CADERNO DE RESUMOS DO V COLÓQUIO BRASILEIRO DE PROSÓDIA DA FALA

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1 CADERNO DE RESUMOS DO V COLÓQUIO BRASILEIRO DE PROSÓDIA DA FALA Universidade de Brasília Campus Ceilândia 22, 23 e 24 de outubro de 2015 Organização: ASSOCIAÇÃO LUSO-BRASILEIRA DE PROSÓDIA DA FALA LUSO-BRAZILIAN ASSOCIATION OF SPEECH SCIENCES LBASS

2 CRONOGRAMA 2

3 ÍNDICE ACEITABILIDADE E INTELIGIBILIDADE DE ENUNCIADOS EM TERMOS DE VELOCIDADE DE FALA Ayane N. S. de Almeida, René A. S. de Almeida, Oyedeji Musiliyu, Miguel Oliveira Jr. 5 EXPRESSÃO DE CERTEZA E DE INCERTEZA SIMULTÂNEAS: CARACTERÍSTICAS PROSÓDICAS DE RESPOSTAS A QUESTÕES FACTUAIS COMPLEXAS Leandra Batista Antunes 8 SPEECH RATE ESTIMATION: HOW LONG SHOULD THE UTTERANCE BE? Pablo Arantes 10 OS CONTORNOS MELÓDICOS DAS DECLARATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM MINAS GERAIS Monique Leite Araújo, Dolors Font-Rotchés, Enrique Huelva Unterbaümen 14 O PAPEL PROSÓDICO DA DURAÇÃO NA NARRATIVA EM PARKATÊJÊ: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Leopoldina Araújo, Regina Cruz 17 O ESTATUTO FONOLÓGICO DE ITENS DE NEGAÇÃO E SUA PROSODIZAÇÃO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Caio Castro, Carolina Serra, Dinah Callou, Marina Vigário 19 SMALL CLAUSES LIVRES E SENTENÇAS CLIVADAS: SINTAXE E ENTOAÇÃO Karina Zendron da Cunha, Daise Ribeiro Carpes 23 ESTUDO FONÉTICO-ACÚSTICO DAS FORMAS PRONOMINAIS DE SEGUNDA PESSOA SINGULAR CÊ/OCÊ/VOCÊ NO PB. Lúcia de Almeida Ferrari, Bárbara Helohá Falcão Teixeira 26 A EXPRESSÃO IRÔNICA NA FALA ESPONTÂNEA: ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO PROSÓDICA EM CONTEXTOS ESPECÍFICOS Wisla Madaleni Alves Cabral Ferreira 29 PROSÓDIA E SINTAXE: UM ESTUDO SOBRE ESTRUTURAS DE TÓPICO E SUJEITO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Aline Alves Fonseca, Andressa Christine Oliveira da Silva, Ana Carolina Monteiro Brandão 32 A EXPRESSÃO DA CERTEZA E DA INCERTEZA NAS CAPITAIS DO SUDESTE: UMA ANÁLISE PROSÓDICA Naaman Mendes Lataliza, Leandra Batista Antunes 35 MARCAÇÃO DE FOCO ESTREITO PELA QUEDA DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL Luciana Lucente e Julio Cesar Cavalcanti de Oliveira 38 USO DE TÉCNICAS ACÚSTICAS PARA VERIFICAÇÃO DE LOCUTOR EM SIMULAÇÃO EXPERIMENTAL Aline Machado, Plinio Barbosa 42 O PROCESSAMENTO PROSÓDICO GRÁFICO DE SENTENÇAS AMBÍGUAS NA LEITURA SILENCIOSA DE SURDOS BILÍNGUES José Olímpio de Magalhães, Francisca Maria Carvalho, Guilherme Lourenço 45 RASGOS MELÓDICOS DE ENUNCIADOS INTERROGATIVOS DEL ESPAÑOL HABLADO POR BRASILEÑOS Miguel Mateo-Ruiz, Aline Fonseca de Oliveira 48 ANÁLISE PROSÓDICA DA REGIÃO NUCLEAR DO DIALETO DE CURITIBA: MÉDIA DE F0, INTENSIDADE, GAMA TONAL E UM TESTE DE PERCEPÇÃO Pollianna Milan, Denise Cristina Kluge 51 DESCRIÇÃO ENTONACIONAL DA ASSERÇÃO E DA QUESTÃO TOTAL: COMPARANDO DUAS ABORDAGENS Luma da Silva Miranda 55 CONTORNO ENTOACIONAL E PISTAS DURACIONAIS DAS PERGUNTAS DE CONFIRMAÇÃO ( NÉ? ) NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Alan Motta, Carolina Serra 59 O PAPEL DA PROSÓDIA NA EXPRESSÃO DE ATITUDES NO DISCURSO POLÍTICO Leandro Moura 62 3

4 O PAPEL DA PROSÓDIA NA PERSUASÃO NO DISCURSO RELIGIOSO NEOPENTECOSTAL Cristiane Navais, Leandra Antunes 65 TESTES PERCEPTUAIS A PARTIR DE DADOS PRODUZIDOS POR FLORIANOPOLITANOS E ARACAJUANOS: UMA VALIDAÇÃO PARA HIPÓTESES SOBRE VARIEDADES E MODALIDADES Vanessa Gonzaga Nunes 67 AQUISIÇÃO PROSODICO-FONOLÓGICA EM CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 2;5 A 3;2 ANOS COM HISTÓRICO DE PREMATURIDADE ESTUDO PILOTO Julio Cesar Cavalcanti de Oliveira, Daniela Monique Tavares Dos Santos, Luzia Miscow Da Cruz Payão 70 ENUNCIADOS INACABADOS E O RUÍDO NA COMUNICAÇÃO, CARACTERÍSTICAS MELÓDICAS DO ESPANHOL FALADO POR BRASILEIROS Aline Fonseca de Oliveira, Miguel Mateo-Ruiz 75 O EFEITO DO TELEFONE CELULAR NO SINAL DA FALA: UMA ANÁLISE FONÉTICO- ACÚSTICA COM IMPLICAÇÕES PARA A VERIFICAÇÃO DE LOCUTOR EM PORTUGUÊS BRASILEIRO Renata Regina Passetti, Plínio Almeida Barbosa 78 A ENTOAÇÃO DE ENUNCIADOS IMPERATIVOS DECLARATIVOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM ELE Maristela da Silva Pinto, Jéssica Mendonça Bastos 81 A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS ATITUDES PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS FORMAS ILOCUCIONÁRIAS Bruno Rocha, Tommaso Raso 87 ANÁLISE PROSÓDICA DE ENUNCIADOS INTERROGATIVOS DO RIO DE JANEIRO Priscila Francisca dos Santos 90 AQUISIÇÃO PROSÓDICA EM CRIANÇAS COM HISTÓRICO DE PREMATURIDADE Daniela Monique Tavares Dos Santos, Julio Cesar Cavalcanti de Oliveira, Luzia Miscow Da Cruz Payão 94 ANÁLISE DA ENTOAÇÃO DE DECLARATIVAS EM ESPANHOL, PORTUGUÊS BRASILEIRO E ESPANHOL/LE COM PENTATRAINER2 Cristiane Silva, Plínio Barbosa 98 PERCEPÇÃO INTERCULTURAL E INTERLINGUÍSTICA DE EMOÇÕES AUTÊNTICAS: ESTUDO COM SUJEITOS BRASILEIROS E SUECOS Wellington da Silva, Plínio A. Barbosa 100 ANÁLISE PROSÓDICA E PRAGMÁTICA DE ENUNCIADOS INTERROGATIVOS TOTAIS EM CONVERSAS COLOQUIAIS TELEFÔNICAS NAS VARIEDADES DO ESPANHOL ARGENTINO E CHILENO Carolina Gomes da Silva, Leticia Rebollo Couto 104 INVESTIGAÇÃO SOBRE A NEGAÇÃO VERBAL NO PORTUGUÊS BRASILEIRO ATRAVÉS DE CORPUS DE FALA ESPONTÂNEA: RESTRIÇÕES PROSÓDICO- INFORMACIONAIS Luis Filipe Lima e Silva, Heliana Mello 110 O ALINHAMENTO DO PICO DA F0 NA QUESTÃO TOTAL MARANHENSE Gizelly Fernandes Maia dos Reis Soares 113 PROSÓDIA E PRAGMÁTICA: UM EXPERIMENTO DE INTERFACE Juan Manuel Sosa, Daise Ribeiro Pereira Carpes, Roberta Pires de Oliveira 115 4

5 ACEITABILIDADE E INTELIGIBILIDADE DE ENUNCIADOS EM TERMOS DE VELOCIDADE DE FALA Ayane N. S. de Almeida 1, René A. S. de Almeida 1,2, Oyedeji Musiliyu 1, Miguel Oliveira Jr. 1 Universidade Federal de Alagoas 1, Universidade Federal de Sergipe 2 ayanesantos@hotmail.com, renealain@hotmail.com, bodeses@yahoo.fr, miguel@fale.ufal.br Ao regulamentar os comerciais de medicamentos veiculados na televisão, a ANVISA adverte que, a depender do(s) componente(s) químico(s) utilizado(s) em sua composição, o comercial deve vir obrigatoriamente acompanhado de advertência(s) acerca de riscos relacionados à sua administração. Além disso, determina que quando as advertências não forem exibidas em escrito por tempo suficiente à leitura, deverão ser locucionadas. Não estipula, todavia, qual deve ser a velocidade de fala adotada para tal, o que pode comprometer a compreensão de usuários que possuem deficiência visual. Uma análise preliminar de alguns comerciais recentes de medicamentos populares indicou que a velocidade de fala tende a dobrar de valor na advertência, em relação ao texto que a antecede, quando se intenta a venda do produto. A unidade de medida mais adequada para velocidade de fala, de acordo com muitos autores, é a de sílabas por unidade de tempo (UHMANN, 1992; O'CONNELL & KOWAL, 1972). Abercrombie (1967), por exemplo, define velocidade de fala como velocidade de sucessão sílabica. A velocidade de fala será analisada neste estudo, portanto, utilizando a medida de sílabas por segundo. A literatura aponta que a velocidade de fala média de indivíduos fluentes, falantes do Português Brasileiro (PB), varia de 3.2 a 5.5 sílabas por segundo, a depender de fatores diversos, tais como idade, registro e conteúdo do enunciado, por exemplo (MARTINS & ANDRADE, 2008; OLIVEIRA JR, 2000). Entretanto, não há registro conhecido acerca de graus de aceitabilidade/inteligibilidade de velocidade de fala no PB. Diante disso e partindo da hipótese de que a velocidade de fala tem um papel crucial na aceitabilidade e inteligibilidade de enunciados, nossa pesquisa objetiva estudar, por meio de teste de percepção, o impacto da velocidade de fala na aceitabilidade e inteligibilidade de enunciados por indivíduos com visão e por indivíduos cegos, de modo a identificar que valores de velocidade de fala são considerados aceitáveis e a partir de que ponto a velocidade de fala torna o conteúdo do enunciado ininteligível no PB. Para tanto, pequenos textos, contendo em média doze palavras (desvio padrão = 1) e enunciados em um período de tempo muito semelhante, foram utilizados como estímulo para o teste de percepção do presente estudo. Tais textos seguiram as características do gênero advertência e foram selecionados a partir de um teste de familiaridade com doze estudantes/profissionais na área de linguística, aos quais foram apresentadas cinquenta advertências e solicitados que atribuíssem pesos de 1 5

6 (menos familiar) a 5 (mais familiar) a cada uma delas. A partir dos resultados deste teste de familiaridade, selecionamos trinta e seis frases consideradas como menos familiares. O objetivo aqui foi minimizar possíveis efeitos do conhecimento prévio do que estava sendo enunciado por conta da familiaridade com os conteúdos -, o que poderia comprometer os resultados no teste de inteligibilidade. As frases descartadas foram utilizadas em treinos realizados antes do teste, de modo a familiarizar os sujeitos com o procedimento experimental. Os textos utilizados neste estudo foram enunciados por um locutor do sexo masculino e posteriormente tais gravações foram manipuladas acusticamente quanto à duração por meio do script Vocal Toolkit no aplicativo computacional Praat. O script utiliza o método PSOLA de síntese, que preserva a maioria das características físicas do sinal de fala, mesmo em altas taxas de compressão temporal. Utilizamos neste experimento seis diferentes velocidades de fala: 9, 11, 13, 15, 17 e 19 sílabas por segundo, sendo uma delas (13 sil/s) equivalente à velocidade comumente verificada em advertências nos comerciais. Em ambos os testes, utilizamos um computador notebook, um gravador e headphones. Para o teste de aceitabilidade, apresentamos aleatoriamente dezoito sentenças bem como as opções de respostas em áudio, de modo que os participantes respondessem, de maneira escalar, e pudéssemos gravar os seus julgamentos verbais. Para a tarefa de aceitabilidade, os participantes tiveram que falar suas respostas utilizando uma escala de números de 1 a 5, que representaram os seguintes conceitos: 1 péssimo, 2 ruim, 3 regular, 4 bom e 5 excelente, seguindo método semelhante ao adotado por Dagenais, Brown e Moore (2006) para o inglês norteamericano. No teste de inteligibilidade, apresentamos aleatoriamente dezoito frases, diferentes das apresentadas no teste anterior, solicitamos que os participantes repetissem o que ouviram e efetuamos a gravação. Neste teste, foram consideradas inteligíveis as sentenças em que os participantes conseguiram repetir acima de 90% das palavras enunciadas, considerando metodologia adotada em estudo prévio para o alemão (ASAKAWA et al, 2003). Vale destacar que pesquisas sobre a memória de curto prazo observaram que o indivíduo típico pode se lembrar de uma lista de cerca de 5 a 9 palavras isoladas. No entanto, quando essas palavras são organizadas como uma sentença normal, a capacidade da memória de curto prazo aumenta para 15 ou 16 palavras (BADDELEY & HITCH, 2000; BADDELEY & WILSON, 2002). Nessa pesquisa, utilizamos frases que continham de onze a treze palavras, de modo que a memória de curto prazo não interferisse no teste de inteligibilidade aplicado. O teste de percepção foi realizado com trinta indivíduos cegos e trinta indivíduos sem problemas de visão, seguindo os mesmos procedimentos metodológicos. Em ambos os grupos, os indivíduos são falantes nativos do PB, alfabetizados e com idade superior a 18 anos. Indivíduos que apresentaram comprometimentos auditivos, motores e/ou cognitivos, tal como declarados pelos mesmos, não foram incluídos no estudo. A utilização de indivíduos cegos neste estudo justifica-se pelo fato de que as advertências verbalizadas presentes em 6

7 comerciais são, em princípio, destinadas a esse grupo de pessoas. Os resultados de ambos experimentos estão sendo processados. Em estudo prévio com falantes nativos de alemão, Trouvain (2007) demonstrou que cegos podem compreender fala sintetizada numa velocidade de até 17 sílabas por segundo. Indivíduos com visão, por outro lado, só compreendem fala com no máximo 9 sílabas por segundo. Mas até o momento não conhecemos pesquisas desenvolvidas para este fim no PB. Desse modo, pretendemos fornecer informações úteis para a elaboração de leis mais precisas no que respeita à obrigatoriedade de veiculação verbal de advertências em comerciais. Referências ABERCROMBIE, D. Elements of General Phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, ASAKAWA, C. et al. Maximum listening speeds for the blind. ICAD, p , Boston, BADDELEY, A. D.; HITCH, G. J. (2000). Development of working memory: should the Pascual Leone and the Badeley and Hitch models be merged? Journal of Experimental Child Psychology, 77, doi: /jecp BADDELEY, A. D.; WILSON, B. A. (2002). Prose recall and amnesia: Implications for the structure of working memory. Neuropsychologia, 40, doi: /s (01) DAGENAIS, P. A.; BROWN, G. R.; MOORE, R. E. Speech rate effects upon intelligibility and acceptability of dysarthric speech. Clinical Linguistics & Phonetics, v. 20, n. 2-3, p , MARTINS, V. O.; ANDRADE, C. R. F. Perfil evolutivo da fluência da fala de falantes do Português brasileiro. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, n. 20 (1). p. 7-12, O'CONNELL, D. C.; KOWAL, T. D. Cross-linguistic pause and rate phenomena in adults and adolescents. Journal of Psycholinguistic Research 1, pp , OLIVEIRA JR., M. Prosodic Features in Spontaneous Narratives. Ph.D. Thesis. Simon Fraser University, Vanvouver, Canadá, TROUVAIN, J. On the comprehension of extremely fast synthetic speech. Saarland Working Papers in Linguistics (SWPL) 1, UHMANN, S. Contextualizing relevance: on some forms and functions of speech rate changes in everyday conversation. In.: AUER, P.; LUZIO, A. D. The Contextualization of Language. Amsterdam: Benjamins, 1992, pp

8 EXPRESSÃO DE CERTEZA E DE INCERTEZA SIMULTÂNEAS: CARACTERÍSTICAS PROSÓDICAS DE RESPOSTAS A QUESTÕES FACTUAIS COMPLEXAS Leandra Batista Antunes 1 Universidade Federal de Ouro Preto 1 leandra@yahoo.com.br Uma das funções da prosódia que tem ganhado espaço nos estudos linguísticos atualmente é a atitudinal, ou expressiva, aquela que evidencia a importância da prosódia na expressão dos afetos sociais (intenções, atitudes, humores ou mesmo emoções) do locutor (FÓNAGY, 2003). Estudos do português brasileiro e de outras línguas investigaram, dentro desta função prosódica, como os aspectos prosódicos auxiliam na produção e na percepção da certeza e da incerteza (SWERTZ et al., 2003; KHRAMER, SWERTZ, 2005; AZEVEDO, 2007; SILVA, 2008; OLIVEIRA, 2011; ANTUNES, AUBERGÉ, SASA, 2014). Certeza e incerteza são atitudes do falante que têm várias possibilidades para serem expressas: léxico, organização sintático/discursiva, expressões faciais/corporais e variações prosódicas, nos níveis de melodia, duração e intensidade. Quanto aos aspectos prosódicos no nível acústico, as pesquisas de Azevedo (2007), Silva (2008) e Oliveira (2011) mostraram que, em fala atuada, a incerteza apresenta mais prolongamentos e pausas (preenchidas ou não), valores médios de f 0 mais altos, valor final de f 0 mais alto, intensidade menor em relação à certeza. No estudo de Antunes, Aubergé, Sasa (2014), em respostas espontâneas a questões factuais, foi mostrado que a incerteza possui maior tempo de latência (tempo para iniciar a resposta), apresenta maior número de movimentos finais de f 0 ascendentes e mais pausas que a certeza, principalmente pausas preenchidas. Essas autoras mostraram também que, no que tange à prosódia visual, a incerteza apresenta mais desvios de olhar, movimentos de sobrancelhas e face que a certeza. Este estudo pretende complementar essas informações, investigando características prosódicas de respostas espontâneas a questões factuais que perguntam várias coisas ao mesmo tempo, e que têm um item de resposta muito mais difícil ou muito mais fácil que os demais, chamadas aqui de questões compostas ou complexas. Utilizando o corpus de Antunes, Aubergé e Sasa (2014), foram analisadas perceptiva e acusticamente as respostas dadas a questões factuais complexas. Ressalta-se que, nesse corpus, as questões factuais foram respondidas de forma espontânea pelos participantes, que, após alguns dias, etiquetaram suas próprias respostas como certas ou incertas. Assim, buscou-se analisar quais recursos prosódicos o falante usa para lidar com respostas múltiplas, em que a incerteza marca um(alguns) item(ns) e a certeza marca outro(s) na resposta da mesma questão. Exemplos de questões factuais compostas ou complexas que compõem esse corpus são: Quais são os meses do ano com menos de 31 dias? ou Quais são as cores que simbolizam o desespero, a paz e a paixão?. Para a análise perceptiva, as respostas foram transcritas e foram anotados fatores como elementos lexicais e/ou sintático/ discursivos que denotaram certeza ou 8

9 incerteza, tais como não sei, troca de ordem das respostas (responder primeiro o fácil e depois o difícil, mesmo que na pergunta o primeiro item fosse o difícil), repetição da pergunta. Do ponto de vista acústico, foram medidas, por meio do software Praat, a frequência fundamental, em seus pontos de configuração básica e nos movimentos relevantes para determinar a f 0 do enunciado e a duração, no que se refere ao tempo de latência, às pausas (preenchidas ou não). Também foi medida a duração total do enunciado (com e sem pausas) e foram segmentadas e contadas as sílabas de cada enunciado; através desses dados foi feito o cálculo das taxas de elocução e articulação em sílabas por segundo. Esses parâmetros linguísticos e prosódicos investigados demonstraram que, ao lidar com certeza e incerteza simultaneamente, o falante faz algumas escolhas que denotam esse ir e vir entre certeza e incerteza. Nas respostas múltiplas, há repetição da pergunta e troca na ordem de respostas, para ganhar tempo de pensar no(s) item(ns) mais difícil(eis). Foram observados prolongamentos, inserção de pausas preenchidas e principalmente mudança na velocidade de fala durante a resposta a essas questões, quando os itens dos quais os falantes têm certeza são respondidos mais devagar. A diminuição no ritmo e acréscimo de pausas mostram estratégias comumente usadas na certeza simultânea à incerteza, pois assim o locutor ganha mais tempo para formular sua resposta do(s) item(ns) mais difícil(eis). Referências ANTUNES, L.; AUBERGÉ, V.; SASA, Y. Certainty and uncertainty in Brazilian Portuguese: methodology of spontaneous corpus collection and data analysis. In: Proceedings of the 7th Speech Prosody Conference. Dublin, Trinity College, p AZEVEDO, L. Expressão da atitude através da prosódia em indíviduos com doença de Parkinson idiopática. Tese de doutorado: UFMG/FALE, FONAGY, I. Des fonctions de l intonation: essay de sinthèse. In: Flambeau, n. 29, 2003, p KRAHMER, E.J., & SWERTS, M. How children and adults produce and perceive uncertainty in audiovisual speech. In: Language and speech, vol. 48, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em 17 set OLIVEIRA, B. A prosódia na expressão das atitudes de dúvida, incerteza e incredulidade no português brasileiro. Dissertação de Mestrado: FALE/UFMG, SILVA, J. P. G. A prosódia na expressão da dúvida e da certeza no português brasileiro. Dissertação de Mestrado: FALE/UFMG, SWERTS et al. Audiovisual cues to uncertainty. In: CARLSON, R. et al. Proceedings of the ISCA Tutorial and Research Workshop on Error Handling in Spoken Dialogue Systems. Chateau-D Oex, p Disponível em: < 20Finest/Audiovisual%20cues%20to%20uncertainty.pdf> Acesso em 17 set

10 SPEECH RATE ESTIMATION: HOW LONG SHOULD THE UTTERANCE BE? Pablo Arantes Universidade Federal de São Carlos Introduction Speech rate is a useful paremeter for a lot of different purposes ranging from linguistic analysis to speech technology. Pfitzinger (1996) defines global speech rate as the measure obtained by "dividing the number of segments by the sum of their durations for a complete utterance". In this pilot study we try to give a principled answer to the question of how long should an utterance be so that the speech rate estimate derived from it can be said to be representative. We are going to apply to this problem a methodology that is similar to the one described by Arantes and Eriksson (2014) to determine the minimum duration necessary to derive representative measures of central tendency for fundamental frequency. 1. Materials and methods Four young (between 18 and early 30s) male native speakers of Brazilian Portuguese read the 144-word long Lobato passage ("A Menina do Narizinho Arrebitado") in three speech rates (normal/typical, slow and fast). The rates are statistically different for all speakers (Barbosa 2006). The sound files were segmented and labelled by an expert phonetician. Consecutive vowel onsets were identified and defined vowel-to-vowel (V-V) units. The duration of the samples varied from to seconds. For the purposes of this experiment, speech rate was defined as the number of V-V units per second. To determine how speech rate changed throughout a given speech sample, it was calculated cumulatively from the first to the last V-V unit. The cumulative speech rate up to the i th V-V unit, csr i, can be obtained by dividing the index of the V-V unit, i, by the sum of the durations of the V-V units from the first up to the i th, as expressed in the formula below. The time series defined by the consecutive values of csr were then analyzed using a statistical technique called change point analysis (Killick and Eckley 2014). In this case, it finds the point in time that separates the time series in two parts having significantly different variance values. In the sample analyzed here, the median 10

11 variance reduction factor was 31.1 with a minimum of and a maximum of We call this point the stabilization point because after it the speech rate estimation tends to stabilize around a much narrower range of values, approaching what could be called its long-term value. The analysis was able to identify a stabilization point in all the 12 time-series in the present sample. A typical cumulative speech rate time series is shown in Figure 1. Figure 1: Cumulative speech rate along a complete reading. Dashed vertical line indicates stabilization point. Speech rate variance after this point is almost 70 times smaller than before it. 2. Results and discussion The table below shows the stabilization points (cpt), speech rate value at stabilization points (val), number of V-V units up the the stabilization point (nvv), variance reduction factor (var) and speech sample duration (dur). Time variables are all in seconds. Figure 2 shows some of the information in the table in graphical form. speaker rate cpt val nvv var dur ac slow ac normal ac fast ap slow ap normal ap fast dp slow dp normal

12 dp fast fa slow fa normal fa fast Mean stabilization point in the sample is 8.88 seconds (SD 2.88). It takes and average of 44 V-V units to achieve stability. Because there are no previous studies like this reported in the literature it is difficult to say if those are typical values or not. Although we have a small sample, examining Figure 2 it is possible to see that stabilization points are to some extent speaker-dependent (speakers ac and ap tend to cluster together, as do speakers dp and fa). For three speakers the fast rate has the fastest stabilization points. Also, for three speakers speech rate values at stabilization point are neatly ordered from slow to fast, which is an interesting feature it it proves to hold in bigger samples of speakers. From the point of view of practical applications such as forensic casework or speech technology, the results obtained here can be useful because they can give a more principled way of estimating the minimum duration a speech has to be in order to yield a reliable estimate of the speaker speech rate. The work described here is a pilot study and should be regarded as first step in the exploration of the subject. Future work on the subject could look into bigger samples in order to check if the values observed here are typical. Other variables that could be of interest are variation in speech style (comparison of read sentences versus spontaneous speech), intraspeaker variation (samples recorded at different times) and interlanguage variation. 12

13 Figure 2: Stabilization points and speech rate at stabilization points for the four speakers in the sample. Point shapes indicate rate category. References ARANTES, P., ANDERS, E Temporal Stability of Long-Term Measures of Fundamental Frequency. 7th Internacional Conference on Speech Prosody. Barbosa, Plinio A Incursões em torno do ritmo da fala. Campinas: Pontes. KILLICK, R., and IDRIS, E changepoint: An R Package for Changepoint Analysis. Journal of Statistical Software 58 (3): PFITZINGER, H. R Two Approaches to Speech Rate Estimation. In In Proc. of the 6th Australian Int. Conf. on Speech Science and Technology (SST 96),

14 OS CONTORNOS MELÓDICOS DAS DECLARATIVAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM MINAS GERAIS Monique Leite Araújo 1, Dolors Font-Rotchés2, Enrique Huelva Unterbaümen1 Universidade de Brasília1, Universidade de Barcelona2 O presente trabalho tem por objetivo descrever os contornos melódicos das declarativas do português brasileiro falado em Minas Gerais, estabelecidos através da análise dos traços distintivos que compõem a entonação desta língua e que formaram parte do corpus analisado na dissertação de mestrado de Araújo (2014) intitulada: Entonação das interrogativas e das declarativas do português brasileiro falado em Minas Gerais: Modelos para o Ensino de Línguas. 1 Para a construção do corpus, os enunciados selecionados foram retirados de gravações audiovisuais de diversos programas da televisão brasileira que correspondem aos gêneros de Talk show, telejornais, Reality Show, assim como de gravações ocultas dos falantes nativos em situação exclusiva de fala espontânea (Araújo, 2014). Foi analisado um total de cinquenta e dois (52) enunciados declarativos produzidos por 32 informantes, sendo 22 homens e 10 mulheres, numa faixa etária compreendida entre 17 a 60 anos e possuem variadas profissões: desde estudantes, donas de casa, vendedores, até militares, analistas, advogados etc. Todos os informantes são falantes nativos das seguintes cidades da província de Minas Gerais: Belo Horizonte, Patos de Minas, Formiga, Uberlândia, Timóteo, Passa Quatro, Juiz de Fora, Pará de Minas, Uberaba, Coronel Fabriciano, Pedra Corrida e Ouro Preto; implicando uma maior diversidade no contexto sociocultural. Para a realização da análise acústica dos contornos, utilizamos o programa Praat (Boersma y Weenink, ) e o método Análisis Melódico del Habla, descrito em Cantero (2002) e estabelecido em forma de protocolo em Cantero & Font- Rotchés (2009). Com este método foram desenvolvidas outras investigações em diferentes línguas: espanhol (Ballesteros, 2011; Mateo, 2014), catalão (Font-Rotchés, 2007) e também português do Brasil (Paixão & Callou, 2011; Mendes, 2013; Cantero & Font-Rotchés, 2013), entre outras. A descrição melódica que propomos tem por objetivo apresentar, essencialmente, as características de cinco padrões melódicos /-interrogativos/ do português do Brasil falado em Minas Gerais. Os resultados mostram que três desses modelos se caracterizam por apresentar um padrão melódico sem primeiro pico, com o corpo plano ou semiplano e uma inflexão final pré-nuclear, caracterizada por anteceder o núcleo do contorno e influenciar no descenso dos segmentos tonais 1 Esta investigação está inscrita nos objetivos do projeto de cooperação Espanha-Brasil Modelos de entonação do espanhol e do português no ensino de línguas ref. A/016328/08, concedido pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional (AECID). 14

15 posteriores. Em seguida encontramos outro padrão com incidência de primeiro pico, corpo plano e uma ascensão de inflexão final de até 15% em alguns casos e um descenso de inflexão, que chegou a -15% em outros. E finalmente, em um número menor de casos, verificamos a presença de um padrão com a proeminência de um primeiro pico, com o corpo descendente e uma variação de inflexão final superior a +30%. Tais resultados nos mostram que não houve uma ascensão significativa, isto é, o destaque de inflexões finais desses enunciados no corpus MG e que a ausência desse traço melódico os convertem em padrões melódicos entendidos como /- interrogativos/. Além desses três modelos, cujos traços principais acabamos de apontar, o grupo de enunciados declarativos é composto por mais vinte (20) enunciados nos quais os valores de inflexão tonal se destacam com maior ênfase em seu corpo.são os enunciados que foram classificados com o padrão de corpo ascendente-descendente e o padrão de corpo elevado. Acreditamos que nesses casos os traços de primeiro pico e de inflexão final sejam irrelevantes e que o contorno melódico do corpo se diferencia formando novos padrões melódicos. Considerando que nossos objetivos não são meramente descritivos, mas antes de tudo aplicáveis ao ensino de línguas, entendemos que os modelos melódicos que traçamos nessa pesquisa podem contribuir para o aperfeiçoamento da Competência Fônica do aprendiz. Por tanto, as pesquisas sobre a entonação e a caracterização dos traços melódicos do português do Brasil são de suma importância para o desenvolvimento de estratégias didáticas que auxiliem o aprendiz no processo de aquisição da línguaalvo. Referências ARAÚJO, M.L (2014): Entonação das interrogativas e das declarativas do português brasileiro falado em Minas Gerais: Modelos para o Ensino de Línguas. Dissertação de Mestrado - Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Universidade de Brasília. BALLESTEROS, M.P. (2011): La entonación del español del Norte. Tese de doutorado. Departamento de Filología Hispánica. Universidade de Barcelona. (consultado 9/7/2015) BOERSMA, P.; WEENINK, D. ( ): Praat: doing Phonetics by Computer. CANTERO, F. J. (2002): Teoría y análisis de la entonación. Barcelona: Ed. de la Universitat de Barcelona. CANTERO, F. J.; FONT-ROTCHÉS, D. (2009): Protocolo para el Análisis Melódico del Habla. Barcelona. EFE, ISSN , XVIII, 2009, (2013): The Intonation of Absolute Questions of Brazilian Portuguese. Linguistics and Literature Studies 1(3),

16 FONT-ROTCHÉS, D. (2007): L'entonació del català. Barcelona: Publicacions de l'abadia de Montserrat. MATEO, M. (2014): La entonación del español meridional. Tese de doutorado. Departamento de Filología Hispánica. Universidade de Barcelona. (consultado 9/7/2015) MENDES, S.R.(2013): A entonação no processo de ensino-aprendizagem de PLE. Proposta didática para o ensino de modelos de entonação interrogativa do português do Brasil- Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Brasília. PAIXÃO, D. CALLOU (2011): A entonação das interrogativas absolutas neutras no português do Rio de Janeiro. Anais do III Colóquio Brasileiro de Prosódia da Fala. Vol.1, No.1. Belo Horizonte, UFMG. 16

