O que esperamos do próximo presidente a a g r o p e c u á r i a b r a s i l e i r a p e d e p a s s a g e m

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1 O que esperamos do próximo presidente a a g r o p e c u á r i a b r a s i l e i r a p e d e p a s s a g e m

2 O que esperamos do próximo presidente a a g r o p e c u á r i a b r a s i l e i r a p e d e p a s s a g e m 1

3 Triênio Diretoria Executiva Senadora Kátia Regina de Abreu (TO) Presidente Ágide Meneguette (PR) 1º Vice-Presidente Pio Guerra Junior (PE) Vice-Presidente de Secretaria Ademar Silva Junior (MS) Vice-Presidente de Finanças Fábio de Salles Meirelles Filho (MG) Vice-Presidente Executivo Assuero Doca Veronez (AC) Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS) - licenciado Vice-Presidente Diretor Homero Alves Pereira (MT) - licenciado Vice-Presidente Diretor José Ramos Torres de Melo Filho (CE) Vice-Presidente Diretor Julio da Silva Rocha Junior (ES) Vice-Presidente Diretor vice-presidentes Almir Moraes Sá (RR) - licenciado Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL) Ângelo Crema Marzola Junior (TO) licenciado Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (PI) Carlos Fernandes Xavier (PA) Eduardo Correa Riedel (MS) Eduardo Silveira Sobral (SE) Fábio de Salles Meirelles (SP) Francisco Ferreira Cabral (RO) João Martins da Silva Júnior (BA) José Álvares Vieira (RN) José Hilton Coelho de Sousa (MA) José Mário Schreiner (GO) José Zeferino Pedrozo (SC) Luiz Iraçu Guimarães Colares (AP) Mário Antônio Pereira Borba (PB) Muni Lourenço Silva Júnior(AM) Renato Simplício Lopes (DF) Roberto Simões (MG) Rodolfo Tavares (RJ) Rui Carlos Ottoni Prado (MT) 2

4 O que esperamos do próximo presidente a a g r o p e c u á r i a b r a s i l e i r a p e d e p a s s a g e m brasília

5 Confederação da agricultura e pecuária do brasil CNA SGAN Quadra 601, Módulo K Brasília-DF CEP Fone: +55 (61) Fax: +55 (61) cna@cna.org.br O que esperamos do próximo presidente : a agropecuária brasileira pede passagem. / Sistema CNA. Brasília : Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, p. 1. Agricultura Brasil 2. Política agrícola Brasil. 3. Tributação Brasil. 4. Infraestrutura e meio ambiente na agricultura Brasil. I. Sistema CNA. II. Título. CDU 631 4

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7 6 Sumário

8 1 Carta aberta aos candidatos à Presidência da República 9 2 Apresentação 15 3 Vocação para crescer 19 4 Insegurança Jurídica 29 5 Política Agrícola 47 6 Meio Ambiente 59 7 Relações do Trabalho 71 8 Tributação 79 9 Infra-estrutura Inovação Tecnológica Negociações Internacionais Educação Pobreza Rural 133 7

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10 Carta Aberta aos Candidatos à 1 Presidência da República 9

11 A CNA busca com este documento demonstrar que são falsos os conflitos de interesse no campo, explorados com anacrônicos e irrealistas fins políticos revolucionários, simulando uma luta de classes e escondendo a questão essencial: o desafio representado pelo abandono das populações do interior do Brasil por décadas. Senadora Kátia Abreu (DEM/TO), presidente da CNA 10

12 1 Carta Aberta aos Candidatos à Presidência da República Senadora Kátia Abreu Presidente da CNA Antes que se conheça o escolhido pelo voto popular e enquanto os candidatos, seus partidos e aliados definem programas e projetos que defenderão nas suas campanhas, a agropecuária brasileira cumpre o primeiro mandamento da democracia em tempos eleitorais: apresenta idéias, aflições e reivindicações do setor na expectativa de vê-los considerados no 29º período de Governo Republicano do Brasil, a ser cumprido no quadriênio Confiando na permanência e estabilidade das instituições; na superação dos impasses; na redução dos antagonismos por meio do infalível denominador do bom senso político; na certeza de que o povo é sábio e oportuno nas suas opções eleitorais, a CNA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil promoveu cinco grandes seminários abertos, livres, sem pautas definidas e, principalmente, sem temas proibidos que levantaram a mais completa e instigante agenda do setor. Este material é agora posto à disposição de todos os candidatos à Presidência da República. O documento básico, sumário dos seminários e livre de quaisquer laivos partidários ou ideológicos, é oferecido, ao mesmo tempo e com a mesma redação aos candidatos. Retratam a confiança de que prevaleçam, quaisquer que sejam os resultados eleitorais, o binômio democracia e desenvolvimento, de que são corolários as garantias individuais, a legalidade, a sensata gestão financeira, o combate à corrupção, a racionalidade administrativa e, principalmente, o espírito republicano. A agropecuária não é uma entidade etérea ou abstrata, mas uma atividade exercida por cidadãos que não dispensam os insumos institucionais. Principalmente porque conhecem muito bem o papel dos insumos essenciais ao cultivo da terra e à criação de animais. Partindo do princípio de que a agropecuária é uma só sejam os produtores pequenos, médios ou grandes, independente das culturas a que se apliquem, dos ganhos do processamento da produção de que sejam capazes e da própria dimensão das propriedades e recursos a CNA busca com este documento demonstrar que são falsos os conflitos de interesse no campo, explorados com anacrônicos e irrealistas fins políticos revolucionários, simulando uma luta de classes e escondendo a questão essencial: o desafio representado pelo abandono das populações do interior do Brasil. A população rural brasileira sofre desproteção total, privada dos serviços essenciais de saúde, educação, cultura, habitação, assistência técnica, incentivo ao empreendedorismo, crédito popular. Nem mesmo as mais marginalizadas áreas urbanas do País padecem de tal desprezo. C o n f e d e r a ç ã o d a a g r i c u l t u r a e p e c u á r i a d o b r a s i l C N A 11

13 É por aí, portanto, precedendo aos graves questionamentos macroeconômicos, de legislação, ciência e tecnologia, meio ambiente, tão prementes para a paz e o desenvolvimento do setor, que a agropecuária pede e espera um novo olhar do futuro Governo da República. Todos os grandes gargalos do desenvolvimento rural brasileiro como, por exemplo, a questão da infraestrutura de transportes que chega a inviabilizar a competitividade da produção da agropecuária derivam da resistência do Estado brasileiro a se voltar para o ambiente geográfico, humano e social que se tornou o principal gerador da riqueza nacional e contribuinte número um do PIB brasileiro. A real questão agrária social, política e econômica está no abandono das populações rurais pelo Estado brasileiro. Eis a melhor síntese desta mensagem ao futuro Presidente do Brasil, seja ele quem for o escolhido pelo povo. Senadora Kátia Abreu Presidente da CNA 12

14 2 Apresentação 13

15 A ação destes novos empreendedores transformou a produção rural brasileira, tornando-a em poucas décadas a segunda maior do mundo em escala e diversidade de produção e a primeira e única grande agricultura em área tropical. Ademar Silva Júnior, vice-presidente de Finanças da CNA

16 2 Apresentação O Brasil orgulha-se hoje de ser uma economia estável e forte, que consegue crescer de modo sustentável a taxas elevadas e ao mesmo tempo distribuir renda, incorporando largos contingentes de população ao mercado de consumo e a padrões mais civilizados de bem-estar material. Olhando para trás, para tantas décadas de instabilidade, de surtos breves e logo frustrados de crescimento, de crises de toda a ordem, temos que reconhecer que vivemos uma grande transformação. O que, de fato, tornou possível essa transformação? Tivemos vários momentos de crescimento, só que não duravam muito. Após poucos anos, o crescimento provocava inflação, pois a oferta interna, especialmente de alimentos e outros produtos da agricultura, não era capaz de acompanhar o aumento da demanda induzida pelo crescimento da renda. Mais grave era o outro problema, o cambial. Com a expansão da renda e da demanda, o País elevava suas importações de bens de consumo e de capital, sem que a capacidade de importar se ampliasse no mesmo ritmo. A indústria nacional não era competitiva para buscar os mercados externos e a produção rural não era suficiente sequer para atender ao abastecimento doméstico. Assim, as exportações não podiam crescer. Diante da inflação que acelerava e do desequilíbrio cambial, a única política possível era conter o processo de crescimento, para aliviar as pressões sobre os preços e sobre o déficit externo. E voltávamos ao crescimento baixo, embora a população continuasse aumentando e a imensa maioria vivesse na pobreza. Essa trajetória se repetia sempre, com pequenas variações. Para crescer sem interrupções seria necessário superar o limite de nossa capacidade para importar. Financiar indefinidamente o déficit cambial com financiamento externo não seria sustentável. Por termos tentado este caminho, incorremos em várias crises de endividamento e, finalmente, chegamos à moratória. Era preciso encontrar um meio realista de elevar a receita cambial, senão um crescimento duradouro não era possível. Como sabemos hoje, e não sabíamos então, no Brasil só a agricultura e a pecuária podiam realizar esta tarefa. Mas ninguém pensava nisso seriamente. Afinal, a produção rural brasileira crescia pouco e não éramos, até 1970, sequer capazes de atender ao abastecimento interno e tantas vezes fomos obrigados a importar alimentos. Além do mais, a sabedoria convencional de então ditava que o desenvolvimento econômico significava o aumento da produção industrial e o encolhimento relativo da produção rural. Desenvolver- se com base na agricultura seria a mesma coisa que aceitar o atraso e a pobreza como destino. O Brasil desenvolvido do futuro tinha que ser industrial e não agropecuário. C o n f e d e r a ç ã o d a a g r i c u l t u r a e p e c u á r i a d o b r a s i l C N A 15

17 Apesar disso, a partir dos anos 70, teve início uma silenciosa revolução no campo brasileiro. Novas gerações de produtores rurais começaram a emergir, muitos deles deixando seus locais de origem e movimentando-se por todo o País, abrindo novas fronteiras agrícolas em vastas áreas, então longínquas e desabitadas, ou transformando os modos de produzir nas fronteiras já estabelecidas. Esses novos agricultores romperam com as formas tradicionais de produção, apropriaram-se do conhecimento acumulado nas universidades rurais e na nova EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e, principalmente trouxeram para a produção rural o espírito de capitalismo, a disposição de assumir riscos e a compulsão do crescimento. A ação destes novos empreendedores transformou a produção rural brasileira, tornando-a em poucas décadas a segunda maior do mundo em escala e diversidade de produção e a primeira e única grande agricultura em área tropical. Os números dessa revolução são impressionantes e constituem a maior façanha da sociedade brasileira dos últimos tempos. Em 1965, antes do início desse processo, a produção brasileira de grãos era de 20 milhões de toneladas, para uma população de 80 milhões de habitantes, uma produção, portanto, de 250 quilos de grãos por habitante. Em 2008, a produção de grãos chegou 144 milhões de toneladas, para uma população de cerca de 190 milhões de habitantes, uma produção per capita de 758 kg, A produção total cresceu sete vezes, mas a área de plantio, que era de 21 milhões de hectares em 1965, passou para apenas 48 milhões de hectares em 2008, apenas 2,5 vezes mais. A produção de carnes, em 1965, era de 2,1 milhões de toneladas, o equivalente a 25 quilos por habitante por ano. Em 2006, a produção alcançou 20 milhões de toneladas, o equivalente a algo como 100 quilos por habitante ano. A produção total aumentou 10 vezes, mas as áreas de pastagens cresceram apenas 15%. Esses gigantescos aumentos de produção e de produtividade geraram dois efeitos que mudaram a história da economia brasileira. Esta agricultura altamente produtiva e de grande escala, integrada em modernas cadeias produtivas, conquistou os mercados externos e passou a gerar grandes superávits no balanço de pagamentos, dada sua pequena dependência de importações. Entre 1994 e 2009 o agronegócio acumulou um saldo comercial com o exterior de US$ 453 bilhões. No mesmo período, o saldo comercial total do Brasil foi de US$ 255 bilhões, o que significa dizer que, sem a contribuição das exportações do agronegócio, o Brasil teria incorrido em um déficit comercial de US$ 198 bilhões, praticamente o valor das reservas cambiais do País no final do ano passado. Não fora a contribuição do agronegócio, parece claro que o País estaria vivendo gravíssima crise cambial e a história do nosso crescimento recente teria sido muito diferente. O segundo efeito dessa revolução no campo foi a grande e persistente queda no custo da alimentação no mercado interno. Os professores José Roberto Mendonça de Barros e Juarez Rizzieri mostraram, em pesquisa, que o custo no varejo de uma ampla cesta de alimentos, na cidade de São Paulo, caiu pouco mais de 5% ao ano, em termos reais, entre 1975 e Uma queda desta dimensão e por tanto tempo só foi possível pelos aumentos impressionantes da produção e da produtividade no campo. Em decorrência, as classes de renda média e baixa não apenas puderam consumir mais e melhores alimentos, como passaram a ter grande elevação de seu poder de compra de produtos industriais, ampliando o mercado interno e realimentando o processo de crescimento. O efeito da queda dos preços agrícolas, que prossegue até hoje, é mais importante que as transferências de renda para explicar a melhoria do padrão de vida das populações mais pobres. Em suma, o Brasil que se desenvolve hoje e que se projeta no mundo como uma economia dinâmica e moderna é um país construído a partir da agricultura e da pecuária. E assim continuará sendo no futuro, sem estar por isso condenado ao atraso e à pobreza como vaticinavam no passado. 16

