UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO ANTONIO AUGUSTO PINTO GONÇALVES FILHO A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL COM A VISÃO BASEADA NA CADEIA PRODUTIVA DE NEGÓCIO: O CASO DE UMA ORGANIZAÇÃO NA REGIÃO AMAZÔNICA BELÉM-PA 2012

2 ANTONIO AUGUSTO PINTO GONÇALVES FILHO A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL COM A VISÃO BASEADA NA CADEIA PRODUTIVA DE NEGÓCIO: O CASO DE UMA ORGANIZAÇÃO NA REGIÃO AMAZÔNICA Dissertação apresentada ao programa de Mestrado em Administração da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do título de Mestre em Administração. Orientador Prof. Dr. Hubert Drouvot. BELÉM-PA 2012

3 ANTONIO AUGUSTO PINTO GONÇALVES FILHO A GESTÃO SOCIOAMBIENTAL COM A VISÃO BASEADA NA CADEIA PRODUTIVA DE NEGÓCIO: O CASO DE UMA ORGANIZAÇÃO NA REGIÃO AMAZÔNICA Banca Examinadora: Dissertação apresentada ao programa de Mestrado em Administração da Universidade da Amazônia como requisito para a obtenção do título de Mestre em Administração. Orientador Prof. Dr. Hubert Drouvot. Prof. Dr. Hubert Drouvot (UNAMA) Prof. Dr.Hélio Raymundo Ferreira Filho (UNAMA) Profª. Drª. Norma Eli Beltrão (UEPA) Apresentado em: 22/06/2012 Conceito: BELÉM-PA 2012

4 4 AGRADECIMENTOS A todos os professores do mestrado que contribuíram para meu desenvolvimento e amadurecimento. Aos meus colegas de mestrado que sempre me incentivaram a permanecer na busca dos meus objetivos, mesmo diante das dificuldades encontradas. À minha esposa e filhas que compreenderam as minhas ausências e me incentivaram em todos os momentos do meu curso, dando apoio nos momentos difíceis e de dúvidas pelos quais passei. Aos meus pais que sempre incentivaram meu crescimento profissional, não medindo esforços e estando ao meu lado em todos os momentos. Ao meu orientador, Prof. Dr. Hubert Drouvot, que não mediu esforços em conduzir-me pelos caminhos da aprendizagem, demonstrando dedicação, motivação e paixão pelo assunto. A todos os gestores entrevistados da empresa objeto do estudo, que confiaram no meu trabalho e ajudaram no que foi possível, passando informações necessárias para o desenvolvimento do estudo. A Deus, que colocou na minha vida todas essas pessoas incríveis que estiveram ao meu lado de formas diferentes, me ajudando a vencer. Meu muito obrigado!

5 5 RESUMO A pesquisa tem como objetivo analisar como uma organização, inserida no contexto Amazônico, gere sua cadeia produtiva de negócio para não afetar sua imagem sustentável diante da sociedade, procurando conhecer a percepção de um grupo de executivos sobre a gestão da sustentabilidade, as ações de cunho socioambiental e a vulnerabilidade da sua cadeia produtiva de negócio. Para esse estudo foram realizadas entrevistas abertas com uso de um roteiro pré-estabelecido, focando os gestores que estão diretamente ligados ao tripé de sustentabilidade da organização. As entrevistas buscaram o entendimento dos gestores, adesão à causa, ações socioambientais, oportunidade para a sustentabilidade da organização e as pressões das partes interessadas. O resultado da pesquisa demonstrou uma grande preocupação da organização com o bom relacionamento com a comunidade da qual faz parte da sua gestão estratégica e, para isso, o controle da sua cadeia produtiva de negócio é fundamental. Percebeu-se a grande preocupação em manter uma imagem sustentável garantindo a harmonia entre a operação da organização e a sociedade local. Palavras-chave: Cadeia Produtiva de Negócios. Sustentabilidade. Gestão de resíduos. Relacionamento com comunidade.

6 6 ABSTRACT The research aims to analyze how an organization, into the Amazon context manages its productive chain business without affecting its own sustainable image in society, searching for the point of view of a group of executives on sustainability management, the social and environmental nature of the actions and the vulnerability of their productive chain business. For this study interviews were conducted using a guide previously established, this way the managers who are directly connected, may focus in the tripod's sustainability organization. The interviews look for managers' understood, adherence to the cause, environmental actions, and opportunities for sustainable organization and stakeholder pressures. Results demonstrated a great concern of the organization with a good relationship with the community that is part of its strategic management and, therefore, controlling its productive chain business is crucial. It was noted an important worry to maintain an image ensuring sustainable harmony between organization and operation of the local society. Keywords: Productive Chain Business. Sustainability. Waste management. Relationship with the community.

