Apostila da disciplina. Versão 04/12

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1 Faculdade de Tecnologia Senac Rio Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Disciplina: Infraestrutura de Redes - Cabeamento Estruturado Período: 1º - 1º Sem 2012 Professor: Cristiano Apostila da disciplina Versão 04/12

2 Competências - Elaborar projeto de rede local, especificando os componentes elétricos e de rede considerando as normas nacionais e internacionais necessárias. - Construir uma rede local cabeada - Realizar os testes e a certificação da rede - Realizar auditoria em redes conforme normais técnicas internacionais Bases Tecnológicas, científicas e instrumentais: - Componentes de uma rede - Equipamentos para redes e suas aplicações (switch e roteadores de redes) - O Sistema de Cabeamento Estruturado Metálico - Normas técnicas internacionais (EIA/TIA/ISO/IEEE/ITU-T) e nacionais (ABNT/NBR) - Instalação de cabeamento metálico - O Sistema de Cabeamento Estruturado óptico - Conectividade e acessórios para redes ópticas - Certificação de sistemas de cabeamento estruturado - Aspectos práticos de instalação e manutenção de redes locais e de longa distância - Projeto de infra-estrutura física para cabeamento estruturado Obs.: Manual do Aluno - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Será considerado aprovado o estudante que obtiver, no mínimo, menção suficiente na síntese das avaliações realizadas durante o processo educativo, além da freqüência mínima obrigatória de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional cada módulo. A freqüência é registrada diariamente no controle de execução pelo docente responsável. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 2

3 Conceitos básicos Formas de utilização do Meio Físico 1. Simplex: o enlace é utilizado apenas em um dos dois possíveis sentidos de transmissão. 2. Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão, porém apenas um por vez. 3. Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois possíveis sentidos de transmissão simultaneamente. Cabo UTP a. Definição: UTP - Unshielded twisted pair (Cabo de Par trançado sem blindagem) b. A finalidade do trançamento dos pares é gerar um efeito de cancelamento que reduzirá as interferências eletromagnéticas causadas pelos pares adjacentes c. Possuem 4 pares de fio trançados. d. Possui isolamento plástico com código de cor; (azul, verde, laranja e marrom); e. Comprimento máximo de 100 m entre 2 hosts; f. Suporta as seguintes taxas de transferências: 10 Mbps, 100 Mbps, 1000Mbps e Mbps g. Usa conector RJ-45; h. É usado para implementar uma topologia Estrela, usando-se um HUB ou um SWITCH como concentrador Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 3

4 Tipos de Cabos UTP 1. UTP Rígido (Sólido) a. Par trançado sem blindagem rígido 2. UTP (Unshielded twisted pair) Flexível a. Par trançado sem blindagem flexível Fio do Cabo rígido Fio do Cabo Flexível SWITCH Cabo Flexível PATCH-PANEL Cabo Rígido Cabo Flexível Os patch-cords são feitos de cabos flexíveis e apresentam um tamanho máximo de 5 metros. Este tipo de cabo possui atenuação 20% maior que os cabos rígidos. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 4

5 Categorias do Cabo UTP Categorias 1, 2, 3 e 4: Obsoletos Categoria 5: - Taxa de transferência máxima de 100 Mbps; - Usado para Ethernet 100 base-tx e 10 base T; Categoria 5e (enhanced = melhorada) - É a mais usada atualmente; - Taxa de transferência máxima 1000 Mbps; Categoria 6: - Categoria adicionada na norma 568B em Junho de Usada para Giga Ethernet 1000 base T e 1000 base TX. - Cabeamento e conexões com transmissão para até 250 Mhz - Velocidades de 1Gbps até 10Gbps. Categoria 6a (augmented - aumentada) - Velocidades de até 10 Gbps. - Trata-se da mesma categoria 6 existente, porém com uma largura de banda estendida até 500MHz. - O cabo Cat 6a requer mais espaço nos racks e infra-estrutura de passagem Obs.: A categoria de uma rede é determinada pelo componente passivo de menor categoria SWITCH Patch-cords (Cat 5e) PATCH-PANEL (Cat 6a) Pontos de telecomunicações (Cat 5) cabeamento que chega aos pontos de rede (Cat 6) Patch-cord (Cat 5e) A rede demonstrada na figura: (a) pertence à categoria 5 e permite um tráfego de Mbps (b) pertence à categoria 5 e permite um tráfego de 100 Mbps (c) pertence à categoria 5e e permite um tráfego de Mbps (d) pertence à categoria 5e e permite um tráfego de 100 Mbps (e) pertence à categoria 6a e permite um tráfego de Mbps Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 5

6 Categoria 6 x 10 Gbps - De acordo com o boletim TIA-TSB-155 (Telecommunications Systems Bulletin - 155), em uma rede Categoria 6 é possível chegarmos à 10 Gbps. - O boletim afirma que a tecnologia 10GBASE-T deve operar sobre canais de até 37 metros de comprimento, em qualquer condição de instalação. - Deve operar sobre canais entre 37 e 55 metros, dependendo das condições de instalação que afetam o Crosstalk entre os cabos UTP, conhecida por Alien Crosstalk. - É possível também obter segmentos maiores de 55 metros se melhorarmos as condições de instalação. Estas melhorias são chamadas de Técnicas de mitigação. - Algumas Técnicas de mitigação: Reconfigurar o cross-connect para interconexão Não utilizar posições adjacentes nos patch panels. Separação dos patch cords e afastamento dos cabos horizontais, de forma a não ficarem adjacentes. Colocar patch-cords Categoria 6a Colocar cabos Categoria 6a no cabeamento horizontal Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 6

7 Algumas tecnologias Ethernet 1) ETHERNET 10 BASE T a) Comprimento máximo de 100m e Velocidade de 10 Mbps; b) T indica par trançado UTP (sem blindagem) de 4 pares; c) A comunicação é half-duplex usando-se apenas 2 pares; d) Usa um par para transmitir e outro para receber (não é simultaneamente). e) Cabos de categoria 3 e 4 2) ETHERNET 100 BASE TX a) Velocidade de 100 Mbps; b) Utiliza cabo UTP (par trançado, sem blindagem de 4 pares); c) A comunicação é FULL DUPLEX; d) Apenas 2 pares são usados na comunicação; e) X indica: FULL DUPLEX em pares diferentes, ou seja, transmite por um par e recebe pelo outro simultaneamente; f) Cabos de categoria 5 e 5e 3) ETHERNET 1000 BASE T a) Velocidade de 1000 Mbps e Segmento de 100 metros b) Utiliza os 4 pares do UTP; c) A comunicação é Full Duplex com transmissão e recepção simultânea no mesmo par d) Usa-se os 4 pares para transmitir e receber simultaneamente. Consegue-se isto colocando 2 freqüências (2 portadoras) diferentes no mesmo par de cabos, uma portadora é usada para transferir e a outra é usada para receber. e) O passivo é mais barato (cabos CAT5e) e o ativo mais complexo (eletrônicos) e caro; f) Cada par transmite sinais a uma taxa de 250 Mbit/s. g) No mínimo cabos de categoria 5e. 4) ETHERNET 1000BaseTX a) Também full-duplex b) Utiliza 4 pares de par trançado sendo dois pares para cada sentido de transmissão. c) Exige que o cabo seja, pelo menos, categoria 6. d) O padrão trafega a 500Mbps em cada par e) Como apenas dois pares transmitem e outros dois recebem, isso torna a eletrônica mais simples e barata, temos então o passivo mais caro (cabos CAT6 ou CAT7) e o ativo mais barato. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 7

8 5) 10GBase-T (IEEE 802.3an) a) 10 Gigabit sobre UTP b) Garante 10Gbps em distâncias de 100 m com cabo Cat 6a c) Similar ao padrão 1000Base-T, 10GBase-T transmite nas duas direções simultaneamente no mesmo par Padrões de Montagem dos conectores MONTAGEM DOS CABOS E CONECTORES Os Padrões T568A e T568B são especificações que definem a sequencia de cores para a crimpagem. Padrão T568A 1 +TX Branco/Verde 2 -TX Verde/Branco 3 +RX Branco/Laranja 4 Não Usado Azul/Branco 5 Não Usado Branco/Azul 6 -RX Laranja/Branco 7 Não Usado Branco/Marrom 8 Não Usado Marrom/Branco Padrão T568 B 1 +TX Branco/Laranja 2 -TX Laranja/Branco 3 +RX Branco/Verde 4 Não Usado Azul/Branco 5 Não Usado Branco/Azul 6 -RX Verde/Branco 7 Não Usado Branco/Marrom 8 Não Usado Marrom/Branco Nas redes 10 Base T e 100 Base TX como só são usados 2 pares (transmissão nos pinos 1 e 2, recepção nos pinos 3 e 6). Caso ocorra alguma falha nos fios 4, 5, 7 e 8 isto não interferirá na comunicação de dados, pois não são usados. De acordo com o padrão utilizado nas pontas o cabo pode ser: Straight-through, Pino-a-pino ou Direto Crossover, Cross, Cruzado ou Invertido Cabo direto: Cabo Crossover: 568A 568A 568A 568B 568B 568B Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 8

9 1) Na conexão de 2 equipamentos, só haverá comunicação entre ambos se interligarmos a transmissão (TX) de um à recepção (RX) do outro. Isso é feito pelo cabo Crossover. Padrão T568A Padrão T568B Cabo Crossover 2) Todas as portas comuns de um HUB ou SWITCH são invertidas, exceto a UPLink. Portanto, ao ligar uma estação a uma porta comum, você deve utilizar um cabo direto. Padrão T568A Padrão T568A Cabo Direto Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 9

10 3) Quando você interliga HUBS ou SWITCHES, o tipo de porta (COMUM OU UPLINK) determinará o tipo de cabo a ser utilizado. a) Cabo b) Cabo c) Cabo d) Cabo e) Cabo f) Cabo g) Cabo 4) Portas auto MDI / MDI-X Esta característica dá para uma porta Ethernet a habilidade de automaticamente trocar as conexões de transmissão e recepção para que qualquer tipo de interligação (Cabo CROSS ou DIRETO) possa ser efetuada. RESUMINDO: 1) CABO DIRETO a) Usada para ligar portas diferentes; Ex.: micro com HUB/SWITCH impressora com HUB/SWITCH porta UPLINK de um HUB/SWITCH com porta comum do outro. 2) CABO CROSSOVER a) Usada para conectar portas iguais; Ex.: micro com micro HUB/SWITCH com HUB/SWITCH portas UPLINK de 2 HUBs. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 10

11 CABO CROSSOVER EM GIGABIT-ETHERNET (1000 BASET) A Diferença é que todos os 4 pares são usados de forma bidirecional e full duplex, isto é, transmissão e recepção simultaneamente nos mesmo cabos. Padrão T568A 1 BI_DA+ Branco/Verde 1 BI_DA+ Branco/Larnja 2 BI_DA- Verde 2 BI_DA- Laranja 3 BI_DB+ Branco/Larnja 3 BI_DB+ Branco/Verde 4 BI_DC+ Azul 4 BI_DC+ Branco/Marrom 5 BI_DC- Branco/Azul 5 BI_DC- Marrom 6 BI_DB- Laranja 6 BI_DB- Verde 7 BI_DD+ Branco/Marrom 7 BI_DD+ Azul 8 BI_DD- Marrom 8 BI_DD- Branco/Azul Padrão T568B 1 BI_DA+ Branco/Larnja 1 BI_DA+ Branco/Verde 2 BI_DA- Laranja 2 BI_DA- Verde 3 BI_DB+ Branco/Verde 3 BI_DB+ Branco/Laranja 4 BI_DC+ Azul 4 BI_DC+ Branco/Marrom 5 BI_DC- Branco/Azul 5 BI_DC- Marrom 6 BI_DB- Verde 6 BI_DB- Laranja 7 BI_DD+ Branco/Marrom 7 BI_DD+ Azul 8 BI_DD- Marrom 8 BI_DD- Branco/Azul Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 11

12 CONECTORIZAÇÃO DO CABO UTP a) Remover 2 cm do isolamento usando um decapador. b) Organize os fios conforme o padrão T568-A ou T568-B c) Corte os fios deixando apenas 1,3 cm d) Insira no corretor Rj45 observando o lado correto e) Antes de crimpar confira novamente o padrão f) Agora já pode crimpar (use o alicate crimpador) g) Verifique se o conector não ficou solto h) Teste o cabo com o testador de continuidade Equipamento necessário: Conector RJ45 Decapador HT Alicate HT 210C para RJ/45 - Alicate HT-568R para RJ 11/45 com Catraca - Testador de continuidade Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 12

13 Cabeamento Estruturado 1. É um sistema de cabeamento cuja infra-estrutura é flexível, onde o cliente pode utilizar a mesma rede cabeada independentemente do serviço: dados, voz, imagem e automação. 2. Benefícios: - Maior tempo de vida útil da rede; - Padronização de tipos de cabos, conectores, acessórios, equipamentos, etc. - Excelente relação custo / benefício - Maior flexibilidade simplificando as MAC - moves, adds and changes (movimentações, acréscimos e modificações); - Facilita manutenção da rede. - Suporte a novas tencologias sem a necessidade de se refazer o cabeamento. - O mesmo ponto de telecomunicações pode ser usado para qualquer aplicação (dados, voz, imagem, etc) 3. Reconhecendo a necessidade de padronizar o Sistema de Cabeamento Estruturado diversos profissionais, fabricantes, consultores e usuários reuniram-se sob a orientação de organizações como ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e outras para desenvolver normas que garantissem a implementação do conceito do mesmo 4. A Norma para cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais é chamada de 568-B e divide-se em três documentos que constituem normas separadas. A revisão B substituiu a revisão A (ANSI/TIA/EIA-568-A) de outubro de 1995 que por sua vez substituiu a norma ANSI/EIA/TIA-568 de julho de Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 13

14 - ANSI/TIA/EIA-568-B Requisitos Gerais - ANSI/TIA/EIA-568-B Componentes para Cabeamento em Par Trançado - ANSI/TIA/EIA-568-B Componentes para Cabeamento em Fibra Óptica 5. No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que é o órgão responsável pela normatização técnica no país, lançou em Julho de 2001 a Norma NBR Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada 6. Outras Normas a. ANSI/TIA/EIA-569 Padrões para Caminhos e Espaços para uso em Telecomunicações em Edificações Comerciais b. ANSI/TIA/EIA-570 Padrões para Cabeamento de Telecomunicações Residenciais c. ANSI/TIA/EIA-606 Padrões para Administração em Infra-estrutura de Telecomunicações Comerciais d. ANSI/TIA/EIA-607 Requisitos para Aterramento e Vinculação para Telecomunicações em Edificações Comerciais 7. A nova Norma 568-C a. TIA-568-C.0 Informações Genéricas para Cabeamento de Telecomunicações (publicado em Fevereiro de 2009) b. TIA-568-C.1 Padrões para Cabeamento de Telecomunicações em Edificações Comerciais (publicado em Fevereiro de 2009) c. TIA-568-C.2 Cabeamento e Componentes para Cabeamento em Par Trançado (publicado em Agosto de 2009) d. TIA-568-C.3 Componentes para Cabeamento em Fibra Óptica (publicado em Junho de 2008) e. TIA-568-C.4 Componentes para Cabeamento em Cabo Coaxial (publicado em Setembro de 2011) Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 14

15 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Um Sistema de Cabeamento Estruturado é formado por seis subsistemas: 1- Entrada de serviços 2- Sala de Equipamentos 3- Cabeamento Vertical 4- Sala de Telecomunicações 5- Cabeamento Horizontal 6- Área de Trabalho 1. ÁREA DE TRABALHO (WORK ÁREA) Fonte: Anixter.com a. A área de trabalho é o local onde o usuário começa à interagir com o sistema de cabeamento estruturado b. A área de trabalho inclui os seguintes componentes: - Os patch-cords utilizados para ligar os equipamentos - Adaptadores como baluns ou outros dispositivos que modifiquem o sinal ou a impedância do cabo - Equipamentos como computadores, telefones, máquinas de fax, impressoras. c. São genericamente consideradas não-permanentes e passíveis de mudança, características que precisam ser levadas em consideração no projeto. d. Todos os 4 pares deverão ser instalados no conector fêmea dos pontos de telecomunicações e. A distância mínima do piso às tomadas de superfície é de 30 centímetros. f. Adaptações de conexão (como duplicadores) devem ser externas à tomada de superfície g. Para efeitos de projeto o espaço considerado para cada Work Área é 10 m 2. h. A norma recomenda no mínimo 2 pontos de telecomunicações por Work Área, uma para voz e outra para dados i. Nos pontos de telecomunicações são utilizadas tomadas RJ-45 fêmeas Fonte: Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 15

16 2. CABEAMENTO HORIZONTAL OU SECUNDÁRIO a. É o cabeamento que sai dos pontos de telecomunicações na Work Área e vai até a traseira de um Patch Panel dentro da sala de telecomunicações. b. O Cabeamento Horizontal inclui os seguintes componentes: Cabos horizontais Pontos de telecomunicações Patch-cords na sala de telecomunicações c. Meios de Transmissão Reconhecidos: Meios de Transmissão Reconhecidos (Norma 568 C) Cabo UTP 4 pares 100 Ohms ou ScTP Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm Cabo óptico multimodo 50/125 µm Distância Máx 90 m 90 m 90 m 3. SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (TELECOMMUNICATIONS ROOM - TR) a. Ponto de transição do cabeamento primário e o secundário. b. Área exclusiva dentro de um edifício para os equipamentos de telecomunicações. c. Em cada Sala de Telecomunicações deverá ter : Patch Panel para concentrar todo o cabeamento horizontal, Switches para os pontos de dados; Patch Panel para os pontos de voz; d. Deve ser projetada de acordo com a TIA/EIA-569 (Padrões para Caminhos e Espaços para uso em Telecomunicações em Edificações Comerciais) Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 16

17 1) Deve haver uma sala de telecomunicações por andar e devem ser providenciadas salas adicionais sempre que: a área atendida for maior que 1000 m² ou a distância para work área for maior que 90 m. - Exemplo: RACK SWITCH PATCH-PANEL 70m ERRADO 150m RACK SWITCH PATCH-PANEL 70m CORRETO 90m Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 17

18 2) Para minimizar o comprimento dos cabos horizontais, deve-se alocar a sala de telecomunicações o mais próximo possível do centro do andar. 3) O teto da sala de telecomunicações deve possuir uma altura mínima de 2,6 metros, acima do piso acabado. 4) As portas devem possuir abertura completa (180º), largura mínima de 91 cm e altura mínima de 2,0 m 5) As canalizações horizontais devem terminar na Sala de Telecomunicações localizada no mesmo pavimento que a área que está sendo servida. * Em edifícios onde isso não é possível é permitido que uma mesma sala atenda o pavimento onde se encontra e também aos pavimentos adjacentes. 6) Com base em uma área de trabalho a cada 10m 2, a Sala de telecomunicações deve ser dimensionada segundo a tabela abaixo: área servida em m 2 tamanho da sala de telecomunicações x x x 2.2 7) A área da Sala de Telecomunicações não deve ser compartilhado com as instalações elétricas com exceção àquelas que são destinadas aos equipamentos de Telecomunicações. (No-break que atende os ativos por exemplo) 8) Equipamentos não relacionados com aplicações de telecomunicações (tubulação hidráulica, peças pneumáticas, máquinas e motores) não devem ser instalados, nem passar através de, ou entrar na Sala de Telecomunicações. 9) Múltiplas Sala de Telecomunicações em um piso devem ser interconectadas por uma tubulação de 3 polegadas no mínimo ou canalização equivalente. 10) Deve prover no mínimo 2 saídas elétricas com duas tomadas 110V em cada e circuitos elétricos independentes para a alimentação de equipamentos. - As tomadas devem ser classificadas para 20 Ampéres bem como o circuito elétrico. - Adicionalmente deve-se instalar tomadas elétricas gerais identificadas e marcadas em intervalos de 1,8m lineares circundando o perímetro da Sala de telecomunicações a uma altura de 150mm (6 ) acima do nível do piso acabado. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 18

19 11) O local deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado (HVAC - heating, ventilation, and air conditioning), que funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano, mantendo uma temperatura de 10º C à 35º C em salas que não estejam acomodando equipamentos ativos e de 18ºC à 24ºC em salas que acomodem equipamentos. 12) O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima do piso acabado. 13) Devem ser utilizados sistemas corta fogo, para evitar a propagação de incêndio. 14) Devem ser utilizados pisos emborrachados e anti-estáticos. 3 dutos de 4 3 dutos de 3 Iluminação fluorescente no teto Iluminação fluorescente no teto Alimentação Elétrica Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 19

20 - Tipos de conexões: a) Interconexão: - O cabeamento terminado no patch panel é interligado diretamente ao ativo (switch, hub) por meio de um patch cord. - Não devem ser utilizadas interconexões para conectar o cabeamento backbone ao cabeamento horizontal RACK SWITCH INTERCONEXÃO PATCH-PANEL WORK AREA b) Cross-connects (Conexões cruzadas) - Os cabos que saem do ativo são terminados na traseira de um patch panel específico para este fim - Este patch-panel é então interligado por meio de um patch-cord até os patch-panels das terminações horizontais ou backbone. RACK SWITCH PATCH-PANEL PATCH-PANEL CROSS-CONECT WORK AREA - Denominações: b.1) Main cross-connect ou MC: Fica dentro da Sala de Equipamentos. Atende o cabeamento backbone. b.2) Horizontal cross-connect ou HC: Fica dentro das Salas de telecomunicações. Atende o cabeamento horizontal. b.3) Intermediate cross-connect ou IC: Utilizados em projetos onde se tem vários edifícios conectados. Teremos o MC no edifício principal e os ICs nos outros edifícios. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 20

21 Edifício intermediário Edifício intermediário Edifício principal 4. SALAS DE EQUIPAMENTOS (EQUIPAMENT ROOM - ER) a. Sala de onde derivam os cabos do cabeamento vertical até as Salas de Telecomunicações distribuídas nos andares. b. A sala de equipamentos é uma área centralizadora de equipamentos de telecomunicações (PABX, Servidores, Automação). c. Qualquer ou todas as funções de uma Sala de Telecomunicações ou da Entrada de serviços pode ser provida alternativamente por uma Sala de Equipamentos. - Em alguns casos a sala de equipamentos acomoda a sala de entrada de serviços de telecom (sistemas de segurança, vídeo, automação, HVAC) ou serve como a sala de telecomunicações do andar. d. Aloja o Cross-Connect Principal (MC) e. Diferencia-se de uma sala de telecomunicações devido à complexidade do equipamento que contém. f. A sala de equipamentos deve possuir um espaço de trabalho destinado aos profissionais de telecomunicações do edifício. g. Deve estar em um ambiente controlado. h. Em projetos onde se tem vários edifícios conectados teremos Salas de Equipamentos Intermediárias. Estas salas são interligadas à Sala de Equipamentos Principal através do cabeamento Backbone. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 21

22 i. Deve ser projetada de acordo com a TIA/EIA-569 (Padrões para Caminhos e Espaços para uso em Telecomunicações em Edificações Comerciais) 1) A Sala de Equipamentos deve ser localizada longe de fontes de interferência 2) Na Sala de Equipamentos deve haver um espaço de 0,07 m 2 para cada 10 m 2 de espaço de área de trabalho * A área mínima da sala de equipamentos não deve ser inferior a 14 m 2 3) No caso de edifícios de uso especial (hotéis, hospitais) o dimensionamento da Sala de Equipamentos deve ser baseado no número de áreas de trabalho conhecido da seguinte forma: Áreas de trabalho Área da sala de equipamentos Até m a m a m a m 2 4) A Sala de Equipamentos deve permitir a instalação de UPS até 100 KVA. UPS maiores devem ser localizados em uma sala a parte. 5) Devem ser providos e mantidos extintores de fogo portáteis dentro da Sala de Equipamentos de acordo com o código local que se aplique 6) Devem ser providos alimentadores independentes para atender a Sala de Equipamentos terminados em um quadro de distribuição dedicado 7) Deve prover no mínimo 2 saídas elétricas com duas tomadas 110V em cada e circuitos elétricos independentes para a alimentação de equipamentos. - As tomadas devem ser classificadas para 20 Ampéres bem como o circuito elétrico. - Adicionalmente deve-se instalar tomadas elétricas gerais identificadas e marcadas em intervalos de 1,8m lineares circundando o perímetro da Sala de telecomunicações a uma altura de 150mm (6 ) acima do nível do piso acabado. 8) O local deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado (HVAC - heating, ventilation, and air conditioning), que funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano, mantendo uma temperatura de 10º C à 35º C em salas que não estejam acomodando equipamentos ativos e de 18ºC à 24ºC em salas que acomodem equipamentos. 9) O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima do piso acabado. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 22

23 5. CABEAMENTO BACKBONE OU VERTICAL OU PRIMÁRIO OU TRONCO a. É definido como a interconexão entre salas de telecomunicações, sala de equipamentos e entrada de serviços. b. Também inclui cabeamento entre edifícios. c. Inclui: Cabos. Conexões cruzadas principais e intermediárias. Terminações mecânicas. Patch cords ou jumpers usados para conexões cruzadas entre cabeamentos principais. d. O cabeamento backbone deverá utilizar uma topologia em estrela hierárquica com até 2 níveis. RACK SWITCH PATCH-PANEL RACK Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 23

24 Distâncias para o Cabeamento Backbone: Meios de Transmissão Reconhecidos (entre MC e HC) Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para DADOS Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) Cabo óptico monomodo Meios de Transmissão Reconhecidos p/interligação inter-edifícios (entre MC e IC) Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) Cabo óptico monomodo Distância Máx 90 m 800 m 2000 m 2000 m 3000 m Distância Máx 500 m 1700 m 1700 m 2700 m Meios de Transmissão Reconhecidos para o edifício intermediário (entre IC e HC) Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para DADOS Cabo UTP 4 pares 100 Ohms para VOZ Cabo óptico multimodo 62,5/125 µm Cabo óptico multimodo 50/125 µm (incluido na norma 568-B) Cabo óptico monomodo Distância Máx 90 m 300 m 300 m 300 m 300 m 6. Entrada de Serviços ou Entrada de Facilidades (Entrance Facilities - EF) a. É uma entrada no edifício para os serviços da rede pública ou privada b. Consistem de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 24

25 COMPONENTES DE UM CABEAMENTO ESTRUTURADO 1) Rack - É o armário onde se monta o Patch Panel, HUB, Switch, Roteador, Modem externo; - Sua medida padrão é de 19 polegadas. - A fixação dos equipamentos é feita através de suportes que acompanham os ativos e através de kits porca-gaiola - Alguns racks possuem: organizadores de cabos laterais e superiores, permitindo aos instaladores uma maior flexibilidade quanto à organização do cabeamento kits de calhas deslizantes e estáticas, permitem a instalação rápida e fácil de servidores e outros componentes. Exemplos de Dimensões U Altura Externa Altura Interna Útil U = 44,45mm. Rack Fechado Rack Aberto Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 25

26 2) Bandeja - São utilizadas quando os ativos não possuem suporte para fixação nos racks - Podem ser abertas, fechadas, deslizantes. 3) Organizador de Cabos tem como finalidade a acomodação e organização dos patch cords dentro dos racks nas salas de telecomunicações e de equipamentos - As Guias de Cabos podem ser horizontais ou verticais (montados nas laterais do rack). 4) Organizador de Cabos ZERO U - Sua construção permite fixação na mesma unidade de rack ocupada pelo patch-panel de 1U. - Maior aproveitamento do espaço do rack. 5) Patch Panel - É uma régua com diversas tomadas RJ45, onde se concentra todo o cabeamento vindo da Work Area - Na parte traseira estão localizados conectores do tipo "110 IDC". - Recebe etiquetas de identificação a fim de facilitar a manipulação; - Existem patch panel angulares, que dispensam o uso do organizador de cabos Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 26

27 6) Patch-Panel Modular (Descarregado) - É um patch-panel fornecido sem os conectores (descarregado). - Permite a inserção de portas de acordo com o crescimento da rede do cliente. 7) Patch-Panel com gerenciador de cabo traseiro - O gerenciador de cabo traseiro permite uma fixação segura do cabo. - A acomodação e organização dos cabos resultará também em uma melhor manutenção para o cabeamento 8) Patch-Panel de alta densidade (High Density) - São patch-panels que apresentam uma maior quantidade de portas - Exemplo: 48 portas em apenas 1U 9) Régua de Tomadas - Fornece alimentação elétrica aos equipamentos dentro do rack - Dispõe de tomadas no padrão 2P + T adequadas para a alimentação de equipamentos de rede. - É fixada no rack tendo o comprimento padrão de 19 polegadas Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 27

28 11) Caixas de Superfície (Caixas Aparentes ou de Sobrepor) - Instaladas na área de trabalho, servem para conexão do patch-cord da estação do usuário - São utilizadas em conjunto com um sistema de canaletas - Geralmente possuem 1 ou 2 saídas com tomadas RJ45 fêmeas - São fornecidos com etiquetas, parafusos e fita adesiva dupla face para fixação em parede 12) Caixas de Embutir com Espelhos - São usadas quando as paredes possuem infra-estrutura para instalações embutidas - Os espelhos são compatíveis com as tomadas RJ45 fêmeas padrão da indústria. 13) Piso elevado (Raised Floor) - É a melhor forma de infra-estrutura de passagem para o cabeamento estruturado - Consiste em painéis modulares de piso apoiados por pedestais. - Proporciona agilidade e flexibilidade nas mudanças de layout e facilidade na manutenção dos cabeamentos e na introdução de novos cabos. - Existem pisos de chapa metálica, aço, gesso, etc. - A diferença está na modulação, na capacidade de carga concentrada ou distribuída e nas possibilidades de regulagem. - Entre os produtos é possível encontrar opções que oferecem leito (vazio entre a laje e o piso elevado) com alturas variando de 7 cm a 1,20 m, o que permite atender diferentes demandas: de cabeamento ótico, de elétrica, telefonia, informática, ar condicionado, detectores de fumaça tubulações hidráulicas, etc. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 28

29 Aproveitando a flexibilidade do cabeamento estruturado RACK SWITCH Patch-panels Distribuidores Linhas Telefônicas RACK SWITCH Patch-panels Distribuidores Linhas Telefônicas Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 29

30 Práticas de Lançamento e Instalação 1. Durante o lançamento, a tensão máxima aplicada sobre os cabos UTP de 4 pares é de: 110 N (Newtons) ou 25 lbf (libras força) ou 11 kgf (kilograma força) 2. O destrançamento dos pares não deve ser superior a 13 mm nos pontos de terminação 3. Os cabos UTP devem ser terminados em hardware de conexão (path-panel) de categoria igual ou superior a eles. 4. Raio de curvatura dos cabos: - O raio de curvatura do cabo UTP de 4 pares não deverá ser menor do que 4 vezes o diâmetro do mesmo. - O raio de curvatura do cabo UTP de 25 pares não deverá ser menor do que 10 vezes o diâmetro do mesmo. - O raio de curvatura do cabo de Fibra Óptica não deverá ser menor do que 10 vezes o diâmetro do mesmo. Cabo Bitola Diâmetro aprox (condutor) Cat 5e 24 AWG 5,2 mm Cat 6 23 AWG 5,7 mm Obs.: O diâmetro externo do cabo sofre uma pequena variação de fabricante a fabricante. 5. Deve ser prevista uma folga de 3m de cabos na Sala de telecomunicações e uma folga de 30cm em cada Ponto de telecomunicações. 6. Na norma 569 havia uma tabela com as distâncias mínimas entre linhas elétricas e linhas de telecomunicações. Na norma 569-A estas distâncias não são definidas. Tabela Antiga (Norma 569) Condição Até 2 KVA 2 a 5 KVA Mais de 5 KVA Condutores elétricos não blindados em dutos de materiais não metálicos 127 mm 305 mm 610 mm (Cabo UTP em dutos de PVC) Condutores elétricos não blindados em dutos de materiais metálicos aterrados 64 mm 152 mm 305 mm (Cabo UTP em dutos de metal) Condutores elétricos blindados em dutos de materiais metálicos aterrados (Cabo FTP em dutos de metal) 76 mm 152 mm Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 30

31 7. As eletrocalhas e eletrodutos para cabos podem ser divididos com uma barreira para permitir a separação física dos diferentes tipos de serviço ou para cumprir com alguma requisição dos códigos apropriados. 8. As Rotas de Cabeamento Horizontal são as instalações para o roteamento do cabo desde a sala de telecomunicações até a área de trabalho. a. As rotas de cabeamento horizontal incluem: - Malha de Piso (duto sob o piso): Consiste na distribuição de dutos embutidos no concreto. - Piso Elevado (piso falso): Consiste em painéis modulares de piso apoiados por pedestais. - Tubo Conduíte - Leito para cabos (bandejas ou eletrocalhas) - Rotas de teto falso / forro falso. - Rotas perimetrais. 9. As eletrocalhas e eletrodutos podem ser instalados sobre ou abaixo do sistema de forro, dentro de um piso falso (piso elevado), seja em aplicações plenum ou não-plenum. a. Ambiente Plenum: Pela Norma NFPA 70:...um compartimento ou câmara na qual um ou mais dutos de ar são conectados e que forma parte do sistema de distribuição de ar... - Em caso de incêndio, materiais não plenum instalados podem produzir fumaça e vapores venenosos que serão dispersados pelo sistema de ar condicionado. - Os materiais utilizados em um ambiente plenum não devem produzir fumaça ou vapores venenosos - Materiais como tubos de PVC não são permitidos em um sistema plenum. - Os cabos com capa externa de PVC não são permitidos em um sistema plenum. * Para estes ambientes, utilizar cabos UTP do tipo CMP Communications Multipurpose Plenum (cabos para comunicações permitidos em ambientes plenum) b. Ambiente não plenum - Nem todos os espaços de um edifício são considerados plenum - Quando a troca de ar de um ambiente interno é feita com o ar de fora do edifício, sem que ele se propague para outros ambientes dentro do prédio, configura-se um ambiente não plenum. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 31

32 10. Deve ser evitado mais do que duas curvas de 90º e a distância máxima entre as caixas de passagem é de 30 metros 11. Quando utilizam-se ganchos para a acomodação dos cabos horizontais, deve-se manter um distanciamento de 1,5 metros entre os ganchos para evitar pressões nos cabos Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 32

33 11. Dimensionamento de eletrocalhas - Em nenhum caso a taxa de ocupação de uma eletrocalha ou eletroduto deve ultrapassar os 50% - Uma taxa de ocupação de 50% produz na canalização uma aparência de totalmente tomada, este efeito se deve ao fato dos cabos possuírem espaços entre eles - Não é recomendável uma profundidade interior maior que 150 mm (6 ) para as eletrocalhas; - A taxa de ocupação de cabos é calculada pela seguinte fórmula: C = Quantidade de cabos suportados C = (A x Tx ), onde: S A = Área total (seção) da eletrocalha ou canaleta (largura x profundidade) Tx = Taxa de ocupação (máximo = 50%) S = Seção transversal do cabo, obtida por S = πr 2 (onde "r" é a metade do diâmetro do cabo) * Cálculo da Seção transversal do cabo (S) Cabo Diâmetro aprox Raio (r) Cálculo da Seção transversal do cabo S = πr 2 Cat 5e 5,1 mm 2,55 mm 3,14 x 2,55 2 3,14 x 6,5 20,4 mm 2 Cat 6 5,7 mm 2,85 mm 3,14 x 2,85 2 3,14 x 8,1 25,4 mm 2 Exemplos: 1) Em uma eletrocalha de 100 x 50 x 3000 mm, quantos cabos Cat 6 podemos colocar em seu interior? A (área da eletrocalha) = 100 x 50 = mm 2 Tx = 50% C = (5.000 x 0,50) = 2500 = 98 cabos 25,4 25,4 2) Em uma eletrocalha de 50 x 50 x 3000 mm, quantos cabos Cat 5e podemos colocar em seu interior? Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 33

34 Cabeamento Horizontal para ambientes abertos (Cabeamento por zonas) - O Cabeamento por zonas (Zone wiring) é uma outra forma de distribuição do cabeamento horizontal que pode ser empregada em ambientes open office (ambientes abertos). - Permite simplificar movimentações, acréscimos e mudanças (MACs) para espaços que estão em freqüentes mudanças de configuração. - No caso de uma possível mudança de layout, o lance de cabo a ser alterado ou substituído é bem menor. Não há necessidade de reconfiguração dos segmentos do cabeamento horizontal que saem da Sala de Telecomunicações. - No acréscimo de novos pontos é necessário apenas um curto trecho de cabo para conexão à rede, o que economiza material e custos de instalação. - Podem ser utilizados 2 elementos: Consolidation Point (Ponto de Consolidação) MuTOA - Multi-user Telecommunications Outlet Assembly (Tomada de telecomunicações multiusuário) 1. Consolidation Point (Ponto de Consolidação) - É um distribuidor intermediário que faz parte do Link Permanente e fica localizado próximo das tomadas da área de trabalho. - Existem modelos para serem instalados em colunas, paredes, pisos ou tetos. - Pode ser montado com blocos 110 ou pach-panels - É utilizado cabo UTP rígido entre o ponto de consolidação e a tomada de telecomunicações. - É recomendado que o ponto de consolidação esteja a pelo menos a 15m de distância do rack da sala de telecomunicações a fim de evitar NEXT adicional devido às múltiplas conexões na proximidade do armário. - Devem servir no máximo 12 áreas de trabalho. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 34

35 2. MuTOA - Multi-user Telecommunications Outlet Assembly - Também chamado de MUTO em outras normas - É um ponto de terminação para o cabeamento horizontal que consiste de 6 ou 12 tomadas RJ45 instalados e sistema de terminação IDC Do MuTOA às estações na Work area são usados pathcords com no máximo 22 metros de comprimento. horizontal. - O comprimento do patch-cord da área de trabalho varia de acordo com o cabeamento horizontal e é calculado pela seguinte fórmula: Comb = (102 - CH) 1.2 AC = Comb - 5m Cabeamento Horizontal (CH) Regra de aplicação do MuTOA para cabo UTP Comprimento máximo da combinação dos 2 patch-cords (Comb) Patch-cord no rack (máx) Patch-cord na WA - Adapter Cable (AC) 90 m 10 5 m 5 m 85 m 14 5 m 9 m 80 m 18 5 m 13 m 75 m 22 5 m 17 m 70 m 27 5 m 22 m * Para cabos de fibra óptica, qualquer combinação de comprimento no cabeamento horizontal é aceita, desde que mantenha o limite máximo de 100 metros. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 35

36 Cabos Blindados 1. O Cabo STP - Shielded Twisted Pair (Par natrançado Blindado de 100 ohm) era o termo usado na norma 568A. 2. Para não gerar confusão com os cabos STP de 150 ohm, especificados pela IBM para redes Token-Ring, a partir da norma 568B esta designação foi substituída pelos termos a seguir: a. ScTP (screened twisted pair) ou (S/UTP) Screened UTP Todos os cabos envolvidos por uma única blindagem do tipo malha ou tela (scren); b. FTP (foil twisted pair) Todos os cabos envolvidos por uma única blindagem em forma de folha (foil) de cobre. c. S/FTP ( Shielded and foil twisted pair ) ou F/STP (fully Shielded and foil twisted pair ) São cabos com dupla blindagem onde cada par individual é envolvido por uma blindagem em forma de folha (foil) e todos os cabos são envolvidos por uma blindagem do tipo malha ou tela (screen) adicional. São normalmente encontrados na categoria 7 (600Mhz). d. FFTP É um FTP com dupla blindagem 3. Atualmente as designações ScTP e FTP foram substituídas por F/UTP Blindagem em volta do cabo Não há blindagem nos pares Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 36

37 ANSI/TIA/EIA-607 "Commercial Building Grounding and Bonding Requirements For Telecommunications" 1. A norma ANSI/TIA/EIA-607 traz especificações sobre Aterramento e Vinculação dos Sistemas de Cabeamento Estruturado 2. A norma 607 define que os aterramentos existentes nos edifícios sejam interligados de modo que ocorra Equipotencialização. 3. Alguns conceitos: a. Equipotencialização: é o conjunto de medidas que devem ser tomadas para evitar diferenças de potencial entre os aterramentos existentes nos edifícios. b. Aterramento: significa acoplamento permanente de partes metálicas com o propósito de formar um caminho condutor de eletricidade tanto quanto assegurar continuidade elétrica e capacitar uma condução segura qualquer que seja o tipo de corrente. c. Aterramento efetivo: refere-se a uma conexão intencional através da terra até um conector subterrâneo com impedância suficientemente baixa. É preciso haver corrente com capacidade suficiente para prevenir a acumulação de voltagem que potencialmente resultaria em um risco desnecessário a equipamentos e pessoas. d. Aterro é uma intencional ou acidental conexão entre um circuito elétrico ou equipamento e solo ou corpo condutor servindo em algum lugar do solo. 4. De acordo com a norma 607, os cabos blindados S/FTP (dupla blindagem) e F/UTP (blindagem simples em forma de folha ou malha) precisam estar vinculados até um TGB, dentro da Sala de telecomunicações. - TGB (Telecommunications Grounding Busbar) Barra de aterramento de telecomunicações É uma Barra de cobre perfurada com orifícios que permitam utilizar conectores de tamanhos padronizados A TGB deve possuir dimensões mínimas de 6 mm de espessura, 100 mm de largura e comprimento variável para cumprir com os requisitos da aplicação considerando crescimento futuro A TGB deve estar listada por um laboratório de testes reconhecido Deve haver um TGB em cada Sala de telecomunicações e na Sala de Equipamentos Em prédios onde as estruturas de metal estão efetivamente aterradas, devemos ligar o TGB na estrutura de metal no interior da sala de telecomunicações usando um condutor com tamanho mínimo de 6 AWG. Se a estrutura de metal é externa à sala, mas acessível, o TGB deve ser ligado à estrutura de metal usando um condutor com tamanho mínimo de 6 AWG. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 37

38 4. Como o cabeamento UTP, o cabeamento horizontal F/UTP ou S/FTP é terminado em pontos de telecomunicações e em patch-panels, no entanto esses acessórios devem ser blindados. 5. Este cabeamento é aterrado automaticamente nos patch-panels durante a instalação, sem a necessidade de aterramento individual em cada tomada. 6. Os patch-panels blindados devem ser conectados ao TGB por meio de um condutor cujo tamanho mínimo deve ser de 6 AWG (16 mm 2 ). 7. Conectado à TGB temos o TBB. O TBB é um condutor de cobre que interconecta a TMGB às TGBs em cada Sala de telecomunicações e na Sala de Equipamentos Fonte: Siemon 1- BCT - Bonding Conductor for Telecommunications 2 - TBB - Telecommunications Bonding Backbone 3 - TGB - Telecommunications Grounding Busbar 4 - TMGB - Telecommunications Main Grounding Busbar Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 38

39 - TBB (Telecommunications Bonding Backbone) Backbone de vinculação de telecomunicações ou Condutor de vinculação de telecomunicações ou Condutor de link de telecomunicações ou Prumada de aterramento para telecomunicações Teremos múltiplos TBBs de acordo com o tamanho do edifício. O sistema de encanamento de água do edifício não deve ser utilizado como um TBB. A blindagem metálica de um cabo não deve ser usada como um TBB. O tamanho mínimo do condutor usado para o TBB deve ser de 6 AWG. Os condutores dos TBBs devem ser instalados sem emendas. Onde forem necessárias emendas, o número de emendas deve ser mínimo e devem ser acessíveis e localizados em Espaços de telecomunicações. As conexões do TBB com a TGB devem utilizar solda exotérmica, conectores de dois furos listados, conectores de um furo não deformáveis apropriados e equivalentes ou outros tipos de conectores de compressão irreversíveis. Os conectores de dois furos são os preferidos. - TMGB (Telecommunications Main Grounding Busbar) Barra Principal de Aterramento para Telecomunicações A TMGB serve como uma extensão dedicada do sistema de aterramento do edifício A TMGB serve também como o ponto central de conexão para todas as TBB do edifício O local ideal para se instalar uma TMGB é na Entrada de Serviços A TMGB deve ser uma barra de cobre perfurada com orifícios que permitam utilizar conectores de tamanhos padronizados Todos os conectores utilizados nas ligações deverão ser de compressão com dois furos para fixação. É uma Barra de cobre perfurada com orifícios que permitam utilizar conectores de tamanhos padronizados A TMGB deve possuir dimensões mínimas de 6 mm de espessura, 100 mm de largura e comprimento variável para cumprir com os requisitos da aplicação considerando crescimento futuro A TMGB deve estar listada por um laboratório de testes reconhecido 8. Conectado à TMGB temos o BCT, que é um condutor de cobre que interconecta a TMGB ao sistema de aterramento. - BCT (Bonding Conductor for Telecommunications) Condutor de vinculação para telecomunicações O tamanho mínimo do condutor deve ser de 6 AWG. As conexões do condutor com a TMGB devem utilizar solda exotérmica, conectores de dois furos listados, conectores de um furo não deformáveis apropriados e equivalentes ou outros tipos de conectores de compressão irreversíveis. Os conectores de dois furos são os preferidos. O condutor deve ser verde ou estar marcado com etiquetas verdes. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 39

40 9. Sempre que dois ou mais TBB s sejam utilizados dentro de um edifício de vários andares, os TBB s devem ser conectados entre si com um GE (Grounding equalizer - Equalizador de Terra) no último andar e no mínimo a cada 3 pisos em média. - GE (Grounding equalizer) Equalizador de Terra O Equalizador de Terra deve ser dimensionado da mesma maneira que os TBB s O Equalizador de Terra era chamado antigamente de TBBIBC (Condutor de vinculação para a interconexão dos TBBs) Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 40

41 ANSI/TIA/EIA-606 (Administration Standard for Commercial Telecommunications Infrastructure) 1. A norma ANSI/TIA/EIA-606 traz especificações sobre a administração e identificação dos Sistemas de Cabeamento Estruturado de um edifício comercial. 2. A Norma 606 tem como objetivo prover um esquema de administração uniforme independente das aplicações, as quais podem mudar diversas vezes durante o tempo de vida da infra-estrutura de telecomunicações 3. A norma estabelece cinco Elementos de um Sistema de Administração: a. Cabeamento e Rotas horizontais - Cabeamento horizontal - Infraestrutura de passagem para este cabeamento b. Cabeamento e Rotas de backbone - Cabeamento backbone - Infraestrutura de passagem para este cabeamento c. Sistemas de aterramento e vinculação aplicáveis à infra-estrutura de telecomunicações: - TGB (Telecommunications Grounding Busbar) Barra de Aterramento de Telecomunicações - TMGB (Telecommunications Main Grounding Busbar) Barra Principal de Aterramento para Telecomunicações - TBB (Telecommunications Bonding Backbone) Backbone de vinculação de telecomunicações - BCT (Bonding Conductor for Telecommunications) Condutor de vinculação para telecomunicações - GE (Grounding equalizer) Equalizador de Terra d. Espaços de telecomunicações (Telecommunications Spaces - TS) - Áreas de trabalho - Salas de telecomunicações - Salas de equipamentos - Facilidades de entrada e. Firestopping: sistema de proteção contra incêndio (Barreira Corta Fogo) Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 41

42 Figura existente na noma 606: Uma modelo representativo dos típicos elementos da infraestrutura de telecomunicações de um Sistema de Administração. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 42

43 4. Conceitos de administração - A norma ANSI/TIA/EIA-606 é baseada em três conceitos de administração: Identificadores Únicos Registros Ligações a. Identificadores - Cada componente da infraestrutura de telecomunicações possui um identificador único - Este identificador é um código que será colocado em uma etiqueta a ser fixada do componente. - Regras para os identificadores: O tamanho, cor e contraste de todas as etiquetas sejam selecionadas para assegurar que as identificações possam ser lidas com facilidade. As etiquetas devem estar visíveis durante a instalação e manutenção da infraestrutura e serem resistentes ao ambiente e condições do ponto de instalação. Além disso, a norma exige que este produto tenha vida útil igual ou maior que o componente identificado. Para máxima legibilidade, toda impressão tem que ser gerada por dispositivo mecânico, não podendo ser escrito à mão. Rotulador eletrônico Brother PT-7600 Rotulador Eletrônico Brother PT-80 b. Registros - Contém informações ou relatórios sobre um componente específico. - Todos os registros contém as informações exigidas, as ligações exigidas, informações adicionais e outras ligações. c. Ligações - São consideradas conexões "lógicas" entre identificadores e registros bem como vínculos entre um registro e outro. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 43

44 4. Classes de Administração - Quatro classes de administração são especificadas nesta norma e existem para acomodar a complexidade presente na infraestrutura de telecomunicações. - Os fatores mais relevantes são o tamanho e a complexidade presente na infraestrutura - O nº de espaços de telecomunicações (Salas de telecomunicações, Salas de equipamentos, Facilidades de entrada) é um indicador desta complexidade. - As classes são escaláveis e permitem expansões sem necessidade de alterações nos identificadores ou etiquetas aplicadas nos componentes. - Em sistemas de missão crítica, como data centers e edifícios com mais de 7000 m 2 ou edifícios ocupados por empresas diferentes, é fortemente recomendado que ocorra a administração: dos caminhos (pathways) utilizados para a passagem dos cabos dos espaços de telecomunicações e dos elementos do cabeamento de planta externa. a. Classe 1 - A Classe 1 é direcionada para as necessidades de infraestruturas que são servidas por apenas uma Sala de Equipamentos (Equipment Room ER). - Não existe cabeamento Backbone, Salas de Telecomunicações - Esta Sala de Equipamentos é o único espaço de telecomunicações (Telecommunications Space - TS), a ser administrado - Não existe cabeamento backbone interno ou externo conectados nesta Sala de Equipamentos. - Os caminhos (pathways) utilizados para a passagem dos cabos podem ser entendidos intuitivamente e não precisam ser administrados. - Se existir a necessidade de administração destes caminhos ou de locais de firestopping, a Classe 2 ou uma Classe maior deve ser considerada - Os Identificadores obrigatórios são: Identificadores dos espaços de telecomunicações Identificadores do Cabeamento Horizontal Identificador da TGB, se existir Identificador da TMGB, se existir Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 44

45 b. Classe 2 - A Classe 2 provê esquema de administração para infraestruturas de telecomunicações em um único edifício que é servido por: uma Sala de Equipamentos e uma ou mais Salas de Telecomunicações - A Classe 2 inclui todos os elementos da Classe 1, acrescidos: dos identificadores do Cabeamento backbone dos identificadores dos elementos dos sistemas de aterramento e vinculação e dos identificadores dos locais com firestopping. - Os caminhos (pathways) utilizados para a passagem dos cabos podem ser entendidos intuitivamente, portanto a administração destes caminhos é opcional. c. Classe 3 - A Classe 3 é direcionada para as necessidades de infraestruturas que são distribuídas entre vários edifícios (campus) incluindo os elementos da planta externa. - A Classe 3 inclui todos os elementos da Classe 2, acrescidos: dos identificadores do Cabeamento backbone dos identificadores dos edifícios - É recomendada a administração: dos caminhos (pathways) utilizados para a passagem dos cabos dos espaços de telecomunicações dos elementos da planta externa d. Classe 4 - A Classe 4 é direcionada para as necessidades de infraestruturas que são distribuídas em um sistema multi-site (vários campus). - A Classe 4 inclui todos os elementos da Classe 3, acrescidos dos identificadores de cada site. - São opcionais os identificadores para os elementos intercampus, como as conexões WAN (wide area network) por exemplo. - A Classe 4 não é usada na prática pois a administração da infraestrutura de telecomunicações normalmente vai até a classe 3. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 45

46 5. Codificação por cores dos campos de terminação (Color Coding of Termination Fields) - A codificação por cores dos elementos de terminação (patch-panels por exemplo) serve para simplificar a administração do sistema de cabeamento de telecomunicações. - Cabos, espelhos e caixas de superfície nas Áreas de trabalho não precisam ser etiquetadas de acordo com o código de cores. - A codificação por cores é baseada nos dois níveis hierárquicos da configuração estrela do cabeamento backbone. - São usadas estas cores nas etiquetas: Laranja Verde Violeta Branco Cinza Azul Marrom Amarelo Entrada dos serviços no edifício do lado do provedor (Ponto de Demarcação ou Ponto de Terminação da Rede externa - PTR) Entrada dos serviços no edifício do lado do usuário Equipamentos de telecomunicações de uso comum como: - Conexões para o PABX - Conexões para os Servidores, Multiplexadores Backbone Intrabuilding de 1º Nível - MC para HC (dentro do edifício principal) ou - MC para IC (dentro do ed princ, se existir IC neste edifício) ou - IC para HC (dentro do edifício intermediário) Backbone Intrabuilding de 2º Nível - IC para HC (dentro do edifício principal, se existir IC neste edifício) Cabeamento Horizontal (somente na porta do patch-panel que distribui este cabeamento na ER ou TR, e não na tomada de telecomunicações) Backbone Inter-building (Backbone entre edifícios) Circuitos Auxiliares - Alarme, Segurança, Gerenciamento de energia, etc. Vermelho Conexões de serviços de voz dentro do edifício Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 46

47 Diagrama com código de cores = Cross Conect = Terminação de Campo = Ponto de telecomunicações Azul = Cabeamento Horizontal Amarelo = Circuitos auxiliares Cinza = Backbone Intrabuilding de 2º Nível Branco = Backbone Intrabuilding de 1º Nível Marrom = Backbone Inter-building Verde = Serviços que entram na EF Violeta = Equiptos de telecomunicações de uso comum Laranja = Serviços que entram no Ponto de Demarcação Vermelho = Conexões de serviços de voz Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 47

48 6. Identificação e Documentação dos componentes 1) Cada ponta do cabeamento horizontal ou backbone deve ser etiquetada com a mesma marcação. A etiqueta deve estar a 30 cm de cada conectorização realizada na sala de telecomunicações, na área de trabalho ou ponto de consolidação se existente. 2) Cada ponto de telecomunicações precisa ser etiquetado com o mesmo código do cabeamento horizontal. 3) Exemplos: a) Identificador de Sala de telecomunicações: 2A b) Identificador de Patch-Panel: 2A-B c) Identificador de Cabeamento Horizontal: 2A-B11 d) Identificador do ponto de telecomunicações: 2A-B11 patch panel 2A-A patch panel 2A-B PT 35? 2A-A 2A-B Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 48

49 e) Identificador de Cabeamento Backbone: 1A/2A-01 Cabo 01 que sai da Sala de Telecomunicações "A" do 1 andar e vai até a Sala de Telecomunicações "A" do 2 andar Identificador de Cabeamento Horizontal Identificador de Cabeamento Backbone Tabela de pontos de telecomunicações Pt 34 Pt 35 2A-B10 2A-B11 O ponto 34 está na porta nº 10 do patch panel B na Sala de Telecomunicações "A" do 2 andar. O ponto 35 está na porta nº 11 do patch panel B na Sala de Telecomunicações "A" do 2 andar. 8) Alguns parâmetros podem ser suprimidos. Exemplo: Portas dos patch-panels numeradas seqüencialmente: Identificador do ponto de telecomunicações: 2A-35 Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 49

50 Exercício: - Elabore as etiquetas dos cabos abaixo e preencha a tabela - OBS.: Os patch-panels possuem as portas com numeração sequencial: 1 à 24, 25 à 48, etc. SALA 3A Etiqueta do cabo Pt 231 Pt 234 SALA 2A Pt 114 SALA 1A SWITCH PRINCIPAL (CORE) Etiqueta do cabo Exemplo: Etiqueta do cabo Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 50

51 FIBRA ÓPTICA 1. Conceitos a. A fibra óptica permite a transmissão de sinais luminosos b. São compostas basicamente de material dielétrico, vidro ou plástico. c. Têm dimensões comparáveis às de um fio de cabelo humano. d. Um cabo de fibra é formado basicamente de três porções: o núcleo, a casca e um revestimento externo (primário e secundário): - O núcleo tem a função de propagar a luz - A casca, confina a luz no interior do núcleo. - O revestimento externo protege a fibra contra choques mecânicos ou perturbações ambientais. - A fibra óptica é revestida por uma película de 250 µm para proteção que recobre a casca chamada de acrilato (Revestimento primário) - O revestimento secundário é uma proteção adicional realizado através de um procedimento comum conhecido por Buffering que pode ser basicamente de dois tipos: modo solto (loose) e modo compacto (tight) e. O principio de funcionamento é a Reflexão total da luz. A luz que carrega os sinais digitais é refletida dentro da fibra e a informação é transferida. f. Como o índice de refração (n 2 ) da casca é inferior ao índice de refração do núcleo (n 1 ), ocorre o processo de reflexão total, permitindo assim que a luz chegue ao dispositivo receptor. Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 51

52 g. As fontes de luz aplicadas para transmissão por fibra óptica são: LED (Light Emition Diode) ILD (Injection Laser Diode) h. Um cabo de fibra óptica é composto por uma ou mais fibras ópticas internas. Em cada par uma fibra serve para transmissão e outra para recepção de dados. i. É possível ocorrer também a transmissão e a recepção em uma única fibra caso os equipamentos permitam fazer esta transmissão e esta recepção em comprimentos de onda distintos j. Vantagens das fibras: 1) Por serem compostas de material dielétrico as fibras possuem imunidade a interferências eletromagnéticas, sendo esta a principal vantagem, 2) Não existem problemas como curto-circuito, faiscamento e choques elétricos. 3) Como não há condução de corrente, a fibra óptica pode ser usada no backbone entre prédios 4) Em caso de necessidade podem ser passados junto a rede elétrica 5) Dimensões reduzidas; 6) As fibras possuem atenuação muito pequena sendo possível maiores distâncias nas transmissões 7) Maior capacidade de transmissão; k. Existem dois tipos de fibras ópticas: as fibras multimodo e as monomodo. Fibras Multímodo 62,5/125 µm OM1 Fibras Multímodo 50/125 µm OM2 Fibras Monomodo 9/125 µm OS1 Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 52

53 l. Janelas de Transmissão i) A luz é uma onda eletromagnética. As ondas eletromagnéticas transportam um número cada vez maior de sinais de rádio, televisão e telefone, etc. Dentro do espectro eletromagnético podemos observar as seguintes faixas de freqüências (ou comprimentos de onda): Luz visível, Ondas de rádio, Infravermelho, Raios gama, Microondas, etc. ii) A faixa de freqüências (ou comprimentos de onda) utilizadas nas fibras ópticas estão na faixa da luz infravermelha, com comprimento de onda variando de 800nm a 1700nm, que é invisível ao olho humano. Espectro Eletromagnético iii) As regiões de atenuação mínima, centradas nos comprimentos de onda 850nm, 1300nm e 1550nm deram origem às chamadas janelas de transmissão. As janelas de transmissão ópticas podem ser classificadas: Fibra padrão 10-3 x 10-6 = 0,85 µ m Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 53

54 - 1ª Janela óptica: λ = 850 nm Primeiros sistemas ópticos As fibras oferecem atenuações típicas relativamente altas: de ordem de 3 a 5 db/km Para aplicações em sistemas a curta distância - 2ª Janela óptica: λ =1.300 nm Atenuação mais baixa: aproximadamente 0,5 db/km. Está associada a características de dispersão (material) nula, Capacidade de transmissão maior - 3ª Janela óptica: λ = 1550nm Perdas ópticas mínima: aproximadamente 0.2 db/km Usada em conexões a longas distâncias 2. Fibras Monomodo a. Utilizam o Laser como emissor de luz b. Apresentam diâmetro reduzido. As dimensões do núcleo variam entre 8 e 10 µm (mícrons), e a casca em torno de 125 µm. c. Com um núcleo tão reduzido, a luz possui apenas um modo de propagação, fazendo com que a luz percorra o interior do núcleo por um único caminho. d. Com a redução do núcleo, a dispersão modal é eliminada e faz com que se alcance maiores distâncias e altas taxas de transmissão; e. Os ativos são mais caros f. São mais utilizadas para aplicações de redes de longa distância (WAN). Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 54

55 3. Fibras Multímodo a. Utilizam o Led como emissor de luz, portanto os equipamentos são mais baratos b. Apresentam diâmetro do núcleo maior do que as fibras monomodo c. Com isso, a luz tem vários modos de propagação, ou seja, a luz percorre o interior da fibra óptica por diversos caminhos. d. Seu núcleo tem a espessura de 50 µm ou 62,5µm, e 125 µm para a casca. e. Este tipo de fibra é geralmente utilizado em redes locais. (LAN) f. O feixe de luz sofre várias reflexões ao longo das paredes internas da fibra, ocasionando um espalhamento do sinal, o que a torna inadequada para distâncias maiores que 2 km. g. Por outro lado, permite usar fontes de luz mais baratas, como LEDs. h. Tem menor largura de banda que a monomodo; i. Fibras Multímodo otimizada a laser OM3 - Também chamadas de LOMMF (Laser Optimized Multimode Fiber, de acordo com a TIA) - Utilizam como fonte luminosa o VCSELs - Vertical Cavity Surface emitting laser (Laser de Emissão por superfície de cavidade vertical) - O VCSELs é um tipo de laser mais simples e barato com operação em 850 nm e 1300 nm - A Fibra OM3 opera com largura de banda de 2000 Mhz/km em 850nm - A Fibra OM3 suporta: 1Gb/s até 1000 m 10Gb/s até 300 m 40Gb/s ou 100Gb/s até 100 m - Mantêm a compatibilidade com os sistemas multimodo de 50µm existentes. j. Fibras Multímodo otimizada a laser OM4 - Preserva o uso do VCSEL como emissor de luz. - Opera com largura de banda de 4700 Mhz/km em 850nm - A Fibra OM4 suporta: 10 Gb/s até 550 m (alcance estendido) 40 Gb/s ou 100 Gb/s até 150 m Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 55

56 4. Tecnologias para construção de cabos ópticos. - As estruturas mais empregadas são: Estrutura tipo Solta: LOOSE; Estrutura tipo Compacto: TIGHT; a. Cabos Tipo Loose (INDOOR / OUTDOOR) - Nos cabos do tipo loose (solto, frouxo) as fibras que são cobertas por acrilato (250 µm) ficam acomodadas livremente no interior de um tubo plástico. - O tubo costuma ser preenchido (principalmente nos cabos de uso externo) por um gel a base de petróleo, que proporciona um melhor preenchimento do tubo e uma proteção das fibras contra a umidade e os choques mecânicos. - Para aplicações internas, mais imunes às tensões e variações ambientais, o tubo pode ficar vazio. - Bastante utilizado em instalações externas aéreas e subterrâneas e, em sistemas de comunicações de longa distância. - Podem então ser utilizados em dutos, poste, percursos sujeitos a variações externas de temperatura, enterrados, na água, etc - A emenda por conectorização requer kits de revestimento secundário para cada fibra, conhecido como Kit de Breakout - Cada kit, na maioria dos fabricantes, vem com 6 ou 12 tubos de 900 µm para possibilitar a conectorização da fibra nos conectores. - Este tipo de terminação é um processo muito demorado por isso os técnicos preferem utilizar a emenda em pig-tails por ser mais rápido e barato - Os cabos do Tipo Loose podem ser formados por: Um único tubo: todas as fibras são acomodadas dentro dele Vários tubos: os tubos são reunidos em torno de um elemento central de tração, formando o núcleo do cabo. Kit de Breakout Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 56

57 - O tubo poderá conter 2, 6 ou 12 fibras de acordo com a capacidade do cabo. - Os grupos de fibras e também os tubos são identificadas por cores. - O cabo geralmente acomoda de 4 a 288 fibras aproximadamente Código de Cores para Fibra Óptica (TIA/EIA-598-A) Código de Cores para Fibra Óptica ABNT Matiz Posição Cor aproximada 1 Azul 2 Laranja 3 Verde 4 Marrom 5 Cinza 6 Branco 7 Vermelho 8 Preto 9 Amarelo 10 Violeta 11 Rosa 12 Aqua (Azul Claro) Matiz Posição Cor aproximada 1 Verde 2 Amarelo 3 Branco 4 Azul 5 Vermelho 6 Violeta 7 Marrom 8 Rosa 9 Preto 10 Cinza 11 Laranja 12 Aqua (Azul Claro) Apostila - Cabeamento Estruturado - Faculdade SENAC - Professor Cristiano Viana 57

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