17 O PAPEL PROSÓDICO DA DURAÇÃO NA NARRATIVA EM PARKATÊJÊ: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Leopoldina Araújo 12, Regina Cruz 13 Universidade Federal do Pará 1, Secretaria de Educação do Estado do Pará 2, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 3 leomaria@ufpa.br; regina@ufpa.br Introdução Este trabalho apresenta os resultados de uma análise inicial com uma narrativa oral gravada em agosto/2001 pelo chefe Krôhôkrenhũm, parkatêjê (PA), com duração de 03 minutos e 15 segundos, que trata do conhecimento da mandioca, pelos parkatêjê. A turma parkatêjêvive (2015) em duas aldeias, uma no Km 30 (Kupẽjipôkti), outra no Km 33 (Rõhôkatêjê). Em 2011, a população era de 478 pessoas, segundo o cadastramento do Posto de Saúde. Desde o ano de 2001, os kỳikatêjê, que viviam na aldeia do Km 30, deslocaram-se para o Km 25, onde estabeleceram sua própria aldeia, mas nos últimos anos têm-se subdividido em aldeias menores. Paiare, falecido em 2014, filho de Ronore, antiga chefe de Tucuruí e que morava no Km 30, também retirou-se dai com sua família, em julho/2009, para o Km 15, do lado oposto a antiga Fazenda. Sua filha Kátia, designada pelo próprio pai, eh atualmente a cacique dessa aldeia, Akrãtikatêjê. Outras aldeias, criadas até2014 são: Akrãkaprêkti (abril/2012), onde foi a Ladeira Vermelha; Krĩjamrêti (outubro/2013), entre o Km15 e São Gregório, antiga colocação de castanha; Kôjakati (outubro/2014), perto do Km 17. Houveoutra subdivisão da Akrãkaprêkti, já em 2015, da qual não se tem registro oficial do local da instalação e fala-se, neste ano, que mais algumas pessoas da Kupẽjipôkti, constituirão nova aldeia. A Terra Indígena Mãe Maria tem ha e écortada por três vias de penetração e invasão: a BR 222, antiga PA 70, no sentido norte-sul; as torres da hidrelétrica de Tucuruí, que a acompanham e a ferrovia Carajás-Itaqui, que a atravessa no sentido leste-oeste. A presença do mundo branco na aldeia, mídia televisiva, mudança na alimentação, tem restringido o uso da língua tradicional. Apesar disso, e da forte presença evangélica, com templos em duas aldeias, os velhos vêm conseguindo manter as festas tradicionais e algumas práticas culturais, como a furação de beiço, ritual de iniciação dos rapazes. Os encontros esportivos indígenas, promovidos em nível regional e nacional, dos quais participaram ativamente, foram outra oportunidade de interesse dos mais novos pela língua e a cultura de seu povo, pela oportunidade de conviver com outros povos que ainda dominam línguas tradicionais, estimulando aquele interesse. Material e Método 17

18 O locutor da narrativa parkatêjê aqui analisada étambém o chefe tradicional, Krôhôkrenhũm. Trata-se de um falante nativo da língua, bilíngue em português, que fala com bastante interferência do parkatêjê, tanto na sintaxe, como na fonética, o que pode explicar os episódios de codeswitching que também serão observados no presente trabalho. O sinal de áudio em formato.wav, aqui usado, foi gravado, em 2001, no WinPitch (MARTIN, 1996) e segmentado no Programa PRAAT em seis níveis (enunciado, tradução, palavra, sílaba, duração e pausa). Dois fenômenos prosódicos, relativos à duração, foram selecionados para análise: 1) o alongamento silábico e 2) as pausas. Nossa hipóteseé de que a duração tem um papel linguístico e/ou paralinguístico bem definido e marcado na construção de sentido da narrativa em parkatêjê. A duração serámedida em ms e normalizada em z-score. Aplicar-se-ão os mesmo procedimentos metodológicos presentes em Oliveira Jr. (2000) com relação àanálise acústica dos dados. Descrições Prévias da Prosódia do Parkatêjê Araújo (2002) apresenta informações a serem exploradas sobre o nível prosódico, em termos de acento de frase e lexical, e Araújo e Martin (2003) apresentam uma análise do acento e da entoação em frases simples da língua. Araújo (2008) apresenta recursos de ênfase, na língua. Portanto, com o presente trabalho é a primeira vez que se realiza uma exploração prosódica de texto narrativo da língua parkatêjê. Referências ARAÚJO, Leopoldina M. S. Reduplicação e ênfase no parkatêjê: um estudo de textos poéticos. In TELLES, Stella e SANTOS DE PAULA, Aldir (orgs), Topicalizando Macro-Jê. Recife, Nectar, 2008, pp Acento e ritmo em parkatêjê: notas para elaboração de um projeto. In: SANTOS, Ludoviko e PONTES, Ismael (org), Línguas Jê: estudos vários, Londrina: Ed. UEL, pp e MARTIN, Philippe. Accent de mot et intonation en Parkatêjê, une langue Timbira delʼamazonie Brésilienne, Nantes/França, 27 a 29 de março de 2003 Colloque International Interfaces Prosodiques, MARTIN, Philippe. WinPitch: un logiciel d'analyse temps réel de la fréquence fondamentale fonctionnant sous Windows, Actes des XXIV Journées d'étude sur la Parole, Avignon, mai 1996, pp OLIVEIRA JR., Miguel. Prosodic Features in Spontaneous Narratives. Ph.D Thesis. Simon Fraser University,

19 O ESTATUTO FONOLÓGICO DE ITENS DE NEGAÇÃO E SUA PROSODIZAÇÃO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Caio Castro 1, Carolina Serra 2, Dinah Callou 3, Marina Vigário 4 UFRJ 1 2 3, CEFET 1, FAPERJ 1, CNPq 3, Universidade de Lisboa 4 caiocvianna@gmail.com, carolserraufrj@gmail.com, dcallou@gmail.com, marina.vigario@mail.telepac.pt Neste trabalho, investigam-se o estatuto fonológico das variantes não e num e a sua prosodização no PB com base na análise entoacional de dados de fala espontânea. Serão analisados 1930 dados, retirados das entrevistas do corpus do Projeto Concordância. Os quatorze informantes selecionados são residentes de duas localidades do estado do Rio de Janeiro, sendo distribuídos entre homens e mulheres de diferentes faixas etárias e graus de escolaridade. No PB, o advérbio de negação pode se realizar foneticamente, pelo menos, de duas formas: plena ( não ) ou reduzida ( num ). Apesar de este processo variável se inserir em um fenômeno mais amplo a redução dos ditongos nasais (VOTRE, 1978; GUY, 1981; BATTISTI, 2003; BOPP DA SILVA, 2005), parece obedecer a condicionamentos fonológicos e prosódicos distintos. O advérbio de negação não é, em geral, tônico, sendo ele mesmo uma sílaba e uma palavra prosódica, e pode sofrer redução para num. Neste caso, o item apresenta-se átono, bem como também passa a se caracterizar menos como uma palavra prosódica e mais como um clítico. A hipótese de cliticização já foi sustentada em trabalhos de vertente sintática (RAMOS, 2002) e fonética (CIRÍACO, VITRAL e REIS, 2004), restando investigar as evidências de sua relevância no âmbito de uma teoria fonológica. Segundo os resultados dos trabalhos anteriores, duas considerações devem ser feitas: a primeira refere-se ao fato de a aplicação da regra depender da articulação do advérbio a um verbo, que passará a funcionar como hospedeiro para o processo de cliticização; a segunda diz respeito ao fato de que itens foneticamente reduzidos apresentam duração menor que os correspondentes plenos, ou seja, uma variação no nível segmental tem impacto sobre parâmetros acústicos. Selkirk (1995) nota que certas palavras funcionais monossilábicas podem ser realizadas, no inglês, tanto em sua forma átona, como em sua forma tônica, ao contrário de palavras lexicais, cujo acento é uma característica imprescindível. Embora a variante num apresente algumas características que foram elencadas por Vigário (2003) para os clíticos do português europeu, como a de ter função gramatical e a ausência do acento lexical, não está claro se é um caso de clítico fonológico. É, portanto, relevante buscar subsídios que possibilitem a identificação do estatuto gramatical do item num, assim como a sua relação com a variante plena não. A fundamentação teórica utilizada é a da Fonologia Prosódica (NESPOR & VOGEL, 1986/2007) e a da Fonologia Entoacional na abordagem Autossegmental e Métrica (LADD, 2008). Metodologicamente, seguiu-se o modelo estatístico laboviano da Teoria da Variação e Mudança, com o uso do programa computacional Goldvarb 19

20 X, e analisaram-se os dados acusticamente a partir do programa PRAAT (BOERSMA & WEENINK, 2011), que permitiu a anotação dos dados (ortográfica, tonal e de fronteiras). Os dados se distribuem em três contextos fonológicos, que se diferenciam em função da posição que as variantes ocupam no sintagma entoacional (IP). Há variação na primeira posição e no interior do IP (exemplo 1 e 2, respectivamente), ao passo que a regra de redução é bloqueada no fim deste domínio prosódico, ocorrendo categoricamente a forma plena não (exemplo 3). (1) não tinha curso pra iluminador só pra ator (2) engraçado que eles não roubaram dinheiro... que eu me lembro que eles num roubaram dinheiro (3) num tou dizendo que ele é horrível não / * num tou dizendo que ele é horrível num Neste trabalho, pretende-se fazer uma análise sistemática da variação do advérbio de negação nestas três posições, que apresentam características entoacionais distintas. Em relação à posição inicial, percebe-se a associação de um evento tonal à sílaba acentuada da primeira palavra prosódica do enunciado (TENANI, 2003; MORAES, 2008), que pode atuar como inibidor de processos fonéticos, como a redução dos ditongos nasais. Espera-se, portanto, que este acento esteja associado, com alguma frequência, à variante plena, já que acentos tonais se associam a sílabas proeminentes. Nos casos em que as variantes de negação aparecem precedidas por algum elemento (sujeito ou conectivos em geral), espera-se, também, que esteja associado um acento tonal à sílaba tônica da primeira PW do IP. Esta proeminência pode estar localizada no sintagma fonológico composto de NEG+Verbo, uma vez que os elementos antecedentes são, recorrentemente, palavras funcionais átonas (como os conectores e, que, de, ou ainda a forma átona do pronome você ). Logo, esperase que a primeira sílaba acentuada esteja localizada no PhP formado por NEG+Verbo, mesmo que este constituinte não esteja localizado na fronteira esquerda do IP. Além disso, Frota et al. (2015) dão subsídios relevantes para considerar a maior densidade tonal que marca o interior do sintagma entoacional no PB. Resta, portanto, saber se o evento tonal estará associado à NEG ou ao verbo. À semelhança do que foi predito para a variação na primeira posição de IP, espera-se que haja uma maior associação a NEG quando este for produzido como não e ao verbo, quando NEG for realizado como num. Com relação à fronteira direita do IP, na qual a produção de num torna o enunciado agramatical (exemplo 3), o bloqueio à regra de redução pode ser explicado pela característica entoacional desse contexto: a ocorrência de eventos tonais nucleares, a ocorrência de pausas e alongamentos silábicos (SERRA, 2009; FROTA, 2000) são pistas para a identificação da fronteira direita do IP. Os resultados parecem confirmar nossas hipóteses, evidenciando uma frequente associação tonal à forma não na fiada melódica (por exemplo, 67% na primeira 20

21 posição de IP), bem como uma maior duração desta variante (0,198 ms) em comparação com a reduzida (0,136 ms). Houve também um forte favorecimento à redução na primeira posição e na posição medial deste constituinte (73% e 81%, respectivamente). Ao contrário do esperado, quando NEG ocorre no interior do IP, o acento tonal é mais frequentemente associado ao elemento da periferia esquerda, e não ao verbo que funciona como hospedeiro. Isso pode sugerir que as extremidades do IP são mais fortes que o interior e explicar a maior possibilidade de ocorrer num em posição medial. Por sua vez, não está sistematicamente assinalado com um acento tonal, que parece atuar, portanto, como um inibidor da redução dos ditongos nasais. Referências BOERSMA, P. & WEENINK, D. Praat: doing phonetics by computer [Computer program]. Versão , 2015 (disponível em BOPP da SILVA, T. A redução da nasalidade em ditongos de sílaba átona em final de palavra entre falantes bilíngues e monolíngues do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado) Porto Alegre: UFRGS, CIRÍACO, L.; VITRAL, L.; REIS, C. Intensidade e duração de formas reduzidas no português brasileiro. In: Revista de Estudos da Linguagem, v.12, n.2, 2004, p FROTA, S. Prosody and focos in euroupean Portuguese: phonological phrasing and intonation. New York: Garland Publishing, ; CRUZ M.; FERNANDES-SVARTMAN, F.; COLLISCHONN, G.; FONSECA, A.; SERRA, S.; OLIVEIRA, P. & VIGÁRIO, M. Intonational variation in Portuguese: European and Brazilian varieties. In: FROTA, S. & PRIETO P. (eds). Intonation in Romance. Oxford: Oxford University Press, 2015, p GUY, G. Linguistic variation in Brazilian Portuguese: aspects of the phonology, syntax and language history. Tese (doutorado). Pennsylvania: Universidade da Pennsylvania, MORAES, J. The Pitch Accents in Brazilian Portuguese: analysis by synthesis. In: Proceedings of the Speech Prosody. Campinas: UNICAMP, NESPOR, M. e VOGEL, I. Prosodic Phonology. Dordrecht: Foris, RAMOS, J. M. A alternância entre não e num no dialeto mineiro: um caso de mudança linguística. In: COHEN, M. A. A. M.; RAMOS, J. M. Dialeto mineiro e outras falas: estudos de variação e mudança linguística. Belo Horizonte: UFMG, 2002, p SERRA, C. R. Realização e percepção de fronteiras prosódicas no português do Brasil: fala espontânea e leitura. Tese (doutorado). Rio de Janeiro: UFRJ, TENANI, L. Domínios prosódicos no Português do Brasil: implicações para a prosódia e para aplicação de processos fonológicos. Tese (doutorado). Campinas: UNICAMP, VIGÁRIO, M. The Prosodic Word in European Portuguese. Berlin/New York: Mouton de Gruyter,

22 VOTRE, S.J. Aspectos da variação fonológica na fala do Rio de Janeiro. Tese (doutorado). Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,

23 SMALL CLAUSES LIVRES E SENTENÇAS CLIVADAS: SINTAXE E ENTOAÇÃO Karina Zendron da Cunha 1, Daise Ribeiro Carpes 2 Universidade Federal de Santa Catarina 1, Universidade Federal de Santa Catarina 2 karinazendron@gmail.com; daiseribeiro@gmail.com O propósito desta pesquisa é investigar o comportamento entoacional das Small Clauses Livres (SCLs) e das sentenças clivadas do português brasileiro (PB) e a sua relação com a sintaxe e com a pragmática. As SCLs são sentenças exclamativas cujo predicado precede o sujeito e nas quais não há, aparentemente, uma cópula flexionada. Já as sentenças clivadas, cujo foco, nesse caso o adjetivo, localiza-se entre a cópula e o complementizador, são sentenças designadas para focalizar (MIOTO, 2003). A seguir, exemplos de SCL e de clivada em (1a) e (1b), respectivamente. (1) a. Muito inteligente esse menino! b. É inteligente que esse menino é. De acordo com Kato (2007), o que distingue as SCLs de sentenças clivadas é que, nas SCLs, a cópula é fonologicamente apagada. Dessa forma, para a autora, as SCLs e as sentenças clivadas teriam a mesma estrutura sintática. Entretanto, parecenos que a análise de Kato (2007) não leva em consideração algumas diferenças entre SCLs e clivadas que podem influenciar sua estrutura sintática, como o fato de estarmos diante de forças sentenciais diferentes, uma vez que as SCLs, como (1a), são sentenças exclamativas, enquanto as clivadas, como (1b), parecem ser declarativas. Em relação ao comportamento entoacional dessas sentenças, se houver uma relação estreita entre sintaxe e entoação, esperamos encontrar um mesmo comportamento entoacional para estruturas sintáticas iguais nesse caso, SCLs e clivadas teriam o mesmo comportamento entoacional. Nossa hipótese, entretanto, é a de que o comportamento entoacional das SCLs e das clivadas deve ser diferente, o que seria uma evidência contrária à predição de Kato (2007), qual seja, a de que sentenças clivadas e SCLs teriam uma mesma estrutura sintática. Para testar essa hipótese, neste trabalho fazemos uma análise estatística dos resultados do experimento de produção de fala desenvolvido e relatado em Zendron da Cunha (2012). Nesse experimento, foram gravados seis sujeitos do sexo feminino residentes em Curitiba (PR), os quais não apresentavam patologias de fala e de linguagem em suas histórias atuais ou pregressas. Foram gravadas seis sentenças clivadas e seis SCLs, além de outras sentenças distratoras. As sentenças foram apresentadas em contextos situacionais, em ordem aleatória, e cada enunciado foi gravado quatro vezes por sujeito, o que somou 288 enunciados para análise. Os dados foram gravados em uma cabine com tratamento acústico no Laboratório LeFon, situado na Universidade Federal do Paraná. A análise de dados 23

24 foi feita com a utilização do software PRAAT, versão , e do script MOMEL/INTSINT for PRAAT, versão Nosso objetivo foi o de verificar se havia diferenças significativas entre as posições-alvo das sentenças em análise. Foi considerada como variável dependente F0 e foram consideradas como variáveis independentes as posições sentenciais (foco, elemento X e sílaba tônica final em uma sentença como inteligente esse menino!, o foco está sobre o adjetivo inteligente, o elemento X é o determinante esse e a sílaba tônica final é ni em menino) e os tipos sentencias (SCLs e clivadas). Para a análise estatística dos dados, foi utilizado o programa SPSS, versão O teste estatístico utilizado foi o Friedman, seguido pelo teste post-hoc Wilcoxon, quando necessário. O nível de significância adotado foi de p < Os resultados mostraram que, em todas as posições sentenciais analisadas (foco, elemento X e sílaba tônica final) há diferenças significativas no valor de F0 entre SCLs e sentenças clivadas. Em todos os casos, os valores de F0 (em Hertz) são maiores nas SCLs. Portanto, nossa hipótese de que as SCLs e as clivadas apresentam comportamento entoacional diferente foi confirmada, o que pode indicar, caso tenhamos uma ligação estreita entre sintaxe e prosódia, que a análise de Kato (2007) pode ser inadequada. Consequentemente, é possível que haja estruturas sintáticas diferentes para SCLs e sentenças clivadas. Esta pesquisa colabora para os estudos prosódicos de sentenças exclamativas em PB, uma vez que são poucas as análises feitas sobre esse tema, especialmente as SCLs, objeto deste estudo. Moraes (2008) descreve as curvas entoacionais de sentenças exclamativas-wh, mas não das SCLs. Em relação à descrição do padrão entoacional de sentenças clivadas, também nosso objeto de estudo, podemos citar os trabalhos de Araújo (2010) e de Fernandes-Svartman (2012), porém, em nossa pesquisa consideramos as clivadas em contexto de correção. Referências ARAÚJO, F. M. A entoação de sentenças clivadas e pseudo-clivadas no Português Brasileiro f. Dissertação (Mestrado em Linguística) Programa de Pósgraduação em Linguística, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Disponível em: < Acesso em: 10 jul FERNANDES-SVARTMAN, F. R. A entoação das sentenças clivadas em português brasileiro e a interface sintaxe-fonologia. Filol. linguíst. port., n. 14(1), p , Disponível em: < Acesso em: 10 jul KATO, M. Free and dependent small clauses in Brazilian Portuguese. DELTA, vol. 23, PUC-SP, São Paulo, p Disponível em: < Acesso em: 10 jul

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