europeia, Canadá e países em desenvolvimento, e concentra-se na adoção de oficinas de trabalho para definir passos contra o efeito estufa e as mudanças climáticas (Copenhague) Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas Os países apresentaram compromissos de limitar suas emissões de gases do efeito estufa até Quadro1 Evolução da preocupação ambiental: um breve resumo histórico Fonte: Adaptado de Bogo (1998)

22 21 O quadro demonstra as várias fases da preocupação ambiental, e o comprometimento crescente de toda a sociedade neste assunto, o Clube de Roma, por exemplo, no inicio da década de 60, foi uma reunião de cientistas que por meio da lógica matemática alertava sobre o crescimento desenfreado por meio de recursos naturais esgotáveis, que deu origem ao relatório divulgado em 1972 o Limits to Growth (Limites ao Crescimento), que segundo Bursztyn et. al. (apud CAGNIN, 2000, p.9) teve o papel de despertar as nações para a relação entre o crescimento econômico, perdas ambientais e desenvolvimento cientifico e tecnológico. Em Estocolmo 1972 houve a primeira Conferencia das Nações Unidas sobre o ambiente humano, que além de gerar uma política ambiental que foi adotada por todos os países, foi gerado um importante a documento a partir da comissão elaborada na conferencia, o Relatório de Brundland que fora divulgada em 1987 pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento presidida por Gra Harlem Brundland, Primeira-Ministra da Noruega, que tinha como propostas relacionar o meio ambiente com o desenvolvimento, e tinha por objetivo demonstrar o estudo mais completo até então, sobre a situação ambiental no mundo (Capriles, 2008). Houve muitos outros encontros, tratados e manifestações referentes à preocupação com o meio ambiente e a necessidade de se mudar o paradigma do desenvolvimento global até chegarmos em 1992, ano que é considerado o grande marco para o avanço da conscientização ambiental e o desenvolvimento sustentável, pela realização da ECO 92 Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio de Janeiro, onde se reuniram 179 países 3, para formular propostas objetivando a promoção do desenvolvimento sustentável, umas das propostas que se destacaram foi à criação da Agenda 21, que propõe um planejamento participativo de todos os grupos em todos os aspectos social e político, e a Carta da Terra (Declaração do Rio) que em um de seus trechos, retratados a seguir, proclama sobre a situação global: Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está 3 Fonte: Revista da Agenda 21 catarinense.

PUC Goiás. Prof. Ricardo Resende Dias, MSc.

PUC Goiás. Prof. Ricardo Resende Dias, MSc. PUC Goiás Prof. Ricardo Resende Dias, MSc. 1 2 3 4 RAZÕES PARA ADOÇÃO DE PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS AUMENTAR A QUALIDADE DO PRODUTO AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES ATENDER O CONSUMIDOR COM PREOCUPAÇÕES

Leia mais

Resumo. O caminho da sustentabilidade

Resumo. O caminho da sustentabilidade Resumo O caminho da sustentabilidade Termos recorrentes em debates e pesquisas, na mídia e no mundo dos negócios da atualidade, como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade empresarial

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA...

MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI A VIDA AMEAÇADA... MEIO AMBIENTE E VIDA TEXTO PARA A CAMINHADA DE CORPUS CRISTI Daniel Cenci A VIDA AMEAÇADA... A vida é sempre feita de escolhas. A qualidade de vida resulta das escolhas que fazemos a cada dia. É assim

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992)

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento, Tendo-se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 21 de junho de

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental. Ivo Neves Gerente de Consultoria. For the benefit of business and people

Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental. Ivo Neves Gerente de Consultoria. For the benefit of business and people Mini-curso Sistema de Gestão Ambiental Ivo Neves Gerente de Consultoria For the benefit of business and people UNICAMP, Outubro 2005 1 Módulo I MÓDULO I VISÃO GERAL DE TEMAS AMBIENTAIS 2 1 Módulo I Conceitos

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas Maria Teresa de Jesus Gouveia Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02 Pagina 1/6 ÍNDICE 1. OBJETIVO...3 2. ABRANGÊNCIA / APLICAÇÃO...3 3. REFERÊNCIAS...3 4. DEFINIÇÕES...3 5. DIRETRIZES E RESPONSABILIDADES...4 5.1 POLITICAS...4 5.2 COMPROMISSOS...4 5.3 RESPONSABILIDADES...5

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana:

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Ações individuais para melhorias em todo o planeta Nosso maior desafio neste século é pegar uma idéia que parece abstrata desenvolvimento sustentável e torná-la uma

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini GESTÃO AMBIENTAL Profª: Cristiane M. Zanini Afinal, O que é Gestão Ambiental? A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Tratados internacionais sobre o meio ambiente

Tratados internacionais sobre o meio ambiente Tratados internacionais sobre o meio ambiente Conferência de Estocolmo 1972 Preservação ambiental X Crescimento econômico Desencadeou outras conferências e tratados Criou o Programa das Nações Unidas para

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente

Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Ensino Médio, 3º Ano Principais Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente Prof. Claudimar Fontinele Em dois momentos a ONU reuniu nações para debater

Leia mais

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21 Resenha Desenvolvimento Raíssa Daher 02 de Junho de 2010 Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Capacitação professores Maio 2013 Módulo SUSTENTABILIDADE

