Palavras-chave: Força Muscular Respiratória. Hipertensão Arterial. Idoso. Índice de Massa Corporal. Programa Saúde da Família.

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1 1 PREVALÊNCIA E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL AUTO- REFERIDA, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSOS DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA CHONIM DE CIMA, GOVERNADOR VALADARES (MG) PREVALENCE AND CONTROL OF THE HIPERTENSION SELF-REPORTED, BODY MASS INDEX AND RESPIRATORY MUSCLE STRENGHT IN ELDERLY OF THE FAMILY HEALTH PROGRAM CHONIM DE CIMA, GOVERNADOR VALADARES (MG) Joana Micheline Aparecida de Souza 1, Lorena Lopes Ferreira 2, Michelly Marques Barroso 3, Welton Luiz Alves Laia 4, Renato Ferreira Cardoso Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares - MG. joanamichelline2007@yahoo.com.br 2 - Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares - MG. lorenalopez.gv@hotmail.com 3 - Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares - MG. michellybarroso@hotmail.com 4 - Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares - MG. welton_luiz@live.com 5 - Orientador Professor Mestre da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE) Governador Valadares MG. fcrenato@uol.com.br RESUMO O manejo da hipertensão deve ser realizado dentro de um sistema hierarquizado de saúde com base no nível primário. O envelhecimento pode afetar a força muscular respiratória e estudos têm mostrado associação entre hipertensão e índice de massa corporal. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e controle da hipertensão auto-referida; avaliar o índice de massa corporal e força muscular respiratória entre idosos do Programa Saúde da Família Chonim de Cima, Governador Valadares (MG). Realizou-se um inquérito de base populacional censitário entre julho e dezembro de 2007 com a população de anos. Na primeira etapa identificou-se a hipertensão auto-referida, na segunda, o controle da hipertensão, o índice de massa corporal e a força muscular respiratória. Foram avaliados 129 indivíduos, a prevalência de hipertensão auto-referida foi 58,14% (n=75) e mais observada entre mulheres e idosos de anos. A prevalência de hipertensão não controlada foi 73,3% (n=55) e mais observada entre idosos de anos (p=0,463) e indivíduos com Índice de Massa Corporal > 25 Kg/m 2 (p=0,324). Indivíduos com sobrepeso e obesos corresponderam a 60% (n=45). A força muscular respiratória foi avaliada em 73 indivíduos. A média da Pimáx (76,8 ± 26,9) e Pemáx (81,5 ± 22,1) encontrada foi superior à média prevista. A força muscular respiratória foi maior que o predito tanto para homens (p=0,006 e p=0,013) como mulheres (p=0,071 e p=0,001). Esses resultados mostram a necessidade de priorizar atividades de promoção e educação em saúde para impactar positivamente o nível de saúde dos idosos hipertensos desta região. Palavras-chave: Força Muscular Respiratória. Hipertensão Arterial. Idoso. Índice de Massa Corporal. Programa Saúde da Família. ABSTRACT The handling of hypertension should be realized within a hierarchical system of health is based on primary level. The aging can affect the respiratory muscle strength and studies have shown an association between hypertension and body mass index. The objective of this study was to estimate the prevalence and the control of hypertension self-reported, the body mass index and respiratory muscle strength in elderly of Family Health Program Chonim de Cima, Governador Valadares (MG). A poll was held between July and December of 2007 with a population between the ages of In the first phase was identified a self-reported hypertensive, in the second, the control of hypertension, body mass index and respiratory muscle strength. The population was formed by 129 individuals, the hypertension prevalence was 58,14% (n=75), being higher among women and elderly of years old. The prevalence of uncontrolled hypertension was 73,3% (n=55), being higher among elderly of

