Validação dos Serviços de Georreferenciamento
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- Daniela Arruda Almada
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1 Validação dos Serviços de Georreferenciamento De onde viemos, onde estamos, e para onde vamos. INCRA / SRFAC
2 Processo Convencional Recepção de peças técnicas (planta e memorial descritivo) em papel
3 Processo Convencional Recepção de material em meio digital no formato CAD
4 Dificuldades Análise do material em papel é demorada e sujeita a erros, assim como do material em meio digital; Problemas no armazenamento de forma sistemática e consistente dos dados recebidos (em formato CAD) ; Elaboração de planta e memorial por parte das empresas exige muito tempo e está sujeita a inúmeros erros;
5 Dificuldades Há predominância de erros secundários, ou seja, o levantamento de campo foi bem feito, porém a finalização em escritório originou os erros; Constante retorno de peças em função desses erros; Resultado: MOROSIDADE!
6 Alternativa A Norma Técnica adotada (NTGARFAL) apresenta sistemática que possibilita a automação de boa parte do processo; Termo de Cooperação Técnica entre INCRA e Censipam permitiu união de forças para desenvolver uma alternativa; O modelo de recepção de dados foi revisto, permitindo automação do processo.
7 Alternativa - Execução Fases de desenvolvimento: Fase 1 Novo modelo Elaboração de um novo modelo de apresentação de dados de georreferenciamento; Definição e implementação de mecanismos de análise para validação (checagem de erros); Fase 2 Conversão em objeto geográfico Leitura sistemática dos dados; Espacialização dos dados; Análise espacial.
8 Alternativa - Execução Fases de desenvolvimento: Fase 3 Sistema Entrada de dados via WEB; Análise dos dados no servidor; Acompanhamento por parte da fiscalização; Associação com dados coletados via Sisterleg. Fase 4 Publicação via WEB Disponibilização no portal WEB das camadas de dados georreferenciados, permitindo consulta e acompanhamento do processo de regularização.
9 Ferramentas Utilizadas Padrões abertos, atendendo à arquitetura e-ping (Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico); Open Document Format (ODF), shapefile, SFS % Software Livre!
10 Modelo Proposto Etapa 1 Apresentação dos dados de campo realizada em formato ODF/ODS; ODS é um formato de planilha eletrônica, como o XLS do Microsoft Excel, porém aberto; O novo formato garante a assimilação dos dados de forma automatizada, em lote;
11 Etapa 1 A Planilha O software utilizado para preenchimento da planilha é o OpenOffice (BrOffice); Pode ser baixado gratuitamente da internet; Na planilha eletrônica foram implementadas funções que auxiliam o preenchimento dos dados de georreferenciamento; Também possui diversas verificações dos dados preenchidos, informando erros.
12 Etapa 1 A Planilha Folhas de identificação do Ocupante e da Parcela:
13 Etapa 1 A Planilha Folha de identificação dos Vértices:
14 Etapa 1 A Planilha Folha de identificação dos Limites:
15 Etapa 1 A Planilha Exemplos de Verificações executadas pela planilha: Verificação de precisões 1. Classificação de vértices quanto à finalidade, tipo e precisão Classe Finalidade Tipo C1 C2 C3 C4 C5 C6 Apoio básico / Apoio imediato / Limite Apoio imediato / Limite Desenvolvimento de poligonal / Limite Limite Limite por acidente geográfico natural Limite levantado por método indireto M M M, P M, P, V, O P, V, O V Precisão (m) 0,10 0,20 0,40 0,50 2,00 7,50
16 Etapa 1 A Planilha Verificação de compatibilidade entre tipos de limite, vértice e métodos de levantamento TIPO DE LIMITE LEVANTADO 4. Compatibilidade de método de levantamento, tipo de vértice e tipo de limite MÉTODO APLICADO AO LEVANTAMENTO LG1 LG2 LG3 LG4 LG5 LG6 LT1 LT2 LA1 M M M M M LA2 LA3 LA4 LA5 LN1 LN2 LG7 LV M M V V V V V LN3 V LN4 V LN5 V
17 Etapa 1 A Planilha Componente verificador: Extensão do BrOffice
18 Etapa 1 A Planilha O arquivo padrão ODS será adotado como novo modelo de recepção de dados de georreferenciamento; As empresas contratadas terão acesso ao modelo, assim como ao software (BrOffice); A verificação embutida na planilha permite às empresas avaliarem os dados antes de entregarem às comissões de fiscalização.