18 Mas, para isso, é necessário que o País valorize o agricultor e o pecuarista que foram os agentes dessas transformações, dando-lhes o realce merecido e poupando-os dos preconceitos que sobrevivem às evidências da realidade. As propostas reunidas neste documento mobilizaram sindicatos rurais e federações estaduais de agricultura de todo o País, empenhados em dar efetiva contribuição ao debate político e econômico, sobretudo neste momento em que a sociedade brasileira é chamada, mais uma vez, a renovar suas instituições, em eleições livres e diretas para a Presidência da República, Governos estaduais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional. Que o debate se faça, é o propósito do setor agropecuário. 17

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20 Vocação 3 para Crescer 19

21 No horizonte dos últimos 20 anos, o crescimento da agricultura foi 50% superior que a média dos demais setores da economia. Então, ela é o patinho bonito. Reinhold Stephanes, ex-ministro da Agricultura 20

22 3 Vocação para Crescer Em 2014, o Brasil deverá ser a quinta economia mundial. E o setor agropecuário deverá contribuir significativamente para que esse patamar seja atingido. Historicamente, a agropecuária vem desempenhando papel primordial no crescimento do Brasil. As séries históricas de produção, importação e exportação de produtos agropecuários revelam o potencial e a força do agronegócio brasileiro. Responsável por 42% das exportações, 24% do Produto Interno Bruto (PIB) e por um terço dos empregos, o desempenho do agronegócio nem faz lembrar o período em que já fomos importadores de alimentos. O desenvolvimento de tecnologia e terras férteis possibilitaram que o Brasil se tornasse a segunda potência agrícola mundial, líder nas exportações do complexo soja, café, carnes, fumo e laranja. 3.1 Participação do PIB do agronegócio brasileiro Figura 1 Participação do PIB do agronegócio brasileiro Fonte: CEPEA, CNA, IBGE. PIB Brasil, 2009 US$ 1,577 Trilhão PIB Demais setores (76,6%) US$ 1,208 Trilhão PIB Agronegócio 2009 US$ 368,98 Bilhões (23,40%) Agronegócio Agricultura US$ 257,64 Bilhões (70,5%) Agronegócio Pecuária US$ 111,33 Bilhões (29,5%) C o n f e d e r a ç ã o d a a g r i c u l t u r a e p e c u á r i a d o b r a s i l C N A 21

