C A D E R N O D E P R O V A S

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "C A D E R N O D E P R O V A S"

Transcrição

1 CONCURSO PÚBLICO C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 4 ESPECIALIDADE: FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM TERAPIA INTENSIVA PROVA: FISIOLOGIA PULMONAR, FISIOPATOLOGIA PULMONAR E RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Este caderno de provas contém um total de 30 (trinta) questões objetivas de Fisiologia Pulmonar, Fisiopatologia Pulmonar e Recursos Fisioterapêuticos. Confira-o. 2. Esta prova terá, no máximo, 3h30 (três horas e trinta) de duração, incluído o tempo destinado à transcrição de suas respostas no gabarito oficial. 3. Não perca tempo em questões, cujas respostas lhe pareçam difíceis, volte a elas se lhe sobrar tempo. 4. Respondidas as questões, você deverá passar o gabarito para a sua folha de respostas, usando caneta esferográfica azul ou preta. 5. Em nenhuma hipótese haverá substituição da Folha de Respostas por erro do candidato. 6. Este caderno deverá ser devolvido ao fiscal, juntamente, com sua folha de respostas, devidamente preenchidos e assinados. 7. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. 8. Você pode transcrever suas respostas na última folha deste caderno e a mesma poderá ser destacada. 9. O gabarito oficial da prova objetiva será divulgado no endereço eletrônico dois dias depois da realização da prova. 10. A comissão organizadora da FUMARC Concursos lhe deseja uma boa prova.

2 2

3 3 Prezado (a) candidato (a): Coloque seu número de inscrição e nome no quadro abaixo: Nº de Inscrição Nome ASSINALE A RESPOSTA CORRETA. PROVA DE FISIOLOGIA PULMONAR, FISIOPATOLOGIA PULMONAR E RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS Cad. 4 QUESTÃO 01 Em relação à anatomia e organização morfofuncional do sistema respiratório, é CORRETO afirmar: (A) A ramificação sucessiva da traqueia até os alvéolos, com consequente redução da área de secção transversa total, é responsável pelo aumento da resistência das vias aéreas distais. (B) As vias aéreas condutoras correspondem às 16 primeiras gerações brônquicas, constituindo o espaço morto anatômico. Conduzem o ar, mas não participam das trocas gasosas. (C) Existe uma alteração cito-histológica nas vias aéreas inferiores, desde a laringe até os bronquíolos respiratórios, em que se observa um aumento das células ciliadas e células caliciformes no sentido proximal-distal. (D) Os mecanismos de defesa do sistema respiratório estão presentes exclusivamente nas vias aéreas superiores, cujas estruturas responsáveis são os cornetos, a mucosa nasal e as amígdalas. QUESTÃO 02 Com relação às doenças restritivas, NÃO é correto o que se afirma em: (A) A fibrose pulmonar é um exemplo de doença restritiva. (B) Devido à menor produção de surfactante, há uma maior tensão superficial na parede dos alvéolos. (C) O padrão respiratório de indivíduos com doenças restritivas é de uma maior frequência respiratória e menor volume corrente. (D) Uma doença restritiva tem como característica mecânica a alta complacência pulmonar. QUESTÃO 03 De acordo com a fisiologia respiratória, NÃO é correto o que se afirma em: (A) As desigualdades fisiológicas de ventilação e perfusão presentes nos pulmões são decorrentes das variações de pressão pleural, pressão hidrostática e ação da gravidade, de acordo com as posições corporais adotadas. (B) Em situações de shunt pulmonar aumentado, ocorrerá uma vasoconstrição hipóxica local, como mecanismo de defesa, ocorrendo um desvio da perfusão para áreas melhor ventiladas. (C) O centro respiratório bulbar controla a ventilação pela modulação do estímulo respiratório através dos quimiorreceptores centrais, de acordo com os níveis de PaCO 2. (D) Para uma ventilação alveolar (VA) mais efetiva, necessita-se de uma FR maior, pois, assim, maior será o volume minuto e, consequentemente, maior será a eliminação de CO 2.

4 4 QUESTÃO 04 Considerando-se a mecânica vascular e a relação ventilação-perfusão, é CORRETO afirmar: (A) A resistência vascular pulmonar é maior que a resistência vascular sistêmica, em função da menor complacência dos vasos pulmonares. (B) A resistência vascular pulmonar sofre influência pela variação do volume pulmonar, assim como a distribuição do fluxo sanguíneo, de acordo com a posição corporal adotada. (C) Nas regiões basais, tem-se proporcionalmente maior ventilação em relação aos ápices pulmonares, gerando distúrbios de relação ventilação-perfusão do tipo espaço morto. (D) O gradiente alvéolo-arterial normal é de aproximadamente 30 a 40 mmhg, como consequência do shunt intrapulmonar fisiológico. QUESTÃO 05 Em relação às características morfofuncionais do diafragma, NÃO é correto o que se afirma em: (A) É o principal músculo inspiratório, sendo responsável, isoladamente, por mais de 75% da ventilação pulmonar total. (B) É um músculo que apresenta a forma de um cilindro elíptico, com suas fibras radiadas partindo de um tendão central. (C) O diafragma apresenta alta resistência à fadiga, em consequência do maior predomínio de fibras com grande atividade glicolítica. (D) Sua ação muscular inspiratória é dependente de uma maior zona de aposição e do sinergismo oferecido pela musculatura abdominal, na posição ortostática. QUESTÃO 06 Baseado nos princípios de difusão, ventilação, transporte gasoso e relação ventilação-perfusão, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: (A) A barreira hematogasosa apresenta uma espessura extremamente fina, o que favorece a difusão gasosa. (B) Nas regiões dependentes do pulmão, teremos uma relação ventilação-perfusão diminuída, caracterizada como shunt intrapulmonar fisiológico, sendo influenciada pela posição corporal. (C) O CO 2 apresenta um coeficiente de difusão 20 vezes menor que o O 2, fato que caracteriza, em situações patológicas, a retenção de CO 2. (D) Nas regiões não dependentes do pulmão, predomina a ventilação em relação à perfusão, caracterizando a zona I de West ou áreas de espaço morto. QUESTÃO 07 A insuficiência respiratória aguda é uma síndrome caracterizada pelo aparecimento súbito de alterações na troca gasosa. Em relação à sua etiopatogenia, NÃO é correto o que se afirma em: (A) Não pode ser causada por patologias do sistema nervoso central (B) Patologias do arcabouço torácico podem comprometer a mecânica pulmonar e como consequência a ventilação e a oxigenação (C) Pode ser causada pelo aumento da resistência de vias aéreas (D) Processos infecciosos podem comprometer a membrana alvéolo-capilar, levando à alteração da troca gasosa.

5 5 QUESTÃO 08 Em relação ao uso da oxigenoterapia na insuficiência respiratória, NÃO é correto o que se afirma em: (A) Dentre as causas de insuficiência respiratória hipoxêmica severa, a que melhor responde à oxigenoterapia são os shunts maiores que 30 a 50%, pelo fato de que o O 2 suplementar reverte a vasoconstrição hipóxica. (B) Na insuficiência respiratória hipercápnica, deve-se ter cuidado na administração de O 2 em altos fluxos, principalmente nos pacientes DPOC, neuromusculares e com deformidades torácicas, pelo risco de retenção de CO 2. (C) O sistema Venturi permite a entrada de um fluxo fixo relativamente baixo de O 2, em grande volume de ar adicional, capaz de suprir a demanda ventilatória do paciente, sem o risco de retenção de CO 2 por produzir maior lavagem do CO 2 expirado. (D) São causas de insuficiência respiratória hipoxêmica, a hipoventilação, distúrbios de difusão, as desigualdades da relação ventilação-perfusão (V/Q) e shunts. QUESTÃO 09 A ventilação mecânica (VM) invasiva ou não invasiva é um método de suporte indicado no tratamento da insuficiência respiratória aguda. Com relação à ventilação mecânica, é CORRETO afirmar: (A) A presença de hipoxemia pela gasometria é um parâmetro determinante para o início do suporte ventilatório mecânico (B) A VM está sempre indicada nas condições clínicas que cursam com elevações crônicas da PaCO 2. (C) Pacientes com quadro crônico de resistência de vias aéreas e hipoxemia sempre apresentam indicação de VM. (D) Um dos objetivos da VM é permitir o repouso da musculatura respiratória. QUESTÃO 10 Em relação aos princípios da VM e as consequências decorrentes no pós-operatório, NÃO é correto o que se afirma em: (A) A anestesia geral contribui, além da redução da CV e CRF, para redução do transporte mucociliar, predispondo a atelectasias basais. (B) A VM está indicada na insuficiência respiratória aguda (IRpA), seja no pós-operatório seja em situações clínicas para manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes. (C) A VM não invasiva (VMNI) é utilizada, rotineiramente, no pós-operatório imediato de cirurgias abdominais altas como a melhor forma de terapia respiratória, com redução significativa das complicações pulmonares pósoperatórias. (D) O tempo cirúrgico, a anestesia geral e o tempo de VM prolongado até a extubação são fatores responsáveis por efeitos deletérios pulmonares.

6 6 QUESTÃO 11 Em relação aos modos e ajustes da VM, NÃO é correto o que se afirma em: (A) A diferença entre a VM assistocontrolada e VM intermitente sincronizada (SIMV) é que, nesta última, o paciente pode respirar espontaneamente entre as mandatórias. (B) A Ventilação com Suporte Pressórico (PSV) é um modo mandatório controlado a pressão, porém disparado pelo paciente. (C) Consegue-se uma melhora da ventilação alveolar ajustando-se os parâmetros de frequência respiratória, ou do volume corrente, e da oxigenação pelos ajustes da FiO 2 e peep. (D) Na VM controlada, os disparos são realizados exclusivamente pelo ventilador mecânico, em intervalos de tempos, com volumes ou pressões pré-determinados. Assim, mesmo que o paciente tenha estímulo respiratório, não conseguirá deflagrar o início do ciclo respiratório. QUESTÃO 12 A relação entre o volume inspirado e a variação de pressão no interior dos pulmões representa a complacência do sistema respiratório. Em relação ao seu comportamento nas diferentes patologias, é CORRETO afirmar: (A) A complacência pulmonar não se altera nas doenças restritivas. (B) A destruição de fibras elásticas do parênquima pulmonar, que acontece no enfisema pulmonar, pode provocar um aumento da complacência. (C) As alterações de caixa torácica, como a cifoescoliose, não representam causa de alteração da complacência. (D) Está aumentada na injúria pulmonar QUESTÃO 13 Dentre os princípios básicos que regem a mobilização do paciente hospitalizado, é INCORRETO afirmar: (A) A mobilização deve permitir ao paciente a sensação normal do movimento. (B) A mobilização deve ser iniciada de forma global, com a abordagem do movimento por meio das regiões proximais em direção às distais. (C) O adequado posicionamento deve ter como base as posições funcionais dos segmentos, conferindo-lhe simetria e estabilidade. (D) O posicionamento em decúbito dorsal deve ser o mais adotado para a realização da cinesioterapia motora, por promover uma ampla base de suporte e maior estabilidade durante a execução dos exercícios. QUESTÃO 14 No ambiente hospitalar, o movimento pode ocorrer de forma passiva, ativa livre, ativa assistida e até resistida, dependendo das possibilidades do paciente e dos objetivos traçados pelo terapeuta. Entre as afirmativas abaixo, a CORRETA é: (A) A prescrição do exercício ativo assistido deve ocorrer nos casos de déficit de força muscular, pois essa mobilização tem como principal efeito benéfico a hipertrofia de fibras de contração lenta. (B) O movimento passivo refere-se a qualquer movimento de uma articulação que é produzido com um auxílio externo e não requer monitorização dos sinais vitais, por não ter a participação do paciente. (C) O exercício resistido intensifica as atividades neuromusculares proprioceptivas, desenvolvendo, principalmente, trofismo e força. (D) Podemos considerar a execução de um exercício ativo livre quando o paciente executa o movimento em toda a sua amplitude e contra a gravidade.

7 7 QUESTÃO 15 Paciente com quadro de acidente vascular cerebral isquêmico há 25 dias, traqueostomizado com cânula metálica. Alerta, consciente, hemiparético à direita. Neste quadro, é CORRETO afirmar: (A) O estímulo funcional deve ser sempre um dos principais objetivos, mesmo com o paciente traqueostomizado. (B) Em um atendimento fisioterápico, a aspiração da traqueostomia deve ser sempre realizada. (C) A troca da fixação da traqueostomia deve ser realizada de 7 em 7 dias. (D) A aspiração pode ser iniciada pela boca ou pelo nariz, sendo finalizada pela traqueostomia. QUESTÃO 16 Interprete a seguinte gasometria: PH: 7,23; PaO 2 :78; PaCO 2 :48; HCO 3 : 20; BE: -6 Sobre a gasometria acima, é CORRETO afirmar que se trata de: (A) Acidose mista e hipoxemia leve. (B) Acidose respiratória compensada com hipoxemia leve. (C) Acidose respiratória não compensada. (D) Alcalose metabólica não compensada e hipoxemia. QUESTÃO 17 Um dos recursos terapêuticos muito utilizados na prática clínica é o EPAP. Esse recurso é usado para, melhorar a oxigenação e. Consta de, que tem o objetivo de laminarizar o fluxo inspiratório,, que pode ser do tipo Spring load ou selo d água, e uma máscara facial ou. As expressões que completam corretamente o texto são, respectivamente: (A) assistir a mobilização de secreções; alcançar um volume pré-estabelecido; bola de aço inox; válvula de peep; cone. (B) melhorar a expansão alveolar; promover a higiene brônquica; válvula unidirecional; válvula de peep; bocal. (C) melhorar a expansão pulmonar; promover ganho de força muscular; válvula de peep; bocal; válvula unidirecional. (D) melhorar a força muscular; alcançar um volume pré-estabelecido; válvula de peep; válvula unidirecional; bocal. QUESTÃO 18 São sinais radiológicos sugestivos de derrame pleural: (A) Aumento da trama vascular apical; aumento da área cardíaca. (B) Hipertransparência com perda de trama vascular; broncograma aéreo. (C) Hipotransparência com redução homolateral de espaços costais; elevação de hemicúpula diafragmática. (D) Sinal do menisco com ângulos costofrênicos pouco profundos; desvio do mediastino para o lado oposto à hipotransparência.

8 8 QUESTÃO 19 A rotina de Fisioterapia para pacientes submetidos à cirurgia cardíaca acontece desde o pós-operatório imediato até sua alta hospitalar. São objetivos específicos da Fisioterapia nesse momento, EXCETO: (A) Evitar posturas antálgicas e promover segurança para alta hospitalar. (B) Melhorar as condições pulmonares e evitar fenômenos tromboembólicos. (C) Melhorar flexibilidade e força muscular de MMSS e MMII por meio de sobrecarga. (D) Promover reabilitação cardíaca e oferecer maior independência física. QUESTÃO 20 Analise a imagem e as estruturas indicadas: É CORRETO o que se afirma em: (A) A seta 1 aponta para a hemicúpula diafragmática direita. (B) Este exame é um perfil direito. (C) O número 6 corresponde a uma área de pneumotórax. (D) Os números 1 e 2 correspondem a sinais de menisco bilaterais.

9 9 QUESTÃO 21 Analise as seguintes afirmativas: I - O paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca requer cuidados específicos da Fisioterapia na unidade de internação, que deve considerar e dar continuidade ao tratamento iniciado na UTI. PORQUE II - Intercorrências como: ventilação mecânica prolongada; tamponamento cardíaco; hipertensão arterial; pneumotórax; agitação psicomotora; comprometimento neurológico; arritmias cardíacas são comuns no pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Analisando as afirmações acima, conclui-se que (A) I é verdadeira, e II é falsa. (B) I é falsa, e II é verdadeira. (C) I e II são verdadeiras, e II justifica I. (D) I e II são verdadeiras, e II não justifica I. QUESTÃO 22 O coração está localizado no mediastino, sendo formado por três camadas distintas, denominadas, de fora para dentro, como: epicárdio, miocárdio e endocárdio. Em relação ao coração e suas estruturas, é CORRETO afirmar: (A) A valva mitral é formada pelas cúspides anterior, posterior e septal, cordas tendíneas e pelos músculos papilares. (B) A válvula pulmonar é constituída por três válvulas coronariana direita, esquerda e não coronariana. (C) A válvula tricúspide orienta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo homolateral e é constituída por três cúspides. (D) As valvas cardíacas são estruturas que orientam o fluxo sanguíneo dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos para as artérias aorta e pulmonar. QUESTÃO 23 Dentre as contraindicações da reabilitação cardíaca fase I em pacientes no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio, a que pertence ao grupo de contraindicações absolutas é: (A) Arritmia cardíaca aguda com frequência cardíaca elevada. (B) Presença de estalido esternal à ausculta. (C) Presença de marca-passo temporário na demanda. (D) Pressão arterial = 140/90 mmhg em paciente hipertenso prévio e devidamente medicado.

10 10 QUESTÃO 24 I - O Pneumotórax é uma situação patológica definida pela presença de ar na cavidade pleural. Esta complicação pode ocorrer no pós-operatório cardiovascular, tendo como uma provável etiologia a lesão direta durante o procedimento cirúrgico. PORQUE II - A dor no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular provoca certo grau de limitação dos movimentos e da respiração profunda, bem como da tosse efetiva e das mudanças de decúbito, podendo prejudicar a evolução pós-operatória. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: (A) I é falsa, e II é verdadeira. (B) I é verdadeira, e II é falsa. (C) I e II são verdadeiras, e II não justifica I. (D) I e II são verdadeiras, e II justifica I. QUESTÃO 25 Um dos recursos fisioterápicos que pode ser utilizado no ambiente hospitalar é o RPPI (respiração por pressão positiva intermitente). Considerando o RPPI, NÃO é correto o que se afirma em: (A) É contraindicado nos casos de colapso alveolar. (B) O débito cardíaco nos pacientes que usam RPPI pode diminuir devido à redução do retorno venoso provocado pelo aumento da pressão intratorácica (C) Pode ser utilizado para facilitar a higiene brônquica e, de forma preventiva, em pacientes que apresentam redução da expansibilidade e não conseguem realizar outros recursos (D) São efeitos esperados do recurso o aumento do volume corrente e a diminuição do esforço respiratório. QUESTÃO 26 I - Na técnica do Controle da Respiração, o paciente é orientado a relaxar a porção superior do tórax, ombros e braços, enquanto mobiliza o tórax inferior. PORQUE II - A inspiração é a fase passiva e a expiração deve ser forçada para se alcançar melhores resultados. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: (A) I é falsa, e II é verdadeira. (B) I é verdadeira, e II é falsa. (C) I e II são verdadeiras, e II não justifica I. (D) I e II são verdadeiras, e II justifica I.

11 11 QUESTÃO 27 No raio-x tórax normal, de boa qualidade técnica, incidência póstero-anterior, observam-se as seguintes estruturas EXCETO: (A) Clavículas e área cardíaca. (B) Cúpulas diafragmáticas, direita e esquerda. (C) Hilo. (D) Processos espinhosos tóraco-lombares. QUESTÃO 28 A espirometria de incentivo é um recurso terapêutico muito utilizado na prática hospitalar. Em relação à espirometria de incentivo, é CORRETO afirmar: (A) É um recurso mecânico que tem como um dos objetivos reduzir complicações pulmonares pós-operatórias. (B) É uma técnica utilizada para enfatizar o uso da musculatura acessória e expandir o tórax superior. (C) O paciente deve ser motivado a fazer inspirações curtas, a fluxo rápido, para que consiga obter o aume n- to da frequência respiratória. (D) Seu objetivo terapêutico primário é promover a desinsuflação de alvéolos hiperinsuflados, por meio da queda da pressão pleural. QUESTÃO 29 A gasometria arterial é indispensável para o estudo adequado da função pulmonar. Analise as afirmativas relacionadas à gasometria e identifique-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas: ( ) Hipoxemia é a situação em que o nível de PaO2 está abaixo do mínimo esperado para a idade do paciente. ( ) Hipercapnia é característica primária da hiperventilação alveolar e reflete insuficiência ventilatória. ( ) Hipocapnia pode ocorrer em situações variadas, tais como ansiedade e lesões do sistema nervoso central. ( ) As pressões parciais de oxigênio e gás carbônico permitem uma avaliação conjunta que reflete o processo das trocas gasosas ao nível da membrana alvéolo-capilar. A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: (A) (V) (V) (V) (V) (B) (V) (F) (V) (V) (C) (F) (V) (F) (F) (D) (F) (V) (V) (V)

12 12 QUESTÃO 30 Analise as seguintes afirmativas considerando as doenças cardiovasculares de alta prevalência: I. O infarto agudo do miocárdio é causado pela limitação do fluxo sanguíneo coronário em tal magnitude e duração que resulta em necrose do músculo cardíaco. II. III. As alterações fisiopatológicas do edema agudo do pulmão decorrem do acúmulo de fluidos nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, resultando em hipoxemia, complacência pulmonar diminuída e trabalho respiratório aumentado. A hipertensão arterial sistêmica ocupa lugar de destaque entre as doenças cardiovasculares prevalentes no Brasil. Deve ser tratada ou controlada, pois pode levar a várias complicações, atingindo outros órgãos e sistemas. A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS as afirmativas (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I, II e III.

13 13

14 14

15 15 CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL MADRE TERESA EDITAL 01/ complementar PARA VOCÊ DESTACAR E CONFERIR O SEU GABARITO

16 16

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial GASOMETRIA ARTERIAL Processo pelo qual é feita a medição das pressões parciais dos gases sangüíneos, a partir do qual é possível o cálculo do PH sangüíneo, o que reflete o equilíbrio Ácido-Básico 2 GASOMETRIA

Leia mais

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel Insuficiência respiratória aguda O que é!!!!! IR aguda Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas duas principais funções: - Captação de oxigênio para o sangue arterial - Remoção de gás carbônico

Leia mais

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP INTERFACES * Máscaras Nasais * Plugs Nasais * Máscaras Faciais * Capacete * Peça Bucal VENTILADORES E MODOS USADOS NA

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Respiração A função da respiração é essencial à vida e pode ser definida, de um modo simplificado, como a troca de gases (O 2 e CO 2 ) entre as células do organismo e a atmosfera.

Leia mais

Ventilação Mecânica para Enfermeiros HC UFTM. Prof. Ms. Pollyanna Tavares Silva Fernandes

Ventilação Mecânica para Enfermeiros HC UFTM. Prof. Ms. Pollyanna Tavares Silva Fernandes Ventilação Mecânica para Enfermeiros HC UFTM Prof. Ms. Pollyanna Tavares Silva Fernandes 1. Características anatômicas do Sistema Cardiorrespiratório do RN: LARINGE ALTA: - permite que o RN respire e degluta

Leia mais

Ventilação Mecânica. Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com

Ventilação Mecânica. Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com Ventilação Mecânica Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com A ventilação mecânica é uma atividade multi e interdisciplinar em que o denominador comum é o paciente e não o ventilador

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

Considerações Gerais

Considerações Gerais Oxigenoterapia e sua relação com os atendimentos de fisioterapeutas cardiorrespiratórios Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com Considerações Gerais O oxigênio é um velho conhecido

Leia mais

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização Oximetria de pulso É a medida da saturação da

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Conceitos Básicos em VM invasiva

Conceitos Básicos em VM invasiva Conceitos Básicos em VM invasiva Marcelo Alcantara Holanda Prof Adjunto de Medicina Clínica, UFC Hospital Universitário Walter Cantídio - HUWC UTI respiratória do Hospital de Messejana, Fortaleza, CE Ventilação

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC

VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC Unidade de Terapia Intensiva Adulto Versão eletrônica atualizada em Março 2009 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: Tabagismo importante Tosse crônica, dispnéia e ou broncoespasmo Gasometria

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

C A D E R N O D E P R O V A S

C A D E R N O D E P R O V A S C ONCURSO PÚBLICO 03 / JUNHO / 2012 CÂMARA MUNICIPAL DE ITURAMA MINAS GERAIS C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 7 CARGOS: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS RECEPCIONISTA E TELEFONISTA PROVAS: PORTUGUÊS MATEMÁTICA

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Insuficiência Respiratória. Vias aéreas difíceis

Insuficiência Respiratória. Vias aéreas difíceis Insuficiência Respiratória Síndrome da Angústia Respiratória Aguda Vias aéreas difíceis Mailton Oliveira 2015.2 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Incapacidade do sistema respiratório de atender as demandas

Leia mais

A Criança com Insuficiência Respiratória. Dr. José Luiz Cardoso

A Criança com Insuficiência Respiratória. Dr. José Luiz Cardoso Dr. José Luiz Cardoso CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA A CRIANÇA NÃO É UM ADULTO EM MINIATURA O nariz é responsável por 50 % da resistência das vias aéreas Obstrução nasal conduz a insuficiência respiratória

Leia mais

mudanças em qualquer uma dos ajustes nas janelas do paciente ou do ventilador sejam implementadas.

mudanças em qualquer uma dos ajustes nas janelas do paciente ou do ventilador sejam implementadas. 1- DESCRIÇÃO O xlung é um simulador virtual da interação paciente-ventilador pulmonar que incorpora os principais recursos do suporte ventilatório a diferentes configurações de aspectos demográficos, de

Leia mais

CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas

CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas 1 CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas Olívia Brito Cardozo Turma Glória I CAPS Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória com Ênfase em Traumato-Cirúrgico São Paulo 2004 2 Sumário

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Componentes Vias Respiratórias A) Cavidades ou Fossas Nasais; B) Boca; C) Faringe; D) Laringe; E) Traqueia; F) Brônquios; G) Bronquíolos; H) Pulmões Cavidades ou Fossas Nasais; São duas cavidades paralelas

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Fisiologia Veterinária I - MFL. Respiração das Aves. Monitor: André Fernandes de Azevedo

Universidade Federal Fluminense Fisiologia Veterinária I - MFL. Respiração das Aves. Monitor: André Fernandes de Azevedo Universidade Federal Fluminense Fisiologia Veterinária I - MFL Respiração das Aves Monitor: André Fernandes de Azevedo Revisão: Nos mamíferos http://veterinerara.com/wp-content/uploads/2009/08/liver-feline-anatomy.gif

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

cateter de Swan-Ganz

cateter de Swan-Ganz cateter de Swan-Ganz Dr. William Ganz Dr. Jeremy Swan A introdução, por Swan e Ganz, de um cateter que permitia o registro de parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar a partir de 1970 revolucionou

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

ENADE 2004 FISIOTERAPIA

ENADE 2004 FISIOTERAPIA ENADE 2004 FISIOTERAPIA QUESTÃO 38 Maurício Gomes Pereira. Epidemiologia teoria -- prática. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan S.A., 1995, p. 31 (com adaptações). O gráfico acima demonstra os possíveis padrões

Leia mais

C A D E R N O D E P R O V A S

C A D E R N O D E P R O V A S C ONCURSO PÚBLICO 03 / JUNHO / 2012 CÂMARA MUNICIPAL DE ITURAMA MINAS GERAIS C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 6 PROVAS: CARGO: ASSISTENTE LEGISLATIVO PORTUGUÊS RACIOCÍNIO LÓGICO ESPECÍFICA LEIA ATENTAMENTE

Leia mais

DIVISÃO DE ENSINO E PESQUISA DEP COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA COREME PROVA FISIOTERAPIA

DIVISÃO DE ENSINO E PESQUISA DEP COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA COREME PROVA FISIOTERAPIA 1- Parturiente, 23 anos, G1P0A0, encontra-se na sala de pré-parto com queixa de algia em baixo ventre e região lombossacra, ao exame apresentou dinâmica uterina presente, dilatação uterina de 5 cm, e feto

Leia mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais PROFESSORA NAIANE A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe

Leia mais

Como funciona o coração?

Como funciona o coração? Como funciona o coração? O coração é constituído por: um músculo: miocárdio um septo duas aurículas dois ventrículos duas artérias: aorta pulmonar veias cavas: inferior superior veias pulmonares válvulas

Leia mais

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de SAÚDE 10º ano 014/015 Turma K Professora: Maria de Fátima Martinho. 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde

Leia mais

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial

Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Como interpretar a Gasometria de Sangue Arterial Sequência de interpretação e estratificação de risco 08/01/2013 Daniela Carvalho Objectivos da Tertúlia Sequência de interpretação da GSA - Método dos 3

Leia mais

VENTILAÇÃO MECÂNICA. Instituto da Criança - FMUSP Marta Mataloun

VENTILAÇÃO MECÂNICA. Instituto da Criança - FMUSP Marta Mataloun VENTILAÇÃO MECÂNICA Instituto da Criança - FMUSP Marta Mataloun OBJETIVOS PaO2/ SaO2 PaCO2 / ventilação alveolar Trabalho resp e prevenir fadiga musc recrutar alvéolos colapsados/ atelectasiados COMPLICAÇÕES

Leia mais

SAÚDE DA CRIANÇA FISIOTERAPIA Código: 202

SAÚDE DA CRIANÇA FISIOTERAPIA Código: 202 Processo Seletivo Residência Multiprofissional Edital n. 01/2010 SAÚDE DA CRIANÇA FISIOTERAPIA Código: 202 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DESTE CADERNO. Elas fazem parte da sua prova. Este caderno contém

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS NO PÓS OPERATÓRIO DE. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta RBAPB Hospital São Joaquim

CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS NO PÓS OPERATÓRIO DE. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta RBAPB Hospital São Joaquim CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS NO PÓS OPERATÓRIO DE ANEURISMAS CEREBRAIS Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta RBAPB Hospital São Joaquim AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Nível de consciência Pupilas

Leia mais

Avaliação da função respiratória; fisiopatologia das doenças respiratórias

Avaliação da função respiratória; fisiopatologia das doenças respiratórias Avaliação da função respiratória; fisiopatologia das doenças respiratórias Propriedades Estáticas do Sistema A ventilação pulmonar consiste no fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões a cada ciclo

Leia mais

29/03/2012. Introdução

29/03/2012. Introdução Biologia Tema: - Sistema Respiratório Humano: órgãos que o compõem e movimentos respiratórios; - Fisiologia da respiração ; - Doenças respiratórias Introdução Conjunto de órgãos destinados à obtenção de

Leia mais

Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta?

Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta? Você saberia responder aos questionamentos de forma cientificamente correta? Como as fezes são formadas? Como a urina é formada no nosso corpo? Sistema Cardiovascular Funções Gerais: Transporte de nutrientes,

Leia mais

Planificação anual de Saúde- 10ºano

Planificação anual de Saúde- 10ºano CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Turmas: 10ºI Professora: Ana Margarida Vargues Planificação anual de Saúde- 10ºano 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde do Curso

Leia mais

Discussão para Prova ENADE/2007

Discussão para Prova ENADE/2007 Discussão para Prova ENADE/2007 Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva Erikson Custódio Alcântara Resposta correta: letra c 1 Comentários letra a Não é apenas após uma inspiração

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Necessidades humanas básicas: oxigenação Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Revisão Revisão O Fatores que afetam a oxigenação Fisiológicos; Desenvolvimento; Estilo de vida; Ambiental. Fisiológicos

Leia mais

Recebimento de pacientes na SRPA

Recebimento de pacientes na SRPA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E Recebimento de pacientes na SRPA O circulante do CC conduz o paciente para a SRPA; 1.Após a chegada do paciente

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

Indicações e Uso do CPAP em Recém-Nascidos. Dr. Alexander R. Precioso Unidade de Pesquisa Experimental Departamento de Pediatria da FMUSP

Indicações e Uso do CPAP em Recém-Nascidos. Dr. Alexander R. Precioso Unidade de Pesquisa Experimental Departamento de Pediatria da FMUSP Indicações e Uso do CPAP em Recém-Nascidos Dr. Alexander R. Precioso Unidade de Pesquisa Experimental Departamento de Pediatria da FMUSP CPAP - Definição Pressão de Distensão Contínua Manutenção de uma

Leia mais

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM Prof. Dante L. Escuissato Figura 1. O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Para começar... Ventilação mecânica é ventilação

Leia mais

Oxigenoterapia. Respiração + Circulação. Basic Life Support. Respiração 21/05/2014. A insuficiência respiratória é caracterizada por uma

Oxigenoterapia. Respiração + Circulação. Basic Life Support. Respiração 21/05/2014. A insuficiência respiratória é caracterizada por uma Respiração + Circulação Basic Life Support Facilitadora Enf a. Ana Carolina Corgozinho E-mail anacorgozinho@uol.com.br Respiração Os seres vivos conseguem resistir a restrições alimentares, pois sobrevivem

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014

CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014 CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014 Coordenação Dr. Luciano Cesar Pontes Azevedo Doutor em medicina pela Universidade de São Paulo - USP

Leia mais

Sistema Respiratório I - INTRODUÇÃO. O que é respiração? Respiração celular. Respiração pulmonar III - ESTRUTURA II - FUNÇÃO. Ventilação Pulmonar

Sistema Respiratório I - INTRODUÇÃO. O que é respiração? Respiração celular. Respiração pulmonar III - ESTRUTURA II - FUNÇÃO. Ventilação Pulmonar I - INTRODUÇÃO O que é respiração? Respiração celular Ocorre no interior das mitocôndrias subs orgânicas + O2 energia + CO2 + H2O Respiração pulmonar Trocas gasosas entre o ar atmosférico e o sangue Hemerson

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof.: Lazaro Antonio dos Santos SISTEMA RESPIRATÓRIO CONCEITO Conjunto de órgãos que nutrem o organismo por meio de alimentos no estado gasoso, completando a função do Sistema Digestório.

