ETAPAS DO EMPREENDIMENTO ETAPAS DE PROJETOS
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- Joana Lara Peralta Cavalheiro
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1 INTRODUÇÃO Entendemos por Construção Civil a ciência que estuda as disposições e métodos seguidos na realização de uma obra sólida, útil, e econômica; por obra todos os trabalhos de engenharia de que resulte criação, modificação ou reparação, mediante construção, ou que tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente natural; por edifício toda construção que se destina ao abrigo e proteção contra as intempéries, dando condições para desenvolvimento de uma atividade. Para construir um edifício necessitamos da colaboração do arquiteto e do construtor. O arquiteto trabalha com a criatividade, concepção e aproveitamento do espaço; cabe a ele entre outras atividades a de elaborar: os estudos preliminares, anteprojeto e o projeto executivo. Ao construtor cabe materializar o projeto, construindo o edifício. ALGUNS EQUÍVOCOS E OBSERVAÇÕES QUE ENCONTREI NOS EXERCÍCIOS: A Sondagem não é requisito para se iniciar uma obra. Ela pode ser feita vários meses antes do início efetivo da obra. A sondagem é requisito para o engenheiro começar a desenvolver o projeto estrutural que se apoiará no terreno. Ela mostra as características formais e de resistência do terreno, e por isso é um requisito importante para o trabalho do engenheiro. ETAPAS DO EMPREENDIMENTO Agentes envolvidos ETAPAS obs - As etapas se organizam dentro de grupos (exemplo de grupos: Fundações, Estruturas, Vedações, Coberturas, Instalações, Acabamentos, etc). Sem uma organização das etapas dentro de seus grupos, a lista acaba ficando de difícil compreensão. arquiteto e cliente ETAPAS DE PROJETOS O trabalho do arquiteto pode se iniciar já na escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, legislações edílicas (Código de Obras) e urbanas (Zoneamento), aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem analises preliminares de viabilidade do projeto.
2 1. PRIMEIRO CONTATO COM O CLIENTE - desde o primeiro contato deve-se ir coletando todas as informações com relação às intenções e possibilidades econômicas do cliente, de maneira a construir; a. programa de necessidades do cliente - são as informações do que o cliente quer construir, com qtos ambientes, quais atividades serão desenvolvidas em cada ambiente, etc; b. restrições financeiras do cliente - deve-se ter uma noção, ainda que superficial, do valor que o cliente pretende investir no empreendimento, pois esta informação será interessante para os estudos de viabilidades preliminares. Exemplo - o cliente alega ter 100 mil reais para o investimento, e o custo do m2 construído está divulgado pelas instituições como o SINDUSCON (sindicato da indústria da construção civil) ou mesmo por índices de revistas a 1000 reais por m2 - Faz-se uma conta preliminar e descobre-se que com 100 mil reais o cliente terá condições de construir apenas 100 metros quadrados; c. Ficha cadastral - deve-se relacionar de maneira organizada todas as informações do empreendimento, como nome e contatos do proprietário, dados e endereço do terreno, levantamentos preliminares do terreno e de seu entorno, levantamento da infraestrutura local, como; existência ou não de rede públicas de água, luz, esgoto, água de chuva, determinação do Norte Magnético (importante para orientar as decisões de projeto em função da insolação), etc; engenheiro 2. ESTUDOS DE VIABILIDADES PRELIMINARES - avaliam, como o nome diz, as possibilidades preliminares do empreendimento; a. estudo de viabilidades técnicas preliminares; b. estudo de viabilidade do terreno (se tudo o que está sendo pedido caberá dentro do terreno, etc); c. estudo de viabilidade legais, diante das primeiras consultas aos regulamentos internos do condomínio e das leis municipais; d. estudo de viabilidade financeira - verificar se o dinheiro que o cliente quer investir é compatível com a metragem que será construída (consultar os valores de metro quadrado construído para uma primeira estimativa de investimento) empresas ou 3. LEVANTAMENTOS PRELIMINARES
