Autoeuropa. Relatório Ambiental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Autoeuropa. Relatório Ambiental"

Transcrição

1 Autoeuropa Relatório Ambiental 2007

2 Autoeuropa Relatório Ambiental 2007 Volkswagen Autoeuropa

3 Índice P ESTRATÉGIA AMBIENTAL Compromisso da gestão Política Ambiental P O QUE É A VOLKSWAGEN AUTOEUROPA Localização Produtos Processo P CERTIFICAÇÃO E LICENÇA AMBIENTAL Evolução do Sistema de Gestão Ambiental O Controlo Ambiental e a Equipa ISO14001 Auditorias internas Resposta a emergências Formação e sensibilização ambiental Organização e limpeza 2

4 Relatório Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS E SEU CONTROLO P 22 Aspectos ambientais Resíduos Águas residuais Emissões atmosféricas Ruído Consumo de água Consumo de gás natural Consumo de energia eléctrica Protecção do solo Aprovação de materiais Transportes Influência sobre fornecedores 5. OBJECTIVOS E RESULTADOS AMBIENTAIS P 32 Objectivos e resultados 2007 Alguns exemplos de programas implementados Objectivos INDICADORES AMBIENTAIS P 42 Produção de veículos Consumos de recursos naturais e energia Emissões atmosféricas Produção de resíduos Efluentes líquidos Ruído ambiental 7. CUSTOS E INVESTIMENTOS AMBIENTAIS P 52 Custos ambientais correntes Investimentos ambientais 3

5 766,03 0,72 342

6 222,4 (Kg/h) 42, Estratégia ambiental

7 Compromisso da gestão Actualmente, o ambiente e a gestão eficiente de recursos naturais e energia, em conjunção com factores sociais e económicos, são os pilares de base dos países modernos e desenvolvidos, bem como as directrizes das companhias mais sólidas. De forma a atingir um crescimento sustentado, a Volkswagen Autoeuropa promove estes valores fundamentais e reafirma o seu compromisso com os seus objectivos de responsabilidade ambiental. Desenhamos os nossos processos tendo em vista o uso eficiente de recursos, minimizando o consumo energético, a produção de emissões e de resíduos, visando um baixo impacto ambiental. Além disso, orientamos e influenciamos os nossos fornecedores para actuarem em linha com a nossa Política Ambiental. No dia-a-dia, reforçamos o esforço de cumprir com a Política Ambiental, promovendo o necessário treino e a sensibilização dos nossos colaboradores, atribuindo-lhes responsabilidades claras nestas matérias, com a missão de desenvolver a sua consciência ambiental. Suportaremos alterações a actuais processos e o uso de energias alternativas, pois temos consciência que os recursos não são ilimitados e que é urgente fomentar o respectivo uso e exploração racionais. Usaremos a re-engenharia aplicada a novos métodos e lutaremos pela preservação de uma herança comum e sua transmissão às gerações vindouras. O objectivo do presente Relatório é o de tornarmos público o resultado do nosso desempenho ambiental em Andreas Hinrichs Director-Geral da Volkswagen Autoeuropa 6

8 Relatório Ambiental 2007 Estratégia ambiental Em 2007, conseguimos renovar pela terceira vez a nossa Certificação Ambiental. Sendo eu o representante da Direcção desta fábrica para as questões ambientais, este facto é, para mim e para a minha equipa, motivo de grande satisfação. Nos tempos actuais, não é possível a uma grande empresa, como a Volkswagen Autoeuropa, manter um negócio com visão de longo prazo sem incorporar as questões ambientais na sua gestão estratégica. Ao adoptarmos a via da sustentabilidade, garantimos não só um esforço contínuo para reduzirmos os potenciais impactos ambientais da nossa actividade, mas também as condições necessárias ao nosso crescimento económico e ao reconhecimento social do trabalho que temos desenvolvido. Ao envolvermos os nossos principais fornecedores neste processo, partilhamos com eles o desafio ambiental que nós assumimos, e criamos sinergias que levam a resultados globais muito superiores aos que isoladamente conseguiríamos. Ano após ano, é cada vez mais difícil definir novos objectivos e novas oportunidades de melhoria, tal como é também cada vez mais difícil dar resposta às exigentes pressões da evolução legislativa. No entanto, tenho confiança que a Autoeuropa continuará a dar o seu melhor nesta área, e que vamos continuar a ser reconhecidos como líderes na protecção do ambiente. No quadro actual das alterações climáticas e da urgente racionalização de recursos naturais e energéticos, a indústria tem uma responsabilidade crescente no sentido de implementar uma actuação responsável e sustentável. Apenas pela via da ecoeficiência pode a indústria continuar a criar riqueza, mantendo o compromisso de preservar o ambiente para as gerações futuras. No dia-a-dia, é importante estarmos conscientes do impacto dos nossos gestos, e do que está ao alcance das nossas mãos: a poupança de água e recursos energéticos, a segregação dos resíduos com vista à sua adequada valorização (sempre que possível), e o controlo eficaz de actividades e instalações. Mas não basta estarmos conscientes, temos de ser actuantes. Temos de ser agentes de mudança, quer a nível interno, quer em parceria com os nossos fornecedores. É uma visão pela qual vale a pena lutar. Dar o nosso melhor por uma harmonia com o ambiente que nos rodeia não é uma opção, é uma missão... E esta missão é a base do Sistema de Gestão Ambiental da Autoeuropa, do qual me orgulho enquanto gestor e enquanto cidadão. E quando me deparo com os comentários extremamente positivos que recebemos ano após ano da nossa entidade certificadora, sei que estamos no bom caminho, e sinto motivação para impulsionar novos e mais ambiciosos objectivos ambientais. Bruno Torres Director do Planeamento, Ambiente e Infra-estruturas Pedro Lourenço Chefe de Divisão de Infra-estruturas e Ambiente 7

