SEMINÁRIO PPEC. Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras.

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1 SEMINÁRIO PPEC Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras Vítor Santos Centro Cultural de Belém Sala Luís de Freitas Branco 11 de Fevereiro de 2011 Nota de Abertura Gostaria de começar por agradecer a presença de todos, em particular dos oradores convidados. A utilização mais eficiente da energia é um problema complexo e de natureza sistémica que, por isso mesmo, exige soluções descentralizadas e muito participadas. A concepção e a execução de medidas exigem capacidade de iniciativa e de coordenação e, nessa matéria, a ERSE tem procurado assumir as suas responsabilidades. Mas este é um tema em que todos temos de ser protagonistas activos, inovadores, inequivocamente comprometidos com a mudança de comportamentos. Por isso mesmo, a elevada participação neste seminário e a presença da maioria dos agentes relevantes neste domínio é, naturalmente, muito gratificante para a ERSE mas, mais importante do que isso, é uma excelente notícia e um bom sinal para a dinâmica futura da eficiência Este seminário tem como principal objectivo promover a divulgação do PPEC 2007, divulgar os seus resultados, dar destaque às medidas executadas e discutir as perspectivas futuras sobre a promoção da eficiência no consumo de energia eléctrica. A evolução na regulação e liberalização dos mercados da electricidade e do gás natural tem levado a uma maior eficiência no lado da oferta de energia. No entanto, no que respeita ao lado da procura, continuam a existir inúmeras

2 barreiras ao aumento da eficiência no consumo de energia, nomeadamente quanto à participação das empresas de energia em actividades de eficiência O reconhecimento da existência de diversas barreiras e falhas de mercado que dificultam e impedem a adopção de equipamentos e hábitos de consumo mais eficientes por parte dos consumidores, bem como a eventual existência de externalidades ambientais não reflectidas nos preços, justifica a implementação de medidas de promoção da eficiência no consumo. As barreiras e falhas de mercado, que dificultam ou impedem a tomada de decisões eficientes por parte dos agentes económicos, suscitam a necessidade de desenvolver um instrumento complementar que contribua para minimizar os referidos comportamentos ineficientes. As barreiras e falhas de mercado referidas são: (i) (ii) (iii) (iv) (v) as externalidades ambientais, as diferenças entre preços de abastecimento e os custos marginais, o défice de informação e elevados custos de transacção associados, os períodos de retorno longos e taxas de desconto elevadas, o desalinhamento de interesses entre os agentes ou restrições financeiras dos consumidores, entre outras. É neste quadro que surge o PPEC, que visa promover a redução do consumo de energia eléctrica através da adopção de comportamentos e opções de investimento em equipamentos de consumo eficientes, bem como outras iniciativas que permitam uma redução dos custos de fornecimento sem que isso envolva, necessariamente, a redução de consumos, nomeadamente a transferência de consumos em períodos de horas de ponta e/ou cheias para períodos de vazio. São igualmente consideradas medidas que visam a disseminação de informação e a divulgação de boas práticas ao nível da utilização da electricidade; trata-se de medidas indutoras do combate ao desperdício e da adopção de comportamentos mais racionais e fundamentados num melhor

