SISTEMA PROGRESSIVO DE REGIME

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1 SISTEMA PROGRESSIVO DE REGIME Fernanda Ramos Duarte 1 INTRODUÇÃO O trabalho científico visa demonstrar a realidade, a evolução histórica e o desenvolvimento do sistema progressivo de regime do nosso ordenamento jurídico. Há de se constatar, que a criminalidade tem sido constante em nosso cotidiano, e tem causado sérios amedrontamentos à sociedade, o que exigiu do estado uma maior relevância e preocupação para com as pessoas que cometem atos inflacionais. Diante dessa situação, verifica-se a necessidade da criação de normas penais. Este trabalho aborda sobre as leis que regulamentam os presos e, também, a forma utilizada pelo estado para administrar a aplicabilidade das normas. Nos primeiros momentos da pesquisa analisaremos os princípios que levaram o surgimento das normas penais. O sistema progressivo é um dos benefícios existente na norma penal, em sua gênese a norma estava prevista apenas no Código Penal, porém, o código já previa o surgimento de uma lei especial. Neste aspecto, foi criada a Lei de Execução Penal nº /1984, que dispõe de forma mais específica o direito comum do preso enquanto condenado e provisório. É importante salientar que, no transcurso da pesquisa demonstraremos que o sistema progressivo de regime foram métodos criados para o beneficio do preso com o objetivo de ressocializar e reeducar, a fim de reintegrá-lo ao meio social. A Constituição federal de 1988 como preceito fundamental, também garante o direito do apenado à dignidade como ser humano. O estudo tem por objetivo apresentar que a progressão de regime surgiu para o beneficio do preso, porém, vem sendo acompanhada de inúmeras falhas em sua aplicabilidade, em virtude da superlotação, da falta de infraestrutura dos presídios, da demora em conceder o benefício, entre outros motivos que será demonstra no decorrer da pesquisa. 1 Bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá-UNIC, Advogada Licenciada e Servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Pós-graduada em Direito Civil e Processo Civil pela ATAME Cursos e Pós Graduação. Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

2 NOÇÕES HISTÓRICAS A denominação Direito Penitenciário foi sendo substituído, no decorrer da História, pelo nome Direito de Execução Penal que, aliás, é utilizado pela atual Lei de Execução Penal. Aquele retratava apenas o direito do reeducando enquanto segregado em estabelecimento prisional e com o surgimento da Lei de Execução Penal, este direito se tornou muito mais amplo, abrangendo todos os tipos de pena prevista no atual Código Penal, assim como, as penas de multa, restritivas de direito, as privativas de liberdade, entre outros previstos na legislação. 2 A forma de aplicação e cumprimento da pena estabelecida ao condenado encontra-se cristalizada na Constituição Federal de 1988, no Código Penal Brasileiro e na Lei de Execução Penal, bem como súmulas e jurisprudências que auxiliam em sua interpretação. Agregue-se, por oportuno, que o Direito de Execução Penal, como toda ciência, está fundamentado em princípios e que, por gravitar sua atuação sobre a liberdade humana, são iluminados pelas garantias decorrentes da constitucionalização da dignidade da pessoa humana e da humanidade, orientando-se assim, toda a atuação do Estado na execução da Pena. ESPÉCIE DE PENA Na sentença condenatória, sendo o acusado condenado é atribuída uma pena, que consiste na sanção imposta pelo Magistrado devido à prática do ato delituoso. Sendo assim, o juiz que prolatar a sentença expedirá uma guia de execução provisória e, após, transitado em julgado, uma definitiva, em seguida, encaminhará esta guia ao juízo de Execução Penal, na comarca em que o reeducando encontra-se preso, para prosseguir com o efetivo cumprimento da pena estabelecida na sentença. Na pena privativa de liberdade o condenado, poderá cumprir sua pena em estabelecimento prisional, que pode ser penitenciária, colônia agrícola, industrial ou similar e, também, em casa do albergado ou estabelecimento adequado, dependendo do regime fixado. 2 HAMMERSCHMIDT, Denise; MARANHÃO, Bonaldi; COIMBRA, Mário; Execução Penal; Processo e Execução; Coordenação Luiz Regis Prado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 19. Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

3 REGRAS PARA FIXAR O REGIME Para ser aplicado o regime de pena, o juiz deverá observar o tipo de crime praticado pelo agente, as condições pessoais e a pena estabelecida na sentença. O artigo 33, 1º, do CP e a Lei de Execução Penal preveem as formas de regimes que poderão ser aplicadas aos condenados, podendo ser o regime aberto, semi-aberto e o fechado. 3 Os condenados primários, punido com pena inferior ou igual a 04 anos de reclusão em regime aberto, deverão acolher-se nas Casas do Albergados. Os condenados a pena superior a 04 anos e igual ou inferior a 08 anos, e não reincidente ou reincidente condenado a pena inferior ou igual a 04 anos em regime semi-aberto, deverão recolher-se nas Colônias Agrícolas Penais. Já os condenados a pena de reclusão superior a 08 anos ou reincidente com pena superior a 04 anos, ou se o delito praticado for hediondo (art. 2º 1º da Lei n.º8.072/90) deverão cumprir sua pena em regime fechado, segregados em penitenciárias de segurança máxima ou média que se destinam ao recolhimento de presos condenados à pena privativa de liberdade. 4 Cabe ressaltar que, se o condenado for reincidente e a somatória das penas for igual ou inferior a 04 anos, conforme a súmula 269 do STJ, É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto se favoráveis as circunstâncias judiciais. 5 A reincidência só se opera a partir do trânsito julgado da sentença condenatória, e com a prática de crime também punido com reclusão. Indispensável arrazoar, que ao iniciar o cumprimento da pena o preso deverá ser submetido ao exame criminológico de classificação, que será realizado pela Comissão Técnica de Classificação. Em contrapartida, na maioria dos casos, o exame não é realizado, haja vista, que a maioria dos estados brasileiros não oferece condições e profissionais para realização deste, assim, impossibilita conhecer com exatidão o grau de periculosidade de cada detento, restando ameaçado o objetivo principal do legislador, que é a ressocialização do preso. 3 TONELLO, Luís Carlos Avansi. Manual de Execução Penal. 2 ed. Cuiabá: Janina, 2010, p HAMMERSCHMIDT, Denise; MARANHÃO, Bonaldi; COIMBRA, Mário; Execução Penal; Processo e Execução; Op., Cit., p BRASIL, República Federativa do. Súmula 269. Regime de pena. Disponível em: centraljuridica.com/sumula/g/1/p/1/superior_tribunal_de_justica/superior_tribunal_de_justica.html. Acesso em 26 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

4 Cumpre esclarecer que, para se aplicar o regime de cumprimento de pena também será necessário observarmos os tipos de crimes, sendo eles: os comuns, hediondos ou assemelhados, cabendo ressaltar que os crimes comuns, são aqueles tratados pelo legislador como comum, estando elencados no Código Penal e inclusive em leis especiais, os crimes hediondos e assemelhados se tratam de crimes mais gravosos, que comovem a sociedade, por isso, o estado é mais rígido aos presos que praticam estes crimes. PROGRESSÃO DE REGIME A progressão de regime consiste na transferência do preso de um regime mais rigoroso para um mais brando, desde que preenchidos os requisitos legais. Conforme ao autor Adeildo Nunes: A progressão de regime é pressuposto essencial para essa reintegração, pois a lei estabelece que esse retorno à sociedade devas ser realizada aos poucos, pois saindo do fechado para as ruas, certamente essa idéia seria frustrada, o que é uma realidade, è assim, pois, que depois de determinado tempo de cumprimento de pena, dependendo do comportamento carcerário de cada um, o beneficio pode ser concedido, nesse caso, o preso é transferido do regime fechado para o semi-aberto ou do semi-aberto para o aberto, de modo a facilitar seu retorno à sociedade. 6 Insta salientar, que a progressão de regime não opera automaticamente, para tanto, é necessário requerer em juízo após o cumprimento dos requisitos legais. Qualquer pessoa interessada, que tenha capacidade para o ato, poderá requerer a progressão de regime, ou seja, o próprio preso e até mesmo os seus familiares o advogado. Na prática funciona da seguinte forma, se o réu foi condenado a uma pena de reclusão em regime inicialmente fechado, no decorrer do cumprimento de sua pena o apenado deverá progredir para um regime semi-aberto e posteriormente para o aberto, isto se preencher os requisitos exigidos para a concessão do benefício. REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA A PROGRESSÃO DE REGIME Para concessão do benefício de progressão de regime é necessário que o apenado preencha o requisito objetivo e subjetivo. 6 NUNES, Adeildo. Da Execução Penal. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 89. Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

5 No requisito objetivo, o reeducando deverá cumprir o lapso temporal necessário previsto na legislação, de acordo com o crime cometido e as condições pessoais do agente. O dispositivo do art. 112 da Lei de execução penal determina que os presos condenados por crimes comuns, devem cumprir no mínimo 1/6 da pena total para progredir de um regime mais rigoroso para um regime mais brando, desconsiderando as condições do agente. Art A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (grifo nosso) 7 Já os condenados em crimes hediondos ou assemelhados, sendo primários, terá que cumprir no mínimo 2/5 da pena e os condenados reincidentes em crimes hediondos deverá cumprir 3/5 da pena para concessão de tal benefício. 8 Atualmente todos os presos podem ser contemplados com a progressão de regime, inclusive os que cometem crimes hediondos ou assemelhados. A lei 8.702/90 determinava que os condenados nesta circunstância devessem cumprir sua pena integral em regime fechado, posteriormente esta disposição foi alterada pela da lei /2007 de crimes hediondos, passando a fixar o regime inicial fechado, com direito a progressão de regime, consoante verifica-se em seu 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 9 No que tange os requisitos subjetivos, será necessário também que o preso ostenta um bom comportamento carcerário para atingir o segundo requisito essencial para a progressão de regime, não podendo o preso ter cometido nenhuma falta grave no estabelecimento prisional, elencada no art. 50 da Lei de execução penal. O atestado de bom comportamento carcerário deverá ser expedido pelo diretor do estabelecimento prisional, devendo ser apresentado em juízo e juntado aos autos para que o Magistrado analise se o condenado está apto para ser beneficiado com a progressão. 7 BRASIL, República Federativa do. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil/leis/l7210.htm. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Lei 8.072/90 de Crimes Hediondos. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit.. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

6 Para o complemento dos antecedentes criminais e do exame de personalidade que examina de forma genérica a personalidade do agente, o art. 8.º da Lei de Execução Penal determina a obrigatoriedade da realização do exame criminológico como requisito subjetivo, para o condenado que cumpre pena no regime fechado, esse exame é elaborado pela Comissão Técnica de Classificação, a fim de que possa estabelecer a devida classificação e o adequado programa individualizado destinado à sua reeducação penal. O mesmo artigo torna o referido exame facultativo quanto ao condenado que se encontra cumprindo pena no regime semi-aberto. 10 Em princípio, o exame criminológico realizado juntamente com a Comissão Técnica de Classificação eram requisitos subjetivos para obtenção da progressão de regime, conforme previa o art. 112, da lei de crimes hediondos, porém, este mesmo artigo 112, foi alterado pela lei de 1º de dezembro de 2003, a qual, supriu tal exigência, a partir de então, deixou de ser obrigatória a realização do exame criminológico para a progressão de regime do preso. Nesses moldes, o Juiz da Execução Penal poderá e deverá requisitar o aludido exame, quando a prognose, no caso, for negativa, uma vez que o exame criminológico é rico em informes, em caso irá determinar se o reeducando este apto para voltar ao convívio social, a fim de permitir que a decisão judicial seja prolata com maior segurança. É de conhecimento amplo e notório que a jurisprudência do STJ e STF aponta a realização facultativa do exame criminológico, após a edição da Lei /2003. Demais disso, é assente nos Tribunais mencionados que, entendendo o Magistrado haver necessidade de realização do exame, deve fundamentar sua decisão, como o manda o preceito constitucional (art. 93, inciso IX, da Constituição Federal). 11 Portanto, após essa data exige o art. 112 da LEP, tão somente, o cumprimento de um sexto da pena (requisito objetivo) e o atestado de boa conduta carcerária (requisito subjetivo). A presença de ambos (integralmente cumpridos no presente caso) é o que basta para a progressão BRASIL, República Federativa do. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit.. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do Brasil. Constituição Federal de Disponível em: Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do Brasil. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit., Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