9 8

10 Relatório Ambiental 2007 Estratégia ambiental Política Ambiental É política global e estratégia da Volkswagen Autoeuropa ser reconhecida como líder na protecção do ambiente. Esta Política Ambiental abrange todas as actividades da fábrica de Palmela, directa ou indirectamente ligadas à fabricação dos nossos produtos. É também política da Volkswagen Autoeuropa procurar a melhoria contínua do seu desempenho ambiental e, onde possível, controlar os aspectos ambientais na origem. Em particular pretendemos: Cumprir ou ir para além dos requisitos legais e outros. Manter procedimentos e meios para lidar rápida e eficientemente com emergências ambientais. Estabelecer objectivos e programas para reduzir impactos ambientais de actividades nossas. Assegurar que são analisados os aspectos ambientais de novos processos, trabalhos, ou actividades relacionadas. Procurar aumentar a valorização dos resíduos. Assegurar uma clara definição dos objectivos ambientais e das responsabilidades. Influenciar os nossos empreiteiros e fornecedores no sentido de cumprirem os requisitos ambientais da Volkswagen Autoeuropa. Criar ou manter espaços verdes no interior ou na periferia da Volkswagen Autoeuropa. 9

11 H ,33

12 766,03 (ml/m 3 ) O que é a Volkswagen Autoeuropa

13 Localização A Volkswagen Autoeuropa localiza-se na Península de Setúbal, mais concretamente no Concelho de Palmela. A área total do terreno da fábrica é de m 2, e a área coberta é de m 2. Foi construída num local sem ocupação industrial prévia, a norte da auto-estrada Lisboa / Algarve, e a sul do caminho-de-ferro Lisboa / Setúbal, junto à estação de Penalva. A fábrica da Volkswagen Autoeuropa foi construída entre 1991 e 1994, tendo a produção em série começado em Possui uma capacidade instalada de veículos/ ano, se operar a 3 turnos. Resultou de um investimento de 1970 milhões de euros, e constitui uma das mais modernas unidades industriais em território português. Desde a sua construção inicial, foi já alvo de um conjunto de ampliações e modernizações, com vista a albergar a produção de novos modelos. Foi feito, contudo, um esforço no sentido de optimizar a área construída e reduzir ao mínimo o acréscimo de novas áreas. A8 A1 Reserva do Estuário do Tejo Ponte Vasco da Gama Porto Alto Estação de Combóio de Penalva Cascais A5 Ponte 25 de Abril LISBOA Rio Tejo Barreiro Montijo Moita IC32 A12 A2 Visitantes Parque Industrial A2 Autoeuropa Parque Industrial Oceano Atlântico Parque Natural da Arrábida Palmela SETÚBAL Reserva do Estuário do Sado Tróia Makro A2 Península de Setúbal Parque Industrial da Autoeuropa 12

14 Relatório Ambiental 2007 O que é a Volkswagen Autoeuropa Produtos O ano de 2007 foi marcado pelos preparativos da fábrica para a produção do Volkswagen Scirocco, um modelo novo inspirado no mítico produto dos anos 70, e que será comercializado a partir do primeiro semestre de O novo Scirocco, inicialmente apresentado ao público em Agosto de 2006 ainda como um concept-car, viria em 2007 a ver o seu design aprovado pela Administração da Volkswagen e a adquirir o seu aspecto final. Na fábrica, a principal mudança para acomodar este novo modelo foi a construção de uma linha de Carroçarias completamente nova, onde foram incorporadas tecnologias inovadoras, como a brasagem por laser e a soldadura por pontos indirecta (usada pela primeira vez no Grupo Volkswagen). Nas restantes áreas do processo produtivo não ocorreram alterações nem de equipamento nem de tecnologia, visto que o Scirocco irá ser montado na mesma linha do actual Volkswagen Eos. Em 2007, foram produzidos veículos, tendo o Volkswagen Eos contribuído com cerca de 60% do volume total. Ainda no segmento dos multipurpose vehicles (MPV s), segmento este que esteve na génese da Volkswagen Autoeuropa, foram produzidas unidades. O Volkswagen Sharan e o SEAT Alhambra corresponderam a cerca de 25 e 15%, respectivamente, do volume total produzido em Ainda em 2007, o Volkswagen Eos permitiu à marca Volkswagen ser galardoada como o primeiro construtor a nível mundial a antecipar o cumprimento das metas de reciclabilidade de veículos em fim de vida. 13

15 14

16 Relatório Ambiental 2007 O que é a Volkswagen Autoeuropa Processo O processo de fabrico de um veículo na Volkswagen Autoeuropa é sequencial, iniciando-se com o corte dos painéis na área de prensas, a partir de bobinas de chapa. Uma única área de prensas produz painéis para todos os modelos fabricados na Volkswagen Autoeuropa, se bem que algumas peças são provenientes de fornecedores externos. O passo seguinte do processo é o da construção da carroçaria, onde por recurso a diversas tecnologias de soldadura e colagem, é produzida a estrutura do veículo. 6 7 O processo de fabrico é concluído nas duas linhas de montagem, independentes. Numa das linhas, dedicada e mais antiga, são montados unicamente os MPV s Sharan e Alhambra. Na outra linha, de concepção mais recente e mais flexível, é produzido o actual Eos e futuramente o novo Scirocco. No final da montagem, existem zonas de testes e ensaios comuns a todos os modelos (que incluem um teste de estanquicidade e uma pista de testes), e uma zona de expedição, também comum a todos os modelos. 1 4 Na Volkswagen Autoeuropa, as linhas de soldadura do MPV, do Eos e do futuro Scirocco são independentes, juntando-se numa zona de acabamento de superfície comum, antes da entrega do carro à pintura O passo seguinte consiste na pintura da carroçaria acabada, existindo na fábrica uma única linha por onde passam todos os modelos

