FONOAUDIOLOGIA, EDUCAÇÃO INFANTIL E FAMÍLIA: NOVOS CAMINHOS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL DE CRIANÇAS 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FONOAUDIOLOGIA, EDUCAÇÃO INFANTIL E FAMÍLIA: NOVOS CAMINHOS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL DE CRIANÇAS 1"

Transcrição

1 FONOAUDIOLOGIA, EDUCAÇÃO INFANTIL E FAMÍLIA: NOVOS CAMINHOS PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL DE CRIANÇAS 1 Luciana Tavares SEBASTIÃO 2 Gabriela dos Santos BUCCINI 3 INTRODUÇÃO Berberian (1995) e Giroto (1998) demonstraram em seus estudos que as bases das práticas fonoaudiológicas podem ser observadas nos trabalhos desenvolvidos principalmente nas décadas de vinte a quarenta, em ações visando a normatização da língua falada por imigrantes estrangeiros e nacionais que vieram para as regiões de maior potencial e desenvolvimento industrial do país. Segundo Berberian (1995, p.130)... a Fonoaudiologia originou-se, enquanto forma de intervenção social, com o objetivo de superar diferenças de determinados grupos sociais, em nome da unidade e do progresso nacional. De acordo com esta autora, neste contexto histórico, a fase escolar foi então considerada o melhor momento para a realização de triagens e de tratamento dos desvios da língua. Profissionais da Educação, neste contexto, alteraram paulatinamente seu papel de educadores para especialistas dos erros das palavras (p.112). Entretanto, o discurso fonoaudiológico hegemônico aponta o início da história da Fonoaudiologia na década de 60, quando foram criados os primeiros cursos, instituindo assim a formação do novo profissional encarregado da detecção e do tratamento de crianças e adultos com alterações na comunicação oral e escrita, voz e audição. Neste contexto de surgimento da profissão, as primeiras propostas de atuação fonoaudiológica desenvolvidas em escolas, nas décadas de 60 a 80, estavam geralmente voltadas para a detecção e tratamento de alterações fonoaudiológicas e pouca ênfase era dada à prevenção de tais alterações e, principalmente, à promoção da saúde do escolar. Algumas propostas de atuação fonoaudiológica em escolas foram apresentadas no pioneiro livro da área da Fonoaudiologia Escolar, intitulado O fonoaudiólogo e a escola (FERREIRA, 1991). O trabalho desenvolvido pelo fonoaudiólogo com o professor geralmente restringia-se à realização de orientações sobre distúrbios da linguagem oral e escrita, bem como ações visando a prevenção destas alterações em atividades grupais. Algumas propostas de atuação incluíam a realização de atendimentos em grupos de reforço. 1 Artigo apresentado como relatório final ao Núcleo de Ensino. 2 Coordenadora do projeto. Fonoaudióloga. Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP Campus de Marília. 3 Bolsista do Núcleo de Ensino de Marília PROGRAD UNESP. Discente do Curso de Fonoaudiologia da FFC UNESP Campus de Marília. 984

2 Alguns trabalhos relatavam atividades de prevenção de distúrbios vocais nos próprios professores, mas nenhum destaque era dado ao trabalho visando à promoção da saúde e do desenvolvimento infantil. Ao professor era atribuído, no contexto destas propostas, o papel de colaborador na detecção de problemas de comunicação, o que contribuiu fortemente para a patologização dos alunos e para a visão da atuação fonoaudiológica na escola com ênfase predominantemente curativa. No final da década de 80, a Declaração de Alma-Ata contribuiu para a adoção de uma nova visão da saúde como direito do cidadão e dever do Estado, visão assumida na Constituição de Ocorreram, então, mudanças nas políticas públicas de saúde, culminando com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), modelo de atenção à saúde que dá grande ênfase ao desenvolvimento de ações coletivas voltadas para a promoção da saúde e para a prevenção dos agravos à saúde. A implementação do Sistema Único de Saúde, em 1990, contribuiu para um redirecionamento das práticas de saúde, com destaque para as ações de prevenção e promoção da saúde. Os ideais e as propostas de Promoção da Saúde foram disseminados pelo Brasil por meio de cartas e declarações elaboradas em reuniões e conferências (BRASIL, 2002). Neste novo contexto histórico de saúde, surgiram várias propostas de promoção da Saúde em nível local, dentre elas as Escolas Saudáveis ou Escolas Promotoras da Saúde, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), difundida nos países latino-americanos durante a década de 90. Sob uma visão ampla e integral de saúde e educação que considera peculiaridades culturais, a família e a história de cada um, tal proposta enfoca fatores que influenciam a auto-estima, habilidades comunicativas e a qualidade de vida e saúde dos estudantes, professores, funcionários, familiares e comunidade (Penteado, 2002). Nessa perspectiva, a escola passa a ser um espaço onde se é possível vivenciar diariamente as relações de ensino-aprendizagem, de convivência e desenvolvimento; espaço privilegiado para a Promoção da Saúde, pois representa um ambiente em que as pessoas passam parte do tempo de sua vida e onde se formam valores fundamentais (PENTEADO, 2002; AERTS et al., 2004). Se considerarmos a escola como um grande espaço de reflexões e relações interpessoais mediadas pela linguagem, o ambiente social, a interação, a linguagem e a comunicação passam a representar elementos essenciais para o desenvolvimento da proposta de Escolas Promotoras de Saúde. Nesta perspectiva, a escola constitui-se como um local privilegiado para o trabalho, pesquisa e reflexão do fonoaudiólogo (PENTEADO, 2002; SERVILHA et al., 1999). 985