7 12 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - As forças indutoras da ação ecológica 27 Figura 02- Planejamento estratégico Figura 03 - Escola, informática e cidadania 58 Figura 04 - Produção de frutas e hortaliças do PAFAM 60 Figura 05 Tritucap 61 Figura 06 - Projeto nosso lixo tem futuro 68 Figura 07 - Produtos de materiais recicláveis 69 Figura 08 - Unidades e compostagem de lixo 69 Figura 09 - Equipamento agrícolas do PAFAM 70

8 11 LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS Quadro 01 - Principais medidas que os consumidores consideram importantes segundo as Empresas Quadro 02 - Respostas sobre a questão O que você entende como empresa sustentável? 46 Quadro 03 - Na sua opinião qual o papel que deve ser desempenhado pelas organizações perante a sociedade? Quadro 04 - Na sua opinião, qual é o grande desafio da empresa com relação aos impactos ambientais nas comunidades locais? Quadro 05 - Como a empresa atua preventivamente na sua cadeia produtiva de negócio? Quais os pontos que requerem mais atenção? Gráfico 01 - Histórico de geração 66 Gráfico 02 - Consumo específico de água

9 11 LISTA DE ABREVEAÇÕES E SIGLAS ABAL ACV BNDES BIF BSC CCQ CDI CVRD DST EICS ISO NAAC NBR OHSAS ONG ONU PAFAM PDCA PGS PNQ RES RGC SA RSE SESI SIPAT SGA SGI TQM UFPA Associação Brasileira de Alumínio Análise de Ciclo de Vida Banco Nacional do Desenvolvimento Boletim Informativo da Fábrica Balance Score Card Círculo de Controle de Qualidade Comitê de Democratização da Informática Companhia Vale do Rio Doce Doença Sexualmente Transmissível Escola de Informática e Cidadania International Organization for Stantardzation Nippon Aluminium Company Norma Brasileira Occupational Health and Safety Assessment Series Organizações Não-governamentais Organização das Nações Unidas Programa de Agricultura Familiar Mecanizada Plan-Do-Check Action Padrão Gerencial de Sistema Prêmio Nacional da Qualidade Resolução da Diretoria Revestimento Gasto de Cuba Social Accountability Responsabilidade Social Empresarial Serviço Social da Indústria Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Integrado Total Quality Management Universidade Federal do Pará

10 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico JUSTIFICATIVA HIPÓTESES 18 2 REFERENCIAL TEÓRICO SUSTENTABILIDADE Organizações Sustentáveis Sustentabilidade estratégica Sustentabilidade na Cadeia Produtiva de Negócio RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL ECOLOGIA INDUSTRIAL Ecoeficiência Circulação de Recursos Análise de Ciclo de Vida O AMBIENTE E AS ORGANIZAÇÕES O Meio Influenciando as Organizações A Influência das Regulamentações Influência das normas: perspectiva histórica ISO 9000 e o Controle da Qualidade A Qualidade Ambiental ISO METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA UNIVERSO E AMOSTRA SELEÇÃO DOS SUJEITOS COLETA DE DADOS TRATAMENTO DOS DADOS 39 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS APRESENTAÇÃO DA METALÚRGICA 41

11 RESULTADOS DAS ENTREVISTAS COM OS GERENTES As percepções das características de uma empresa sustentável Ações em relação com os empregados PROMOÇÃO DE ATIVIDADE PSICOSSOCIAL Prevenção de problemas sociais Planejamento para orçamento doméstico Visita domiciliar HARMONIA NA RELAÇÃO INTERPESSOAL Gestão de clima organizacional Comunicação PROMOÇÃO DA SAÚDE FÍSICO E MENTAL Prevenção de doenças Programa de medicina preventiva Programa Vida Saudável (pilar de saúde) Programa de Ergonomia PREVENÇÃO DE ACIDENTES SIPAT e campanhas Programa de Reconhecimento PROMOÇÃO SÓCIO CULTURAL Desenvolvimento cultural Datas comemorativas Semana do ser humano PROMOÇÃO DE CIDADANIA Ação cidadania Voluntários Organização Campanha de doação de sangue Inclusão digital EICS PROMOÇÃO DO BEM ESTAR AMBIENTAL Interação empresa, família e comunidade Eventos esportivos FAMARTE e jornada da família Interação com familiares e comunidade Ação de cidadania S CCQ 54