17 766,03 (ml/m 3 ) 2,02 332

18 66,01 3. Certificação e Licença Ambiental

19 18

20 Relatório Ambiental 2007 Certificação e Licença Ambiental Evolução do Sistema de Gestão Ambiental Em 1998, a Volkswagen Autoeuropa estabeleceu um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com os requisitos da norma ISO 14001:1996. O sistema foi certificado pela VCA (Vehicle Certification Agency) em Dezembro de 1998, tendo aquela certificação sido já renovada três vezes (em 2001, 2004 e 2007). Semestralmente, são feitas auditorias de acompanhamento pela VCA, e de 3 em 3 anos, há uma renovação da Certificação. Durante o ano de 2005, foi efectuada com sucesso a transição do SGA para a norma ISO 14001:2004, tendo sido obtido o respectivo certificado em Dezembro de A Volkswagen Autoeuropa é ainda detentora da Licença Ambiental nº 01/2004, emitida pelo Instituto do Ambiente em Fevereiro de 2004, tendo desta forma antecipado o cumprimento desta importante obrigação legal mais de 3 anos em relação ao prazo dado pela Comissão Europeia. O Controlo Ambiental e a Equipa ISO A Volkswagen Autoeuropa dispõe de uma secção designada por Controlo Ambiental, inserida na Divisão de Infra-estruturas e Ambiente. O Controlo Ambiental consiste numa equipa de 2 engenheiros dedicados às acções de gestão ambiental e à coordenação e manutenção do SGA. O SGA, por sua vez, gere e controla todos os aspectos ambientais da instalação, e inclui ainda os programas necessários à melhoria contínua do desempenho ambiental. Inclui ainda as ferramentas de verificação desse mesmo desempenho, do cumprimento da legislação e dos requisitos da norma ISO 14001: O Controlo Ambiental é apoiado por um conjunto de representantes de cada área da fábrica, que no seu conjunto, formam a Equipa ISO Esta equipa efectua reuniões quinzenais, sendo abordado, entre outros, o funcionamento do SGA e as medidas de melhoria do mesmo. Algumas das funções mais importantes da Equipa ISO são assegurar em cada área a manutenção do SGA e fornecer toda a informação e indicadores necessários à avaliação de desempenho ambiental da fábrica. Auditorias internas As principais ferramentas utilizadas para avaliar a eficácia do SGA são as auditorias internas e as Revisões pela Gestão. No programa anual de auditorias internas, que são cerca de vinte, estão contempladas todas as áreas, e têm por base todos os requisitos da norma ISO e os requisitos legais. Estas auditorias são realizadas por um grupo de auditores internos. Os resultados são reportados semanalmente aos directores das áreas. Os resultados das auditorias internas, dos objectivos ambientais, e de todo um conjunto de indicadores de desempenho são analisados pela Gestão duas vezes por ano. Das Revisões pela Gestão saem novos objectivos ambientais e recomendações de melhoria. 19

21 20

22 Relatório Ambiental 2007 Certificação e Licença Ambiental Resposta a emergências Uma das regras fundamentais de um SGA é estar preparado para reagir a situações de emergência, que possam causar impactos ambientais. A Volkswagen Autoeuropa dispõe de um corpo privativo de bombeiros que tem ao seu dispor diversos meios de combate a incêndios e outras situações de risco. O serviço do corpo de bombeiros é assegurado durante 24 horas, todos os dias do ano, por elementos com formação nas áreas de intervenção e prevenção. Estes bombeiros estão aptos a executar operações de salvamento e resgate, a prestar primeiros socorros e a transportar feridos e doentes, podendo actuar com uma ambulância, um autotanque pesado, um pronto-socorro ligeiro e um veículo de intervenção química para eventuais acidentes envolvendo substâncias perigosas. Em determinados cenários de emergência, há o risco de poderem entrar na rede pluvial substâncias perigosas (ex.: acidente com cisterna, águas contaminadas de combate a incêndio, ruptura de tubagem, etc.). A fábrica dispõe de uma válvula de corte na saída da rede pluvial, que permite a retenção de eventuais substâncias perigosas e águas contaminadas, até um volume de m 3. Desta forma, o meio hídrico está protegido. Formação e sensibilização ambiental A formação e sensibilização dos trabalhadores e fornecedores na temática ambiental são outra das preocupações da fábrica. Todas as pessoas que exercem actividades dentro da empresa, incluindo prestadores de serviços, recebem formação sobre ambiente e resposta a emergências, dada internamente através de sessões de sensibilização. Tal como os empregados da Volkswagen Autoeuropa, também os fornecedores internos devem conhecer e respeitar a Política Ambiental, bem como as regras básicas sobre ambiente e segurança, transmitidas nas sessões de sensibilização ou distribuidas através de folhetos específicos. A formação ambiental existente engloba, além da Organização e limpeza O processo das auditorias de organização e limpeza tem por objectivo assegurar, de forma padronizada, a existência de boas condições de laboração, assentes numa filosofia de organização dos postos de trabalho nas áreas de produção, não produção e sociais. Orientado para este objectivo, as auditorias focam- -se nos aspectos da implementação e manutenção de um conjunto de princípios fundamentados na ergonomia, funcionalidade, prevenção de acidentes referida sensibilização obrigatória, cursos específicos dirigidos a determinados grupos-alvo, nomeadamente: Manuseamento e Transporte de Materiais Perigosos Legislação Ambiental Gestão Ambiental Auditores ISO (internos) A formação e sensibilização ambiental dadas a todos os indivíduos que trabalham dentro da Volkswagen Autoeuropa, ajuda a elevar o grau de consciência e de responsabilidade internos em relação ao ambiente. e de desperdícios de ordem vária. Indirectamente, esta ferramenta dá algum apoio à manutenção do SGA, ao avaliar temas como a correcta segregação de resíduos, a adequada identificação e conservação dos contentores, a existência de bacias de retenção onde aplicável, ou a adequada etiquetagem e manipulação de substâncias e preparações perigosas. 21

23 32,03 (km/s) 9,82

24 Aspectos ambientais e seu controlo

25 24

26 Relatório Ambiental 2007 Aspectos ambientais e seu controlo Aspectos ambientais Entendem-se por aspectos ambientais todas as possíveis formas de a empresa interagir com o ambiente, ou seja, todos os consumos de recursos naturais e/ou energia, bem como a produção de efluentes líquidos e gasosos, de resíduos, ou a emissão de ruído para o exterior da instalação. Se não forem devidamente controlados, estes aspectos poderão causar impactos ambientais. O objectivo da gestão ambiental, através do seu SGA e da actuação do Controlo Ambiental, é garantir através de uma adequada gestão dos aspectos ambientais a prevenção da ocorrência de impactos ambientais significativos. A melhor forma de uma organização reduzir o seu impacto ambiental é, cumulativamente, minimizando os seus consumos de recursos (água, gás natural, matérias-primas), e minimizando a produção de resíduos, a descarga de efluentes (líquidos e gasosos) e as emissões de ruído para o exterior. São estes os princípios da eco-eficiência. Apresentamos neste capítulo um resumo da abordagem da Volkswagen Autoeuropa no que toca ao controlo dos seus aspectos ambientais. Água Energia Matérias Primas Efluentes líquidos Emissões Atmosféricas Resíduos Ruído Resíduos Na Volkswagen Autoeuropa são produzidos vários tipos de resíduos, que se dividem em dois grandes grupos: os perigosos e não perigosos. Estes resíduos são agrupados pela sua natureza, geridos separadamente, armazenados e expedidos para destinos finais licenciados, sendo dada preferência a destinos de valorização sempre que técnica e economicamente viável. A Volkswagen Autoeuropa celebrou um contrato de gestão global de resíduos com um operador devidamente licenciado, que assegura todas as operações de recolha interna, acondicionamento e rotulagem. O mesmo operador coordena ainda toda a logística de expedição para os destinos de valorização ou eliminação, e organiza ainda a documentação exigida pela legislação nacional e europeia aplicável. Tem sido política da empresa trabalhar no sentido de reduzir o volume dos resíduos produzidos e aumentar o índice de valorização dos mesmos. 25

27 Para uma adequada gestão dos resíduos produzidos, a Volkswagen Autoeuropa dispõe de quatro instalações dedicadas a este efeito: Uma Central de Triagem de Resíduos Não Perigosos, onde se procede à separação e compactação de embalagens de papel e cartão (incluído papel de escritório), filme plástico e resíduos industriais banais, bem como à separação de resíduos de madeira. Um Parque de Resíduos Perigosos, devidamente coberto, impermeabilizado e com ligação à ETARI, onde são classificados, acondicionados, rotulados e preparados para transporte todos os resíduos perigosos produzidos na instalação (é o caso das lamas de tinta, de fosfatação, da ETARI, dos óleos usados e outros resíduos de hidrocarbonetos, das baterias, dos resíduos de colas e vedantes, solventes usados, pilhas e lâmpadas fluorescentes, e embalagens contaminadas, entre outros). Um Centro de Valorização de Sucatas, onde são segregados e, nalguns casos, compactados, resíduos como sejam componentes e partes danificados do veículo (metálicas e não metálicas), vidro, cobre, alumínio, equipamento eléctrico e electrónico em fim de vida, outros equipamentos obsoletos provenientes da fábrica, e determinados resíduos de obras e alterações na fábrica. Uma Unidade de Compactação de Aparas de Aço, que são as sobras do corte dos vários painéis que constituem a carroçaria do veículo. Nesta instalação, os restos de chapa são automaticamente compactados e descarregados em vagões de comboio. Além destas áreas dedicadas, existem em toda a fábrica inúmeros locais de recolha diferenciada de resíduos (ecopontos), quer dentro das instalações, quer junto ao Parque de Empreiteiros. A gestão global de resíduos é uma peça muito importante do SGA, tendo sido criado um conjunto de procedimentos, instruções e ajudas visuais de apoio ao processo, para que todas as operações associadas aos resíduos se efectuem de uma forma integrada. Existe um código de cores para os diversos contentores de resíduos, e foram criados cartazes sinópticos, com a ilustração dos tipos de contentores e sua função. 26

28 Relatório Ambiental 2007 Aspectos ambientais e seu controlo Águas residuais A Volkswagen Autoeuropa dispõe de redes independentes para águas pluviais, efluentes domésticos e industriais, que estão identificadas, respectivamente, com as cores azul, castanho e lilás. A qualidade das águas pluviais é assegurada através da existência de separadores de óleos nos parques de estacionamento e em diversos locais da fábrica, e ainda pela existência da válvula de corte na saída da rede pluvial, já atrás referida. Desta forma, evita-se a descarga de substâncias poluentes para o meio hídrico natural, através da rede pluvial. As águas pluviais que saem da fábrica são conduzidas a um afluente da bacia hidrográfica do Tejo (Vala das Sete Fontes). O efluente doméstico (proveniente de instalações sanitárias, balneários e cozinhas) é totalmente tratado na ETAR Municipal de Palmela, sendo depois introduzido no meio hídrico na mesma linha de água atrás referida. Por fim, a rede de efluentes industriais serve, além dos principais edifícios fabris, áreas como o parque de empreiteiros, os parques de resíduos, as estações de água de refrigeração e compressores, as zonas onde há armazenamento de produtos químicos, entre outras. Os efluentes industriais são integralmente tratados na ETARI físico-química da fábrica, através de tecnologias que incluem, entre outras, a ultra filtração e a floculação / decantação. Em 2007 foi iniciado um estudo com vista à implementação de um processo complementar de tratamento à base de carvão activado, que se prevê seja implementado em Após o tratamento na ETARI da Volkswagen Autoeuropa, os efluentes industriais são enviados para a ETAR Municipal de Palmela (para novo tratamento, desta vez biológico). O efluente é conduzido por colector desde a ETARI da fábrica até à ETAR Municipal, não havendo contacto entre o efluente industrial e o meio natural. A qualidade dos efluentes é controlada diariamente pelos operadores da ETARI, e quinzenalmente por um laboratório externo. Os resultados são enviados semestralmente à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). A água que é utilizada nas cabinas da pintura é tratada através de um processo físico-químico específico, e continuamente reutilizada. Este processo permite, no fundo, a recirculação de água em circuito fechado (após remoção da tinta que se perde no processo de pintura) e, como tal, assegura à Volkswagen Autoeuropa um consumo de água relativamente reduzido, quando comparado com a maioria das fábricas de automóveis. 27

29 Emissões atmosféricas O processo de pintura utilizado na Volkswagen Autoeuropa é essencialmente de base aquosa (excepto o verniz final). Isto permite uma das taxas de emissão mais baixas da indústria automóvel. A média de emissão do processo de pintura dos últimos anos foi de 33g de compostos orgânicos voláteis (COV s) por m 2 de chapa pintada, sendo o limite legal de 60 g/m 2. Ainda assim, a fábrica tem equipamento para controlar e reduzir ao mínimo as suas emissões, sobretudo de compostos orgânicos voláteis (solventes). Associados às estufas de secagem do carro (após aplicação de cada camada do tratamento de superfície), existem incineradores que operam a 750ºC para destruírem por completo os vapores de solvente residuais. Actualmente, são utilizados 3 incineradores. Além dos COV s, outros poluentes resultantes do processo de produção automóvel são: partículas, monóxido de carbono e óxidos de azoto. Estes resultam essencialmente de processos térmicos (caldeiras). As medições efectuadas revelam que todos são emitidos em quantidades anuais bastante reduzidas, tendo por isso sido autorizado que para um conjunto significativo de fontes de emissão a monitorização seja feita apenas uma vez cada três anos. A monitorização dos principais poluentes (provenientes dos incineradores, caldeiras e exaustões) é efectuada por uma entidade externa e os resultados obtidos são comunicados à CCDR. Embora a Volkswagen Autoeuropa não esteja abrangida pela legislação das licenças de emissão de gases de efeito de estufa, tem vindo a desenvolver medidas internas de poupança de energia, que contribuem para uma redução das emissões de CO 2. Ruído A Volkswagen Autoeuropa está localizada numa área industrial. De forma a avaliar e controlar a significância das emissões de ruído ambiental, foram efectuadas medições de 2 em 2 anos, e não existem queixas do exterior. Os níveis de emissão não são elevados para o tipo de zona, e a presença de potenciais receptores de incomodidade é relativamente distante. Devido à entrada em vigor de um novo regime legal de ruído em 2007, foi feita uma nova campanha de monitorização, que revelou uma vez mais a conformidade legal dos níveis de emissão de ruído ambiental. Consumo de água A Volkswagen Autoeuropa é abastecida pela rede pública (da Câmara Municipal de Palmela) e por 5 furos de captação existentes na empresa. Os 5 furos estão licenciados, sendo 2 deles utilizados para rega de espaços verdes e os restantes para fins industriais. Em 2007, foi implementada uma nova programação horária do regime de rega, que permitiu reduzir o volume de água usada para esse efeito. Existem na fábrica 2 redes de distribuição independentes: uma delas para uso industrial e rede de incêndio, e outra para consumo humano. 28

30 Relatório Ambiental 2007 Aspectos ambientais e seu controlo Consumo de gás natural O gás natural é transportado por tubagem até à Volkswagen Autoeuropa, evitando-se as emissões e os riscos do transporte por estrada e de trasfega, que estavam presentes enquanto a fábrica foi abastecida por propano liquefeito. O processo de extracção e transporte do gás natural gera emissões muito baixas, ao contrário do que se passa com os gases de petróleo liquefeitos. É o mais limpo combustível fóssil (essencialmente metano), não emite óxidos de enxofre ou azoto, e não origina cinzas ou emissões de partículas. A fábrica foi concebida logo na fase de projecto para utilizar este tipo de combustível, mas só começou a usar o gás natural quando o mesmo ficou disponível em Portugal (foi o primeiro grande consumidor a nível nacional desta fonte de energia). Este combustível tem também vantagens a nível económico. Consumo de energia eléctrica A Volkswagen Autoeuropa recebe a energia eléctrica em muito alta tensão (150 kv), sendo depois distribuída em média tensão (20 kv) pela fábrica, existindo uma subestação eléctrica interna. Os grandes consumidores de energia eléctrica são o processo produtivo, a climatização e ventilação das naves industriais, e a respectiva iluminação. A fábrica dispõe de um sistema informático de gestão de energia, que permite gerir e monitorizar consumos e emitir alertas em caso de consumos instantâneos elevados, podendo ainda actuar em situação de emergência, impedindo que se ultrapasse o valor de potência contratada. Protecção do solo As tubagens que transportam fluidos susceptíveis de causarem danos ambientais foram colocadas, sempre que possível, acima do solo. Os tanques de armazenagem existentes à superfície possuem bacias de retenção. Os subterrâneos são de parede dupla, com sistema de detecção de fugas. Na zona de descarga dos fluidos utilizados nos carros (gasóleo, gasolina, óleos e líquidos de limpeza dos vidros e de refrigeração do motor), a rede pluvial está protegida com uma válvula de corte que fecha automaticamente no início de cada operação de abastecimento, logo que a cisterna é acoplada ao bocal do tanque de armazenagem. Aprovação de materiais Os materiais utilizados na Volkswagen Autoeuropa passam previamente por um processo de aprovação interna. Referimo-nos essencialmente a produtos que possam ser perigosos para a saúde das pessoas ou para o ambiente, como sejam óleos, tintas, vernizes, ceras, vedantes, produtos de limpeza e de manutenção industrial, reagentes de laboratório e outros produtos químicos. O objectivo desta aprovação é o de prevenir que entrem na fábrica substâncias ou preparações com riscos elevados. Para se proceder à aprovação interna de um novo material, a ficha de segurança é analisada por uma As áreas de armazenagem de resíduos, ou de manuseamento de produtos perigosos, são impermeabilizadas. Como equipamento de apoio, existem ainda: kits de absorvente em toda a fábrica, para utilizar em caso de derrames; um veículo de intervenção química, para combate a derrames e limpeza de locais de acidente envolvendo substâncias perigosas (disponível no corpo de bombeiros, como já atrás referido). equipa multidisciplinar, em que participam a higiene industrial, a medicina do trabalho, a segurança industrial, a prevenção de incêndios, o controlo ambiental e as áreas utilizadoras. Quando se detectam materiais com riscos elevados, os mesmos são rejeitados para utilização interna na empresa. Em 2007, foi aprovado um projecto para a implementação de um sistema informático de apoio a esta função, que em 2008 irá melhorar a rapidez do processo de aprovação e a conservação da informação relativa aos materiais usados. 29

Indicadores Ambientais

Indicadores Ambientais Indicadores Ambientais / Desempenho Em, publicámos o nosso primeiro Relatório Ambiental, como forma de divulgar os nossos esforços e resultados na área da protecção ambiental. A presente publicação deve

Leia mais

Volkswagen Autoeuropa. Relatório. ambiental

Volkswagen Autoeuropa. Relatório. ambiental Volkswagen Autoeuropa 2009 Relatório ambiental Volkswagen Autoeuropa 2009 Relatório ambiental Volkswagen Autoeuropa Índice 1. ESTRATÉGIA AMBIENTAL O compromisso da Direcção Política Ambiental 4. ASPECTOS

Leia mais

Formulário de Candidatura para admissão como membro do Cluster 2Bparks

Formulário de Candidatura para admissão como membro do Cluster 2Bparks Formulário de Candidatura para admissão como membro do Cluster 2Bparks Eu, abaixo-assinado/a, declaro que a organização que represento solicita a sua admissão como Membro do Cluster Ambiental 2Bparks e

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES...