3 Vários aspectos da área da Fonoaudiologia podem ser trabalhados em propostas de atuação em escolas nos diferentes níveis de ensino, como voz, audição e linguagem oral e escrita, dentre outros. O projeto ora apresentado enfocará a investigação e o desenvolvimento de ações educativas na área da linguagem oral e envolverá a Educação Infantil. A aquisição da linguagem é, sem dúvida, o ato mais significativo da primeira infância e, talvez, de toda a vida. (Albuquerque, 2000). Segundo Guedes (1997), a aquisição da linguagem se dá por meio da interação da criança com o mundo físico, social (ou com o outro que o representa) e com objetos lingüísticos (enunciados efetivamente produzidos). Entre os 3 e 5 anos de idade, a criança começa a revelar a capacidade de sistematizar, organizar e normalizar conhecimentos tentando classificá-los para facilitar sua apreensão. É nessa fase que os processos internos vivenciados pela criança (suas sensações e percepções), armazenados na memória, são trazidos para a linguagem por meio de símbolos lingüísticos. De acordo com Roncato e Lacerda (2005), a linguagem oral se desenvolve a partir das interações da criança e o ambiente que pode ser mais ou menos favorável ao seu contato com a linguagem, podendo assim propiciar oportunidades para o educando falar e compreender. No tocante à atuação do fonoaudiólogo em escolas, estas autoras afirmaram que este profissional poderá contribuir para que o professor perceba a importância das situações dialógicas para o desenvolvimento da linguagem oral e, dessa forma, crie situações de uso mais efetivo da linguagem. Perroni (1992), realizou importantes observações sobre o desenvolvimento da narrativa em crianças. Na análise de situações dialógicas estabelecidas com crianças mostrou que por volta dos 2 anos ocorrem as primeiras tentativas de narrar, resultantes de uma atividade de construção conjunta criança-adulto. Aos 3 anos, é possível identificar recursos de construção da narrativa, constituindo o que a autora denominou de narrativa primitiva e, por volta dos 4 anos, pode-se observar a constituição da criança como narrador, sujeito da enunciação e uma conseqüente mudança no papel do adulto nas situações de construção da narrativa. Segundo Lemos (In: Perroni, 1992), a aquisição da narrativa é um indício importante de uma nova relação da criança com a linguagem. É o momento em que ela não depende mais da interpretação/ enunciado imediato do outro/ interlocutor, e que a progressão de seu discurso já repousa sobre sua possibilidade de interpretando o já dito, lançar o que está por dizer (p.xv) 986

4 Para Penteado et al. (1996), os primeiros interlocutores da criança são os membros de sua família, não somente o núcleo formado por pai, mãe e filhos, mas compreendida enquanto dinâmica das relações existentes entre a criança e o adulto, que acompanha a trajetória da vida da criança. Para estes autores, a redução e/ou inexistência da prática do brincar e conversar durante os primeiros anos de vida da criança podem acarretar um déficit no desenvolvimento infantil e, conseqüentemente, levar a um quadro de atraso no desenvolvimento da linguagem, requerendo freqüentemente a intervenção de fonoaudiólogos que irão fazer, provavelmente, o que a família poderia e deveria ter feito. O desenvolvimento da linguagem oral da criança, após sua entrada na escola, conta com a participação do professor, funcionários e dos demais alunos com quem ela tiver contato. Quanto mais a criança estiver inserida em práticas de linguagem favoráveis, melhor será o desenvolvimento de sua linguagem. Segundo Roncato e Lacerda (2005, p. 222) Considerando que essas crianças passam a maior parte de seu tempo ativo na escola e que os modelos adultos principais de que dispõem são fundamentalmente os professores, é urgente pensar na força e na responsabilidade desses agentes como propulsores do desenvolvimento de linguagem dessas crianças. Sua capacidade de argumentar, de discordar, de narrar poderá ser ampliada ou não na medida em que espaços sociais se constituam para isso. Muitas vezes, o desenvolvimento lingüístico da criança não atinge os níveis que poderia atingir em decorrência da pouca valorização por parte de seus pais e professores em relação à importância da participação do adulto no processo de aquisição da linguagem infantil, resultando em raros momentos de interação e de diálogo entre eles em seu dia-a-dia. Para que a participação dos pais e professores seja efetiva neste processo, é necessário que eles tenham conhecimentos sobre o desenvolvimento normal da linguagem, incluindo atitudes e atividades que contribuam com este processo, bem como que estejam sensibilizados para a importância das situações dialógicas estabelecidas com o adulto. Sendo a linguagem objeto de estudo do fonoaudiólogo, este profissional possui um papel importante na viabilização de propostas junto a escolas que visem contribuir para o desenvolvimento lingüístico dos alunos. Professor e fonoaudiólogo devem atuar como parceiros em ações que visem otimizar o desenvolvimento do educando. Além da importância deste trabalho em parceria voltado para o desenvolvimento infantil, ações desta natureza contribuirão para modificar a visão hegemônica da atuação fonoaudiológica em escolas de que este profissional atua primordialmente na detecção e tratamento de problemas. 987

5 Giroto et al (1999), realizaram uma pesquisa com 36 professores de Educação Infantil com o objetivo de analisar a visão destes profissionais em relação à atuação fonoaudiológica em escolas. Dentre os 29 professores que referiram ter tido algum contato com o trabalho desenvolvido por estagiários de Fonoaudiologia nas escolas em que atuavam, 20 (69%) deles indicaram a realização de triagens e 12 (41,40%), de encaminhamentos. Com base nos resultados do estudo, os autores concluíram que, em sua atuação em instituições educacionais, o fonoaudiólogo deve dispensar mais atenção às atividades de prevenção e promoção visando desenvolver plenamente seu papel e contribuir para modificar a percepção do professor de que realiza, prioritariamente, triagens e encaminhamentos. Esta pesquisa evidencia a visão do trabalho fonoaudiológico em instituições educacionais voltada para a identificação e tratamento da doença fonoaudiológica e não para a promoção da saúde, para a atuação na direção do desenvolvimento infantil e da qualidade de vida dos educandos. Neste sentido, concordamos com Roncato e Lacerda (2005) em que... o papel do fonoaudiólogo pode ser muito mais amplo e importante do que tem sido comumente assumido, se for considerada a parceria que esse profissional pode fazer com professores responsáveis pela educação infantil para um amplo aproveitamento das situações discursivas presentes neste espaço, fundamentais para um desenvolvimento pleno da linguagem. (p.223) É com base nos pressupostos acima expostos que o projeto Fonoaudiologia, Educação Infantil e Família: novos caminhos para a promoção do desenvolvimento da linguagem oral de crianças, foi proposto ao Núcleo de Ensino da Unesp que, por meio da Pró- Reitoria de Graduação (PROGRAD) concede auxílio financeiro a projetos que visem à pesquisa em escolas do ensino de educação infantil, fundamental e médio do sistema de ensino público, bem como promover intervenções na realidade das escolas. Dessa forma, o referido projeto visou investigar as concepções de pais sobre o desenvolvimento de linguagem oral de crianças, bem como desenvolver atividades educativas com estes visando à construção de conhecimentos sobre estratégias que contribuam para o desenvolvimento da linguagem oral, bem como contribuir para sensibilizá-los a respeito da importância de tais interlocutores no processo de desenvolvimento infantil. Visou, também, planejar, desenvolver e avaliar, em parceria com professores, atividades lúdicas didáticopedagógicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral dos alunos. 988

6 2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Inicialmente, foi solicitada autorização da Secretaria Municipal de Educação de Marília para realização do projeto. Concedida esta autorização, foi feita a seleção da Escola Municipal de Educação Infantil em que o trabalho seria desenvolvido. Feita a escolha, realizamos uma reunião com a direção da escola visando à apresentação dos objetivos e procedimentos do trabalho. Tendo havido interesse por parte da direção da escola selecionada em participar do projeto, foram selecionadas duas salas de maternal, sendo uma do período integral e outra do período parcial. A escolha dessas classes ocorreu devido à tenra idade das crianças, que variou entre 3 a 4 anos, período em que ocorrem as principais aquisições relativas à linguagem oral. Participaram dos diferentes procedimentos envolvidos no projeto as duas professoras das salas selecionadas, ambas com formação em Pedagogia; os alunos, crianças com três anos de idade ou que iriam completar esta idade no decorrer do ano letivo, bem como seus pais ou responsáveis. Apresentaremos a seguir, separadamente, os procedimentos do trabalho realizado com os professores e alunos das classes selecionadas, bem como com os pais ou outros familiares Procedimentos desenvolvidos em parceria com os professores Inicialmente, o projeto foi apresentado às professoras visando explicitar os objetivos do trabalho e os diferentes procedimentos que seriam realizados. Neste momento também foram discutidos os objetivos comuns ao trabalho do fonoaudiólogo e do professor, ou seja, o desenvolvimento infantil, com ênfase na linguagem oral, bem como ressaltado que as atividades lúdicas voltadas para a promoção do desenvolvimento lingüístico a serem empreendidas com os alunos deveriam se constituir uma ação em parceria entre as duas profissões, sendo extremamente importante a participação dos envolvidos (professores e bolsista) na elaboração, desenvolvimento e avaliação de tais atividades. Durante o desenvolvimento do projeto, foram entregues às professoras textos sobre o desenvolvimento da linguagem oral, bem como outros materiais bibliográficos contendo algumas atividades lúdicas que poderiam contribuir com tal aspecto do desenvolvimento infantil (Roncada & Márquez, 1998; Misquiatti, 2000; Antunes, 2003). A discussão de tais materiais, bem como das atividades didático-pedagógicas ocorria semanal e individualmente com as duas professoras e suas respectivas salas. Nesses momentos, professora e bolsista discutiam quais seriam as contribuições pedagógicas e 989

7 fonoaudiológicas que cada atividade selecionada poderia trazer no tocante ao desenvolvimento da linguagem oral. Após a realização das atividades, a díade bolsista-professora fazia a avaliação da ação desenvolvida e traçava modificações na mesma atividade ou elaborava novas estratégias para alcançar o objetivo principal do trabalho, ou seja, contribuir para o desenvolvimento lingüístico dos alunos. Algumas idéias de atividades foram trazidas pela bolsista, entretanto, vale ressaltar o grande empenho das professoras que, além de trazer novas idéias, buscavam sempre enriquecer as atividades inicialmente sugeridas pela bolsista. Ressaltamos também o interesse e a disponibilidade das professoras em dar seguimento ao trabalho voltado para o desenvolvimento lingüístico dos alunos mesmo nos dias em que a bolsista não estava presente na escola. Os objetivos e resultados das atividades relacionadas ao projeto e desenvolvidas pelas professoras na ausência da bolsista eram relatados pelas educadoras nos momentos destinados à discussão do andamento do projeto. É importante ressaltar que todos os alunos das duas classes selecionadas participaram das atividades didático-pedagógicas elaboradas e desenvolvidas em parceria com as professoras, independentemente da participação de seus familiares nos demais procedimentos do estudo. Cada classe era composta de 25 alunos, totalizando 50 crianças participantes de tais atividades. A partir das leituras e reflexões dos materiais bibliográficos utilizados no decorrer do projeto, era realizada a discussão individualmente, com cada professora, sendo sempre solicitado que elas pensassem na esfera pedagógica da atividade, ou seja, nos objetivos que iríamos trabalhar, além do objetivo central do projeto que era a promoção do desenvolvimento da linguagem infantil. Embora as atividades elaboradas e desenvolvidas visassem contribuir para desenvolvimento da linguagem oral dos alunos, outros objetivos eram identificados pelas professoras, como: diversão, memória, gosto por estórias, criatividade, coordenação motora, noção temporal, linguagem gestual, raciocínio, imaginação, sendo estes alguns dos objetivos do trabalho da Educação Infantil. A troca de informações que ocorria entre as participantes do projeto nesses momentos de reflexão sobre as atividades realizadas com os alunos trouxe grande contribuição à formação profissional dos envolvidos, tanto para a formação inicial da bolsista (graduação) quanto para a formação das professoras em contexto de trabalho. 990

8 A tabela apresentada a seguir ilustra as atividades realizadas, bem como quantas vezes cada uma delas foi utilizada durante o desenvolvimento do projeto: Atividades / Sala Maternal Integral Maternal Parcial Contagem de estórias clássicas (CD, leitura de livros infantis, fitas de videocassete) Contagem de estórias novas Desenho sobre estórias/ tema Recitar poesia Cantar músicas Brincando com os animais (nomeação, imitação e músicas) Desenho a partir de um tema discutido em sala. Narrativas de estórias com apoio de dedoches ou fantoches Roda da conversa Contagem de história em quadrinhos Adivinhação de desenhos Nomeação dos alunos e das letras de seus nomes Dançar e cantar músicas infantis Ao final do projeto foi solicitado que as professoras realizassem uma avaliação escrita em relação ao trabalho desenvolvido em parceria com a bolsista, bem como sobre suas respectivas percepções acerca do desenvolvimento da linguagem dos alunos no decorrer do projeto. Foi solicitado também que as professoras dessem sugestões para uma possível continuidade do trabalho, bem como para atividades que poderiam ser desenvolvidas com as mães dos alunos. Nesta avaliação, as duas professoras expressaram suas opiniões em relação à importância do trabalho do educador em parceria com o fonoaudiólogo. Para as participantes, o projeto representou uma oportunidade de aprender e pensar em novas estratégias que pudessem motivar os alunos, razão pela qual as duas professoras buscavam dar continuidade às atividades propostas mesmo na ausência da bolsista. Quanto à percepção das professoras em relação ao desenvolvimento da linguagem oral dos alunos, no decorrer do projeto, as duas educadoras relataram ter percebido mudanças significativas e que estas mudanças haviam sido também percebidas pelos pais, o que pode ser verificado por meio de alguns comentários que eles faziam. Segundo as professoras, o trabalho com os pais é muito importante para que eles entendam que precisam ajudar seus filhos na aprendizagem. Na percepção das profissionais que participaram do projeto, quando os pais percebem as mudanças nas crianças eles se prontificam a participar e contribuir com o desenvolvimento das atividades. 991

9 2.2. Procedimentos desenvolvidos com a família dos alunos No trabalho com os pais ou outros familiares dos alunos das classes selecionadas foi, inicialmente, realizada uma reunião visando à apresentação dos objetivos e procedimentos envolvidos no projeto. Nesta primeira reunião compareceram 24 responsáveis, sendo que 22 assinaram e devolveram o termo de consentimento livre e esclarecido manifestando assim sua concordância em participar do projeto, bem como a concordância em relação à participação de seus filhos. O trabalho com os pais envolveu dois procedimentos: uma investigação sobre a concepção de pais sobre a linguagem e a realização de dois encontros para discussão de temas relacionados à promoção do desenvolvimento da linguagem oral em crianças. A investigação sobre as concepções de pais a respeito do desenvolvimento de linguagem oral de crianças foi feita por meio de questionários com questões abertas e enviados pelos alunos para ser respondido em casa e, depois de preenchido, ser devolvido ao professor. Este instrumento de coleta de dados visou analisar os conhecimentos prévios desses familiares sobre o desenvolvimento da linguagem oral, bem como obter informações sobre atitudes adotadas e atividades realizadas em casa com as crianças voltadas para a promoção deste aspecto do desenvolvimento. Foram enviados 22 questionários aos familiares que haviam comparecido na reunião e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Desse total, 14 foram devolvidos respondidos. O segundo procedimento envolveu a realização de atividades educativas com os pais ou responsáveis pelos alunos, atividades que visaram à construção de conhecimentos relacionados a diferentes aspectos relacionados ao desenvolvimento da linguagem oral de crianças. Os pais foram convidados a participar de dois encontros com tal finalidade, sendo que no primeiro encontro participaram treze familiares e, no segundo encontro, oito pais. No primeiro encontro abordamos a temática relacionada ao desenvolvimento da linguagem oral. Foram discutidas as etapas freqüentemente observadas neste processo do desenvolvimento infantil e esclarecidas dúvidas que puderam ser percebidas a partir das respostas dadas pelos pais no preenchimento do questionário. Durante a discussão deste tema, foram utilizados cartazes ilustrativos das etapas do desenvolvimento lingüístico da criança, bem como dados exemplos de situações comumente observadas no dia-a-dia trazidas pelos próprios pais em seus comentários realizados durante o encontro. Um mês após a realização do primeiro encontro, foi enviada uma nova cartaconvite aos pais e responsáveis, informando a data do segundo encontro. Neste segundo e último encontro, foram discutidas algumas atividades que poderiam ser realizadas pelos 992

10 familiares, bem como atitudes que poderiam ser adotadas na interação com a criança com o intuito de contribuir com seu desenvolvimento lingüístico. Além desses temas, foram abordados outros assuntos da área da Fonoaudiologia como, por exemplo, a disfluência infantil, uma vez que tal discussão havia sido solicitada pelos participantes no primeiro encontro. Também foram discutidas dúvidas relacionadas a outros aspectos fonoaudiológicos que foram expostas pelos pais ou responsáveis durante este segundo e último encontro. A seguir apresentaremos os dados obtidos nos questionários realizados com os pais. As categorias de análise foram elaboradas a partir da literatura relacionada ao estudo, bem como dos dados obtidos no questionário e considerados relevantes para discussão do tema em pauta. A unidade de registro adotada foi o enunciado ou parte do enunciado que tem sentido próprio em relação aos temas da investigação (Moreira, 2001). Considerando que os enunciados são, freqüentemente, muito extensos, para melhor compreensão dos dados obtidos foram retiradas partes que não deixavam de constituir unidades autônomas de sentido (Moreira, 2001, p.114). Inicialmente serão apresentadas as informações referentes aos conhecimentos dos pais em relação ao processo de desenvolvimento da linguagem oral. A questão referente a este tópico continha em seu enunciado a seguinte pergunta: O que você sabe sobre o desenvolvimento da fala de uma criança? O quadro abaixo ilustra as respostas obtidas frente a este questionamento e que caracterizam os conhecimentos prévios dos pais e/ou outros familiares levantados a partir do preenchimento do questionário. Quadro 1 Categorias de análise e indicadores conhecimentos sobre o desenvolvimento da linguagem oral Categorias Indicadores Exemplos de Enunciados Conhecimentos sobre o desenvolvimento da fala de uma criança Não sei / Não sei quase nada Desenvolvimento um processo como Desenvolvimento normal Problemas no desenvolvimento Ajuda/ Participação dos pais Importância da entrada na escola F4 quase nada...a criança ouve as pessoas e aos poucos vai associando os nomes, as palavras... F17 Eu não sei nada, eu só sei que é importante na vida de todos, tanto crianças como adultos... F13... tempo a tempo se desenvolve... F algumas crianças falam mais rápido outras falam mais demorada...mas alguns tipos de exercícios facilitam... F2 Bom!...pela idade dele... F3 Não vejo nada de errado acho que ele fala normal... F21- compreensível, de fácil compreensão... F5 -...quando a criança fala de forma incorreta ela precisa de acompanhamento... F desenvolvimento da fala está um pouco lento... F6 -...observo e ajudo a falar corretamente... F9... falar palavras corretas... F quando começou a vir no parque, desenvolveu bem a fala

11 Os dados apresentados acima sugerem que os familiares têm poucos conhecimentos a respeito do processo evolutivo da linguagem oral. Entretanto, algumas respostas demonstram que eles percebem a relevância da escola no desenvolvimento infantil, bem como parecem estar cientes do importante papel que os pais desempenham neste processo, muito embora as respostas referentes a este aspecto evidenciem a preocupação com o falar corretamente, ou seja, com o aspecto fonológico da linguagem oral. Os pais também foram questionados sobre os comportamentos que observavam em seus filhos referentes ao desenvolvimento da linguagem oral. O quadro 2 apresentará os dados obtidos no tocante a este tópico. Quadro 2 Categorias de análise e indicadores comportamentos observados referentes ao desenvolvimento da linguagem oral Categorias Indicadores Exemplos de Enunciados Observações em relação ao desenvolvimento da fala do(a) filho(a) Sem dificuldades / desenvolvimento normal Dificuldades observadas em relação ao desenvolvimento da linguagem oral Desenvolvimento um processo Dados relacionados à aquisição fonológica como Uso / apoio de linguagem gestual F3 -...conversa bastante, conta o que aconteceu na escolinha. F me parece normal. F5 Nada de errado por enquanto... F13 Normal...mas se desenvolve bem. F12 - Ele nem comenta nada... F quando ele quer falar as palavras se atropelam, como se o pensamento fosse mais rápido do que a fala... pergunto o que ele fez na escolinha e ele finge que nem esta ouvindo. F1 -...cada dia que passa ela vai melhorando...vai aprendendo a falar as palavras direito. F6 cada dia melhor. F9 -...ele está falando mais F ele não consegue falar as palavras certas F fala tudo certo, sem erros. F4 -...ela aponta o que vê e pergunta o que é. F6 Aponta o que ele quer. F nas histórias ele usa as mãos. F com as mãos. Os dados apresentados acima demonstram que, embora os familiares não tenham feito menção a aspectos teóricos relacionados ao processo evolutivo da linguagem oral e observados em seus filhos, as respostas dadas aos questionamentos sobre tal processo (quadros 1 e 2) mostram que eles estão atentos em relação ao desenvolvimento de seus filhos. É bem possível que se eles tivessem mais informações sobre este tema, poderiam melhor acompanhar o desenvolvimento de seus filhos munidos de mais informações advindas do conhecimento científico estruturado e, assim, contribuir com este processo. Considerando que o projeto enfocou, em relação ao desenvolvimento da linguagem oral, o desenvolvimento das narrativas, os pais foram questionados sobre como seus filhos contavam histórias, fatos e relatavam casos. O quadro 2 apresenta os dados obtidos frente a tais questionamentos. 994

12 Quadro 3 Categorias de análise e indicadores observações feitas pelos pais em relação às narrativas Categorias Indicadores Exemplos de Enunciados Seu filho conta Sim F3 Conta as estórias...ele comenta sobre o que aconteceu no filme. F conta do jeito dele, mas quase não dá pra se entender. estórias? Como? Não F9 Não...mas gosta de cantar...canta quase todas as frases certas... F12 Não me conta nenhum tipo de estórias... Sim F1 Sim...conta como foi na escola...o que ela comeu de lanche. Seu filho conta fatos que já aconteceram? Ás vezes Não F4 Muito pouco, quando ela lembra... F12 Às vezes sim, as vezes não. Conta como se fosse uma historinha... F17 Não percebi. Como? Seu filho conta as Sim F17 Sim...conta tudo que fez no parque... o que comeu...do que brincou. F que brinca nos brinquedos...com os colegas. atividades que fez na escola? Como? Às vezes F3 Às vezes...quando eu pergunto. F4 Às vezes...quando ela lembra ou quando a gente pergunta... As respostas dadas pelos respondentes permitiram observar que ao serem questionados sobre como seus filhos realizavam as narrativas referentes a histórias e aos relatos de casos ou fatos, os pais tiveram dificuldades em caracterizar as narrativas. Outro aspecto investigado por meio do questionário diz respeito às concepções dos pais ou responsáveis acerca de seu papel no desenvolvimento da criança. Os questionamentos relacionados a este tema envolveram perguntas sobre sua percepção em relação à participação ou não da família neste processo, bem como sobre quais atividades contribuiriam e com que freqüência elas eram realizadas. Os dados referentes à investigação deste tema poderão ser vistos no quadro abaixo: 995

13 Quadro 4 Categorias de análise e indicadores concepções dos pais ou responsáveis sobre o papel da família no desenvolvimento da linguagem oral da criança Categorias Indicadores Exemplos de Enunciados Você acha que os pais podem auxiliar no desenvolvimento da fala da criança? Como? Que tipo de atividade você faz com seu filho que possa ajudar o desenvolvimento da fala dele? Com que freqüência você realiza estas atividades? Sim Cantando, dançando Conversando Repetindo palavras Várias atividades lúdicas envolvendo noções de números, cores, nome de bichos, frutas, etc. Contando estórias Nenhuma Todos os dias Algumas vezes na semana Algumas vezes por mês Não realiza F1 -...ensinando... falar certo. F5 -...falando corretamente e corrigindo-as quando falarem errado. F6 Cantar musica infantil. F13 Dançamos e cantamos. Quando a música...fazemos certo. F danço e canto músicas... F4 em casa, todo mundo conversa bastante, brinca... F9 Conversando com ela devagar... F5 Converso com ele... F9 -...soletrando as palavras e repetindo quando erram até que diga certo F4 incentiva a falar corretamente as palavras... F2 Alfabeto, número, cores... F18 brinco com eles...passeio de bicicleta... F21...brinco de carrinhos, de bonecas... F1 eu leio historinhas de livros e peço para ele repetir o que eu falo... F4 -...conta estórias F17 Conto bastante estórias e depois peço para ele contar outras para mim... F19 Eu leio histórias e conto com ele... F21 Leio estórias... F12 nenhuma. F20 nenhuma ele fala de tudo. F4 Praticamente todos os dias de forma natural. F5 todos os dias. F21 Sempre...todos os dias. F2 algumas vezes na semana (4X) F6 -..algumas vezes na semana. F19 Algumas vezes na semana para que ele não se canse e desista... F13 final de semana... F Não realiza. Os dados acima apresentados demonstram que os respondentes realizam atividades com seus filhos que podem resultar em importantes situações dialógicas com suas crianças no dia-a-dia da vida em família e, dessa forma, trazer grandes contribuições ao desenvolvimento lingüístico. É curioso observar que, ao serem questionados quanto à freqüência com que realizavam as atividades que teriam potencial para contribuir com o desenvolvimento infantil, alguns respondentes indicaram as respostas (dadas no enunciado como exemplo) algumas vezes por semana e algumas vezes por mês. Além do questionamento sobre a importância da participação da família no processo de desenvolvimento da linguagem oral, os pais foram questionados sobre o papel do professor no desenvolvimento da linguagem oral de seus alunos, bem como sobre quais atividades desenvolvidas no contexto escolar poderiam contribuir para este processo. Os dados obtidos podem ser observados no quadro