23 3.2 Ranking do Brasil no comércio internacional de alimentos Tabela 1 Ranking do Brasil no comércio internacional de alimentos Principais Produtos Produção Brasil - Ranking Mundial Exportação Part. no Comércio Mundial Açúcar 1º 1º 62% Café 1º 1º 28% Suco de Laranja 1º 1º 68% Álcool 2º 1º 68% Complexo Soja 2º 2º 30% Carne Bovina 2º 1º 33% Carne de Frango 3º 1º 38% Milho 3º 3º 12% Carne Suína 4º 4º 12,4% Fonte: FAO 3.3. Contribuição do Agronegócio para a Balança Comercial Gráfico 1 Contribuição do agronegócio para a balança comercial Agronegócio Outros setores Total -40 Entre 1994 e 2009, o agronegócio acumulou um saldo comercial com o exterior de US$ 453 bilhões, garantindo ao Brasil um superávit de US$ 255 bilhões. Fonte: MAPA, Agrostat. 3.4 Comparativo das exportações brasileiras Tabela 2 Comparativo das exportações brasileiras 1969 (US$, bilhões) 2009 (US$, bilhões) Exportações do agronegócio 1,5 64,7 Exportações do Brasil 2,7 152,2 Fonte: MDIC e MAPA 22

24 3.5 Participação dos produtos exportados Tabela 3 Participação dos produtos exportados 1969 (%) 2009 (%) Café 34,3 6,6 Algodão 5,6 1,9 Carne Bovina 2,3 6,4 Cacau 2,9 0,5 Açúcar 4,8 12,9 Soja em grãos 1,0 17,6 Fonte: MDIC e MAPA Os resultados do agronegócio não foram positivos somente no comércio internacional. No mercado interno, o aumento da produção trouxe não só a segurança alimentar, mas a redução dos preços da alimentação. Não somente pelo aumento do salário mínimo vigente no Brasil, a queda dos preços dos alimentos comprovou a melhoria do poder de compra da cesta básica. 3.6 Quantidade de cestas básicas adquiridas com um salário mínimo Gráfico 2 Quantidade de cestas básicas adquiridas com um salário mínimo 2,5 2,0 1,5 1,95 1,0 0,67 0,5 0,0 jul-94 jan-95 jul-95 jan-96 jul-96 jan-97 jul-97 jan-98 jul-98 jan-99 jul-99 jan-00 jul-00 jan-01 jul-01 jan-02 jul-02 jan-03 jul-03 jan-04 jul-04 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09 jan-10 Fonte: Dieese. 23

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27 3.7 Abundância de produção: queda de preços pagos aos agricultores Gráfico 3 Abundância de produção: queda de preços pagos aos agricultores jun-70 jun-73 jun-76 jun-79 jun-82 jun-85 jun-88 jun-91 jun-94 jun-97 jun-00 jun-03 jun-06 jun-10 Fonte: FGV. Carne Grãos 3.8 Onde podemos chegar Mesmo em um período de crise, o setor agropecuário brasileiro produziu a maior safra de grãos da história: 147 milhões de toneladas em 2009/2010. Também avançou no mercado do complexo carnes e se consolidou como o maior produtor e o maior exportador. No próximo governo, com uma expectativa de mercado favorável, a produção do setor agropecuário também deverá aumentar, principalmente pelo uso de tecnologia. Ressalvados os problemas climáticos, chegaremos a 2014 com a produção de 151,69 milhões de toneladas de grãos. Em 2014, seremos 200 milhões de brasileiros em processo de expansão de renda, o que resulta em aumento do mercado consumidor de alimentos. Este será um grande impulso para o agronegócio brasileiro. No cenário internacional, o processo de urbanização de países como China e Índia sinaliza que as exportações do agronegócio continuarão a crescer. O mundo terá uma população de 7,3 bilhões de habitantes, 60% vivendo nas cidades. O Brasil tende a avançar sobre novos mercados e as exportações do agronegócio atingirão US$ 80 bilhões. 26

28 Gráfico 4 Estimativa da produção de grãos, safras 2010/2011 a 2013/2014 Milhões de toneladas ,10 149,29 150,48 151, / / / /14 Fonte: CNA Elaborado a partir de séries históricas da CONAB e IBGE 3.9 qual a imagem que queremos? 1. Empresários formais com alta capacidade de gestão. 2. Modelo mundial de produção e preservação ambiental. 3. Líder na produção de alimentos seguros. 27

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30 Insegurança 4 Jurídica 29

31 30 O maior problema do homem do campo é a falta de segurança jurídica. Delfim Netto, economista, ex-ministro da Agricultura

32 4 Insegurança Jurídica Em todos os países, o desenvolvimento econômico e os níveis de investimentos produtivos estão diretamente relacionados com o grau de segurança jurídica que é oferecido. Antes de aplicar seus recursos em um determinado projeto, os investidores sempre avaliam, de forma prioritária, a real aplicação das leis vigentes e o respeito à legislação, bem como a solidez do ordenamento jurídico e a estabilidade que suas normas proporcionam às relações sociais e econômicas. No Brasil, esta questão ganha especial destaque no cenário da agropecuária. Não bastassem os tradicionais riscos inerentes à atividade rural, tais como as condições de mercado, o clima e os problemas fitossanitários, o setor enfrenta, ainda, diversos focos de insegurança jurídica, numa explícita ameaça ao direito de propriedade, que é pressuposto básico para desenvolvimento da atividade agrícola e pecuária. O crescimento do setor está vinculado às garantias jurídicas relativas ao domínio da terra. Quanto maior a insegurança jurídica em relação à propriedade, menor será o investimento no agronegócio. A incerteza quanto à titularidade da terra e as deficiências na efetiva proteção do imóvel rural por parte do Estado caracterizam desestímulo aos investimentos no setor. Esse quadro se reflete, por exemplo, na incapacidade do Poder Público em combater efetivamente as invasões de terras no Brasil. É necessário exigir a punição dos responsáveis por esses crimes e de forma ágil. Mas é necessário ir além, aperfeiçoando o modelo processual vigente, com o incremento da agilidade no cumprimento das ordens judiciais a respeito da reintegração e manutenção de posse das propriedades rurais. É imprescindível acabar com a rotina de medidas protelatórias que agem contra o direito de propriedade, como as intervenções indevidas de autoridades governamentais, como fazem alguns órgãos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Outro motivo de preocupação no meio rural é a instabilidade do marco regulatório. A definição dos índices de produtividade da terra, critério utilizado para fins da reforma agrária, não pode ser uma ação única e exclusiva de autoridades administrativas do Poder Executivo, como ocorre atualmente. A legislação vigente restringe a matéria à portaria interministerial. Discussões sobre mudanças dos índices de produtividade precisam ser submetidas ao Congresso Nacional, que é a instância adequada para que o assunto seja discutido em um debate amplo, democrático e representativo. C o n f e d e r a ç ã o d a a g r i c u l t u r a e p e c u á r i a d o b r a s i l C N A 31

33 4.1 Invasões de propriedades rurais No setor agropecuário, o maior foco de insegurança jurídica está no no tratamento dado aos casos de invasão de propriedades rurais, num crescente processo de criação de instabilidade nas relações sociais e econômicas no campo. Isso ocorre porque a invasão de terras não só inviabiliza o desenvolvimento das atividades produtivas, mas igualmente compromete os mais elementares laços sociais do homem do campo, que na maioria dos casos mora em sua propriedade, estabelecendo suas relações humanas em torno desta propriedade rural. Sob essa perspectiva, as invasões configuram não só um crime já que o esbulho possessório é conduta tipificada na legislação penal brasileira, mas são também um fator de desagregação de toda uma camada da sociedade brasileira, cujos costumes, tradições e cultura devem ser preservados. Uma simples invasão tem a potencialidade de violar diversos direitos fundamentais constitucionalmente consagrados, tais como: o direito de propriedade (art. 5º, XXII); a função social da propriedade (art. 5º, XXIII), que deixa de ser observada com a queda abrupta na produção causada pelas invasões; o direito de não ter seus bens confiscados sem o devido processo legal (art. 5º, LIV), já que o produtor se vê afastado de sua propriedade por ato arbitrário e ilegal; o direito ao livre exercício do trabalho, uma vez que sua atividade produtiva é impedida pelos invasores; a inviolabilidade da casa (art. 5º, XI), posto as invasões não raro impedirem a permanência do produtor rural na sua residência, localizada na área invadida; o direito social ao trabalho (art. 6º, caput); e o direito social à segurança (art. 6º, caput), entre outros. O homem do campo, que atua no setor produtivo agropecuário, gerando as riquezas que impulsionam o desenvolvimento econômico do País, está constantemente exposto a essas violações. Entretanto, apesar de serem explícitas as situações de insegurança a que está submetido o setor em decorrência das invasões, há diversas deficiências na atuação do Estado em resposta a esses atos ilícitos. Inicialmente, em alguns Estados brasileiros, há uma resistência evidente do Poder Executivo em fazer cumprir as decisões judiciais que prontamente determinam reintegrações de posse a produtores vítimas de invasões de terra. Diversos são os casos em que o juiz defere medidas cautelares em favor de produtores, mas a execução dessas medidas é inviabilizada pela recusa do governo local em fornecer a força policial necessária, em omissão que despreza a força institucional das decisões do Poder Judiciário. Tais casos são tão comuns que já provocam reações das instituições competentes. No Estado do Pará, o Tribunal de Justiça estadual, em resposta à representação da CNA, requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a intervenção no Estado para que se fizesse cumprir centenas de mandados judiciais de reintegração de posse há muito deferidos. O cumprimento desses mandados é dificultado, também, pela atuação ilegal de um importante órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário: a Ouvidoria Agrária Nacional. Criada para ser uma instituição voltada à pacificação dos conflitos agrários, por meio de gestões administrativas, a Ouvidora assumiu um papel de constante defesa dos invasores, alterando sua atuação do campo administrativo para o judicial, ao requerer em inúmeros processos a suspensão de medidas de reintegração de posse deferidas em favor dos proprietários. 32

34 Assim, a Ouvidoria tem representado a União em juízo, atuação que é constitucionalmente reservada à Advocacia-Geral da União. E, de modo inconstitucional, portanto, tem requerido que as reintegrações somente sejam deferidas ou executadas após a avaliação, por parte do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), do interesse da propriedade para fins de reforma agrária. Essa orientação consta, ainda, do Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, elaborado pela Ouvidoria Agrária Nacional, cujas regras promovem evidente relativização da força das decisões do Poder Judiciário, condicionando o cumprimento de suas ordens a exigências ilegais, o que fere a autoridade dos juízes e macula, mais uma vez, o direito de propriedade constitucionalmente garantido. A constatação de que as ingerências da Ouvidoria Agrária nos processos de reintegração de posse buscam viabilizar a avaliação do INCRA acerca do interesse de utilização das áreas invadidas para fins de reforma agrária evidenciam, lamentavelmente, a desconsideração de um dos mais importantes instrumentos de combate às invasões e de manutenção da segurança jurídica no campo editado pelo Estado brasileiro. Trata-se da Medida Provisória nº , de 2001, a chamada MP anti-invasão. Este ato normativo incluiu um novo parágrafo no art. 2º da Lei nº 8.629/93, que regula a desapropriação para fins de reforma agrária, com o seguinte teor: 6º. O imóvel rural de domínio público ou particular objeto de esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo não será vistoriado, avaliado ou desapropriado nos dois anos seguintes à sua desocupação, ou no dobro desse prazo, em caso de reincidência; e deverá ser apurada a responsabilidade civil e administrativa de quem concorra com qualquer ato omissivo ou comissivo que propicie o descumprimento dessas vedações. Assim, a pretensão veiculada nas manifestações da Ouvidoria Agrária Nacional de fazer preceder uma avaliação do INCRA sobre as áreas invadidas à reintegração de posse é medida plenamente contrária à expressa determinação legal. Uma das poucas seguranças do produtor rural a de que sua propriedade não seria objeto de desapropriação para fins de reforma agrária caso fosse invadida atualmente está sendo posta em xeque por essas recomendações ilegais de um órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Essas possíveis irregularidades depreendidas da atuação da Ouvidoria se transformam em certeza de violação da lei quando se analisa a representação formalizada pelo Ministério Público de Contas ao Tribunal de Contas da União (TCU), apontando o descumprimento das normas da Lei nº 8.629/93. No Processo nº TC /2010-2, pelo menos seis casos são narrados em que o INCRA procedeu à vistoria e recomendou a desapropriação de área invadida por movimentos sociais de sem-terra, sem observar os prazos fixados no mencionado 6º da Lei nº 8.629/93. Indica, ainda, o Ministério Público de Contas outros 19 casos em que, imediatamente após a vistoria, as propriedades foram invadidas, sem que o processo administrativo de desapropriação fosse paralisado, como determina a lei. Nesse quadro, é possível concluir que, apesar de a legislação demandar aperfeiçoamentos, há no ordenamento jurídico brasileiro instrumentos suficientemente idôneos para garantir a proteção ao direito de propriedade e a manutenção da segurança jurídica no campo; restando em aberto, porém, a aplicação objetiva e firme desses instrumentos, o que passa na maioria das vezes por decisões políticas dos titulares do Poder Executivo, mas também pelo julgamento do Poder Judiciário e pela vigilância dos órgãos de controle. 33

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37 Gráfico1 Invasões a propriedades rurais: 1995 a 2010 Anos Fonte: MDA - Ouvidoria Agrária Nacional Dados até Fev/ Índices de produtividade Como já destacado, a estabilidade do marco regulatório é outra demanda que decorre da necessidade de segurança jurídica. Nesse sentido, cumpre impedir que a propriedade rural fique sujeita a limitações e restrições impostas por autoridade administrativa, dispensando a democrática participação do Congresso Nacional. Enquadra-se, nesse caso, a questão da definição dos índices de produtividade, que, segundo a legislação vigente, é matéria confiada à portaria interministerial. Subordinar matéria de tal gravidade apenas à esfera da administração federal enseja perigosa instabilidade ao produtor rural, na medida em que pode acabar privando-o de seu patrimônio. Além disso, o regime instituído pela Lei nº 8.629/93 acarreta gravames inaceitáveis para os produtores rurais, uma vez que subverte a lógica constitucional inscrita no Capítulo III do Título VII da Constituição Federal. Por tal razão, a CNA ajuizou no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.865, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, que atualmente aguarda seu julgamento pelo Plenário da Corte. O questionamento apontado pela CNA decorre do fato de que o texto constitucional é claro ao determinar que a propriedade cumpridora do grau de eficiência em sua exploração não será alvo de expropriação/ sanção, não se contestando, em relação a ela, a observância do determinado no art. 186 da Constituição. Desse modo, é possível afirmar que o artigo 6º da Lei 8.629/93 o qual exige, para aferição da produtividade da terra, o cumprimento simultâneo dos graus de Utilização da Terra (GUT) e de Eficiência na Exploração (GEE) contraria o disposto no inciso II do art. 185 da Carta Constitucional. A Constituição exige, apenas, na definição da propriedade produtiva, a aferição do grau de eficiência na exploração, não impondo a observância do grau de utilização da terra. O artigo 9º, 1º, da Lei nº 8.629/93 viola o artigo 186, inciso I, da Constituição. Isso porque este dispositivo constitucional estabelece que a função social da propriedade é cumprida com o aproveitamento racional e adequado da propriedade. Tudo isso é medido por meio do grau de utilização da terra no índice fixado em lei, o que desde logo torna dispensável a inclusão, para tais fins, do critério da eficiência na exploração. Os dispositivos impugnados na mencionada Ação Direta de Inconstitucionalidade levam à situações verdadeiramente absurdas, como a descrita no quadro a seguir: 36

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