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 4. RESPONSABILIDADES... PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS... 4 3. MODO OPERATIVO... 5 3.1. FASE DE PLANEAMENTO (PRÉ-OBRA)...5 3.2. FASE DE CONSTRUÇÃO...5 3.2.1. Deposição

Leia mais

SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - SGA

SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - SGA SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - SGA SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - SGA Ciclo de melhoria contínua conhecido como Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) EMAS METODOLOGIA FASEADA DE IMPLEMENTAÇÃO FASEADA DO EMAS In, APA,

Leia mais

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA A Sociedade Ponto Verde é uma entidade privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança

Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança Como melhorar a Sustentabilidade através da implementação de um Sistema Integrado de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança ENQUADRAMENTO O QUE SE PRETENDE? A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A

Leia mais

VAMOS FAZER MENOS LIXO: REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM

VAMOS FAZER MENOS LIXO: REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM 1 VAMOS FAZER MENOS LIXO: REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM POLÍTICA DOS 3 R S: consiste na aplicação dos seguintes princípios, por ordem de prioridade: REDUÇÃO da quantidade de resíduos produzidos e

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

São mais de 80 os serviços que garantem o correcto acondicionamento e encaminhamento do papel/cartão para os respectivos pontos de recolha.

São mais de 80 os serviços que garantem o correcto acondicionamento e encaminhamento do papel/cartão para os respectivos pontos de recolha. A Câmara Municipal procura ser um exemplo de bom desempenho ambiental. A gestão ambiental da autarquia promove, através de um conjunto de projectos, a reciclagem junto dos munícipes e dos seus trabalhadores.

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO

PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO PLANO DE PREVENÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO ÍNDICE 1.- INTRODUÇÃO... 3 2.- ESPECIFICAÇÕES SOBRE AS OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO... 3 3.- PLANO DE PREVENÇÃO

Leia mais

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos

Leia mais

A Rockwell Automation está empenhada em aplicar. É nossa política irmos além do mero cumprimento. dos regulamentos e agirmos no interesse das

A Rockwell Automation está empenhada em aplicar. É nossa política irmos além do mero cumprimento. dos regulamentos e agirmos no interesse das ISO 14001 A4PT.QXD 8/31/99 4:52 PM Page 1 POLÍTICA AMBIENTAL A Rockwell Automation está empenhada em aplicar os mais altos padrões de gestão ambiental mundial. É nossa política irmos além do mero cumprimento

Leia mais

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00081/2012 (S08958-201207)

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00081/2012 (S08958-201207) 1 5 ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00081/2012 (S08958-201207) Nos termos do Artigo 32º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, com a redação conferida

Leia mais

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso O ruído tem vindo a assumir um lugar de destaque no conjunto de preocupações dos cidadãos em matéria ambiental. De acordo com informação

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais TECNOFIL Workshop Municípios e Certificação Energética de Edifícios Lisboa, 18 Junho 2009 Objectivos A Agência Cascais Energia é

Leia mais

A Gestão da Qualidade foca o produto; Tem como objectivo a satisfação do cliente.

A Gestão da Qualidade foca o produto; Tem como objectivo a satisfação do cliente. OBJECTIVOS DE UM SISTEMA DE GESTÃO A Gestão da Qualidade foca o produto; Tem como objectivo a satisfação do cliente. A Gestão da Segurança foca o indivíduo, o colaborador; Tem como objectivo a sua protecção

Leia mais

VI Jornadas técnicas de segurança no trabalho da AEVA

VI Jornadas técnicas de segurança no trabalho da AEVA VI Jornadas técnicas de segurança no trabalho da AEVA Agenda Volkswagen Autoeuropa em Portugal Produtos e produção Recursos Humanos Boas práticas preventivas 2/32 Volkswagen Autoeuropa em Portugal 3/32

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVI Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido

Leia mais

Errata à Licença Ambiental n.º 19/2006, de 2006.06.23. Instalação Toyota Caetano Portugal, S.A. Divisão Fabril de Ovar Arada, Ovar

Errata à Licença Ambiental n.º 19/2006, de 2006.06.23. Instalação Toyota Caetano Portugal, S.A. Divisão Fabril de Ovar Arada, Ovar Errata à Licença Ambiental n.º 19/2006, de 2006.06.23 Instalação Toyota Caetano Portugal, S.A. Divisão Fabril de Ovar Arada, Ovar (ex. Salvador Caetano Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte,

Leia mais

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS PARA A PRESERVAÇÃO DA ELEVADA QUALIDADE DA ÁGUA MINERAL NATURAL E DA ÁGUA DE NASCENTE ENGARRAFADA. comparticipado pelo

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS PARA A PRESERVAÇÃO DA ELEVADA QUALIDADE DA ÁGUA MINERAL NATURAL E DA ÁGUA DE NASCENTE ENGARRAFADA. comparticipado pelo CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS PARA A PRESERVAÇÃO DA ELEVADA QUALIDADE DA ÁGUA MINERAL NATURAL E DA ÁGUA DE NASCENTE ENGARRAFADA comparticipado pelo 1. INTRODUÇÃO Considerando que as águas minerais naturais e

Leia mais

Estratégia Introdução Emílio Sáenz, Director Geral da VW Autoeuropa Um dos pilares da nossa Visão Estratégica é o reconhecimento da importância do Ambiente em todos os aspectos da nossa actividade, assegurando

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

Instituto Superior Politécnico de Viseu. SÉRIE - ISO 14000 - Gestão Ambiental. José Vicente Ferreira

Instituto Superior Politécnico de Viseu. SÉRIE - ISO 14000 - Gestão Ambiental. José Vicente Ferreira Instituto Superior Politécnico de Viseu SÉRIE - ISO 14000 - Gestão Ambiental José Vicente Ferreira SÉRIE ISO 14000 Gestão Ambiental Sistema Gestão Ambiental Análise Ciclo Vida Avaliação Performance Ambiental