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Capacitação professores Maio 2013 Módulo SUSTENTABILIDADE P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Capacitação professores Maio 2013 Módulo SUSTENTABILIDADE Definições de sustentabilidade sustentar - suster 1. Impedir que caia; suportar; apoiar; resistir a;

Leia mais

Declaração do Capital Natural

Declaração do Capital Natural Declaração do Capital Natural Uma declaração do setor financeiro demonstrando nosso compromisso durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável [Rio +20 Earth Summit] em trabalhar

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL Histórico, Significado e implicações www.danielbertoli.com Histórico Preocupações no pós-guerra (50 e 60) Discussões sobre contaminação e exaustão de recursos

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

Relatos de Sustentabilidade

Relatos de Sustentabilidade Os trechos em destaque encontram-se no Glossário. Relatos de Sustentabilidade Descreva até 3 projetos/programas/iniciativas/práticas relacionadas a sustentabilidade Instruções 2015 Esse espaço é reservado

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO

A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO O que isto tem a ver com o modelo de gestão da minha Instituição de Ensino? PROF. LÍVIO GIOSA Sócio-Diretor da G, LM Assessoria Empresarial Coordenador

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Política de Responsabilidade So cio Ambiental

Política de Responsabilidade So cio Ambiental Política de Responsabilidade So cio Ambiental Sumário 1. FINALIDADE:... 4 2. ABRANGÊNCIA:... 4 3. DIVULAGAÇÃO... 4 4. IMPLEMENTAÇÃO... 4 5. SUSTENTABILIDADE EM NOSSAS ATIVIDADES... 4 6. REVISÃO DA POLÍTICA...

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares Faculdade de ciências e tecnologia do maranhão-facema Caxias/MA pedroftb@hotmail.com.br/coor.educacaoambiental@facema.edu.br

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1 Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.

Leia mais

PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL

PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL Pernambuco, 2012 PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL DOCUMENTO DE TRABALHO Sobre um Plano de Ação relativo à Proteção e ao Bem-Estar dos Animais 2012-2015 Base estratégica das ações propostas

Leia mais

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos Introdução Crescimento industrial das últimas décadas Industrias maiores e mais complexas Acidentes industriais Investir na prevenção Histórico Engenharia de Confiabilidade - Análise

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira)

PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) PROJETO DE LEI Nº DE 2007 ( Do Sr. Alexandre Silveira) Regulamenta a Profissão de Técnico de Meio Ambiente. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º - Considera-se Técnico em Meio Ambiente aquele que se dedica

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

Análise de dados da Pesquisa Espontânea sobre Aquecimento Global 1º semestre de 2010

Análise de dados da Pesquisa Espontânea sobre Aquecimento Global 1º semestre de 2010 Análise de dados da Pesquisa Espontânea sobre Aquecimento Global 1º semestre de 2010 Foi realizada entre os dias 4 e 19 de maio uma pesquisa sobre aquecimento global em cinco municípios da Grande Vitória:

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br

Marcio Halla marcio.halla@fgv.br Marcio Halla marcio.halla@fgv.br POLÍTICAS PARA O COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMAZÔNIA Programa de Sustentabilidade Global Centro de Estudos em Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas Programa de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade

Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade - Uma Estratégia Empreendedora - Roberta Cardoso Abril/2008 Por que o mundo inteiro fala em Sustentabilidade? AQUECIMENTO GLOBAL Evidências: Aumento

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Criado a partir das deliberações da I Conferência

Leia mais

CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS

CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS VI.1. Introdução A avaliação de riscos inclui um amplo espectro de disciplinas e perspectivas que vão desde as preocupações

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF Sistema de Gestão Ambiental na Estação Antártica Comandante Ferraz SGA/EACF

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental Professora Flavia Nogueira Zanoni MSc em Controle de Poluição Ambiental

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

O papel da empresa na relação com o meio natural

O papel da empresa na relação com o meio natural Gestão Ambiental O papel da empresa na relação com o meio natural Visão Tradicional Empresa Consumidor Compreensão Básica: - Relações econômicas determinadas pela Oferta/Procura -Visão do lucro como o

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Dispõe sobre a criação do Plano de Desenvolvimento Energético Integrado e do Fundo de Energia Alternativa. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam instituídos

Leia mais

APRESENTAÇÃO CURSO FORMAÇÃO POLITICA PPS PR Curso Haj Mussi Tema Sustentabilidade

APRESENTAÇÃO CURSO FORMAÇÃO POLITICA PPS PR Curso Haj Mussi Tema Sustentabilidade APRESENTAÇÃO CURSO FORMAÇÃO POLITICA PPS PR Curso Haj Mussi Tema Sustentabilidade Desenvolvido por: Neuza Maria Rodrigues Antunes neuzaantunes1@gmail.com AUMENTO DA POPULAÇÃO URBANA 85% NO BRASIL (Censo

Leia mais

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o objetivo de trazer ao debate público

Leia mais

Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo

Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo I Informações Gerais Impactos das Mudanças Climáticas As mudanças climáticas impõem

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O CASO DE UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O CASO DE UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O CASO DE UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA Angelica Raquel Negrele de Faria (UNICENTRO), Izamara de Oliveira Ferreira (UNICENTRO), Prof. Silvio Roberto Stefano (Orientador),

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais