A realização variável dos ditongos /ow/ e /ej/ no português falado em Altamira/PA

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1 Universidade Federal do Pará Centro de Letras e Artes Curso de Pós-Graduação em Letras/Mestrado em Lingüística Área de Concentração: Sociolingüística A realização variável dos ditongos /ow/ e /ej/ no português falado em Altamira/PA Raquel Lopes Belém, março de

2 Universidade Federal do Pará Centro de Letras e Artes Curso de Pós-Graduação em Letras/Mestrado em Lingüística Área de Concentração: Sociolingüística A realização variável dos ditongos /ow/ e /ej/ no português falado em Altamira/PA Raquel Lopes Dissertação apresentada ao Curso de Curso de Pós- Graduação em Letras/Mestrado em Lingüística da Universidade Federal do Pará como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Lingüística. Orientador: Prof. Dr. Abdelhak Razky Belém, março de

3 Raquel Lopes A realização variável dos ditongos /ow/ e /ej/ no português falado em Altamira/PA Membros da Banca Examinadora Prof. Dr. Abdelhak Razky (Presidente) Prof. Dr. Mário Roberto B. Zagari (Membro) Porfª Drª Célia Maria Coelho Brito (Membro) Porfª Drª Regina Célia Cruz (Membro) 3

4 Lista de Símbolos 4

5 Lista de Tabelas Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Lista de Gráficos Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 5

6 Dedicatória 6

7 Agradecimentos 1 7

8 Agradecimentos 2 8

9 Agradecimentos 3 9

10 APRESENTAÇÃO O presente trabalho 1 é um exercício de descrição e análise da realização variável dos ditongos /ow/ e /ej/ no português falado na cidade de Altamira-PA, a partir de amostras de fala recolhidas a 40 informantes aí nascidos ou que aí tenham chegado até cinco ou seis anos de idade, estratificados de acordo com as variáveis idade, sexo, nível de escolarização e renda. Os dados foram coletados em forma de narrativas pessoais, ou entrevistas sociolingüísticas, registradas em fita K7, das quais foram retiradas 2861 ocorrências, sendo 1456 do ditongo /ow/ e 1405 do ditongo /ej/; o tratamento e a análise dispensados a esses dados seguem os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolingüística Variacionista (cf. Labov, 1972, 1994; Sankoff, D., 1978, entre outros). O enfoque é basicamente sincrônico e fonético, o que não exclui a possibilidade de se fazer, eventualmente, um recorte diacrônico ou uma abordagem de natureza fonológica, quando assim se fizer necessário. Partindo de uma constatação intuitiva sobre a fala informal e espontânea, de acordo com a qual os ditongos /ow/ e /ej/ se realizam de maneira muito variável em palavras como louça ~ loça, roupa ~ ropa, resolvo ~ resovo, peixe ~ pexe, feijão ~ fejão, cadeira ~ cadera, decidimos verificar em que medida essa constatação se sustentava no uso da língua portuguesa falada em Altamira. Comprovada a nossa hipótese de base a partir de uma análise exploratória dos dados coletados, se nos impôs o desafio de investigar que motivos estariam influenciando a variação entre o ditongo conservado e forma reduzida resultante da monotongação. Durante esse processo de investigação, inúmeras perguntas surgiram: de onde vêm esses ditongos? Por que seu uso é variável? Desde quando isso acontece dessa forma? Será que no português falado em Portugal esses ditongos também sofrem redução? Qual a proporção, na língua falada, entre o ditongo e o monotongo? Quem monotonga mais, homens ou mulheres, jovens ou velhos, falantes escolarizados ou não escolarizados? E, como se implicada nestas e a imprimir-lhes a condição necessária da pressuposição, uma 1 Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado Variação e Mudança Lingüística no Estado do Pará, que tem por objetivo a construção do Atlas Geo-Sociolingüístico do referido estado e para isso está empreendendo pesquisas sociolingüísticas em diversos pontos do território paraense. Assim, a escolha da população alvo atende a um duplo propósito: cobre um importante ponto do inquérito urbano dialetológico para o Atlas, na região da Transamazônica e Xingu, e inaugura a investigação das variedades lingüísticas dessa interessante região de fronteira. 10

11 pergunta mais inquietante: para que tentar responder a tudo isso, que utilidade podem ter as prováveis (ou improváveis) respostas a essas questões? Responder a essa última (ou primeira) pergunta implicaria fazer considerações epistemológicas e reflexões existenciais, circulares umas e inúteis as outras; não respondêla, por outro lado, poderia parecer voluntarismo científico ou subserviência institucional. Por prudência, ou por falta de coragem, tentemos uma terceira via. Desde a entrada no curso de graduação em Letras/92 da UFPA, as relações entre língua e sociedade e seu principal corolário, a variação lingüística, se constituíam um grave, mas solitário, ponto de interrogação que foi aos poucos cedendo espaço a outras preocupações mais imediatas. Agora, na pós-graduação e quase dez anos depois, vejo-me na feliz contingência de a elas poder voltar sem o arroubo e sem a sede de certezas com que cheguei à Universidade naquela ocasião. Apresento à comunidade acadêmica, de um modo geral, e aos interessados em Sociolingüística e Dialetologia, em especial, o trabalho final do curso de Mestrado em Lingüística, no qual tento responder às questões levantadas um pouco mais acima. Espero conseguir. O texto está dividido em cinco seções. Na primeira, apresentamos algumas breves considerações sobre os ditongos /ow/ e /ej/ em português; na segunda parte, Revisão Bibliográfica, fazemos uma recensão de alguns dos mais importantes trabalhos sobre a redução dos ditongos /ow/ e /ej/ em português, infelizmente, não foi possível alcançar todos os trabalhos relativos ao assunto; na terceira seção, apresentamos os principais elementos metodológicos que nos servem de suporte, assim como algumas informações sobre a cidade de Altamira (aspectos históricos, localização geográfica, índices demográficos, economia); a quarta parte, reservada à interpretação dos resultados estatísticos, é dividida em três subseções: a primeira discute os resultados das variáveis lingüísticas selecionadas pelo programa de análise estatística como relevantes para a monotongação dos ditongos /ow/ e /ej/, a segunda discute as variáveis sociais e a terceira seção apresenta as variáveis que foram descartadas pelo programa porque não demonstraram relevância para a aplicação da regra de monotongação, de acordo com a análise probabilística realizada. Por fim, na quinta seção, apresentamos as principais conclusões a que chegamos. 11

12 1. COSIDERAÇÕES INICIAIS Não é muito pacífica a interpretação do ditongo em português, e a imprecisão característica das definições dos manuais escolares e das gramáticas normativas não está completamente ausente das controversas conceituações de fonólogos e foneticistas. A divergência mais importante diz respeito à interpretação do segundo elemento do ditongo, as chamadas vogais assilábicas /w/ e /y/, pois conforme esses segmentos sejam concebidos, como vocálicos ou consonânticos, ter-se-á uma ou outra definição para o grupo por eles composto. Jorge Morais Barbosa (1994), em seu Introdução ao Estudo da Fonologia e Morfologia do Português, defende o caráter consonantal de tais segmentos 2 Vimos na altura própria que, por razões distribucionais, estes fonemas são consonânticos: opõem-se só a consoantes, o que quer dizer que nunca ocupam a posição própria das vogais, que é a posição nuclear da sílaba, ou, noutros termos, nunca têm estatuto vocálico, que é o de núcleo silábico. Têm, pois, o estatuto próprio das consoantes, que é o de não poderem ser centro de sílaba, isto é, o de serem sempre silabicamente marginais (p. 155). Nas páginas seguintes, e depois de uma exposição detalhada de sua posição, o autor conclui dizendo que Fonologicamente, não há, em português, ditongos nem semivogais, designação atribuída em fonética aos sons [i8] e [u8] que realizam os fonemas \j\ e \w\ (p.157). Câmara Jr. (1992, 21ª ed), tratando do sistema vocálico português, diz que Considerar as vogais assilábicas como fonemas consonânticos é aumentar o número de consoantes portuguesas, mas em compensação diminuir os tipos portugueses de sílaba que cabe descrever. O contrário acontece se as interpretamos como alofones posicionais vocálicos. Há, entretanto, uma consideração que me parece preponderante em favor desta última solução. Refiro-me à possibilidade de se encontrar um /r/ brando depois do ditongo. Com efeito esta consoante só existe em português depois de vogal, onde cria uma oposição com o /r/ forte (...). Em face dessa propriedade fonêmica do /r/ fraco, a sua presença entre ditongo e vogal nos força a interpretar a vogal assilábica, mesmo em termos fonêmicos, como vogal (alofone assilábico de uma vogal, e, nunca, como uma consoante) (op. cit. p. 46). 2 Couto (1994) também considera o fonema /y/ em /'seya/ como consoante. 12

13 Outra discrepância forte está relacionada à existência dos chamados ditongos crescentes em português. Câmara Jr. (1992), que os considera um aspecto precário da língua portuguesa (p. 55), diz, a esse respeito, que a possibilidade de a seqüência assim considerada poder ser interpretada como hiato põe em cheque a existência mesma de tais ditongos, mas aceita as duas possibilidades de descrição, porém Bisol (1989) apresenta uma posição mais categórica no sentido da negação de tais grupos: Português não tem ditongos crescentes. O principal argumento é que o glide na seqüência GV normalmente está em variação livre com a vogal homorgânica (Bisol, 1991, p. 56). Já Couto (1994) defende, com uma certa insistência, uma posição oposta quanto a este assunto, afirmando, entre outras coisas, que existem casos em que é inquestionável a existência de ditongos crescentes que não se encontram em variação com hiatos. Aplicando o conceito de ambissilabicidade ao português, de acordo com o modelo de Clements/ Keyser (1993, apud Couto op. cit.), o referido autor consegue comprovar que existem em português seqüências que podem ser interpretadas como ditongo crescentes (algumas inclusive no nível fonológico), e como exemplo cita os seguintes casos, entre outros: Judéia, idéia, ceia, meia, apóia, bóia, saloia, boiada, tapuia. Embora partilhemos com Couto a idéia de que os ditongos são uma chave importante para entendermos muitas questões da fonologia da língua portuguesa, não é neste nível (o fonológico) que se encontra a análise proposta por nós no presente trabalho. Aqui nossa abordagem se volta para uma análise mais propriamente fonética de dois ditongos decrescentes, a saber /ow/ e \ej\, e se limita a descrever a realização variável destes ditongos num corpus previamente estabelecido (ver cap. 3 Metodologia). Por acreditarmos que o recorte operado no binômio fonética-fonologia deve ser considerado apenas como um instrumento metodológico e não uma separação estanque entre estes dois níveis da análise lingüística, consideramos importante referir as discussões já levantadas pelos autores citados e esperamos poder, em momento futuro, discutir as possíveis implicações fonológicas da monotongação dos ditongos de que ora nos ocupamos. Passemos, então, a uma breve referência a respeito das prováveis origens dos ditongos /ow/e \ej\ em português. De acordo com Coutinho (1976), os ditongos podem ser latinos ou românicos, conforme tenham surgido ainda no latim ou só apareçam na época da formação dos 13

14 romanços. O português apresenta um número bem maior de ditongos do que o latim que só tinha quatro: ae, oe, au e eu. A tendência à redução, ainda segundo este autor, remonta ao próprio latim vulgar. O ditongo ai apareceu na última fase do latim falado, é dele que provém ei em português, que, por sua vez, pode advir: a) da queda de um fonema interno: amai por amavi > amei; b) b) da transposição do -i- (metátese) para a sílaba anterior: *aira (< aria por area) > eira, *baijo (<basiu) > beijo; c) da vocalização do c antes de t e s: *laite (< lacte) > leite, *laixar (<laxare) > leixar (arc.). O ditongo ou provém do ditongo latino au (thesauru > tesouro, paucu > pouco, lauru > louro, entre outros) e pode advir ainda de: a) da queda de um fonema medial: amaut por amavit > amou; b) por metátese do -u- para a sílaba precedente: *hauve (< habui) > houve, *saube (< sapui) > soube; c) da vocalização do l antes de c, p, t: *fauce (< falce) > fouce, *paupar (< palpare) > poupar, *autro (< alt(e)ru) > outro. Como dissemos alhures, não é nosso objetivo fazer uma análise diacrônica dos ditongos /ow/ e /ej/ em português (sobre isso, ver Silva, 1997), quisemos, tão somente, referir aspectos históricos que ajudam na compreensão de certas regularidades encontradas no estágio atual da língua. 14