7 REMIÇÃO O trabalho prisional é um direito do preso e obrigação do estado. Seguindo essa linha de raciocínio, tem se a compreensão de que a administração prisional deverá disponibilizar oportunidade de trabalho e estudo para todos os presos dentro do estabelecimento prisional. Porém, na realidade, não é exatamente o que acontece na maioria das penitenciárias no Brasil, pois o preso comumente pugna por desenvolver uma atividade lícita dentro das prisões e até possuem interesse em estudar, mas não há vontade política para esse desiderato, nem todos os presos conseguem o direito ao trabalho e estudo, nem todos os presídios possuem espaço físico para tanto. O trabalho e o estudo têm efeitos para remição de pena, a cada 03 dias trabalhados o reeducando tem direito a remir 01 dia de pena e a cada 12 (doze) horas de frequência escolar o mesmo terá direito a remir 01 dia, ou ainda de requalificação profissional, divididas, no mínimo, em 3 (três) dias. 13 De acordo com a Lei de Execução Penal e sua nova alteração incluída pela Lei nº /2011, as atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. Para fins de cumulação de remição, em horas diárias e de estudo, serão definidas de forma a se compatibilizarem. 14 Nesse deslinde, cumpre enfatizar que essa nova alteração da Lei especial além de disciplinar sobre a remição para fins de estudos, acrescenta que o preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir com o trabalho ou como estudo continuará a ser beneficiado com a remição. Ressalva-se que estas hipóteses de trabalho e estudo também são aplicadas para os presos que cumprem pena de forma cautelar. 15 O tempo de remição em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação BRASIL, República Federativa do Brasil. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit., Acesso em: 27 maio BRASIL. República Federativa do Brasil. Lei nº /2011. Alteração da Lei de Execução Penal 7.210/1984. Disponível em: htm. Acesso em: 27 maio Idem. 16 BRASIL. República Federativa do Brasil. Lei nº /2011. Alteração da Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit.. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

8 Em caso de falta grave, o Magistrado poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, recomeçando a partir da data da infração disciplinar. 17 A remição de pena é computada nos cálculos para atingir os benefícios, sendo um deles a progressão de regime. DETRAÇÃO A detração é necessariamente o aproveitamento da pena cumprida em prisão provisória. De acordo com artigo 42 do Código Penal: O réu que se encontra preso de forma cautelar e posteriormente condenado pelo crime praticado, o tempo que este cumpriu preso, será descontado nos cálculos como pena cumprida. REGRESSÃO DE REGIME A regressão ocorre, quando o apenado deixa de cumprir os requisitos estabelecidos pela legislação penal. Conforme dispõe o art. 118 da Lei de Execução Penal. 18 Os presos que foram regredidos de regime também terá direito a nova progressão de regime, entretanto, o legislador não estabeleceu se o percentual de um sexto é aplicado também pelo restante da pena ou pelo o total que foi aplicado. Já a doutrina é pacífica no sentido de que deve realizado novo cálculo com o saldo remanescente e dele deve ser descontado o tempo cumprido em regime anterior. Havendo a prática de crime doloso e nova condenação por crime anterior, sendo a soma das penas incompatíveis, o preso deverá ser mantido em regime mais brando. As hipóteses do artigo 50 da LEP (prática de falta grave) e a prática de crime doloso, a regressão de regime não é obrigatória, o juiz poderá ou não decidir pela sua aplicação dependendo do caso concreto. Em se tratando de falta grave, geralmente o magistrado escolhe pela regressão de regime, e inclusive faz com que ele perda os dias remidos pelo trabalho dentro do estabelecimento prisional. 17 BRASIL. República Federativa do Brasil. Lei nº /2011. Alteração da Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit.. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do Brasil. Lei de Execução Penal 7.210/1984. Op. Cit., Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

9 POLÊMICA QUANTO A PROGRESSÃO DE REGIME EM CRIMES HEDIONDO OU ASSEMELHADO COMETIDO ATÉ 28/03/2010. A lei de crimes hediondos n.º 8.072/90 não admitia a progressão de regime, trazia o art. 2º 1º, a pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado. 19 (grifo nosso) E ainda, a Súmula 698 do STF diz que Não se estende aos demais crimes hediondos a admissibilidade de progressão no regime de execução da pena aplicada ao crime de tortura. Esta súmula se trata de um posicionamento antigo, pois a lei nova prevê a progressão de regime. 20 A proibição veio à tona junto com a polêmica da inconstitucionalidade por estar ferindo o princípio da individualização da pena. Não podemos esquecer o caráter ressocializador da pena e a dignidade da pessoa humana, pois um preso possui direitos que devem ser respeitados de acordo com a Carta Magna. No ano de 2006 o Supremo Tribunal Federal julgou o habeas corpus de São Paulo e reconheceu expressamente o direito à progressão de regime a um pastor evangélico, condenado por atentado violento ao pudor. O STF estabeleceu em 1/6 o lapso temporal mínimo de cumprimento da pena, aplicando analogicamente o art. 112 da lei de execução penal n.º 7210/84. A partir de então se abriu um precedente jurisprudencial para a progressão de regime em caso de condenado por crimes hediondos. 21 Portanto, devido à grande polêmica existente, o legislador em 2007, teve que modificar a lei de crimes hediondos e acompanhou o entendimento do Superior Tribunal Federal, e autorizou a progressão de regime, porém com lapso temporal necessário maior que o fixado para presos comuns (1/6). 19 BRASIL, República Federativa do. Lei de Crimes Hediondos 8.072/1990. Op. Cit. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Súmula 698 STF. Crimes Hediondos. Disponível em: FLSV.&base=baseSumulas. Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Progressão de regime para quem comete crime hediondo. Jurisprudência. Disponível em: http: dencia. asp?s1. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

10 O art. 122 da Lei n.º /2007, deu uma nova redação, determinou que os condenados por crimes hediondos, em caso de primariedade, devem cumprir 2/5 da pena e os reincidentes 3/5 da pena para ensejar o pedido de progressão de regime. 22 Imperioso destacar que uma nova questão jurídica surgiu antes das alterações promovidas pela Lei n.º /2007, o que se aplicaria para presos que cometeram crimes hediondos até 28 de março de 2007, ou antes, da vigência desta lei? 23 Em tese, estes presos não teriam direito à progressão de regime, tendo em vista, a redação anterior vedar a progressão de regime em tais casos, pois o preso nessas condições deveria cumprir sua pena em regime integralmente fechado. Porém, a Constituição Federal, a jurisprudência e a doutrina entendem que deve prevalecer o que for mais benéfico ao reeducando, pois de acordo com o artigo 5º, inciso XL, da nossa Carta Magna a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 24 Portanto, prevalece o entendimento que os presos que cometeram crimes hediondos até o dia 28 de março de 2007, fazem jus à progressão de regime ao cumprirem o lapso temporal de 1/6 da pena, condição idêntica para criminosos que cometem crimes comuns e aos presos que cometeram o crime após esta data, o sistema progressivo se torna mais rígido tendo o apenado que cumprir 2/5 da pena e se reincidente terá que cumprir 3/5. 25 Cumpre esclarecer, que a data do fato é de suma importância, mesmo que a condenação sobrevier após a mudança da lei, de acordo com o princípio da irretroatividade da norma penal mais gravosa. PROGRESSÃO DE REGIME PARA CRIMES HEDIONDOS OU ASSEMELHADO COMETIDO APÓS 28/03/2007 Como surgimento da lei n.º /2007, o cumprimento de pena em regime integralmente fechado foi extinto. A nova disposição legal do art. 2º da lei de crimes hediondos n.º 8.072/90, determina a aplicação do regime inicial fechado para presos 22 BRASIL, República Federativa do. Lei /2007. Alterou a Lei de Crimes Hediondos. Disponível em: Acesso em: 27 maio Idem. 24 BRASIL, República Federativa do. Constituição Federal de Op. Cit., Acesso em: 27 maio TONELLO, Luís Carlos Avansi. Manual de Execução Penal. Op. Cit., p.159. Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

11 que cometeram crimes hediondos ou assemelhados. Os presos neste regime podem ser contemplados com a progressão se preencher os requisitos legais. 26 Se o crime foi cometido após o dia 28/03/2007, sendo hediondo ou assemelhado, a progressão de regime será concedida após o reeducando cumprir no mínimo 2/5 de sua pena, em se tratando de preso primário, e para presos reincidentes nesta mesma circunstância, conforme art. 2º, 2º da Lei de crimes hediondos: 27 Para progressão de regime em crimes hediondos ou assemelhados os requisitos subjetivos são observados ainda com mais cuidados. Pois, em tese, estes apenados são mais violentos, têm menos chance de retornar harmonicamente ao convívio social e maior probabilidade de reincidir. Sendo assim, o Magistrado deve averiguar o bom comportamento carcerário e se achar necessário requerer o exame criminológico. Nos casos em que o preso cometeu crimes comuns e hediondos ou assemelhados o cálculo deve ser realizado separadamente, porque a legislação prevê cotas de cumprimento diferenciadas, para crime comum o tempo necessário é de 1/6 da pena, e para crime hediondo ou assemelhado o tempo mínimo de cumprimento de pena é de 2/5 quando o condenado é primário e 3/5 quando reincidente específico. 28 Se o preso cometeu crime hediondo ou assemelhado antes de 28/03/2007, início da vigência da Lei nº /07, o lapso temporal mínimo de cumprimento da pena é de 1/6, devido súmula vinculante nº 30 do STF. 29 APLICAÇÃO DO SISTEMA PROGRESSIVO DE REGIME Já que estamos falando de progressão de regime, é de suma importância discutimos como ocorre o seu funcionamento na prática. A progressão do regime prisional visa o desenvolvimento de um trabalho voltado para a ressocialização do condenado. Deve-se observar aos princípios da proporcionalidade, da humanidade e da ressocialização. 26 TONELLO, Luís Carlos Avansi. Manual de Execução Penal. Op. Cit., p BRASIL, República Federativa do. Lei de Crimes Hediondos 8072/90. Op. Cit. 28 TONELLO, Luís Carlos Avansi. Manual de Execução Penal. Op. Cit., p Ibidem, p.174. Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