12 Ações com a Comunidade Ações com ênfase a cadeia produtiva de negócio da empresa ANÁLISE DE ALGUNS PONTOS CRÍTICOS RGC: a questão da gestão de resíduos da fábrica Nosso Lixo tem Futuro: a questão de desenvolver um projeto com a comunidade Consumo de água: a questão da ecoeficiência VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES 72 5 CONCLUSÃO 74 REFERÊNCIAS 77 APÊNDICE A - Questionário 81 ANEXO A Inventário de resíduos 83 ANEXO B Plano de ação qualidade de vida

13 12 1 INTRODUÇÃO O presente estudo tem como objetivo analisar como é gerida a vulnerabilidade da cadeia produtiva de negócio de uma organização para não afetar sua imagem sustentável diante da sociedade. Além disso, buscar-se-á o entendimento sobre como uma organização mundialmente estabelecida sobrevive em uma região que possui uma das maiores vigilâncias nacionais e internacionais, por conta de sua biodiversidade e por possuir a maior floresta tropical do mundo com áreas nunca exploradas pelo homem. O tema foi escolhido levando-se em consideração o contexto geográfico a região amazônica no qual se encontram a organização e a cadeia de empresas às quais está ligada para a geração de riquezas. Esses dois itens são condições desafiadoras para uma empresa, que, se por um lado precisa gerar lucros para seus acionistas, por outro lado, precisa ter uma relação harmoniosa com as outras partes interessadas. O estudo está estruturado em quatro capítulos. O primeiro descreve a necessidade que as organizações têm de se tornarem sustentáveis, a fim de garantirem a sua existência e tornarem-se competitivas no cenário mundial. O segundo capítulo trata do referencial teórico, dando ênfase às organizações sustentáveis e à estratégia para manterem-se no mercado e as forças as quais pressionam a organização, bem como as certificações, como meio de controle operacional, proporcionando uma imagem responsável. O terceiro capítulo descreve a metodologia utilizada, por meio de entrevistas com executivos das áreas ligadas diretamente ao tripé da sustentabilidade, pesquisa em documentos internos da empresa e material divulgado para o público externo. O capítulo quatro descreve o objeto de estudo e sua história desde a concepção até os dias de hoje, além dos resultados e análise das entrevistas e de alguns pontos críticos em que a organização atuou como forma de mitigação e verificação das hipóteses. 1.1 PROBLEMÁTICA As organizações buscam sobrevivência em um novo mercado globalizado que é altamente competitivo, onde existem clientes cada vez mais exigentes. Algumas organizações ainda não despertaram para o fato de que elas estão tornando-se internacionais, disputando mercados e oportunidades com organizações do mundo inteiro, o que tem levado ao fechamento daquelas que tiveram muito sucesso no passado e não se adaptaram a este novo cenário. Isso é a globalização (CERQUEIRA, 1995).

14 13 A intensificação da globalização da economia, a quebra das barreiras de mercado e o aumento da concorrência, fez com que a busca por padrões internacionais de qualidade fosse um fator chave para o aumento da competitividade das organizações e de sua própria sobrevivência e perpetuidade. A abertura do mercado internacional levou ao desaparecimento dos mercados conquistados tradicionalmente. Quanto maior a variedade de oferta, mais os clientes tornamse exigentes, obrigando as organizações a modificarem o produto, agregando valores que o diferenciem dos outros (TEBOUL, 1991). As organizações também passaram a perceber que os consumidores se tornaram mais exigentes, que a qualidade dos produtos e serviços se transformou em uma obrigação e que o diferencial é a responsabilidade da organização com a sociedade. Miles e Covin (2000 apud BARBIERI, 2007a) concluíram, após uma extensiva pesquisa, que a reputação é uma vantagem competitiva e destacaram como principais elementos as questões sociais e ambientais. Na Conferência de Estocolmo, em 1972, pela primeira vez se tratou do equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e as atividades econômicas (ALMEIDA, 2002). Na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), ECO 92, foi apresentada a área social no plano de sustentabilidade formando o tripé o econômico, o social e o ambiental e popularizando a expressão desenvolvimento sustentável (BARBIERI et al, 2010). Diferente do movimento da qualidade total, no qual ocorreu uma iniciativa de dentro para fora da organização, o desenvolvimento sustentável foi de fora para dentro, como forma de caracterizar as críticas quanto à postura das organizações em relação à sociedade, feitas por várias entidades não governamentais, responsabilizando unicamente as organizações pela degradação social e ambiental do planeta (BARBIERI et al, 2010). Diante deste cenário e da grande visibilidade que o assunto alcançou, novas pressões institucionais surgiram além das do mercado, como as dos órgãos regulamentadores, Organizações Não-Governamentais (ONG) e sociedade em geral, cobrando das organizações uma postura ética diante dos impactos gerados ao ambiente e à sociedade. As organizações buscam a sua legitimidade perante a sociedade equilibrando essas pressões de forma a atender as partes interessadas, fortalecendo sua imagem e conquistando espaço de mercado, adquirindo novos clientes, que passam a comprar delas produtos e serviços sustentáveis.

15 14 Para Teboul (1991), a qualidade é estratégica quando foca na satisfação do cliente por meio de um produto sem erros e defeitos através do domínio do processo. Com o passar do tempo, a qualidade deixa de ser um diferencial e torna-se pré-requisito para que as organizações possam competir em escala mundial (DAMASCENO et al, 2008). Devido essa mudança no mercado e grande exigência de seus consumidores, outros diferenciais competitivos começam a surgir. De acordo com Porter e Linde (2009), a responsabilidade socioambiental a torna estratégica, tal como foi a qualidade, mas o sucesso da mesma depende da forma como esse novo diferencial estratégico é gerido. Para Teboul (1991), o controle que garante a estabilidade do processo denomina-se de Domínio de Processo. Este é um passo importante para o controle dos desvios durante a aquisição do produto final, porém quando se trata da gestão socioambiental, a cadeia produtiva de negócio como um todo deverá ser controlada por processos detalhados que antecipem os possíveis desvios com suas respectivas medidas de mitigação, garantido uma estabilidade de toda a cadeia produtiva de negócio, sendo avaliadas periodicamente, cujos indicadores têm seus itens críticos acompanhados e verificados nas análises do sistema, controlando, dessa forma, não somente a empresa principal, mas toda a cadeia. Para o controle do processo e das causas que levam aos impactos socioambientais à sociedade, nada melhor que uma vigilância constante para certificar-se da eficiência dos mesmos. Para isso é fundamental a existência de um sistema de gestão, garantido a qualidade do produto ou serviço, bem como a melhoria contínua dos processos, tornando a organização dinâmica. Assim, as organizações têm buscado incorporar a qualidade na totalidade do processo (PORTER; LINDE, 2009). No passado, as organizações competitivas buscavam a qualidade do produto final como diferencial de concorrência. Atualmente, elas precisam do sistema de gestão para garantir a estabilidade de suas ações, podendo se tornar previsíveis quanto ao resultado esperado, o alcançando e atendendo às expectativas dos grupos de interesse (stakeholders). O arranjo sistêmico atual exigido das organizações requer um comportamento socioambiental não só do centro da cadeia produtiva de negócio, ou seja, o produtor, mas de todos os parceiros que fazem parte dessa cadeia. Quando ela é toda incorporada ao negócio, esse controle torna-se uma tarefa não muito simples, pois os problemas não estão somente no produtor, poderão estar também junto às suas parceiras (ALIGLERI et al, 2009). Uma organização que pratica uma política socioambiental deve ter o controle da vulnerabilidade da cadeira produtiva, pois qualquer vulnerabilidade nela encontrada prejudicará a imagem da organização produtora perante a sociedade. Portanto, a consistência

16 15 da cadeia será mensurada pelo seu ponto mais fraco, ou seja, se há falha, a cadeia inteira sucumbe (ALIGLERI et al, 2009). Diante desse cenário complexo, novas formas de produção foram inseridas, como a circulação de recursos, o que reduz consumo dos mesmos e aproveita melhor os seus insumos. A Análise do Ciclo de Vida (ACV), também se torna importante para o monitoramento e avaliação do produto, do início de sua concepção até o fim de sua vida (TEIXEIRA, 2005). Neste contexto, as organizações devem trabalhar tal como os ecossistemas, que funcionam em ciclos fechados onde todos os resíduos gerados são aproveitados pelo próprio sistema. Portanto, as organizações devem abandonar os seus sistemas abertos ou lineares, nos quais não há a preocupação com a origem da matéria-prima, eficiência da produção e utilização de substâncias tóxicas, para um sistema fechado, no qual todos esses fatores são avaliados e considerados integrados à cadeia do processo produtivo. Esse processo deve ser revisto não apenas pela empresa principal, mas por toda a cadeia produtiva de negócio. O grande desafio nesse processo para cumprimento da organização quanto as suas obrigações socioambientais é gerir a cadeia de negócio a fim de manter a sua credibilidade perante a sociedade. 1.2 PROBLEMA Como se dá a gestão da vulnerabilidade da cadeia produtiva de negócio de uma empresa sustentável, de forma a manter a credibilidade perante a sociedade? 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar como é gerida a vulnerabilidade da cadeia produtiva de negócio para não afetar sua imagem sustentável diante da sociedade Objetivos Específicos a) Conhecer a percepção de um grupo de executivos sobre a gestão da sustentabilidade na empresa;

17 16 b) Identificar as ações internas e externas da gestão socioambiental da empresa; c) Identificar os pontos vulneráveis; d) Analisar o processo de tratamento dos pontos críticos. 1.4 JUSTIFICATIVA Atualmente, a questão ambiental tem sido bastante relevante na sociedade, como mostra a pesquisa realizada pela Revista França Brasil, realizada com uma amostra de 115 organizações da indústria de serviços agropecuários, quanto às principais medidas que os consumidores consideram importantes, segundo as empresas, conforme o quadro 1 a seguir: Quadro 1 - Principais medidas que os consumidores consideram importantes segundo as empresas Preservação do meio ambiente 97% Reciclagem 94% Uso de energias renováveis 83% Respeito aos direitos humanos 75% Programas de eficiência energética 75% Proteção à saúde humana 74% Gerenciamento de resíduos 73% Tratamento de água e saneamento básico 73% Informação e educação 63% Fonte: Deloitte (2010 apud MONTEIRO, 2010) Como se pode observar, segundo as organizações, os aspectos ambientais são os itens mais pontuados pelos consumidores no que diz respeito às organizações. Dentre as três primeiras medidas de natureza ambiental, aparecem a preservação do meio ambiente, as políticas de reciclagem e uso de energia renovável, que fazem parte da gestão sustentável da cadeia produtiva de negócio. A preservação do meio ambiente é um tema que muito tem se expandido com o desenvolvimento da industrialização e os impactos causados por isso. Esses impactos, antes pouco percebidos pela população, hoje são visíveis e têm afetado toda a vida no planeta, com

18 17 o aumento da temperatura na terra, mudanças climáticas, extinção de espécies, poluição do ar e da água, etc., são exemplos de impactos que afetam a vida dos seres humanos. Naturalmente, quando se fala em impacto ambiental é pensado em restos da produção ou resíduos e, consequentemente, em reciclagem. Esta é geralmente uma das primeiras ações ambientais a serem realizadas como meio de não agredir o ambiente, mas para que dê certo, é preciso identificar o que realmente contribui com a poluição, levando em consideração o volume produzido e o seu impacto ao meio ambiente. O desenvolvimento industrial tem levando a um alto consumo de energia. Para alguns segmentos isso deixa de ser um custo periférico de produção e torna-se insumo, como é o caso das indústrias eletrointensivas. A busca de energias mais limpas e que não se extinguem (renováveis) traz um grande apelo ambiental em virtude do volume alcançado pela indústria. Porém, não são apenas os resíduos gerados pela empresa a grande preocupação, mas também o comportamento dos outros segmentos inseridos no ciclo produtivo. A falta de interesse e/ou recursos das empresas que constituem a cadeia produtiva de negócio fazem com que a mesma apresente pontos fracos, que, quando manifestados, afetam a todos, e principalmente a organização que está no centro da cadeia. Esse trabalho visa avaliar essas dificuldades e saber de que forma a organização pode vir a ter um maior controle sobre suas atividades no intuito de não a gerar impactos à sociedade. A organização objeto da pesquisa é uma metalúrgica de alumínio primário, localizada no município de Barcarena, no estado do Pará. A escolha dessa empresa deve-se ao fato de estar inserida no mercado global, ter preocupação com a sua imagem perante a sociedade, investir na sustentabilidade e ser uma empresa situada em uma região bastante atingida pelas forças organizacionais, a região amazônica. A Organização, indústria de alumínio integrante do Grupo HYDRO, produz cerca de 440 mil toneladas de alumínio por ano e gera 1250 empregos diretos. Atualmente, 40 empresas prestam serviços para a organização, empregando cerca de 650 trabalhadores na atividade. A Organização possui as seguintes certificações: ISO 9001 (Qualidade), ISO (Meio Ambiente), OHSAS (Segurança e Saúde Ocupacional) e SA 8000 (Responsabilidade Social) e foi vencedora do prêmio do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) em A empresa possui um Sistema de Gestão Integrada (SGI) que congrega em um só sistema todos os padrões, indicadores e medidas de controles exigidos para a manutenção das certificações conquistadas. Ele foi implantado no ano de 2003, estando hoje sob a pressão dos

19 18 seus stakeholders, que buscam uma organização mais sustentável, colocando este sistema atual à prova. A organização possui diversos projetos sociais, como o Programa de Agricultura Familiar, Educação e Cidadania, o Clube dos Mesatenistas, Escola de Informática e Cidadania, Organização mais Perto de Você, Diálogos Comunitários, Boas Vindas, Educação Ambiental e Voluntariado Organização. Todos esses projetos são voltados para o desenvolvimento das comunidades circunvizinhas a organização. Para a organização foco deste estudo, a importância desta pesquisa está na possibilidade de identificar oportunidades de melhoria nesse sistema de gestão voltado ao controle sustentável da cadeia produtiva do alumínio. A organização possui todas as interfaces da sua cadeia mapeadas e tem como maior preocupação a gestão da cadeia produtiva de negócio. 1.5 HIPÓTESES a) A empresa pratica uma política de gestão socioambiental que privilegia três grupos de interesse: os empregados, a comunidade e os parceiros da cadeia produtiva de negócio; b) A gestão socioambiental necessita identificar os pontos fracos na cadeia produtiva de negócio e encontrar a solução para suprimir os mesmos; c) As soluções devem ser encontradas com a prática do conceito de circulação de recursos; d) As soluções viáveis devem interpor no local as três dimensões do tripé da sustentabilidade; e) O tratamento de resíduos é o ponto mais relevante no processo produtivo para a gestão socioambiental da empresa.

20 19 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 SUSTENTABILIDADE A Conferência realizada em Estocolmo teve como o tema Uma Terra Só. O evento representou grande avanço na negociação entre os países, pois apesar das divergências, foi marco para o desenvolvimento e meio ambiente (BARBIERI, 2009). Na década de 80, surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável durante a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também chamada de Comissão Brundtland. Em 1992, na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), ECO 92, foi apresentada mais uma área no plano de sustentabilidade, do qual faziam parte as dimensões econômica; ambiental e social (ESTENDER; PITTA, 2010). Desde então, popularizou-se a expressão desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991, p. 46). As organizações, para serem sustentáveis devem atuar nas dimensões econômica, social e ambiental de forma simultânea. No pilar econômico, a organização deverá ter condições financeiras de se manter competitiva no mercado. No pilar ambiental, a organização produzirá preservando o meio ambiente; o pilar social é a instalação de novos centros produtivos sem gerar impactos sociais negativos (ESTENDER; PITTA, 2010) Organizações Sustentáveis Cada vez mais, as organizações são cobradas pelos impactos gerados na sociedade em virtude do desenvolvimento das suas atividades econômicas nas regiões, tornando-se responsáveis pelos mesmos impactos gerados. Os custos dessas agressões ambientais são cobrados como forma de compensação da exploração ou efeitos causados ao ambiente e à sociedade. Nesta contextualização, a preocupação das organizações que era unicamente agregar valor ao acionista, encontra-se destinada a atender outras partes interessadas, preocupando-se com a sua legitimidade perante a sociedade, preservando o meio ambiente e alcançando um lucro sustentável (PORTER, 1999).

21 20 A organização, enfim; não poderá mais ignorar o compromisso com a sociedade, pois não se trata somente de uma questão ética, mas também de conquista de mercado. Chega o momento em que as organizações precisam se responsabilizar pelos impactos que suas atividades econômicas provocam, atendendo à demanda de todos os seus afetados (ALIGLERI et al, 2009). A crescente conscientização dos consumidores quanto à obrigação da proteção dos recursos naturais pelas organizações, o maior envolvimento das ONGs em questões ambientais e a grande geração de passivos ambientais, são alguns dos motivos do grande movimento ambiental, buscando cada vez mais a sustentabilidade das organizações, visando atender o presente sem afetar as gerações futuras. Além de um movimento social, a proteção ao meio ambiente vem trazendo rentabilidade aos investidores, pois os passivos ambientais gerados pelo descumprimento de normas podem ser cobrados no futuro, interferindo na substância patrimonial da organização. Atualmente, existem diversos indicadores para informar aos investidores como está a situação da sua organização, como é o caso do Dow Jones Sustainnability Indexes, considerando que as organizações que estão nesse indicador possuem uma maior rentabilidade do que aquelas que não estão (BARBIERI, 2007a). A influência ecológica nos negócios interfere na sua transformação de maneira crescente, causando profundos efeitos econômicos. Toda organização que incluir em sua estratégia a questão ambiental e ecológica terá um diferencial competitivo, reduzindo custos a médio e longo prazos (ANDRADE; TACHIZAWA; CARVALHO, 2002). A proteção ambiental começa a tornar-se um grande negócio e uma vantagem competitiva. Tal fato é evidenciado com o surgimento de um grande número de selos verdes, que ratificam a relevância nas escolhas dos consumidores cada vez mais sensibilizados, passando a optar por produtos ambientalmente corretos que possuam um selo de certificação. Um estudo publicado em 1999, chamado Estudo Consortium Report, originou um relatório denominado Sustainable strategies for value creation demonstrando seis efeitos virtuosos do desenvolvimento sustentável, sendo um deles a Reputação. Esse efeito garante a licença de operação e a entrada em novos mercados, abrindo, assim, um horizonte de oportunidades para a organização (LAVILLE, 2009) Sustentabilidades estratégica

22 21 Segundo Porter e Linde (2009), o consumidor é capaz de pagar um preço superior pelos produtos ou serviços caso os mesmos não gerem impactos negativos à sociedade e nem haja desperdício de energia ou produção de resíduos perigosos à saúde e ao meio ambiente. Quando se pensa em desperdícios de materiais, geração de resíduos ou impactos na flora e fauna pode-se afirmar que os mesmos atingem a sociedade como um todo, seja nos custos gerados pelo desperdício, seja pelos impactos ambientais que trazem conseqüências para toda a comunidade do entorno dos centros de produção. Segundo Reis (1996), é irreversível a união da economia e da ecologia, pois as normas ambientais, as restrições criadas pelo mercado e a disseminação dos selos verdes impõem às organizações maior preocupação com o meio ambiente, que buscam adotar sistemas de gerenciamento ambiental que as tornem competitivas e, consequentemente, garantam a sua sobrevivência no mercado. A preservação ambiental como estratégia é comprovadamente um bom negócio e, futuramente, será uma condicionante de empreender negócios de forma competitiva. Dessa forma, o quanto antes as organizações derem importância ao meio ambiente, maiores serão suas chances de sobrevivência (ANDRADE et al, 2002). Sob este novo olhar, o desenvolvimento sustentável tornou-se importante para a sobrevivência de qualquer organização, fazendo com que esta seja transparente e também capaz de avaliar seus impactos na sociedade (ESTENDER; PITTA, 2010) Sustentabilidade na Cadeia Produtiva de Negócio O conceito de cadeia produtiva de negócio deriva do conceito de sistema, que é um conjunto de elementos inter-relacionados que interagem no desempenho de uma função. Toda produção é representada como um grande sistema envolvendo diversas ramificações interligadas, que suprem um mercado de várias formas, podendo ser por meio de informação, capital ou material para atendimento do consumidor final (CASTRO; LIMA, 2003). Esse arranjo no qual as organizações estão inseridas apresenta uma nova forma de compreender as suas responsabilidades diante da sociedade, que já não está mais centralizada apenas na organização principal, mas em toda cadeia produtiva de negócio na qual está inserida a organização (ALIGLERI et al, 2002). Não se pode mais caracterizar uma organização socialmente responsável se outra que está contida na sua cadeia não adota os mesmos padrões de conduta. As organizações deixam

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