14 Quadro 5 Categorias de análise e indicadores concepções dos pais ou responsáveis sobre o papel dos professores no desenvolvimento da linguagem oral de seus alunos. Categorias Indicadores Exemplos de Enunciados Você acha que os professores podem auxiliar no desenvolvimento da fala da criança? Como Que tipo de atividade é feita na escola que, na sua opinião, contribui para o desenvolvimento da fala do seu filho? Sim Contar estórias Cantar músicas Conversar Ensinar a reconhecer letras Atividades em sala Brincadeiras e conversas com os demais alunos Nenhuma atividade F4-...mostrando como falar corretamente as palavras, associando desenhos aos nomes... F5-...cantando, brincando, contando estórias e corrigindo. F12 podem sim...mas não sei como F contando bastante estórias, pedindo para eles contarem... F do jeito que elas acharem melhor, cantando, contando estórias, assistindo filmes F5...contar estórias... F18 histórias, filmes... F19 leitura de estórinhas... F4 Ensinando musicas infantis... F19...as musicas, a dança... F3 procurando conversar...com eles e explicar as duvidas. F1 -...as letras do nome. F2 -...ler...tudo é imporante. F4...mostrando figuras e pedindo para a criança falar o nome... F17 todas atividades que as professoras passam contribuem... F2 tudo é bom...desde de brincar... F9 -...na hora do recereio que brincam e conversam com seus coleguinhas. F e as brincadeiras pedagógicas. F porque ele só brinca na escola. As respostas obtidas nestas duas perguntas que compuseram o questionário demonstram que os familiares estão conscientes e sensibilizados para importância da participação do professor neste processo, assim como relatam atividades realizadas na escola que podem realmente resultar em importantes situações dialógicas entre suas crianças e os educadores, assim como com os próprios colegas de classe, no contexto das atividades escolares. Na análise dos dados obtidos em diferentes questões do instrumento de coleta de dados utilizado pudemos perceber uma constante (e excessiva, considerando a faixa etária dos alunos envolvidos!) preocupação dos responsáveis com o modo correto de falar (sem trocas de sons), ou seja, com o nível fonológico da linguagem. Em diferentes momentos os pais referiram-se a esta questão apontando inclusive suas atitudes visando o enfrentamento deste problema, como, por exemplo, corrigir, repetir e soletrar as palavras no momento em que a criança falava uma palavra de forma incorreta. Vale ressaltar que os alunos das salas selecionadas encontravam-se na faixa etária entre três a quatro anos, ou seja, estavam ainda em fase de aquisição fonológica. Este dado evidencia a importância de ações educativas visando à construção de conhecimentos sobre os diferentes aspectos relacionados ao processo de desenvolvimento da linguagem oral, dentre eles a aquisição fonológica. 997

15 A seguir apresentaremos os dados referentes aos procedimentos de investigação desenvolvidos com os alunos Procedimentos desenvolvidos com os alunos Os procedimentos desenvolvidos com os alunos envolveram ações de investigação e educativas. As atividades educativas foram apresentadas no item referente ao trabalho desenvolvido em parceria com o professor e visaram favorecer o estabelecimento de situações dialógicas entre alunos, professor e bolsista e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento lingüístico dos educandos. Em relação às ações de investigação, foram realizadas duas filmagens de situações que envolviam a realização de narrativas, sendo uma ao início do desenvolvimento do projeto e outra ao seu final. Somente participaram das filmagens os alunos cujos pais ou responsáveis tivessem concordado com o procedimento e assinado o termo de consentimento livre e esclarecido. A filmagem de tais situações permitiu registrar, além da linguagem oral, outras formas de comunicação como, por exemplo, gestos e expressão facial. Inicialmente, pretendíamos que a filmagem fosse realizada com cada aluno separadamente. Contudo, por sugestão das professoras, optamos por filmá-los em duplas. Dessa forma, a filmagem foi feita em duplas de alunos. Em uma das salas foi formado um trio devido ao número ímpar de alunos a serem filmados. Alguns dias antes da primeira filmagem, a bolsista esteve presente em várias atividades desenvolvidas pelas professoras com suas respectivas salas com o objetivo de que os alunos pudessem se familiarizar com sua presença, contribuindo assim para propiciar uma situação mais favorável para o estabelecimento da atividade dialógica que seria registrada. Participaram da primeira filmagem 18 alunos das duas classes envolvidas no estudo, embora 22 pais tivessem assinado o termo de consentimento. Quatro alunos não participaram desta filmagem devido à ocorrência de faltas nos dias em que o registro da atividade dialógica foi realizado. Foi previamente acordado com as professoras que a bolsista chamaria os alunos em duplas, selecionadas aleatoriamente. Na situação de interação entre os alunos e a bolsista foram feitas as seguintes perguntas: O que você fez na escola hoje? ou, O que você estava fazendo? ou ainda, O que você estava assistindo? Durante a realização desta primeira filmagem, em muitos momentos foi necessária a intervenção da bolsista no diálogo uma vez que os alunos apenas respondiam às questões feitas, sem ainda narrar espontaneamente, ou seja, sem a ajuda de um adulto. Por esta mesma razão é que, mesmo estando em duplas, muitos alunos mantiveram um diálogo 998

16 (pergunta-resposta) somente com a bolsista. Acreditamos que a atividade em duplas, neste momento, contribuiu para que os alunos se sentissem mais à vontade e aceitassem o convite para se dirigir com a bolsista até a sala em que as filmagens eram realizadas. Quanto à filmagem final, esta foi realizada em período próximo ao encerramento das atividades do projeto na escola e após o desenvolvimento das atividades com os pais e professores. Participaram desta segunda filmagem 12 alunos, uma vez que quatro dentre as 18 crianças que haviam participado da primeira filmagem faltaram nos dias do registro da atividade dialógica e outras duas mudaram de escola. Assim como na filmagem anterior, foi previamente acordado com as professoras que a bolsista chamaria os alunos em duplas. Entretanto, procuramos manter a mesma dupla da filmagem inicial, o que nem sempre foi possível devido às faltas dos alunos nos dias de gravação. Foi feita a seguinte pergunta aos alunos: Você sabe alguma historinha? Conta para mim? ou então, Me conta historinha? Quando o aluno dizia não saber nenhuma história, foi retomada a pergunta feita na primeira filmagem: O que você estava fazendo? A solicitação para que os alunos, nesta segunda filmagem, contassem uma história justifica-se pelo fato da contagem e recontagem de histórias ter sido uma atividade bastante freqüente no decorrer do trabalho em parceria com as professoras e pelo fato dos dados de literatura apontarem que crianças na faixa etária entre 3 e 4 anos já são capazes de realizar narrativas. Além disso, tal gênero do discurso possibilita um bom material de análise do discurso narrativo. A análise comparativa das duas situações dialógicas registradas por meio das filmagens realizadas ao início e ao final do projeto mostra que ocorreram avanços no desenvolvimento da linguagem oral dos alunos, especialmente no que se refere ao aumento de vocabulário e ao encadeamento narrativo. Acreditamos que o trabalho desenvolvido em parceria entre a bolsista e a professora tenha contribuído para este desenvolvimento, assim como as demais situações dialógicas estabelecidas entre as crianças e seus familiares e amigos em seu cotidiano. CONSIDERAÇÕES FINAIS Acreditamos que o trabalho desenvolvido trouxe muitas contribuições a todos que dele participaram: familiares, alunos, professoras e bolsista. O trabalho com os familiares certamente contribuiu para sensibilizá-los quanto à importância de sua participação no desenvolvimento da linguagem oral da criança. Além disso, acreditamos que as discussões ocorridas nos dois encontros com os familiares contribuíram para a construção de conhecimentos sobre o processo evolutivo da linguagem oral e sobre atividades e atitudes que podem colaborar com este processo. 999