12 A negação da progressão do regime prisional só faz aumentar a superpopulação carcerária e o cada vez mais promíscuo ambiente prisional. A pena deve seguir critérios orientados para a prevenção e ressocialização do indivíduo. Sabemos que o sistema progressivo de pena objetiva a ressocialização do preso, para que o mesmo possa aos poucos se integrar no meio social. Esta é uma das formas que o estado encontrou para tentar oferecer com eficácia a segurança pública, a fim de proteger a sociedade de alguém que esta causando tormento ao meio social, todavia, na realidade vivenciada, a ressocialização em muitos casos somente fica no papel, pois os presos acabam saindo do presídio piores do que entraram, e ao contrário do que pretende o estado, insistem na reincidência com a prática de outros delitos. Por outro lado, existem presos que a segregação realmente serve de lição para não voltarem a praticar novamente o ato infracional, pois de fato saem dispostos a viver a vida de forma digna e se ressoacializa no âmbito social. Perfazendo uma análise crítica como objeto de interpretar o motivo do desarranjo da medida socioeducativa, chegamos à conclusão que existem muitos fatores que impossibilitam essa tão pretendida ressocialização, assim, passamos a elencar as visíveis falhas no procedimento. De acordo com princípio constitucional da celeridade processual, os processos devem encaminhar de forma rápida, porém, pelo grande número de processos existentes nas varas executórias, e ainda, pela falta de alguém para postula o pedido de progressão de regime, muitos presos ficam segregados há mais tempo que o período necessário, deixando-os muito mais agressivos e revoltados com a sociedade. Além do mais, muitos segregados ao saírem das penitenciárias não são acolhidos no meio social e são rejeitados no mercado de trabalho. Como já frisado em momento anterior, não podemos generalizar essa situação, logicamente existem penitenciárias com ótimas estruturas, cursos profissionalizantes, indústrias, com ambientes adequados, que oferecem oportunidade de renda aos presos e consequentemente as suas famílias, porém, se trata de uma porcentagem mínima que se encontram nessas condições. Quanto ao cumprimento da pena existem constantes falhas na aplicabilidade do sistema, pois são poucos os Estados Brasileiros que possuem a quantidade de penitenciárias suficientes, no estado do Mato Grosso, por exemplo, na capital existe Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

13 uma colônia agrícola em funcionamento, assim, o reeducando cumpre o regime semi-aberto e aberto em estabelecimentos do Albergado, ou seja, um regime mais brando do que o determinado pela legislação Penal e especial. Existem cidades que na falta de estabelecimentos penitenciários o apenado cumpre sua pena em regime domiciliar. Neste aspecto, podemos constatar diversas falhas na aplicabilidade do sistema, e neste seguimento a penalização ao invés de atingir uma finalidade social, acaba de certo forma incentivando o crescimento e a mantença da criminalização. Em contrapartida, podemos verificar que alguns dos estados incentivam uma ressocialização com projetos eficazes, podemos ter como exemplo o estado de Alagoas, que criou um decreto lei n de 15 de julho de 2010, que autoriza o poder executivo a conceder subvenção econômica às pessoas jurídicas que contratarem egressos do sistema prisional do estado. 30 Estamos diante de uma lei que torna eficaz a intenção do legislador, incentivando a ressocialização do preso, que ao sair do presídio irá ser contratado no mercado de trabalho e terá uma fonte de renda para o seu meio de sobrevivência e de sua família. No estado de Mato grosso também existe a Fundação Nova chance: Pessoa jurídica dotada de autonomia técnica, administrativa, financeira e orçamentária é vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. E tem por objetivo contribuir para a recuperação social e psicossomática e familiar dos presidiários e para a melhoria de suas condições de vida, através da elevação do nível de sanidade física e moral, e familiar, bem como profissionalizar e oferecer oportunidade de trabalho remunerado ao presidiário e egresso do sistema prisional mato-grossense. 31 O projeto tem por objetivo fornecer trabalho e cursos aos reeducandos, a fim de capacitá-los ao mercado de trabalho e ressocializar os presos que estão cumprindo sua pena em estabelecimentos pechados, preparando-os para o convívio social. 30 BRASIL, República Federativa do. LEI 7.177/2010. Lei Estadual. Disponível em: gabinetecivil.al.gov.br/legislacao/leis/leis-ordinarias/2010/lei-ordinaria Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Fundação Nova Chance. Disponível em: QjzKLN4o3cQHJgFjGpvqRyCIG8Y5wgSB9b31fj_zcVP0A_YLc0IhyR0dFAFYyHEs!/delta/ base64xml/l3djdyevd0znqufzqumvnelvrs82xzjfrk4!?cat=poder+executivo&cat1=c om.ibm.workplace.wcm.api.wcm_category%2ffunda%c3%a7%c3%b5es%2fdc6ca14d 59758a7&con=com.ibm.workplace.wcm.api.WCM_Content%2FFunda%C3%A7%C3%A3o +Nova+Chance%2Fe5fbf10ef8af40a&showForm=no&siteArea=Governo&WCM_GLOBAL_ CONTEXT=/wps/wcm/connect/e-MatoGrosso/Governo/Quem+%C3%A9+Quem/Titulares/ Funda%C3%A7%C3%A3o+Nova+Chance. Acesso em: 05 nov Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

14 SUBSTITUIÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITO Tanto a doutrina quanto a jurisprudência dos Tribunais Superiores vinham, há tempos, admitindo a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos nos caso de delitos elencados na Lei /2006 (Lei de Drogas), inobstante a expressa vedação do art. 44, do referido diploma legal, desde que averiguadas determinadas circunstâncias, das quais, deveriam ser aferidas na individualização da pena em sede judicial, e não subtraídas, pela lei, ao julgador. 32 No que refere ao objetivo específico, desde logo se afirma que o apenado deverá conter os requisitos legais para a substituição elencados pelo art.44 do Código Penal, com a redação que lhe foi dada pela Lei 9.714/98. Senão, vejamos: 33 A privativa de liberdade aplicada não pode ser superior a 04 (quatro) anos; o delito não pode ser cometido com violência ou grave ameaça à pessoa; o apenado não poderá ser reincidente em crime doloso. Assim, além dos requisitos influência para na substituição para restritiva de direito a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do apenado e, também, os motivos e as circunstâncias do delito devem indicar como suficientes a substituição. RECURSO Caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo a todas as decisões proferidas pelo Juiz no processo de execução. O prazo para a interposição do agravo em execução é de cinco dias, de acordo com o art. 586 do CPP. O prazo para apresentar as razões é de dois dias. Em seguida será aberta a vista dos autos para a parte recorrido por igual prazo para apresentação das contra razões, o agravo será concluso ao juiz que reformará ou manterá sua decisão BRASIL, República Federativa do. Lei /2006 de Tráfico de Drogas. Disponível em: Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Lei 9.714/98. Alteração do art. 44 do Código Penal. Disponível em: Acesso em: 27 maio BRASIL, República Federativa do. Código de Processo Penal. Disponível em: gov.br/ccivil/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

15 A decisão que negar seguimento ao agravo em execução caberá à carta testemunhável, art.s 639 a 646 do CPP. 35 Admite-se a sustentação oral do agravo em execução e os embargos infringentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS O sistema progressivo de pena tem sido o beneficio mais esperado pelo preso, o qual, terá por fim a sua liberdade. De acordo com os princípios contidos na Constituição Federal de 1988, compreende-se que o preso mesmo errando perante o estado, tem todo o direito como cidadão de se reconstituir no meio social, embora a grande dificuldade encontrada pela rejeição da sociedade. A Lei de Execução Penal foi um grande marco para a regulamentação do processo executivo de pena, pois esta lei especial aborda todo tipo de condenação, os benefícios, os deveres do preso e, em específico a esta pesquisa, a progressão de regime, que já era regulamentada pelo Código Penal Brasileiro. Deste modo, conclui-se, que existe divergência em sua aplicabilidade, em se tratando da necessidade do exame criminológico, pois, conforme estudado, é de suma importância para a progressão de regime, haja vista, que o referido exame, com a finalidade de evitar a reincidência, demonstra se o apenado está apto ou não para voltar ao convívio social, nesse sentido, os vimos que os tribunais tem se posicionado de forma coerente para abonar as divergências em sua interpretação. Verifica-se que em que pese o grande avanço na execução penal, ainda há de se constatar as inúmeras falhas em sua aplicabilidade, o que ocasiona um o aumento da reincidência e a consequente perturbação da sociedade. Constata-se que o sistema progressivo de regime tem sido aperfeiçoado para que se tenha uma boa aplicabilidade, porém, o estado não tem oferecido meios suficientes, e a sociedade também, não tem contribuído para uma melhor aceitação do preso ao meio social, seja pela discriminação, ou seja, pelo medo. Por derradeiro, há de se concluir que umas das formas para que reverta essa situação de criminalidade é o investimento do estado em uma melhor educação básica, incentivos ao trabalho e a cursos profissionalizantes tanto para os cidadãos, quanto 35 BRASIL, República Federativa do. Código de Processo Penal. Disponível em: gov.br/ccivil/decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

16 para os reeducandos, e assim, um dia conseguir diminuir grandemente a porcentagem da criminalidade brasileira. REFERÊNCIA BRASIL, República Federativa do. Súmula 269. Regime de pena. Disponível em: tribunal_de_justica.html. Acesso em: 26 maio Súmula 698 STF. Crimes Hediondos. Disponível em: br/portal/jurisprudencia/listarjurisprudencia.asp?s1=698.nume.%20nao%20s. FLSV.&base=baseSumulas. 27 maio Progressão de regime para quem comete crime hediondo. Jurisprudência. Disponível em: HTTP: dencia.asp?s1. Acesso em: 27 maio Lei 9714/98. Alteração do art. 44 do Código Penal. Disponível em: Acesso em: 27 maio Código de Processo Penal. Disponível em: Decreto-Lei/Del3689.htm. Acesso em: 27 maio Constituição Federal de Disponível em: ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm. Acesso em: 27 maio Fundação Nova Chance. Disponível em: portal/!ut/p/kcxml/04_sj9spykssy0xplmnmz0vm0y_qjzkln4o3cqhjgfjgpvqryci- G8Y5wgSB9b31fj_zcVP0A_YLc0IhyR0dFAFYyHEs!/delta/base64xml/L3dJdyEvd0Z NQUFzQUMvNElVRS82XzJfRk4!?cat=Poder+Executivo&cat1=com.ibm.workplace. wcm.api.wcm_category%2ffunda%c3%a7%c3%b5es%2fdc6ca14d59758a7&co n=com.ibm.workplace.wcm.api.wcm_content%2ffunda%c3%a7%c3%a3o+nova +Chance%2Fe5fbf10ef8af40a&showForm=no&siteArea=Governo&WCM_GLOBAL_ CONTEXT=/wps/wcm/connect/e-MatoGrosso/Governo/Quem+%C3%A9+Quem/Titulares/Funda%C3%A7%C3%A3o+Nova+Chance. Acesso em: 05 nov Lei 7.210/1984 de Execução Penal. Disponível em: br/ccivil/leis/l7210.htm. Acesso em: 27 maio Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

17 Lei 8.072/90 de Crimes Hediondos. Disponível em: br/ccivil_03/leis/l8072.htm. Acesso em: 27 maio Lei /2006 de Tráfico de Drogas. Disponível em: gov.br/ccivil_03/_ato /2006/lei/l11343.htm. Acesso em: 27 maio Lei /2007 de Crimes hediondos. Disponível em: gov.br/ccivil_03/_ato /2007/lei/l11464.htm. Acesso em 27 de maio Lei 7.177/2010. Lei Estadual. Disponível em: br/legislacao/leis/leis-ordinarias/2010/lei-ordinaria Acesso em: 27 maio Lei nº /2011. Alteração da Lei de Execução Penal n /1984. Disponível em: Acesso em: 27 maio HAMMERSCHMIDT, Denise; MARANHÃO, Bonaldi; COIMBRA, Mário; Execução Penal; Processo e Execução. Coordenação Luiz Regis Prado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, NUNES, Adeildo. Da Execução Penal. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, TONELLO, Luís Carlos Avansi. Manual de Execução Penal. 2 ed. Cuiabá: Janina, Revista Jurídica da Unic / Emam, v. 1, n. 2, p , jan./jun

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