2 years old (p=0,463) and individuals with body mass index 25 Kg/m2 (p=0,324). Individuals that are overweight and obese corresponded 60% (n=45). The respiratory muscle strength was evaluated in 73 individuals. The mean of Pimax (76,8% ± 26,9) and Pemax (81,5 ± 22,1) that was found higher than expected. The respiratory muscle strength was higher than predicted for both men (p=0,006 and p= 0,013) and women (p=0,071 and p=0,001). These results showed the need to prioritize activities to promote health education to positively impact the level of health in elderly hypertensive patients in this region. Keywords: Respiratory muscle strength. Hypertension. Elderly. Body mass index. Family health program. 1. INTRODUÇÃO O manejo da hipertensão arterial (HA) deve ser feito dentro de um sistema hierarquizado de saúde sendo sua base o nível primário de atendimento. A dinâmica proposta pelo Programa Saúde da Família (PSF), centrada na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco, permite a identificação e um melhor acompanhamento dos indivíduos hipertensos (PAIVA et al, 2006). O acompanhamento e controle da HA no âmbito da atenção primária poderia evitar o surgimento e a progressão das complicações, reduzindo o número de internações hospitalares e a mortalidade por doenças cardiovasculares. Apesar da existência de várias experiências municipais bem sucedidas quanto à garantia do acompanhamento dos casos de HA no âmbito da atenção primária, em grande parte do país observa-se a falta de vínculo entre estes indivíduos e as unidades de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). A HA é uma doença que apresenta alto custo social, sendo responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho (PAIVA et al, 2006). O diagnóstico médico indica HA quando os valores da Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) apresentam-se, respectivamente, iguais e/ou acima de 140/90mmHg, havendo persistência destes níveis (MONTEIRO et al, 2005). A prevalência de HA estimada na população brasileira adulta em 2006 foi de 15 a 20 casos a cada 100 habitantes (PAIVA et al, 2006). Entre os idosos, termo aplicado para aqueles com 60 anos ou mais (WHO, 1995), este índice pode chegar a 65 casos a cada 100 habitantes (PAIVA et al, 2006) tornando-se um fator determinante na elevada morbidade e mortalidade dessa população (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 1992). Há estimativas que em 2025, 7% de toda a população brasileira será constituída por idosos hipertensos, o que significa 16 milhões de pessoas com mais de 60 anos apresentando HA (MONTEIRO et al, 2005). Vários estudos têm mostrado a associação entre HA e o Índice de Massa Corporal (IMC) (ARROYO, FERNANDEZ & AVILA-ROSAS, 1997). Segundo Feijão et al (2005), o IMC 25 Kg/m² pode ser um fator determinante na elevação da pressão arterial. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o IMC é classificado em baixo peso 18,5 Kg/m², eutrófico 18,6 a 24,9 Kg/m², sobrepeso 25 a 29,9 Kg/m², obesidade I 30 a 34,9 Kg/m², obesidade II 35 a 39,9 Kg/m² e obesidade III 40 Kg/m² (WHO, 2000). No idoso, segundo Doherty (2003), a capacidade reduzida do músculo esquelético em gerar força está relacionada à diminuição da sua

3 3 área de secção transversa, devido à redução da massa muscular, fenômeno denominado sarcopenia. As alterações decorrentes da sarcopenia também estão presentes nos músculos respiratórios, assim, as alterações nos músculos esqueléticos, ocorridas devido ao envelhecimento, também podem afetar a função muscular respiratória (GORZONI & RUSSO, 2002). A força dos músculos respiratórios pode ser avaliada diretamente por meio de medidas estáticas como as pressões respiratórias máximas. A pressão inspiratória máxima (Pimáx) é um índice de força da musculatura inspiratória, e a pressão expiratória máxima (Pemáx) é um índice de força dos músculos expiratórios. As medidas de Pimáx e Pemáx podem ser utilizadas para quantificar a força dos músculos respiratórios em indivíduos de diferentes idades (JANSSENS, PACHE & NICOD, 1999). O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência e controle da HA auto-referida; avaliar o IMC e a força muscular respiratória na população idosa do PSF Chonim de Cima, Governador Valadares (MG). 2. MATERIAIS E MÉTODOS Este trabalho caracteriza-se como um inquérito de base populacional censitário do tipo seccional ou de corte-transversal multifásico. O estudo foi realizado na unidade do PSF Chonim de Cima, Governador Valadares (MG) entre julho e dezembro de Selecionou-se a faixa etária anos residente na área adscrita à Unidade do PSF Chonim de Cima. Na primeira etapa, a população do estudo foi constituída por 139 indivíduos, destes, 10 não foram avaliados (01 indivíduo mudou de endereço, 08 recusaram participar da pesquisa, e 01 indivíduo não foi localizado). Na primeira etapa, os indivíduos incluídos na população-alvo deste estudo foram entrevistados e responderam questionários estruturados e validados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, ) para identificar a HA