17 Em relação aos encontros realizados com os familiares e/ou adulto significante (responsável pelo cuidado à criança), encontramos dificuldade no comparecimento destes na escola, fato bastante comum quando realizamos atividades educativas com pais no contexto dos estágios curriculares do Curso de Fonoaudiologia. Entretanto, vale ressaltar o grande interesse e a participação ativa dos familiares que compareceram aos encontros realizados no decorrer do projeto. Vale ressaltar também que estes familiares que compareceram e participaram do trabalho educativo realizado serão agentes multiplicadores das informações discutidas. A realização das atividades lúdico-pedagógicas visando contribuir com o desenvolvimento lingüístico dos alunos, trabalho feito em parceria entre bolsista e professoras, foi muito gratificante pois além de termos observado e acompanhado as mudanças positivas em relação ao desenvolvimento lingüístico das crianças, tais ações fortaleceram a visão da importância do trabalho multidisciplinar no contexto escolar e tornou possível a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais das áreas da Educação e da Fonoaudiologia. As mudanças referentes aos aspectos lingüísticos verificadas na fala dos alunos investigados foram também observadas pelos familiares, segundo relatos feitos nas reuniões realizadas com a bolsista. Sabemos que tais mudanças não se devem somente ao desenvolvimento do projeto, entretanto, acreditamos na contribuição das atividades desenvolvidas. Um aspecto que nos leva a acreditar na contribuição das atividades lúdicopedagógicas realizadas para o desenvolvimento lingüístico dos alunos diz respeito a comentários feitos por alguns pais e por uma das professoras, que evidenciaram a adoção de um olhar mais atento à linguagem oral da criança e ao reconhecimento de sua interação com a criança mais focada e consciente no sentido de contribuir com este processo. A partir dos resultados obtidos no decorrer do projeto com os diferentes segmentos participantes, concluímos que a parceria professor-fonoaudiólogo é uma estratégia fundamental e imprescindível à atuação fonoaudiológica em escolas. Ao conhecimento pedagógico do professor uniu-se o conhecimento sobre aquisição de linguagem do fonoaudiólogo e ambos puderam contribuir para a promoção do desenvolvimento lingüístico dos alunos e para a construção de conhecimentos sobre o tema trabalhado pelos familiares que participaram do trabalho educativo. Além disso, estamos certas de que o trabalho desenvolvido permitiu a construção de conhecimentos importantes para a formação profissional (acadêmica) da bolsista e para a formação das professoras em contexto de trabalho, sendo esta mais uma das contribuições advindas do desenvolvimento do projeto. Os resultados positivos alcançados a partir do desenvolvimento deste projeto são, na verdade, efeitos da tripla parceria entre professor, fonoaudiólogo e família que caminhando lado a lado podem contribuir para otimizar o desenvolvimento infantil. 1000

18 Este contexto de trabalho em tripla parceria nos remete à reflexão sobre a proposta das Escolas Promotoras da Saúde, em especial em relação aos diversos papéis dos membros da comunidade escolar, família, professor e profissionais da saúde. O fonoaudiólogo inserido no contexto escolar deve refletir e acompanhar as mudanças dos paradigmas e concepções de saúde para poder aproveitar ao máximo este ambiente onde diversas parcerias podem ser feitas no sentido de contribuir para a promoção da saúde e para o desenvolvimento das habilidades lingüísticas, cognitivas, entre outras habilidades dos educandos. Esperamos que o projeto desenvolvido colabore com a ampliação da visão de profissionais das áreas da saúde e da educação no que diz respeito às possibilidades de trabalho do fonoaudiólogo em instituições educacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AERTS, D.; ALVES, G.G; LA SALVIA, M. W.; ABEGG, C. Promoção da Saúde: a convergência entre as propostas da vigilância da saúde e da escola cidadã. Cad. Saúde Publica, Rio de Janeiro, 20 (4): , jul-ago, ALBUQUERQUE, F. À descoberta da palavra redondinha: a linguagem na primeira infância.. Porto: Porto Editora, (Coleção Educação Básica). ANTUNES, C. Jogos para bem falar: homo sapiens, homo loquens. Campinas: Papirus Editora, BERBERIAN, A.P. Fonoaudiologia e educação: um encontro histórico. São Paulo: Plexus, BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. As Cartas da promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, FERREIRA, L. P. (Org.) O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, GIROTO, C. R. M. Expectativas de professores de 1ª a 4ª séries da rede pública em relação à atuação do fonoaudiólogo na escola. Marília: Faculdade de Filosofia e Ciências, (Dissertação de Mestrado. Pós-Graduação em Educação) GUEDES, Z. C. F. A atuação do Fonoaudiólogo e seu papel na escola. In: BEFFI, D. (org.) Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Editora Lovise, MISQUIATTI, A. R. N. et al Aquisição e desenvolvimento normal da fala e da linguagem. In: JORNADA DE FONOAUDIOLOGIA, 8, 2002, Marília. Resumos... Marília: UNESP, p. 50. MOREIRA, M. A.; ALARCÃO, I. A investigação-acção como estratégia de formação inicial de professores reflexivos. In: SÁ-CHAVES, I. (Org.) Percursos de formação e desenvolvimento profissional. Porto: Porto Editora, PENTEADO, R.Z. Escolas promotoras de saúde - implicações para a ação fonoaudiológica. Fonoaudiologia Brasil. Junho/2002. PENTEADO, R. Z; SEABRA, M. N.; BICUDO-PEREIRA, I. M. T. Ações educativas em saúde da criança: o brincar enquanto recurso para a participação da família. Rev. Bras.Cresc. Desenv. Hum., São Paulo, 6 (1/2), PERRONI, M. C. Desenvolvimento do discurso narrativo. São Paulo: Martins Fontes, RONCADA, A. M. G. A; MARQUEZ, M. R. G. A. 100 jogos aplicados à Fonoaudiologia prática. São Paulo: Editora Lovise,

19 RONCATO, C. C.; LACERDA, C. B. F. Possibilidades de desenvolvimento de linguagem no espaço da educação Infantil. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 17(2): , agosto, SERVILHA, E. A. M.; SANTOS, I. A.; LAZÁRO, J. A. M. A fonoaudiologia preventiva: uma experiência junto ao ensino público. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA Atualização em voz linguagem, audição e motricidade oral. São Paulo: Frôntis Editorial, (Coleção Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia). 1002

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

Palavras chave: voz, prevenção, criança

Palavras chave: voz, prevenção, criança AÇÕES DE PREVENÇÃO DE DISFONIA INFANTIL EM CENÁRIOS EDUCACIONAIS: ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE VOZ A PARTIR DE DESENHOS DE ALUNOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras chave: voz, prevenção, criança

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática.