3 conhecimento das opções que conduzem a utilizações mais eficientes de energia eléctrica. Passados cinco anos, parece-me também relevante relembrar sumariamente as formas e a sua evolução, adoptadas pela regulação para a promoção da eficiência no consumo. No inicio da regulação, no período de 1999 a 2001, no Regulamento Tarifário incentivava-se o comercializador incumbente a apresentar medidas de promoção da eficiência no consumo reconhecendo-se os custos incorridos nas tarifas de Venda a Clientes Finais aprovadas pela ERSE e por este praticadas. De 2002 a 2006, e tendo em vista aumentar este incentivo, passou-se a reconhecer nas tarifas de Venda a Clientes Finais, para além dos custos com as medidas de promoção da eficiência no consumo, metade dos benefícios proporcionados, desde que previstos num plano designado por Plano de Gestão da Procura, obrigatoriamente a apresentar à ERSE. Durante estes 7 anos de regulação grandes alterações foram introduzidas no sector eléctrico ao nível da sua organização (desverticalização e separação de actividades) e abertura de mercado, que permitiram inovar na concepção deste mecanismo. Discutem-se assim em 2006 as regras do PPEC aplicáveis a partir de Este mecanismo de promoção da eficiência no consumo passou a ser aberto a todos os fornecedores e operadores de redes de energia eléctrica, estimulando-se que as empresas do lado da oferta passassem a incluir no seu cabaz de projectos de investimento, os projectos de redução do consumo a par com os projectos tradicionais do lado da oferta. A competição que se criou e a objectividade na selecção e aprovação das medidas muito contribuíram para o sucesso do PPEC. Mais recentemente, em 2008, aprovaram-se novas regras que vieram alargar o leque de candidatos ao PPEC, integrando Associações e Entidades que contenham nos seus estatutos a Promoção e Defesa dos Interesses dos

4 Consumidores, Associações Municipais, Associações Empresariais, Agências de Energia e Instituições de Ensino Superior e Centros de Investigação. De igual modo, introduziram-se alterações ao nível dos critérios de avaliação de forma a estimular-se o desenvolvimento de parcerias que contribuem para a criação de redes de conhecimento multidisciplinar essenciais na promoção da eficiência no consumo. A experiência recolhida pela ERSE tem revelado que as parcerias têm potenciado a partilha de experiências e conhecimentos entre as diversas entidades e áreas multidisciplinares que tendem a perdurar para além do horizonte de execução das medidas. As parcerias promovem igualmente a inovação e ajudam as empresas a demonstrar e a divulgar os méritos das medidas junto dos consumidores e da sociedade em geral. As alterações introduzidas contribuíram para aumentar a concorrência ao PPEC, a proximidade aos consumidores, a inovação e diversificação de medidas e o seu efeito multiplicador, entre outros aspectos. Em resumo, durante estes 13 anos de promoção da eficiência no consumo de energia eléctrica, passámos de uma situação de reconhecimento de custos de implementação das medidas (de 1999 a 2001) e de partilha adicional de parte dos benefícios (2002 a 2006) para uma situação de partilha com os promotores de parte dos custos de implementação das medidas (2007 até agora). Conforme já se aperceberam quando aqui chegaram, este ano resolvemos alargar o espaço de divulgação e promovemos a realização de uma exposição no foyer da sala. Desde já agradecemos às entidades que, entusiasticamente, se associaram e se encontram a divulgar os seus PPEC. Já que a exposição conta com a participação de vários promotores dos PPEC, pareceu-nos adequado que as apresentações do PPEC 2007 sejam realizadas por apenas alguns deles e com especial enfoque numa medida em particular, embora todos as agentes sejam atores importantes na promoção da eficiência

5 A exposição e as apresentações que se seguem demonstram a dimensão e qualidade dos recursos humanos e financeiros que estão no terreno a implementar as medidas de promoção da eficiência no consumo de energia eléctrica. A utilização mais eficiente de energia é um desafio colectivo que tem a natureza de um bem público e em que existem falhas de mercado que justificam plenamente a intervenção pública. Apesar disso, e como já referi anteriormente, são as actuações descentralizadas, participadas e promovidas em moldes competitivos que se revelam mais efectivas e que têm maior probabilidade de sucesso. Nesta perspectiva, o sucesso do PPEC dependerá da forma como todos, e cada um de nós, formos capazes de dar o melhor de nós próprios na consolidação de projectos inovadores e indutores da mudança. Gostaria de terminar esta minha breve intervenção, expressando os votos de que este seminário constitua um momento de reflexão profícuo que permita melhorar o PPEC, tornando-o, simultaneamente, mais competitivo, mais eficaz e mais equitativo em benefício da eficiência energética e da sustentabilidade. Muito obrigado.

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