autoreferida. Foram classificados como hipertensos todos os indivíduos que responderam positivamente ao questionário de auto referência e foram considerados hipertensos controlados os indivíduos com pressão arterial < 140/90mmHg, conforme as recomendações da IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2004). Na segunda etapa, após identificação dos hipertensos auto-referidos, foram realizadas as medidas de força muscular respiratória, peso e altura para cálculo do IMC e a pressão arterial foi aferida para avaliar o controle da HA. Técnicas padronizadas foram empregadas na obtenção de medidas antropométricas (LOHMAN, ROCHE & MARTORELL, 1988). O IMC foi calculado dividindo-se o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. A classificação como portadores de sobrepeso correspondeu a um IMC de 25 a 29,9 Kg/m 2 e obesidade a um IMC maior ou igual a 30 Kg/m 2 (WHO, 2000). As medidas de pressão arterial foram realizadas no mínimo duas vezes, uma em cada braço, e a média dos resultados foi utilizada na análise. As medidas foram realizadas de acordo com as recomendações da V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006). A força muscular respiratória foi avaliada por meio do Manovacuômetro analógico GERAR (São Paulo, Brasil) com graduação entre 120 e +120 cmh 2 O, utilizado para medir a Pimáx e a Pemáx. A Pimáx foi avaliada a partir da capacidade residual funcional (CRF). O

4 4 aparelho foi acoplado à boca do paciente por meio de um bucal sendo orientado a realizar uma expiração máxima (CRF) e em seguida uma inspiração forçada contra uma resistência, mensurando assim a Pimáx. A Pemáx foi avaliada a partir da capacidade pulmonar total (CPT) sendo o paciente orientado a realizar uma inspiração máxima e em seguida uma expiração forçada contra uma resistência, mensurando assim a Pemáx. Neste estudo, os valores de Pimáx e Pemáx encontrados foram comparados com os valores preditos pelas equações de Neder et al, (1999) descritas abaixo: Pimáx: Mulheres: y= -0,49 (idade) + 110,4; erropadrão da estimativa = 9,1. Homens: y= -0,80 (idade) + 155,3; erropadrão da estimativa = 17,3. Pemáx: Mulheres: y= -0,61 (idade) + 115,6; erropadrão da estimativa = 11,2. Homens: y= -0,81 (idade) + 165,3; erropadrão da estimativa = 15,6. Para cada parâmetro, o limiar inferior da normalidade foi obtido subtraindo-se do valor predito pela equação, o produto (1,645 x erropadrão da estimativa) (SOUZA, 2002). Durante as avaliações foi utilizado um obturador nasal vedando o ar para não escapar pelas fossas nasais. Todas as medidas foram realizadas com o voluntário sentado em uma cadeira posicionado à ± 90, sendo escolhido o maior valor obtido entre três mensurações. Os exames foram realizados por um Fisioterapeuta e dois alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), todos devidamente paramentados, utilizando máscaras e luvas descartáveis, avental, gorro e óculos de proteção. Para padronizar os procedimentos, o Fisioterapeuta realizou uma calibração com os alunos da graduação que participaram deste estudo. As questões dos instrumentos de coleta de dados foram codificadas sendo criada uma máscara com base nos questionários e a etapa seguinte foi o processamento e armazenamento dos dados utilizando o programa Epi-Info/2002. Para a análise dos dados optou-se pelo programa Statistical Package for Social Sciences versão 13.0 (SPSS, Chicago, IL, USA). Foi utilizado o Teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade de distribuição dos dados. Foram realizadas análises descritivas (média, desvio-padrão e mínimo valor predito) para caracterizar a amostra e analisar as variáveis do estudo. Inicialmente foram realizadas análises descritivas das variáveis, gênero, idade, IMC, pressão arterial, Pimáx, Pemáx. Nas comparações entre os valores medidos e previstos de Pimáx e Pemáx, foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas. Para análise das diferenças entre as médias da Pimáx e Pemáx foi utilizado o teste z. O teste do Qui-quadrado foi aplicado em todas as variáveis categóricas. Para todas as análises o nível de significância de 5% (p<0,05) foi considerado. O estudo foi realizado após apreciação e aprovação (Parecer 53/2007) pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALE. Os dados foram coletados após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram avaliados 129 indivíduos, 56.6% (n=73) eram do gênero masculino e 45,4% (n=56) do gênero feminino, a faixa etária anos correspondeu a 55,8% (n=72) e anos a 44,2% (n=57).

5 5 3.1 PREVALÊNCIA DE HA REFERIDA A prevalência de HA auto-referida entre os 129 idosos que participaram da primeira etapa desta pesquisa foi 58,14% (n=75). Resultados similares foram obtidos entre 196 idosos de Campinas (SP), onde a prevalência de HA referida foi 52% (n=102) (LIMA-COSTA, BARRETO & GIATTI, 2003). Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que avaliou a população idosa brasileira, a prevalência de HA referida (43,9%) foi inferior ao presente estudo (IBGE, 1998). Resultado semelhante (48,5%) foi apresentado pelos relatórios do Centers for Disease Control and Prevention (2002) para a população americana com 65 anos ou mais. Em Bambuí (MG) a prevalência de HA no grupo etário de 60 anos ou mais foi 61,5%. (BARRETO et al, 2001). Enquanto na cidade de Campo Grande (MS), a prevalência de HA na faixa etária de 60 a 69 anos foi 48,6% e 62,3% nos maiores de 70 anos (SOUZA et al, 2006). Neste estudo o impacto da idade sobre a HA referida foi menor. A prevalência de HA foi observada em 58,3% (n=42) dos indivíduos da faixa etária anos e em 57,9% (n=33) dos maiores de 70 anos. Oparil (2001) e Basset et al (2002) observaram que as mulheres apresentaram maior prevalência de HA que os homens. As mulheres geralmente têm maior percepção das doenças, apresentam maior tendência para o auto-cuidado e buscam mais assistência médica do que os homens, o que tenderia a aumentar a probabilidade de ter HA diagnosticada e assim referir a doença. Da mesma forma, neste estudo, a prevalência de HA referida entre as mulheres (58,9%) foi maior que entre os homens (57,5%). Nos Estados Unidos, a prevalência de HA na população anos foi 60,9% entre os homens e 74% entre as mulheres (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 1992). 3.2 CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Na segunda etapa deste estudo, entre os 75 indivíduos que referiram HA, 73,3% (n=55) apresentaram hipertensão não controlada. Entre os homens 71,4% (n=30) e entre as mulheres 75,8% (n=25) estavam com a pressão arterial sem controle (p=0,727) (Tabela1). Freitas et al (2001) realizou estudo de corte transversal em Catanduva (SP) com metodologia e faixa etária semelhante, e pôde observar uma prevalência de HA não controlada de 72,4%. Analisando o impacto da idade sobre o controle da HA, na faixa etária anos a hipertensão não controlada ocorreu em 69% (n=29) dos casos, entre anos observou-se 80% (n=26) de HA sem controle (p=0,463) (Tabela 1). No entanto, Freitas et al (2002) estudaram pacientes com 18 anos ou mais no município de São Paulo (SP) e 79,1% dos hipertensos estavam sem controle adequado dos níveis pressóricos. Corroborando com os resultados apresentados, Fuchs et al (1994) estudaram ambos os gêneros com 18 anos ou mais no Rio Grande do Sul e 64,5% dos hipertensos não estavam controlados. 3.3 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL Analisando o IMC dos indivíduos (n=75) deste estudo, a prevalência de sobrepesos e obesos foi 60% (n=45), eutróficos e baixo

6 6 Tabela 1 - Variáveis antropométricas, demográficas e clínicas da população hipertensa de anos do PSF Chonim de Cima em Governador Valadares (MG), Idosos de Anos Variável HA Controlada (%) HA Não Controlada (%) n Total p-valor Gênero a Masculino Feminino 12 (28,6) 08 (24,2) 30 (71,4) 25 (75,8) ,727 Idade a (31) 07 (20) 29 (69) 26 (80) ,463 IMC a < 25 Kg/m² 25 Kg/m² 09 (30) 11 (24,4) 21 (70) 34 (75,6) ,324 Força Muscular Respiratória Pimáx b Pemáx b 78 ± 25,4 82,6 ± 25,1 76,4 ± 27,3 81,1 ± 20, ,265 a Teste Qui-quadrado: variáveis categóricas; b Teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas: resultados expressos em média ± Desvio-Padrão. HA = Hipertensão Arterial; IMC = Índice de Massa Corporal; Pimáx = Pressão Inspiratória Máxima; Pemáx = Pressão Expiratória Máxima peso 40% (n=30) (Tabela 1). Setenta e cinco por cento (n=34) dos hipertensos que apresentaram a pressão arterial sem controle estavam com o IMC 25 Kg/m² (p=0,324) (Tabela 1). Carneiro et al (2003) estudaram indivíduos de 20 a 40 anos e maiores que 40 anos, segundo os autores, quanto maior os níveis de IMC ( 25 kg/m²) maiores os níveis pressóricos ( 140/90mmHg). A prevalência do aumento da HA com o aumento do IMC ocorreu nas duas faixas etárias, no entanto, o impacto do aumento do IMC sobre a prevalência de HA se mostrou maior nos indivíduos mais jovens. As mulheres representaram 44% (n=33) da amostra com idade média de 69,1 anos e a média do IMC foi 27,29 Kg/m². Elsangedy et al (2006), obteve resultados similares em 24 mulheres com idade média de 63,75 anos, a média do IMC foi 29,92 Kg/m². Neste estudo a prevalência de sobrepeso e obesos entre hipertensos do gênero masculino foi 45,2% (n=19). Todavia, segundo Chor (1998), a prevalência de sobrepeso e obesos entre hipertensos com idade superior a 20 anos do gênero masculino foi 69,3%. 3.4 FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA Entre os 75 hipertensos que participaram da segunda etapa desta pesquisa, 02 indivíduos recusaram a realizar as medidas de força muscular respiratória. Portanto, entre os indivíduos (n=73) que realizaram as medidas, os valores médios de Pimáx (76,8 ± 26,9) e de Pemáx (81,5 ± 22,1) foram 15% maiores que os valores previstos para Pimáx (66,8 ± 5,3) e Pemáx (70,8 ± 14,4). Os valores medidos foram comparados com os previstos, de acordo com as

7 7 Tabela 2. Comparação dos valores medidos e previstos para Pimáx, Pemáx em relação aos gêneros e faixas etárias. Gênero / Variáveis N Valor Medido Valor Previsto % Previsto p-valor Faixa Etária Total Pimáx Pemáx 73 76,8 ± 26,9 81,5 ± 22,1 66,8 ± 5,3 70,8 ± 14,4 115% 115,1% Masculino a Pimáx Pemáx 41 82,9 ± 27,5 91,2 ± 20,2 71,2 ± 2,2 83,4 ± 2,3 116,4% 109,4% 0,006* 0,013* Feminino a Pimáx Pemáx 32 69,1 ± 24,5 69,1 ± 18 61,3 ± 1,4 54,8 ± 1,7 112,7% 126,1% 0,071 0,001* Pimáx Pemáx 41 80,2 ± 27,9 84,8 ± 23,8 68,2 ± 5,4 72,4 ± 14,6 117,6% 117,1% Pimáx Pemáx 32 73,5 ± 25,5 77,4 ± 19,3 65,1 ± 4,7 68,8 ± 14,2 112,8% 112,5% a Teste z entre as diferenças das médias: valores expressos em média ± Desvio Padrão. Pimáx = Pressão Inspiratória Máxima; Pemáx = Pressão Expiratória Máxima * Diferença entre os valores medidos e previstos com relação ao gênero (p < 0,05) equações propostas por Neder et al (1999) (Tabela 2). Na avaliação da força dos músculos respiratórios, a média dos homens foi maior que a média das mulheres, tanto para força muscular inspiratória (82,9 ± 27,5), quanto para expiratória (91,2 ± 20,2) (Tabela 2). Esses achados estão de acordo com a literatura (ENRIGHT et al, 1994; NEDER et al,1999; McCONNELL & COPESTAKE, 1999; BLACK & HYATT, 1969; HARIK-KHAN RI et al, 1998; CARPENTER et al, 1999). O gênero masculino é um dos fatores preditivos positivos para a força muscular respiratória (ENRIGHT et al, 1994; NEDER et al, 1999), assim como para outros músculos esqueléticos (ENRIGHT et al, 1994). A média da força muscular respiratória encontrada neste estudo foi superior a média prevista tanto em homens, com relação a Pimáx (p=0,006) e Pemáx (p=0,013), quanto em mulheres com relação a Pimáx (0,071) e Pemáx (p=0,001). Nas mulheres idosas os valores de Pimáx e Pemáx foram inferiores aos dos homens 16,6% e 21,2% respectivamente (Tabela 2). Simões (2007) estudou idosos de anos (n=85) na região metropolitana de Belo Horizonte e encontrou resultados semelhantes: os valores da Pimáx e Pemáx encontrados foram maiores que a média prevista tanto para homens quanto mulheres, e os valores de Pimáx e Pemáx nas mulheres idosas foram 20% e 33% respectivamente inferiores aos dos homens. Outro estudo na população brasileira (NEDER et al. 1999) também encontrou valores semelhantes. As mulheres de anos e de anos, apresentaram valores correspondentes a 15% e 22% da Pimáx e 32% a 37% da Pemáx, respectivamente inferiores aos valores dos homens. Quando a força muscular respiratória foi analisada em relação às faixas etárias,

8 8 observou-se que os idosos de anos apresentaram menores valores de Pimáx e Pemáx que os idosos de anos (Tabela2). Esse resultado condiz com estudos prévios, onde a idade é apresentada como fator preditivo negativo por todos (ENRIGHT et al, 1994; NEDER et al, 1999; McCONNELL & COPESTAKE, 1999; BLACK & HYATT, 1969; HARIK-KHAN et al, 1998; CARPENTER et al, 1999). Há evidências que as alterações musculares associadas ao envelhecimento interferem na função muscular respiratória, com significativa redução na força do diafragma de idosos, quando comparados a adultos jovens (POLKEY et al. 1997; TOLEP et al. 1995). Enright et al (1994) demonstraram reduções na Pimáx e Pemáx entre 0,8 e 2,7 cmh 2 O por ano em idosos a partir de 65 anos, declínio este maior nos homens. Já Carpenter et al (1999) demonstraram redução na Pimáx das mulheres e homens de 0,93 cmh 2 O e 1,2 cmh 2 O ao ano a partir de 47 anos. 4. CONCLUSÃO Os idosos anos apresentaram maior prevalência de HA referida e HA não controlada o que pode confirmar a relevância da idade avançada no surgimento e evolução da doença na população estudada. Conforme demonstrado, o IMC > 25 Kg/m 2 pode estar associado à ausência de controle da pressão arterial. A força muscular de uma forma geral, incluindo a musculatura respiratória, parece ser maior nos indivíduos mais jovens e do gênero masculino. Os homens desse estudo apresentaram resultados médios superiores ao das mulheres e os idosos mais novos (65-69 anos), obtiveram médias superiores aos idosos mais velhos, (70-74 anos). Esses resultados mostram a necessidade de priorizar atividades de promoção e educação em saúde no sentido de impactar positivamente o nível de saúde dos idosos hipertensos desta região. 5. REFERÊNCIAS AMERICAN HEART ASSOCIATION. Learn and Live, Statistical Fact Sheet-Populations, Older Americans and Cardiovascular Disease Statistics Disponível em: < FS08OLD5.pdf>. Acessado em: 07 de abril de ARROYO, P.; FERNANDEZ, V.; AVILA-ROSAS, H. Overweightand Hypertension: data from the Mexican survey. Hypertension, nº 30, v. 3, pág BARRETO, S. M. et al. Hypertension and clustering of cardiovascular risk factors in a community in Southeast Brazil - The Bambuí Health and Ageing Study. Arq. Bras. Cardiol, nº 6, v. 77, pág BASSETT JÚNIOR, D. R. et al. Physical activity and ethnic differences in hypertension prevalence in the United States. Prev. Med, nº 2, v. 34, pág BLACK, L. F.; HYATT, R. E. Maximal respiratory pressures: normal values and relationship to age and sex. Am Rev Respir Dis, nº 5, v. 99, pág CARNEIRO, G. et al. Influência da distribuição da gordura corporal sobre a prevalência de hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovascular em indivíduos obesos. Rev. Assoc. Med. Bras, nº 3, v. 49, pág CARPENTER, M. A. et al. Demographic and anthropometric correlates of maximum inspiratory pressue. The atherosclerosis risk in communities study. Am J Respir Crit Care Med, nº 2, v. 159, pág Centers for Disease Control and Prevention. State-specific trends in self-reported blood pressure screening and high blood pressure United States, MMWR Morb. Mortal. Wkly Rep, nº 51, v. 21, pág

9 9 CHOR, D. Hipertensão Arterial entre Funcionários de Banco Estatal no Rio de Janeiro. Hábitos de Vida e Tratamento. Arq. Bras. Cardiol, nº 5, v. 71, pág IV DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, Disponível em: < ha.pdf>. Acesso em: 18 setembro V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, Disponível em: < asileiras_de_hipertensao_arterial.pdf>. Acesso em: 20 março DOHERTY, T.J. Physiology of Aging. Invited Review: Aging and sarcopenia. J Appl Physiol, nº 4, v. 95, pág , ELSANGEDY, H. M. et al. Avaliação do perfil antropométrico de idosas portadoras de hipertensão arterial. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, nº 10, v. 2, pág ENRIGHT, P. L. et al. Respiratory muscle strength in the elderly. Correlates and reference values. Cardiovascular Health Study Research Group. Am J Respir Crit Care Med, nº 2, v. 149, pág FEIJÃO, A. M. M. et al. Prevalência de excesso de peso e hipertensão arterial, em população urbana de baixa renda. Arq. Bras. Cardiol, nº 1, v. 84, pág FREITAS, J. B. et al. Estudo transversal sobre o controle da pressão arterial no Serviço de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina. Arq. Bras. Cardiol, nº 2, v. 79, pág FREITAS, O. C.; et al. Prevalência da hipertensão arterial sistêmica na população urbana de Catanduva, SP. Arq. Bras. Cardiol, nº 1, v. 77, pág FUCHS, F. D. et al. Prevalence of systemic arterial hypertension and associated risk factors in the Porto Alegre metropolitan area: populational-based study. Arq Bras Cardiol, nº 6, v. 63, pág GORZONI, M. L.; RUSSO, M. R. Envelhecimento respiratório. In: FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, pág HARIK-KHAN, R. I. et al. Determinants of maximal inspiratory pressue. The Baltimore Longitudinal Study of Aging. Am J Respir Crit Care Med, nº 5, v. 158, pág IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE JANSSENS, J. P.; PACHE, J. C.; NICOD, L. P. Physiological changes in respiratory function associated with ageing. Eur Respir J, nº 1, v. 13, pág LIMA-COSTA, M. F.; BARRETO, S. M.; GIATT, I. L. Condições de saúde, capacidade funcional, uso de serviços de saúde e gastos com medicamentos da população idosa brasileira: um estudo descritivo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Pública, nº 19, v. 3, pág LOHMAN T. G.; ROCHE A. F.; MARTORELL R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign, Illinois, Human Kinetics, Inc, McCONNELL, A. K.; COPESTAKE, A. J. Maximum static respiratory pressures in healthy elderly men and women: Issues of reproducibility and interpretation. Respiration, nº 3, v. 66, pág MINISTÉRIO DA SAÚDE. Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis. Brasília-DF, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Brasília-DF, MONTEIRO, P. C. et al. Características biossociais, hábitos de vida e controle da pressão arterial dos pacientes em um programa de hipertensão. Arq. Ciênc. Saúde, nº 12, v. 2, pág NEDER, J. A. et al. Reference values for lung function tests. II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Braz J Med Biol Res, nº 6, v. 32, pág OPARIL, S. Hipertensão arterial. In: Goldman, L. BENNET, J. C. Tratado de medicina interna. 22ª Ed, vol. 2, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. pág

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