15 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Mesmo que seja inviável nos limites do presente trabalho dar conta do conjunto das análises já realizadas sobre a monotongação dos ditongos /ow/ e /ej/ em Português, acreditamos ser necessário considerar os principais resultados a que chegaram outros pesquisadores, a cujos trabalhos pudemos ter acesso, para que pudéssemos observar contrastivamente o comportamento dos referidos ditongos em outras áreas do Brasil e também ainda que superficialmente em Portugal. É o que se pretende fazer nesta seção. Relativamente ao Português Europeu (PE), não nos foi possível consultar material muito recente. As informações obtidas advieram, basicamente, de um trabalho de Cintra apresentado em 1958 no primeiro Simpósio de Filologia Românica, no Rio de Janeiro 3 ; neste artigo o autor informa sobre a distribuição sócio-geográfica dos ditongos /ow/ e /ej\ e de suas respectivas variantes na área portuguesa à época da realização dos inquéritos para o Atlas Lingüístico da Península Ibérica (ALPI), mais precisamente nos anos de 1953 e Segundo o autor, estes inquéritos permitiram traçar a fronteira da monotongação dos dois ditongos em questão. Quanto ao ditongo /ej/, as pesquisas apontaram a monotongação como a forma predominante em todo o Algarve, Alentejo, no Sul e numa faixa ocidental da Estremadura, mas em Lisboa predomina a forma conservadora, isto é, o ditongo não reduzido. No que respeita ao ditongo /ow/, constatou-se que a monotongação se estende, para além da área apontada para a simplificação de /ej/, pelo restante da Beira Baixa e do Ribatejo, por uma extensa área da Beira Alta, onde, todavia, aparecem zonas importantes de conservação do ditongo a oeste, e pela Beira Litoral com exceção do norte do distrito de Aveiro, onde não há redução. Ao lado dessa distribuição quase exclusivamente diatópica, o autor apresenta alguns comentários de natureza, por assim dizer, diastrática. Tendo encontrado a nítida conservação de /ej/ em Vieira de Leiria, local que o mapa baseado no ILB (Inquérito Lingüístico Boléo) indicava como um dos extremos da fronteira de monotongação deste 3 Este trabalho foi publicado em 1970 sob o título de Os ditongos decrescentes ou e ei: esquema de um estudo sincrônico e diacrônico nos Anais do referido Simpósio. Em 1995, a Livraria Sá da Costa Editora, de Lisboa, lançou a segunda edição de Estudos de Dialectologia Portuguesa, uma reunião de diversos trabalhos de Cintra, incluindo este a que hora nos referimos. 15

16 ditongo, resolveu repetir a pesquisa. Escolheu dois informantes naturais da localidade, de condições bem semelhantes, e notou que na fala de um deles se produzia a monotongação, mas na de outro o ditongo se conservava regularmente. Estendeu a pesquisa a outras pessoas do mesmo lugar e percebeu a coexistência de duas variantes ali. O fato curioso é que não havia oscilação de palavra para palavra: cada pessoa realizava sempre o ditongo ou então monotongava sempre. Não tendo conseguido descobrir as razões dessa distribuição variável do ditongo, voltou depois ao local com mais tempo para completar suas observações e verificou que a monotongação penetrava na aldeia através da população de pescadores da praia de Vieira, localizada a uns 5km, onde era a realização dominante. Indose de Vieira para o interior, desaparecia totalmente o /e/ e reaparecia novamente o /ej/, sendo essa a forma ouvida imediatamente ao sul, na vila de Marinha Grande e em São Pedro de Muel, mas já não entre os pescadores de Nazaré, um pouco mais ao sul, que monotongam. O autor concluiu, assim, que a Praia de Vieira e Vieira de Leiria com a parte de sua população que reduz o ditongo constituíam um enclave de monotongação em área de conservação do ditongo e não um extremo de monotongação como sugere o mapa baseado no ILB. Além das zonas em que se dão a manutenção ou a monotongação de /ej/ e de /ow/, o autor determina também a área geográfica de expansão de algumas variantes dos ditongos ou da vogal simples resultante da assimilação entre os seus elementos. Quanto ao ditongo /ej/, afirma que em toda a zona centro-setentrional de Portugal, onde ele se mantém, é mais freqüente encontrá-lo realizado na forma [aj] que apresenta em Lisboa, ou pelo menos nas formas [Ej] (com /e/ aberto) e [e@j] (com /e/ médio) do que [ej] (com /e/ fechado), sendo esta última forma mais facilmente encontrada na fala das classes cultas do sul do país em que é o resultado artificial da restauração do ditongo com base na escrita e não uma realização natural ou espontânea do vernáculo. No que diz respeito ao ditongo /ow/, o autor acredita ser possível delimitar, nas áreas de conservação, a zona em que ele apresenta a forma [ow] e aquelas em que se ouve [aw]. Esta última foi anotada por Leite de Vasconcelos no norte de Trás-os-Montes, numa parte do Entre Douro e Minho e numa parte da Beira. Durante os inquéritos para o ALPI, esta variante foi registrada como típica do norte e centro transmontanos. Muito mais difícil, porém, é descrever os resultados de qualquer tentativa de localização geográfica no 16

17 território português da variante [oj] (Cintra, 1958:43). A respeito desta última variante, o autor tece algumas críticas às descrições feitas por Leite de Vasconcelos (1901a: 106, 1901b: 75) e por Paiva Boléo (1946:91), dizendo delas que são imprecisas e que podem levar a noções equívocas, tais como aquela que faz supor que de uma maneira geral a forma[oj] reflete a pronúncia popular e [ow] a literária, ou ainda aquela outra, que se pode deduzir da formulação de Leite de Vasconcelos, de que em qualquer falar regional as formas [ow] ou [o] alternam com [oj] em determinadas palavras. O que o trabalho de campo para o ALPI revelou é que essa variação em alguns casos presente na linguagem das cidades inexiste nos falares das aldeias: aqui se diz sempre cousa ou coisa, touro ou toiro, outro ou oitro, etc. 4. Tentando precisar melhor a situação da variante [oj], Cintra acrescenta que não acredita haver nenhum falar português em que esta não exista ao lado de [ow] ou de [o] (monotongo), o que de fato se vê é que há dialetos em que [oj] além de se manter nos casos em que era etimológico, aparece com maior ou menor freqüência em palavras em que poderiam aparecer [ow] ou [o], e há outros em que se dá a situação contrária. Sendo, portanto, necessário separar os falares em que predomina [oj] daqueles em que predomina [ow] ou [o], e mesmo que essa distinção não possa ser absoluta ou inquestionável, o autor apresenta algumas pistas segundo as quais podemos tentar estabelecê-la. Entre os primeiros (aqueles em que é particularmente abundante a forma [oj]), podemos inserir os falares da região central de Portugal, entre Douro e Tejo; no segundo grupo podem figurar os falares da Galiza e da maior parte do norte português, que conservam o ditongo [ow], exceto nos casos em [oj] é etimológico; ao sul do Tejo a forma predominante é a monotongação em [o] resultante da assimilação dos elementos velares do ditongo. Esperamos ter conseguido com esta recensão, ainda que sumária, apresentar uma visão panorâmica da realização dos ditongos [ou] e [ej] no Português lusitano, assim como de sua distribuição dialetal. Passemos agora ao Português brasileiro. Dentre os vários trabalhos realizados sobre o uso variável de ditongos no Português do Brasil, priorizamos aqueles de orientação variacionista; tenta-se aqui apresentar os 4 Ver, a esse respeito, o que diz Amadeu Amaral para um dialeto brasileiro os vocábulos... são pronunciados sempre de um só modo (Amaral, 1955: 50). 17

18 principais resultados desses trabalhos, em ordem cronológica: Veado (1983), Mota (1986), Bisol (1994), Paiva (1996), Cabreira (1996), Silva (1997), Mollica (1998) e Araújo (1999). O estudo de Veado (Veado, 1983) tem de ser visto segundo a própria autora como uma espécie de estudo-piloto. É preciso dizer, no entanto, que, apesar de seu caráter ensaístico, este trabalho é muito relevante para a pesquisa sociolingüística (especialmente para o campo da variação fonética) porque antecipa muito do que se vai dizer posteriormente a respeito da redução dos ditongos /ow/ e /ej/ no português brasileiro. A pesquisa em questão examina a realização variável de /ej/ e /ow/ em amostras de diferentes situações de fala da região metropolitana de Belo Horizonte. 5 A amostra utilizada para a análise está dividida em três blocos, cada um desses blocos apresenta uma situação de fala diferente: fala coloquial, fala cuidada e leitura de palavras e de textos. A hipótese inicial defendida pela autora é a de que Uma situação de fala marcada por traços [+coloquial], [+casual] tem peso decisivo na produção das variáveis [o] e [e] (p.209). Para a fala coloquial (primeiro bloco), excetuando-se os casos em que não ocorre a redução de [ej], a saber, quando este ditongo está diante de consoantes apicais em posição posterior (/t/, /d/, /s/, /l/, /n/) ou em posição final na palavra (rei, lei, sei, falei, etc.), encontrou-se um alto índice de redução, 99% tanto para [e] quanto para [o], independentemente da influência de quaisquer fatores estruturais ou sociais. De um total de 737 dados, em apenas 07 itens não houve monotongação, donde se deduz que a fala casual é altamente favorecedora da redução de [ej] e de [ow] e que a simplificação desses ditongos, nesse nível de fala, não está relacionada nem a fatores lingüísticos (posição do ditongo na palavra, tonicidade, segmento seguinte, classe morfológica, número, etc.), nem tampouco a fatores sociais (classe social, idade e sexo). Para a fala cuidada 6 (segundo bloco), a autora encontrou diferenças significativas na realização dos ditongos sob análise, em comparação com aquela registrada na fala coloquial. Surgiram fatores estruturais mais favorecedores que outros e exercendo influência diferente conforme se tratasse de um ou de outro ditongo. Para a alternância entre [ej] e [e], atuaram os seguintes fatores: acentuação, posição do ditongo na palavra e segmento consonantal seguinte. Quanto ao primeiro fator, percebeu-se que o traço +acento 5 Não há informações no texto sobre o número de informantes, nem sobre o levantamento dos dados usados na análise. 6 Amostras retiradas de noticiários e entrevistas. 18

19 atuou como mais favorecedor da monotongação (51.48%) do que o traço acento (21%). Quanto à posição ocupada pelo ditongo no item léxico, confirma-se a hipótese de que o ambiente final bloqueia a redução de [ej], em posição interna essa redução fica em torno de 45.7%; não é possível afirmar nada relativamente à posição inicial porque o número de dados é insuficiente. A respeito do segmento consonantal seguinte, o maior número de ocorrências, assim como o maior índice percentual de redução (83.6%), se dá com o tepe alveolar [ ]. Com relação à alternância [ow] ~ [o], a autora levou em consideração os seguintes fatores: acentuação, posição no item léxico e segmento consonantal seguinte. Os resultados quanto ao acento são muito próximos daqueles para o ditongo /ej/: o ambiente +acentuado favorece a redução de /ow/ em 67.8% dos casos, ao passo que o ambiente acentuado atua no sentido de desfavorecê-la (20%). No que diz respeito à posição que o ditongo ocupa na palavra, o ambiente que mais favorece a redução é a posição final (78.7%), mas não se pode afirmar que as outras posições a desfavoreçam, a diferença é apenas gradativa. Não é seguro afirmar nada conclusivamente com relação ao segmento consonantal seguinte, pois excetuando-se o final de palavra só restaram 56 dados, destes, 44 foram ocupados pelos seguintes itens léxicos: outro (55.5%), pouco (66.6%) e ouvi (28.5%); os outros 12 casos apareceram uma ou duas vezes, o que impossibilita uma análise comparativa entre eles. Logo, não se pode dizer se o segmento seguinte exerce ou não influência no menor ou maior índice de redução do ditongo /ow/. Para a situação de leitura (terceiro bloco), particularmente de textos curtos (sentenças), a autora diz que os informantes apresentaram um comportamento muito próximo àquele registrado na fala de noticiários e entrevistas, tanto no caso de [ej] ~ [e], quanto no de [ow] ~ [o]; na leitura de palavras isoladas, o índice de redução baixou consideravelmente. O ambiente final da palavra mostrou-se favorecedor da redução do ditongo /ow/, seja na leitura de sentenças (81.6%), seja na de palavras soltas (47.6%, contra apenas 12% nos demais ambientes), assim como na fala cuidada (78.7%) e na fala coloquial (100%). Em termos de estruturação interna, a autora conclui seu estudo afirmando que: a) o traço [+acento] favorece consideravelmente a redução de /ej/ e /ow/; 19

20 b) o ambiente fonético provável para a redução de /ej/ é bem mais restrito do que para /ow/, que não encontra ambientes bloqueadores; c) o ditongo /ow/ em final de palavra tem o maior percentual de redução em todos os estilos de fala, em oposição a /ej/ que, neste ambiente, não sofre este processo; d) traços morfológicos como nome e verbo, singular e plural, masculino e feminino não têm influência no maior ou menor índice de variação de /ej/ e /ow/. Do ponto de vista da estratificação social, as formas [o] e [e] resultantes da monotongação dos ditongos em questão não são marcadores de classe, nem de sexo ou idade, pois os falantes independentemente destes fatores reduzem quase que categoricamente em situação de fala casual. Mesmo em situações de fala mais cuidada, os ditongos /ow/ e /ej/ apresentaram um alto índice de monotongação, o que desautoriza a tentativa de vê-la como marca de informalidade por oposição à conservação do ditongo que seria marca de formalidade. O que se pode dizer, segundo Veado (op.cit: 226),... é que os contextos de fala casual favorecem em 99% (semicategoricamente) a redução e os contextos mais formais favorecem menos. O fato considerável de a redução ter atingido níveis de fala mais elaborada, inclusive a leitura, e com índices percentuais expressivos, evidencia conforme palavras da própria autora a estabilidade e a consistência da redução em língua portuguesa, em oposição à hipótese de mudança em progresso que não teve qualquer respaldo nos dados coletados (p.226). Mota (1986) estudou a variação entre [ej] e [e] em Ribeirópolis aquando da elaboração do Atlas Lingüístico de Sergipe (ALS), o material que serviu de corpus ao trabalho consta de aproximadamente doze horas de gravação magnetofônica correspondentes a cinco inquéritos, sendo dois destes com aplicação sistemática do questionário elaborado para recolha de dados do ALS; todos os informantes são de origem rural e apenas um semi-alfabetizado, os outros quatro, não-escolarizados. Depois do levantamento de todas as ocorrências de [ej] e de [e] ou [E] em formas que se realizam com [ej] nesta ou em outra variedade, foram analisados os contextos fônicos em que ocorrem essas variantes, tendo-se em vista o segmento imediatamente seguinte. Foram identificados três tipos de contextos: os mediais pré-vocálicos, os mediais 20

21 pré-consonânticos (que foram subdivididos segundo a qualidade da vogal ou da consoante seguintes) e os finais de palavra. Nos contextos pré-vocálicos confirmou-se a relação previsível entre a realização de [ey] ou [e] e a qualidade da vogal seguinte: diante de vogal baixa central [a] ocorrem as duas variantes mas quando a vogal seguinte é a posterior alta [u] tem-se a seqüência de vogal anterior média fechada + semivogal anterior, em todos os casos. Há, entre outros, os seguintes exemplos citados pela autora: 1) diante de vogal baixa: corr[ey]a e corr[e]a; m[ey]a e m[e]a; or[ey]a e or[e]a, etc.; 2) diante de vogal posterior alta: cheio, meio, veiuzinho. Nos contextos pré-consonânticos, a realização [ey] ou [e] depende da qualidade da consoante contextual: 1) Diante de /t/ acontece [ej] quando o fonema se realiza como oclusivo dental e [ej] ou [e] quando a realização é africada palatal; para [t] tem-se: direito, enfeitado, estreito, jeito, jeitinho, prefeitura, rejeito. Para [ts] tem-se: a) com as duas formas [ej] e [e]: estreito, feito, feitor, jeito, peito; b) com apenas [ej]: deito, deita, deitar, defeito, direito, feito, enfeitada, feitinha, peitão, peitoral; c) apenas com [e]: deitada, prefeito, rejeito, respeito. 2) Quando a consoante seguinte é a constritiva palatal, surda [S] ou sonora [Z], encontram-se as duas possibilidades: [ej] e [e]: deixo ~ dexo, deixa ~ dexa, eixo ~ exo, feixe ~ fexe, peixe ~ pexe, queixo ~ quexo, e feijão ~ fejão. 3) Com a constritiva alveolar [s] foram registrados dois exemplos, um deles com as duas variantes: tr[ej]çol e tr[e]çol e o outro com [ej]: [so"rejsu], denominação de um tipo de beiju com coco. 4) Seguidos de consoante nasal bilabial [m] foram registradas duas formas do verbo queimar, uma com a realização [ey] e outra com a realização [e]. 5) Com a vibrante alveolar ocorre sistematicamente [e] em todos os exemplos do corpus. Em final de palavra, de acordo com a autora, a norma do dialeto sergipano é, como em outros dialetos brasileiros, a realização /ey/, embora tenham sido registradas duas ocorrências de [e] em formas de primeira pessoa do perfeito do indicativo do verbo chegar: [Se"ge]. 21

22 Quanto à realização de [E] em formas também documentadas também com [e] ou [ej], a autora lembra o fato de o dialeto em questão estar situado entre aqueles em que predomina a vogal média aberta (anterior ou posterior) em posição pré-acentuada, quando o contexto fônico condiciona ou favorece tal variante. Veja-se a título de exemplo os seguintes casos: [de"sa], [de"sadu], [ke"saw], [ale"zadu], [fe"zw], [be" ad], [kawde" w], [SE" a], [pene" a]. Mota afirma que a partir da análise da variação entre [ej] e [e] ou [E] na área sergipana estudada, podem-se destacar algumas características dialetais, que expõe como segue: 01) As variantes [ey] e [e] distribuem-se diferentemente, a depender do contexto fônico em que se inserem: a primeira ocorre sistematicamente diante de vogal posterior alta ou consoante dental e em final de palavra, enquanto a segunda é a norma quando o segmento fônico imediato é a consoante vibrante alveolar; nos demais contextos documentam-se ambas as variantes. 02) Registra-se a variante [E] em formas também documentadas com [ej], em distribuição inacentuada anterior ao acento, nos mesmos contextos em que ocorre essa vogal em outras formas não relacionadas à seqüência ej, confirmando-se a característica dialetal de restrição à ocorrência de vogal média fechada em sílaba pré-acentuada. 03) A identificação de /ey/ como variante característica de classe culta, como se lê em Nascentes, de linguagem cuidadosa, como classifica Câmara Jr. ou apenas documentada em gente letrada quando fala com preocupação de policiar a linguagem ou quando tem educação prosódica muito cuidada... segundo Marroquim, não coincide com os dados do dialeto. Essa variação entre ej e e deve ser, ao contrário, classificada como diatópica e provavelmente se documenta também em outras áreas brasileiras. O trabalho de Mota resenhado acima apresenta, do ponto de vista quantitativo, alguns pontos problemáticos, a amostra de apenas cinco informantes, a forma como os dados foram coletados, entre outros fatores. Mas é preciso levar em conta que se trata de uma pesquisa eminentemente dialetológica e a metodologia adotada atende, necessariamente, aos objetivos estabelecidos nesse tipo de trabalho, logo, não é o caso de se ver e apontar aí supostas deficiências, mas de reconhecer a especificidade e o valor da referida pesquisa dentro do campo em que ela está inserida. 22

23 Bisol (1994) analisa a realização do ditongo /ej\ na fala de sete informantes de Porto Alegre controlando apenas a variável contexto seguinte: palatal (.89), tepe (.89), labial (.29), velar (.38), alveolar (.28), vogal (.13). Com base nesses resultados, a autora afirma que diante de consoante palatal e vibrante simples, a variante sem glide é a de uso geral, Tão geral que de somenos importância se faz examinar o papel que outros fatores possam ter na motivação para uso da forma preferida (Bisol, 1994, p. 124). Não há, nesse trabalho, referências sobre a metodologia de coleta de dados nem sobre a composição da amostra, mas ao que tudo indica não era objetivo da autora proceder a uma análise propriamente quantitativa dos dados, na verdade estes são apenas o ponto de partida para uma discussão a respeito da origem do glide diante da consoante palatal [S]. Paiva (1996), estudando o Português falado na cidade do Rio de Janeiro, enfocou a supressão dos segmentos [y] e [w] segundo os pressupostos da Teoria da Variação, visando detectar os condicionamentos determinantes de formas como pexe, bandera, poco, oro. Utilizando dados de 44 entrevistas do Projeto Censo da Variação Lingüística no Município do Rio de Janeiro, a autora levantou um total de 3133 dados, sendo 2111 de ditongo [ey] e 1022 de ditongo [ow] em interior de vocábulo, a ocorrência destes mesmos ditongos em final de palavra foi descartada da pesquisa porque esta posição se mostrou categórica no sentido de manutenção de [y] e de [w]. O enfoque neste trabalho foi estritamente sincrônico. Aqui a idéia inicial é a de que a supressão das semivogais nos ditongos decrescentes [ey] e [ow] é um fenômeno sistêmico que praticamente não sofre influência de fatores externos e que não se constitui índice de diferenciação diastrática. Este trabalho tenta levantar também evidências de que a supressão de [y] e a supressão de [w] são processos distintos, com distintos condicionamentos fonéticos, sendo a segunda muito mais geral e irrestrita do que a primeira, mesmo que haja nos dois casos características de mudança em progresso. O primeiro grupo de fatores considerado como condicionador do fenômeno está ligado ao contexto fonético seguinte à semivogal, assim, os segmentos que ocorrem depois desta foram agrupados de acordo com o ponto e o modo de articulação, donde foram estabelecidos os seguintes grupos: 1- Ponto de articulação: 23

24 - labiais [p, b, m, f, v] seiva, soube - dentais [t, d] direito, outro - alveolares [ s, z,, l, n] beiço, ouro - palato-alveolares [ S, Z] - peixe, trouxa - velares [k, g] manteiga, louco - vogais meio, veio 2- Modo de articulação: - oclusivas [p, b, t, d, k, g] peito, loucura - fricativas [ f, v, s, z, S, Z] - peixe, ouça - nasais [m, n] queimo, reino - laterais [l] leilão, Leila - flap [ ] - mineiro, louro Foram considerados ainda dois outros fatores de nível fonético, tais como a extensão da palavra e a tonicidade da sílaba em que se dá o ditongo. No primeiro grupo, considerou-se a estruturação silábica das palavras de acordo com a classificação tradicional em monossílabos, dissílabos, trissílabos e polissílabos. No segundo, os dados foram subdivididos de acordo com a ocorrência da semivogal numa sílaba tônica, pré-tônica ou pós-tônica. Prevendo a possibilidade de uma interferência de fatores de nível morfológico, a autora observou também a situação da semivogal relativamente à estruturação interna da palavra, estabelecendo os fatores radical e sufixo. Constatou-se que os fatores ponto e modo de articulação do segmento seguinte são os de maior efeito sobre a supressão de [y], que são seguidos pelos grupos extensão da palavra e estrutura interna da palavra, sendo a tonicidade irrelevante na ocorrência do processo, que se realiza independentemente de a semivogal se encontrar numa sílaba tônica ou átona. Relativamente ao ponto de articulação, os segmentos velares [k, g] e os palatoalveolares [S, Z] são os que fortemente influenciam a monotongação de [ey] com probabilidade de, respectivamente,.89 e.93. É preciso dizer, porém, que os números relacionados aos segmentos velares restringem-se à supressão de [y] na palavra manteiga, a variação de [ey] nessa palavra pode estar relacionada a uma peculiaridade etimológica, já que é fácil constatar que em outras palavras com contexto velar há um bloqueio da 24

25 supressão de [y], como em /seku/, Seiko, e /megu/, meigo. Os segmentos dentais (. 15), alveolares (.27) e as vogais (.10) demonstraram ser inibidores do fenômeno. No que diz respeito ao modo de articulação, o flap é o segmento que mais favorece o apagamento de [y] (.99), as consoantes fricativas são igualmente favorecedoras (.56), ao passo que as oclusivas (.13), as nasais (.13) e as laterais (.04) são inibidoras. A autora chama atenção para o fato de que as vogais, mesmo possuindo como as fricativas e o flap o traço [+contínuo], bloqueiam o cancelamento da semivogal. Esse comportamento aparentemente estranho das vogais deve ser analisado de acordo com uma outra tendência mais geral da língua de evitar a formação de hiatos e pode estar ligado a problemas de estruturação silábica. A extensão da palavra mostrou-se relativamente sensível à aplicação da regra de monotongação de [ey]: as palavras monossilábicas quase não foram afetadas (.07), já as dissilábicas (.67), as trissilábicas (.71) e as polissilábicas (.71) sofreram um aumento gradativo de apagamento da semivogal [y]. Segundo Paiva, uma possível explicação para esses resultados é que os monossílabos estariam sujeitos a menores possibilidades de supressão porque a perda de segmentos fônicos nestas palavras pode acarretar mais facilmente o aparecimento de homonímias. O grupo estrutura interna da palavra indicou uma tendência mais forte à supressão de [y] quando o ditongo se encontrava no sufixo (.61) do que quando este se achava no radical (.38), o que precisa ser olhado com cuidado porque há aí uma superposição entre os grupos estrutura interna da palavra e qualidade fonética do segmento seguinte à semivogal; o ditongo [ey] do sufixo eiro está diante de flap que é, como se sabe, um contexto altamente favorecedor do cancelamento de [y]. Logo, a supressão de [y] em eiro pode se dever à influência do segmento seguinte ao ditongo [ ] e não necessariamente à categoria morfológica deste sufixo. A autora conclui dizendo que sob determinadas condições fonéticas, a supressão de [y] pode ser vista como um processo quase categórico, resultando num limite mínimo de variação se seguida de consoantes coronais altas (.93) e do flap (.99). Chama atenção, porém, ao fato de que há evidências de que a monotongação de [ey] nestes casos é resultado de diferentes motivações fonéticas. Para um caso tem-se que a supressão de [y] se deve à contigüidade de dois segmentos que partilham ponto de articulação e retração bucal, 25

26 ao passo que para outro, o cancelamento se motiva pela contigüidade de segmentos que se aproximam pelo modo de articulação. Mas é importante dizer que, apesar disso, em ambos os casos a aplicação da regra tem como conseqüência a dissolução de cadeias constituídas de segmentos foneticamente semelhantes. A propósito da supressão de [w] no ditongo [ow], a autora diz que os resultados da análise corroboram a hipótese de que condicionamentos de caráter fonético são aí inoperantes, havendo, ao contrário, indicações de que a mudança de ow para o esteja completamente concluída e implementada no sistema, podendo haver, entretanto, restrições de ordem lexical. Diz ainda que é difícil falar em variação do ditongo [ow], podendo-se, mesmo, concluir que a não-articulação de [w] constitui a norma do português falado no Rio de Janeiro (p.233). Comparando o comportamento das semivogais anterior e posterior, a autora diz que é possível concluir que a monotongação do ditongo [ow] (.98) está amplamente mais disseminada do que a do ditongo [ey](.61) e que, embora sujeitas a restrições de natureza diversa, a supressão de [y] e de [w] apresentam o mesmo resultado quanto à estruturação silábica, ambas reduzem sílabas complexas a sílabas simples. Assim, a monotongação de [ey] e de [ow] é mais um dentre os diferentes processos de que a língua se utiliza para evitar cadeias sintáticas complexas (p. 234). As variáveis sociais consideradas nesta pesquisa apresentaram resultados pouco expressivos, confirmando a hipótese inicial de que a redução de ditongos é um fenômeno basicamente sistêmico e pouco influenciado por fatores externos, daí, a conclusão a que chegou a autora: O fenômeno de supressão da semivogal é pouco estratificado socialmente. De fato, atuaram leve e apenas parcialmente as variáveis escolarização e idade nos falantes adultos: a primeira, no sentido de os homens mais escolarizados suprimirem menos a semivogal do que os menos escolarizados; a segunda, no sentido de os homens terem a taxa de conservação da semivogal mais alta na faixa de 15/25 anos, e as mulheres apresentarem igual comportamento na faixa de 25/49 anos. Observou-se que as crianças não apresentaram nenhuma estratificação social (p. 333). Cabreira (1996) estudou os ditongos orais [ay], [ey] e [ow] nas três capitais do Sul do Brasil, a pesquisa em questão, que está inserida em um projeto maior, o Projeto 26

27 VARSUL, 7 cujo objetivo é estudar os principais fenômenos de variação lingüística que ocorrem nos dialetos urbanos nos três estados da região Sul, tinha por objetivos específicos verificar três aspectos: a) se a variação na pronúncia dos ditongos orais decrescentes distingue os dialetos da região Sul entre si; b) que fatores lingüísticos influenciam a aplicação da regra de monotongação; c) que fatores sociais influenciam a aplicação desta regra. As hipóteses iniciais que nortearam este trabalho foram: a) a aplicação da regra de redução dos ditongos a vogais simples está relacionada a diferenças dialetais de natureza geográfica; b) a presença de determinados fatores lingüísticos no contexto interfere no uso quantitativo da regra; c) determinadas características sociais dos falantes também interferem nesse uso. Como no estudo precedente, o enfoque aqui também é puramente sincrônico. O método utilizado no trabalho seguiu as linhas da Teoria da Variação de inspiração laboviana. A população-alvo da pesquisa foram os falantes monolíngues do português, nascidos em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, com mais de 25 anos e com escolaridade igual ou inferior ao Nível Médio. O material que serviu de corpus corresponde a 36 entrevistas, cuja duração varia entre 45 e 60 minutos, sendo 12 entrevistas por cidade. Os fatores lingüísticos levados em consideração inicialmente foram o contexto fonético precedente, o contexto fonético seguinte, a natureza morfológica e a tonicidade. Quanto aos aspectos sociais, foram levados em conta os seguintes fatores: idade, sexo, escolaridade e origem geográfica. Os resultados obtidos preliminarmente levaram a uma redefinição das variáveis lingüísticas envolvidas e apenas o fator contexto fonético seguinte foi relevante para essa redefinição, razão pela qual, apenas essa variável foi apresentada. Para o ditongo [ey], consideraram-se seis possibilidades de contexto seguinte: a) [S] ex.: peixe b) [Z] ex.: beijo c) [ ] ex.: pereira d) [k,g] ex.: manteiga e) vogal ex.: passeio f) outros ex.: queima 7 Variação Lingüística Urbana na Região Sul do Brasil. 27

28 Para o ditongo [ay] levou-se em conta as mesmas possibilidades de contexto seguinte: a) [S] ex.: caixa b) [Z] ex.: vai já c) [ ] ex.: Jairo d) [k,g] ex.: arraigado e) vogal ex.: saia f) outros ex.: baile Quanto ao ditongo [ow], observou-se um alto índice de monotongação independentemente de qualquer contexto, mesmo assim, foram selecionadas as seguintes possibilidades: a) consoante labial ex.: roupa b) consoante dental ou alveolar ex.: vassoura c) consoante palatal ex.: frouxo d) consoante velar ex.: pouco e) vogal ex.: ou então f) pausa ex.: sou De um total de 1512 ocorrências do ditongo [ey], 483 (32%) sofreram redução a [e], desses 483 ditongos que foram reduzidos, 478 (99%) estavam diante de [ ], [S], [Z], de onde se conclui que a monotongação de [ey] é um fenômeno relacionado à presença de tepe ou de fricativa palato-alveolar no contexto fonético seguinte ao ditongo. Em 1037 ocorrências do ditongo [ay], apenas 46 (4%) sofreram redução a [a], nesses 46 casos o segmento seguinte é [S]; tem-se aqui, também, que a monotongação de [ay] é determinada pelo contexto seguinte, com a diferença de que a regra só é aplicada quando este ditongo é seguido pela consoante fricativa palato-alveolar surda. Relativamente ao ditongo [ow], tem-se que de um total de 1215 ocorrências, em 1168 (96%) aconteceu redução à vogal simples [o], em todos os contextos a freqüência de monotongação ultrapassou os 90%. Nota-se aqui que o condicionamento fonético verificado na análise de [ey] e de [ay] é, praticamente, inoperante para [ow]. A partir dessa redefinição de variáveis, o autor realizou três análises distintas: a) dos ditongos [ey] e [ay] seguidos por [S] ou [Z]; b) do ditongo [ey] seguido por [ ]; e c) do 28

29 ditongo [ow], para em seguida apresentar os resultados dos grupos de fatores selecionados pelo VARBRUL. Para os ditongos [ey] e [ay] seguidos de [S] ou [Z], o programa selecionou seis variáveis como relevantes para a aplicação da regra de monotongação: 1) a posição do elemento seguinte quanto à sílaba; 2) o grau de escolaridade do falante; 3) a sonoridade do elemento seguinte; 4) o sexo do falante; 5) a variedade geográfica e 6) a natureza morfológica. Relativamente ao fator posição do elemento seguinte quanto à sílaba, o autor diz que o elemento seguinte ao ditongo pode estar na mesma sílaba (tautossilábico), como nas palavras leis e mais, ou na sílaba seguinte (heterossilábico), como nas palavras peixe e caixa. Os resultados indicam que a regra de monotongação se aplica muito mais com o elemento seguinte heterossilábico (0,92) do que com o elemento tautossilábico (0,02), o que está conforme ao que diz Bisol (1989: ). Quanto ao fator grau de escolaridade do falante, tem-se que os falantes com primário são os que mais aplicam a regra de apagamento (0,69), seguidos por aqueles com segundo grau (0,41), e por aqueles que têm o ginásio (0,39). A explicação para esses resultados baseada na influência que o contato com a escola, e logo, com a modalidade escrita, exerce sobre a aplicação da regra fica um pouco fragilizada, pois de acordo com a mesma deveria haver uma gradação proporcional entre a aplicação da regra e o nível de escolaridade do informante, mas o que se tem é que informantes com 2 grau apagam mais (0,41) do que aqueles que só têm o ginásio (0,39). A variável sonoridade do elemento seguinte é, segundo o autor, a mais importante depois do grau de escolaridade, havendo aqui duas possibilidades: a fricativa palatoalveolar surda [S] ou a fricativa palato-alveolar sonora [Z]. Os resultados mostram um índice de monotongação mais alto para o primeiro caso (0,58) do que para o segundo (0,22). É preciso dizer que todos os dados de ditongo seguidos por [Z] são ocorrências de [ey], não houve um só exemplo de [ay] seguido pelo segmento [Z]. A quarta variável selecionada pelo programa foi o sexo dos falantes: as mulheres aplicam mais a regra (0,63) do que os homens (0,35), resultado previsto por alguns estudiosos quando há uma mudança lingüística em andamento (cf. Chambers e Trudgill, 1980 p. 97). 29

30 O fator origem geográfica do falante se mostrou relevante para a aplicação da regra de monotongação: os falantes de Florianópolis aplicam mais a regra (0,62) do que os falantes de Porto Alegre (0,46) e de Curitiba (0,22), de onde o autor conclui que, quanto à monotongação de [ey] e [ay] seguidos de [S] e [Z], os três dialetos em estudo são diferentes. A respeito do fator natureza morfológica previram-se três possibilidades: a) o ditongo está no radical da palavra, como em peixe ; b) o ditongo está no sufixo de plural, como em móveis ; c) o ditongo está em outros sufixos, como em vais. De acordo com seus dados, o autor diz que esta variável apresentou um efeito categórico, pois a monotongação se dá apenas no radical da palavra, nos sufixos, a regra nunca se aplica (p.108). Para o ditongo [ey] seguido por tepe, o VARBRUL selecionou como relevantes para o funcionamento da regra de monotongação as seguintes variáveis: a) a natureza morfológica do ditongo; b) o grau de escolaridade; c) o sexo dos falantes e d) a origem geográfica. A variável natureza morfológica do ditongo foi a que mais exerceu influência sobre a monotongação de [ey] seguido por tepe, este fator foi definido com base no tipo de morfema em que se encontra o ditongo, assim sendo, tem-se duas possibilidades: a) o ditongo está no radical, como em madeira ; b) ou está no sufixo, como em fazendeiro. De acordo com os dados analisados, o autor concluiu que a monotongação de [ey] seguido de tepe acontece muito mais quando o referido ditongo se encontra no radical (0,74) do que quando se encontra no sufixo (0,33). Esse resultado apresenta uma discrepância em relação aos que chegou Paiva (1996). A variável grau de escolaridade também foi considerada importante para a redução de [ey] a [e]: falantes com menor grau de escolaridade (até a 5ª série) são os que mais aplicam a regra (0,76); aqueles com ginásio (até a 8ª série) são os que menos aplicam a regra (0,30) e aqueles com segundo grau apresentam um grau médio de monotongação (0,43). Valem aqui as observações feitas para a atuação desta variável na monotongação dos ditongos [ey] e [ay] mais acima. Nesta análise, a terceira variável selecionada pelo programa estatístico foi o sexo dos falantes: as mulheres monotongam mais o ditongo [ey] seguido de tepe (0,64) do que 30

31 os homens (0,38). Aqui também o resultado está de acordo com aqueles da análise dos ditongos [ey[ e [ay] seguidos por consoantes fricativas palato-alveolares. A última variável selecionada pelo VARBRUL nesta rodada foi a origem geográfica do falante, este fator separa os informantes das três cidades objetivando verificar se há diferenças entre os dialetos quanto à monotongação de [ey] seguido por tepe. Os resultados mostram que, diferentemente da análise precedente, os falantes de Curitiba são os que mais aplicam a regra de apagamento (0,79), seguidos pelos de Porto Alegre (0,35) que apresentam um índice próximo daquele apresentado pelos falantes de Florianópolis (0,32). Para o ditongo [ow], foram consideradas relevantes para o funcionamento da regra de monotongação as seguintes variáveis: a tonicidade e o valor fonemático do ditongo e o grau de escolaridade do falante. Por exercer uma influência categórica, a estrutura profunda do ditongo não pôde ser analisada em termos e peso relativo. A variável tonicidade do ditongo foi selecionada como a que mais influencia a aplicação da regra de monotongação de [ow]; as ocorrências foram separadas em três grupos: a) ditongo em sílaba tônica, como em açougue ; b) ditongo em sílaba derivada de tônica, como em açougueiro ; e c) ditongo em sílaba átona, como em outono. Os resultados sugerem que em sílaba tônica, o ditongo [ow] está mais sujeito à monotongação (0,56) do que em sílabas derivadas de tônica (0,26) ou em átonas (0,16). Segundo o autor, esses resultados apontam uma certa polarização: de um lado, as sílabas tônicas favorecem a aplicação da regra, de outro, as não tônicas não desfavorecem (p.82). O fator valor fonemático do ditongo pressupõe a existência de dois tipos de ditongo: um fonemático e outro não fonemático. O primeiro é aquele tipo de ditongo cuja redução à vogal simples cria uma homonímia, como em couro~coro, observe-se que a forma resultante da redução coincide com outra palavra já existente na língua, o substantivo masculino coro. O segundo tipo de ditongo, dito não fonemático, pode ser reduzido sem que disso resulte uma homonímia, como em pouco~poco. Os resultados indicam que os ditongos fonemáticos são mais refratários à monotongação (0,40) do que os não fonemáticos (0,52). A atuação aqui de uma força de natureza funcional, segundo a qual os falantes evitam reduzir os ditongos fonemáticos para evitar ambigüidades, é questionada pelo autor. 31

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