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA HOMOLOGAÇÃO: José Eduardo Carvalho 14-03- Pág. 2 de 5 A Tagusgás subscreve a Política AQS da Galp Energia. A Política AQS da Tagusgás foi definida tendo em consideração os Objectivos Estratégicos do Grupo

Leia mais

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 PT 25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 DECISÃO DA COMISSÃO de 18 de Novembro de 2011 que estabelece regras e métodos de cálculo para verificar o cumprimento dos objectivos estabelecidos

Leia mais

13-09-2010 MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM

13-09-2010 MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM MATERIAIS RECICLÁVEIS, PROCESSO DE RECICLAGEM 1 2 Introdução História da limpeza; Educação Ambiental; Campanhas de Sensibilização, Publicidade; Reciclagem antigamente; Materiais reutilizáveis; Processos

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade Artur Serrano CTCV Sistemas de Energia 1 ÍNDICE DOS ASSUNTOS Sistemas de Energia do CTCV - Actividades Objectivos das Auditorias

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional

Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Medida Solar Térmico 2009 Impulsionar a Eficiência Energética e a Economia Nacional Alargamento a Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações Desportivas de Utilidade Pública Lisboa,

Leia mais

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA SA CENTRAL TÉRMICA DO PORTO SANTO EEM/DSP 1 16 MWe Central Térmica do Porto Santo 1 Descrição Geral A Central Térmica do Porto Santo entrou em funcionamento em 1992,

Leia mais

DE OLHOS NO FUTURO CRE8TIVE. A nossa vocação visa a reciclagem e conservação do meio ambiente.

DE OLHOS NO FUTURO CRE8TIVE. A nossa vocação visa a reciclagem e conservação do meio ambiente. DE OLHOS NO FUTURO 4U CRE8TIVE A nossa vocação visa a reciclagem e conservação do meio ambiente. A BELSERVICE Belservice é uma empresa de direito angolano, vocacionada na reciclagem e tratamento de todo

Leia mais

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO www.zonaverde.pt Página 1 de 10 INTRODUÇÃO Os acidentes nas organizações/estabelecimentos são sempre eventos inesperados, em que a falta de conhecimentos/formação,

Leia mais

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVIII Plano de Emergência um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a

Leia mais

Na sua experiência profissional, salienta-se uma longa lista de obras realizadas, entre as quais:

Na sua experiência profissional, salienta-se uma longa lista de obras realizadas, entre as quais: 1. A EMPRESA retende-se com o presente capítulo efectuar a apresentação da Tomás de Oliveira, do seu compromisso em relação à qualidade e da organização que disponibiliza para alcançar esse objectivo.

Leia mais

Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho

Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho Política da Nestlé sobre Saúde e Segurança no Trabalho A Segurança não é negociável Na Nestlé, acreditamos que o sucesso sustentável apenas poderá ser alcançado através dos seus Colaboradores. Nenhum

Leia mais

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados: Nota Técnica ARMAZENAGEM DE ÓLEOS USADOS Para efeitos do presente documento, considera-se a definição de óleos usados constante na alínea b) do artigo 2.º do Decreto-lei n.º 153/2003. Define-se reservatório

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais 1 Os edifícios da Sede e Museu foram inaugurados em 1969, 7 anos depois do início da construção, sendo o projecto dos arquitectos Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy d Athouguia; Os jardins são projecto dos

Leia mais

TEKTÓNICA, 20 MAIO 2008 GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS

TEKTÓNICA, 20 MAIO 2008 GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS TEKTÓNICA, 20 MAIO 2008 GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS www.tterra.pt tp@tterra.pt «Os sistemas de gestão baseiam-se em senso comum (...) os que funcionam melhor são os mais simples.» S.L.Jackson Gestão Ambiental

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Pretendemos por este meio dar a conhecer as áreas de intervenção da nossa empresa, na expectativa do vosso interesse.

Pretendemos por este meio dar a conhecer as áreas de intervenção da nossa empresa, na expectativa do vosso interesse. Energia sem limites Lic. n.º 38549 Amorlux Projectos e Instalações Eléctricas, Lda. Amorlux, Projectos e Instalações Eléctricas, Lda, fundada em 1994, é uma empresa Portuguesa com ampla e reconhecida experiência

Leia mais

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE GÁS NATURAL FEVEREIRO 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel.: 21

Leia mais

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Relatório da Visita de Estudo à Central Termoeléctrica da CEM em Coloane Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Trabalho realizado por: António Sérgio Ribeiro, 10ºA, Nº3 Data: 19/03/2010

Leia mais

GESTÃO DE ÁGUAS DE LIMPEZA CENTRAIS FOTOVOLTAICAS

GESTÃO DE ÁGUAS DE LIMPEZA CENTRAIS FOTOVOLTAICAS Página 1 de 6 0 CONTROLO DE REVISÕES... 2 1 OBJECTIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO... 2 2 REFERÊNCIAS... 2 3 DEFINIÇÕES... 2 4 ABREVIATURAS... 3 5 PROCEDIMENTO... 3 6 RESPONSIBILIDADES... 5 7 FORMULÁRIOS... 6

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Limpeza e/ou Resíduos

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Limpeza e/ou Resíduos Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Limpeza e/ou Resíduos Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação de um Sistema

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.208.04 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal A Evolução dos Serviços de Água em Portugal AcquaLifeExpo Lisboa, 22-25 de Março de 2012 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209 LISBOA - PORTUGAL www.ersar.pt Tel.:

Leia mais

Questionário para Subscrição de Seguro de Responsabilidade Ambiental e por Contaminação

Questionário para Subscrição de Seguro de Responsabilidade Ambiental e por Contaminação Questionário para Subscrição de Seguro de Responsabilidade Ambiental e por Contaminação Este questionário deve ser preenchido pelo Segurado ou por um representante autorizado, devendo dar-se resposta completa

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva Lisboa, 4 de Agosto

Leia mais

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 ENQUADRAMENTO Para os efeitos previstos na secção 2 da Portaria 57-B/2015,

Leia mais

Relatório Ambiental Relatório Ambiental 2005 2005

Relatório Ambiental Relatório Ambiental 2005 2005 Relatório Ambiental Índice ESTRATÉGIA AMBIENTAL Compromisso da gestão Política Ambiental O QUE É A VOLKSWAGEN AUTOEUROPA Localização Produtos Processo CERTIFICAÇÃO E LICENÇA AMBIENTAL Evolução do Sistema

Leia mais

A ISO 26000 e a sua relação com os referenciais certificáveis. Os 7 temas fundamentais da ISO 26000 vertente Ambiente - A experiência da EGEO

A ISO 26000 e a sua relação com os referenciais certificáveis. Os 7 temas fundamentais da ISO 26000 vertente Ambiente - A experiência da EGEO A ISO 26000 e a sua relação com os referenciais certificáveis Os 7 temas fundamentais da ISO 26000 vertente Ambiente - A experiência da EGEO Ana Maria Lopes CONTEÚDO EGEO SIG- nas empresas da EGEO social

Leia mais

Energy Target Setting

Energy Target Setting Energy Target Setting 1 A mudança comportamental está na base de toda e qualquer alteração que queiramos provocar, seja no contexto empresarial ou outro. No caso específico da eficiência energética é crítico

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 3 5.1. Generalidades 3 5.2. Controlo de documentos... 4 5.3. Procedimentos

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica.

Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. GESTÃO DE ACTIVOS Palavras-chave: Prioritização de Investimentos; Gestão de Activos; Matriz Multicritério; Rede de Distribuição; Sistema de Informação Geográfica. A EPAL caracteriza-se por ser uma empresa

Leia mais

Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15

Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15 Competências Farmacêuticas Indústria Farmacêutica Versão 23.xi.15 Competência* Conteúdos*1 *3 a que se candidata + E a que se candidata + E a que se candidata + E a que se candidata + E Tipo de Competência*2

Leia mais

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC. TEMA: PREA Plano de Resposta a Emergências Ambientais

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC. TEMA: PREA Plano de Resposta a Emergências Ambientais PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: PREA Plano de Resposta a Emergências Ambientais Agosto/2015 Fazer obras e serviços para transmissão, distribuição e uso de energia. Contribuir para o bem estar e o desenvolviment

Leia mais

Gestão do armazém: organização do espaço, artigos, documentos

Gestão do armazém: organização do espaço, artigos, documentos 1 1 2 A gestão do armazém está directamente relacionada com o processo de transferência de produtos para os clientes finais, e têm em conta aspectos como a mão-de-obra, o espaço, as condições do armazém

Leia mais

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F Apresentação Os es de Gorduras e Féculas, tipo EcoAlcance são recipientes estanques, destinados à recepção de águas residuais gordurosas procedentes do uso doméstico ou industrial, originadas pelo manuseamento

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

colas. Qualidade e segurança

colas. Qualidade e segurança Curso Tecnologia Pós-Colheita P e Processamento Mínimo M de Produtos Hortofrutícolas colas. Qualidade e segurança Legislação respeitante à produção e comercialização de produtos minimamente processados

Leia mais

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança?

Entrevista n.º 5. 2. Quais são as suas responsabilidades em termos de higiene e segurança? Entrevista n.º 5 Empresa: Aurélios Sobreiros Lda. Encarregado 1. A segurança e a higiene do trabalho, bem como a protecção da saúde fazem parte integrante dos princípios que regem a empresa? Quais são

Leia mais

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS Destina-se a apoiar. nas explorações agrícolas para a produção primária de produtos agrícolas - Componente 1. na transformação e/ou comercialização de produtos agrícolas

Leia mais

Seminários 2013 Resíduos Hospitalares. Obrigações Legais dos Produtores de Resíduos Hospitalares. Francisco Valente

Seminários 2013 Resíduos Hospitalares. Obrigações Legais dos Produtores de Resíduos Hospitalares. Francisco Valente Seminários 2013 Resíduos Hospitalares Obrigações Legais dos Produtores de Resíduos Hospitalares Francisco Valente OBJECTIVOS Informação sobre as obrigações legais dos produtores de resíduos hospitalares;

Leia mais

Dr. Henrique Relógio

Dr. Henrique Relógio Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade Dr. Henrique Relógio Jardins de S. Bartolomeu Case Study Renovar com Sustentabilidade Henrique Relógio henriquerelogio@gmail.com 1 Jardins São Bartolomeu Um

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1 GESTÃO de PROJECTOS Gestor de Projectos Informáticos Luís Manuel Borges Gouveia 1 Iniciar o projecto estabelecer objectivos definir alvos estabelecer a estratégia conceber a estrutura de base do trabalho

Leia mais

a LRQA Desenvolvimento Sustentável

a LRQA Desenvolvimento Sustentável ISO 14001:2004 e Responsabilidade Ambiental Engº Vítor Gonçalves CONFERÊNCIA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Eficiência e Eficácia na redução de Riscos Ambientais Lisboa, 15 de Maio de 2007 ISO 14001:2004 e

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS

GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS GESTÃO AMBIENTAL DE OBRAS ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL DE OBRA Luísa Pinto Maio. 2008, Tektónica Lisboa O que é? Definição, aplicação ou fiscalização da aplicação de medidas de gestão ambiental, incluindo

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

Otimização do uso do solo

Otimização do uso do solo Otimização do uso do solo Criamos uma cidade compacta, adensada, próxima de meios de transporte de alta capacidade, paisagens e ecossistemas visualmente atraentes e que agregam valor à comunidade. Urbanização

Leia mais

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia

Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Medida Solar Térmico 2009 A eficiência energética como dinamizador da economia Instituições Particulares de Solidariedade Social e Clubes e Associações de Utilidade Pública Desportiva 20 de Outubro 2009

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Armazém Planear a construção

Armazém Planear a construção Planear a construção Surgem muitas vezes problemas associados às infra-estruturas dos armazéns, como por exemplo, a falta de espaço para as existências, para a movimentação nos corredores e áreas externas,

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.281.01 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

Ir mais longe até onde for o futuro!

Ir mais longe até onde for o futuro! Ir mais longe até onde for o futuro! DOSSIER DE IMPRENSA 2010 Luís Simões A Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais