ESPACIALIDADES EM DANÇA: CONSIDERAÇÕES SPATIALITIES IN DANCE: CONSIDERATIONS

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1 ESPACIALIDADES EM DANÇA: CONSIDERAÇÕES Thulio Jorge Silva Guzman (PPGD/UFBA) i RESUMO: O presente artigo apresenta-se como síntese da pesquisa em andamento no Mestrado em Dança (PPGDANÇA/UFBA) e tem como principal objetivo traçar um caminho teórico que proporcione a observação e a revisão do espaço na dança, sugerido a partir da noção de espacialidades da autora Lucrecia D alessio Ferrara(2008). Esta observação revisitada possui como foco não apenas o conceito de espacialidades, como também reafirmar o caráter de coimplicação entre corpo e espaço nas configurações de dança. O interesse é o de distinguir espaço, ambiente e contexto para realizar a articulação com as espacialidades e suas categorias de visualidade e comunicabilidade, como proposição para o estudo do espaço na dança. O exercício reflexivo deste artigo permitiu realizar algumas considerações e apontamentos que visam superar dicotomias e considerar a complexidade das relações entre corpo e espaço. PALAVRAS CHAVE: Dança.Espacialidade.Contexto. SPATIALITIES IN DANCE: CONSIDERATIONS ABSTRACT: This article presents the synthesis of an ongoing research done throughout the Master s programme in Dance (PPGDANÇA / UFBA). It aims to draw a theoretical path that delivers observation and review of space in dance, suggested by the author Lucrecia D alessio Ferrara(2008) and her ideas about spatialiy. This reconsidered observation focuses not only towards the concept of spatiality, but also reaffirms the character of co-implication between body and space amongst dance configurations. As a proposition for the study of space in dance, the interest is to distinguish space, environment and context to articulate them with spatiality and its visual and communication characteristics. The reflective exercise of this article allowed the making of some considerations and notes that wish to overcome dichotomies and consider the complex relations between body and space. KEYWORDS: Dance.Spaciality.Context. 1

2 O presente artigo sintetiza algumas das principais ideias desenvolvidas ao longo da minha dissertação - ainda em andamento - como parte da pesquisa de mestrado no PPGDANÇA UFBA. O texto articula alguns conceitos situados no campo da dança, bem como visa também um olhar indisciplinado sugerindo uma relação com outros campos de conhecimento, tais como o da comunicação. Este artigo é, portanto, fruto de um estudo que tem por objetivo suscitar uma discussão acerca do espaço na sua indissociável relação com o corpo. Desse modo configurações de dança que se apresentam em casas, galpões, quadras, lojas, praças, banheiros e até mesmo teatros, impulsionaram e geraram questões que este artigo visa de alguma forma não esclarecer nem definir, mas fomentar a discussão. Antes de apresentar a discussão teórica, é necessário pontuar um elemento de natureza formal, mas que garante uma melhor compreensão do artigo. A comunicação oral apresentada no Encontro Cientifico da ANDA possuía um título diferente do atual, a mudança é por um lado sintoma da própria processualidade desta pesquisa, como é também definitiva em relação os próprios objetivos deste artigo. O título original estava focado em parâmetros para observação das espacialidades na dança, o termo parâmetros foi substituído por considerações, por ao menos um motivo: o fato de termos chegado à conclusão que antes mesmo de empenhar-se na criação de parâmetros, se fazia necessária uma contextualização da discussão das espacialidades e sua possível relação com o campo da dança. O que são as espacialidades ou como podem as espacialidades ampliar o estudo do espaço na dança? Lucrecia D Alessio Ferrara (2008) na área da comunicação sugere o conceito de espacialidades ressaltando o modo como pode o espaço se tornar objeto do conhecimento, ou seja, não como categoria apriorística, mas como um movimento continuo de interações. Antes mesmo de ser um representação bem acabada do espaço a espacialidade não se impõe, não chama a atenção, é frágil e esquecida por se confundir com o espaço enquanto suporte físico, material ou topológico (FERRARA, L.,2008, p.15). Essa visão para o espaço fomentada por Ferrara, de um espaço não apenas métrico ou de um espaço que se compreenda como absoluto, mas de espacialidades moveis e frágeis construídas por relações e trocas, nos ajuda a 2

3 pensar o espaço na dança sem que recorramos a velhos tratamentos tais quais aqueles que se resumem a entender o espaço na dança pela descrição do lugar em que acontece uma dança ou que corresponda apenas aos desenhos que o corpo faz. Compreender o espaço para a dança a partir das espacialidades contribui para termos um olhar processual para a abordagem do espaço nas configurações de dança, que inclui o contexto. Pois, as análises realizadas por Ferrara no estudo das espacialidades evidenciam uma superação das características do espaço enquanto suporte passando a compreendê-lo incorporado aos diversos processos interativos que o conformam. Não cabe aqui o entendimento do lugar da ocorrência de uma configuração como fixo e passivo à sua recepção, de modo distinto, salientaremos a codependência das espacialidades e as experiências corporais que produzem e pelas quais são produzidas tanto danças, como formas de compreender a relação corpo-espaço. Corpo e espaço na dança Corpo e espaço são codeterminantes nas construções de dança, estão em constante relação de modo que não há como estudar o espaço, sem que seja necessário ressaltar uma troca reciproca, que não se encontra só no espaço (suas formas, sua geometria, sua materialidade), nem apenas no corpo (sensações, percepções, movimento), mas que está em um limiar, não facilmente definível, pela constante relação de troca que estabelecem. O corpo não é morto nem separável do contexto no qual ele vive, portanto, o corpo é vivo, e como todo vivo, está sempre em movimento e interação. O corpo não é apenas o limite físico que organiza a forma que nós somos, ele se expande, escorre para além dos seus limites físicos e orgânicos. Corpo é organização do conhecimento em constante mudança. Nunca pronto, e sempre em atividade de troca constante com o ambiente. 3

4 As relações de trocas entre corpo e ambiente aqui tratadas seguem a abordagem dada pela teoria do corpomídia 1, proposta pelas autoras Christine Greiner e Helena Katz (2005) como possibilidade para os estudos do corpo nas artes e na comunicação. No qual entendesse que algumas informações 2 organizamse na forma de corpo, pois o mesmo não é um lugar onde as informações que vêm do mundo são processadas para serem depois devolvidas [...], não é o meio por onde a informação simplesmente passa (GREINER & KATZ, 2005, p.131), e sim apresenta-se como a coleção destas informações relacionais, ou seja, como mídia de si mesmo. O corpo é o resultado desses cruzamentos, e não um lugar onde as informações são apenas abrigadas. É com esta noção de mídia de si mesmo que o corpomídia lida, e não com a ideia de mídia pensada como veículo de transmissão. A mídia ao qual o corpomídia se refere diz respeito ao processo evolutivo de selecionar informações que vão constituindo o corpo. A informação se transmite em processo de contaminação. (GREINER & KATZ, 2005, p.131) Neste entendimento de corpo, é importante salientar que a implicação do corpo no ambiente cancela a possibilidade de entender o mundo como um objeto aguardando um observador (GREINER&KATZ, 2005), ou do corpo como um produto pronto. Corpo e ambiente estão necessariamente em fluxo permanente de trocas de informação: Falar em coevolução, significa dizer que não é apenas o ambiente que constrói o corpo, nem tampouco o corpo que constrói o ambiente. Ambos são ativos o tempo todo. [...] o organismo e o ambiente não são realmente determinados de maneira separada. O ambiente não é uma estrutura imposta do exterior aos seres vivos, mas, de fato, uma criação coevolutiva com eles. O ambiente não é um processo autônomo, mas uma reflexão da biologia das espécies. Assim como não há organismo sem ambiente, dificilmente há ambiente sem nenhum organismo. (GREINER, 2005,p.43-44) Reforçando a citação acima, o ambiente na teoria geral dos sistemas 3 é considerado um dos parâmetros básicos ou fundamentais 4 para a existência dos 1 Ideias apresentadas no artigo: Por uma teoria do corpomidia in GREINER, 2005 (p ) 2 Cabe ressaltar que a informação não está em lugares mas em relações (GREINER,2005,p.117) 3 Em referência aos estudos realizados por Jorge de Albuquerque Vieira e apresentados no livro Ontologia sistêmica e Complexidade: formas de conhecimento arte e ciência uma visão a partir da complexidade (2008). 4

5 sistemas, isto quer dizer que pode ser encontrado em todo e qualquer sistema. Todo sistema para permanecer precisa realizar trocas com outros sistemas, podendo ser trocas de matéria, energia, informação, etc., o mais imediato destes costuma ser o ambiente, é nele que se encontram os estoques necessários para a troca, sejam estes culturais, biológicos, físico-químicos que alimentam a continuidade do sistema. Esta troca entre o ambiente e os sistemas, os modificam ao partilhar propriedades. As mudanças de um afetam necessariamente o outro, sistema e ambiente são assim interdependentes: O ambiente pensado não como um lugar de ocorrência das trocas intersistêmicas mas como um conjunto de possibilidades conectivas, é parte integrante e caracterizadora desse relacionamento.[...]. Os ambientes interferem na configuração das estruturas, ao mesmo tempo em que tais estruturas, geradas sob as condições do ambiente, interferem na sua reconfiguração. Sistemas e sub-sistemas diversificam-se uns aos outros, initerruptamente (BRITTO, 2008, p.71-72) O sentido de coimplicação entre corpo e ambiente refere-se aos processos evolutivos de coadaptação 5, e as trocas entre sistemas e seus subsistemas da teoria geral dos sistemas. Nestas duas teorias reside a fundamentação da não separação do corpo e do ambiente, necessária para explicar processos em dança. Pois o corpo é o ambiente da dança (BRITTO, 2008, p.72), e as relações de troca que o corpo estabelece com os ambientes, constituem a matéria principal de informação para compor danças. Isto reforça a noção de que cada corpo constrói a sua própria dança que nunca será igual ou cópia de nenhuma outra, pois cada corpo mesmo compartilhando algumas condições com outros, relaciona-se sempre de maneira singular e única, constituindo seu ambiente. Assim podemos considerar que ambiente não é o lugar de ocorrência da dança. Corpo, dança e contexto Ao perceber que o ambiente da dança é o corpo, estamos também dizendo que para estudá-la é necessário dar atenção diferenciada sobre as relações entre a 4 Junto a permanência e autonomia que caracterizam os parâmetros básicos ou fundamentais dos sistemas. Ver mais em VIEIRA (2008, p.21-23) ou BRITTO (2008, p.69-72). 5 Em referência às teorias da evolução, tomando como principal referencia neste artigo as ideias do autor Richard Dawkins (2007), também apresentado como referência importante em alguns estudos teóricos na área da dança. 5

6 dança que este corpo faz, e as condições que a contextualizam. Para isto, a noção de contexto, trazida pelo semioticista Thomas Sebeok(1991), relacionada a teoria do corpomidia por Katz e Greiner, nos ajuda a reconsiderar o contexto como: [...] o reconhecimento que um organismo faz das condições e maneiras de usar efetivamente as mensagens. Contexto incluindo, portanto, o sistema cognitivo(mente), mensagens que fluem paralelamente, a memória de mensagens prévias que foram processadas ou experienciadas, e, sem dúvida, a antecipação de futuras mensagens que ainda serão trazidas à ação mas já existem como possibilidade. (SEBEOK apud GREINER E KATZ, 2005, p.130). Diferente das concepções de contexto que o justificam apenas como uma delimitação espaço-temporal, esta definição apresentada através de Sebeok pelas autoras, nos é cara pela expansão da ideia de contexto ao incluir o sistema cognitivo do organismo que o percebe, assim como outras mensagens de informação de memória, possibilidade ou paralelas. E isto nos possibilita uma explicação de contexto que não é dado a priori, mas que é entendido como uma ação de reconhecimento do ambiente que o corpo faz. Ou seja, podemos considerar as informações do contexto como particularidade da função do ambiente, e expandi-lo nas suas descrições espaço-temporais, para passar a entende-lo como um conjunto complexo de informações percebidas pelo corpo que auxiliam a descrever os fenômenos: Contextualizar um fenômeno não é descrever o lugar onde ele acontece, mas, sim, dar luz as mediações e aos processos de significação que o constroem, assim como aqueles que são gerados baseados em sua presença em determinado ambiente (GREINER,2007, p.229) Para contextualizar uma dança, não só basta a sua explicitação do espaçotempo em que acontece, isto seria fixá-la. Interessam-nos mais considerar as relações interativas com o ambiente que esta dança propõe não só durante um espaço-tempo limitado, mas as que são geradas a partir da sua proposição pelas informações que comunica. Reforçando esta ideia, retomamos a articulação de Greiner e Katz(2005) com o semioticista Thomas Sebeok(1991): [...]o ambiente no qual toda mensagem é emitida, transmitida e admite influências sob a sua interpretação, nunca é estático, mas uma espécie de contexto-sensitivo. Para quem estuda as manifestações contemporâneas de dança, teatro e performance como processos de comunicação, isso é facilmente reconhecível. Já há alguns anos o onde deixou de ser apenas o lugar em que o artista se apresenta, transformando-se em um parceiro ativo 6

7 dos produtos cênicos. Ao invés de lugar, o onde tornou-se uma espécie de ambiente contextual. (GREINER&KATZ, 2005, p.129). Esta constatação das autoras, da mudança de entendimento do onde como o lugar para o de ambiente contextual, resume abreviadamente um longo percurso de experimentação, reflexão e proposição de maneiras de tratar o espaço na dança que motivam este artigo e que tornam impossível abordá-lo apenas como dimensão topográfica. Esta mudança nos indica também que para estudar o espaço na dança devemos então nos debruçar sobre as mediações e os processos de significação implicados nas suas manifestações. O espaço é construído por relações entre corpo e ambiente que tendem a permanecer, tornando-o distinguível pela regularidade das suas ocorrências. Isto significa que as relações entre corpo e ambiente nos indicam também maneiras de perceber o espaço. Sobre Espacialidades e pistas para a observação em configurações de dança A coimplicação entre corpo e ambiente sugere, assim como as espacialidades de Ferrara (2008) um modo de compreensão para o espaço múltiplo e complexo nas suas interações, que vão além de relações homogêneas e claras em si mesmas, sugerindo sempre uma troca que está relacionada com especificidades contextualizadas, ou seja, com características circunstanciais próprias, sugeridas por cada configuração de dança em cada ocorrência. Nos estudos das espacialidades na comunicação realizadas por Ferrara (2008), a autora propõe estudar o espaço na sua construtibilidade que o representa[...]o modo como o espaço se assinala enquanto elemento que intervém na materialização da cultura e no modo como ela se comunica na História (Ibid, p.9). Esta observação permite realizar a análise das espacialidades que evidencia uma superação das características do espaço enquanto suporte físico, passando a compreendê-lo incorporado aos diversos processos interativos que o conformam, e que aqui interessam para a observação e estudo do espaço nas configurações em dança. A espacialidade [...] constitui representação do espaço e sua semiótica permite entender o modo como, em espacialidade, o espaço se transforma em lugar, não físico, mas social, onde se abrigam a comunicação e a cultura nas suas dimensões históricas, sociais e cognitivas. (FERRARA, 2008, p.13) 7

8 Portanto, para estudar o espaço, devemos ter por pressuposto, não apenas a aparência- a paisagem-, mas a sua construtibilidade, isto quer dizer, a capacidade que termos para observar as suas manifestações enquanto processos que estão sempre em construção, e que podem aparecer com maior ou menor plasticidade. Para compreender as espacialidades, enquanto representação 6, Ferrara (2008) propõe ressaltar três formas básicas para a caracterização das suas manifestações que se aproximam da sua discriminação semiótica sendo estas: proporção, construção e reprodução. A proporção dominada pelo rigor geométrico, é responsável pela figuratividade do espaço que se expressa através da simetria: a construção convida a desmontar a hegemonia ortogonal da proporção, a fim de ser possível hierarquizar o espaço e perceber-lhe a distinção entre volumes e movimentos, a reprodução comandada pela Revolução industrial, multiplica e reproduz o espaço que parece abandonar sua base física para assumir uma dimensão técnica reprodutível, ao lado do movimento e do deslocamento que suprime a estabilidade que parecia ser marca atávica da cultura. Apreender o espaço da exponibilidade proporcional à reprodução técnica supõe enfrentar sua construtibilidade. (FERRARA,p.10,2007) Estas três características: proporção, construção e reprodução permitem distinguir diferentes maneiras de inscrição do espaço na história. No entanto, analisar estas categorias, nos levam a reconhecer que o espaço de acordo com as suas manifestações, apresentam diferentes espacialidades, visualidades e comunicabilidades: A espacialidade é entendida como a própria natureza daquela construção e é considerada a primeira e primordial categoria de representação do espaço. Ao lado dela, a visualidade a comunicabilidade que alimentam sua expressividade e significado, constituem as duas categorias subsequentes.(ferrara,p.48,2008) Estas categorias são a própria natureza cognitiva das representações do espaço: espacialidades, visualidades e comunicabilidades. A espacialidade sendo a principal categoria conforme suas características de proporção, construção e reprodução se deixa apreender nas suas diferentes visualidades e comunicabilidades. A visualidade trata das aparências, o que se dá a ver pelo reconhecimento perceptível do espaço-a paisagem-. A comunicabilidade nos ajuda a 6 Cabe ressaltar que estamos tratando de representação não entendida em substituição a algo ou como cópia, mas como sombra do objeto, uma das possibilidades de acessar os fenômenos, mesmo que de maneira parcial e em constante mudança. Ver mais em Ferrara, 2008, p

9 perceber as relações sociais, ou como as visualidades podem transformar as relações entre o homem e a sociedade que ajudam a construir. Considerações inconclusas Desse modo, espacialidade, visualidade e comunicabilidade, são as três categorias do espaço como fenômeno e experiência do mundo e se manifestam de modo distinto conforme a espacialidade enquanto proporção, construção e reprodução. Ou seja, proporção, construção e reprodução são distintas manifestações do espaço para construir espacialidades,visualidades e comunicabilidades.(ferrara,p.13,2007) As ideias apresentadas como possibilidades para a abordagem do espaço nas configurações de dança, nos permitem diferenciar o espaço para a dança que não se confunde com contexto ou ambiente. Discriminar diferentes visualidades e comunicabilidades para o espaço em configurações de dança permite-nos realizar o estudo das espacialidades, sempre considerando estas categorias como interdependentes e intercomunicantes, redutíveis uma à outra. A visualidade nas configurações de dança refere-se ao que é perceptível, o que se apreende pelos sentidos, e não somente o que é visto pelos olhos. No entanto, não se encontram isoladas das maneiras em que se comunicam, assim a comunicabilidade nos oferece a relação contextual, social e política daquela visualidade, ou seja, permitem perceber o modo como constroem relações que comunicam as espacialidades das configurações e assim podem ser distinguidas. As configurações que chamaram à atenção neste estudo têm em comum uma redefinição das suas espacialidades, lidando com um espaço de negociação constante entre a estrutura compositiva proposta pelos corpos na dança e o contexto circunstancial da sua ocorrência, considerando também o espectador e suas ações de resposta como parte necessária e indispensável para as configurações, portanto também das suas espacialidades, requerendo assim a reorganização das suas sínteses a cada vez que apresentadas. Estas configurações parecem lidar com um espaço ainda por conhecer, entendendo que a sua formulação é necessariamente uma interação em processo, portanto um espaço de risco e indeterminação que se modifica constantemente. 9

10 O trajeto que segue o estudo em andamento pretende a realização de exercícios que coloquem em prática a articulação entre dança e espacialidades abordada neste artigo, aprofundando nas configurações de dança contemporânea que motivam o estudo ao questionarem o espaço enquanto fenômeno dado a priori das experiências que o configuram. Esta maneira de abordar o espaço propõe relações que se diferenciam daquelas que tomam o espaço enquanto algo fixo e neutro para realização de uma configuração de dança. Por conta disso, estas configurações parecem indicar a possibilidade de atualização dos estudos teóricos que acompanhem outras maneiras de compreender, estudar, compor, lidar com o espaço nas feituras de dança. As ideias apresentadas aqui constituem uma possível tentativa de aproximação. Referencias BRITTO, Fabiana Dultra. Temporalidades em Dança: parâmetros para uma história contemporânea. Belo Horizonte: FID Editorial, DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Trad. Rejane Rubino. São Paulo: Companhia das Letras, FERRARA, Lucrecia D Alessio (org). Comunicação Espaço Cultura. São Paulo: Annablume, FERRARA, Lucrecia D Alessio. Espaços Comunicantes. São Paulo: Annablume, GREINER, Christine. Um desassossego no ar. In: Cartografia: Rumos Itaú Cultural Dança 2006/ 2007 / organização Núcleo de Artes Cênicas. São Paulo : Itaú Cultural, GREINER. O corpo pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume KATZ, Helena. Um, dos, três, a dança é o pensamento do corpo. Belo Horizonte: FID, VIEIRA, Jorge de Albuquerque. Ontologia Sistêmica e Complexidade: formas de conhecimento arte e ciência uma visão a partir da complexidade. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, i Thulio Jorge Silva Guzman é estudante com pesquisa em andamento no mestrado de pósgraduação em Dança da Universidade Federal da Bahia. Bacharel e Licenciado em dança pela mesma instituição. Artista, dançarino e coreografo de dança. thulios@gmail.com 10

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