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: UMA PERSPECTIVA BIBLIOGRÁFICA

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: UMA PERSPECTIVA BIBLIOGRÁFICA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO: UMA PERSPECTIVA BIBLIOGRÁFICA INTRODUÇÃO Antonio Quaresma de Melo Neto NOVAFAPI Marcos Maciel Soares e Silva NOVAFAPI Marcelo

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

03/08/2014. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica DEFINIÇÃO - DPOC

03/08/2014. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica DEFINIÇÃO - DPOC ALGUNS TERMOS TÉCNICOS UNESC FACULDADES - ENFERMAGEM PROFª.: FLÁVIA NUNES Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica Ortopneia: É a dificuldade

Leia mais

Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri. Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo.

Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri. Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Liga de Medicina Intensiva e Emergência do Cariri Fisiologia Respiratória aplicada ao Intensivismo. Adelina Feitosa. Barbalha, 17 de abril de 2008. Mecânica da ventilação

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 34

PROVA ESPECÍFICA Cargo 34 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 34 QUESTÃO 26 Quanto à ausculta pulmonar, é INCORRETO afirmar: a) O atrito pleural é ouvido igualmente durante a inspiração e expiração. b) Broncoespasmo, edema de mucosa e secreções

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Funções: Transportar Nutrientes e oxigênio as células; Retirar resíduos do metabolismo; Defender o organismo contra substâncias estranhas e microorganismos. Características Sistema fechado; Constituído

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA ASMA

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA ASMA TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA ASMA Meiry Alonso Rodrigues Pereira DEFINIÇÃO Distúrbio caracterizado pelo aumento da reatividade da traquéia e dos brônquios à vários estímulos, resultando na constrição difusa

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico Habilidades: Entender o sistema cardiovascular com a prática de atividades físicas. REVISÃO A Importância do sistema Muscular e a relação do mesmo com

Leia mais

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES

A ACTIVIDADE FÍSICA F PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES A ACTIVIDADE FÍSICA F NA PREVENÇÃO DA IMOBILIDADE NO IDOSO EDNA FERNANDES Epidemiologia do Envelhecimento O envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Nos gases expirados, a capnografia indica a quantidade de CO2 que é eliminada dos pulmões para o equipamento. Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos tecidos

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA RESPIRATÓRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA RESPIRATÓRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA RESPIRATÓRIO Permite o transporte de O2 para o sangue (a fim de ser distribuído para as células); Remoção de do CO2 (dejeto do metabolismo celular)

Leia mais

RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015

RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015 RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015 Reconhece e disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Cardiovascular. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO),

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

Nursing Activities Score

Nursing Activities Score Guia de Orientação para a Aplicação Prática do Nursing Activities Score Etapa 1 Padronização dos Cuidados de Enfermagem, nas seguintes categorias: Monitorização e Controles; Procedimentos de Higiene; Suporte

Leia mais

Bulhas e Sopros Cardíacos

Bulhas e Sopros Cardíacos O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos

Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos Formadora: Dr.ª Maria João Marques Formandas: Anabela Magno; Andreia Sampaio; Paula Sá; Sónia Santos 1 O que é? A bronquiolite é uma doença que se carateriza por uma inflamação nos bronquíolos e que, geralmente,

Leia mais

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa ELABORADORES Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral Robson Batista Coordenação Administrativa Fabrícia Passos Pinto Coordenação de Enfermagem José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico

Leia mais

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).

Resposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso). 1 a Questão: (20 pontos) Um paciente de 35 anos, com história de sarampo na infância, complicada por pneumonia, informa que há mais de cinco anos apresenta tosse com expectoração matinal abundante e que

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA RESPIRATÓRIA Marcos Barrouin Melo, MSc CURSO DE EMERGÊNCIAS EV UFBA 2008 INTRODUÇÃO Funções do sistema respiratório Suprir O 2 e remover CO 2 Equilíbrio térmico > ventilação > perda de água e calor Manutenção

Leia mais

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003)

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003) MESA REDONDA IV Cuidados da fonoaudiologia: Diagnóstico e tratamento do paciente disfágico pós-estubação ou traqueostomizado Fga Luciana Passuello do Vale Prodomo Disfagia Qualquer problema no processo

Leia mais

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10 Pressão Intracraniana - PIC Aula 10 Definição É a pressão encontrada no interior da caixa craniana. Pressão exercida pelo líquor nas paredes dos ventrículos cerebrais. Quando essa pressão é alterada significa

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

RESPIRAÇÃO. Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos.

RESPIRAÇÃO. Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos. RESPIRAÇÃO Respiração é o mecanismo que permite aos seres vivos extrair a energia química nos alimentos. A respiração intracelular pode ser: Aeróbica: Ser vivo que depende do gás carbônico para obter energia

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera),

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

O TAMANHO DO PROBLEMA

O TAMANHO DO PROBLEMA FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões

Leia mais