3 engenheiros especializados nos serviços de topografia e sondagem a. levantamento topográfico do terreno, ou levantamento planialtimétrico - o levantamento topográfico informa as características de altimetria (diversos níveis de alturas do terreno vistos em cortes) e planimetria ( dimensões e angulações dos limites do terreno vistos em planta, conformando o desenho da planta do terreno) - obs o levantamento topográfico consiste em um requisito para o arquiteto começar a desenvolver o projeto de arquitetura, pois para isto ele precisa conhecer a forma e inclinação do terreno em que será projetado o edifício; No Levantamento planialtimétrico deve constar: 1) a poligonal; 2) as curvas de níveis, geralmente deverão ser de 0,50cm em 0,50 cm, de acordo com a inclinação do terreno. Em terreno muito acidentado os espaçamentos poderão ser maiores, na ordem de 1,00m. Em terrenos de pouco caimento (quase plano) as curvas de níveis deverão ser de maior precisão, ordem de 0,10m, para o projeto do escoamento das águas pluviais; 3) as dimensões perimetrais; 4) os ângulos dos lados; 5) a área; 6) a fixação do RN (referencia de nível); 7) as construções existentes; 8) as árvores; 9) as galerias de águas pluviais ou esgoto; 10) os postes e seus respectivos números (mais próximo do lote); 11) as ruas adjacentes; 12) o croqui de situação com o aparecimento da via de maior importância ou qualquer obra de maior vulto (igreja, ponte, viaduto etc.) do loteamento ou do bairro; 13) a fixação da linha NS (norte-sul). a. Sondagem - a sondagem possibilita a análise das características do solo, possibilitando uma melhor abordagem de que tipo de fundação será utilizado para garantir a estabilidade da estrutura. A sondagem consiste basicamente em perfurações do solo, em pelo menos 3 pontos, que vão descobrindo os materiais existentes nas diferentes camadas do solo, bem como o nível de resistência do mesmo, à medida que as perfurações vão afundando. Existe norma que estabelece os critérios de execução da sondagem. - obs - a sondagem é portanto um requisito para o engenheiro calcular a estrutura. Para calcular a estrutura o engenheiro pedirá a planta de arquitetura que foi desenvolvida pelo arquiteto e a sondagem do terreno. Com isso ele terá condições de projetar a estrutura que sustente aquele projeto desenvolvido pelo arquiteto em cima do tipo de solo encontrado 4. ANTEPROJETO - O Anteprojeto é apenas uma idéia inicial do projeto de arquitetura, e serve para obter a aprovação
4 engenheiro engenheiro engenheiro do cliente, ou seja, para verificar se o projeto está respondendo às expectativas do cliente, mas ainda não está desenvolvido. 5. PROJETO DE ARQUITETURA - Após o Anteprojeto estar aprovado pelo cliente, o arquiteto começa a desenvolver o projeto, com medidas mais precisas, elaboração de plantas, cortes e elevações mais detalhadas, e já com diálogo com os demais projetos contratados, como os de; Elétrica, Hidráulica, Estrutural, etc; 6. PROJETO LEGAL - projeto preparado para ser apresentado às instituições que aprovarão o projeto. É interessante ir aprovando o projeto legal à medida que vai desenvolvendo o projeto de arquitetura, pois se houver algum impedimento legal para o projeto diante de alguma restrição da prefeitura ou outra instituição, isto já poderá ser contornado na fase de desenvolvimento do projeto de arquitetura a. etapa de aprovação interna ao condomínio - de acordo com o regulamento interno; b. etapa de aprovação na prefeitura - de acordo com as leis municipais; c. em casos específicos - aprovação em outras instâncias, como: i. Sabesp - em situações de áreas de proteções aos mananciais ou situações específicas relacionadas ao abastecimento de água; ii. Cetesb - qdo há estudos relacionados aos riscos de contaminação relacionados ao solo; iii. Secretaria do Meio Ambiente - quando há árvores a serem preservadas no lote ou qdo a área pertencer à regiões de proteção ao meio ambiente; iv. Secretaria Estadual - qdo há restrições legais a nível Estadual; v. outros ógãos relacionados a situações ou terrenos específicos engenheiro e prefeitura 7. ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO - Após a aprovação do projeto, a prefeitura emite o alvará de construção, que é a afirmação de que o projeto respeitou as restrições construtivas legais da prefeitura e pode, portanto, ser executado no local;
5 arquiteto, engenheiros 8. FASE PRÉ-EXECUTIVO - COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS COMPLEMENTARES A coordenação ou compatibilização e orientação geral dos cálculos complementares ao projeto arquitetônico tais como: calculo de estrutura, das instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, das instalações elétricas, telefônicas e de informática, caberão sempre ao arquiteto o qual, a seu critério, poderá indicar profissionais legalmente habilitados para sua execução. Paralelo a todas essas fases, poderá também ser desenvolvido o projeto paisagístico e o projeto de arquitetura de interiores, que, nas mesmas fases anteriores, aborda todo tratamento e mobiliário do interior da edificação. a. Na fase de compatibilização deve-se comparar e integrar as soluções adotadas no projeto de arquitetura com as soluções adotadas nos demais projetos contratados, procurando eliminar as incompatibilidades, para evitarse que vigas estruturais apareçam em locais não previstos no projeto arquitetônico, ou que instalações elétricas não sejam previstas aonde deveriam ser, etc. Devem-se compatibilizar, sobretudo, os projetos complementares, como; b. projetos elétricos; c. projetos hidráulicos; d. projetos estruturais; e. projetos especiais - como; ar condicionados, home-theaters, segurança, proteção contra incêndios, etc engenheiro orçamentista 9. PROJETO EXECUTIVO Uma vez compatibilizados todos os projetos integrantes do projeto do edifício, parte-se para o detalhamento que facilitará a execução de todos os componentes, subsistemas e sistemas do edifício. O Projeto Executivo deve possibilitar toda a orientação para a execução correta do edifício. PODE-SE DIZER QUE DESENVOLVER O PROJETO EXECUTIVO É CONSTRUIR NO PAPEL; 10. LEVANTAMENTO QUANTITATIVO PARA COTAÇÃO DE ORÇAMENTOS - somente após ter o projeto executivo finalizado; a. cotação de materiais; b. cotação e contratação da ; c. planejamento financeiro da obra, com o auxílio do cronograma físico (carta Gantt);
6 ETAPAS DA OBRA serviços preliminares 11. LIMPEZA DO TERRENO ANTES DO INÍCIO DOS TRABALHOS - inclui eventuais podas de matos e remoção de lixos ou entulhos abandonados no terreno; serviços preliminares serviços preliminares ou empresas fornecedoras dos serviços de terraplanagem 12. CANTEIRO DE OBRAS - organização dos espaços de apoio à obra, como estoques ou locais de armazenamento de materiais, mesa para análise e armazenamento dos projetos, escritório da obra, área de alimentação e de dormitório de operários, etc; No canteiro devemos considerar: a. Ligações de água e energia elétrica; b. Distribuição de área para materiais a granel não perecíveis; c. Construções a) armazém de materiais perecíveis, b) escritório, c) alojamento, d) sanitários; d. Distribuição de maquinas; e. Circulação; f. Trabalhos diversos. 13. PREPARAÇÃO DO TERRENO - a preparação do terreno procura deixá-lo em condições de começar a receber as etapas de obra, e para isso os beneficiamentos necessários no terreno deverão ser feitos previamente, como os exemplos abaixo: a. terraplanagem - ato de deixar o terreno plano, eliminando desníveis existentes; b. corte - quando alguma parte do terreno é retirada para o desejado nivelamento - obs - tanto o corte de terrenos ou o aterro de terrenos criam taludes, que são áreas ou planos inclinados, em geral a 45 graus, que dão estabilidade à região do terreno que foi cortada ou aterrada. Se for um corte reto deverá ser feito a contenção da parede de terra resultante em aberto depois da retirada da terra indesejada; c. aterro - preenchimento com materiais externos para nivelar o solo em áreas que o mesmo está rebaixado além do necessário para o projeto. O material de aterro deve seguir normas técnicas, pois alguns materiais utilizados no aterro não são aconselháveis por apresentarem características de solo colapcíveis (que afundam diante de
7 cargas atuantes); d. compactação de solo - ato de deixar o solo o mais compacto possível, por meio de golpes no solo com instrumentos de compressão do mesmo, para evitar que este solo venha a ceder diante das cargas de peso do edifício que será elevado; e. Deve-se verificar nestas etapas as taxas de empolamento e de contração do solo; Nos serviços de terraplanagem e aterro, o movimento de terra pode ser de quatro tipos: 1. Manual Dizemos que o movimento de terra é manual quando é executado pelo homem através das ferramentas: pá, inchada e carrinho de mão. 2. Motorizado Quando são usados para transporte, caminhão ou basculante, sendo que o desmonte ou a escavação poderá ser feita manualmente ou por máquinas. 3. Mecanizado Quando a escavação, carregamento e transporte são efetuados pela própria maquina. 4. Hidráulico Quando o veiculo transportador de terra é a água. Por exemplo, dragagem. O movimento de terra mecanizado é utilizado em obras industriais de desenvolvimento horizontal. f. Execução de tapumes para fechar a obra. No tapume deve ser afixado placa com o número do alvará de construção expedido pela prefeitura e a placa dos responsáveis pela obra; g. verificação das condições da vizinhança. Obs - se houver construções já edificadas convém fazer um laudo fotográfico do estado de estabilidade e da quantidade de fissuras e outras avarias que a edificação possui, para efeito de registro da situação do vizinho antes do início da obra; h. rebaixamento ou esgotamento de lençois freáticos qdo necessário; serviços preliminares 14. LOCAÇÃO DA OBRA - ou demarcação da obra - ou gabaritagem da obra - é a fase em que se demarca o projeto no terreno, por auxílio de estacas e cavaletes de madeira em cima de onde se estiram linhas acima do terreno. Estas linhas representam os principais eixos do projeto de arquitetura e estrutura;
8 15. FUNDAÇÕES - as fundações são a primeira etapa estrutural da obra e uma das mais importantes. subdivide-se em outras etapas; a. estacas ou brocas - são partes da fundação que penetram no solo, procurando áreas subterrâneas mais profundas deste solo e de maior resistência, para dar suporte à estrutura que virá acima; b. sapatas e vigas de fundação, dependendo do projeto estrutural podem ser: i. baldrame - vigas e sapatas corridas apoiadas diretamente no solo; ii. radier - laje inteira diretamente apoiada no solo; iii. etc; c. impermeabilização das fundações - impermeabiliza-se para a umidade não subir para as paredes que serão erguidas acima destas fundações 16. ESTRUTURAS - levantamento do esqueleto estrutural que sustentará o edifício; a. montagem da caxaria dos primeiros pilares; b. Elevação das primeiras estruturas do térreo (pilares, etc); 17. VEDAÇÕES - elementos de vedação dispostos entre as estruturas; a. Elevação dos fechamentos de vãos do térreo - alvenarias, concreto, gesso acartonado, etc substratos para os 18. INSTALAÇÕES DE DUTOS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS, DE GAS, ETC (SISTEMAS COMPLEMENTARES) a. rasgos nas alvenarias para embutimento de dutos elétricos e hidráulicos - obs - se os dutos forem embutidos em alguma parede de concreto, eles deverão ser colocados na caixaria da parede, antes da concretagem. E se tratar-se de alvenaria estrutural ou de outro sistema construtivo sistematizado, provavelmente já existirá o bloco
9 acabamentos que pertencem à fase de obra grossa - para concretagem poderá ser contratada a concreteira adequado ou a canaleta já própria para a passagens de tubulações, que são instalados no momento de elevação das paredes, e neste caso não serão necessárias as execuções de rasgos nas alvenarias ou nos elementos de vedação; 19. INSTALAÇÕES DE CONTRAMARCOS DE ABERTURAS (PORTAS E JANELAS) a. A instalação de contramarcos deve ser feita na obra grossa. A instalação das caixilharias, janelas e portas pode ficar para a fase de acabamento 20. COBERTURA - os itens de Cobertura podem ser de execução de cobertura de laje (para a opção de laje de cobertura ou laje entre andares, e se repetem a cada novo andar) ou eventualmente a casa poderá ser térrea e receber cobertura de telhado em vez de laje, e para este caso seguem os itens de cobertura em telhado; a. Execução de laje; i. montagem da caxaria da laje; ii. escoramento da laje; iii. colocação na caxaria da laje dos dutos de hidráulica e elétrica que eventualmente passam por alí; iv. preparação ou contratação do concreto; v. lançamento do concreto na laje; vi. preparação dos corpos de prova do concreto utilizado na concretagem - para serem enviados aos ensaios de resitência; vii. cura da laje; viii. regularização da queda dágua na laje; ix. impereabilização da laje: x. execução da proteção mecânica da laje:
10 xi. execução do acabamento da laje ( instalação ou revestimento de pisos, ou pinturas, etc) b. Execução de cobertura; i. montagem das tesouras (de madeira ou metálicas) que sustentarão a cobertura; ii. Eventualmente execução do oitão = levantamento das alvenarias, acompanhando a declividade das tesouras, gerando nas alvenarias uma forma triangular, cuja declividade acompanha a declividade do telhado. iii. montagem de subcoberturas (quando existirem); iv. instalação dos elementos de acabamento do telhado (diversas telhas, etc) 21. ACABAMENTOS - em geral os acabamentos se iniciam após a cobertura do edifício como um todo ou do andar, pois após o ambiente estar coberto ele estará livre da ação das chuvas e os acabamentos não serão prejudicados pelas chuvas; a. instalação de caixilharias, portas e janelas acabadas; b. revestimentos de paredes e lajes internas - as etapas de aplicação dos revestimentos dependerá do fato do revestimento ser "argamassado" ou "não argamassado"; i. revestimentos argamassados - etapas de chapisco, ptos referenciais, guias mestras, emboço, reboco, etc; ii. revestimentos não argamassados - etapas de instalação da subestrutura que irá acoplar o revestimento, acoplamento do revestimento; c. revestimentos dos pisos; d. conexões finais hidráulicas e elétricas - ligamento de dutos hidráulicos, instalação da caixa d'água, passagem
11 dos cabos elétricos dentro dos conduítes, etc e. instalações de acabamento hidráulicos (louças sanitárias, torneiras e duchas) e elétricos (interruptores e tomadas elétricos); f. preparação para os acabamentos finais - massa corrida para os locais a serem pintados, assentamentos de revestimentos de paredes, pavimentos para os pisos, etc; g. acabamentos finais internos - pinturas, colocação de molduras, etc; h. acabamentos finais externos - paisagismo, acabamentos nos acessos do edifício, etc; i. limpeza final da obra arquiteto e engenheiro junto à prefeitura 22. OBTENÇÃO DO HABITE-SE - uma vez terminada a obra, pode-se pedir a emissão do Habite-se, que consiste no documento da prefeitura que atesta que o projeto foi aprovado em prefeitura, e construído de acordo com as leis locais de restrições construtivas. O Habite-se é a permissão formal (por parte da prefeitura) de ocupação do imóvel.
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