19 Modelo Proposto Etapa 2 Os dados registrados nos arquivos ODS precisam ser convertidos em objetos geográficos para Análise Espacial; Um exemplo dessa análise é a verificação de sobreposição entre parcelas georreferenciadas, ou entre parcelas e imóveis rurais;
20 Etapa 2 Análise Espacial Foi desenvolvido um componente (plugin) para o software Quantum GIS que: Lê os dados contidos em 'n' arquivos ODS; Analisa e critica os dados, exibindo um relatório de erros; Converte os dados geoespaciais contidos nas planilhas e agrega a eles as informações de identificação do ocupante e da parcela.
21 Etapa 2 Análise Espacial O plugin requer os seguintes parâmetros: Pasta onde estão os arquivos ODS a analisar; Pasta onde será gerado o arquivo shapefile;
22 Etapa 2 Análise Espacial O plugin permite verificar se o município indicado no arquivo ODS confere com a posição onde a parcela está sendo gerada; Lista os arquivos ODS encontrados na pasta indicada;
23 Etapa 2 Análise Espacial Analisa os dados de todos os ODS; Indica os arquivos com problema; Gera um relatório de erros;
24 Etapa 2 Análise Espacial Analisa os dados de todos os ODS; Indica os arquivos com problema; Gera um relatório de erros;
25 Etapa 2 Análise Espacial Cria as camadas de vértices, limites e parcelas; Emite o resultado da conversão (exemplo utilizado: 457 parcelas geradas a partir de dados recebidos em Rondônia);
26 Etapa 2 Análise Espacial
27 Etapa 2 Análise Espacial Verificação das informações da parcela:
28 Etapa 2 Análise Espacial Verificação em relação a outras camadas:
29 Etapa 2 Análise Espacial Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
30 Etapa 2 Análise Espacial Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
31 Etapa 2 Análise Espacial Uso de imagens do Google Maps no QGIS:
32 Etapa 2 Análise Espacial Detalhe da verificação de limite natural:
33 Etapa 2 Análise Espacial Resultados já alcançados: Redução da intervenção manual; Entrada de dados rápida e confiável; Potencialização e qualificação da ação da fiscalização; Recepção de dados com menos erros, já que a própria empresa avalia seu produto antes da entrega;
34 Etapa 2 Análise Espacial Próximas etapas: PONTO CRÍTICO: Geração de planta e memorial descritivo a partir do sistema; Recepção somente dos arquivos ODS, dispensando planta e memorial; Redução significativa de ocorrência de erros; Disponibilização via WEB de planta e memorial a órgãos parceiros.
35 Etapa 3 - Sistema Interface WEB de recepção de dados em desenvolvimento; Modelagem do banco de dados em desenvolvimento; Banco de produção configurado para acesso (edição e leitura).
36 Etapa 4 Publicação WEB Interface de publicação configurada em ambiente de desenvolvimento; Camadas de parcelas, vértices e limites disponíveis para visualização e consulta; Interface permite visualização combinada com imagens de satélite.
37 Etapa 4 Publicação WEB Ambiente Web montado em servidor de desenvolvimento utilizando: Mapserver PHP Apache Acesso a banco de dados Acesso a servidores WMS Interoperabilidade Impressão de mapas
38 Etapa 4 Publicação WEB Página Inicial Amazônia Legal
39 Etapa 4 Publicação WEB Exemplo de exibição de camadas Gleba, PA, imóveis certificados, parcelas (RO)
40 Etapa 4 Publicação WEB Verificação de outras camadas
41 Etapa 4 Publicação WEB Visualização Google Maps e Google Earth
42 Etapa 4 Publicação WEB Página Inicial Amazônia Legal
43 Equipe Técnica Desenvolvimento Desktop: Luiz Motta Censipam/IBAMA; Desenvolvimento WEB: Dalton Schneider Censipam/MD; WEB/Geo: Eduardo Oliveira - INCRA/SRFA-MA; Especificação, Acompanhamento e Homologação: Thiago Marra INCRA/SRFAC Wenderson Barroso INCRA/SRFAC Rodrigo Salomoni INCRA/SRFAC
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