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática. PRÓ-MATEMÁTICA 2012: UM EPISÓDIO DE AVALIAÇÃO Edilaine Regina dos Santos 1 Universidade Estadual de Londrina edilaine.santos@yahoo.com.br Rodrigo Camarinho de Oliveira 2 Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS TELÊMACO BORBA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA Telêmaco Borba,

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE Anexo I Professor PDE FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito.

Animação, infantil, escovação, cuidados, dentes, respeito. DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S) Os óculos da vovó 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio Os óculos da vovó faz parte

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA

A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA A ORGANIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENSINO E SERVIÇO EM UMA POLICLÍNICA DE FORTALEZA O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) nasce da necessidade de reformular a formação dos cursos de graduação

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA Ana Paula ZABOROSKI anapaulazaboroski@yahoo.com.br Ana Cândida SCHIER aninhaschier@yahoo.com.br Jáima

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. Coerência do sistema de avaliação

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. Coerência do sistema de avaliação SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM Coerência do sistema de avaliação Os instrumentos de avaliação, como provas, trabalhos, resolução de problemas, de casos, além das manifestações espontâneas

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Qualidade ambiental. Atividade de Aprendizagem 18. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Qualidade ambiental. Atividade de Aprendizagem 18. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Qualidade ambiental Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Uso dos recursos naturais / ocupação do espaço e suas consequências / desequilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável Conteúdos Lixo /

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar filhos melhores para o nosso planeta PROJETO: CONVIVÊNCIA

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos ENSINANDO REGRA DE TRÊS SIMPLES COM MATERIAL DOURADO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE LAVRAS Resumo Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos UFLA/DEX, larissavilela@outlook.com.br UFLA/DEX, lucas_fre@matematica.ufla.br

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID DETALHAMENTO DO SUBPROJETO 1. Unidade: 2. Área do Subprojeto: Maracaju 3. Curso(s) envolvido(s) na proposta: Pedagogia Obs.: Para proposta

Leia mais

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA JURUMENHA, Lindelma Taveira Ribeiro. 1 Universidade Regional do Cariri URCA lindelmafisica@gmail.com FERNANDES, Manuel José Pina 2 Universidade Regional do Cariri

Leia mais

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL BRINCAR E APRENDER: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL GEANE SANTANA ROCHA QUIXABEIRA CMEI Criança Feliz geanezinha@gmail.com ANADIR FERREIRA DA SILVA Secretaria Municipal de Educação laurapso@hotmail.co.uk

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE (CEFID)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE (CEFID) CRONOGRAMA ENTREGA DE DOCUMENTOS Ficha de Estágio Termo de compromisso Controle de frequência Plano de trabalho Relatório final Seminário do Relatório final Avaliação e autoavaliação DATA PREVISTA Antes

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO

REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO REGULAMENTO CURSO DESCENTRALIZADO I Nome do curso PROTAGONISMO JUVENIL - GRÊMIO ESTUDANTIL E A FORMAÇÃO CIDADÃ NO ESPAÇO ESCOLAR II Apresentação: descrição do curso O curso capacitará os participantes

Leia mais

RELATÓRIOS DAS OFICINAS: CUIDANDO DO CUIDADOR: CPPT CUNIÃ. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz

RELATÓRIOS DAS OFICINAS: CUIDANDO DO CUIDADOR: CPPT CUNIÃ. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz 1 RELATÓRIOS DAS OFICINAS: CUIDANDO DO CUIDADOR: CPPT CUNIÃ Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz Empresa: SENSOTECH ASSESSORAMENTO E REPRESENTAÇÕES LTDA 4ª Oficina Data: 31/07/2012

Leia mais

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA COORDENAÇÃO DE INTERAÇÃO SERVIÇO ESCOLA-EMPRESA MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO COLINAS

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil 1 Introdução: A matemática é uma disciplina de fundamental importância na vida de todo mundo. Desde tempos antigos o ensino dessa matéria vem fazendo cada vez mais parte da vida dos seres humanos. Basta

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?.........

QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR. 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?......... ESCOLA: PROFESOR (A): TURNO: ( )M ( )V TURMA: ( )SERIADA ( )MULTISERIADA QUESTIONÁRIO DO PROFESSOR TECNOLOGIA 01. Você já acessou a página www.educacaoanguera.ba.gov.br? O que achou? Tem sugestões a apresentar?

Leia mais

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil.

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil. PROJETO PIBID JOGO DO LUDO Ana Paula do Valle 1 Kamylla Canalli 2 Lucilene Paixão 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento da sequência didática Jogo

Leia mais

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA n. 8/2014 PROTOCOLO PARA ACOMPANHAMENTO E CORREÇÃO DE ATIVIDADES DOS ESTUDANTES

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA n. 8/2014 PROTOCOLO PARA ACOMPANHAMENTO E CORREÇÃO DE ATIVIDADES DOS ESTUDANTES ORIENTAÇÃO DIDÁTICA n. 8/2014 PROTOCOLO PARA ACOMPANHAMENTO E CORREÇÃO DE ATIVIDADES DOS ESTUDANTES 1 PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO E CORREÇÃO DE ATIVIDADES A correção das atividades escolares (orais e escritas/

Leia mais

SÍNTESE DA 5ª REUNIÃO DE REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FCT/PRESIDENTE PRUDENTE. 16\10\14 das 8h30 às 11h30

SÍNTESE DA 5ª REUNIÃO DE REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FCT/PRESIDENTE PRUDENTE. 16\10\14 das 8h30 às 11h30 Câmpus de Presidente Prudente SÍNTESE DA 5ª REUNIÃO DE REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FCT/PRESIDENTE PRUDENTE. Presentes: 16\10\14 das 8h30 às 11h30 DOCENTES: Cinthia

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ALUNO BOLSISTA SUBPROJETO DE 2011. 2 Semestre de 2011

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ALUNO BOLSISTA SUBPROJETO DE 2011. 2 Semestre de 2011 Ministério da Educação Secretaria de Educação Média e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE

Leia mais

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária Apoio: Secretária municipal de educação de santo Afonso PROJETO INTERAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA. É imperioso que dois dos principais

Leia mais

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF):

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA. Cipriano Carlos Luckesi 1

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA. Cipriano Carlos Luckesi 1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO, nº 54, março de 2006, páginas 20 e 21. Estamos iniciando um novo ano letivo. Vale a pena olhar um pouco

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar Movimento da Lua Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Movimentos da Terra e da Lua / movimento aparente dos corpos celestes / referencial Usos / objetivos Ampliação e avaliação

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Letrinhas Mágicas. 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S) O aniversário do O 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O aniversário do O faz

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais