A SÍNTESE CARTOGRÁFICA RENASCENTISTA NO MAPA DE DIOGO RIBEIRO (1529) Synthesis Cartographic Renaissance in map Diogo Ribeiro (1529)

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1 A SÍNTESE CARTOGRÁFICA RENASCENTISTA NO MAPA DE DIOGO RIBEIRO (1529) Synthesis Cartographic Renaissance in map Diogo Ribeiro (1529) Lucas Montalvão Rabelo Universidade Federal do Amazonas RESUMO O presente artigo aponta uma possível interpretação do mapa do cartógrafo Diogo Ribeiro produzido em 1529, em Sevilha, na Espanha. Essa leitura da fonte cartográfica partirá da perspectiva de que esse mapa pertence ao período do Renascimento europeu. Dentro desse movimento ocorreu um embate entre a influência de um mundo medieval, da concepção clássica e fortemente das navegações marítimas. Assim, o mapa de Diogo Ribeiro guardaria um vestígio de cada uma dessas linhas de pensar o mundo. E justamente esses vestígios é que serão interpretados dentro da ideia de que eles estão relacionados no todo. Com isso, busca-se apresentar a teoria de uma síntese cartográfica, fruto da pesquisa da historiadora Marica Milanesi. E para tanto, acrescenta-se o método de estudo de cartas empreendido pelo historiador da cartografia, Brian Harley. Ele parte de um entendimento de que os mapas devem ser compreendidos dentro em uma relação com uma serie de exemplares para compreender as semelhanças na arte de cartografar. Portanto, o planisfério de Diogo Ribeiro representaria um somatório de diversas linhas de representação cartográfica. Palavras chave: Diogo Ribeiro, Renascimento, Grandes Navegações, Mapa ABSTRACT This article behind the possible interpretation of the map cartographer Diogo Ribeiro produced in 1529 in Seville, Spain. This reading this source will depart from the perspective that this map belongs to the period of the European Renaissance. Within this movement change a clash between the influence of a medieval world of traditional design and strongly of maritime navigation. Thus, the map of Diogo Ribeiro would keep a trace of each of these lines of thinking about the world. And precisely this trace is to be interpreted within the idea that they are related in full. Thus, we seek to present the theory of a cartographic synthesis, the fruit of research by historian Marica Milanesi. And for both, it adds the method of study undertaken by the letters historian of cartography, Brian Harley. It starts with an understanding that the maps should be understood within in a relationship with a series of examples to understand the similarities in the art of mapping. Therefore, the planisphere Diogo Ribeiro represent a summation of several lines of cartographic representation. Keywords: Diogo Ribeiro, Renaissance, Great Navigations, Map 1. A INTERPRETAÇÃO DO MAPA DE DIOGO RIBEIRO Este artigo busca interpretar o mapa de Diogo Ribeiro (1529) enquanto representante do grande embate ocorrido nos séculos XV e XVI: a tradição medieval e dos autores clássicos de um lado, e as novidades provindas das experiências náuticas dos ibéricos, de outro. Esses dois grupos de codificações do mundo podem ser identificados nas cartas produzidas ao longo do Quinhentos (século XVI), e aqui se busca o enfoque na obra produzida por Diogo Ribeiro, no ano de 1529, em Sevilha. Assim, realiza-se uma comparação desse exemplar renascentista com um representante de cada um dos grupos de provável influência para a arte de cartografar no período quinhentista. Esse método de uma cartografia comparativa foi proposta por Brian Harley (HARLEY,

2 2005, p.29). Através dessa comparação procura-se compreender de que forma ele abarca essas diferentes visões de mundo, ou seja, como ele produz a sua síntese cartográfica. 2. UMA SÍNTESE CARTOGRÁFICA Essa síntese poderia ser identificada através de elementos semelhantes ou próximos nas comparações entre as cartas dos diferentes grupos com o mapa de Diogo Ribeiro. Após esse processo, um panorama hipotético será traçado tentando demonstrar como essa representação de mundo possui uma diversidade de formas inerentes ao próprio período da Renascença. Isso se traduziria em uma síntese de informações da época, e não uma transição. Pois, partindo da perspectiva adotada pela autora Marica Milanese (MILANESI, Marica apud ALEGRIA, Maria Fernanda, et all), os mapas do período em questão não demonstram uma noção de transição, porque isso implicaria um fluxo unidirecional na produção de cartas, dando a ideia de que cada exemplar novo teria, necessariamente, que comportar novidades em relação ao anterior. Porém, isso não ocorre na história da cartografia. Ainda de acordo a autora, pode-se pensar que os mapas do período renascentista confluíram técnicas e experiências culturais diversas, e nem todos os exemplares traziam novidades. Sendo assim, no período ocorreria não um processo linear evolutivo, saindo do menos real para o mais real, mas sim, uma incorporação de informações provindas das navegações ibéricas que passam a conviver com as outras fontes de informação. Não existindo, necessariamente, uma preponderância de uma sobre a outra. 3. OS MAPAS RENASCENTISTAS Fig.1 Mapa de Diogo Ribeiro (1529). Fonte: exploration/unit_05/u05_staticmap_ribeiro_1529.htm Ao interpretar os mapas renascentistas dentro de suas múltiplas influências deve-se fazer uma distinção com os exemplares atuais. Pois, aqueles possuíam diferentes códigos, e eram dotados de um simbolismo muito diverso do atual. Segundo Maria Fernanda Alegria... o desenho do que se registrava tinha as suas regras, diferente das de hoje, havendo nesses tempos bastante mais liberdade para a utilização de códigos e de crenças pessoais. Por isso é tão complexa a interpretação dos antigos mapas, já que as normas para a sua construção eram muito fluidas, personalizadas e quase nunca explicitadas. (ALEGRIA, 1998, p.27). E para além dessa constatação, esses mapas antigos também tinham funções diferentes das atuais. As próprias dimensões, objetivos, códigos divergem e muito das produções contemporâneas. Portanto, interpretar um mapa do início da Modernidade exige do pesquisador estar atento a essas diferenças. O mapa de Diogo Ribeiro traz, portanto, certa confluência de elementos inerentes ao contexto vivido na primeira metade do século XVI. É o período em que as Grandes Navegações estão cada vez mais revelando os contornos geográficos do orbe. O descobrimento da América (1492) e o consequente contato com os povos locais são iniciados. A Viagem de Vasco da Gama às Índias (1498) e o estabelecimento dos portugueses no comércio do Oriente. As viagens do Atlântico para o Índico via Pacífico são buscadas. No ano de 1521, Fernão de Magalhães inicia a primeira viagem de circum-navegação da Terra, e após a sua morte, Elcano conclui a viagem. É um período da busca pelo conhecimento do mundo que cada vez se mostra maior. É nesse período que o cartógrafo realiza sua obra. Numa observação rápida ao exemplar (fig.1) identifica-se no oeste do mapa uma rosa-dos-ventos que se destaca por sua beleza ocupando praticamente a metade da região do Pacífico. Seguindo para o centro-leste do mapa existe a configuração dos quatro continentes conhecidos, a América, a Europa, a África e a Ásia. Em meio

3 a essa figuração identificam-se algumas caravelas desenhadas no oceano Pacífico, Atlântico e Índico. Dentro das representações continentais, encontra-se uma serie de dragões, árvores, indígenas, cães entre outros. Esse conjunto complexo de elementos que constituem o mapa de Diogo Ribeiro apontam para a já referida síntese própria referente ao período. Esse exemplar se constitui somando uma série de elementos que o cartógrafo tem a sua disposição no período. Esses elementos provêm principalmente de três concepções diferentes da representação cartográfica: a medieval, a dos autores clássicos, e fruto da experiência náutica. Para a possível identificação dessas fontes de referência o método do historiador da cartografia Brian Harley tornar-se importante. Pois, de acordo com o autor, as produções cartográficas sempre estão invariavelmente relacionadas a outras produções. Essa ligação entre exemplares é essencial para a compreensão de como cada um deles é construído. Além de ser uma maneira importante para traçar um paralelo entre modelos de representação. Um estudo com série de mapas torna-se, dentro dessa perspectiva, de grande importância para investigar a forma como ocorreram variações ao longo do tempo, ou as eventuais resignificações nos elementos presentes. Assim, a proposta de Brian Harley é adotar uma cartografia comparativa para que através de um paralelismo possam ser compreendidas as questões internas (HARLEY,2005, p,29). Portanto, essa abordagem possibilitaria a compreensão da origem dos diversos elementos presentes em determinada obra. Efetuar essa comparação de mapas e estabelecer a relação com o mapa de Diogo Ribeiro demanda uma pesquisa longa e acurada. Entretanto, aqui busca-se apontar perspectivas de estudo exemplificando possíveis influências em outros exemplares para demonstrar o método apontado. Assim, o primeiro grupo de influência seria a cartografia medieval. 4. A HERANÇA MEDIEVAL Primeiramente, existe no mapa de Diogo Ribeiro uma correlação direta com um simbolismo medieval. Este seria identificado pela representação de animais, homens, árvores, castelos, seres marinhos e inúmeros outros elementos. Essa utilização gráfica possivelmente é uma herança da cartografia medieval. Pois, a utilização gráfica de homens e animais foi amplamente utilizada no contexto medieval. Para ilustrar essa semelhança propõe-se uma aproximação do mapa de Diogo Ribeiro a um espécime do período medieval. A comparação com a obra intitulada mapa dos Salmos (fig.2), do século XIII, poderia revelar-se fecunda ajudando a interpretar as influências medievais do cartógrafo espanhol. Esse mapa foi feito dentro de um livro bíblico dos Salmos, na Inglaterra, no ano de Fig.2 O Mapa do Salmo. Fonte: KIMBLE, G. H.T. A Geografia na Idade Média. 2.ed. Londrina (PR): Eduel, São Paulo: Imprensa oficial do Estado de São Paulo, 2005

4 O mapa do Salmo é um exemplo que reúne muitas características dos mapas medievais. Porém, faz-se necessário lembrar que essa obra também exclui uma serie de outras formas de representação do Medievo, como os exemplares zonais de Macróbio. Mas, aqui ficar-se-á apenas com esse exemplar. O mapa do Salmo como outros exemplos da época era mais importante à esquematização do mundo observado do que a relação com o real geográfico. Pois, segundo G. Kimble, os mapas não representavam o conhecimento geográfico da Idade Média, mas sim a sua concepção de mundo da época. Ou seja, os mapas medievais não continham o saber exato das rotas terrestres, dos dados exatos da superfície terrestre que conheciam. Mas, de forma diferente, eles explicitavam a posição do homem medieval diante do mundo divino. Assim, as lendas bíblicas, os feitos de Alexandre, o grande e outros eventos e crenças eram comumente cartografados. Além disso, também eram representados eventos distantes no tempo, pois havia uma preocupação de representar as passagens importantes na história do homem. Era comum a representação do Paraíso Terreno, a expulsão de Adão e Eva, as conquistas de Alexandre Magno e referências à bíblia ou a época clássica. Existia uma relação importante desses mapas com as crônicas medievais, pois, muitos deles serviam como ilustração para essas obras. Ainda ocorria uma determinada padronização nas representações de locais específicos: o mar Vermelho frequentemente representado com a cor vermelha; os outros oceanos e mares com o azul ou verde; os rios com o azul, ou o azul-esverdeado, o verde ou o cinzento; o relevo com o castanho ou verde, mais dificilmente o vermelho (KIMBLE, 2005, p.219). Os possíveis paralelos entre uma obra do período medieval e a carta de Diogo Ribeiro servem para uma reflexão sobre as prováveis ligações entre a arte de cartografar nos dois períodos atentando-se para as permanências/heranças. O mapa do Salmo produzido no século XIII (c.1250) de autoria desconhecida é um exemplar notável do período e faz parte do Livro dos Salmos. Nesse mapa estão presentes elementos importantes dos mapas-múndi medievais: a representação clássica do mundo em formato T-O (RANDLES, 1980), com o mundo dividido em três partes; o Paraíso Terrestre localizado na Ásia, sendo a origem dos principais rios da Terra. Há ainda a presença de monstros na região da África (Bestiários) (CARVALHO, 2013). Fig. 3 Animais no Mapa do Salmo (KIMBLE, 2005) Fig. 4 Animais em Diogo Ribeiro ( Com a comparação entre os dois exemplares poder-se-ia identificar paralelos na representação simbólica de homens e animais. Em ambos existem animais semelhantes a dragões que ao serem comparados (fig.3 e 4) mostrar-se-iam dentro de uma tradição de representação. Outro componente de aproximação entre as duas obras temporalmente distantes refere-se à significância da cidade de Jerusalém. Dentro da concepção medieval de mundo, onde existe a preocupação não com a localização geográfica exata, mas com a esquematização do mundo, a posição de Jerusalém é central. No mapa do Salmo pode ser identificada essa centralidade (fig.5). Já em relação a Diogo Ribeiro, a cidade não se encontra em posição central e não tem uma notoriedade em relação ao todo (fig.6). Mas, mesmo não tendo o destaque de outrora, a sua posição é identificada com a presença de três cruzes. Isso leva ao observador a remeter diretamente a Paixão de Cristo. Assim, poder-se-ia cogitar que a influência medieval seria mantida, não da forma original, mas ela ganharia uma reapropriação. Mesmo abandonando a forma medieval de localização no meio do mapa, a cidade santa não deixa de ser referenciada. A tradição estaria em parte mantida. Fig. 5 Destaque da cidade de Jerusalém no mapa do Salmo. Fonte: (KIMBLE, 2005) Fig. 6 Destaque da cidade de Jerusalém no mapa de Diogo Ribeiro. Fonte: (ALEGRIA et all, 1998)

5 5. A REDESCOBERTA DE PTOLOMEU Outro grupo de influência que pode ser identificada no mapa de Diogo Ribeiro provém da redescoberta de Cláudio Ptolomeu em fins da Idade Média (EDGERTON, 1987, p.16). Esse resgate gerou uma reavaliação das concepções de mundo da segunda metade do século XV e no século XVI na Europa. Ptolomeu nascido em Ptolomaida de Tabaida (c.100 d.c.) foi um grande matemático, astrônomo e geógrafo grego que viveu em Alexandria sendo considerado o mais célebre astrônomo da Antiguidade. Graças a seus estudos publicados na sua Geographia, o globo terrestre foi convertido em uma rede imaginária de coordenadas de latitude e longitude trazendo uma nova representação. Assim, a grande influência do alexandrino para os modernos foi à ideia de uma representação esférica da Terra com as coordenadas geográficas. Uma revolução na concepção de espaço para a época. Diogo Ribeiro não ficaria alheio a esse resgate do autor clássico. Em sua obra as coordenadas geográficas estariam representadas principalmente no meridiano principal e na linha do Equador (Fig.7). Mesmo elas sendo combinadas com o sistema de loxopramas, linhas de orientação de rumo. Ainda vigente na época. Fig. 7 O meridiano principal em Diogo Ribeiro. Fonte: ( Ptolomeu ainda marcaria outras características dos mapas renascentistas como a presença africana do mítico Monte da Lua. Esse local foi associado com as nascentes do rio Nilo, já que no período não havia conhecimento direto do interior do continente. Isso indica que o conhecimento recente através das explorações náuticas com as Grandes Navegações não teve o mesmo efeito para as regiões interioranas. No mapa de Henricus Martellus (1489), um dos quatro indivíduos responsáveis pela reprodução da obra de Ptolomeu, a localização dos Montes da Lua são figurados (Fig.8). Fig. 8 Os montes da lua em Henricus Martellus. Fonte: (KIMBLE, 2005)

6 Seguindo a cartografia de raiz ptolomaica, há na carta espanhola aqui estudada os Montes da Lua (Fig.9). A representação da península arábica também proviria no início do Renascimento da influência do autor Fig. 9 Os montes da lua em Diogo Ribeiro (1529). Fonte: (ALEGRIA, 1998) da Antiguidade, assim, tanto Henricus Martellus como Diogo Ribeiro conservam esse modelo (Fig.10 e 11). Fig.10 A península arábica em Henricus Martellus(1489). Fonte: (KIMBLE, 2005) Fig. 11 Península arábica em Diogo Ribeiro. Fonte: (ALEGRIA, 1998) 6. NAVEGANDO COM AS CARTAS-PORTULANO A concepção medieval de mundo e as ideias de Ptolomeu eram formas de representação tradicionais que contrastavam com outra forma de cartografar que provinha das experiências náuticas. Assim, outra figuração da Terra, diferente dos mapas-múndi simbólicos medievais, foram às cartas-portulano (ou portulanos). Segundo Luís de Albuquerque, essa expressão serve para referir-se a nova forma de cartas surgidas nos séculos XIV e XV. No entanto, as referências a elas eram somente como cartas ou, mais vulgarmente, cartas náuticas ou cartas de navegar. Consequentemente, o termo justifica-se porque as cartas eram confeccionadas juntamente com os portulanos, relatórios com um roteiro náutico. Com isso, as cartas-portulano tornaram-se logo um elemento auxiliar desses textos e os navegadores faziam questão de tê-las em mãos. A inovação propiciada por elas foi de uma a representação mais próxima do real na bacia mediterrânica, nas costas europeias do Atlântico chegando até o norte da França, nas ilhas Britânicas e também no Mar Negro. Foi um recurso surgido da prática em alto mar.(albuquerque, 1994, p.210). Segundo Luís de Albuquerque, o que caracterizaria então uma carta-portulano seria o conjunto de linhas

7 de rumo emergidas de vários pontos do traçado. Seriam assim lançadas dezesseis linhas de rumo (norte, nornordeste, nordeste, etc.), número que algum tempo depois duplicou como pode ser observado na maioria das cartas existentes, e que iriam se generalizar como identificado no planisfério de André Homem. Era uma rede de loxopramas, ou linhas de rumo, originárias de um número de pontos de convergência dispostos no mapa de forma regular que eram copiadas de mapa para mapa. Diogo Ribeiro seria também diretamente influenciado pelas cartas-portulano. Todo o planisfério está mergulhado nas linhas de orientação típicas das cartas-portulano. Além disso, existe a presença das rosas dos ventos herdada dessas cartas (Fig. 12). Um paralelo com o Atlas Catalão (1375) é importante para captar esses apontamentos na fonte desse artigo (Fig. 13). Assim, a presença desses elementos refletiria a preocupação com a localização espacial por meio dos pontos cardeais e traços de orientação. Fig.12 Rosa-dos-Ventos em Diogo Ribeiro (1529). Fonte: (ALEGRIA, 1998) Fig. 13 Atlas Catalão. Fonte: (KIMBLE, 2005) 7. A EXPERIÊNCIA EM ALTO-MAR Dentre todas as influências recebidas na arte de cartografar por Diogo Ribeiro, não se pode esquecer que seu contexto é marcado pela exploração marítima dos novos espaços ao longo do globo terrestre. Ele próprio era português e havia sucedido Sebastião Caboto como piloto-mor na corte de Carlos V, em Sevilha, na Espanha. Sua experiência marítima incluía inúmeras viagens, contando com o notável acompanhamento de Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque à Índia. Seu planisfério, aqui analisado, é considerado cópia do Padrón real espanhol, a mais atualizada representação do mundo conhecido, que incorporava ás últimas informações trazidas por pilotos regressos de suas expedições. O cartógrafo testemunhou o feito de Fernão de Magalhães através de fontes como Estevão Gomes, o primeiro a navegar da América para a Ásia e, depois da morte de seu piloto na ilha de Bornéu, a frota continuou a viagem e retornou a Espanha pela rota do Cabo. Realizando assim, como mencionado, a primeira viagem de circum-navegação terrestre. Como a série de caravelas atravessando o oceano está a indicar no mapa (Fig. 1) (ALEGRIA et all, 1998). Ele também representa os resultados das explorações de Colombo, Caboto, os irmãos Corte Real, Américo Vespúcio e Balboa (descobridor do Pacífico). Diogo Ribeiro traça em seu mapa um contorno dos continentes mais próximo do real. A África teria um contorno melhorado com a ilha de Madagascar ganhando uma representação mais fidedigna. Já com relação à Ásia, a figuração melhora na península arábica e na península indiana. Outra inovação é o desenho da península da Malásia, não mais sendo aproximada a região ptolomaica de Catigara. Nela existe a toponímia Regno de Ansian incluindo também as ilhas do sudeste asiático como Camatra, Iavas e as Molucas. É um exemplar que traz inúmeras inovações para o traçado do globo terrestre.

8 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, a construção do mapa-múndi de Diogo Ribeiro seria realizada diante do contexto específico do Renascimento. Onde estava diante de três grupos principais de influência: a concepção de mundo medieval, a redescoberta dos autores clássicos (especialmente Ptolomeu), e as navegações marítimas dos ibéricos. No entanto, a composição do seu planisfério não é feito integralmente com elementos provindos da experiência náutica. Pois, são amplamente utilizadas representações da tradição medieval ou de origem ptolomaica. Ao invés de se filiar integralmente nas novidades ultramarinas, o cartógrafo realiza uma síntese dos novos elementos com os antigos. Desta forma, seu mapa deveria ser compreendido como um conjunto de concepções de mundo unificadas em grande síntese. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Luís (dir.). Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses v. I. Lisboa: Caminho, 1994, p.210. ALEGRIA, Maria Fernanda, ET alli. Cartografia e Viagens. In: BETHENCOURT, F. & CLAUDHURI, K(dir.). História da Expansão Portuguesa. Vol I. Lisboa: Circulo de Leitores, CARVALHO, Márcia Siqueira de. O pensamento geográfico medieval e renascentista no Ciberespaço em: < >. Acesso em: 07 setembro EDGERTON, Samuel Y. Jr. From mental matrix to mappamundi to Christian Empire: The Heritage of Ptolomaic Cartography in the Renaissance. In: WOODWARD, David (edit). Art and Cartography. Six Historical Essays. Chicago: The University of Chicago Press, 1987, p.16. HARLEY, J. B. La Nueva Naturaleza de los mapas. México: Fondo de Cultura Económica, 2005 KIMBLE, G. H.T. A Geografia na Idade Média. 2.ed. Londrina (PR): Eduel, São Paulo: Imprensa oficial do Estado de São Paulo, MILANESE, Marica. La rinascita della geografia dell'europa ( ), in GENSINI, G. (ed.). Atti del convegno Europa e Mediterraneo tra medio evo e prima eta moderna: L 'osservatore italia.no. Pisa: Collana Studi e Ricerche, RANDLES, W. G. L. Da Terra Plana ao Globo Terrestre: Uma rápida mutação epistemológica Lisboa: Gradiva, 1980.

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